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CONCEITO
Parkinson
Segunda doença neurodegenerativa mais
comum, as manifestações são motoras, crônicas
e progressivas. Características: tremor de
repouso, bradicinesia, rigidez muscular e
instabilidade postural.
ETIOPATOGENIA
Morte de neurônios na substância nigra.
Quando surgem os primeiros sintomas, já houve
perda de 70 – 80% desses neurônios.
Queda nos níveis de dopamina, o que leva a
dificuldades no controle do tônus muscular e
movimentos.
POSSÍVEIS CAUSAS
Suposições:
Radicais livres → lesões oxidativas no tecido
cerebral;
Efeito tóxico de certas drogas; Relação com
toxinas ambientais (pesticidas); Base genética.
EPIDEMIOLOGIA
2% da população com mais de 65 anos;
Prevalência no Brasil: 3%
Final da meia idade, início por volta dos 60 anos.
Quase mesma proporção para homens e
mulheres.
QUADRO CLÍNICO
4 sinais cardinais
Tremor de repouso: sintoma inicial,
apresentado em 70% dos pacientes. Desaparece
em movimentos voluntários e durante o sono.
Principalmente em extremidades. Agravado
com estresse ou fadiga.
Rigidez: sensação de peso ou dureza nos
membros, constante independente da tarefa,
velocidade ou amplitude de movimento.
Contração mantida.
Movimentos ativos, concentração mental e
estresse emocional pode aumentar a rigidez.
Bradicinesia: lentidão e dificuldade de
movimento. Sintoma mais incapacitante do
Parkinson.
Instabilidade postural: postura e equilíbrio.
Postura flexionada, mudança no centro de
gravidade. Risco aumentado para quedas.
Marcha: festinante → aumento da velocidade,
diminuição na largura do passo.
Fala, voz e deglutição: disfagia e disartria.
Cognição e comportamento: demência (20 –
40% dos casos) – idosos mais velhos.
DIAGNÓSTICO
Não existe teste específico. Análise contínua dos
sinais e sintomas. Exames de imagem para
descartar outras patologias. Marcadores
químicos para identificar deficiência de
dopamina.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Levedopa: se transforma em dopamina no
cérebro. Utilizado no estágio inicial ou
intermediário. Uso prolongado pode causar
movimentos involuntários anormais.
NÃO-FARMACOLÓGICO
Cirúrgico: lesões no núcleo pálido ou tálamo
ventro-lateral, envolvidos na rigidez e tremor de
repouso. Mas não representa cura da doença.
FISIOTERAPIA
Objetivos: reduzir as limitações funcionais,
promover participação em atividades,
proporcionar independência, possibilitar ganhos
na qualidade de vida.
Avaliação musculoesquelética: ADM e
flexibilidade. Avaliação postural. Testes de força
e resistência muscular. Avaliar rigidez e tônus.
Teste de marcha. Instabilidade postural:
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Parkinson
Avaliação do equilíbrio e POMA. Bradicinesia:
movimentos alternados e destreza manual.

Exercícios: relaxamento (dança, música,

respiratórios); flexibilidade → fortalecimento de
músculos extensores (fracos), alongamento de
músculos flexores (encurtados e tensos),
mobilização articular, etc. Treino de força;
Treino funcional → relacionado a transferências
e AVDs; Treino de equilíbrio, marcha e
coordenação.