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DA SALA DE RECURSOS
PROFESSORA NORA NEY QUEIROZ
2014
DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO
O que é o Diagnóstico Psicopedagógico?
Outro tipo de entrevista que pode ser utilizada na primeira sessão diagnóstica
é a Entrevista Centrada na Aprendizagem – EOCA. As propostas da EOCA
variam de acordo com a idade e escolaridade do paciente. Os materiais
utilizados para criança são: folhas de papel tipo oficio, papel paltado, folhas
coloridas, lápis preto novo sem ponta, apontador, borracha, régua, caneta
esferográfica, tesoura, cola, pedaços de papel lustroso, livros, revistas.
Deve-se deixar a criança produzir livremente durante essa sessão. É
necessário observar três aspectos: a temática, a dinâmica e o produto feito
pelo paciente, e partindo dessas observações constrói-se o primeiro sistema
de hipóteses para continuar o diagnostico.
Para o adolescente a cessão é semelhante a da situação anterior, basta
somente adequar às atividades ao nível de desenvolvimento cognitivo formal.
Além da EFES e EOCA existem outras opções para a realização da primeira
sessão diagnóstica podemos citar:
« Entrevistas de motivo de consulta
« Entrevista de anamnese
« Entrevista Familiar DIFAJ (Alicia Fernandez)
· Pais ou responsáveis
· A história da queixa
· Assinatura do contrato
· Superfície
· Líquido
· Matéria
· Peso
· Volume
· Comprimento
· Mudança de critério
· Qualificação de inclusão de
classes
· Intercessão de classes
· Provas de seriação
· Seriação de palitos
· predição
Técnica do rabisco
· Técnica do eu
· Coleção de bonecas
· Desenho livre
· Técnicas de Gravuras e
Fotografias
9ª SESSÃO ANAMNESE
#Material:
• Folhas lisas de papel oficio
• Folhas pautadas
• Lápis novo sem ponta
• Apontador
• Caneta
• Borracha
• Tesoura
• Papeis coloridos
• Régua
• Revistas e livros(p/ recortes)
• Pinceis
• Cola
#observações
-durante as perguntas da EOCA cuidado para não influenciar as resposta do
individuo;
-quando o aprendente perguntar "Está bom ? Você gostou? " responda com
outra pergunta "o que você achou? você acha que está bom?
-lembre-se que o sujeito a ser investigando nem sempre quer mostrar a
realidade do que acontece, não influencie nas resposta, não elogie o desenho
ou qualquer arte que ele faça;
-não se mostre surpresa se ao perguntar alo ele responder algo
completamente diferente, ou algo sobre os conflitos familiares, ouça, não
comente e depois volte para sua pergunta;
- mostre segurança nas perguntas, as repita se for possível para verificar as
respostas;
- Tenha cuidado com os vínculos com o aprendente, lembre-se sempre você
deve deixá-lo preparado para seguir a caminhada da aprendizagem sozinho;
- Esclareça aos pais que este trabalho não é um reforço escolar;
- Esclareça também o sujeito a ser investigado sobre o que é o processo
psicopedagógico e o que você poderá fazer para ajudar a superar suas
dificuldades;
1ª - A #TEMÁTICA
A temática é TUDO que o sujeito DIZ. DURANTE a sessão de EOCA o
psicopedagogo(a) deve observar atentamente tudo que é dito pelo sujeito
investigado, nada deve ser menosprezado. Em casos de crianças, jovens e
adultos muito tímidos e que não querem falar durante a sessão o
psicopedagogo deve procurar fazer as perguntas com muita criatividade,
podendo repetir de várias formas a mesma pergunta. Há sujeitos que vão logo
contando tudo em uma unica pergunta o que fazem, como são na escola, em
casa, no shopping, o que gostam e o que não gostam e há aqueles que muito
pouco revelam com a fala, mas que podem expressar profundamente seus
sentimentos em poucas palavras.
2ª #DINÂMICA
A Dinâmica condiz em COMO o sujeito FAZ.
Como ele senta na cadeira, como segura o lápis ou coleção, como recorta o
papel, como cola, como anda pela sala, como olha pra você, como rir, como
chorar, como grita, como bate ou até mesmo como se nega a fazer as coisas.
3ª #PRODUTO
É o que o sujeito FEZ , seus desenhos, artes, rabiscos, recortes,colagens
tudo que ele produziu durante a sessão ou que tentou produzir.
tem na "caixa". O correto é criança abri a caixa sem saber o que tem dentro
da caixa e
Observação:
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NOME:__________________________________________________
DATA:__________
Marque as questões observadas em relação à temática:
( ) fala muito durante todo o tempo da sessão
( ) fala pouco durante todo o tempo da sessão
( ) verbaliza bem as palavras
( ) expressa com facilidade
( ) apresenta dificuldades para se expressar verbalmente
( ) fala de suas idéias, vontades e desejos
( ) mostra-se retraído para se expor
( ) sua fala tem lógica e sequência de fatos
( ) parece viver num mundo de fantasias
( ) tem consciência do que é real e do que é imaginário
( ) conversa com o terapeuta sem constrangimento
Observação:
Em relação à dinâmica(consiste em tudo que o cliente faz)
( ) o tom de voz é baixo
( ) o tom de voz é alto
( ) sabe usar o tom de voz adequadamente
( ) gesticula muito para falar
( ) não consegue ficar assentado
( ) tem atenção e concentração
( ) anda o tempo todo
( ) muda de lugar e troca de materiais constantemente
( ) pensa antes de criar ou montar algo
( ) apresenta baixa tolerância à frustração
( ) diante de dificuldades desiste fácil
( ) tem persistência e paciência
( ) realiza as atividades com capricho
( ) mostra-se desorganizado e descuidado
( ) possui hábitos de higiene e zelo com os materiais
( ) sabe usar os materiais disponíveis, conhece a utilidade de cada um
( ) ao pegar os materiais, devolve no lugar depois de usá-los
( ) não guarda o material que usou
( ) apresenta iniciativa
( ) ocupa todo o espaço disponível
( ) possui boa postura corporal
( ) deixa cair objetos que pega
( ) faz brincadeiras simbólicas
( ) expressa sentimentos nas brincadeiras
( ) leitura adequada à escolaridade
( ) interpretação de texto adequada à escolaridade faz cálculos
( ) escrita adequada à escolar
Observação:
Em relação ao produto(é o que o sujeito deixa registrado no papel)
( ) desenha e depois escreve
( ) escreve primeiro e depois desenha
( ) apresenta os seus desenhos com forma e compreensão
( ) não consegue contar ou falar sobre os seus desenhos e escrita
( ) se nega a descrever sua produção para o terapeuta
( ) sente prazer ao terminar sua atividade e mostrar
( ) demonstra insatisfação com os seus feitos
( ) sente-se capaz para executar o que foi proposto
( ) sente-se incapaz para executar o que foi proposto
( ) os desenhos estão no nível da idade do entrevistado
( ) prefere matérias que lhe possibilite construir, montar criar‟
( ) fica preso no papel e lápis
( ) executa a atividade com tranqüilidade
( ) demonstra agressividade de alguma forma em seus desenhos e suas
criações
ou no comportamento
( ) é criativo(a)
Observação:____________________________________________________
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Conclusão:_____________________________________________________
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Provas Projetivas
PROVAS OPERATÓRIAS
1. PROVAS DE CONSERVAÇÃO:
2. PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO:
2.1. Mudança de critério - Dicotomia
2.2. Quantificação de Inclusão de classes
2.3. Intersecção de classes
3. SERIAÇÃO3.1. Seriação de palitos
O informe psicopedagógico
MODELO
I- Dados pessoais:Nome
Data de nascimento
Idade (na avaliação)
Escola
Série
VII- Prognóstico:
Hipótese final sobre o estado futuro do paciente em relação ao momento do
diagnóstico.
I) Dados de identificação
Nome:V.
Idade: 12 anos e 6 meses
Sexo: Feminino
Escolaridade: 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos
Data da avaliação: ----/11/2009 a ----/01/2010
II) Motivo da Procura
A mãe da adolescente V. procurou a AvaliaçãoPsicopedagógica devido a
percepção de algumas dificuldades encontradas pela mesma durante sua
escolaridade, pricipalmente no que diz respeito a falta de atenção e interesse
pelos estudos. V. demonstra ainda, de acordo com a mãe, uma lentidão para
aprender.
IV) Indicações:
- Atendimento Psicológico familiar,
- Atendimento Psicopedagógico,
- Avaliação neurológica.
V) Prognóstico:
Sabemos que entre as indicações ideais e as possibilidades reais há uma
diferença. Diferença esta que deve ser levada em conta em respeito a família
envolvida. Todas as indicações são importantes porém a família deverá ter
persistência a partir da escolha feita, poupando V. de mais avaliações
desnecessárias e oferecendo a ela o melhor suporte possível.
TESTES - PSICOPEDAGOGICOS
Estilo de aprendizagem
Perfil apresentado pelo aluno
Aluno(a)_____________________________________________________
Idade:_________ Data de Nascimento_____/_____/______
Série: _________ Escola: _____________________
Nome do professor:_______________função: _______________________
( ) somente isolado.
( ) do lado dos colegas / companheiros.
( ) É competitivo e cooperativo
( ) É competitivo e não coopera
RECURSOS UTILIZADOS:
Pede ajuda para colegas e/ou professores
( ) colegas ( ) professores ( ) nunca pede
Estratégicas
( ) Não consegue prever o tempo que vai gastar
( ) Consegue planejar o tempo e passo a passo o seu tempo
( ) Não segue os passos planejados.
( ) Não revisa o resultado alcançado
( ) Nenhum em particular.
7. Motivação:
- Pessoal
( ) Aprovação dos familiares e reconhecimento da escola
- Social
( ) Precisa do reconhecimento explícito dos outros
- Materiais
( ) Prêmios, brindes, atividades de interesse, etc.
Outros:
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_________
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_______________
Sucesso e fracasso na escola
- Internas:
( ) atribuída à sua capacidade e esforço próprio
- Externas:
( ) O atribui se a tarefa é fácil ou difícil, ao professor que é "bom" / "ruim")...
Auto-conceito
Valoriza a si mesmo
( ) Pouco ( ) regular ( ) Bastante ( ) Muito
Com relação à família
( ) Pouco ( ) regular ( ) Bastante ( ) Muito
Interesses do aluno
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Outras condições:
O contexto familiar:
- De que forma incentivam:
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- Quais aspectos difíceis de lidar:
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O contexto escolar:
- De que forma incentivam:
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- Quais aspectos difíceis de lidar:
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Conclusão
Assinatura: ____________________________
INVESTIGAÇÃO DA LATERALIDADE
2. Escrever números
5. Jogo de pesca
7. Desenhar um círculo
8. Desenhar um triângulo
Organização Boa
Plasticidade Normal
Rigidez Não
Estereotipia Não
MOTRICIDADE
Adequação Boa
Lateralidade Normal
Ductibilidade Normal
Criatividade Pouca
Natureza/objetivo(s):
Recursos/procedimentos aplicados:
Observações/resultados:
Proposta:
Rubrica
MODELO DE Informe Psicopedagógico Institucional
Embora os resultados obtidos ainda não sejam muito visíveis aos olhos da
família e escola, através de inúmeras observações, os resultados foram de
grande valia. Nas sessões com o aprendnete percebia-se a alegria
demonstrada pelo o mesmo ao jogar e o quanto isso proporcionou um vínculo
forte com esta estagiária em Psicopedagogia Clínica, o que facilitou para que
a criança aprendesse a lidar melhor com seus medos e inseguranças, a lidar
melhor com a aceitação de limites e demonstrando mais interesse por aquilo
que estava sendo jogado durante as sessões psicopedagogicas.
DEVOLUTIVA/ENCAMINHAMENTO
Modelo 1:
RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO
I – IDENTIFICAÇÃO:
Nome: F( ) M( )
Escola: Nasc.:
Professora: Idade:
Pai: Série:
Mãe: Tel.:
Encaminhamento: Cel.:
II – MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO:
III – DESENVOLVIMENTO:
IV – ORIENTAÇÃO À ESCOLA:
VI – DIAGNÓSTICO:
Nome:
Nascimento:
Idade:
Escola:
Série:
Encaminhamento:
Relatório Psicopedagógico
Período da Avaliação:
Avaliação Pedagógica:
Avaliação Cognitiva:
Avaliação Motora:
Recomendações à escola:
Conclusão:
RECURSOS
Materiais utilizados nas Entrevistas Operatória Centrada na Aprendizagem,
E.O.C.A.; nas Provas Piagetianas; Provas Projetivas Psicopedagógicas;
Sessões Lúdicas; Testagens diversas etc.
Entrevistas: escolar, família e profissionais, análise e produção do sujeito
extraconsultório.
Jogos específicos e material lúdico em geral.
Material técnico ao desenvolvimento específico do trabalho.
Material geral: papel, cartolina, pincel, tintas, lápis de cor, giz de cera, tesoura,
cola, etc...
Material de apoio: fitas, gravador, aparelho de som, TV, vídeo, etc.
OBSERVAÇÕES:
Com a formação de Psicopedagoga clínica, pode-se alugar uma sala, abrir o
consultório e atuar como Psicopedagoga. O que não se pode fazer é aplicar
provas exclusivas de Psicólogas, pois estaria se invadindo uma área que não
é própria da psicopedagogia, mesmo que alguém ensine como aplicá-las, o
psicopedagogo não poderá fazê-lo.
Não existe um tempo para começar a clinicar com segurança, até mesmo
porque esta segurança virá com a prática.
Esquema de Atendimento
3ª encontro com os pais: entregar aos pais relatório final sobre o que foi
observado na criança, e a necessidade ou não da continuidade no
atendimento.
8ª semana - relatórios:
Área de atendimento: Esse espaço deve possuir pelo menos uma janela
para a circulação de ar. O espaço utilizado será o restante que sobrar após a
demarcação da parede que isolará a recepção. Essa é uma parte
importantíssima de seu espaço. Ele poderá ser dividido por três ambientes
específicos sem necessidade de se colocar paredes. Quanto mais amplo,
melhor. O primeiro ambiente é a área de trabalho que você pode optar por
apenas uma mesa que facilite as três atividades que normalmente se faz:
atender os pais, preparar relatórios e para as atividades da criança. O
segundo é o de leitura e para atividades no chão. Esse ambiente pode ser
feito apenas com um tapete, almofadões e uma pequena estante com livros.
O terceiro é uma área de livre circulação para atividades que exijam uma
maior mobilidade da criança. Atente bem para as suas escolhas, porque elas
mostram claramente que tipo de pessoa que você é e o que pretende.
OUTRAS SUGESTÕES:
Dependendo do espaço disponível, há a possibilidade de se fazer algumas
adaptações que certamente facilitarão o desenvolvimento de seu trabalho.
Não execute nenhuma divisão na sala antes de medir bem o espaço total e
fazer um pequeno esboço (planta baixa) com todas as medidas que deseja
para cada ambiente. Proceda assim também com os móveis. Idealize em um
pequeno desenho todas as possibilidades de colocação dos móveis e
verifique a metragem ideal para eles antes de realizar a compra
O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO
GARCIA (1991) menciona que a realização dos exercícios requer uma série
de processos de elaboração e transformação onde o estudante contribui
ativamente para a organização, re-estruturação, descobrimento e re-aplicação
das relações produzidas.
Outras Alternativas
4. Becasse R-l (F e M)
5. Papel de Carta
Este material pode ser utilizado para auxiliar na Avaliação das Dificuldades de
Aprendizagem. Apresenta como conteúdo atividades envolvendo
comunicação e vinculação.
A Editora Vetor recomenda que este teste seja usado somente por psicólogos.
Autora: Leila Sara José Chamat
7. As Provas Piagetianas
Podem ser usadas para detectar o estágio do raciocínio lógico matemático da
criança. O Conteúdo pode ser montado com o número de provas que se
achar necessário. Ernesto Rosa Neto apresenta uma seqüência compostas
por tarefas que envolvem a Classificação, Seriação, Classe- Inclusão;
Conservação de Quantidades Contínuas e Quantidades Descontínuas.
8. Os Níveis de Escrita
O Uso da Informática.
Conclusão
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Entenda os diferentes transtornos de
aprendizagem
5. ADEQUAÇÃO DE MATERIAIS
· Neste momento adequar-se a apenas textos e atividades escritas de acordo com
o interesse e as possibilidades da aluna.
· Cartolina;
· Família
· Psicólogo
9. RESULTADOS ESPERADOS
Os resultados obtidos serão cuidadosamente analisados para que se
prossiga ou se retome as ações praticadas. Serão observados se estão de
acordo com os objetivos propostos. Os resultados obtidos serão repassados
para as pessoas que trabalham e convivem com a aluna e servirão como
instrumento para a continuação ou não das ações que estão sendo
desenvolvidas.
10. ORIENTAÇÕES SOBRE OS SERVIÇOS E RECURSOS OFERECIDOS AO
ESTUDANTE NA COMUNIDADE ESCOLAR
( X ) Professor da sala de aula
( ) Funcionários da Escola
( X ) Família
( ) Colegas da Turma
( ) Outros. Quais?
Pois, afinal é preciso ter sempre presente que a avaliação é uma atitude
amorosa de nutrir, sustentar, confrontar, é uma relação de parceria entre aluno e
professor, que visa melhorar a qualidade de vida do educando.
Sujeito aprendente
Dislalia
A dislalia é um distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em
articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por
outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou
trocando as letras. Resumidamente, as manifestações clínicas da dislalia
consistem em omissão, substituição ou deformação dos fonemas.
Pode-se dizer que a palavra do dislálico é fluída, ainda que possa ser
incompreensível, sendo que o desenvolvimento da linguagem pode ser
normal ou atrasado. Não há intervenção na musculatura responsável pela
emissão das palavras.
Disgrafia
Alteração da escrita que a afeta na forma ou no significado, sendo do tipo
funcional. Perturbação na componente motora do ato de escrever,
provocando compressão e cansaço muscular, que por sua vez são
responsáveis por uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas,
mal elaboradas e mal proporcionadas.
Sinais indicadores:
Problemas associados:
Biológicos.
Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções
perceptivo-motoras.
Perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil; perturbações
ligeiras do equilíbrio e da organização cinético-tónica; instabilidade).
Pedagógicas
o Orientação deficiente e inflexível,
o Orientação inadequada da mudança de letra de imprensa para
letra manuscrita,
o Ênfase excessiva na qualidade ou na rapidez da escrita,
o Prática da escrita como atividade isolada das exigências gráficas
e das restantes atividades discentes.
Pessoais
o Imaturidade física,
o Motora,
o Inaptidão para a aprendizagem das destrezas motoras,
o Pouca habilidade para pegar no lápis,
o Adopção de posturas incorretas,
o Défices em aspectos do esquema corporal e da lateralidade.
O que pode fazer:
DISLEXIA
Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem
neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo
escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender
a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em
diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem
estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com os diferentes graus de gravidade do
distúrbio e tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização. Entre os
mais comuns encontram-se as seguintes dificuldades: 1) para ler, escrever e
soletrar; 2) de entendimento do texto escrito; 3) para de identificar fonemas,
associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações; 4) para decorar a
tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos (discalculia); 5)
ortográficas: troca de letras, inversão, omissão ou acréscimo de letras e
sílabas (disgrafia); 6) de organização temporal e espacial e coordenação
motora.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar
(médico, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de
afirmar que uma pessoa é disléxica, é preciso descartar a ocorrência de
deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada,
problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir
na aprendizagem.
Recomendações
* Algumas dificuldades que as crianças podem apresentar durante a
alfabetização só ocorrem porque são pequenas e imaturas e ainda não estão
prontas para iniciar o processo de leitura e escrita. Se as dificuldades
persistirem, o ideal é encaminhar a criança para avaliação por profissionais
capacitados;
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados
para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias
regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade
dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os
sintomas de inquietude sejam mais brandos.
F) Outras Causas
Outros fatores já foram aventados e posteriormente abandonados como
causa de TDAH:
1. corante amarelo
2. aspartame
3. luz artificial
4. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
5. deficiências vitamínicas na dieta.
Nº DA DATA ATIVIDADES
SESSÃO
1º ANAMNESE
3º Técnicas Projetivas
4º Técnicas Projetivas
5º Provas Operatórias
6º Provas Operatórias
7º Provas Pedagógicas
8º Provas Pedagógicas
9º Devolução
MANHÃ
8:10 9:00
9:00 9:50
9:50 10:40
10:40 11:20
TARDE
13:10 14:00
14:00 14:50
14:50 15:40
15:40 16:20
Atividades para Intervenção Psicopedagógica
I. Descrição do Material:
IV. Atividades
A partir daqui, seguem as atividades de n.º 1 a 15.
1. DE SURPRESAS
2. SALTA POÇAS
5. PEDIDO MUDO
8. QUEM É O DIFERENTE?
12. DIFERENÇA
Material: Uma peça para cada criança. Cartões igual ao exercício n.º 04.
Desenvolvimento: Uma das crianças é escolhida para ser o
detetive e descobrir onde está a peça procurada. Cada criança recebe uma
peça e deve guardá-la fora do alcance da vista do detetive. Este utilizando os
cartões, deve pedir que levantem os que tiverem o atributo que mostrou.
Neste trabalho de dedução, deve descobrir quem está com a peça procurada
cujas especificações devem estar num cartão à parte.
15. VISPORA
Eles facilitarão a vida dos alunos nos futuros encontros com números,
operações, equações e outros conceitos da disciplina.
Sua função é dar aos alunos idéias das primeiras operações lógicas, como
correspondência e classificação. Essa importância atribuída aos materiais
concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget (1896-
1980).
Segundo Piaget, a aprendizagem da Matemática envolve o conhecimento
físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico
ocorre quando o aluno manuseia, observa e identifica os atributos de cada
peça.
O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material
em mãos (raciocínio abstrato).
1 - JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com
as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os
tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os
alunos, através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características
físicas de cada bloco.
2 - EMPILHANDO PEÇAS
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada aluno deverá
pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças serão
empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não cair.
Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a base,
meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte.
Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento,
raciocínio lógico e motricidade.
Informe Psicopedagógico
ou,
PSICOPEDAGOGIA
A psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades,
tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve
atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade,
esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que
possam compreender e entender suas características evitando assim
cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade.
Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir
através das etapas de diagnóstico e tratamento.
O DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO
O TRATAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o
diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de
identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este
bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos,
brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações
que forem oportunas. É através dos jogos que a criança ou adolescente
adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder,
desenvolver o raciocínio, a concentração e atenção.
Provas de Piaget
Observações:__________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
MODALIDADE DE APRENDIZAGEM
MODALIDADE DE APRENDIZAGEM
Nome:
Data de
nascimento: Idade:
Colégio:
Série:
Turno:
Data da Entrevista:
========================================
Alguma repetência?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Disciplina favorita?
_____________________________Porque?__________________
Desde quando?_____________________________________________
Desde quando?_________________________________________________
Disciplina(s) indiferente(s)______________________________________
Sempre foram essas?
Porquê?__________________________________
Por quê?__________________________________________________
Você quer estar aqui ou veio porque sua mãe, o colégio ou o seu professor o
obrigou?
Se pudesse e tivesse que fazer algo para um aluno que se parecesse com
você em sala de aula, o que aconselharia, a fazerem:
Aos pais:
Aos professores:
========================================
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO PARA O PSICOPEDAGOGO
Em relação à temática:
Observações:
===========================================================
( ) apresenta iniciativa
Observações:___________________________________________________
===========================================================
( ) é criativo(a)
Observação:____________________________________________________
Aspectos a serem observados:
Psicopedagoga:___________________________________
Nome da criança:
Sexo: Idade:
Escola:
Série:
Traços de Personalidade
Muda de humor
constantemente?
É capaz de defender-se
sozinho?
É obediente à família?
Vacila em responder as
perguntas diante da família?
Apodera-se, indevidamente, de
objetos alheios?
Costuma mentir
excessivamente ou
propositadamente?
Gosta de comandar
brincadeiras?.
Aceita e retribui carinho?
Irrita-se facilmente?
É perseverante em suas
atitudes?
É ciumento?
É criativo?
É independente?
É alegre?
É pesquisador, informando-se
sobre coisas que o cercam?
É constantemente ansioso?
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Assinatura de quem respondeu ao questionário:
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Questionário para TDH
Questionário
Psicopedagoga:
Nome da criança:
Sexo: Idade:
Escola:
Série:
( ) É agitada.
Instruções:
Nem Só
um um Bastante Demais
pouco pouco
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Roteiro de Sessões Diagnósticas
Roteiro de Sessões Diagnósticas
Nº DA DATA ATIVIDADES
SESSÃO
1º ANAMNESE
3º Técnicas Projetivas
4º Técnicas Projetivas
5º Provas Operatórias
6º Provas Operatórias
7º Provas Pedagógicas
8º Provas Pedagógicas
9º Devolução
Obs: Procuramos realizar o diagnóstico em até oito sessões, mas caso necessário será utilizado
até dez sessões.
Ficha de controle de frequência
FICHA DE FREQUÊNCIA
Psicopedagoga:
Nome:
Colégio:
Série: Turno:
Mãe e pai:
DATA Nº DA Observações
SESSÃO
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
Questionários para Diagnóstico
psicopedagógico
AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
GUIA DE OBSERVAÇÃO PARA PROFESSORES
Importante:
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Como você descreveria a leitura e escrita do aluno?
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Observações:______________________________________________________________________________
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Observações:_____________________________________________________________________________________________________
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Relate qualquer informação que não tenha sido abordada ou que julgue importante.
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Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca;
"vê" o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver
um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma
delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa
continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que
a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa
uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha
enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com
a imagem de uma galinha comendo grãos.
A pergunta feita pelo professor: "- Vamos brincar? " ou ainda: "- Vamos
jogar?" pode surtir o mesmo efeito em seus alunos por se tratar, afinal, de
duas palavras com o mesmo significado, ou ele está propondo duas
atividades, que por serem distintas, podem dividir o grupo entre os que
responderão: "eu prefiro brincar" e os que dirão "eu prefiro jogar"?
É claro, porém que, além das diferenças, esses conceitos também possuem
pontos em comum. Um deles é o de que tanto o jogo quanto a brincadeira são
culturais. É difícil encontrarmos exemplos de um jogo ou uma brincadeira que
sendo originário de uma cultura, tenha sido assimilado por outra. Não fosse
assim, de tanto assistirmos filmes norte-americanos e convivermos com
pessoas que viajam constantemente aos Estados Unidos trazendo
"novidades" de lá, nós já estaríamos hoje jogando beisebol, e nossas crianças
estariam brincando de "doces ou travessuras" na noite de Halloween.
Revisão Conceitual
Benjamin
Didonet
O brincar é algo tão espontâneo, tão natural, tão próprio da criança, que não
haveria como entender sua vida sem brinquedo. É preciso ressaltar, no
entanto, que não é apenas uma atividade natural. É, sobretudo, uma atividade
social e cultural. Desde o começo, o brinquedo é uma forma de relacionar-se,
de estar com, de encontrar o mundo físico e social. Para Vital Didonet:
Piaget
Para ele, a origem do jogo está na imitação que surge da preparação reflexa.
Imitar consiste em reproduzir um objeto na presença do mesmo. É um
processo de assimilação funcional, quando o exercício ocorre pelo simples
prazer. A essa modalidade especial de jogo, Piaget denominou de jogo de
exercício. Em suas pesquisas ele mostra que a imitação passa por várias
etapas até que, com o passar do tempo, a criança é capaz de representar um
objeto na ausência do mesmo. Quando isso acontece, significa que há uma
evocação simbólica de realidades ausentes. É uma ligação entre a imagem
(significante) e o conceito (significado), capaz de originar o jogo simbólico,
também chamado de faz-de-conta.
Para Piaget, o símbolo nada mais é do que um meio de agregar o real aos
desejos e interesses da criança.
Vygotsky
Winnicott
A criança sempre brinca, mas esse ato depende do contexto em que está
inserida, independente de época, classe social e outros fatores.
A criança que brinca, precisa ser respeitada, pois seu mundo é mutante, e
está em permanente oscilação entre fantasia e realidade. Precisa tanto de
brinquedos como de espaço, o suficiente para que se sinta à vontade e dona
do mesmo.