Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Definições de qualidade
A satisfação ao usuário é importante para que se defina qualidade num contexto moderno.
Antigamente a qualidade era tão somente o atendimento as especificações de um projeto, sem se
preocupar com a satisfação do usuário, do cliente. Atualmente, qualidade deve passar pela
satisfação do usuário. Por ter a satisfação do cliente é importante ter baixo custo, ser célere, que
atenda ao projeto original e sobretudo atender a satisfação do usuário, para atender ao conceito
de qualidade moderno oriundo da escola japonesa de qualidade.
Feigenbaum - qualidade é o “melhor para certas condições do cliente. Essas condições são
verdadeiro uso e o preço de venda do produto”
Qualidade tem um preço, um preço no qual as pessoas estão dispostas a pagar por ele. Qualidade
custa para o cliente. Alguns produtos baratos que se compra muitas vezes arrisca a qualidade. “É
o barato, sai caro.”
Crosby: define qualidade como o “atendimento das especificações definidas para satisfazer o
usuário”
Deming faz parte de uma filosofia de qualidade chamada de KAIZEN. KAIZEN propõe uma
melhoria contínua dos processos para sempre atingir novos patamares de qualidade nas
organizações.
I – Inspeção em Massa
II – Controle Estatístico da Qualidade
III – Gestão da qualidade Total - TQM
IV – Controle Estratégico da Qualidade
I – Inspeção em Massa
Qualidade em inspeção em massa era avaliada ao final do processo produtivo. Só ao final que
era avaliado a qualidade sendo de forma mecânica, produto por produto. Havia um alto grau de
desperdícios, de refugos, de peças fora das especificações que deveriam ser rejeitadas. Essa
inspeção em massa ainda era muito precária. Só que as organizações antes da Revolução
industrial e até o início desta adotavam essa forma de controlar a qualidade. Conforme as
organizações crescem de forma acelerada e desorganizada e a qualidade precisará migrar para
novos patamares. Aí passa a falar do CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE.
E no último momento, Garvin diz que a estratégia deve envolver o controle da qualidade. A
qualidade é um fator crítico de sucesso organizacional, que deve tá incluso no planejamento
estratégico o controle da qualidade nas organizações como o diferencial competitivo, pois as
organizações que não se atentam ao atendimento da qualidade pressuposta pela satisfação do
cliente estão fadadas ao fracasso, no mundo cada vez mais dinâmico e competitivo.
Considerações
Então..
Ford vai levar a cabo essa inspeção manual e o controle padronizado da qualidade na sua
indústria. Ele vai aplicar na indústria automobilística os princípios de qualidade já preconizados
por Taylor.
Em 1920, foi criado um controle de qualidade centralizado, dentro de um setor específico. Sai
da inspeção manual e começa a ter um trabalho estatístico de qualidade para cada vez mais
agregar valor e evitar desperdícios, os refugos.
Atualmente...
Todas as áreas de produção hoje devem exceder seu desempenho e não somente a operacional,
logo a qualidade deve ser verificada ao longo de toda a cadeia produtiva, logo vem a qualidade
total.
Não somente um setor, mas o nível estratégico da organização deve-se preocupar com a
qualidade dos processos desde a escolha do fornecedor até a entrega do produto final e aí tem a
qualidade total.
Um processo possui INPUTS. INPUTS são as energias necessárias para que um processo
ocorra. Para que haja inputs será necessário FORNECEDOR.
Além disso se terá pelo conceito de qualidade um CLIENTE permeando todo esse processo e
os OUTPUTS que se referem aos resultados do processamento.
Os clientes irão determinam os requisitos do processo. (Antes quem determinava a qualidade era
o gestor, o dono, não era o cliente).
Em seguida, os fornecedores serão escolhidos das melhores maneiras. Haverá um sistema o qual
irá privilegiar a escolha de bom fornecedores.
Busca obter bens e serviços pelo menor custo e melhor qualidade. No controle de qualidade total, busca-
se diminuir o grau de entropia, que é o grau de desordem dos processos. A entropia é algo ruim no
processo das organizações, representa perdas, prejuízos.
Quer atender as exigências e satisfação dos clientes, mas de maneira contínua. Por que a qualidade que o
cliente, usuário, percebe de um produto ou serviço evolui ao longo do tempo, não é perene. Então estas
organizações precisam se dar conta disso para melhorar constantemente os seus sistemas de qualidade.
Primeiramente, o TQM tem a sua aplicação nas empresas japonesas nas décadas de 50,60, tornando-se
popular no ocidente nas empresas americanas a partir dos anos 80.
O paradigma as empresas ocidentais até a década de 80 era de forte centralização, de inspeção em massa,
de atender as hierarquias, as regras e comandos e não a satisfação dos clientes.
A partir dos anos 80 se tem o extremo da globalização. Muitos dizem que a globalização tem seu início
nas grandes navegações, porém tem-se um acirramento desse sistema competitivo inerente abertura
comercial e aos mercados internacionais na década de 80.
Se utilizar o paradigma da ford, a ford nas suas produções centralizava tudo, produzia tudo internamente,
tinha um controle exarcerbado de processos. Quando migra para as indústrias japonesas, se terá um outro
paradigma, o TOYOTISMO. A TOYOTA passa a ganhar o mundo, vai apresentar inclusive sérios riscos
às empresas automobilísticas americana ao entrar naquele mercado com força, apresentando carros
extremamente arrojados, competitivos tecnológicos com uma relação custo-benefícios perfeita. A ford
ruiu, seu sistema produtivo fragilizou. As empresas então na época dos anos 80 precisaram rever os
conceitos de qualidade para se amoldar as idéias de qualidade japonesa, ou a oriental.
Então, a competitividade das indústrias japonesas irão forçar as organizações ocidentais a buscarem novos
mecanismos de qualidade. É NESTE MOMENTO QUE O CONTROLE DEIXARÁ DE SER
BUROCRÁTICO, CENTRALIZADO, PARA UM CONTROLE NÃO BUROCRÁTICO,
DESCENTRALIZADO.
Os próprios funcionários poderão realizar o controle de qualidade – não há necessidade de que parta de
cima. Em cima é controle, embaixo é controle. Então, tem-se um controle realizado por toda organização,
generalizado, inclusive os funcionários do operacional realizam o controle. Cada um é responsável pelos
processos que executa.
Então, a qualidade, uma vez alcançada, precisa ser não só mantida, mas melhorada continuamente cada
vez mais (KAIZEN). Deming é o precursor desta idéia que convencionou a chamar de melhoria
contínua/KAIZEN.
Vai ter também um sistema produtivo que vai tentar agregar valor a cadeia de suprimento. Dentro de
administração de materiais se convencionou a chamar de “JUST IN TIME”, que é uma filosofia iniciada
no japão. Essa filosofia prega o não desperdício. Seguindo esta filosofia, não se tem estoques elevados,
pois estoques elevados representa custos. Estoque não é investimento, é custo. É valor financeiro
imobilizado. O JUST IN TIME vai pregar a redução ao máximo do estoque, igual a zero, para atender
somente as demandas pontuais, para que se tenha um processo produtivo mais rápido de modo que se
consiga vender o produto, sem ter altos custos na cadeia de suprimento, fabricando rápido e pondo o
produto rápido à venda.
CONSIDERAÇÕES
Neste estudo das ferramentas, se fará uma menção aos diversos momentos da qualidade que são a inspeção
em massa, controle estatístico de processo e gestão da qualidade total. Estes momentos não se anulam
entre si, pois quando se chega ao contexto moderno de qualidade não serão abandonados a inspeção em
massa e controle estatísticos de processo. O que será feito é a agregação destes processos à maneira
descentralizadas de fazer e à maneira estratégica de colocar na responsabilidade de todos na organização.
1.GRÁFICO DE PARETO
2. DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
3.GRÁFICO DE DISPERSÃO
4.HISTOGRAMAS
5.FOLHAS DE VERIFICAÇÃO
6.FLUXOGRAMAS
7.CARTAS CONTROLE
Obs: Ishikawa não criou todas estas ferramentas. Apenas a de causa e efeito/Diagrama de
Ishikawa/Espinha de peixe
Existem ferramentas que são típicas do controle estatístico de processos a exemplo do gráfico de pareto
1.GRÁFICO DE PARETO
É uma ferramenta QUANTIATIVA.
Na gestão de processos, fala-se em ferramentas CEP, que são controle estatístico de processo
São folhas que são utilizadas para ver a conformidade do projeto inicial e do produto finalizado. Este é
uma ferramenta de inspeção manual.
6. FLUXOGRAMAS
São representações gráficas de um processo. Para que se entenda melhor um processo, as etapas as
interfuncionalidades.
7. CARTAS CONTROLE
São ferramentas estatísticas ferramentas quantitativas. CEP.
2. GRÁFICO DE PARETO
A curva de pareto tem diversas aplicações na administração. Pareto é um sociólogo cria esta
curva e esta curva tem aplicação em diversas áreas do conhecimento, inclusive fortemente na
administração, na gestão de qualidade, no planejamento estratégico, também na análise de
materiais (Curva ABC).
Antes de mais nada, é importante saber que Pareto é um histograma. Histograma é uma
ferramenta gráfica para representar por meio de barras, gráficos de barras, a frequência de
determinado evento.
Tem-se a Causa e o Efeito
Segundo o princípio de Pareto, 20% das causas respondem a 80% dos resultados mais
importantes, sendo o efeito entendido como algum problema na qualidade, algo que precisa ser
melhorado. Então, 20% das causas geram 80% dos efeitos, ou dos problemas do processo dentro
da organização. E 80% são as causas dos 20% dos efeitos, dos processos. O que vai se priorizar
dentro de ações de melhoria? Tem dois processos para atuar sobre eles.
CAUSA – EFEITO
20% - 80% => PROCESSO 1
80% - 20% => PROCESSO 2
A da categoria 20/80 e 80/20. Qual será crucial dentro da organização? Claro que será 20/80. Os
20/80 serão mais importante, pois dentro dos 20/80 é que se tem o efeitos mais drásticos para a
organização. Mesmo que as causas sejam reduzidas, os efeitos destas causas são drásticos
gigantescos na organização. No 80/20 já são 80% das causas sendo responsáveis por 20% dos
efeitos.
Como esta ferramenta é comumente utilizada para garantir a qualidade? No Planejamento
estratégico, uma das etapas que se faz é de diagnóstico. No diagnóstico, aplica-se uma ferramenta
chamada de matriz SWOT. Na matriz SWOT, chega uma hora que se determina as forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças. O que atrapalha nas organizações? As fraquezas e Ameaças.
Então, pela SWOT, pode-se separas o que é Fraquezas e o que é Ameaças. Depois que consegue
identificar Fraquezas e Ameaças já se sabe o efeito negativo. É necessário então ir atrás das suas
causas, e para estas causas será usado o PARETO.
O Pareto irá distinguir: - Os 80% que respondem por 20% dos efeitos
- E os 20% que respondem por 80% dos efeitos
Através desta análise quais as causas deverão ser atacadas primeiro? As “20% que respondem
por 80% dos efeitos” Dentro deste primeiro pareto realizado se faz outro pareto.
“”20% que respondem por 80% dos efeitos” – 80% - 20%
20% - 80% ****
***Estes 20%/80% recebem ainda mais uma análise de pareto e assim sucessivamente. Até que
se alcance o que é denominado FATOR CRÍTICO DE SUCESSO. Ou seja, aquilo que é
essencial, que não pode deixar passar abatido e que repesentará algo bastante sensível para a
organização.
Pareto é muito importante como ferramenta para priorização de ações de melhorias. O foco não
é a causa e efeito, mas ele é uma ferramenta que separa causa do efeito. Ele separa para priorizar
ações de melhorias.
Para se entender bem as relações de causa e efeito usa-se o DIAGRAMA DE ISHIKAWA
QUESTÕES COMENTADAS
QUESTÕES COMENTADAS
Questão comentada
RESPOSTA: CORRETA
RESPOSTA: CORRETA
Atenção!
O histograma é uma das ferramentas da gestão de QUALIDADE, portanto ela é uma FERRAMENTA
DE QUALIDADE, não uma ferramenta qualitativa, são conceitos diferentes. Qualidade em
“FERRAMENTA DA QUALIDADE” se refere a GESTÃO DA QUALIDADE.
Em administração de materiais, a curva ABC nada mais é que o próprio 80/20. A curva ABC também se
refere ao XYZ, que fala sobre a importância operacional de cada objetivo, e não do seu valor e quantidade
que se refere a curva ABC.
6. FOLHA DE VERIFICAÇÃO
Pequeno formulário com dados plotados para facilitar a inspeção final do produto após o final
da produção para verificar se tem conformidades ou desconformidades com o projeto inicial.
Folha de verificação nada mais é que um check-list que serve para inspeção final para saber se
há ou não conformidades do projeto inicial com o produto final.
QUESTÃO COMENTADA
2 3
7. CARTA CONTROLE
Será definido primeiramente um padrão para o processo que é representado pela linha do meio.
O processo/tarefa terá um leve desvio para mais ou para menos que poderá ser representado pelas
laterais. A área rachurada (compreendendo a parte positiva e negativa) será definida como
margem de aceitação. Esta será a margem de aceitação do processo. As áreas resultante na curva
serão definidas como EXCEÇÃO, o que excede muito, ou o que falta muito. São situações
anormais, excepcionais.
Então vai se verificar a execução normal de um processo na carta controle, vai pegar os dados de
produção normal, vai plotar no gráfico, que vai representar um nível superior e um nível inferior.
E aí se terá um padrão normal e quando o processo estiver nessa margem de aceitação, o processo
está sobre controle. Mas toda vez que for para a região de exceção, será necessária uma atuação.
QUESTÕES COMENTADAS
Questão 2.
O gráfico de controle poderia ser utilizado para se verificar se o número de casos de raiva ou
febre amarela estão dentro dos limites mínimos e máximos especificados para determinado
período.
RESPOSTA CORRETA. Vai se verificar o período e vai estabelecer um limite padrão com limite
superior e inferior.
PRINCÍPIO DE DEMING
É considerado um dos maiores expoentes na área de qualidade pela sua contribuição e o impacto
que suas idéias causaram nas estratégias competitivas na segunda metade do século XX.
A visão básica Deming e seu enfoque principal é em relação ao controle do processo
através de métodos estatísticos, sendo o inspirador da JUSE (União do Cientistas e Engenheiros
Japoneses) para que os métodos estatísticos fossem largamente aplicados na indústria Japonesa.
As idéias de DEMING sobre qualidade terão um grande impacto no mundo principalmente no
ocidente. No japão, as idéias de Deming já começam a ser praticadas nos anos 50, 60.. Apesar
de ser Norte-americano, Deming inicia seus estudos no Japão e do Japão estes estudos ganham
o mundo, principalmente com o advento da globalização na década de 80 nas organizações
ocidentais.
Quando se falar em Deming, estará se falando do controle estatístico dos processos. Deming
então será o inspirador do JUSE.
Deming sempre vai dar ênfase a medidores da produtividade, utilizando-se da estatística para
aferição constante das ações implementadas no sistema, afinal é imprescindível saber se o jogo
está ou não sendo ganho. Coadunou o aspecto estatístico das variações do processo com o
raciocínio sistêmico que caracteriza o funcionamento das organizações.
Deming então vai aplicar métodos estatísticos considerando as organizações como sistemas,
sistemas com partes interdependentes, com subsistemas, sistemas que tem forte influência do
meio, sistemas abertos organizacionais.
Ao se pensar em Deming, deve-se associá-lo ao CICLO PDCA, ou CICLO DE DEMING,
CICLO DE MELHORIA CONTÍNUA, ou CICLO DE SHIWART. Isso vai ser baseado no
KAIZEN, filosofia de melhoria contínua. Este ciclo PDCA foi difundido por Deming, mas foi
criado por Shiwart no japão.
E por fim, tem-se o ACT (Ação corretiva). Estude os resultados, o que eles nos ensinam? O que
podemos mudar? E aí o ciclo é girado constantemente para que assim se possa buscar a melhoria
contínua de acordo com a filosofia do Kaizen.
PRIMEIRA FASE
Localizar o problema e estabelecer METAS a serem alcançadas como metas de melhorias,
treinamento, controle.. Tudo será formulado na fase do PLAN. E aí vai definir os métodos que
vão permitir alcançar estas metas propostas para criar um PLANO DE AÇÃO.
Vamos conduzir esse plano?
SEGUNDA FASE
Vamos conduzir a execução do plano. Será então feito a educação e treinamento aí então executa
a tarefa proposta.
Uma vez que passou pela fase do DO, executou, vai para a terceira fase, fase de controle.
TERCEIRA FASE
Verificar o atingimento da meta conforme o plano. Verificar o resultados da tarefa que foram
executadas com base na fase do plan.
QUARTA FASE
Ação corretiva, o ACT, que é a ação para melhorar o processo, ou corrigindo o que foi de ruim,
ou padronizando e normatizando para o processo. Chegou-se a um nível de qualidade então
haverá a padronização e continuar girando o ciclo PDCA.
APLICAÇAO DO PDCA
Este PPA (Plano Plurianual) de LULA 2008 – 2011: Tinha-se aplicação do Ciclo PDCA dentro
desse círculo maior que é de gestão de 4 anos, de políticas públicas. Segundo esta PPA,
teríamos uma fase onde encontraríamos...
PLAN
CHECK
4 – Monitorar, 5 – Avalia, Monitorar e avaliar esses programas.
ACT
6 – Revisão dos programas que foram executados
Como é a cadeia de impacto da qualidade aplicado lá no japão e que ganharia o mundo. Segundo
Deming, os produtos japoneses ganhariam o mundo e ele de fato estava com razão.
Primeiro, deve-se fazer a melhoria da qualidade. Quando melhor a qualidade, reduz os custos da
produção, aumenta a produtividade, conquista o mercado através de mais qualidade a custo mais
baixo, permanece e aumenta os negócios. Ou seja, se fixa no negócio que tem e amplia este
negócio e fornece mais e melhores empregos.
Vamos entender esta dinâmica de Deming na prática...
Vamos falar nos carros. Indústrias automobilísticas.
Antes, tinha-se o FORDISMO como paradigma. Nos EU, até os anos 70, tinha-se um fordismo
muito forte. Depois, no japão, surge o TOYOTISMO, que vai ter a premissa da qualidade
embutida. Essa melhoria da qualidade vai pressupor uma descentralização e nos EUA , na década
de 80, os carros japoneses irão entrar violentamente, com muita força. A empresas orientais então
se lançaram primeiro na idéia de melhoria na qualidade, reduzindo os custos de maneira drástica
por via da descentralização, isso aumentou a produtividade, conquistou mais mercados e a
permanência nestes mercados. Hoje, no Brasil, a Hyundai se estabelece por via do HB20. Eles
tem um processo de qualidade que busca satisfação do cliente. Atualmente, no Brasil, se tem
carro produzidos aqui mesmo que são poucos arrojados, pouco competitivos, tudo é extra, tudo
é adicional (ar, direção hidráulica...), fazendo com que o cliente pague um valor muito mais alto
pelo que se pega a mais para o carro. Aí surge a HB20 com uma nova proposta que vai mexer
com a indústria automobilística no Brasil. Ele é produzido no Brasil, possue IPI reduzido, vai ter
uma relação de custos e benefício ótima, por que o carro tem um bom design, tem um bom
desempenho, num preço mais competitivo e a indústria brasileira tem que mobilizar para
alcançar. Enfim. Eles têm uma facilidade de se permanecerem no mercado, bem como de
aumentar os negócios e é isso que eles estão fazendo, fornecendo mais e melhores empregos.
Já foi visto que Deming foi o difusor da melhoria contínua, ou do Kaizen, filosofia advinda do
japão na década de 50,60, para utilizar-se do gráfico PDCA/CICLO PDCA como ferramenta de
melhoria contínua e análise de processos organizacionais. Deming propõe 14 princípios.
Deming será o precursor da aplicação de método estatísticos. Ele vai pregar a necessidade de
utilização de métodos no controle e na melhoria de processos dentro de uma organização para
garantir a qualidade voltada para o interesse dos usuários, clientes.
10. Eliminar os slogans, exortações e metas para a mão de obra que exijam zero de falhas
e estabelecam novos níveis/ítens de produtividade: Exortações e cartazes geram frustrações
e ressentimentos.
Sabe o que se fazem nas organizações de “funcionário do mês”? Isso vai encontro a idéia de
Deming,
11. Eliminar as quotas numéricas de forma a avaliar a qualidade e não quatidade.
A mão de obra não deve ser medida enquanto a quantidade, mas a qualidade. Imposta mais qualidade
do que quantidade. Quando se estuda administração científica, vai se perceber que Taylor estipula que
terá um valor X de produção e todo valor acima de X de produção o excedente de produção é pago com
premiação. Estes prêmios de produção vão de encontro ao que Deming fala.
PORTUGUÊS!
Quando se diz “vai de encontro” está se referindo que é contra, sentido oposto
Quando se diz “vai ao encontro” está se referindo que é a favor, no mesmo sentido
Segundo Deming, as organizações padecem de alguns males. O quesão então condenáveis dentro
das organizações e que precisa ser revisto para que se tenha uma real cultura de qualidade.
As organizações não têm constância de propósito. Elas precisam ter uma perspectiva de longo
prazo. As organizações tradicionais tinham como foco eminente as cotas numéricas e cotas
eminentes, lucro imediato. Segundo Deming, não pode ser assim. Deve-se ter maturidade para
projetar um futuro, uma visão de futuro de uma organização para que se crie um bom
relacionamento, um relacionamento maduro tanto com o cliente, quanto fornecedores e
funcionários, para criar o ambiente propício para a gestão da qualidade. Então, precisa-se criar um
conhecimento a longo prazo e as organizações tradicionais tendiam a focar em um conhecimento
de curto prazo, imediato, naquele momento para obter o lucro. Tem que ter propósito! Saber onde
está e onde se quer chegar.
A simples busca dos dividendos trimestrais, muitas vezes fazendo contabilidade criativa,
maquiando números numa espécie de auto-enganação, está muito mais voltada para bolsa de
valores do que para os clientes. A qualidade não pode estar com ênfase eminente nos lucros a curto
prazo. O lucro pode até vir, mas este não pode ser o objetivo da qualidade. O lucro é consequência
imediata do investimento no usuário, cidadão, cliente, consumidor, que paga pelo serviço e quer
qualidade para ele. Isso vai garantir a manutenção das boas relações entre cliente e organização.
É muito comum no Ocidente, mas estimula o medo e acirra o indivíduo desencadeando a legião
dos perdedores e vencedores. Este sistema alimenta o desempenho no curto prazo, mas destrói o
planejamento em longo prazo, demoli o espírito de equipe, fomenta a rivalidade e a política.
A avaliação de desempenho e classificação por mérito tradicional é sempre de curto prazo. Elas
acabam criando lemas, exortações que só privam as pessoas de se orgulharem de si e acirra a
competição entre elas.
Existe uma técnica chamda de APPO – Administração Participativa Por Objetivos, Nesta APPO
tem-se uma orientação da seguinte maneira: Os objetivos são contruídos de maneira consensual,
entre os funcionários e os donos da organização. Este pacto estabelecido favorece o alcance de
objetivos consensuais, cria mais participação. Contudo, no momento em que se assina um contrato,
estabelece quais as cotas numéricas deve-se cumprir vai haver uma excessiva cobrança de
resultados e uma avaliação no desempenho com base nos objetivos que vai deixar o funcionário
pressionado. Então, Deming não tem idéias favoráveis à administração Participativa Por Objetivos
e por isso APPO vai de encontro aos princípios de Deming. Administração Participativa Por
Objetivos vai constranger as pessoas, vai forçar as pessoas por um resultado constante e numérico
que talvez elas não consigam, mas nem por isso não há qualidade, preocupação da qualidade por
partes deste funcionários. Às vezes os objetivos estabelecidos não são alcançados, mas não quer
dizer que não houve qualidade. A APPO não é condizente aos princípios de Deming.
4 ° Mobilidade da administração
As pessoas se comprometem com políticas se permanecem por mais tempo na organização. Elas
precisam conhecer o negócio, criar raízes na companhia, conhecendo todos os meios, a cultura e a
interação disto tudo no sentido de satisfazer o cliente.
Vamos pensas num ponto de convergência entre o que Taylor falou e o que Deming falou?
Qual o efeito multiplicador de uma venda bem sucedida? Ou seja, quando se atende bem, com
qualidade um cliente, aquela venda bem sucedida, se consegue mensurar com número um impacto
daquele ato para a organização? NÃO. É um valor intangível! Não mensurável
Qual estrago que pode fazer um cliente insatisfeito? Segundo Deming, o cliente é o fator mais
relevante.
JURAN