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Grupo de Filosofia 2018/2019

Filosofia para crianças 1º ciclo – Sessão 3

Título da Atividade (sumário): “Melancia ou Dragão”

Destinatários: Alunos do 3º e 4º ano

Objetivos: Aprender que, quando uma convicção se instala na nossa mente, pode ser realmente difícil
eliminá-la e ver outra coisa além dela.

Recursos / Materiais
- Situação problema

Desenvolvimento da Atividade (sugestão)

Saudação inicial.

Apresentação da atividade – Hoje o título da atividade é «Melancia ou Dragão»

Leitura do conto:

«Há muito, muito tempo, nas longínquas colinas da patagónia, havia uma aldeia muito pequena. Os
seus habitantes, apesar de passarem fome, não se atreviam a cultivar a terra, porque viviam
dominados pelo medo de um dragão que tinham visto nos campos.
Um dia, chegam à aldeia dois viajantes a pedir comida, mas os aldeões explicaram-lhes que não lhes
podiam dar nada porque um dragão os impedia de trabalhar as suas terras.
Os forasteiros ofereceram-se logo para matar o dragão. O primeiro chegou ao lugar em causa e
descobriu que, na realidade, aquilo que os habitantes temiam não era um dragão mas sim uma enorme
melancia. E, entre gargalhadas, assim explicou aos aldeões.
Mas estes não acreditaram e ficaram muito zangados com ele.

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O segundo dirigiu-se aos campos onde estava o «gigante» e, apesar de ver que se tratava realmente
de uma melancia e não de um dragão, sacou da espada e despedaçou-a por completo. Depois
regressou à aldeia e disse aos habitantes:
- Desfiz-me daquilo que vos atemorizava.
Os aldeões abraçaram o forasteiro, pediram-lhe que ficasse na aldeia e trataram-no com carinho. O
viajante ficou muitos meses com eles, os suficientes para, aos poucos, lhes ensinar a diferença entre
um dragão e uma melancia.»

 Reflexões sobre a situação (colocar as seguintes questões aos alunos)


1. Achas que por vezes, vemos «dragões» onde há apenas inofensivas «melancias»? Lembras-te de
algum exemplo de algo que te tenha assustado durante uns tempos, até descobrires que afinal não
havia motivo para isso?

2. Quando tens medo, serve-te de alguma coisa que te digam «não há motivo»? o que te ajudaria a
sentires-te melhor? Se alguém faz troça dos teus medos, como te sentes?

3. Qual dos dois viajantes teve uma conduta mais inteligente? Porquê?

3. Aquilo que nós próprios vemos é igual ao que veem os outros?

4. Porque agirão as pessoas de forma diferente perante a mesma situação?

 Conclusões para trabalhar (orientações para o dialogo filosófico – ler no fim da sessão se assim
entenderem)
 Há pessoas que querem impor aos outros aquilo que sabem ou aprenderam. Ridicularizar os
outros e fazer troça dos seus medos não serve de nada e não é bom para a sua autoestima.
 Nem sempre estamos preparados para receber determinadas informações: quando ferimos a
autoestima de outra pessoa, ela pode não queres continuar a ouvir-nos. Cada pessoa requer o
seu tempo e esse processo é importante. Devemos ser cautelosos na forma como exprimimos as
nossas «verdades»

Avaliação:
Observação e registo da participação e das atitudes dos participantes.
Observação e registo do empenho dos participantes na realização das atividades.
Avaliação qualitativa do desempenho dos participantes na realização das atividades.

Local: Biblioteca do Colégio de São Gonçalo

Duração: 35 minutos

Data: Semana de 15 a 19 de outubro 2

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