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Os Atributos de Deus Comunicáveis e Morais

A bondade de Deus: Amor, Paciência, Misericórdia e Graça1.

O que é bondade de Deus? É a sua predisposição em fazer o bem com relação a sua obra criada.
Entretanto, a bondade dele é especial no tocante àqueles criados segundo à sua imagem e
semelhança.
O Senhor nosso Deus em contato com a sua criação sempre cuida dela abundantemente bem. A
bondade de Deus não está subordinada a qualquer incentivo para esse comportamento no convívio
com as suas criaturas. Em outras palavras, o lugar onde nasce a bondade é em Deus, constitui a sua
natureza, é a sua essência. É impossível Deus não ser bom, assim como é impossível nele haver
trevas – 1 Timóteo 4.4: “pois tudo que Deus criou é bom”; 1João 1.5: “Ora, a mensagem que, da
parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma”; A
bondade de Deus é infinita: Salmos 136.1: “Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom, porque a
sua misericórdia dura para sempre”; Jesus sempre é bom: Atos 10.38: “como Deus ungiu a Jesus de
Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a
todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”.
O amor de Deus é uma outra forma do Senhor derramar sua bondade sobre os homens. Esse
não é o mais importante dos atributos de Deus como pensam erroneamente muitos crentes, no
entanto, sem dúvida é a forma mais meiga do Senhor nosso Deus se apresentar. Se o homem pode
ser salvo, recuperado o seu relacionamento com o Deus é graças ao eterno amor dele.
Sendo Deus eterno e a bondade é sua essência ela é, portanto, infinta. Se o amor dele deriva de
sua bondade é, por isso, igualmente imensurável e de sua substância - 1 João 4.16: “E nós
conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no
amor permanece em Deus, e Deus, nele” - atente para a ordem das palavras: “Deus é amor”. O texto
não diz que o amor é Deus porque o João teria dito sobre todos aqueles que amam o fazem como
Deus, o que seria um tremendo erro. Ninguém pode amar como Deus. O amor ou alguma bondade
que o homem possa ter deriva do Senhor Deus.
Da mesma maneira que o amor de Deus é uma das formas do Senhor derramar sua bondade
sobre os homens, do mesmo jeito é sua paciência. A Palavra de Deus utiliza algumas expressões as
quais demonstram o quanto a Trindade é paciente:

- A longanimidade é justamente a paciência que o Senhor tem para sofrer as nossas ofensas: Salmos
103.8: “O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno”; 1 Pedro 3.20: “os
quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de
Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos”; 2 Pedro
3.15: “e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor” - observe que a nossa salvação é
fruto da paciência de Deus.

- Ser “tardio em irar-se”- Salmos 145.8: “Benigno e misericordioso é o SENHOR, tardio em irar-se
e de grande clemência”. A ira é uma forma intensa de indignação contra alguém. Mas, o Senhor é
moroso, lento em aplicar o seu juízo.

O homem não entende e não aproveita o fato de Deus ser tardio, antes faz o que é errado:
Eclesiastes 8.11: “Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos
filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal”. Porém, deveria considerar o que
Paulo diz em Romanos 2.4: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e
longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?”

1 Heber de Carlos Campos – O Ser De Deus E Seus Atributos. Cap. 14, pg. 255; 15, pg. 262; 16, pg. 275; 17, pg. 289
e 18, pg. 303.
Igualmente como o amor e a paciência são, também, é a misericórdia de Deus uma outra forma
dele dispensar a sua bondade sobre nós. Nos Salmos 23.6: “Bondade e misericórdia certamente me
seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre” - é
como a fosse um fino e belo ornamento entrançado com a bondade e com a misericórdia. Por isso, a
expressão “a misericórdia de Deus” é, muitas vezes, confundida com o amor e graça de Deus. A
misericórdia de Deus é a ação bondosa do Senhor sobre àqueles na miséria espiritual, mesmo que
não sejam merecedoras, segundo Berkhof. Realmente, o homem não merece por causa do pecado;
ele trouxe a miséria plena sobre a humanidade, contudo, existe a misericórdia do Senhor nosso
Deus porque ele é bom – Salmos 145.9: “O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas
misericórdias permeiam todas as suas obras”.
De maneira igual ao amor, a paciência, a misericórdia é a graça de Deus. Nela vemos a bondade
de Deus em salvar os pecadores. O alvo da graça de Deus é a nossa salvação, vida espiritual
abundante e a nossa eternidade. A graça expressa a excelência do caráter do Senhor Deus. A graça
de Deus é salvadora. A graça de Deus é sobre o seu povo, não sobre a humanidade ou outras
criaturas como um todo, nesse caso seria a sua misericórdia, conceito já definido, que é para “todas
as suas obras”, conforme o Salmos 145.9: “O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas
misericórdias permeiam todas as suas obras”. A graça de Deus é para àqueles sobre os quais há uma
aliança especial. O que é a graça de Deus? Heber de Carlos Campos diz que é um favor sobre o seu
povo na forma de bênçãos espirituais mesmo sendo culpados e totalmente indignos de recebê-la.
Este favor é eterno e gratuito. Por ser a graça de Deus um favor oferecido para aqueles que não tem
nenhum merecimento e até para os culpados de algo, não importa, este favor ofertado, portanto, não
pode ser exigido por ninguém e não é reclamada nenhuma indenização ao recebê-la – a graça é um
favor de Deus para quem não merece nada – Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a
fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”.

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