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Cláudia Rocha
(Nº 2013274)
Margarida Oliveira
(Nº 2013493)
Neuza Duarte
(Nº 2013277)
Docentes: Alfredo Dias, Célia Martins, Joana Campos, Helena Barroso, Carla Rocha, Carlos Luz,
Sandra Fernandes, Abel Arez, Natália Vieira, Maria José Nobre
1
Índice
1.INTRODUÇÃO................................................................................................................6
2.REFLEXÃO INICIAL .......................................................................................................7
2.1. Cláudia Rocha ........................................................................................................7
2.1. Margarida Oliveira...................................................................................................8
2.3. Neuza Duarte ..........................................................................................................9
3. METODOLOGIA .......................................................................................................... 11
4. INSTITUIÇÃO .............................................................................................................. 14
4.1. Apresentação sumária da instituição ................................................................... 14
4.1.1. Comunidade/Contexto ................................................................................... 15
4.1.2. Público(s)........................................................................................................ 16
4.1.3. Finalidades e objectivos ................................................................................. 17
4.1.4. Identificação dos Programas, Projetos e Atividades desenvolvidas na/pela
instituição .................................................................................................................. 18
4.2. Identificação e fundamentação das problemáticas de intervenção no
contexto/instituição. ..................................................................................................... 19
4.3. Identificação e fundamentação dos domínios de intervenção da ASC ............... 20
5. PROJETO .................................................................................................................... 21
5.1. Identificação do Programa/ Projeto em que se integra o projeto ........................ 21
5.2. Caracterização do(s) público(s)............................................................................ 21
5.3. Identificação das potencialidades e fragilidades do(s) público(s) e do contexto 22
5.4. Definição da(s) problemática(s) sobre as quais incide o projeto de intervenção,
teoricamente fundamentada(s).................................................................................... 24
5.5. Identificação dos domínios de intervenção da ASC, teoricamente
fundamentado(s) .......................................................................................................... 25
5.6. Identificação dos objetivos gerais da intervenção, justificados com a
caracterização do contexto e do(s) público(s) ............................................................ 26
5.7. Apresentação das estratégias gerais, justificadas com a caracterização do
contexto e do(s) público(s) .......................................................................................... 26
5.8. Apresentação das estratégias e procedimentos de avaliação do projeto, com
definição dos indicadores e instrumentos de avaliação.............................................. 27
5.9. Plano de ação (calendarização: tipologia geral de atividades, recursos e
parcerias previstos)...................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 32
ANEXOS .......................................................................................................................... 34
Anexo A. Nível de Escolaridade Obrigatória/ Nível da Formação Profissional/ Nível
de Estágios Profissionais............................................................................................. 35
2
Anexo B. Atividades desenvolvidas pelos utentes dentro e fora do CATT ................ 36
Anexo C. Organograma do CATT ............................................................................... 37
Anexo D. Definição dos objectivos do CATT .............................................................. 38
Anexo E. Identificação das Parcerias do CATT .......................................................... 54
3
Índice de Tabelas
Tabela 1 – página 11 e 12
Tabela 2 – página 23
Tabela 3 – página 24
Tabela 4 – página 27
Tabela 5 – página 28
Tabela 6 – página 29 e 30
4
Lista de Abreviaturas
5
1.INTRODUÇÃO
6
2.REFLEXÃO INICIAL
Sendo que cheguei a esta etapa da Licenciatura e iniciei o PIIP III é necessário
e pertinente começar por estabelecer objetivos pessoais que desejo atingir ao longo
de todo o estágio. Desta forma, antes de os estabelecer, sinto que é preciso
apresentar uma breve explicação do porquê do contexto e da própria instituição que
escolhi.
7
informação que consegui recolher. Devo também conseguir reconhecer e discutir as
problemáticas que existem nesta Instituição para conseguir desenvolver um projeto de
intervenção que incentive o público a demonstrar as suas potencialidades. No
desenvolvimento do projeto devo ser capaz de deslocar os conhecimentos que fui
adquirindo ao longo dos três anos em diversas unidades curriculares, pois toda a
matéria e quadros teóricos irão ajudar-me a realizar um PIIP III com êxito e com um
projeto baseado em metodologias e estratégias para uma boa atuação e uma
avaliação coerente do próprio projeto.
Desejo alcançar os meus objetivos e não sentir que fracassei, pois desejo que
o projeto que implementarmos tenha sucesso e seja reconhecido como algo inovador
e pertinente para todos os que serão beneficiados.
Como tal, determino então os meus objectivos primordiais no âmbito do PIIP III:
8
•Devo ser capaz de recolher a informação e posteriormente reflectir, de forma a
realizar um bom diagnóstico;
Ao iniciar o PIIP III, sendo este a ultima etapa da licenciatura, tive intenção em
ingressar numa instituição em contexto de Centro de Alojamento de Crianças e Jovens
em risco, para realizar o meu estágio curricular, tendo em conta que sempre foi a
minha área de preferência para intervir.
Tendo o desejo de realizar o meu estágio com as minhas colegas Cláudia (que
já tinha realizado anteriormente) e a Margarida, juntas fizemos uma pesquisa em que
nos despertou um grande interesse o CATT, possuindo um grande leque de
características que considerámos pertinentes para desenvolver o nosso estágio.
Principalmente por ser um contexto de lar, pois no âmbito de PIIP I realizei um estágio
próximo deste contexto na Fundação Obra do Ardina, em que acolhia Crianças e
Jovens do sexo masculino. No decorrer desse estágio, embora fosse apenas de
observação, deu-me certezas definidas de que, era nesta área, que queria atuar
durante o meu percurso académico e prática profissional.
9
potencialidades do público residente da instituição, mas também da comunidade
envolvente.
10
3. METODOLOGIA
Tabela 1.
Projetos da
instituição;
Parcerias; Análise
Objetivos da documental
instituição;
Instalações
Público;
Organização
interna
Conhecer a Informação Análise Site oficial do 15 a 4 de
missão e os sobre o documental Centro de Março
serviços regulamento alojamento de
11
prestados interno; Tercena
Quais os
serviços Documentos
prestados oficiais
Identificar a Potencialidades Observação 15 a 4 de
problemática e fragilidades Directa Março
do CATT
Conhecer as Plano de Análise Documentos 15 a 4 de
actividades actividades; documental oficiais Março
desenvolvidas facultados
pelos utentes pela equipa
técnica
Definição da Potencialidade e Observação 15 a 4 de
problemática fragilidades do Directa Março
onde o contexto
projecto irá
incidir
12
Tendo em conta que os utentes estão informados que se está a desenvolver
um estágio curricular, para além de o método ser uma observação direta, passa a ser
uma observação direta aberta.
Através deste método foi-nos possível a recolha de dados que são essenciais
para conseguir chegar à informação pretendida. Conseguimos chegar à informação
necessária com a análise do Regulamento Interno, Plano de Atividades de 2016 e o
Manual do Acolhimento das crianças e jovens.
13
4. INSTITUIÇÃO
14
Podemos desta forma concluir que a missão do CATT passa por as crianças e
jovens retornarem à família biológica ou serem adotados. Assim irão deixar de estar
institucionalizados e incluídos na sociedade de forma plena, em tempo útil para
conduzir ao seu sucesso futuro.
Devido à Instituição ser aberta a toda a comunidade, este facto trás consigo um
grande apoio por parte de voluntários que tem um papel fulcral no projeto educativo de
cada criança e jovem. Os voluntários dão apoio ao estudo, ajudam na ocupação dos
tempos livres e realizam atividades desportivas com os utentes. Todo este apoio é
orientado e supervisionado pela equipa técnica que realiza uma seleção prévia e
cuidada dos candidatos.
4.1.1. Comunidade/Contexto
Tendo em conta que o CATT preza a formação de cada criança e jovem, este
procura responder a todas as necessidades individuais de cada um. As crianças e os
jovens são desta forma encaminhados para o percurso adequado à sua idade e
competências, como é o caso da escolaridade obrigatória, o ensino profissional e os
15
estágios curriculares que se encontram no Anexo A. Todas as entidades particulares
frequentadas pelas crianças e jovens, referidas no anexo, são financiadas pelo Estado
para dar resposta às suas necessidades especiais.
4.1.2. Público(s)
Cada vez mais as crianças em situação de perigo ou risco são uma realidade
muito presente na nossa sociedade atual. Em 2013 a Comissão Nacional de Crianças
e Jovens em Perigo (CNCJP) detetou 74 734 casos de crianças e jovens expostas ao
perigo, mais 13 351 casos registados do que em 2007, ano em que foram registados
61 383 casos. Para além destes números, estas situações assumem uma grande
importância social e política, ou seja, são fruto de situações de violência e insegurança
no seio familiar, resultante da rutura da mesma, de condições socioeconómicas
degradadas ou de natureza e tradição cultural prejudicando o desenvolvimento
harmonioso das crianças (Ferreira, 2011).
16
O publico-alvo do CATT caracteriza-se pela diferença de nacionalidades,
provenientes de contextos desfavorecidos a nível socioeconómico e socioafectivo,
com baixa autoestima, com falta de competências sociais e pessoais, com ausência
de projetos e planos de vida, marcado também pelo insucesso e abandono escolar,
bem como o absentismo escolar, e ainda por comportamentos de risco que fazem
evidenciar fenómenos de marginalização social e étnica.
“Os lares são equipamentos sociais que têm por finalidade o acolhimento de
crianças e jovens, proporcionando-lhes estruturas de vida tão aproximadas quanto
possível às das famílias, com vista ao seu desenvolvimento físico, intelectual e moral e
à sua inserção na sociedade”.(Artº. 2º. Decreto-Lei n.º 2/86, de 2 de Janeiro)
17
Para além destes objetivos mencionados, a Instituição definiu objetivos
estratégicos e operacionais para um melhor funcionamento do centro que se
encontram no Anexo D.
O CATT fundou o projeto “Famílias Amigas” que teve início em 2004, começou
por ser um projeto de famílias voluntárias que apoiavam as crianças no seu projeto de
vida que não passava pelo regresso à família biológica, dando a possibilidade de se
integrarem num ambiente familiar saudável. O projeto tem como objetivo facilitar a
vinculação, equilíbrio emocional, o desenvolvimento do auto estima e da melhoria da
aprendizagem escolar, sendo este crucial para definir os projetos de vida das crianças
e jovens. Este projeto permitiu a adoção/ confiança familiar das várias crianças que
devido ao facto da sua idade mais avançada não haveria lugar a projetos alternativos
a institucionalização prolongada. Este conta com o apoio de várias empresas, através
de ações sociais que têm sido fulcrais para que esta casa mantenha o conforto e o
ambiente familiar que a caracteriza.
1. Acolhimento;
2. Prestação de cuidados de saúde;
3. Educação/formação;
4. Apoio ao estudo;
5. Apoios educativos especiais;
6. Treino de competências pessoais e sociais;
7. Inserção profissional/promoção da autonomia;
8. Articulação com as famílias;
9. Projeto “famílias amigas”;
10. Organização e gestão das atividades:
Da vida diária;
Desportivas;
Lúdicas/culturais;
18
Colónia de férias.
11. Promoção e organização do voluntariado;
12. Articulação com os organismos da comunidade;
13. Promoção de ações de mecenato e de responsabilidade social das empresas.
Devido a instituição ser de cariz solidariedade social esta para dar resposta às
necessidades de cada criança e jovem, necessita de entidades parceiras para assim
facilitar o bom funcionamento da instituição. Encontra-se no Anexo E a listagem de
parcerias que o CATT estabelece.
A instituição não define uma problemática estruturada, visto que o CATT tem
como objetivo combater as problemáticas em que cada criança e jovem esteve sujeita.
Desta forma ao longo das três primeiras semanas de estágio, no decorrer do
diagnóstico, identificamos as problemáticas do acolhimento, sendo estas, os maus
tratos continuados que conduzem a situações de risco, tais como o abandono, a
violência, abusos e grave neglicência.
19
4.3. Identificação e fundamentação dos domínios de intervenção da ASC
De acordo com Lopes, S.M., 1993 (cit. 2006, pp. 406), educação não formal é
‘’o conjunto de processos, meios e instituições específicas e diferencialmente
desenhados em função de explícitos objectivos de formação ou de instrução, que não
estão directamente dirigidos à provisão de graus próprios do sistema educativo
regulamentado”.
A ASC e a educação não formal complementam-se, visto ser uma das áreas de
intervenção da Animação que tem objetivos educativos, apesar destes não se
concretizarem no âmbito da educação formal.
20
intervenção, pois este projeto tem como finalidade a inclusão das crianças e jovens
como membros ativos na sociedade.
5. PROJETO
Devido ao CATT ter uma oferta de atividades extra curriculares muito vasta e
um horário díspar, ainda não nos foi possível definir, juntamente com a equipa técnica
um público concreto para as atividades a desenvolver.
Tendo em conta que a faixa etária e dos 8 aos 23 anos qualquer utente poderá
participar ativamente nas atividades a desenvolver.
21
As Crianças e Jovens Institucionalizadas integram um grupo que é vulnerável,
“devido à existência de circunstâncias específicas ou potenciais da sua vida pessoal,
familiar, social ou económica” (Rodrigues, 1997, p 553).
22
Tabela 2.
Público
Fragilidades Potencialidades
Público flutuante Demonstram empenho nas atividades
extracurriculares
Falta de consciencialização do que a Existência de bibliotecárias
Biblioteca pode oferecer
Falta de interesse em frequentar a
biblioteca
23
Tabela 3.
Contexto
Fragilidades Potencialidades
Realização de atividades A Biblioteca encontra-se no recinto do
esporadicamente no espaço da Biblioteca CATT
Inutilização dos materiais presentes Existência de uma grande diversidade de
recursos materiais
Existência de entidades parceiras
Esta problemática surgiu devido ao facto de ser verificado que o intuito pelo
qual nasceu a Biblioteca não se encontrar em desenvolvimento. Isto aconteceu porque
o programa informático de requisição de livros sofreu um dano o que impossibilitou
que as pessoas da comunidade se pudessem dirigir à mesma para poderem realizar a
sua requisição.
Para colmatar esta problemática optámos por utilizar atividades de lazer que
prezam a utilização e o reconhecimento do próprio espaço, tornando-o dinâmico e
apelativo com o intuito do retorno das crianças e jovens. Com isto pretende-se que os
utentes tenham satisfação e sintam vontade de regressar.
24
Um dos objetivos da animação é criar um fio condutor que trabalha num
definido modelo de desenvolvimento comunitário, e neste caso, este trabalho
desenvolve-se no programa da biblioteca comunitária.
Após esta citação podemos afirmar que uma biblioteca pode ser mais do que
um espaço literário podendo articular meios tecnológicos com os próprios livros,
tornando-se assim como um espaço de cariz social e cultural.
a educação não formal designa um processo com várias dimensões tais como:
a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos; a capacitação
25
dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou
desenvolvimento de potencialidades; a aprendizagem e exercício de práticas que
capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a
solução de problemas coletivos cotidianos.
26
expressão dramática, a literatura, a multimédia e o desporto. Estão definidas da tabela
4.
Tabela 4
Desta forma concluímos que uma estratégia é uma metodologia utilizada para
alcançar os objetivos propostos, sendo importante para orientar as atividades a
desenvolver ao longo do projeto.
27
Tabela 5
28
5.9. Plano de ação (calendarização: tipologia geral de atividades, recursos e parcerias previstos)
Tabela 6
Fevereiro
Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
Semana 1 15 16 17 18 19 20 21
Semana 2 22 23 24 25 26 27 28
Semana 3 29
Março
1 2 3 4 5 6
Semana 4 7 8 9 10 11 12 13
Semana 5 14 15 16 17 18 19 20
Semana 6 21 22 23 24 25 26 27
Semana 7 28 29 30 31
Abril
1 2 3
29
Semana 8 4 5 6 7 8 9 10
Semana 9 11 12 13 14 15 16 17
Semana 10 18 19 20 21 22 23 24
Semana 11 25 26 27 28 29 30
Maio
1
Semana 12 2 3 4 5 6 7 8
Semana 13 9 10 11 12 13 14 15
Legenda:
Diagnóstico/ Preparação do Participação no Congresso Reunião de Aprovação do Sessão do Conto e
Congresso Adopção e Adopção e Apadrinhamento Projeto Workshop Cafinvenções
Apadrinhamento Civil Civil
Tutoria Seminário Intercalar Preparação do Projeto Exposição Fotográfica e
Preparação do Teatro
Visita ao Mercado do Planeamento do Projeto Realização do peddy-paper/ Apresentação do Teatro e
Chocolate Sessão de esclarecimento Nomeação dos Óscares e
Avaliação
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O projecto, quando pretende adaptar-se a uma realidade exequível, não se
pode edificar ou conceber à margem da realidade da organização vai assumir o seu
desenvolvimento. Trata-se do clássico processo de detecção dos limites e
possibilidades que tem de se conhecer para ponderar os conteúdos, objectivos e a
prioridades da nossa acção. Se o projecto deve ser levado a cabo, e necessário situar
as possibilidades reais e as mudanças ou adaptações que temos de procurar para o
realizar.
Posto isto, o nosso plano de ação de todo o projeto está sujeito a alterações,
devido ao facto do nosso público ser flutuante, não estando definido e desta forma não
temos ainda informação de quando as nossas atividades poderão ser implementadas.
31
REFERÊNCIAS
file:///C:/Users/Cl%C3%A1udiaRocha/Downloads/Anima%C3%A7%C3%A3o%20em%
20Contexto%20de%20Bibliotecas.pdf.
32
Rodrigues, A. R. (2010). O Museu Histórico como agente de Ação Educativa.
Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, pp. 215-222.
33
ANEXOS
34
Anexo A. Nível de Escolaridade Obrigatória/ Nível da Formação Profissional/
Nível de Estágios Profissionais
35
Anexo B. Atividades desenvolvidas pelos utentes dentro e fora do CATT
36
Anexo C. Organograma do CATT
DIRECTORA TÉCNICA EQUIPA TÉCNICA
EQUIPA AUXILAR
5
EQUIPA
TÉCNICOS SUPERIORES
EDUCATIVA
4
MONITORES
6 8
1 MOTORISTA 1 CONTABILISTA 1 LAVANDARIA 3 SEGURANÇAS
COZINHA 37
AUXILIARES
Anexo D. Definição dos objectivos do CATT
Nº Objectivos Objectivos Indicadores Acções Prazo
Estratégicos Operacionais
1 - Assegurar um rigoroso controlo Manter o saldo de -Número de frequências de - Responder aos pedidos de
orçamental, preservando a qualidade gestão corrente do crianças; acolhimento previstos no
dos serviços. CATT, não deficitário; acordo de gestão;
-Registo dos pagamentos por
Melhorar a qualidade parte do ISS – - Actualizar e enviar mapa de
dos serviços prestados. comparticipações, abonos e frequências mensal;
outras prestações; 1 ano
- Solicitar ao ISS todas as
-Balanço receitas/despesas prestações a que cada
feito ao longo do ano criança/jovem tem direito,
(execução orçamental). nomeadamente abonos de
família, pensões de
sobrevivência, abonos por
deficiência ou outras
prestações sociais;
- Actualizar e certificar o
pagamento de abonos
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especiais consoante as
necessidades de cada criança
- Contactar fornecedores e
fazer pesquisas de mercado
no sentido de conseguir
preços mais competitivos sem
diminuir a qualidade;
- Manter contactos
privilegiados com o
departamento de obras do
ISS, no sentido da realização
das obras necessárias e da
concretização dos serviços de
manutenção previstos no
acordo.
2 - Promover a qualificação dos - Acções de formação -Número de acções de - Sensibilizar os colaboradores
recursos humanos, através de no CATT; formação e seminários para a importância das acções
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Formação Profissional. - Participação dos frequentados pela equipa; de formação; 1 ano
colaboradores em
-Certificados ou diplomas das -Seleccionar acções de
seminários e acções de
diversas formações. formação e proceder à
formação externas, ao
inscrição;
longo do ano; privilegiar
acções de formação - Organizar acções de
prestadas formação no CATT,
gratuitamente por articulando com entidades
outras entidades/ externas;
Entreajuda; ISS.
-Enviar para os serviços
administrativos as
qualificações adquiridas pelos
frequentadores das acções de
formação
3 - Desenvolver uma Campanha de - Manter actualizado o - Número de Notícias -Organizar e sistematizar a
Marketing Social. site da SCMC; manter publicadas; informação considerada
o dinamismo da página relevante;
-Feedback recebido;
do Facebook e da
40
Newsletter enviada - Apoios recebidos; -Divulgar projectos que
mensalmente para necessitam de apoios;
- Acções realizadas pelas 1 ano
diversas entidades,
empresas a favor do CATT. - Realizar candidaturas em
empresas, mecenas,
plataformas que apoiam
voluntários, etc…
projectos.
- Estabelecer contactos
com empresas;
-Procurar plataformas
on line que apoiam
projectos.
4 - Definir, atempadamente, os -Mobilizar os meios - Plano de Intervenção (P.I.) - Elaboração dos PI;
projectos de vida e os planos de necessários para elaborado anualmente para
-Cada criança deverá ter um
intervenção para cada criança de agilizar a definição dos cada criança/jovem em
projecto de vida definido nos
modo a que o tempo de projectos de vida; articulação com as ECJ`s e
primeiros 6 meses de
Institucionalização seja o CPCJ`s;
-Minimizar o tempo de institucionalização;
absolutamente necessário à sua
Institucionalização; - Número de crianças
concretização. - Intervenção com as famílias;
integradas na família
41
-Projecto Famílias biológica; - Acompanhamento e registo
Amigas-possibilidade de todas as diligências
- Número de crianças
de integração familiar tomadas com as famílias;
confiadas para adopção ou
de crianças/jovens que
com outras medidas de -Estruturação do projecto;
não têm possibilidade
integração familiar previstas realização de encontros de
de reintegração na
na lei; Famílias Amigas; divulgação
família biológica; do projecto;
- Número de jovens que se
-Autonomização. autonomizaram. - Terapia familiar
e acompanhamento
individualizado das
crianças/jovens abrangidos
pelo projecto, em articulação
com Dra. Rosa Amaral/PIN;
- Articulação com ISS/Equipa
de adopções;
- Publicação de um artigo
cientifico sobre o projecto;
- Apostar numa formação
42
profissional credível e na
efectiva integração profissional
dos jovens;
-Contactos com empresas
com vista à realização de
estágios profissionais-criar
parcerias com as empresas.
5 - Diminuir o insucesso escolar; - Estabelecer planos - Monitorizar a prossecução - Cada criança/jovem deve 1 ano
individuais de dos objectivos definidos nos iniciar a sua vida académica
- Potenciar recursos;
educação e formação; PSEIs; até 15 dias após admissão;
- Diminuir o peso da condição social
-Manter contactos -Registo do aproveitamento; - Devem ser solicitados os
das crianças e jovens
permanentes com os apoios educativos necessários
-Registo das reuniões
acolhidas, no processo de organismos ligados à bem como os apoios do
realizadas com as equipas
aprendizagem. SASE,
educação e formação;
escolares;
até 8 dias após admissão;
- Manter uma
-Garantir regularidade da
articulação estreita com -Definir estratégias de
43
o ISS e com a DREL no frequência escolar. motivação e critérios de
que respeita a crianças exigência; controle rigoroso da
-Nº de crianças a beneficiar
com assiduidade.
de apoios de educação e de
necessidades ensino especial. - Enviar o processo de
educativas especiais; candidatura de subsídio de
-Estabelecer contactos com
educação especial de todas as
-Promover a realização
empresas e entidades crianças sinalizadas para o
de estágios e a
promotoras de estágios efeito e certificar o pagamento
inserção profissional
profissionais.
dos jovens. às técnicas de apoio;
- Devem ser estabelecidos
contactos regulares com as
escolas de formação
profissional e com as
entidades promotoras dos
estágios profissionais.
6 - Eleger a prática desportiva e as - Incentivar as -Nº de crianças a praticar - Estabelecer um programa de
actividades de tempos livres, como crianças/jovens a desporto; actividades desportivas, em
um pilar fundamental da educação e participar nas articulação com a
-Nº de crianças integradas
44
formação das crianças/jovens. actividades em actividades de tempos comunidade;
desportivas, culturais e livres na comunidade;
- Procurar que todas as 1 ano
de tempos livres,
-Nº de crianças e jovens que, crianças/jovens estejam
desenvolvidas
semanalmente, beneficiam abrangidos por actividades
internamente ou na
desta actividade/ 40 crianças desportivas, culturais ou de
comunidade;
e jovens. tempos livres que se realizam
- Implementar, na sala
Na comunidade,ou
de cinema improvisada
internamente, de acordo com
no ginásio, um ciclo de
os seus interesses e aptidões;
cinema didáctico,
cultural e de qualidade, - Promover 1 sessão semanal
com 1 sessão semanal. de cinema, havendo uma
escolha criteriosa dos filmes a
apresentar;
- Responsabilizar os técnicos
designados para implementar
a actividade.
45
7 - Promover o voluntariado nas suas - Estabelecer um plano -Nº de voluntários a apoiar o - Estabelecer programas
vertentes lúdicas ou de anual para as estudo; individuais de apoio ao estudo
acompanhamento individualizado ao actividades de com enquadramento de
-Nº de crianças abrangidas
estudo. voluntariado; voluntários;
por este apoio;
- Organizar e coordenar - Dinamizar actividades de 1 ano
-Nº de crianças abrangidas
as actividades dos voluntariado em articulação
pelas actividades de tempos
voluntários. com Instituições ou
livres ao nível da
associações da comunidade;
comunidade;
- Criar novos projectos e
- Número de crianças
protocolos no âmbito do
abrangidas pelas actividades
voluntariado;
de tempos livres realizadas
no CATT. - Promover e organizar
encontros entre os voluntários;
- Promover reuniões
periódicas de avaliação sobre
a actividade dos voluntários.
9 - Investir nas famílias com - Articular com as - Número de crianças que - Efectuar visitas regulares às 1 ano
capacidade para vir a assumir a famílias e fazer um vierem a integrar o seu
46
responsabilidade pelos seus filhos; acompanhamento de agregado familiar; famílias;
proximidade, investindo
- Potenciar os recursos - Número de famílias - Elaborar um plano de
na criação de
proporcionados pelo Plano SERE+. abrangidas por este intervenção com vista à sua
competências
acompanhamento com reorganização e avaliação das
parentais;
regularidade; suas competências;
- Fazer o diagnóstico
- Resultados obtidos. - Envolver os diversos
atempado da situação
organismos da comunidade
familiar de cada
(serviços habitacionais das
criança/jovem;
câmaras; entidades patronais,
- Programar visitas etc.) na promoção de
condições habitacionais e de
domiciliárias e ajuda
familiar. estabilidade de emprego;
- Promover comportamentos
sociais adequados.
10 - Manter o apoio semanal da - Acompanhamento - Número de consultas -Realização de consultas;
regular de todas as realizadas;
47
médica pediatra. crianças ao nível da - Número de diagnósticos -Elaboração de relatórios;
saúde. elaborados;
-Receituário;
-Número de
-Marcação de exames;
encaminhamentos
realizados. -Encaminhamento para 1 ano
consultas da especialidade;
- Controle da medicação
administrada;
- Actualização do stock da
medicação.
11 - Promover a saúde e o bem-estar - Desenvolver nas - Número de crianças - Articulação estreita com os
das crianças/jovens, procurando crianças/jovens hábitos abrangidas pelas diversos serviços para marcação de
novas parcerias e consolidando as e práticas de uma vida serviços de saúde; consultas da especialidade ou
existentes saudável; exames;
- Número de respostas
- Articular com os efectivas para problemas de - Articulação permanente com
diversos serviços de saúde específicos. o serviço de pedopsiquiatria
48
saúde da comunidade - Número de parcerias do HSFX, do CADIN e de
(públicos ou privados); estabelecidas na área da outras entidades que prestam
saúde. cuidados de saúde nesta área.
- Valorizar o
1 ano
estabelecimento de - Consolidação das actuais
parcerias parcerias com clínicas
privadas que asseguram,
gratuitamente, consultas de
estomatologia;
- Articulação com Centro de
Saúde e Saúde Escolar.
12 -Promover a - A articulação com os - Número de parcerias -Articular com os organismos
articulação com os diversos diversos organismos da (comunidade); da comunidade que, em cada
organismos da comunidade; comunidade deverá situação concreta, se revele a
- Número de contactos
contribuir, de forma mais adequada;
-Promover a articulação com os
estabelecidos com os
organismos oficiais directamente efectiva, para a -Articular com os tribunais,
organismos oficiais; 1 ano
envolvidos com a problemática de agilização dos ECJ, CPCJ, serviços de
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crianças e jovens em risco. projectos de vida das - Avanços registados nos adopção elaborando relatórios
crianças/jovens. processos individuais de e promovendo a agilização de
cada criança/jovem. procedimentos tendo em vista
o superior interesse da
criança.
13 -Promover a realização das obras -Manter uma rede de -Número de intervenções -Fazer o levantamento das
necessárias, estabelecendo um contactos realizadas ao nível do edifício obras necessárias, informando
plano de prioridades indispensáveis para pelas entidades para o organismo competente
responder responsáveis; do ISS;
em articulação com o ISS;
atempadamente às
- Número de intervenções -Fazer os pedidos de
- Promover o mecenato e apelar à
necessidades de realizadas com o apoio da manutenção de equipamento 1 ano
responsabilidade social das
funcionamento da sociedade civil. que vão sendo necessários –
empresas;
Instituição; acima dos 500€;
- Sensibilizar os diversos organismos
- Valorizar todo o apoio -Em situações de emergência
da comunidade para o
da sociedade civil que fazer a articulação imediata
apoio a projectos possa contribuir para a para se obter a resposta
melhoria do espaço necessária;
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concretos. físico da Instituição; - Acolher todas as iniciativas
da sociedade civil,
disponibilizando todas as
informações e toda a logística
necessária.
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- Integrar todas as crianças /jovens - Articular com os - Número de crianças/jovens - Estabelecer os contactos
em colónias de férias, em articulação organismos da abrangidos pelas diversas necessários, com a
com os diversos organismos da comunidade; colónias; antecedência devida, de modo
comunidade. a obter o maior número de
- Organizar e planear Número de instituições que
vagas em colónias que, pela 1 ano
as actividades de modo articulam com o CATT para a
sua qualidade, constituam
a abranger o universo realização de colónias.
uma mais-valia para as
das crianças/jovens.
crianças e jovens.
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15 - Promover a progressiva - Tornar as crianças/ - Participação das crianças -Realizar reuniões com as
responsabilização e autonomização jovens sujeitos activos na organização; crianças por faixas etárias
das crianças/jovens, de acordo com na definição do seu para abordarem questões do
- Participação da 1 ano
as faixas etárias. projecto de vida e na seu quotidiano ou outros;
criança/jovem na definição
organização da sua
-Estar disponível para ouvir as
vida diária. do seu projecto de vida.
crianças e estar atento aos
sinais.
-Realizar assembleias gerais
para dar voz aos jovens e
responsabilizá-los pela
resolução de questões que
lhes dizem respeito.
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16 -Manter a actividade realizada na - Criar as condições - Todas as crianças/jovens - Criar planos de estudo 1 ano
Sala de Estudo para que cada da Instituição deverão ser individuais e organizar o apoio
criança/jovem abrangidos. de voluntários;
– Apoio escolar.
frequente diariamente
- Controle de testes de
este espaço e nele
avaliação e trabalhos lectivos
possa beneficiar dos
a realizar;
apoios lectivos de que
necessita. - Análise e registo das notas
de avaliação de cada
criança/jovem.
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Anexo E. Identificação das Parcerias do CATT
Ao nível da saúde:
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Escuteiros/ Corpo Nacional de Escutas – Oeiras – 1 jovem / Mem Martins – 2
jovens;
1 voluntária – Aulas de Dança no CATT – 10 jovens;
Grupo de Marcha do CATT – orientação de 1 monitor;
1 Educadora de Infância voluntária – Sala de Brinquedos – 5 crianças;
Treinos de Futsal na comunidade – 3 jovens;
Aulas Karaté – Ginásio CATT – 6 crianças.
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Science 4You – 1 jovem.
Hotel Marriott;
Hotel Penha Longa;
TAP.
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