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CONTRA-ATAQUES
Sobressaltos de imagens na história da luta de classes
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1895-1996.
Inventar os recursos do diagnóstico visual.
Arbeiter verlassen die Fabrik: Auguste e Louis Lumière,
Peter Tscherkassky, Harun Farocki, Siegfried Fruhauf 1.
(França/rfa/Alemanha/Áustria) “The artist is an intellectual
worker, who, as part of the
people, must choose. Either use
Uma imagem assombra o cinema. Em 1995, Arbeiter verlassen die Fabrik, his skill in service of the people,
de Harun Farocki, retoma três versões do filme centenário dos irmãos urging-on their struggles and
Lumière e reúne sequências tratando da classe operária para the development of a
revolutionary process, or openly
manifestar a perenidade e a evolução desse tema. À porta da fábrica, side with the dominating
operários não só escapam, mas brigam, discutem, ficam encurralados, classes, serving as a transmitter
às vezes morrem. Analisando a sucessão e o detalhe dos planos and reproducer of bourgeois
ideology […]. We must therefore
Lumière, Farocki descobre todo o programa das opressões e resistências
serve as the stone which breaks
que vão estruturar o século xx. O campo em que os Lumière foram silence, or the bullet which
starts the battle”. Terry Plane,
“Three Interviews with
Raymundo Gleyzer in Australia”,
Adelaide, junho de 1974.
Disponível em: <http://www.
filmraymundo.com.ar/sitefinal/
english/documentos/doc03.swf>.
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fig. 2
Ivora Cusack, Remue-ménage dans la sous-traitance, 2008. Fotograma.
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1913.
Apropriar-se dos meios de produção.
Le Vieux Docker, Le Cinéma du Peuple (França)
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1928.
Desenvolver a polifonia.
Genjū Sasa (Japão)
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5.
René Vautier, Caméra citoyenne,
Rennes: Apogée, 1998, p. 36.
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1967-2003.
Trazer à luz as narrativas.
(Bretanha, Franco-Condado, Nord-Pas-de-Calais)
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1969.
Conceber imagens profiláticas.
Nicht löschbares Feuer, Harun Farocki (Alemanha)
1970.
Garantir a livre circulação das imagens.
Repression, L. A. Newsreel (Estados Unidos)
8.
Aaron Sievers, Flacky et
camarades (Le cheval de fer). Le
cinema tire du noir de Aaron
Sievers, Marselha: Commune,
2011.
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1974-1980.
Transformar um filme em plataforma coletiva.
Pere Portabella (Espanha).
Rui Simões (Portugal)
9.
Bruno Muel, in: “Bruno Muel ou
o humanismo crítico”, programa
da Cinemateca Francesa, Paris,
outubro de 2007.
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2007.
Voltar a dar uma perspectiva coletiva à história das lutas.
Profit Motive and the Whispering Wind, de John Gianvito
(Estados Unidos)
2008-2009.
Explorar o polimorfismo.
Lech Kowalski, Camera War (mundo)
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2008-2012.
Auscultar a resignação.
Doméstica, de Gabriel Mascaro (Brasil).
Remue-ménage dans la sous-traitance, de Ivora Cusack (França)
12.
Albert Londres, Au bagne, Paris:
Albin Michel, 1923.
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2006-2010.
Desenvolver as formas conviviais.
Regardez chers parents, Mory Coulibaly (França).
Sou Hami. La crainte de la nuit, Anne-Laure de Franssu (França-Mali)
13.
As iniciativas de Jean Rouch e do cinema direto (sobretudo canadense)
Luc Moullet, “Brigitte et Brigitte”,
Cahiers du cinema, n. 187, criaram uma rica tradição de formas colaborativas e participativas com
fevereiro de 1967, p. 44.
14.
Raoul Vaneigem, De la grève
sauvage à l’autogestion
généralisée, 1974. Disponível em:
<http://1libertaire.free.fr/
Autogestion17.html>.
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2010.
Buscar na selvageria.
The Silent Majority Speaks, Bani Khoshnoudi (Irã)
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1926-2011.
Não esperar estar em posição de força.
Rien que les heures, de Alberto Cavalcanti (França).
Maàlich, de Thomas Jenkoe (França)
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1999-2015
Criar Ur-Informação.
Tomorrow Tripoli, Florent Marcie (França-Líbia)
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