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PROJETO DE LEITURA

FICHA DE REGISTO / LEITURA


NOME: Carlos José Lopes Fragoso TURMA: 12ºA N.º 1

Título: Menina Júlia (título original – Fröken Julie)


Autor: Johan August Strindberg
Editor: Bicho do Mato Tradutor: Augusto Sobral e Tânia Filipe Ano: 2010 N.º páginas: 80

Assunto / Sinopse (descrição breve)


Esta peça de teatro, conta-nos a história de uma jovem mulher chamada Júlia, filha de um conde,
que durante a noite inteira de S. João seduz um dos empregados do pai que é noivo de outra mulher
chamada Cristina, a cozinheira de família. João, o empregado, é tão seduzido como seduz Júlia. Ambos
querem fugir de tudo, bem para longe e construir uma vida a dois noutro país. Andam neste jogo sedutor
durante toda a noite até ser de dia outra vez. Contudo, no final, Júlia e João acabam por não ir. Nesta
peça, os desejos, os conflitos de poder, o choque violento das classes sociais e dos sexos serão os temas
de destaque que fará desta noite uma que será “trágica”.

Apreciação crítica (comentário crítico, com opiniões e pontos de vista fundamentados)


August Strindberg (1849-1912) foi um pintor, escritor e dramaturgo sueco. Considerado como o
maior escritor escandinavo. Escreveu enumeras obras, tais como O Caminho de Damasco I, II e III
(1898-1903); e Advento (1898). Nesta apreciação crítica, vou falar sobre a sua peça de teatro Menina
Júlia (1888). Esta estreou, em Portugal, a 16 de abril de 2009 com encenação de Rui Mendes e
interpretações de: Beatriz Batarda (Júlia) e Albano Jerónimo (João) nos papéis principais.
Em primeiro lugar, Menina Júlia é uma peça de teatro do qual a protagonista desempenha um
papel crucial, nomeadamente no que respeita à sua independência sendo colocada numa posição de
destaque social que a permite, de alguma forma, levar avante o poder de decisão. Ainda assim, foi
interessante e desafiante ver o poder entre a menina Júlia e o empregado mudarem tantas vezes de lugar
no que diz respeito ao poder. Este nunca em algum momento terá equilibrado, o que mostra o choque
violento entre as classes sociais representadas. Enquanto ele sonha ascender, ela deseja a “queda”, é um
verdadeiro jogo de manipulação, o que, na minha opinião, tornou o livro mais intrigante, porque estamos
em qualquer altura da peça a querer mais, o que é uma coisa ótima.
Em segundo lugar, a meu ver, é um livro que possui uma leitura muito acessível, com um
vocabulário fácil de compreender. Eu gostei muito, porque, como disse anteriormente, ficamos sempre a
querer mais. Todavia, o final é decepcionante, uma vez que, esperava que acabassem por fugir juntos,
mas entendo porque são vidas muito diferentes por causa das suas classes socias.
Para concluir, recomendo a leitura desta peça a quem goste de teatro, já que é uma peça muito
bem conseguida. Esta mostra que o poder dos outros sobre nós não depende da classe social ou do sexo -
depende sobretudo do momento em que a vida deles se cruza com a nossa.

www.raizeditora.pt

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