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Aracaju - SE
2017.2
Victor Andrade da Silva
Relatório apresentado em
cumprimento da disciplina Logística
do curso de Engenharia de Produção.
Aracaju – SE
2017.2
Victor Andrade da Silva
2
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
– UM ESTUDO DE CASO NO HOSPITAL SANTA
ISABEL
3
.
Primeiramente agradecemos a Deus, pois
sem ele não estaríamos aqui hoje. Em
seguida à nossa família e amigos, que
sempre nos apoiaram e deram força em
diversos momentos. Também
agradecemos ao professor Douglas pela
oportunidade e pela orientação neste
trabalho.
APRESENTAÇÃO
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A primeira seção trata da introdução, um curto enfoque a respeito
do tema, o objetivo geral e os específicos, a situação problema e a justificativa
deste trabalho.
A segunda seção expõe a caracterização do Hospital Santa Isabel.
Na terceira seção, a Fundamentação teórica é envolvida, explicando
o conceito de SCM, Logística e Movimentação e Armazenagem de materiais.
A quarta seção trata da Metodologia empregada neste trabalho.
Na quinta seção, são apresentadas Análise dos resultados.
Na sexta seção, são sugeridas as melhorias.
A sétima seção retrata a conclusão do estudo de caso.
Por fim, na oitava e ultima seção são citadas as referências
bibliográficas utilizadas neste trabalho.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 ..............................................................................................pág 21
Figura 2 ..............................................................................................pág 22
Figura 3 ..............................................................................................pág 22
Figura 4 ..............................................................................................pág 23
Figura 5 ..............................................................................................pág 23
Figura 6 ..............................................................................................pág 24
5
Figura 7 ..............................................................................................pág 25
Figura 8 ..............................................................................................pág 26
Figura 9 ..............................................................................................pág 26
Figura 10..............................................................................................pág 30
Sumário
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................ 5
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 7
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1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 9
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................... 11
4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 18
5.1 ARMAZENAGEM............................................................................................................. 21
7 CONCLUSÃO....................................................................................................................... 30
8 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 30
1 INTRODUÇÃO
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1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
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informações sobre recursos financeiros e necessidades de consumo, e com base
nesses dados determinar as necessidades de distribuição de materiais e insumos,
planejar a capacidade de atendimento e realizar o gerenciamento do estoque de
produtos.
Além do aspecto de gerenciamento do nível dos estoques, é
imprescindível estabelecer padrões para garantir a qualidade e a especificação
adequada dos produtos, além do armazenamento apropriado e a preocupação com o
uso seguro de todos os medicamentos e insumos. Uma gestão eficiente do estoque na
farmácia hospitalar é essencial para evitar falhas com a medicação de pacientes,
reduzir perdas relacionadas à data de expiração dos produtos, reduzir custos com a
compra de medicamentos e insumos e garantir um bom atendimento a todos os
pacientes. Os investimentos feitos no planejamento e controle de estoques tem
retorno garantido, tanto no aspecto da excelência de atendimento quanto no ponto de
vista financeiro, e são essenciais para uma boa administração hospitalar.
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
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Corpo Clínico Misto - Apresenta um quadro de pessoal efetivo,
contratado, regido pela CLT, além de possuir profissionais autônomos
mantidos pelo SUS;
Pavilhonar - Apresenta diversas edificações interligadas, onde estão
distribuídos os serviços: Maternidade, Hospital Infantil e Hospital Geral;
Curta Permanência - O período médio de permanência do paciente
estimado pelo Hospital Santa Isabel é inferior a 15 dias, porém, este
período varia conforme o tipo de procedimento realizado, com exceção
da UTI neonatal;
Regional - Atende todo o estado de Sergipe e cidades circunvizinhas
(Bahia e Alagoas).
O Hospital dispõe dos serviços de obstetrícia, cirurgia geral,
internamentos pediátricos e adultos, ultra-sonografia e ECG, centro de imagem –
raio x , laboratório, UTI adulto, UTIN (UTI Neonatal), fisioterapia e
atendimento ambulatorial em distintas especialidades. A estrutura do hospital e
o salário dos seus funcionários são mantidos através de verbas recebidas da
prefeitura, deputados, senadores e principalmente do governo de Sergipe.
Especificadamente, a farmácia do Hospital Santa Isabel conta com um
sistema de armazenagem de diversos medicamentos e de produtos hospitalares,
como luvas, coletores, sondas, etc. Esses itens são adquiridos através do setor de
compras do hospital e armazenados em três salas contendo um armário, uma
prateleira 5x5 e cinco 4x7.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 SCM
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Ocorre que mesmo nos tempos atuais, com toda tecnologia disponível
ainda existem muitos lugares de difícil acesso, tornando limitado o consumo e
disponibilização de diversas mercadorias. A relação entre o consumo e o
desenvolvimento de tecnologias que facilitam o transporte, armazenamento e acesso
é bem estreita, visto que atingir novos mercados é além de um grande desafio, novas
oportunidades. Algumas matérias-primas de extrema importância, como petróleo,
muitas vezes encontram-se em locais isolados, e seu transporte pode ser um grande
desafio, porém, isso não impediu o homem de não só alcançar essas matérias como
explora-las de maneira eficiente e muitas vezes com um custo baixo.
Com a integração constante dos países no mundo é cada vez mais
importante alinhar e refinar todo o sistema da cadeia de suprimentos para não perder
competitividade. São inúmeros exemplos onde materiais produzidos em outros países
chegam ao mercado consumidor final mais baratos do que o mesmo material
produzido localmente. Isso pode ocorrer por diversos fatores, como facilidade ou
abundância da matéria prima para produção, porém o grande diferencial é que hoje
diversos produtos conseguem viajar por longos caminhos e alcançar lugares antes
nunca imaginados.
A cadeia de suprimentos (SCM) é uma série de etapas e processos que
são conduzidos através dos canais de produção e distribuição desde a matéria-prima
até o produto final. Essas etapas e processos, a cada vez que são realizadas vão
agregando valor ao produto, repetidas vezes, até seu destino final. O SCM é um
agente integrador entre fornecedor, fábrica-empresa e consumidor final. Geralmente
uma empresa não possui controle total do seu canal de fluxo desde a matéria-prima
até o estágio final, por isso é indispensável que a empresa tenha o máximo de
controle e gerenciamento da sua cadeia de suprimentos, pois qualquer falha em um
dos canais pode desestabilizar todo o processo.
O SCM pode ser definido como um fluxo, onde o fornecedor se encontra
a Montante e o consumidor final a Jusante. No lado a montante existe o canal de
suprimento, onde relaciona-se os fornecedores e a empresa onde ocorre o
processamento do produto. No outro ponto a jusante está o canal de distribuição
física, onde relaciona-se a empresa e seus clientes finais.
Um ponto muito abordado hoje devido a fatores ambientais é o que se
chama de canal logístico reverso, que nada mais é que o caminho contrário do
produto. Por exemplo, a indústria do aço muitas vezes utiliza sucata de carros,
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matérias de aço em geral para alimentar seus fornos. Esse tipo de atitude tem uma
grande importância não só ambiental, a reutilização desses materiais muitas vezes
reduz drasticamente os custos operacionais da empresa, sendo também necessário
não só levar o produto ao consumidor, como trazê-lo de volta.
3.2 LOGÍSTICA
Durante muito tempo a logística tem sido tratada como algo secundário
dentro das organizações ou tão somente como uma área independe e como área de
apoio ao negócio. Segundo Bowersox & Closs (2001), até a década de 50 não existia
uma definição formal de logística.
Segundo Ballou (1993), todo o estudo relativo a logística permanecia
em estado de dormência, sua a existência de uma filosofia que a definisse. O que
ocorria é que as empresas fragmentavam completamente a administração das funções
chave da logística.
Esse fato acabou por levar a logística a ser conhecida por vários nomes
como: distribuição, logística de distribuição, administração de materiais e outros
segundo o que defende Lambert (1998).
Baumgardt (2002) ensina que a logística, até os anos 50, esteve mais
ligado às atividades militares. Nessa época as tropas precisam ser abastecidas
rapidamente com diversos suprimentos como material bélico, alimentos, vestuário
adequado, medicamentos. Tudo isso em tempo certo e na quantidade certa.
Rushton et al. (1989 apud BAUMGARDT, 2002) definem a logística
como o movimento eficiente de produtos acabados do fim da linha de produção para
o consumidor e, em alguns casos, abrange o movimento de matérias-primas da fonte
de suprimento para o início da linha de produção. É importante salientar que outras
atividades tão diretamente ligadas a logística como o frete, armazenagem,
embalagem, inventario, pedidos e serviços ao cliente dentre outros.
E por fim para se entender a condição para alcançar a qualidade
logística é manter o foco em avaliações constantes é o que diz Bowersox & Closs
(2010). Assim o que ser considera uma boa gestão logística é enxergar cada atividade
dentro da cadeia de suprimentos como contribuinte do processo de agregar valor. Se
uma atividade não adiciona valor ao negócio, deve-se avaliar a necessidade da
existência da mesma dentro do processo produtivo.
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3.3 MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM -MAM
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Sabendo que todo produto médico contém uma perspectiva de resolução
de grande parte dos problemas de saúde, sua preservação deve ser garantida desde o
início de sua produção até o momento de aplicação no paciente. Sendo assim, as
condições de estoque tais como temperatura, armazenamento em ambientes
controlados e por fim transporte, devem ser adequados garantindo a qualidade dos
medicamentos dentro de seus padrões ideais.
As boas práticas de armazenamento dos medicamentos são
indispensáveis para a preservação de todo e qualquer fármaco de natureza perecível.
Manter a estabilidade dos medicamentos durante sua produção, distribuição e
armazenamento é fundamental para garantir sua eficácia, reduzir perdas e por fim
controlar problemas na saúde.
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3.4.2 A ESTABILIDADE DOS MEDICAMENTOS
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podem possuir uma diversidade de cores criando “setores mais fáceis” de
serem identificados.
Prateleiras: É meio de armazenamento mais econômico e simples também.
Sua utilização é direcionada para produtos leves e estoques reduzidos. As
prateleiras devem manter determinada distância das paredes e do teto, a fim
de evitar zonas de calor e facilitar a circulação interna do ar. Outro detalhe
importante é sobre o empilhamento dos medicamentos, deve-se obedecer as
recomendações dos fabricantes quanto ao limite de peso e quantidade de
volumes a serem empilhados (normalmente essa informação consta na
caixa). Os produtos empilhados devem ser amarrados conforme orientação
da empresa e também devem ter uma distância entre eles, as paredes e o
teto. Tudo para manter a estabilidade do medicamento.
Armários: Em geral os armários são recomendados para o armazenamento
de medicamentos de controle especial, conforme a Portaria,
344/98(ANVISA).
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esse modelo de armazenamento exige muita atenção nos registros para que
cada item seja colocado no seu devido local.
De uma forma geral, o armazenamento é uma parte do ciclo da cadeia
farmacêutica, onde a finalidade é garantir a qualidade dos medicamentos por meio de
uma estocagem adequada. A boa conservação dos medicamentos gera credibilidade
das indústrias farmacêuticas com seu consumidor final, o paciente. Um erro de
armazenamento pode causar danos sérios à indústria, distribuidora ou até ao hospital
(em sua farmácia central).
Os medicamentos quando vão para os galpões podem ficar por tempo
indeterminado naquele local e para que os mesmos fiquem estáveis, faz-se necessário
analisar todo o ambiente a qual ele ficará. Se todo o processo de produção e
transporte ocorrerem de maneira eficiente, caberá então ao armazenamento manter
todo o controle de qualidade para que pacientes recebam os medicamentos dentro de
sua estabilidade e funcionalidade ideais.
4 METODOLOGIA
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análise qualitativa do objeto de estudo e que visa o levantamento das informações
que serão tratadas na fase posterior. A segunda fase (Fase II) tem por objetivo a
aplicação de métodos quantitativos para análise dos dados levantados (MIGUEL at
al, 2012).
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4.4.2 FASE II - MAPEAMENTO DE PROCESSOS
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5 ANÁLISE DE RESULTADOS
5.1 ARMAZENAGEM
21
Figura 2 - Organização dos materiais
Figura 3 - Armazém 2
hospitalares dentro da farmácia
22
Figura 4- Carrinhos de material hospitalar no armazém 3
5.2 MOVIMENTAÇÃO
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Figura 6 - Auxiliar de almoxarifado movimentando o carrinho para grandes
quantidades de materiais
Porém, os carrinhos são prejudiciais à coluna do auxiliar de almoxarifado
responsável pelo transporte por serem muito baixos e demandarem certa quantidade
de força para a sua movimentação, já que são feitos de metal. Normalmente, os
pedidos são realizados pelas alas à farmácia, são efetuados e retirados pelo
funcionário que solicitou o medicamento ou material. Porém, em setores fechados
(UTI Pediátrica, UTI Neonatal, UTI Adulta e Centro Cirúrgico) o auxiliar de
almoxarifado deve transportar todo o medicamento ou material necessário, já que
seus funcionários não podem sair do setor devido ao risco de contaminação.
O processo de movimentação para os setores fechados é realizado da
seguinte forma:
1. Os materiais são averiguados de acordo com uma lista de materiais disponíveis
em cada setor;
2. São separados os materiais hospitalares e inseridos nos carrinhos para grandes
quantidades para assim serem entregues em vários setores ao mesmo tempo;
3. O auxiliar responsável pelo transporte do carrinho vai em cada setor de acordo
com a proximidade para a entrega dos materiais hospitalares, sendo 1- UTI
Neonatal; 2- UTI Adulta; 3 – UTI Pediátrica;
4. O auxiliar retorna para a farmácia para contribuir na separação dos
medicamentos;
5. Os medicamentos são averiguados de acordo com as prescrições de cada
paciente para aquele dia;
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6. Os medicamentos de cada prescrição são colocados em sacos plásticos com o
número de cada leito identificando o mesmo (Com exceção da UTI Neonatal,
onde todos os medicamentos são entregues sem identificação de pacientes, já
que um medicamento é utilizado em vários bebês);
7. Os medicamentos são levados para os setores seguindo a mesma ordem dos
materiais;
8. Os medicamentos são armazenados pelos técnicos de enfermagem dos setores
fechados em boxes identificando cada leito, como demonstrado na figura x.
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Figura 8 - Rampa para acesso às UTIs Adulta e Pediátrica
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6 PROPOSTAS DE MELHORIAS
1
KPI´s é a sigla em inglês para Key Performance Indicator, ou Indicadores-Chave de
Desempenho.
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3. Rastreabilidade. Uma gestão logística hospitalar eficiente também considera a
rastreabilidade dos medicamentos e insumos com umas das premissas para
atingir a excelência na cadeia produtiva. Um dos problemas que podem ser
eliminados adotando esse método é saber o caminho que o medicamento fez
desde a saída do fornecedor até a administração nos leitos. É possível adotar o
sistema de código de barras ou QR Code. No fim objetivo é eliminar qualquer
tipo de falha que possa acontecer em todo o processo, permitindo saber de
onde o material veio, por onde passou e quais foram suas aplicações.
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Figura 10 - Esquema de movimentação e armazenagem dos materiais do
hospital Santa Isabel
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Na questão da movimentação do material do armazém até seu destino é
necessário fazer a trocar dos carrinhos pois os mesmos são muito baixos e
prejudicam o colaborador. Um ponto importante também é a alternância de quem faz
a entrega dos medicamentos e materiais. O ideal é que sempre exista uma “troca de
condutor” para não sobrecarregar somente uma pessoa, dando sempre preferência a
pessoas mais jovens quando o caminho for mais distante.
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
30
Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos:
Atlas, 2002.
31
MIGUEL, Paulo A. C. et al. Metodologia de pesquisa em engenharia
2012.
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