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https://www.marxists.org/archive/trotsky/1928/3rd/ti01.

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O document que determina toda a atividade do Comintern por anos foi divulgado apenas algumas
semanas antes do Congresso, que vem sendo preso quatro anos após o quinto congresso.

O segundo projeto se difere do primeiro por inteiro em sua estrutura. Esse documento apressado não
deve ser adotado no Sexto Congresso. O documento não teve prévia discussão, é rasteiro e não tem
um caráter crítico científico.

A mais importante questão do sexto congresso é a adoção do programa. A natureza dessa carta pode
por muito tempo determinar a fisionomia da Internacional.

A importância do programa não reside na formação de concepções teóricas gerais. É muito mais
importante o balanço das experiências mundiais econômicas e políticas do último período,
especialmente as lutas dos últimos cinco anos (cheia de eventos e erros),

Nos próximos cinco anos o destino da internacional depende como como esses eventos, erros e
controvérsias serão julgados e interpretados no programa.

1. Estrutura geral do programa

Em nossa época (imperialismo e capital financeiro) nenhum partido comunista sozinho pode estabelecer
um programa analisando condições e tendências no seu próprio país. Existe uma diferença entre o
internacionalismo comunista e o socialismo nacional.

A orientação nacional do proletariado deve ir em direção a orientação do mundo, não o contrário.

Sobre os EUA, por exemplo, Trotsky insistiu que o problema dos EUA era o problema do mundo, em
especial da política europeia.

O Pravda escreveu que o programa dos comunistas difere da social democracia internacional não
apenas em estrutura, mas no internacionalismo característico de sua estrutura
O primeiro programa foi desenhado por Bukharin, que não apenas mudou de opinião, mas forneceu
uma opinião sem chão.

Se o primeiro rascunho deu uma descrição esquemática sobre como um país sozinho pode caminhar em
direção ao socialismo, o segundo leva em onta a economia mundial como base para determinar as
partes individuais da economia.

Os países aparecem com diferentes graus de desenvolvimento, com mútua dependência e antagonismo
e com vários estágios de desenvolvimento, a economia mundial se transformou em uma realidade em
que tem poder na vida econômica nos países individuais e continunentes. Esse fato aposta na ideia de
um partido comunista mundial com supremo realismo.

Sob base da propriedade privada e trazendo a economia mundial como um todo para a mais alta fase de
desenvolvimento, o imperialismo, como o rascunho afirma corretamente na introdução: “agrava a uma
tensão extrema as contradições entre o crescimento das forças produtivas na economia mundial e as
barreiras dos estados-nacionais”.

Sem agarrar o significado dessa proposição que se monstrou para a humanidade durante a guerra
imperialista, não há como avançar um único passo para a solução dos problemas da política mundial e
da luta revolucionária.

2. Os estados unidos da américa e a Europa

Nenhuma tentativa foi feita para explicar o período de estabilização, normalização e pacificação da
europa para além de “regeneração” da social-democracia.

O desenvolvimento adicional da expansão americana e a contração dos mercados da europa não foram
mostrados, assim como as convulsões revolucionárias e o crescimento militar.

A pressão dos Estados Unidos vai pressionar a Europa capitalista para diminuir sua parte na economia
mundial. Isso significa um aumento da relação inter-estados em um paroxismo entre conflito militar.

O caos e antagonismos entre os estados na Europa tem menos chances de resistência bem-sucedida do
que a república centralizada norte-americana. Por isso a constituição dos Estados Unidos Soviéticos da
Europa é a primeira tarefa da revolução proletária.
A revolução está incomensuravelmente mais próxima na Europa do que na América precisamente por
causa da existência das barreiras nacionais. E ela precisará certamente se defender da burguesia norte-
americana.

A expansão norte-americana deixa um rastro de pólvora nas fundações da estrutura do mundo:


antagonismo entre oriente e ocidente, luta de classes na europa e revoltas nas massas coloniais, assim
como em todas as geurras e revoluções.

Isso transforma os estados unidos na força contra-revolucionária básica da época moderna, cada vez
mais interessada em manter a “ordem” em cada canto do globo terrestre por um lado e por outro
preparando a explosão revolucionária que se expande no poder imperialista mundial. Essa explosão não
ficará muito para trás de uma revolução do proletariado na Europa.

Nossa elucidação da interrelação dialética entre America e Europa nos tem feito alvo das mais diversas
acusações. Nos acusam de negação pacifista da existência de contradições européias, como quem
aceitou a teoria do ultra-imperialismo de kautsky e vários outros pecados.

Os órgãos comunistas de liderança aludem à significância da hegemonia dos EUA e ligam ao


impedimento comercial e industrial da crise. Mas a partir da iminência de uma crise não podemos
concluir que a hegemonia da américa do norte vai ser restringida ou enfraquecida.

A crise de hegemonia dos Estados unidos faz ele operar de maneira mais rude do que nos períodos de
boom, em prejuízo da Europa. Independente de isso ocorrer no canada, américa do sul, australia ou na
própria europa. Independente se será através da guerra ou pacificamente.

O primeiro período da intervenção dos EUA teve o efeito de estabilização e pacificação da Europa, e
seus efeitos permanecem. Mas a crise e a dificuldade na própria economia da América vai engendrar
profundas convulsões na Europa e em todo o mundo.

Não irá faltar situações revolucionárias na próxima guerra mais do que na última década. Entender isso
é necessário para que não sejamos pegos despreparados diante da ação. Na década passada a principal
fonte de situações revolucionárias foi a guerra mundial imperialista. Na segunda década do pós-guerra a
mais importante fonte de levantes revolucionários será a interrelação entre Estados Unidos e Europa.
Toda a questão depende do partido internacional do proletariado, da habilidade e maturidade do
Comintern, e a assertividade das posições estratégicas e métodos táticos.

Na proposta de programa do Comintern não há nenhuma expressão desse pensamento. O fato


importante que está escrito de que “o centro econômico mundial mudou para os Estados Unidos” é
pura observação jornalística casual.

3. O Slogan dos Estados Unidos da Europa

Há uma omissão desse slogan no novo programa. Esse slogan originalmente é da Social democracia e
foi rejeitado por Lenin como uma questão tática. O que Lenin estava rejeitando era um estados unidos
capitalistas da europa realizado. Não acreditava ser possível. Um Estados Unidos da Europa como um
Estado só é possível na perpectiva da ditadura do proletariado na Europa

Esse slogan também poderia dar a ideia de que a revolução poderia começar simultaneamente, pelo
menos no continente europeu como um todo. Um país sozinho também não deve ficar “esperando”
outros países ingressarem na sua luta. Sem ficar “esperando os outros” nós precisamos continuar a luta
nos solos nacionais com a inteira convicção de que nossa iniciativa vai impulsionar a luta em outros
países.

Stalin apresenta no sétimo pleno do ECCI a expressão viciosa “trotskismo” como a “falta de fé” nas
forças internas da revolução e na esperança de ajuda de fora, e que eu não tenho esperança de que a a
russia pode se manter de pé diante da Europa conservadora ou de que uma Alemanha socialista poderia
se manter isolada no mundo capitalista.

Na base dessas duas ou três similares citações está fundada a condenação contra o “trotskismo” no
sétimo pleno, como uam posição que “não está em acordo com o leninismo”

Mas Lenin disse:

- Sem uma revolução na Alemanha, nós vamos pereceber.

- O imperialismo mundial não pode viver lado a lado com uma revolução social vitoriosa que avança

- Nosso atraso nos impulsionou para frente e nós vamos perecer se não formos ábeis para nos segurar
até que nós possamos dar suporte para os trabalhadores insurrecionais em outros países.
A burguesia europeia é como uma série de assassinos acorrentados a um único carro. A revolução na
Europa, como já falamos, será a crise final de decisiva importância para américa também. Uma
revolução na Alemanha agora terá maior importância para a França do que para os Estados Unidos. Isso
mostra a vitabilidade política do Slogan da Federação Soviética Européia. Essa federação irá se expandir
para a Asia, gerando o efeito da união de Repúblicas Mundiais Socialistas.

Mas isso vai constituir uma segunda ou subsequente época do capítulo da época imperialista, e quando
estivemro mais pertos, teremos as fórmulas correspondentes para ela.

Nós temos hoje a teoria de que o socialismo pode ser construído completamente em um país e que as
relações com o mundo capitalista pode ser desenvolvido na base da “neutralização” da burguesia
mundial. Esse é um slogan essencialmente nacional-reformista e não revolucionário-internacionalista.

E esse slogan dos Estados Unidos da Europa é vitalmente necessário porque ele está lojado na
condenação da ideia de um desenvolvimento capitalista isolado.

Desde os fins de 1923 o movimento revoluciontário na europa continental está em declínio. Mas é fatal
construir um programa apenas por impressões desse período.

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O documento tem como ponto de partida a economia mundial e suas tendências internas. Essa é a
diferença entre nós e os partidos nacional-patrióticos sociais democratas.

Um programa do partido internacional do proletariado só pode ser construído se a economia mundial é


tomada como ponto de partida.

O programa se refere varias vezes como a lei do desenvolvimento desigual do capitalismo quase como a
lei determinante desse desenvolvimento.

Há no documento uma interpretação não-marxista e não-leninista da lei do desenvolvimento desigual.


A lei do desenvolvimento desigual foi descoberta por Lenin. Marx e Engels eram ignorante sobre essa
questão.

Poderia ser mais correto dizer que toda a história da humanidade é governada pela lei do
desenvolvimento desigual. Capitalismo tem várias seções da humanidade em estágios diferentes de
desenvolvimento, cada uma com contradições internas.

Ao contrário dos sistemas que o antecederam, capitalismo busca constantemente a expansão e a


penetração em novos territórios, colocando-os em um sistema de interrelações financeiras.
Consequentemente há uma aproximação do nível cultural e econômico dos países avançados com os
dos atrasados. Sem esse processo é impossível entender o nivelamento da Europa primeiro com a Grã
Bretanha e então da América com a Europa, assim como a industrialização das colônias, a diminuição do
degrau entre India e Grã Bretanha

O capitalismo opera essa equalização econômica com seus próprios métodos, métodos anarquistas que
minam seue próprio trabalho, colocando um país contra outro, um setor da indústria contra outro,
desenvolvendo partes da economia mundial enquanto trava e atrasa o desenvolvimento de outras.
Somente entendendo a correção dessas duas tendências fundamentais podemos entender a estrutura
viva do processo histórico.

O imperialismo dá vigor a ambas estas tendências. Ele une mais rapidamente e profundamente a nação
individual e as unidades continentais em uma única entidade, fazendo todas dependerem umas das
outras. Fazendo seus métodos econômicos, formas sociais e níveis de desenvolviemnto mais idênticos.

Mas o imperialismo faz isso por métodos antagônicos. Por saltos, e esses ataques sobre os países
atrasados que a unificação e nivelamento são aplicados, fazem surgir perturbações mais violentas e
convulsivas do que nas épocas precedentes.

A revolução proletária internacional não pode ser um ato simultâneo. Mas dizer que a vitória do
socialismo se fará em um ~único isolado país capitalista” é uma afirmação oca. Ela afirma que não
apenas que o processo histórico é desigual, mas ainda que há uma independência de um país para o
outro, e que essa independência dá a possibilidade de construir o socialismo em um único país
(primeiramente em um país avançado e então, conforme a maturidade, em países atrasados).

Essa é a ideia teórica base do social-patriotismo. O programa deduz coisas da lei do desenvolvimento
desigual que essa lei não implica.
O desenvolvimento de sigual não elimina as fronteiras econômicas e a interdependência entre países.
Depois de anos um país atrasado forçado a estabelecer trocas com um mais poderoso, ele não pode
simplesmente abrir mão delas.

Os autores esquecem da base econômica que possibilita os saltos de desenvolvimento.

Marx e Engels viram mesmo antes da época imperialista que uma revolução proletária se espalha
durante toda uma época de maneria que uma explosão revolucionária vem após outra por um lado, e
que a interdependência orgânica de um país para o outro pela divisão internacional do trabalho exclui a
po ssibilidad do socialismo em um só país.

A doutrina marxista, que fala que a revolução socialista pode começar apenas em base nacional, mas
que construí ro socialismo em um país só é impossível.

Lenin enfatizou que o nome Partido Comunista da Rússia devia ser alterado para Partido Comunista,
com fins a fundar a terceira internacional.

O programa é uma nova visão revisionista.

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