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ULARES
o
. Português
MA
N OVO PR O GR A
METAS CURRIC
ano
CARLOS LETRA | MIGUEL BORGES
Alexandre Honra
do | Ana Maria Magalhães
e Isabel Alçada |
Rosário Alçada
Araújo
LUNO
OFERTA AO A
ção
• Pasta de Avalia
• Caderno de E
scrita
CERTIFICADO
Escola
Superior
de Educação
de Viseu
DO ALUNO
MANUAL
MANUAL DO
PROFESSOR
Nas páginas de
Gramática são
introduzidas
noções sobre
regras e outros
aspetos
fundamentais do
Português.
Luísa Dacosta Pedir informações 21 Classes de palavras: nomes próprios, Assim se escreve
Vida e obra 20 Adotar um cão 27 comuns e comuns coletivos 24 c e qu 23
História com recadinho (parte I) 22 Formação do plural de nomes Assim se escreve
e adjetivos 34 Palavras homófonas:
Módulo 2
Oscar Wilde O Gigante Egoísta 53 Variação dos adjetivos em grau 57 Escrita criativa
Módulo 4
Módulo 6
Conjugação dos verbos regulares
TEATRO ÀS TRÊS PANCADAS
um papagaio 81
Conjugação de verbos irregulares 94 Oficina de escrita
Serafim e Malacueco na corte Linguagem informal vs O texto narrativo 95
do rei Escama 82 a 85 linguagem formal 93
MISTÉRIOS
O papagaio louro 90
O sapo e a raposa 92
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada Linguagem informal vs Determinante artigo 101 Assim se escreve
Vida e obra 96 linguagem formal 97 Determinantes possessivos e pronomes ora/hora e
Módulo 7
À luz das estrelas 98 e 99 Formular um aviso 110 possessivos 104 porque/por que 100
A lua 102 Determinantes demonstrativos e Assim se escreve
pronomes demonstrativos 105 há cerca de/acerca 103
O tempo no jardim 106
Assim se escreve
Uma casa no campo 108 agente/a gente 107
Oficina de escrita
O texto descritivo 111
Módulo 8
MISTÉRIOS Apresentação sobre Tipo de frase imperativa 124
O cavalo e a estrela 114 «Estrela» 119
O meu amigo pescador 116
A pequena estrela 118
MISTÉRIOS
Formiguinha descalça 122
Hans Christian Andersen CONTOS DE ANDERSEN Distinguir discurso direto de Assim se escreve
Vida e obra 126 O rouxinol 127 discurso indireto 131 Onomatopeias 130
CONTOS DE ANDERSEN Advérbios de negação e de afirmação 136 Assim se escreve
Módulo 9
O rouxinol 128 e 129 Advérbios de quantidade e grau 137 Palavras com a mesma
VERSOS DE CACARACÁ grafia, mas significado
Expansão e redução de frases 142 diferente: casa/casa
Concerto de insetos 132
e rio/rio 133
CONTOS DE ANDERSEN
A princesa e a ervilha 134 Oficina de escrita
A banda desenhada 143
Um olho roxo e outro cor de laranja 138
AS AVENTURAS DE TINTIN
O ceptro de Ottokar 140
• ordem alfabética
• classes de palavras: nomes, verbos,
adjetivos, determinantes e pronomes
• tempos verbais
• família de palavras
• sujeito e predicado
Revisões 158
• variação dos adjetivos em grau
• sujeito e predicado
• tempos verbais
• expansão de frases
• deslocação de elementos na frase
• classes de palavras: nomes, pronomes,
verbos e advérbios
Módulo 1
O livro
O autor
eia
so s de Ca ca ra cá é uma obra ch
Ver
ora com
onde o autor expl
de cor e de vida, ritmos.
as, os sons e os
humor as palavr idos e
co nt ra rá s miúdos divert nasceu
Nel a, en
lejar e António Manuel Couto Viana
tr ov er ti dos, barcos a ve criança
anim ai s ex
uco em Viana do Castelo em 1923. Em
co r do m ar, peixinhos po de papel
fardas da
cos, construía teatros e personagens
s e pe sc ad ores sorumbáti os!
simpá ti co
susta- com as irmãs e… devorava livr
or iz ad os e ratinhos as s e pe-
burr os m ot
anzol, Cedo começou a escrever poema
ad as de Sol e golpes de de a sua
dos, pi nc el
o res- ças de teatro, sendo A Rosa Ver
s qu e to ca m ra becão e um caçã
inseto sais e primeira peça infantil.
an im ai s que formam ca Lisboa,
mun gã o, Viveu na Casa do Artista, em
coisas mais.
muitas, muitas durante mais de uma década
até à sua
morte em 2010.
A b r i nca r
1. Observa algumas capas de livros que António Manuel Couto Viana escreveu e, a partir
dos grupos de consoantes que se seguem, descobre o título de duas obras deste escritor.
BCHS|DVRSS|M|VRSS
VRSS|D|PLM| |M
MANUAL DO
PROFESSOR
• Ler as informações sobre o livro e conversar com os alunos • Sugerir uma pesquisa acerca do mesmo para elaboração • A brincar: observar o exercício e levar os alunos a concluir
de modo a antecipar o tema. de cartaz/biografia do autor a trabalhar nesse mês. a falta das vogais.
• Criar expectativas sobre a leitura da obra, formular questões. • Trazer para a sala de aula outras obras do mesmo autor e
• Ler e discutir as informações acerca do autor. partilhar com os alunos para a leitura individual em casa.
No final do mês, cada aluno deve apresentar a obra que leu.
Oralidade
Informação Animal
Escolho uma cama, bem rica e bem fofa, nos charcos de lama!
4.1 Mostra a ilustração à turma e justifica por que razão o animal faz essa declaração.
7
• Recordar as regras para a escuta de textos: ouvir em • Informar os alunos que terão oportunidade de escutar CD áudio – Faixa 1.
silêncio para facilitar a memorização e a compreensão duas vezes o texto.
dos aspetos mais relevantes; compreender o objetivo da
escuta; tomar notas. História/áudio – Para cada um o seu modo de ver.
Leitura
Antes de ler…
• Agora, que regressaste à escola, como ocupas os teus dias?
• Quais são os dias da semana em que brincas mais? Com quem costumas brincar?
Os dias da semana
Vou passar na brincadeira
segunda-feira.
E vou divertir-me à farta
na terça e quarta.
Quinta e sexta vou gozar
sem mais parar.
Para acabar esta festa,
só o sábado me resta.
Quantas horas de alegria
em cada dia.
8
MANUAL DO
PROFESSOR
Assim se escreve…
9
• Relacionar com as páginas de abertura de módulo (págs. • Descrever uma semana de aulas (o vocabulário pode ser Fichas de Trabalho – Ficha 1.
6 e 7) para responder sobre o autor e a obra. direcionado para as áreas disciplinares, tarefas, etc.).
• Promover o uso da paráfrase para justificar as respostas. • Assim se escreve: propor a criação de um ficheiro ortográ-
• Propor a reescrita do poema. fico com listas de palavras; à medida que forem surgindo
palavras que suscitam dúvidas aos alunos relativamente
à sua grafia, serão registadas nesse ficheiro.
Leitura
Antes de ler…
• Gostas de ouvir histórias? E de as contar? Qual é a tua história preferida? Conta-a a um
dos teus colegas.
Histórias no mar
– Já se sente a chegada do outono! – comentou o peixe-espada, com um sorriso de
barbatana a barbatana.
As praias começavam a ficar vazias e já se notava os primeiros sinais de arrefecimento
do tempo.
Todos estavam atarefados, menos a estrela-do-mar, que parecia um pouco triste:
– Eu cá vou sentir a falta de uma pessoa… – desabafava, piegas.
– Oh! – brincou o carapau. – Aposto que alguém disse que tu eras linda! És mesmo
vaidosa! Depois eu é que gosto de me armar em carapau de corrida!
A estrela-do-mar lá tinha as suas razões. É que todos os dias, durante o verão, um me-
nino a visitara e lhe contara muitas histórias. Falara-lhe de sítios que a estrela-do-mar
não conhecia, da sua vida na cidade, como era a sua escola e os seus amigos. Sem sair
do mesmo sítio, ela tinha viajado todo o verão, através das palavras daquela criança.
– Não é nada disso! – disse a estrela-do-mar. – É que este verão aprendi a ouvir
histórias!
– Histórias?! – disseram os peixes que estavam ali por perto. – Que significa
«histórias»?
Na verdade, essa era uma palavra que ninguém conhecia no fundo do mar. Ali,
nunca ninguém contara ou escutara algum conto.
A estrela-do-mar começou então a contar uma das
muitas histórias que tinha aprendido e as
suas palavras soaram como música aos
ouvidos dos presentes. Uns de olhos fe-
chados, outros já com eles abertos, todos
sentiram que as personagens da história
estavam ali mesmo, ao seu lado, e di-
vertiram-se à grande com as peripé-
cias que iam ouvindo.
O sucesso foi tal que todas as noites
passou a haver um serão marinho de
contos, onde todos podiam participar,
inventando as suas próprias histórias e
escutando as dos outros.
Rosário Alçada Araújo, Brincar às escondidas
e outras histórias da Mãe Natureza, 2.ª edição,
Edições Gailivro, 2010 (excerto com supressões)
Treino da leitura
os três parágrafos
Lê outra vez os últim 0 palavras). Se um minuto
(aproximadamente 10 rás treinar mais a leitura.
ve
10 não for suficiente, de
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Treino da leitura: aferir o número de palavras que o aluno lê,
• Analisar a ilustração e o título e colocar questões de an- • Solicitar aos alunos que sintetizem o assunto em cada pa- aproximadamente, num minuto. Recorde-se que, nas Metas
tecipação de assunto: Quem contará as histórias?; Quem rágrafo, à medida que se avança na leitura do texto. Curriculares de Português, ao finalizar o 3.º ano, o aluno de-
será que as ouve?; Que histórias serão contadas?… verá «Ler um texto com articulação e entoação corretas e
uma velocidade de leitura de, no mínimo, 110 palavras por
• A partir das marcas gráficas, deduzir que há diálogo. minuto.» – Domínio LE3; Objetivo 5; Descritor 1.
Compreensão da leitura
1. Em que mês do ano se desenrola a história narrada no texto? Justifica a tua resposta.
Hora do
b) «gosto de me armar em carapau de corrida».
ditado !
do
Faz um ditado, seguin
so r,
a leitura do profes
dos últimos quatro
parágrafos do texto.
Se cometeres erros,
6. Atribui outro título ao excerto que leste. reescreve as palavras
no teu caderno.
Oralidade
1. No texto, existe alguma frase, cujo significado não percebes? Se existir, diz o que não
entendes e discute com a turma o seu significado.
2. Imagina que eras tu a criança que contava as histórias à estrela-do-mar. Inventa uma
história e conta-a a um colega.
Não te esqueças de estruturar a tua história em três momentos:
Situação inicial Desenvolvimento Conclusão
Pensa no que vais dizer, levanta a cabeça, utiliza um volume de voz adequado e não
fales muito depressa, nem muito devagar.
11
• Solicitar aos alunos que sublinhem no texto as informa- • Exercício 6: discutir a função do título de um texto (síntese • Oralidade: exercício 2: planificar a intervenção oral por
ções que lhes permitem responder às questões. curta e precisa do texto). escrito.
• Exercício 5: contextualizar as expressões no texto; discutir, • Antes da expressão oral, recordar as regras/competências • Hora do ditado: leitura do Professor dos últimos 4 parágra-
em grande grupo, o significado das expressões. para uma boa expressão: volume de voz, articulação, fos do texto.
entoação, ritmo, dicção e olhar os interlocutores. Caderno de Escrita – Título de um texto.
Gramática Revisões
1.1 Em cada uma dessas palavras, circunda a sílaba que se pronuncia com maior intensidade.
1.2 Como classificas a sílaba que circundaste?
1.3 E como se classificam as outras sílabas da palavra?
3. As palavras também se classificam de acordo com a posição que a sílaba, que se pronuncia
com maior intensidade, ocupa na palavra. Preenche a tabela com palavras do texto.
4. Lê a frase:
Todos os dias um menino visita a estrela-do-mar.
O meu
4.1 Sublinha as palavras que pertencem à classe dos nomes. amigo
contou-me
5. Seleciona com X as opções que completam corretamente a frase: esta
A palavra «visita»... história!
b) um determinante demonstrativo.
12
MANUAL DO
PROFESSOR
• Exercício 1: recordar a divisão silábica e recordar que esta • Exercício 2: recordar a classificação das palavras quanto ao • Exercício 6: recordar e enunciar os determinantes posses-
é um processo da oralidade; acompanhar com palmas a número de sílabas e à acentuação; relacionar com a sigla sivos e os determinantes demonstrativos.
divisão silábica das palavras. EGA – antepenúltima = Esdrúxula; penúltima = Grave e Caderno de Escrita – Letra proibida.
última = Aguda.
7. Lê a frase:
As praias não tinham pessoas.
8. Lê a frase: História era uma palavra que, no fundo do mar, ninguém conhecia.
8.1 Forma palavras da família de mar.
8.2 Quantas palavras conseguiste formar? Explica porque pertencem à mesma família.
11. Completa:
Eu sinto a falta de uma pessoa.
Tu a falta de uma pessoa.
Ele .
Vós .
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• Exercício 7: recordar o valor das frases; identificar palavras • Exercícios 9 e 10: contextualizar as palavras em frases para Fichas de Trabalho – Ficha 2.
que podem atribuir valor negativo ou afirmativo às frases; fazer o feminino e o plural.
exemplificar oralmente.
• Exercício 8: solicitar exemplos de outras palavras variáveis
e invariáveis; pela análise dos exemplos referidos, solicitar
a definição de palavras variáveis e invariáveis.
Leitura
Antes de ler…
• Um dos textos que vais ler dá-te informações objetivas sobre animais. Em que tipo de
livros podes ler estes textos?
Originalidades O camaleão
O Lagarto O camaleão1 é um réptil que mede, consoante a
Zigofarto espécie, 7 a 60 cm de comprimento. É um mestre
é um animal na arte da camuflagem: pode mudar de cor consoante
original! o meio que o rodeia (para passar despercebido aos
olhos das suas presas e dos seus predadores) e con-
Antes de se deitar soante a sua disposição (para mostrar, por exemplo,
começa a recitar que está zangado). Em geral, a fêmea do camaleão
esta história de pasmar. põe ovos e as crias nascem após 6 a 9 meses. Os
olhos do camaleão têm uma particularidade: são
«Perlimpimpim. completamente independentes um do outro, o que
No jardim lhe dá um campo de visão muito grande. É capaz de
faz Sol, lá sim. observar com um olho uma presa à sua frente e de
Toca o clarim. vigiar com o outro olho a eventual presença de ini-
migos nas redondezas… e tudo isto sem ter de virar
Atchim!
a cabeça! As suas presas preferidas são os insetos.
Um pudim
Quando um inseto se encontra ao seu alcance, o ca-
mais a mim, mais a mim
maleão faz-lhe pontaria com os dois olhos para poder
Fim.»
apreciar melhor a distância. Depois estende a sua
língua aderente (que, em extensão, é mais comprida
Creio que não digo mal
que o seu corpo) com uma rapidez e uma precisão
quando digo que o Lagarto incríveis, agarra o inseto e devora-o inteiro!
Zigofarto
é original.
Geneviève Warnau, «Ao encontro dos animais»,
A minha primeira enciclopédia, 1.ª edição, Girassol edições,
2003 (excerto adaptado)
António Manuel Couto Viana,
Versos de Cacaracá, 3.ª edição,
Texto Editores, 2010
classe dos
a aos animais da
signação atribuíd nidae, uma
1
Camaleão – De ília do s Ch am ae leo
répteis, da fam lagartos.
idas famílias de
das mais conhec s de camaleões, a
80 espécie
Existem cerca de bém estão pre-
África, mas tam
maior parte em e Espa nh a.
gal
sentes em Portu tado de www.wikipedia.org
Adap 2/2013)
14 (acedido a 18/0
MANUAL DO
PROFESSOR
3. Os dois textos referem-se a lagartos. Será que ambos os lagartos existem? Relaciona a tua
resposta com a tipologia dos textos que leste.
7. Existe uma ou várias espécies de camaleões? Justifica a tua resposta com uma frase do texto.
Assim se escreve…
1. Completa com j ou g.
pa em ardim le enda ori inal
laran a irassol ma ia umento
15
• Exercício 3: levar os alunos a inferir as características do • Sublinhar no texto as informações ou pistas que permi-
texto informativo: descrevem, explicam e transmitem in- tem responder às questões da «Compreensão da leitura».
formação factual sobre um determinado assunto. • Assim se escreve: elaborar um ficheiro ortográfico com listas
• Realizar, coletivamente, um mapa conceptual para o texto de palavras com o som «j», mas grafadas com j ou g;
informativo. escrever frases onde se utilizem essas palavras.
Leitura
Antes de ler…
• Já alguma vez assustaste alguém ou alguém te assustou? Conta o que aconteceu e
descreve a tua reação.
E é assim
que tem fim
este conto…
António Manuel Couto Viana,
Versos de Cacaracá, 3.ª edição,
Texto Editores, 2010
podem
denominações
rão — as duas tubarão
1
Cação ou tuba te cham am os
rém, usualmen ral,
ser utilizadas. Po de porte, pouco comuns no lito
pé cies de gran ocorrê ncia na
às es , cuja
pequeno porte
e cação às de .
ais comum
16 nossa costa é m
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes de leitura • Concluir que um verso só inicia com letra maiúscula de- Durante a leitura
• Proceder a uma interpretação oral e coletiva da ilustração. pois de um sinal de pontuação que o justifique. • Leitura modelo a ser efetuada pelo Professor.
• Dialogar sobre medos e receios dos alunos. • Efetuar a leitura em grupos de seis alunos; cada aluno lê
• Identificar o tipo de texto pela sua estrutura. uma estrofe.
• Cada grupo repete a leitura, mas dramatizada por gestos.
Compreensão da leitura
5. Quando o peixinho disse que não tornava a brincar, o que fez o cação? Justifica a tua
resposta com uma expressão do texto.
6.1 Na tua opinião, o que terá levado o peixinho a ter esta reação?
Oralidade
1. Agora vais recitar poesia. Requisita na biblioteca o livro Versos de Cacaracá de António
Manuel Couto Viana. Na página 25 encontras o poema «Cinzento».
17
• Recordar as características do texto poético. • Exercício 6: levar os alunos a perceber as duas reações dis-
• Sugerir a reescrita do texto em prosa, mantendo o seu tintas do peixinho (medo e alívio).
sentido. • Tomar consciência da atitude errada do peixinho, asso-
• Propor que os alunos localizem a ação do poema no espaço. ciando a palavra «tonto» ao seu comportamento.
Gramática Revisões
1. Lê as frases:
Um peixinho pregou um susto a um cação.
O cação segue adiante a nadar no alto mar.
1.2 De acordo com a terminação dos verbos no infinitivo, estes agrupam-se em três
conjugações (-ar, -er, -ir). Completa a tabela:
Infinitivo Conjugação
nadou nadar
18
MANUAL DO
PROFESSOR
• Levar os alunos a recordarem: que as palavras que indicam • Distribuir jornais e/ou revistas e solicitar que sublinhem Fichas de Trabalho – Ficha 3.
ações são verbos; que os verbos podem agrupar-se em três com três cores diferentes as palavras que indicam ações: Caderno de Escrita – Abecedário temático.
conjugações; os tipos de frase: declarativa, exclamativa devem associar cada cor a cada conjugação.
e interrogativa; que as frases podem ser expandidas, acres-
centando novos elementos, ou reduzidas, suprimindo
elementos; a ordem alfabética.
Oficina de escrita O texto poético
Lê o poema:
Quem sou eu
Sim, senhor!
O meu corpo é aterrador, verso
pesado como um penedo…
Os meus chifres metem medo.
Estrofe Sou fera, feia, esfaimada:
como a casca das árvores e mais nada,
que me dá força e vigor
para enfrentar quem me afronte.
Sim, senhor!
Eu sou o Rinoceronte!
António Manuel Couto Viana, Versos de Cacaracá,
3.ª edição, Texto Editores, 2010
A pares, escreve um poema sobre um leão, seguindo a mesma estrutura do poema Quem sou eu.
Planificação
1. Mantém o 1.º e o 9.º versos.
1.1 Escreve palavras, relacionadas com leão, que rimem com as apresentadas. O número
indica o verso. Nos pares de versos 3.º/4.º e 5.º/6.º podes fazer rimas ao teu critério.
1.º/9.º senhor
10.º Leão 3.º 5.º
2.º
8.º 4.º 6.º
7.º
Textualização
2. Usando como modelo o poema anterior, escreve o rascunho do teu poema no caderno.
Revisão
3. Revê o teu poema, assinalando com X as opções que estão de acordo com o que escreveste.
A autora
é sobre
hi st ór ia na rr ada neste livro
A l, em
ha qu e decide fugir do
reino Luísa Dacosta nasceu em Vila Rea
uma br ux in
até aos 70
, on de se sente diferente,
para 1927, e dedicou-se ao ensino,
das br ux as rita com
s ho m en s. Aí, tenta enco
ntrar anos. Em 1955, estreou-se na esc
o mun do do , mas foi
ra «d ar largas à sua
alegria e a coletânea de contos Província
um lo ca l pa eiro livro
ra seu só em 1970 que lançou o seu prim
u hu m or be nf azejo». Mas, pa
ao se mens, guardava
m bé m o mundo dos ho para crianças: O príncipe que
espa nt o, ta
revela
ar da su a be le za exterior, se ovelhas.
apes na sua
on de se acredita que
todas as Sempre estiveram presentes
um m un do o a soli-
e ela não é exce
ção. obra para a infância temas com
bruxas são más ca da feli-
dão, a amizade ou o amor, a bus
descritiva
cidade, etc., numa linguagem
e poética.
A b r i nca r
múmia mumiadora
+ É a múmia de um gato. Anda pelos corredores do castelo
miadora assombrado a miar para assustar as pessoas.
mago
+ É um mago que adora jogar futebol e está sempre a marcar golo,
goleador mesmo que seja na baliza da sua equipa.
bruxa bruxatriz
+
atriz
ogre
+ É um ogre que aprecia todas as formas de arte, principalmente o
artista teatro.
MANUAL DO
PROFESSOR
• Ler as informações sobre o livro e antecipar o seu assunto • Sugerir uma pesquisa acerca da autora, de forma a apro- • A brincar: analisar o exercício com os alunos, levando-os a
principal. fundar a sua biografia e trabalhá-la ao longo do mês. compreender a formação da palavra do primeiro mons-
• Conduzir os alunos a demonstrar conhecimentos e ma- • Pesquisar, numa biblioteca, a existência da obra e, caso tro; completar o exercício, discutindo os nomes dos
nifestar sentimentos em relação às bruxas. exista, requisitá-la e lê-la assim que for oportuno. monstros e as definições com o grupo.
Oralidade
Pediu informação.
Agradeceu.
Despediu-se.
Expôs a situação.
21
• Explicitar o objetivo da escuta: recolher informações para • Em forma de ditado, solicitar aos alunos que transcrevam CD áudio – Faixa 2.
responder às questões. o pedido da Mariana.
• Fazer uma segunda audição para autocorreção das res- • Discutir com a turma os graus de formalidade e adequação
postas dadas. dos discursos aos interlocutores; solicitar exemplificações. História/áudio – Pedido de informações.
Leitura
Antes de ler…
• Tenta antecipar o tema do texto, observando a ilustração abaixo.
22
MANUAL DO
PROFESSOR
3. A bruxinha era diferente das bruxas velhas. Justifica esta afirmação preenchendo a tabela.
Como a bruxinha era Como queriam as bruxas velhas que ela fosse
4. Seleciona com X a opção que, de acordo com o texto, tem o mesmo sentido das expressões:
Foi considerado de muito mau agoiro.
a) Foi considerado como muito trapalhona.
b) Foi considerado de má educação.
c) Foi considerado de mau presságio.
5. Perante as maldades praticadas pelas bruxas, o que foi que a bruxinha decidiu fazer?
Assim se escreve…
1.1 Nas palavras que circundaste, sublinha a(s) sílaba(s) com som «k».
23
• Exercício 1: solicitar que os alunos justifiquem a resposta, • Exercício 5: pedir aos alunos para se colocarem no papel da • Assim se escreve: propor a escrita de outras palavras com o
oralmente, e dialoguem sobre porque foi considerado de bruxinha e dizerem o que é que teriam feito. som «k» escrito com a letra c ou com as letras qu; sugerir a
muito mau agoiro. escrita de frases com as palavras que escreveram.
Gramática Nome: próprio e comum (coletivo)
RECORDA
Nomes comuns coletivos são nomes comuns que, mesmo no singular, designam um
conjunto de seres (pessoas ou animais) ou de objetos da mesma espécie.
24
MANUAL DO
PROFESSOR
Jogo: propor o «Jogo da Barquinha» para os nomes comuns: 3.º O aluno seguinte completa e assim sucessivamente.
1.º O primeiro aluno indica uma letra e diz: «Lá vai uma bar- Nota: O aluno que não der continuidade ao jogo sai. Ganha Atividade – Organizando os nomes.
quinha carregadinha de…». o aluno que acabar por ficar só. Caso o colega não saiba
2.º O aluno seguinte diz um nome comum iniciado pela completar, deverá ser o aluno que deu a indicação a fazê-
letra em causa e recomeça com outra letra. -lo. Se não conseguir, é ele que sai do jogo.
Aprende alguns nomes comuns coletivos:
Alcateia – conjunto de lobos. Girândola – conjunto de foguetes.
Armada – conjunto de navios de guerra. Junta - par de vacas ou de bois.
Arquipélago – conjunto de ilhas. Laranjal – conjunto de laranjeiras.
Arvoredo – conjunto de árvores. Legião – conjunto de soldados.
Banda – conjunto de músicos. Manada – conjunto de gado graúdo.
Bando – conjunto de aves. Matilha – conjunto de cães.
Batalhão – conjunto de soldados. Montado – conjunto de sobreiros.
Cacho – conjunto de uvas, bananas. Multidão – conjunto de pessoas.
Cáfila – conjunto de camelos. Ninhada – conjunto de aves recém-nascidas.
Cancioneiro – conjunto de canções, poesia. Olival – conjunto de oliveiras.
Cardume – conjunto de peixes. Orquestra – conjunto de músicos.
Constelação – conjunto de estrelas. Quadrilha – conjunto de ladrões.
Coro – conjunto de cantores. Pinhal – conjunto de pinheiros.
Discoteca – conjunto de discos. Pomar – conjunto de árvores de fruto.
Elenco – conjunto de atores. Ramalhete – conjunto de flores.
Enxame – conjunto de abelhas. Rebanho – conjunto de ovelhas.
Equipa – conjunto de jogadores. Souto – conjunto de castanheiros.
Feixe – conjunto de paus. Turma – conjunto de alunos.
Frota – conjunto de navios. Vara – conjunto de porcos.
5. Completa o pequeno texto que se segue com nomes coletivos abaixo destacados.
7. Escreve, no caderno, uma frase para cada um dos seguintes nomes coletivos.
a) matilha b) armada c) frota d) multidão
25
Jogo: continuar o «Jogo da Barquinha» para os nomes comuns 2.º O aluno seguinte diz o nome comum coletivo que cor- Nota: O aluno que não der continuidade ao jogo sai. Ganha
coletivos: responde a um conjunto de lobos (alcateia). o aluno que acabar por ficar só. Caso o colega não saiba
1.º O primeiro aluno diz: «Lá vai uma barquinha carregadi- 3.º Esse aluno diz: «Lá vai uma barquinha carregadinha completar terá de ser o aluno que deu a indicação a fazê-
nha de…» (por exemplo: lobos). de…» (por exemplo: laranjeiras). -lo. Se não conseguir, é ele que sai do jogo.
4.º O aluno seguinte completa. Fichas de Trabalho – Ficha 4.
Leitura
Antes de ler…
• O que terá acontecido à bruxinha: Terá ela conseguido abandonar a terra das bruxas?
Para onde terá ido? Será ela feliz no mundo dos homens?
26
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura • Associar a reação dos pássaros à reação dos humanos. Após a leitura
• Antecipar conteúdos com base no que se recordam do Durante a leitura • Formular questões sobre o texto, promovendo a com-
texto Histórias com recadinho (parte I) da página 22. • Leitura dialogada: em grupos de três, um aluno lê o que preensão em partes específicas de acordo com a estru-
• Analisar a ilustração e questionar os alunos: O que estará corresponde ao narrador, outro lê as falas da Bruxinha e tura do texto narrativo (situação inicial, desenvolvimento,
a Bruxinha a fazer?; O que demonstram os pássaros? outro lê as falas das restantes personagens. situação final).
Compreensão da leitura
6. Os animais tinham motivos para ter medo da bruxinha? Justifica a tua resposta.
Hora do
ditado !
7. Por que motivo queria a bruxinha ser invisível? o
Faz um ditado do text
o
até ao final do sext es
er
parágrafo. Se comet er
cr ev
erros, deverás rees
corretamente essa o.s
rn
palavras no teu cade
Oralidade
1. A bruxinha, que tanto gosta de ajudar os outros, descobriu que estavam três cães num
canil com necessidade urgente de serem adotados. Imagina que ela te pediu ajuda para
convenceres os teus colegas a adotar um cachorro.
1.1 Prepara uma comunicação oral para convenceres os teus colegas a adotarem um cão:
• apresenta os animais que estão para adoção (idade, raça/rafeiro, peso, pelo, etc.);
• expõe os argumentos a favor de ter um cão (faz companhia, guarda a casa, etc.);
• explica as condições de adoção (vacinas em dia, sem custo de aquisição, etc.).
1.2 Faz a tua comunicação à turma ou a um grupo de colegas.
27
• Solicitar aos alunos que sublinhem no texto as informações • Oralidade: planificar a intervenção oral por escrito, usando Fichas de Trabalho – Ficha 5.
que lhes permitem dar resposta às questões ou inferir a os tópicos apresentados em 1.1.
resposta. • Hora do ditado: leitura do Professor dos primeiros 6 pará-
• Antes da expressão oral, recordar as regras para uma boa grafos do texto.
expressão: volume de voz, articulação, entoação, ritmo,
dicção e olhar os interlocutores.
Leitura
Antes de ler…
• A bruxinha não chega para as encomendas no que toca a boas ações que é possível levar
a cabo para ajudar os outros. Refere outras ações que podes pôr em prática para ajudar
os outros.
Os portugueses
contribuíram
com mais de 35 mil
euros para a compra
de material escolar
para crianças de
instituições de
solidariedade na
iniciativa Banco
Escolar, promovida
pela associação
Entrajuda.
Assim se escreve…
1. Lê e responde:
A associação Entrajuda divulgou um conselho: «Ajuda agora, um dia pode ser o teu
concelho a precisar». São mais de cem as pessoas envolvidas na campanha e todos
trabalham sem descansar.
29
• Relacionar ocorrências factuais com as notícias impressas • Assim se escreve: escrever frases, utilizando as palavras tra-
nos jornais. balhadas nos seus diferentes sentidos.
Leitura
Antes de ler…
• Lê o título do texto que segue e faz uma lista de palavras relacionadas com este.
Magia
A minha mãe tem pomadas secretas, prontas na hora,
para dias tristes de pisaduras por dentro e por fora.
Hoje, foi um deles: na escola, caí e gozaram-me todo o dia.
A princípio, a minha mãe só me sorria…
Depois, zás, acalmou o silvo da panela de pressão,
onde se debatia o polvo em ebulição…
E enquanto o arroz não levantava fervura,
catrapás, rolou comigo na carpete cor de pão ralado
e fomos croquetes, com gritinhos de ternura!
Pintámos juntas uma história e desatei à gargalhada,
quando ela, com os lápis, virou no forno a carne assada!
As refeições! É sempre aqui que acabam as ilusões
e a minha mãe me deixa para as malditas cebolas descascar.
É então, que aproveita para tudo chorar, sem ninguém suspeitar.
Depois o cansaço envolve-nos como um vaivém de nevoeiro…
De manhã, é ela a primeira a fazer mil coisas para que tudo corra bem.
Uma delas é, com um bâton que eu lhe comprei, disfarçar as olheiras…
Mãe, a nossa magia está para durar!
Teresa Guedes, Real… mente,
1.ª edição, Editorial Caminho, 2005
30
MANUAL DO
PROFESSOR
Assim se escreve…
Ah! Que
bela brincadeira!
Não há magia
como a nossa.
31
• Solicitar aos alunos que localizem no texto as informa- • Assim se escreve: escrever frases utilizando as palavras tra-
ções que lhes permitem responder às questões ou inferir balhadas nos seus diferentes sentidos. Salientar que à é
a resposta. grafado com acento grave e que é incorreto o uso do
acento agudo.
Leitura
Antes de ler…
• A bruxinha da História com recadinho é uma personagem imaginária. Por vezes, as crianças
também imaginam personagens e amigos com quem falam e brincam. És capaz de
imaginar uma conversa ou brincadeira com um ser imaginário inventado por ti? Conta-a
a um colega.
A Alice
Todas, mesmo quase todas, as pessoas quando crescem se transformam em pessoas
grandes. As mãos tornam-se compridas – e são capazes de um adeus que se distingue à
distância; os dedos longos, e às vezes tão longos que quando apontam ficam para lá da
vista, perto de tocarem o que querem apontar. As pernas são quase pontes sem água,
arcos enormes por onde se passa. Os olhos deixam de ver ao perto, e por isso não con-
seguem reparar, mesmo que queiram, nos olhos das formigas, que são de um verde-
-escuro, quase terra; deixam de conseguir ver os homenzinhos de sombra que entram à
noitinha pela janela e nos passeiam pelo quarto fora. E mesmo quando os apontamos
com os nossos dedos pequenos de tocar as coisas próximas, dizem, rindo com a certeza
dos olhos de ver ao longe, que não se trata de homenzinhos a sério, mas da sombra dos
candeeiros que iluminam a noite lá fora.
Mas, antes de ser uma grande pessoa grande, Alice já fora uma grande pequena
pessoa. Por isso, quando cresceu continuou a ver os olhos verde-escuros quase terra das
formigas. A diferença é que agora os via com os seus olhos de grande pessoa que também
conseguia distinguir a pupila azul-celeste-quase-céu nos mesmos olhos verde-escuros-
-quase-terra das formigas. E os seus dedos ficaram tão compridos que tornavam perto as
coisas que estavam muito longe.
Também não era raro encontrá-la com longas conversas demoradas com os homen-
zinhos de sombra que à noite viviam pelos quartos, e que de dia regressavam ao candeeiro
da rua, onde de facto moravam, aconchegados no morno filamento da lâmpada.
Mais, as grandes mãos da Alice nunca se tornaram mãos de dizer adeus ao longe,
mas enormes mãos de se dar enquanto dizia olá.
Rita Taborda Duarte, A verdadeira história da Alice,
2.ª edição, Editorial Caminho, 2000 (excerto)
32
MANUAL DO
PROFESSOR
1. Segundo o texto, o que acontece a quase todas as pessoas pequenas quando crescem?
2. Completa a tabela com o nome de cada parte do corpo, de acordo com o texto.
4. Porque será que a autora deste texto diz que «Alice já fora uma grande pequena pessoa»?
5. Quando a Alice cresceu, passou a ver os olhos das formigas com uma diferença. Qual?
Escrita criativa
33
• Solicitar aos alunos que sublinhem no texto as informa- • Escrita criativa: realizar uma «chuva de ideais» relacionada • Discutir e compreender a técnica de escrita do acróstico.
ções que lhes permitem responder às questões ou inferir com o «magusto». • Em cartaz, no jornal da escola/agrupamento, blogue, etc.,
a resposta. • Exibir diferentes acrósticos, sobre outros temas, à turma. publicar os trabalhos dos alunos.
Gramática Plural de nomes e adjetivos terminados em consoante
RECORDA
Como sabes, nem todos os nomes e adjetivos formam o plural da mesma forma.
Aprende as regras de formação do plural de nomes e adjetivos terminados em consoante:
Regras Exemplos
Regras Exemplos
Existem nomes e adjetivos que têm uma só forma. o lápis simples os lápis simples
34
MANUAL DO
PROFESSOR
• Analisar e discutir a informação que consta na tabela das regras. • Solicitar aos alunos que, em contexto de frase, flexionem Fichas de Trabalho – Fichas 6 e 7.
• Diferenciar nomes de adjetivos qualificativos. em número os nomes e adjetivos terminados em con-
soante.
Atividade – Sou genial… se acertar no plural.
Oficina de escrita A notícia
Título resume a notícia no menor número possível de palavras. É escrito num tamanho de
letra maior e destacado (por exemplo, a negrito).
Subtítulo ou parágrafo guia este parágrafo é normalmente destacado (em carateres maiores
do que o corpo da notícia, mas menores do que os do título) e, sempre que possível, responde
às perguntas: Quem?; O quê?; Onde?; e Quando?
Nesta oficina, vais escrever uma notícia sobre um acontecimento importante que tenha ocorrido
na tua localidade.
Planificação
1. Preenche a tabela, respondendo às questões com palavras-chave.
Título
Quem?
O quê?
Subtítulo
Quando?
Onde?
Corpo Como?
da notícia Porquê?
Textualização
2. Começa por escrever, no caderno, o subtítulo, respondendo às questões Quem?, O quê?,
Onde?, Quando?
2.2 A notícia deve ser escrita na 3.ª pessoa do singular ou do plural numa linguagem
simples, clara e objetiva.
2.3 No final, deves resumir a notícia que redigiste, escrevendo um título curto e apelativo.
Revisão
3. Verifica se cumpriste os seguintes itens, assinalando com X.
A obra
O autor
ramoto
Alexandre Honra
do di- Nascido em Lisboa, no dia do Ter
Na sua escrita, 5, mas
do, a leitores mai
s novos, que assolou esta cidade em 175
rige-se, por um la xandre
osa ou poesia e,
por outro, duzentos e cinco anos depois, Ale
com livros em pr eira vez
es pré-adolescent
es e ado- Honrado viu a luz do dia pela prim
a leitores em idad a mesma
a escrita mais pr
óxima na Maternidade Alfredo da Costa,
lescentes, com um prémio
que lhe atribuiu, muito depois, um
do diário. de uma
o a natureza, a
Histó- literário pelo livro História dentro
Trata temas com Portugal
or, a família e a
adolescên- garrafa. Escritor – publicado de
ria, a arte, o am rado, que é
onistas são, norm
almente, à Coreia do Sul –, Alexandre Hon
cia, cujos protag na Rádio –
crianças ou adol
escentes. também jornalista – atualmente
animais, insetos, e vontade
uma centena de
títulos. consegue manter a sua paixão
Já assinou quase estando a
de investigar na área da História,
ulo XVIII
desenvolver temas ligados ao séc
A b r i nca r português.
• Ler as informações sobre a obra de Alexandre Honrado e • Criar expectativas sobre a leitura do primeiro texto deste • A brincar: «Gaivotas em terra, tempestade no mar» é usado
conversar com os alunos sobre a quem se dirige; que tipo módulo, associando à História de Portugal. pelos pescadores para indicar uma tempestade; «Há mais
de obras tem escrito; que temas se podem encontrar nos • Trazer para a sala outras obras do autor, partilhar com os marés do que marinheiros» significa que se algo correr
seus livros, etc. alunos e levá-los a escolher uma obra para ler em casa e mal num momento pode ser compensado noutro.
apresentá-la posteriormente à turma. • Realizar a Atividade 2 das páginas finais exclusivas para o
Professor (página 160 a).
Oralidade
1. Vais ouvir um texto que te vai dar a conhecer as características das naus usadas na
época dos Descobrimentos.
3. No endereço eletrónico que se segue podes fazer uma visita virtual a uma nau.
http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Porto.VR/vilas.cidades/Vila_Conde/NauQuinhentista.html
(acedido a 14/02/13)
37
• Recordar as regras para a escuta de textos: ouvir em • Informar os alunos que terão oportunidade de escutar CD áudio – Faixa 3.
silêncio para facilitar a memorização e a compreensão duas vezes o texto. E só no final de cada audição, deverão
dos aspetos mais relevantes; compreender o objetivo da efetuar o que lhes é pedido.
escuta; tomar notas. História/áudio – Nau.
• Explicitar o objetivo da escuta.
Leitura
Antes de ler…
• Já ouviste falar da Rainha Santa Isabel e do Milagre das Rosas? Conta aos teus colegas
o que sabes sobre esta lenda da História de Portugal.
38
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura • Analisar o título e inferir o sentido da palavra «meu» entre • Dividir a lápis, no texto, a situação inicial, o desenvolvi-
• Fazer uma pesquisa em livros ou na internet sobre a lenda parênteses. mento e a conclusão.
«O milagre das rosas». Durante a leitura • Fazer uma leitura dramatizada do texto, exagerando ex-
• Solicitar aos alunos que recontem este episódio da História • Adivinhar o significado de palavras desconhecidas. pressões e gestos no diálogo entre as personagens.
de Portugal, remetendo para a definição de lenda.
Isabel, viu-o a chegar, ao longe, e deu uma corridinha:
– Se o Dinis me apanha, vai ser um bocado aborrecido.
Deu a corridinha. Escondeu o dinheiro que levava num tronco oco:
– E se me esqueço? Não distingo um cedro de um eucalipto, um carvalho de um
choupo, um buraco de tronco de uma caverna escura ou toca de toupeira.
Apanhou umas rosas selvagens que por ali cresciam.
– Se o rei perguntar, vim colher florzinhas.
O rei também deu uma corrida. Estava mal vestido para um dia tão quente. Estatelou-se!
Grande cambalhota real. A rainha correu, para socorrê-lo.
– Devo ter partido o rádio, o cúbito, o úmero, a omoplata!
– Que dizes? Só partiste uns ramos.
– O meu reino por uma ligadura! – O rei estava vermelho.
– Ao menos puseste protetor solar? – disse a rainha e depois pensou: «falta aí uns oito
séculos para ser inventado, o tal protetor. Safa! Isto é que vai ser um escaldão!»
– Que fazeis por aqui, meu rei?
– Senhora! Ia partir para uma caçada, mas lembrei-me de vos saudar. Podeis dizer-
-me onde ides e o que levais nesse regaço tão cheio? Moedas do meu porquinho mealheiro?
Isabel empalideceu.
– Real Senhor, o que levo no meu regaço... são rosas para enfeitar os altares do mos-
teiro!
– Rosas? Como vos atreveis a mentir, Senhora? Mostrai-me essas rosas!
Dona Isabel abriu o regaço e deixou ver um ramo de rosas maravilhosas, enquanto o
rei murmurava:
– Perdoai-me, Senhora, se vos ofendi. Nunca pensei ver rosas tão lindas neste tempo!
A rainha sorriu. O rei sorriu. «Isto é um milagre: o rei a sorrir», pensou a rainha.
E deu-lhe uma beijoca.
39
Após a leitura • Discutir com os colegas a versão do autor, comparando-a • Distinguir entre ficção e não ficção.
• Parafrasear partes do texto, tendo em atenção expressões com o texto original.
arcaicas e expressões contemporâneas.
Compreensão da leitura
3. Na tua opinião, os habitantes do reino eram felizes e tinham bens? Justifica a tua resposta.
6. O meu reino por uma ligadura. O que levou o rei a fazer esta afirmação?
Gramática REVISÕES
1. Copia do texto:
a) um determinante artigo indefinido no feminino e no singular.
b) um nome, no plural, com terminação -ão no singular.
c) os adjetivos qualificativos usados para caracterizar os nomes:
vestidinho chuvas caverna
40
MANUAL DO
PROFESSOR
• Exercício 2: sublinhar no texto as informações necessárias Exercício 6: dinamizar uma atividade lúdica com os alunos, Fichas de Trabalho – Ficha 8.
para completar o esquema. Exemplo: situação inicial – crise pedindo-lhes que cada um complete a frase, de acordo
no reino; desenvolvimento – caridade da rainha contra a com o que desejaria, caso fosse rei: «O meu reino por…».
vontade do rei; problema – levar dinheiro no regaço; so-
lução – esconder o dinheiro e substituir por rosas; conclu-
são – a rainha consegue enganar o rei.
Gramática Feminino de nomes e adjetivos terminados em consoante
RECORDA
Isabelinha,
Os nomes e os adjetivos podem variar em género: chama
• Os nomes que designam seres humanos, animais o médico.
e algumas plantas podem variar em género
(masculino ou feminino).
• Os nomes do género masculino podem ser
precedidos dos determinantes artigos o, os, um, uns.
• Os nomes do género feminino podem ser
precedidos dos determinantes artigos a, as,
uma, umas.
•O feminino dos nomes e dos adjetivos
forma-se, geralmente, mudando o -o final para -a.
Exemplo: médico atento médica atenta
• Os nomes terminados em -ão formam o feminino mudando a terminação para -ã, -oa
ou -ona (ou ana).
Exemplos:
aldeão são aldeã sã, patrão bom patroa boa, João brincalhão Joana brincalhona
Regras Exemplos
Aos nomes e adjetivos terminados senhor traidor senhora traidora
em consoante r ou s, geralmente,
acrescenta-se a vogal a.
Certos nomes e adjetivos que formam lavrador cantador lavradeira cantadeira
o género feminino mudando a terminação príncipe inglês princesa inglesa
para: -eira, -esa, -essa, -isa, -ina, -inha, -triz. conde poeta condessa poetisa
rei herói rainha heroína
Alguns nomes têm formas distintas boi vaca, homem mulher, pai mãe,
para o género masculino e feminino. cavalo égua, abelha zangão
Certos nomes e adjetivos a criança agradável
não variam em género. a testemunha perspicaz
Existem nomes que têm a mesma o atleta a atleta, o guia a guia,
forma para os dois géneros. o estudante a estudante
A alguns nomes acrescenta-se águia macho águia fêmea
a palavra macho ou fêmea. cobra macho cobra fêmea
elefante macho elefante fêmea
41
• Analisar e discutir a informação da tabela das regras de for- • Solicitar aos alunos que, em contexto de frase, flexionem • Elaborar listas de nomes e adjetivos, que no género mascu-
mação do feminino de nomes e adjetivos. em género os nomes e adjetivos terminados em con- lino terminem em consoante, e passá-los para o feminino.
• Distinguir entre nomes e adjetivos qualificativos. soante.
Leitura
Antes de ler…
• Lê o título dos dois textos. O que há de comum entre eles? Explica aos teus colegas.
42
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Após a leitura • Realizar a Atividade 3 das páginas finais exclusivas para o
• Oralmente, mencionar palavras relacionadas com «mar». • Evidenciar a estrutura dos dois poemas, propondo con- Professor (página 160 a).
• Comparar e relacionar os títulos dos poemas. tagem de estrofes e de versos: quadras, sextilhas.
• Manifestar sentimentos e desejos relativamente à profissão • Memorizar o poema A nau maravilhosa, em grupos de 4
(cada aluno memoriza uma estrofe) e recitar. Animação – Uma nau maravilhosa/O marujo Manuel.
que pretendem desempenhar no futuro.
Compreensão da leitura
1. Assinala com X a opção que diz respeito ao tipo de texto que leste.
a) banda desenhada b) carta c) poesia d) notícia
2. O texto poético joga com a rima e os sons das palavras. Também tem uma estrutura muito
específica: cada linha de um poema é um verso e cada grupo de versos é uma estrofe.
5. Na tua opinião, o Manuel sempre quis ter essa profissão? Justifica a tua resposta.
Oralidade
1. Em trabalho de grupo (de quatro ou cinco elementos), façam uma pesquisa sobre o
navegador português Vasco da Gama na internet ou em documentos escritos como
enciclopédias ou livros dedicados à História de Portugal.
43
• Exercícios 1 e 2: solicitar a leitura de determinado verso de um • Oralidade: poder-se-á recorrer a um programa de trata- • Realizar a Atividade 4 das páginas finais exclusivas para o
dos poemas, como exemplificação, definindo verso como mento áudio, através do qual os alunos poderão gravar a Professor (página 160 a).
linha do poema e estrofe como conjunto de linhas agrupa- apresentação, com todas as vantagens que as TIC têm na
das, perfazendo sentido no seu todo. Pode fazer um parale- automonitorização da leitura. Fichas de Trabalho – Ficha 9.
lismo entre estrofe e parágrafo de um texto narrativo, Caderno de Escrita – Biografia.
diferenciando a estrutura gráfica desta tipologia textual.
Leitura
Antes de ler…
• Já visitaste algum museu? Conta como foi, o que viste, quem organizou a visita… És capaz
de explicar aos teus colegas o que é um museu?
44
MANUAL DO
PROFESSOR
Hora do
ditado !
2. Se quiseres saber mais sobre os Descobrimentos, a que sala do museu
oe
te deves dirigir? Com o manual fechad ra
com muita at en çã o pa
não cometeres erros,
escreve o terceiro
3. Que instrumento podes aprender a construir? parágrafo do texto,
seguindo a leitura
do(a) professor(a).
Assim se escreve…
45
• Localizar no texto, sublinhando, as informações que per- • Assim se escreve: escrever frases utilizando as palavras tra- Caderno de Escrita – Palavras que se leem da mesma forma,
mitem responder às questões ou inferir as respostas. balhadas nos seus diferentes sentidos. mas se escrevem de forma diferente.
• Exercício 4: solicitar aos alunos as definições de monossí- • Hora do ditado: leitura do 3.º parágrafo do texto por parte
labo, dissílabo, trissílabo e polissílabo. do Professor.
Gramática Variação dos nomes em grau
RECORDA
Género Número
Os nomes, para além de variarem em número e género, também podem variar em grau.
2. Lê as frases:
O gatinho é malhado.
O gato é siamês.
O gatarrão é persa.
46
MANUAL DO
PROFESSOR
• Levar os alunos a compreender que nem todas as pala- • Explicar que há situações em que não estamos perante a • Solicitar aos alunos que reescrevam frases flexionando os
vras admitem aumentativo e diminutivo. variação em grau, mas perante palavras distintas. Exem- nomes em grau (aumentativo e diminutivo).
plos: caixão, trovão, etc.
Lê e aprende sobre a variação dos nomes em grau.
D
4. Assinala com X as opções corretas.
O nome «mãezinha» é do…
a) género masculino. b) género feminino. c) número singular.
d) número plural. e) grau diminutivo. f) grau aumentativo.
5. Completa a tabela.
47
• Verificar que na flexão de graus de nomes há sufixos que • Construir tabelas, por áreas temáticas, com nomes e os • Consultar obras de referência (gramáticas).
se repetem e determinam o grau do nome (-ão = aumen- respetivos aumentativos e diminutivos.
tativo e -inho = diminutivo).
Leitura
Antes de ler…
• Sabes quais são os dois símbolos da República Portuguesa? Descreve-os.
Treino da leitura
a fala das duas
A pares, distribuam últimos parágrafos e leiam
personagens dos seis não ultrapassar um minuto.
48 com entoação. Tentem
MANUAL DO
PROFESSOR
1. Qual foi o tema proposto pelo pai para conversarem naquele dia?
3. Qual foi o motivo que levou o narrador a cantar o Hino Nacional num ritmo um pouco
acelerado? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto.
4. Assinala com X os nomes dos países que o narrador apontou como exemplos de Nação.
a) Portugal b) França c) Alemanha d) Espanha
e) Inglaterra f) Estados Unidos g) Brasil h) Itália
Gramática REVISÕES
Oralidade
49
• Encorajar o aluno a identificar informações do texto que Oralidade: levar os alunos a compreender a importância Fichas de Trabalho – Ficha 10.
não compreendeu ou que teve dificuldade em com- histórica e a notoriedade do Hino Nacional demonstrando
preender. respeito quando se canta.
• Discutir, coletivamente, o significado dessas informações
do texto e registar o seu significado.
Gramática Adjetivo numeral
RECORDA
1. Lê as frases:
O primeiro governo de Portugal era uma Monarquia.
A segunda forma de governo de Portugal foi a República.
50
MANUAL DO
PROFESSOR
• Recolher, por exemplo em jornais e revistas, frases sobre • Dizer essas frases, usando uma entoação tipo relator de Fichas de Trabalho – Ficha 11.
temas, como as competições desportivas, que conte- futebol, intensificando o adjetivo numeral, como se de Fichas de Avaliação – Ficha de avaliação mensal (novembro).
nham adjetivos numerais. um golo se tratasse.
Oficina de escrita A carta
Escreve uma carta para marcar uma visita de estudo no Museu da Marinha.
Planificação
1. Preenche a grelha que se segue com as informações que deves incluir na carta.
Desenvolvimento
(assunto)
Conclusão
Despedida
Assinatura do remetente
Textualização
2. Escreve o texto, no teu caderno, seguindo a estrutura da carta:
Local e data
Saúda o destinatário a quem estás a escrever,
Saudação inicia
usando uma forma de tratamento formal. l
1.o parágrafo
Cumprimenta o destinatário.
Último parágrafo
Inclui uma frase em jeito de conclusão.
Despedida
Revisão
3. Verifica se a tua carta está bem escrita, assinalando com X aquilo que cumpriste ao escrevê-la.
51
• Discutir a importância das cartas na comunicação. Textualização Revisão
• Pesquisar sobre a evolução dos CTT em Portugal. • Formular linguisticamente o conteúdo gerado, ligando-o Regressar ao texto para aperfeiçoar e melhorar.
Planificação à sua expressão, tal como figurará no texto, respeitando
gráfica e estruturalmente a carta informal.
• Levar cartas para a sala de aula (formais e informais) para
os alunos identificarem os diferentes tipos. Jogo – Uma cruzada pelas revisões.
Módulo 4
O livro
O autor
lores
ta enaltece os va
O Gigante Egoís
do amor.
generosidade e
da partilha, da um senti-
o egoísmo como
Apresenta-nos ssa a ha-
a alma e onde pa
mento que gela o.
temente o invern
bitar permanen e o
ar do muro, qu Ir-
Só com o derrub Oscar Wilde nasceu em Dublin,
ele pode
te ergueu, é que Escreveu
egoísmo do Gigan com as landa, a 16 de outubro de 1854.
se e convivendo e contos
ser feliz, dando- romances, novelas, teatro, poesia
crianças. a-nos infantis.
car Wilde lembr a os
Neste conto, Os Escreveu os contos infantis par
alcançar
Amor podemos avés da
que só através do imavera seus filhos, preocupando-se, atr
zer com que a pr utilização de uma linguagem
simples e
a felicidade e fa
os corações. clara, em transmitir lições de vid
a.
chegue a todos
maio-
Oscar Wilde é considerado um dos
ratura.
res escritores da história da lite
A b r i nca r
1. Adivinha:
O que é que há no meio do coração?
MANUAL DO
PROFESSOR
• Antecipar os temas do livro através do título. • Sugerir uma pesquisa mais profunda e orientada acerca • A brincar – No meio de CORAÇÃO há a letra A.
• Ler as informações sobre o livro e verificar com os alunos do autor para elaboração de uma biografia e afixação
os temas que nele poderão encontrar. desta num cartaz em sala de aula.
• Desenvolver expectativas sobre a leitura da obra.
Oralidade
3. Realiza um debate com os teus colegas, no qual uma parte deverá defender a atitude
do Gigante e a outra parte deverá defender o ponto de vista das crianças.
Não se esqueçam de…
• formar grupos de acordo com os dois pontos de vista, elegendo um porta-voz, que
deverá defender o ponto de vista de cada grupo;
• eleger um moderador do debate;
• respeitar a vez do outro;
• defender o seu ponto de vista, justificando-o e fundamentando-o;
• tomar notas e intervir apenas quando for oportuno.
Bom debate!
53
• Explicitar o objetivo da escuta: recolher informações para • Exercício 3: para preparar o debate, elaborar uma lista com CD áudio – Faixa 4.
responder às questões. os argumentos de defesa para o grupo que toma a posi-
ção do Gigante e outra para os alunos que vão defender
a posição das crianças. História/áudio – O Gigante Egoísta.
Leitura
Antes de ler…
• Gostas de brincar em jardins? Porquê? Que brincadeiras costumas fazer nos jardins? Tens
alguns cuidados especiais ao brincar em jardins?
O Gigante Egoísta
Uma bela manhã, estava o Gigante ainda deitado, quando ouviu música muito suave.
Soava tão docemente aos seus ouvidos que supôs serem os músicos do rei que passavam.
Na realidade, era um Pintarroxo que cantava perto da sua janela, que lhe pareceu a
música mais bela do mundo.
– Parece que a primavera chegou finalmente – exclamou o Gigante.
Por um buraco pequenino do muro, as crianças tinham entrado e estavam sentadas
nos ramos das árvores. E as árvores ficaram tão contentes ao vê-las de novo, que se co-
briram de flores. As aves voavam e chilreavam alegremente, as flores espreitavam por
entre a relva e riam.
Era um espetáculo encantador e só num recanto do pomar havia ainda inverno. Era
o recanto mais afastado do jardim, e via-se lá um rapazito tão pequeno que não podia
trepar aos ramos das árvores e chorava amargamente.
E o coração do Gigante enterneceu-se.
– Como tenho sido egoísta! – disse ele. – Vou pôr o rapazinho em cima da árvore e
depois derrubar o muro.
Estava realmente arrependido do que tinha feito. Desceu então
a escada, abriu a porta devagarinho e entrou no jardim.
Mas as crianças, ao vê-lo, fugiram aterradas, e o inverno
regressou. Só o rapazinho não fugiu, porque tinha
os olhos tão cheios de lágrimas que não viu chegar
o Gigante. E ele, aproximando-se cautelosamente,
pegou-lhe com todo o carinho e colocou-o num
galho. E logo a árvore desabrochou em flores, as
aves vieram cantar sobre ela e o rapazinho estendeu
os braços, abraçou e beijou o Gigante. E as outras
crianças, quando viram que ele já não era mau,
voltaram a correr e com elas regressou a primavera.
– Agora o jardim é vosso, meus meninos – disse
o Gigante. Pegou numa grande picareta e derrubou
o muro.
– Mas onde está o vosso pequeno companheiro? –
perguntou ele –, o rapazinho que eu pus em cima da
árvore?
– Não sabemos – responderam as crianças –, foi-se
embora.
– Digam-lhe que não falte, que volte amanhã.
54
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Selecionar partes do texto para reler, de modo a com-
• Associar sentimentos, emoções e sensações que o título • Propor uma leitura, parágrafo a parágrafo, para sistema- preenderem melhor.
do texto possa despertar nos alunos. tização de assuntos. • Sublinhar palavras desconhecidas.
• Implicar o significado de egoísmo. • Sugerir aos alunos que criem imagens mentais, enquanto
leem o texto.
Todas as tardes, quando a escola acabava, as crianças vinham brincar com o Gigante.
Passaram os anos e o Gigante ficou muito velho e fraco. Como já não podia brincar,
sentava-se numa grande cadeira de braços, a ver as crianças.
– Tenho muitas flores bonitas – dizia –, mas as crianças são as mais bonitas de todas.
Uma manhã de inverno, olhou pela janela enquanto se vestia. De repente, esfregou
os olhos de espanto e olhou, tornou a olhar. Era um espetáculo maravilhoso.
No canto mais afastado do jardim estava uma árvore completamente coberta de flores
brancas. Os seus ramos eram todos de ouro e deles pendiam frutos de prata. Debaixo da
árvore estava o rapazinho de que ele tanto gostava. O Gigante desceu apressadamente as
escadas e correu para o jardim. E, quando chegou muito perto dele, a sua face enrubesceu
de cólera e disse:
– Quem ousou ferir-te?
– Quem ousou ferir-te? – repetiu o Gigante. – Diz-mo, para que eu o mate.
– Não, não – respondeu o menino. – Estas são as feridas do Amor.
– Quem és tu então? – perguntou o Gigante. Um estranho temor invadiu-o e ele ajoe-
lhou-se diante da criancinha. E a criancinha, sorrindo ao Gigante, disse-lhe:
– Tu deixaste-me brincar uma vez no teu jardim; hoje virás comigo para o meu, que é
o Paraíso.
E, quando as crianças vieram nessa tarde, encontraram o Gigante morto debaixo duma
árvore, todo coberto de flores brancas.
55
Após a leitura • Identificar diferentes sentimentos das personagens e asso- • Confrontar previsões feitas com o conteúdo do texto.
• Identificar o problema e a resolução deste. ciá-los a outras personagens que conheçam do universo da • Recorrer à paráfrase para recontar a história.
literatura infantil.
Compreensão da leitura Hora do
ditado !
1. Que sentimentos te despertou a leitura da história?
, escreve
Em situação de ditado grafo
rá
o terceiro e quarto pa . No final,
do texto da pá gi na 54
tado e se
2. Qual a razão para a primavera ter voltado ao jardim do Gigante? revê o texto do teu di e-os.
ig
cometeres erros corr
3. Transcreve a frase que indica o motivo pelo qual era sempre inverno no jardim do Gigante.
4. O que sentiu o Gigante quando o rapaz não conseguiu subir à árvore? Assinala com X.
6. Explica, por palavras tuas, o que o menino quis dizer ao Gigante no final.
Gramática REVISÕES
Oralidade
1. Imagina que és o Gigante. Reconta a história do seu ponto de vista, usando a 1.ª pessoa.
Deves começar por planificá-la, no teu caderno, anotando as informações que vais
colocar na introdução, no desenvolvimento e na conclusão.
56
MANUAL DO
PROFESSOR
• Elaborar o retrato psicológico do Gigante no início e no • Exercício 6: trabalhar o tema da morte e a crença, em algu- • Hora do ditado: leitura do Professor dos 3.º e 4.º parágrafos do
final do texto e estabelecer as diferenças. mas culturas e religiões, da vida após a morte. texto.
• Exercício 2: associar as mudanças das estações de ano às • Oralidade: evidenciar as diferentes perspetivas face ao mesmo
mudanças de humor do Gigante. assunto.
Gramática Variação dos adjetivos qualificativos em grau
1. Lê as frases:
A. Ele ouviu música suave.
B. Ele ouviu música suavíssima.
Na frase A, o adjetivo está no grau normal (suave). Exprime uma qualidade sem referir a
intensidade. Na frase B, o adjetivo mudou de grau, exprimindo qualidade, mas também
intensidade (suavíssima).
57
• Solicitar aos alunos que, oralmente, digam adjetivos que 2.º Com estes alunos, exercitar todos os graus dos adjetivos Fichas de Trabalho – Ficha 12.
qualifiquem o Gigante, os meninos, o jardim e as árvores. sem os identificar. Exemplo: colocar lado a lado os de
• Jogo: promover o «Jogo da Altura»: altura igual e levar os alunos a inferir que «o ... é tão alto
como o ...»).
1.º Selecionar quatro alunos: o mais alto, o mais baixo e
dois de altura igual.
Leitura
Antes de ler…
• O que é para ti o Amor?
• Que importância têm para ti as palavras: amizade, paz e solidariedade?
58
MANUAL DO
PROFESSOR
1.2 Neste texto, em cada estrofe há dois versos que rimam entre si. Que posição ocupam?
3. A afirmação seguinte é verdadeira ou falsa? Justifica a tua resposta com um verso do texto.
Os animais ficaram um pouco junto do menino e depois foram embora.
Oralidade
Uma entrevista é uma conversa entre um entrevistador (que faz as perguntas) e
entrevistado (que responde a essas perguntas).
1. Entrevista um colega da turma ou da escola, um funcionário ou um professor sobre o
Natal. Procura saber o que costuma fazer nesta época.
59
• Solicitar aos alunos que, à medida que vão lendo as ques- • Antes da oralidade, recordar as regras para uma boa ex- • Oralidade: planificar a entrevista para a intervenção oral.
tões, sublinhem no poema as informações que lhes per- pressão: volume de voz, articulação, entoação, ritmo e
mitem dar resposta às questões ou inferir a resposta. olhar os interlocutores.
Leitura
Antes de ler…
• Explica aos teus colegas como é o dia a dia de uma criança da tua idade. Quem te ajuda
a preparar para ires para a escola? O que fazem os teus pais enquanto estás na escola?
Mistérios de Natal
Quando o despertador tocou, a casa inteira parecia ainda adormecida. Lavínia sen-
tou-se na cama e, de repente, lembrou-se que o Natal estava à porta.
«Meu Deus», exclamou, «tanta coisa para fazer e eu aqui deitada!»
Não tardaria a ver a Mãe chegar a pedir-lhe o pequeno-almoço, ou o Pai a resmungar
porque queria ter ficado mais tempo na cama. «Adultos…», pensou, «é preciso ter muita
paciência com eles…»
A Mãe andava agora com aquela mania de que o Pai Natal não existia! Lavínia sorrira,
e cheia de boa vontade lá lhe explicara que isso era mentira, que ela não devia acreditar
em tudo o que lhe diziam no emprego.
O emprego era para onde Lavínia levava a Mãe e o Pai todos os dias. Lá estavam
outros adultos, e todos brincavam muito uns com os outros, até que chegava o momento
de voltarem para casa. Depois era a hora de tomar banho, Lavínia contava-lhes uma
história e eles adormeciam.
Mas nestes últimos tempos, com o Natal à porta, andavam muito excitados.
– O Pai Natal não existe. Eu sei – dizia a Mãe.
– O Pai Natal é mentira. Toda a gente sabe – dizia o Pai.
Então Lavínia, cheia de paciência, contava-lhes a história verdadeira do Pai Natal, e
todo o trabalho que ele tinha na noite de 24 de dezembro, para escorregar pelas chaminés
abaixo e deixar, na cozinha de cada criança, aquilo que cada criança tinha pedido.
– E como é que ele cabe na chaminé? – perguntava a Mãe.
– Não se está mesmo a ver que é mentira? – dizia o Pai.
Lavínia sorria, sorria sempre. Eram tão engraçados, os adultos! O pior é que o tempo
passava muito depressa. Não tardariam a ficar crianças, e então perdiam a graça toda.
Era aproveitar agora.
Alice Vieira, 2 histórias de Natal,
1.ª edição, Editorial Caminho, 2002
Treino da leitura
os cinco parágrafos
Lê de novo os primeir ente 125 palavras).
am
do texto (aproximad do que um minuto para
es de m ai s
Se precisar
de ve rá s tr einar mais a leitura.
60 o fazeres,
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Rodear marcas tipográficas que permitam identificar de
• Mobilizar conhecimentos prévios de regras, comporta- • Leitura modelo do texto pelo Professor. que tipo de texto se trata.
mentos e atitudes nas relações pais/filhos e filhos/pais. • Propor jogos de leitura. Exemplos: cada aluno lê um pa-
• Inferir as falas das personagens a partir das marcas gráficas. rágrafo; cada aluno lê só até encontrar um sinal de pon-
tuação e diz o nome desse sinal… Animação – Mistérios de Natal.
Compreensão da leitura
Escrita criativa
61
• Justificar, mobilizando ou inferindo ideias a partir das in- • Exercício 5: levar os alunos a descobrir o mundo ao contrá- • Escrita criativa: recordar o que é um caligrama e escrever,
formações do texto. rio e fazer um levantamento de opiniões, devidamente coletivamente, no quadro, um caligrama sobre um tema
• Exercício 1: sublinhar no texto a primeira intervenção de justificadas, acerca desta temática. votado.
cada personagem.
• Exercício 2: localizar no texto a época a que a ação reporta.
Gramática Identificar as funções sintáticas: sujeito e predicado
RECORDA
1. Lê a frase.
A Lavínia conta uma história.
Com a tua resposta indicaste quem praticou a ação, ou seja, o sujeito da frase.
Com a tua resposta indicaste a ação que foi praticada, ou seja, o predicado da frase.
Eles brincam.
62
MANUAL DO
PROFESSOR
• Descobrir o sujeito e o predicado através de jogos. Por • Evitar dar exemplos com os verbos ser, parecer, estar, Fichas de Trabalho – Fichas 13 e 14.
exemplo: solicitar a um aluno que deite um lápis ao chão. permanecer, pois não indicam ações, mas estados, de-
De seguida, efetuar as perguntas: Quem deitou o lápis ao sempenhando na frase a função de predicativo do sujeito.
chão?; Quem praticou a ação?; Que ação praticou?… • Realizar a Atividade 5 das páginas finais exclusivas para o
Professor (página 160 b).
Oficina de escrita O postal
Um postal tem um espaço muito pequeno para se escrever. Normalmente, é utilizado para
escrever mensagens curtas, quando nos ausentamos ou temos familiares e amigos ausentes,
informando sobre locais onde nos encontramos ou acontecimentos relevantes.
Escreve um postal de Natal dirigido a um familiar ou amigo que esteja longe, desejando-lhe
um Feliz Natal e um Bom Ano Novo. Ilustra-o a teu gosto.
Planificação
1. Preenche a tabela que se segue com as informações que deves incluir no postal.
Morada do remetente
Local e data de envio
Saudação inicial
Texto do postal (descreves como
estás e desejas boas festas)
Saudação de despedida
Assinatura
Nome e morada do destinatário
Textualização
2. De acordo com os elementos da planificação, escreve, no caderno, um texto curto, com
uma mensagem clara e com frases curtas e simples. Segue a estrutura do postal:
Remetente
e morada € 0,32
do remetente
Local
e data
Saudação
inicial
Texto do
postal
Despedida
Assinatura
Nome e morada
do destinatário
Revisão
3. Verifica se o teu postal está bem escrito, assinalando com X.
63
• Recolher postais e analisar, coletivamente, a disposição Textualização Fichas de Trabalho – Ficha 15.
dos espaços para escrita e inferir sobre a sua organização. • Interligar as frases com coesão linguística e coerência lógica. Fichas de Avaliação – Ficha de avaliação trimestral (dezembro).
Planificação Revisão
• Sugerir que os alunos leiam e compreendam todas as in- • Na revisão do texto, integrar a revisão da construção frásica.
dicações do quadro antes de iniciar o seu preenchimento. Jogo – Fazendo revisões pela terra do Natal.
Módulo 5
O livro O autor
hecido
António Emílio Leite Couto, con
da Beira
gua- como Mia Couto, nasceu na Cidade
rrendo a uma lin uma famí-
Mia Couto, reco (Moçambique) em 1955, filho de
venta pa-
ncia africana, in lia de emigrantes portugueses. O
nome «Mia»
gem com influê svendar.
idos fáceis de de deve-se à sua paixão por gatos e
ao facto de
lavras com sent ve-nos a
No livro O gato
e o escuro descre seu irmão mais novo não conseguir
pronun-
o, às ma-
gatinho amarel
aventura de um e ignora ciar o seu nome corretamente.
, o Pintalgato, qu Mia Couto publicou os primeiros
poemas
lhas e às pintas assa a
sua mãe e ultrap 14 anos.
os conselhos da o escuro, no jornal Notícias da Beira, com
Assim conhece mas, Raiz
fronteira da luz. Estreou-se com um livro de poe
Pintalgato
eito do sonho, de Orvalho (1983), só publicado
em Portu-
seu irmão. Ref o enros-
rir um gato pret sença de
acaba por descob gal em 1999. Com uma forte pre
do do mundo. licou nos
cado do outro la Moçambique na sua escrita, pub
e o escuro
últimos anos, entre outros, O gato
e O beijo da palavrinha.
A b r i nca r
1. A partir das ilustrações inventa palavras, como nos exemplos.
persianar Pintalgato
MANUAL DO
PROFESSOR
• Analisar a capa do livro, tendo em vista antecipar conteú- • Localizar Moçambique no planisfério e identificar a lusofo- • A brincar: analisar o exercício com os alunos, levando-os a
dos com base na descrição do livro, título e ilustrações, nia do mesmo. compreender a forma como o autor inventou as
através de uma «chuva de ideias». • Pesquisar acerca de tradições, costumes e lendas moçam- palavras «persaniar» (ato de abrir uma persiana) ou
• Ler as informações sobre a obra, dinamizar um diálogo bicanos. «Pintalgato» (gato com pintas).
sobre a mesma e criar expectativas sobre a sua leitura.
Oralidade
3. Das imagens que se seguem, assinala com X a que representará um gato persa.
4. «Diz-se que ficou desta aparência, em totalidade negra, por motivo de um susto.»
A partir da frase acima, retirada do livro O gato e o escuro de Mia Couto, imagina que
um gato persa tinha ficado totalmente escuro devido a um susto. Que susto teria sido
esse? Conta-o aos teus colegas. Não te esqueças de planificar previamente a tua
história, no teu caderno.
65
• Explicitar o objetivo da escuta: reconhecer as caracterís- • Propor que os alunos desenhem um gato persa, enquanto CD áudio – Faixa 5.
ticas da raça persa. ouvem o texto.
• Efetuar uma segunda audição, com pausas, para confrontar
o desenho com o texto e aperfeiçoá-lo. História/áudio – O gato persa.
Leitura
Antes de ler…
• Observa a ilustração abaixo e tenta antecipar o conteúdo do texto. Regista as tuas ideias
para depois as comparares com as do autor do texto.
66
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Dividir a narrativa em dois momentos: presente – prepa-
• Relembrar a importância de ler com tom de voz e entoação • Leitura em diferentes tons: voz alta, voz baixa, sussurrando… ração para a história que vai contar (3 primeiros parágra-
apropriados, evidenciando a expressividade dos sinais de fos) e passado – analepse (explicação do gato ser preto).
Após a leitura
pontuação.
• Criar uma imagem ou mapa mental do que foi lido (asso-
ciações a vivências dos alunos; sentimentos; etc.). Animação – O gato e o escuro.
Compreensão da leitura
Assim se escreve…
2. Lê as frases.
A. Foi ganhando mais confiança e, de cada vez, se adentrou um bocadinho.
B. De cada vez, foi ganhando mais confiança e se adentrou um bocadinho.
3. Escreve a frase que se segue, no teu caderno, alterando a posição de alguns elementos,
mas sem lhe modificar o sentido.
O gato preto ficou desta aparência, em totalidade negra, por causa de um susto.
67
• Propor a realização de quatro desenhos, tendo em vista • Elaborar caligramas acerca do Pintalgato (ver o modelo • Assim se escreve: recorrer a materiais de referência para tra-
a elaboração de uma banda desenhada. do desenho do gato). balhar o uso da vírgula.
• Comparar a importância das personagens no desenrolar • Produzir um texto coletivo que responda às questões do Caderno de Escrita – Sinais de pontuação e sinais auxiliares
da narrativa. último parágrafo do texto e continue a história. de escrita.
Gramática Formação de palavras a partir de prefixos e sufixos
Palavras simples e complexas
RECORDA
68
MANUAL DO
PROFESSOR
• Analisar e discutir a informação regular dos quadros com os • Produzir uma lista de palavras complexas, formadas por • Identificar os sufixos em palavras, separando-os do radical.
significados dos prefixos e dos sufixos mais comuns. prefixação e sufixação, e identificar, coletivamente, o sen-
tido dos prefixos e sufixos.
2. Lê a frase e atenta na palavra destacada a cor:
O gato desobedeceu à sua mãe.
A palavra gato é constituída pelo radical, não tendo sido adicionado
qualquer outro constituinte. Por isso, é uma palavra simples.
5. No texto da página 66 existem várias palavras complexas. Seleciona duas e faz como no
exemplo.
Exemplo: namoriscando = namoro + iscando
graça
feliz
conforto
69
• Rodear, em jornais e revistas, usando cores diferentes, • Criar um dicionário de palavras complexas. • Realizar a Atividade 6 das páginas finais exclusivas para o
palavras simples e complexas. Anotar as palavras com- Professor (página 160 b).
plexas e identificar os afixos e o seu significado.
Leitura
Antes de ler…
• Vais continuar a ler a história O gato e o escuro. Relembra o que leste na página 66
fazendo um resumo da primeira parte da história.
1. Lê o texto.
Durante a leitura • Treino da leitura: se um minuto não for suficiente, propor Após a leitura
• Após a leitura modelo do Professor, fazer diálogo cruzado que se treine mais a leitura. Nas Metas Curriculares de • Conversar com os alunos sobre a atitude do Pintalgato
entre as três personagens e dramatizar os momentos de Português está: Domínio LE4; Objetivo 6; Descritor 3 – Ler (desobediência) e respetivas consequências.
narração. um texto com articulação e entoação corretas e uma velo-
cidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto. • Conversar com os alunos acerca da atitude da Dona Gata.
Compreensão da leitura
2. Atenta na frase: «Somos nós que enchemos o escuro com os nossos medos». Concordas
com esta afirmação da mãe gata? Justifica a tua resposta.
Hora do ditado !
Com o livro fechado e com mu
ita
para não cometeres erros, vai atenção
os três últimos parágrafos s escrever
do texto,
seguindo a leitura do(a)
professsor(a).
Oralidade
1. Deverão formar-se grupos de 4 ou 5 alunos. Cada grupo deverá efetuar uma pesquisa
sobre gatos na internet, em enciclopédias, em revistas, etc.
2. Organizem a informação escrevendo-a em tópicos (habitat, raças, gatos famosos, etc.).
3. Alternadamente, cada elemento do grupo assume o papel de porta-voz e apresenta à
turma o tópico do texto que lhe corresponde.
4. Os alunos dos outros grupos deverão colocar perguntas sobre cada exposição, às quais
tentarão responder de forma esclarecedora.
5. Quando estiverem a ouvir a exposição dos outros grupos, tentem formular perguntas
relacionadas com a exposição deles.
6. No final, podem elaborar um cartaz sobre «O gato». Escolham um material (por
exemplo, cartolina) selecionem um título e a informação (texto e imagem) a inserir e
ensaiem a sua disposição antes de escrever ou colar. Os textos devem ser curtos e a
caligrafia deve ser cuidada.
71
• Oralidade: realizar uma pesquisa a partir de um esquema • Hora do ditado: leitura pelo Professor dos três últimos pará-
como o apresentado ao lado, onde os tópicos sejam dis- Gatos grafos do texto.
cutidos e criados coletivamente.
Habitat Gatos famosos Fichas de Trabalho – Ficha 16.
Raças ? ?
Gramática Pronomes pessoais (forma átona)
RECORDA
2. Lê a frase:
A mãe estava ocupada em consolar o escuro e disse-lhe.
4. Inventa e escreve, no caderno, três frases em que uses diferentes pronomes pessoais.
72
MANUAL DO
PROFESSOR
• Relembrar os pronomes pessoais na forma tónica, já • Escrever frases onde se apliquem os pronomes pessoais, Caderno de Escrita – Pronomes.
abordados em anos letivos anteriores. na forma átona e na forma tónica.
• Reler o texto para assinalar distintivamente os pronomes • Reescrever frases, substituindo os pronomes por nomes
pessoais na forma tónica e na forma átona. e os nomes por pronomes. Animação – Memória de pronomes.
• Memorizar os pronomes pessoais.
Gramática Organizar famílias de palavras
RECORDA
2. Indica as palavras que deram origem a cada uma das seguintes famílias de palavras.
A B C D E
A B C D E
73
• Discutir com os alunos os conceitos de «família», «familiar» • Elaborar famílias de palavras relacionadas com temas do
e «familiaridade». interesse dos alunos.
Leitura
Antes de ler…
• O escuro da noite é para muitas crianças e alguns adultos motivo de medo. Todos nós já
passamos por situações de medo. Conta uma ocasião em que também tu tiveste medo.
A noite
Na relva da noite adormecidas
As últimas flautas de Sol
Um cão sozinho na rua escura
E fria
Ladra à Lua
E continua o seu ladrar
Num uivar estremecido
Então a menina acorda
Na cama estreita
E chora sozinha
Até se cansar
Tem medo
Mas depois
A sorrir
Adormece
E o cão fica calado
Deitado
No chão frio
As flautas de Sol
São caninhas verdes
Que cantam
Para o cão
E para a menina
74
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura • Observar a estrutura do poema: número de estrofes, de • Leitura do poema em coro.
• Elaborar uma lista de palavras relacionadas com «noite». versos, o uso ou não de pontuação, a existência de irre- Após a leitura
gularidade na «extensão» de cada verso…
• Associar sentimentos e emoções à palavra «noite». • Localizar no tempo a ação deste poema (desenhando as
Durante a leitura «últimas flautas de Sol»).
• Descrever a ilustração do poema, destacando a expressão
facial da menina. • Leitura modelo pelo Professor.
Compreensão da leitura
Gramática REVISÕES
Assim se escreve…
1. Risca, nas duas frases que se seguem, a informação considerada não essencial para
o sentido da frase.
2. Nas frases que se seguem faltam parênteses curvos que devem ser usados duas
vezes. Coloca-os nos locais adequados.
A menina que estava cansada de procurar não sabia onde estava o cão. O cão
cansado e esfomeado embora não quisesse regressou para o lado da menina.
75
• Solicitar aos alunos que localizem no texto, sublinhando, • Assim se escreve: analisar e discutir, coletivamente, a utili- Caderno de Escrita – Sinais de pontuação e sinais auxiliares
as informações que lhes permitem responder às questões zação dos parênteses curvos. de escrita.
ou inferir a resposta.
• Exercício 4: deduzir que o choro é uma manifestação do
sentimento de medo. Distinguir sentimentos de manifes-
tações físicas dos sentimentos.
Leitura
Antes de ler…
• Por vezes, os nossos sentidos traem-nos e julgamos ver ou ouvir coisas que não passam
da nossa imaginação. Temos reações muito variadas, como medo, alegria, curiosidade…
Na tua opinião, poderá haver alguma situação de ilusão que possa constituir um grande
problema? Qual?
76
MANUAL DO
PROFESSOR
b)
O Caracol estava debruçado sobre uma poça de água a
falar sozinho.
3. Como é que os animais desta história interpretavam os seus reflexos? Justifica a resposta.
4. De acordo com o Caracol, por que razão o reflexo não podia ser ele próprio?
Gramática REVISÕES
Assim se escreve…
As reticências … interrompem uma ideia e indicam que não se disse tudo o que havia
para se dizer. Também podem expressar hesitação, surpresa ou dúvida.
77
• Analisar e discutir, coletivamente, a utilização das reticências. • Substituir, num texto, palavras ou expressões pelas reti- Fichas de Trabalho – Ficha 17.
• Identificar e explicar a utilização das reticências no texto. cências sem alterar o sentido do texto nem dificultar a Caderno de Escrita – Sinais de pontuação e sinais auxiliares
compreensão do mesmo. de escrita.
Gramática Variação dos verbos em tempo
RECORDA
Existem diferentes tempos verbais de acordo com o momento em que decorre a ação.
• Elaborar listas de verbos das três conjugações. • Fornecer um conjunto de frases numa tabela, no pretérito • Diferenciar os verbos de outras classes, cujas palavras
• Elaborar, no quadro ou num cartaz, uma linha do tempo perfeito e no pretérito imperfeito, onde os alunos assina- terminam em ar, er, ir, or e ur.
com identificação de situações vividas pela turma, orga- larão qual das ações passadas aconteceu num momento • Realizar a Atividade 7 das páginas finais exclusivas para o
nizando-as de acordo com o momento em que aconte- ou se prolongou no tempo. Professor (página 160 b).
ceram (passado, presente e futuro).
Fichas de Trabalho – Ficha 19.
Oficina de escrita O texto dialogal
A partir do texto Um problema muito enorme, imagina que o Coelho encontrava a Toupeira
e lhe contava o que tinha acontecido com ele e o Caracol. Escreve esse diálogo.
Planificação
1. Planifica o diálogo.
Coelho Toupeira
Tópicos
da
conversa
Textualização
Revisão
3. De acordo com os tópicos seguintes, revê o teu texto. Altera-o se pensas que o podes melhorar.
O livro
O autor
a cole-
pancadas é um
Teatro às três diverti-
a de pe ça s de teatro curtas e António Tor rado nasceu em
Lisboa
tâne entadas
s qu e pr et en dem ser repres em 1939. Dedicou-se à escrita
desde
da
nças. a publicar
para ou com cria muito novo, tendo começado
Perna
mo o Pirata da
Personagens co livros aos 18 anos.
grafo com
Pa u, o Pa pa ga io Falador, o Fotó É considerado um dos autore
s mais
de muito pa-
se u «o lh’o pa ss arinho», um Zé importantes na literatura infa
ntil portu-
o ao palco e
ta , o du o Co rv o-Raposa sobem guesa, devido à sua obra extens
a e diver-
te rtimento
o in ício ao espe táculo para dive sificada, que integra textos de raiz
popular
dã
tadores. idade a
dos leitores/espe e tradicional, sendo o teatro a ativ
tempos.
que mais se dedica nos últimos
A b r i nca r
1. As palavras que se seguem ficaram desordenadas porque agitaste o livro ao
tirá-lo da mochila. Faz uma pesquisa sobre a obra de António Torrado e ordena
essas palavras de modo a formares títulos de quatro dos livros deste autor.
h i s t ó r i a s | d i s p o s ta s | A | 1 0 0 | n u v e m | e | o | s e |
la ra n j a | f a z | c o r | d e | c a ra c o l | C o m o | b e m
MANUAL DO
PROFESSOR
• Ler as informações sobre o livro e conversar com os alu- • Dedicar o mês a este escritor, levando a obra à sala de • Realizar a Atividade 8 das páginas finais exclusivas para o
nos acerca da característica principal do texto dramático: aula para dramatização de uma das peças. Professor (página 160 c).
ser representado. • A brincar: soluções: 100 histórias bem-dispostas, Como se
• Criar expectativas sobre a leitura da obra. faz cor de laranja e A nuvem e o caracol.
• Ler, interpretar e discutir as informações acerca do autor.
Oralidade
Texto Texto
Características
escutado lido
3.3 O texto que leste corresponde exatamente ao texto que escutaste? Justifica a tua
resposta com base na tabela anterior.
81
• Escutar para recolher as informações necessárias para res- • Na segunda audição, o aluno deve ter acesso ao texto es- CD áudio – Faixa 6.
ponder às questões. crito, que consta nas páginas finais deste manual versão
• Fazer uma segunda audição para autocorreção das res- do Professor (página 160 g), a fim de constatar que no
postas dadas. texto escrito existem as indicaçõe cénicas que não são lo- História/áudio – História de um papagaio.
cucionadas na versão áudio.
Leitura
Antes de ler…
• Já alguma vez assististe à representação de uma peça de teatro? Se sim, diz de que peça
se tratava e reconta a história.
Treino da leitura
tua escolha.
Rodeia 95 palavras à num minuto. Vais ver que
es
Esforça-te para as ler
82 és capaz!
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Treino da leitura: se um minuto não for suficiente, propor
• Analisar a mancha gráfica para inferirem as principais ca- • Propor uma leitura dramatizada. que se treine mais a leitura. Recorde-se as Metas Curricu-
racterísticas do texto dramático: a existência de texto lares de Português: ler corretamente um mínimo de 95
• Treinar a entoação expressiva e os gestos. palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto
principal (falas das personagens) e texto secundário (di-
dascálias); a sequência: apresentação das personagens, • Sugerir que as didascálias sejam ditas em coro pelos alu- apresentadas quase aleatoriamente.
do espaço e do tempo, do conflito e respetivo desenlace. nos que não fazem o papel de nenhuma personagem.
Compreensão da leitura
2.2 E para que servem as informações sobre vestuário (figurinos) e objetos (adereços)?
6. Que tarefa é que o dono dessa casa deu aos dois amigos?
Gramática REVISÕES
83
Após a leitura • Compreender que a noção de espaço e de tempo são,
• Explorar a compreensão do texto e a prática cénica: do muitas vezes, apresentadas no cenário (didascálias).
História/áudio – Serafim e Malacueco na corte do rei Escama.
vocabulário e do papel de cada personagem; das intera-
ções de cada personagem; das relações entre a história e
o espaço cénico.
Leitura
84
MANUAL DO
PROFESSOR
4. Relaciona corretamente:
Serafim • • Duque das Águas Claras
Malacueco • • Almirante-Mor
Pirata • • Marquês das Águas Turvas
5. Identifica a personagem que ordenou o seguinte:
Tratem do nosso almoço.
6. Se fosses uma das personagens deste texto, como gostarias que o rei te nomeasse? Inventa
um nome.
7. No teatro, há uma equipa que trabalha para a peça ser apresentada. Pesquisa na internet e
descobre a profissão relacionada com a tarefa que cada um desempenha e faz a ligação
correta.
Cenógrafo • • Concebe e cria o espetáculo.
Figurinista • • Representa uma ou mais personagens.
Ator • • Trata do som do espetáculo.
Aderecista • • Seleciona os objetos que as personagens usam.
Encenador • • É responsável pela luz que se usa no espetáculo.
Técnico de luz • • Desenha a roupa que as personagens vestem.
Técnico de som • • Cria o cenário (objetos, etc.).
85
• Exercício 7: investigar sobre o funcionamento de uma com- • Se possível, levar a turma a assistir a uma peça de teatro, • Realizar a Atividade 9 das páginas finais exclusivas para o
panhia de teatro e sobre o papel que cada um desempenha no teatro municipal. Professor (página 160 c).
dentro da companhia.
Leitura
Serafim: Malacueco:
Não nos chamem vagabundos Trabalhamos, mas não tanto,
vagabundos, vagamundos entretanto descansamos.
que vagabundos não somos. Nós somos causa de espanto.
Andamos por esse mundo Não temos chefes nem amos,
não temos patrões nem donos protetores, senhores que mandam.
nem criados nem mordomos. Cantamos, quando cantamos.
Compreensão da leitura
3. Das paisagens que se seguem, assinala com X aquela(s) por onde se poderá ter desenrolado
a aventura de Serafim e Malacueco.
4. Com a ajuda do(a) professor(a), elejam quatro elementos da turma para serem os atores.
Distribuam os papéis, recolham os materiais necessários para o cenário e representem a
peça de teatro Serafim e Malacueco na corte do Rei Escama.
86
MANUAL DO
PROFESSOR
Assim se escreve…
• Nas palavras com hífen, ao mudar de linha, repete-se o hífen na linha seguinte.
®§i§n§d§o- p§re§s§t§a§i-
-se -me
87
• Assim se escreve: criar uma atividade lúdica. Por exemplo: • Solicitar aos alunos que distingam divisão silábica (som) Caderno de Escrita – Translineação.
um aluno vai ao quadro e escreve uma palavra que possa e translineação (escrita).
suscitar dúvida na translineação. O aluno seguinte faz a
translineação dessa palavra e escreve uma nova palavra
para o aluno seguinte.
Gramática Variação dos verbos em modo
RECORDA
Os verbos variam:
• Em número: singular e plural.
• Em pessoa gramatical: 1.ª, 2.ª e 3.ª pessoa do singular e 1.ª, 2.ª e 3.ª pessoa do plural.
• A terminação do verbo varia conforme a pessoa gramatical e o número.
Pessoa
Número Exemplo
gramatical
Singular 1.ª pessoa Eu canto
2.ª pessoa Tu cantas
3.ª pessoa Ele, ela canta
Plural 1.ª pessoa Nós cantamos
2.ª pessoa Vós cantais
3.ª pessoa Eles, elas cantam
2. Indica em que modo se encontra o verbo de cada uma das seguintes frases.
a) Eu pesco um peixe. b) Mostre-me o peixe! c) Remar até não poder mais.
88
MANUAL DO
PROFESSOR
• Descobrir os modos verbais através de uma atividade. • Jogo: « O Rei manda», sendo que os alunos devem repre- • Realizar a Atividade 10 das páginas finais exclusivas para o
Exemplo: um aluno diz uma frase com o verbo no infinitivo sentar o rei e usar o modo imperativo. Por exemplo: co- Professor (página 160 c).
(concluir que este modo verbal não permite conhecer quem loca um pé no ar e dá três saltos!
praticou a ação: cantar o fado. Quem canta?);
Atividade – Oficina dos verbos.
Gramática Conjugação de verbos regulares
1.1 Compara as terminações das diferentes formas verbais. O que podes concluir?
89
• Traçar, no quadro, uma linha de tempo simples, com a in- Após terem sido ditas várias frases, parte-se para a análise • Completar a tabela com mais exemplos de conjugação
dicação, ao centro, de agora, uma seta, a apontar para a es- das terminações escritas de todos os verbos. Desta forma, de verbos regulares.
querda, com a indicação de antes, e outra seta com a pode-se concluir a regularidade das terminações. • Em coro, conjugar os verbos a cantar.
indicação de depois a apontar para o lado direito. Cada aluno
diz uma frase e regista na linha de tempo a forma verbal
contida na frase (sugerir a utilização de verbos regulares).
Leitura
Antes de ler…
• Lê o título do poema. Conheces alguma história em que uma das personagens seja um
papagaio? Conta-a aos teus colegas. Se não conheces nenhuma história, descreve um
papagaio.
O papagaio louro
Papagaio louro
Cachecol vermelho
Gaiola de folha
Casaquinho velho
Casaquinho velho
Verde casaquinho
Com penas de fogo
Falando sozinho
Peuguinha cinzenta
Corrente de argola
Falando sozinho
Bem preso à gaiola
Aprende palavras
Que graça escutá-las
Meu verde estudante
Sem livros, sem malas.
90
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Sugerir uma primeira leitura silenciosa seguida de leitura
• Analisar a estrutura do poema: Quantas estrofes tem?; • Nesta fase, é muito importante aprender a gostar de poe- individual em que cada aluno lê uma quadra.
Quantos versos tem cada estrofe?, etc. sia. Por isso, é fundamental a prática de uma leitura fluida, Após a leitura
• Assimilar, pela audição, a sonoridade da poesia: Como está capaz de apelar à evocação dos sentimentos e memórias. • Exprimir sentimentos, emoções e opiniões provocados
organizada a rima?; Os versos são longos ou curtos?… pela leitura do poema.
Compreensão da leitura
2.1 Porque será que a autora deste poema diz que o casaquinho é velho?
Gramática REVISÕES
1.1 Escreve a primeira estrofe colocando os adjetivos no grau superlativo absoluto analítico.
Oralidade
Algumas espécies de papagaios que vivem em liberdade estão em vias de extinção.
Conheces alguns fatores que contribuem para dificultar o normal desenvolvimento dessas
espécies? Faz uma pesquisa sobre este assunto e prepara uma apresentação oral de três
minutos, seguindo as indicações:
• organiza a informação recolhida em tópicos, seguindo um encadeamento lógico e
treina a sua comunicação;
• sê breve, claro e preciso, respeitando o tempo;
• no final, responde a questões que surjam.
91
• Exercício 1: sugerir aos alunos que sublinhem no texto, a • Exercício 2: trabalhar o significado implícito desta expres- • Oralidade: pesquisar na internet animais que estão em via
azul, os elementos da coluna da esquerda e, a verde, os são, referindo exemplos de qualidades próprias da per- de extinção e os fatores que provocaram a sua extinção.
elementos da coluna da direita. sonagem que são transferidas para elementos.
Leitura
Antes de ler…
• Nas histórias tradicionais em que entra uma raposa, quase sempre ela se destaca das
outras personagens pela sua astúcia. Com base na afirmação anterior e na ilustração tenta
antecipar o conteúdo do texto.
O sapo e a raposa
O sapo e a raposa resolveram e acordaram fazer uma sementeira a meias.
Fizeram a sementeira, debulharam-na e arranjaram um belo monte de trigo e outro de
palha. Depois de tudo arranjado foram deitar-se nas suas camas. Logo de manhã ergueu-
-se a raposa e foi estar com o seu vizinho e compadre sapo e disse-lhe:
– Compadre e amigo, venho fazer-lhe uma proposta vantajosa. Vamos ambos ao
mesmo tempo até à eira, e o que lá chegar primeiro fica com o trigo todo.
– Olhe, minha comadre, fiz umas juras de nunca aceitar propostas sem ouvir os con-
selhos de um meu colega. Volte a comadre daqui a uma hora.
A raposa afastou-se e o sapo foi estar com outro sapo e expôs-lhe a proposta da raposa.
– A coisa arranja-se e a raposa há de cair – respondeu-lhe o colega consultado.
– De que modo?
– Somos ambos iguais e tão semelhantes que a raposa já não é capaz de nos diferençar.
Eu parto já para a eira e trato de ensacar o trigo. Tu vais estar com a raposa e, depois de
longa discussão, aceitas a proposta. Não dês porém sinal de partida, enquanto eu não
estiver na eira. Quanto à palha, podemos dar-lha toda; no entanto, vou esconder-lhe
dentro um cão para bem a receber quando ela for tomar posse da palha.
À hora marcada a raposa dirigiu-se para a eira de corrida. Quando chegou ali, já o
sapo tinha o trigo metido nos sacos.
– Mas como andou o meu compadre tão depressa? – observou a raposa, despeitada.
– Fiz das pernas coração, comadre – respondeu o sapo, mas como sou muito seu
amigo, cedo-lhe de boa vontade toda a palha, embora esta não entrasse no contrato.
A raposa, de bico caído, aceitou a proposta e dirigiu-se para o monte da palha a ex-
perimentar se estava bem moída. Salta de lá o cão e...
José António Gomes, Fiz das pernas coração,
2.a edição, Caminho, 2007 (excerto com supressões)
92
MANUAL DO
PROFESSOR
2. De acordo com o sentido do texto, assinala com X a opção que completa a afirmação.
O sapo e a raposa…
a) resolveram ir à feira. b) combinaram fazer um plantio.
c) resolveram fazer uma sementeira. d) acordaram colher as sementes.
5. Como ficou a raposa depois de ver o trigo colocado nos sacos? Justifica a tua resposta.
Escrita criativa
1. Com muita imaginação escreve no caderno um final para a história do texto e refere:
• o que aconteceu a cada personagem;
• o desfecho dos acontecimentos;
• a lição que cada personagem aprendeu.
Oralidade
A linguagem informal é usada quando o emissor tem uma relação de proximidade com
o recetor (é amigo, familiar, etc.). Geralmente, usa-se a segunda pessoa.
Exemplo: Tu vais estar com a raposa e aceitas a proposta.
A linguagem formal é usada entre pessoas que não têm qualquer relação de proximidade
ou pertencem a faixas etárias diferentes.
Exemplo: – Compadre, venho fazer-lhe uma proposta vantajosa.
1. Imagina que a raposa se dirigia à Polícia para apresentar queixa do sapo. O que diria?
93
• Hora do ditado: leitura modelo por parte do Professor das • Escrita criativa: encontrar provérbios populares que vão de • Oralidade: dinamizar situações de tratamento formal e infor-
primeiras 11 linhas do texto. encontro à moral da fábula. Por exemplo: Quem tudo mal. Iniciar com situações simples. Exemplo: aluno a informar
• Exercício 1: sublinhar no texto os elementos para preencher quer, tudo perde. um colega que não vai ao ginásio e de seguida a informar o
o quadro. Professor. À medida que se desenvolve a atividade, integrar
situações que exijam maior formalismo.
Gramática Conjugação de verbos irregulares
Certos verbos não respeitam o modelo da conjugação a que pertencem e não mantêm o
radical em todas as suas formas. Estes verbos designam-se verbos irregulares.
Estar Fazer Ir
2. Sublinha no texto O sapo e a raposa da, página 92, cinco verbos irregulares.
2.1 Escreve, no caderno, uma das formas verbais sublinhadas no futuro do indicativo.
94
MANUAL DO
PROFESSOR
• Traçar, no quadro, uma linha de tempo simples, com a indi- Após terem sido ditas várias frases, partir para a análise das Fichas de Trabalho – Fichas 20 e 21.
cação, ao centro, de agora, uma seta, a apontar para a es- terminações escritas de todos os verbos. Desta forma, pode- Caderno de Escrita – Flexão de verbos regulares e irregulares.
querda, com a indicação de antes, e outra seta com a -se concluir a irregularidade das terminações e o facto de
indicação de depois a apontar para o lado direito. Cada aluno em alguns casos não se manter o radical.
diz uma frase e regista na linha de tempo a forma verbal
contida na frase (sugerir a utilização de verbos irregulares).
Oficina de escrita O texto narrativo
No texto narrativo existe um narrador que conta uma história real ou imaginada, o qual pode
ou não ser uma personagem, e uma ação, onde intervêm personagens, que se desenrola num
espaço e num tempo.
O texto narrativo, geralmente, remete para acontecimentos passados (verbos no tempo
pretérito).
Pode-se estruturar em três partes:
• Introdução: localização no espaço (onde se desenrola a ação), localização no tempo
(quando se desenrola a ação) e apresentação das personagens (quem intervém na ação);
• Desenvolvimento: onde é exposta a situação problema (o quê) e a sua resolução (como);
• Conclusão: parágrafo final que apresenta o desfecho dos acontecimentos.
Vais transformar a cena 2 do texto dramático Serafim e Malacueco na corte do Rei Escama
(página 84) num texto narrativo.
Planificação
1. Começa por planificar o teu texto.
Personagens (quem)
Textualização
Revisão
A obra
As autoras
A b r i nca r
1. Adivinha:
O que é que se vê no começo da lua e no fim do sol?
MANUAL DO
PROFESSOR
• Ler e discutir as informações acerca das autoras. • Perguntar se conhecem livros ou textos das autoras, se já • A brincar: solução: a letra L.
leram algum livro delas, etc. Se já tiverem lido, propor que
o apresentem, oralmente, à turma.
Oralidade
Num contexto em que se está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente,
recorre-se a uma linguagem informal, podendo usar-se expressões do dia a dia, mais
íntimas.
Por outro lado, a linguagem formal deve ser usada quando não existe familiaridade ou
intimidade, por exemplo, quando nos dirigimos a pessoas que ocupam cargos superiores
ou quando falamos para um público mais alargado ou desconhecido.
Tipo de registo
Textos
Formal Informal
Texto A
Texto B
Texto C
Texto D
2. Imagina que as escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada vão visitar a tua escola
e que tu terás a responsabilidade de apresentar esse acontecimento no telejornal de
um canal de televisão. Inventa o conteúdo desta notícia e apresenta-a oralmente, como
se fosses um jornalista, contemplando resposta às questões: Quem?, O quê?, Quando?,
Onde?, Como?, Porquê?. (Se necessário, revê a Oficina de Escrita da página 35).
97
• Explicitar o objetivo da escuta: identificar se os discursos • Criar um «ambiente» na sala de aula propício à dramati- CD áudio – Faixa 7.
ouvidos se situam num registo formal ou informal. zação da apresentação do telejornal onde se anuncia a
• Realizar uma segunda audição para verificação das res- visita das escritoras.
postas registadas. História/áudio – Enunciados orais.
• Produzir um discurso oral curto num registo formal.
Leitura
Antes de ler…
• De acordo com o título e com a ilustração do texto seguinte, quais das seguintes palavras
poderão constar do texto?
acampamento computador escola noite serra telemóvel
• Explica aos teus colegas o motivo da tua escolha.
98
MANUAL DO
PROFESSOR
99
• Encontrar justificação para o título dado ao texto pelas Trabalho de grupo: pesquisar na internet, em enciclopédias Caderno de Escrita – Texto informativo.
autoras. e no manual de Estudo do Meio, informações sobre o
Sistema Solar e fazer uma pequena apresentação aos
colegas. História/áudio – À luz das estrelas.
Compreensão da leitura
2. Explica por que motivo o Manel mandou a mensagem «Lua mentirosa. Obrigada, Inês» à irmã.
_____________________ _____________________
Gramática REVISÕES
Assim se escreve…
Ora – mas, porém, contudo, agora, no momento presente, além disso, umas vezes, etc.
Hora – cada uma das vinte e quatro unidades de tempo em que se divide o dia.
Porque – por qual motivo (causa ou fim).
Por que – pelo qual, pela qual, pelos quais e pelas quais.
100
MANUAL DO
PROFESSOR
• Criar um pequeno texto coletivo que justifique e explique • Assim se escreve: explicitar o uso de porque (antecipado de Fichas de Trabalho – Ficha 23.
a expressão «Lua mentirosa». forma verbal), distinguindo-o de por que (antecipado de
• Sublinhar, no texto das páginas 98 e 99, a informação ne- nomes: motivo, razão, etc., e significa pelo que).
cessária para responder às questões sobre o texto.
Gramática Determinantes artigos
RECORDA
Determinantes artigos são palavras que se encontram antes dos nomes e que ajudam a
determinar o número (singular/plural) e o género (masculino/feminino).
Exemplos: o irmão; uma pessoa
São determinantes artigos as palavras: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
• uma entidade não específica, que não é possível identificar, designam-se determinantes
artigos indefinidos.
Exemplos: uma máquina, uns astros, etc.
101
• Identificar e memorizar os determinantes artigos definidos • Rodear, com cores diferentes, os determinantes artigos
e indefinidos, mobilizando conhecimentos anteriores. definidos e indefinidos que existem no texto das páginas
98 e 99.
Leitura
Antes de ler…
• Os textos que vais ler são textos informativos sobre a lua e o fascínio que sempre exerceu
sobre as pessoas. Em que livros podes ler este tipo de textos?
A Lua
As pessoas sempre foram fascinadas pela Lua. Inventaram histórias sobre ela, estudaram-na
através de telescópios e lançaram missões para a visitarem e estudarem.
Culturas antigas
Os Antigos Gregos acreditavam que a deusa Selena iluminava a Lua
com a sua coroa luminosa. Usavam a Lua para medir o tempo. Um mês
era o número de dias que a lua cheia demorava a aparecer e a reaparecer.
Rocha e luz
A maioria das pessoas acreditava que a Lua emitia a sua própria luz. Mas Anaxágoras, um fi-
lósofo grego, sugeriu que era apenas um rochedo que refletia a luz do Sol.
Metamórfica
O pensador chinês Shen Kuo concluiu que a Lua era uma esfera. Ex-
plicou as suas diferentes formas, a que chamamos fases. À medida que vai
orbitando a Terra, a porção da Lua que é iluminada pelo Sol, altera-se:
O génio Galileu
Galileu transformou uma nova invenção de guerra, um telescópio, num instrumento para
observar o céu. Observou que as manchas na superfície lunar eram vales e as zonas mais claras
eram montanhas. Também descobriu que, embora a Lua orbite a Terra, o seu lado visível é
sempre o mesmo.
O Homem na Lua
Finalmente, depois de muita contemplação e fantasia, a missão
americana Apollo 11 aterrou na Lua.
A Terra recebeu imagens de Neil Armstrong, o primeiro Homem
a pisar a Lua.
Anna Claybourne & Adam Larkum, A história da ciência,
2.ª edição, Texto, 2011 (excerto adaptado, com supressões)
102
MANUAL DO
PROFESSOR
1. De acordo com o sentido do texto, completa a frase abaixo com uma das seguintes palavras.
crédulas abaladas atraídas assustadas afeiçoados informadas
As pessoas sempre foram pela Lua.
3. Quem é que em 445 a.C. sugeriu que a Lua refletia a luz do Sol?
3.1 O que era essa pessoa?
4. Com que finalidade foi inventado o telescópio? Justifica com uma expressão do texto.
6. Quem foi o primeiro Homem a pisar solo lunar e em que ano o fez?
Assim se escreve…
Há cerca – forma do verbo haver (há), seguida de cerca; remete para o passado.
Acerca – pode traduzir-se por a respeito de, relativo a.
103
• Assim se escreve: enfatizar «há cerca» como referente temporal. • Escrever frases onde se utilize «acerca» e «há cerca». Caderno de Escrita – Palavras que se leem da mesma forma,
mas se escrevem de forma diferente.
Gramática Determinantes e pronomes possessivos
RECORDA
Determinantes possessivos são palavras que surgem antes dos nomes, indicam posse e
ajudam a determinar o género e o número.
Exemplo: A deusa iluminava a Lua com a sua coroa luminosa.
2.1 Qual a relação entre as palavras destacadas e o nome telescópio? Faz a ligação, de
modo a responderes corretamente.
meu • • substitui o nome, dando ideia de posse.
teu • • antecede o nome, indicando posse.
Pronomes possessivos
Singular Plural
masculino feminino masculino feminino
1.ª pessoa meu minha meus minhas
Singular
(apenas 1 2.ª pessoa teu tua teus tuas
possuidor)
3.ª pessoa seu sua seus suas
1.ª pessoa nosso nossa nossos nossas
Plural
(vários 2.ª pessoa vosso vossa vossos vossas
possuidores)
3.ª pessoa seu sua seus suas
Nota: Os determinantes possessivos são iguais aos pronomes possessivos, mas distinguem-se
porque surgem antes dos nomes, enquanto os pronomes os substituem.
• Relembrar o que aprenderam sobre pronomes possessi- • Distinguir entre determinantes e pronomes possessivos,
vos no 3.º ano de escolaridade. rodeando os nomes nas frases.
Atividade – Universo possessivo.
• Pesquisar e copiar, para o caderno, frases com determi- • Memorizar os pronomes possessivos do quadro.
nantes e pronomes possessivos.
Gramática Determinantes e pronomes demonstrativos
RECORDA
Determinantes demonstrativos são palavras que surgem antes dos nomes e indicam a
posição que ocupam no espaço. Variam em género e em número.
Exemplo: Aquelas pessoas sempre foram fascinadas pela Lua.
Neste caso a palavra estas é um pronome demonstrativo, porque está a substituir o nome
imagens e a indicar a proximidade.
Pronomes demonstrativos são palavras que substituem os nomes e estabelecem relação
de proximidade ou distância, variando em género e número.
Pronomes demonstrativos
Variáveis
Posição
singular plural Invariáveis
masculino feminino masculino feminino
Próximo do emissor este esta estes estas isto
Algo afastado do emissor
esse essa esses essas isso
e mais próximo do recetor
Afastado do emissor
aquele aquela aqueles aquelas aquilo
e do recetor
Nota: Os determinantes possessivos são iguais aos pronomes possessivos, mas distinguem-se
porque surgem antes dos nomes, enquanto os pronomes os substituem.
3.1 Indica a que nome se referem os pronomes que sublinhaste em cada frase:
a) b)
105
• Relembrar o que aprenderam sobre pronomes demons- • Distinguir entre determinantes e pronomes demonstra- Fichas de Trabalho – Ficha 24.
trativos no 3.º ano de escolaridade. tivos, rodeando os nomes nas frases.
• Pesquisar e copiar, para o caderno, frases com determi- • Memorizar os pronomes demonstrativos do quadro.
nantes e pronomes demonstrativos. Atividade – Planetas demonstrativos.
Leitura
Antes de ler…
• Já alguma vez te sentaste num banco de jardim a observar o que te rodeia? O que
sentiste? O que mais gostaste do que viste à tua volta?
O tempo no jardim
Estavam um velho e uma velha
Sentados
Num banco de um jardim
À luz da tarde
A conversar:
– Lembras-te, Maria? Há quantos anos foi
Que viemos para este bairro?
– Eu sei lá, José! Já nem tem conta…
O vento repousava nas árvores do jardim
Espreguiçado
E os pássaros quase adormeciam
E uma lagartixa parou no chão admirada
Não sei de quê
E as flores dos canteiros ensonadas pendiam
Das corolas
E os meninos parados no meio do escorrega
Sem gritar
Calados
O baloiço vazio
No ar suspenso
– Que horas são, Maria?
– Já é tarde…
Ambos se deram as mãos
Enrugadas, quase frias
E os meninos olhavam admirados
Calados
O que é que os meninos sabiam?
Matilde Rosa Araújo, Mistérios,
1.a edição, Livros Horizonte, 1988
106
MANUAL DO
PROFESSOR
2. A que altura do dia diz respeito o texto? Transcreve o verso que justifica a tua resposta.
3. Havia muito movimento no escorrega? Justifica a tua resposta com um verso do texto.
Gramática REVISÕES
Assim se escreve…
agente – pessoa que trata de negócios de outros ou elemento da autoridade.
a gente – grupo de pessoas.
107
• Solicitar aos alunos que localizem no texto, sublinhando, • Assim se escreve: alertar para o erro comum «a gente vamos», • Levar os alunos a visitarem um Centro de Dia e a prepararem
as informações que lhes permitem responder às questões já que, embora reporte a mais do que uma pessoa, com- uma leitura do poema da página 106 para o partilharem
ou inferir as respostas. porta-se na frase como 3.ª pessoa do singular (ele). com os idosos.
Leitura
Antes de ler…
• Lê o título do texto e rodeia, na lista de palavras, três que poderão aparecer no texto:
astros castanheiro compotas pomar lua
108
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Após a leitura • Sugerir a leitura integral da obra O segredo do Rio, de
• Sugerir outras palavras que se poderão relacionar com o • Sublinhar os adjetivos no texto, deduzindo que se trata Miguel Sousa Tavares.
texto que vão ler, procurando antecipar o seu conteúdo. de uma característica da tipologia textual e levando os Caderno de Escrita – Descrição na narrativa.
Durante a leitura alunos a relacioná-la com o texto descritivo.
• Leitura do Professor, seguida de leitura silenciosa dos alunos.
Compreensão da leitura
6. De acordo com o texto, relaciona cada fruto com a respetiva árvore, como no exemplo.
laranja laranjeira tangerina pera
maçã ameixa cereja
Oralidade
109
• Expor uma imagem em que um dos elementos seja uma • Oralidade: alertar para o grau de formalidade do discurso, o
casa, mas inserida num ambiente distinto. Solicitar aos alu- ritmo e a adequada articulação e enfatização das palavras.
nos que reescrevam o texto adaptando-o a essa imagem.
Gramática REVISÕES
6. Lê a frase:
O rapaz tomava banho no rio.
110
MANUAL DO
PROFESSOR
• Relembrar os conceitos abordados nesta página: deter- Fichas de Trabalho – Ficha 25.
minantes e pronomes demonstrativos; nomes; adjetivos;
sujeito e predicado; tempos verbais.
Oficina de escrita O texto descritivo
Planificação
1. Preenche as grelhas com os nomes dos elementos que observas na imagem e os adjetivos
que os caracterizam.
Textualização
2. Escreve o teu texto, descrevendo a imagem como se estivesse diante de ti. Não te esqueças
de dar um título ao texto.
Revisão
3. Assinala com X os itens que respeitaste ao redigir o teu texto.
111
Planificação • Interligar as frases, seguindo apenas um sentido na descri- Fichas de Avaliação – Ficha de avaliação trimestral (março).
• Discutir o registo de nomes e de adjetivos, coletivamente, ção (por exemplo, da esquerda para a direita).
previamente à escrita do texto. Revisão
Textualização • Apresentar os textos à turma, recolher opiniões e regres- Jogo – Revisões espaciais.
• Formular linguisticamente o conteúdo gerado. sar ao texto para o melhorar e aperfeiçoar.
Módulo 8
A autora
O livro
em Lis-
Matilde Rosa Araújo nasceu
boa em 1921 e faleceu em 2010.
como
Exerceu a atividade profissional,
professora, na cidade do Porto.
s com
Recebeu os seguintes prémio
: Grande
obras de Literatura para a Infância
a (1980);
Prémio de Literatura para Crianç
rangeiro
Prémio para o melhor livro est
emas,
e vinte e dois po com a novela O Palhaço Verde
(Brasil,
Mistérios reún e meni-
e co nt am hi st órias de meninos 1991); Prémio para o melhor
livro para
qu animais
reza infantil, de s Fadas
na s, na su a pu a Infância, pelo livro de poema
povoado
e fa la m en tr e si – num mundo Verdes (1996).
qu rros –,
r pá ss ar os , formigas ou bu Escreveu diversos livros de con
tos e
po mar e
ho m en s lig ad os à terra ou ao poesia para adultos e mais
de duas
de
em ao chão. sia para
de plantas que ca dezenas de livros de contos e poe
te em
ma está presen crianças, dos quais se destacam
: A escola
Nesta obra, a ri
perando
do s os po em as , entoando e recu de Rio Verde, A velha do bosque
, Balada
to
ntiga popular. des, Mis-
uma ou outra ca das vinte meninas, As fadas ver
dourado,
térios, O cantar da Tila, O gato
.
O livro da Tila e O Palhaço Verde
A b r i nca r
1. Encontra palavras que rimem com as seguintes:
cor alegria cantar
1.1 Escreve um poema com as seis palavras. Não te esqueças que devem rimar.
MANUAL DO
PROFESSOR
• A partir das informações sobre a autora e o livro, pesquisar • A brincar: como complemento, sugerir a criação de um
outras obras poéticas, escolher uma, requisitar na biblioteca poema visual.
e ler, para depois produzir uma ficha de leitura. Nessa ficha,
deve constar um resumo do livro, além dos elementos pa-
ratextuais. Explicitar as características de uma sinopse.
Oralidade
2.2 De acordo com o que escreveste, prepara um discurso, através do qual convenças
os teus colegas de que essa é a melhor profissão que se pode ter.
2.3 Junta-te com um colega de turma e faz o teu discurso dirigindo-o a ele. De
seguida, invertam os papéis.
113
• Explicitar o objetivo da escuta: recolher informação para • Exercício 2: dialogar sobre a profissão que cada aluno gos- CD áudio – Faixa 8.
responder a questões sobre o texto ouvido. taria de ter quando for adulto.
• Fazer listas das características de cada uma das profissões.
História/áudio – Mistérios.
Leitura
Antes de ler…
• Com base no título e na ilustração do texto seguinte, tenta antecipar o seu conteúdo.
Regista as tuas ideias para depois as comparares com as da autora do texto.
O cavalo e a estrela
Esta história muito antiga Começa o cavalo a falar:
Contou-ma foi minha mãe: – Sou filho da primavera
Quem conta um conto acrescenta E eu vim anunciar
Um ponto Que ela está na serra à espera.
E eu acrescento-o também.
E o cavalo correu, voou,
Era uma vez um pastor Ganhou asas a arder:
No abrigo de uma serra, O cavalo cor de mel
Chamada Serra da Estrela Era a manhã a nascer.
Quase no cabo da terra.
Matilde Rosa Araújo, Mistérios, 1.ª edição,
No inverno a neve branca Livros Horizonte, 1988 (excerto com supressões)
O chão da serra cobria
E naquela solidão
O pastor assim vivia.
114
MANUAL DO
PROFESSOR
Gramática REVISÕES
115
• Exercício 5: explorar, coletivamente, a expressão e exem-
plificar através de uma atividade concreta. Apresentar
uma pequena notícia e sugerir a um aluno que a conte
aos colegas, acrescentando-lhe pelo menos mais um
facto.
Leitura
Antes de ler…
• Já visitaste algum aquário? És capaz de descrevê-lo?
• Conheces o nome de alguns peixes que podem viver em aquários? Quais?
116
MANUAL DO
PROFESSOR
5. No texto, a expressão «que tempos» aparece duas vezes. Explica o seu significado.
Gramática REVISÕES
1. Lê a frase:
«– É o melhor exemplar que eles cá têm.»
1.2 Indica a que classe de palavras pertence e em que género e número se encontra.
3. Com os afixos «des», «in» e «zinho», forma palavras a partir das indicadas.
a) pescador b) conheço c) determinado
117
• Hora do ditado: leitura do Professor dos últimos dois pará- • Elaborar um mapa conceptual do texto. • Exercício 4: dialogar sobre a existência ou não do peixe
grafos do texto. • Escrever no quadro palavras da família de «peixe». invisível.
Leitura
Antes de ler…
• Nas noites sem nuvens é possível observar estrelas? Conheces o nome de algumas
estrelas? De quais? Conta aos teus colegas o que sabes sobre as estrelas.
A Pequena Estrela
Era uma vez uma estrela pequena que estava sempre triste. A Pequena Estrela – era
assim que lhe chamavam – costumava olhar para as outras estrelas e pensar como elas
eram grandes, como eram brilhantes e como eram bonitas.
Quando havia uma festa no céu, quatro vezes por ano, para festejar a chegada de uma
nova estação, as estrelas juntavam-se para dançar a noite inteira, mas a Pequena Estrela
escondia-se sempre na luz do luar e ficava lá, admirando as outras estrelas e observando
como elas eram magníficas, como dançavam bem e como saltavam com magia.
Se as nuvens vinham visitar o céu, a Pequena Estrela escondia-se por detrás de um
planeta, onde ficava o dia inteiro, a ouvir a conversa entre as estrelas e as nuvens e
também a chuva. Pensava sempre como elas falavam bem, como tinham conversas inte-
ligentes e como era belo o seu cantar.
«Aqui ninguém precisa de mim», dizia a Pequena Estrela para si mesma. E um dia,
logo a seguir ao nascer do Sol, resolveu fugir e descer até à Terra, para ver se aí podia ter
uma vida mais bonita e alegre. Tomou balanço, começou a andar à roda sobre si mesma
e rodopiou até ir parar ao chão.
Quando se levantou viu um grande lago à sua frente. O lago tinha muitas cores azuis,
umas mais escuras, outras mais claras. Para as ver todas, apreciando a beleza de cada
uma, a Pequena Estrela tinha apenas de mudar a sua posição. Se se chegava mais para a
direita, via um azul muito forte, se ia para a esquerda, o azul era mais claro. Havia ainda
uma parte do lago com mil tons de verde, que se encaixavam uns nos outros, fazendo do
lago a coisa mais grandiosa que a Pequena Estrela vira. «Nunca pensei que a água pudesse
ter tanta beleza!», disse para consigo.
Rosário Alçada Araújo, A história da Pequena Estrela, Treino da leitura
9.ª edição, Edições Gailivro, 2012 (excerto) lavras à tua
Rodeia no texto 95 pa que rodeaste. Se um
as
escolha. Lê as palavr te, deverás treinar mais
minuto nã o fo r su fic ien
palavras.
118 a leitura de listas de
MANUAL DO
PROFESSOR
2. O que costumava pensar a Pequena Estrela quando olhava para as outras estrelas?
4. Qual era o motivo das festas? Justifica a tua resposta com uma expressão do texto.
Gramática REVISÕES
1. Lê as frases e explica as diferenças entre as palavras sublinhadas em cada frase, no que diz
respeito à classe de palavras a que pertencem.
Era uma vez uma estrela pequena.
A Pequena Estrela estava triste.
Oralidade
119
• Identificar e sublinhar, no texto, as informações que lhes • Oralidade: planificar, por escrito e em tópicos, a interven- Fichas de Trabalho – Ficha 26.
permitem responder às questões ou inferir a resposta. ção oral, anotando a informação recolhida.
• Recordar as regras básicas para uma boa expressão:
volume de voz, articulação, entoação, ritmo e olhar os
interlocutores.
Gramática Quantificador numeral
RECORDA
120
MANUAL DO
PROFESSOR
• Inferir o que são quantificadores numerais através da • Estabelecer um paralelismo com matemática, utilizando
apresentação de frases exemplificativas: a Teresa tem a classe de palavras num problema.
cinco anos. A irmã tem metade dos anos dela. A mãe tem
o quádruplo dos anos da Teresa.
Gramática Preposições
A palavra com estabelece a relação entre dois elementos da frase, classificando-se como
preposição.
Preposição é uma palavra invariável que relaciona palavras ou grupos de palavras entre
si, permitindo ligar elementos numa frase.
Exemplos de preposições:
a com em sem
ante contra entre sob
após de para sobre
até desde perante trás
durante por
121
• Escrever no quadro frases com preposições para serem Fichas de Trabalho – Ficha 27.
identificadas pelos alunos. Exemplo: Vou de bicicleta até
ao jardim. Atividade – Jornalista desorientada.
• Memorizar as preposições através da cantilena.
Leitura
Antes de ler…
• O texto que se segue fala de um animal pequenino que costuma caminhar sempre em
fila. Sabes de que animal se trata?
• Na tua opinião, porque é que esse animal caminha sempre em fila?
Formiguinha descalça
Uma formiguinha
Na terra amarela
Um dia perdeu
A sua chinela
E a formiguinha
Da cor do café
Andava coxinha
A doer-lhe o pé
Como encontrar
Na terra amarela
Aquele niquinho
Da minha chinela?
E se vem a noite
E não posso andar…?
Quem é meu amigo
Me pode ajudar?
122
MANUAL DO
PROFESSOR
3. Numa das estrofes, diz-se que a formiguinha começava a ficar com algum
receio. Identifica-a e copia-a.
Gramática REVISÕES
1. Lê a seguinte frase:
Como encontrar na terra amarela aquele niquinho da minha chinela?
123
• Teatralizar a exploração do poema: um aluno senta-se à • Exercício 3.2: elaborar um cartaz com o desenho da chinela e
frente da turma e faz de formiguinha. Os outros formulam com «procura-se», como um meio para ajudar a formiguinha.
perguntas sobre o desenrolar do poema às quais a formi-
guinha responde. Exemplos: Onde estavas quando perdeste
a chinela?; Ficaste feliz por teres perdido a chinela?…
Gramática Frase imperativa
RECORDA
Ajuda a formiguinha
a procurar a chinela.
2.1 Assinala com X a opção que está de acordo com a frase que leste.
a) Formula uma pergunta. b) Exprime espanto.
c) Dá uma ordem. d) Fornece uma informação.
A frase que leste pode classificar-se como frase imperativa uma vez que tem como
objetivo principal dar uma ordem.
Frase imperativa utiliza-se para dar uma ordem, fazer um pedido ou dar um conselho.
Termina com ponto (final) ou com ponto de exclamação.
3. Relaciona corretamente:
Uma formiguinha perdeu uma chinela. • • frase interrogativa
Vai chamar a formiguinha! • • frase declarativa
Já encontraram a chinela da formiguinha? • • frase exclamativa
Que chinela tão pequenina! • • frase imperativa
124
MANUAL DO
PROFESSOR
• Recordar os tipos de frase abordados no 3.º ano (decla- • Chamar a atenção da turma para a entoação de cada tipo
rativa, interrogativa e exclamativa), registando, no qua- de frase.
dro, exemplos dados pelos alunos.
Oficina de escrita O aviso
A quem se avisa
O que se avisa
Quem avisa
Data em que avisa
Título
Textualização
2. Redige o aviso, respeitando a planificação efetuada e as seguintes indicações:
• Usa uma linguagem clara e objetiva;
• Utiliza o menor número de palavras para transmitir a mensagem;
• Adequa a linguagem aos destinatários, a quem se dirige o aviso;
• Respeita a estrutura do aviso:
a) o título escrito ao centro e no início.
b) no texto refere a quem se avisa, o que se avisa, onde e quando.
c) no final, sobre a direita, escreve quem avisa e a data em que avisa.
Revisão
3. Assinala com X aquilo que respeitaste ao escrever o teu aviso.
125
• Discutir, coletivamente, a finalidade de um aviso. Textualização Fichas de Avaliação – Ficha de avaliação mensal (abril).
Planificação • Interligar as frases com coesão linguística e coerência lógica.
• Explorar com a turma todas as indicações do quadro Revisão
antes do seu preenchimento, relacionando com o aviso Jogo – Revisões essenciais.
• Afixar o aviso e dá-lo a ler aos colegas; questionar para
apresentado em cima. aferir se a mensagem foi efetivamente transmitida.
Módulo 9
O livro
O autor
ro vo-
18 35 , fo i pu blicado o primei
Em
bastante
de fadas, que foi
lume de Contos tinho
id o. Em 18 44 , publicou O pa
aplaud tre os
muito sucesso. En
feio, também com ceu na
er se n, destacam-se: O ab
eto, Hans Christian Andersen nas
contos de A nd nse, em
rmelhos, O sold
adinho Dinamarca, na cidade de Ode
Os sapatinhos ve ito pobre.
ena sereia, A roup
a nova 1805, no seio de uma família mu
de chumbo, A pequ mãe era
ce sa e a ervilha, A pequ
ena O seu pai era sapateiro e a sua
do re i, A pr in
, entre
ed or a de fó sf oros, O rouxinol lavadeira.
vend -o nas
A sua infância pobre influenciou
outros.
l in fl uê ncia de Anderse
néa histórias que viria a escrever.
A pr in ci pa torna-
Os bi chos e as planta
s, assim Foram os Contos de fadas que o
base po pu la r.
to de, até
to s in animados, passam
a ter ram famoso, em especial pelo fac
com o os ob je os dedi-
a ou divina. Muitos
de seus então, serem muito raros os livr
alm a hu m an s.
m es cr itos para crianç
as, mas cados especificamente às criança
cont os fo ra uição
se r lid os por leitores de
todas Como homenagem à sua contrib
cont in ua m a a do seu
para a Literatura Infantil, na dat
as idades. -se o Dia
nascimento, 2 de abril, comemora
.
Internacional do Livro Infantil
A b r i nca r
1. Descobre dois nomes das personagens dos contos de Andersen que dão título a duas
das suas histórias. Rodeia-os e escreve-os abaixo.
OsobjetosanimadosBrilhamaosolOpatinhofeioviuPassaraoaolongeAGataqueRoubou
aCaixaApequenasereiaPasseavaàsEscurasnarelvadojardimdopaláciodaPrincesaazul
MANUAL DO
PROFESSOR
• Ler as informações sobre o livro de Hans Christian Andersen • A brincar: a partir da observação da ilustração desta página
e conversar com os alunos acerca de outros textos que e da seguinte, será mais fácil descobrir títulos de obras do
eventualmente conheçam. autor.
• Solicitar aos alunos que contem as histórias que conhecem.
Oralidade
2.1 Em grupo de 4 ou 5 alunos, pesquisa mais informações sobre o rouxinol e faz uma
apresentação oral à turma, de cerca de três minutos, sobre esta ave.
127
• Explicitar o objetivo da escuta: recolher informações para • Recontar, registar por escrito e ilustrar a história ouvida. CD áudio – Faixa 9.
responder às questões sobre o texto ouvido.
• Efetuar uma segunda audição, com pausas, para confron-
tar as respostas com o texto e corrigi-las se for caso disso. História/áudio – Conto de Hans Christian Andersen.
Leitura
Antes de ler…
• De acordo com a introdução do conto na página anterior, imagina a continuação desta
história e regista as tuas ideias para depois comparares com a versão original.
O rouxinol
– O quê? – disse o Imperador. – O rouxinol! Nada sei disso! Há aqui um tal pássaro no
meu império, ainda por cima no meu jardim! Nunca ouvi falar nisso!
E assim chamou pelo seu «cavalier»1.
– Aqui deve haver um pássaro altamente notável que se chama rouxinol! Diz-se que é
o melhor de tudo no meu império! Quero que venha aqui hoje à noite cantar para mim! –
disse o Imperador.
– Nunca ouvi antes falar nele! – disse o cavaleiro-às-ordens. – Vou procurá-lo.
O cavaleiro-às-ordens subiu e desceu por todas as escadas, correu por salas e corre-
dores, nenhuma das pessoas que ele encontrou tinha ouvido falar do rouxinol.
Finalmente, encontraram uma pobre rapariguinha na cozinha, que disse:
– Oh! O rouxinol! Conheço-o bem! Todas as noites tenho permissão para trazer um
pouco dos restos da mesa para casa, para a minha pobre mãe doente e, quando assim re-
gresso, estou cansada e descanso no bosque, oiço então o rouxinol cantar, vêm-me as lá-
grimas aos olhos. É como se a minha mãe me beijasse!
E assim se precipitaram todos para o bosque onde o rouxinol costumava cantar.
– Rouxinolzinho! – gritou a rapariga. – O Nosso Gracioso Imperador muito gostaria
que cantasses para ele.
– Com o maior prazer! – disse o rouxinol, e cantou que era um gosto ouvi-lo.
– Meu excelente rouxinolzinho! – disse o cavaleiro-às-ordens. – Tenho a alegria de vos
convidar para uma festa na corte, onde encantareis Sua Graça Imperial com o vosso canto.
E o rouxinol cantou tão bem que vieram as lágrimas aos olhos do Imperador e,
quando o rouxinol cantou ainda melhor, o seu canto foi-lhe direito ao coração.
Ficaria agora na corte, teria a sua própria gaiola bem como a liberdade de passear cá
fora duas vezes por dia e uma vez de noite. Recebeu também doze criados, tinham todos
uma fita de seda ligada à volta da perna do rouxinol e seguravam-na bem firme. Não era
nenhum prazer esse passeio!
Um dia chegou uma grande encomenda para o Imperador.
Era uma pequena obra de arte que estava dentro duma caixa, um rouxinol artificial,
que imitaria o vivo. Logo que se dava corda ao pássaro artificial, este podia cantar uma
das peças que o verdadeiro cantava. Fez tanto sucesso como o verdadeiro. Trinta e três
vezes cantou uma peça e não ficou cansado. O Imperador foi de opinião de que então
devia também cantar um pouco o rouxinol vivo… Mas onde estava ele? Ninguém havia
notado que voara para fora pela janela aberta para o seu bosque verde.
Todos censuraram o rouxinol e disseram que era um animal ingrato.
– Pois vede, minhas senhoras, no pássaro verdadeiro nunca se pode contar com o
que vai vir.
e, in-
; altivo, arrogant
lheiro; cavaleiro ado.
1
Cavalier – cava traído , desp reoc up
diferente; descon w.infopedia.pt
Adaptado de ww 13/02/2013)
(acedido a
128
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura Durante a leitura • Dividir a leitura por partes: 1.ª parte até «nenhum prazer
• Descrever pormenorizadamente a ilustração, tendo em • Leitura do texto pelo Professor, fazendo pausas. Durante esse passeio!»; 2.ª parte até «Foi um grande desgosto!» e
vista antecipar o tema do texto. as pausas, solicitar aos alunos para resumirem o que foi a 3.ª parte até ao final.
• Elaborar uma lista de vocabulário relacionada com a ilus- lido e retirar dúvidas.
tração.
O mestre da música recebeu autorização para no domingo seguinte apresentar
o pássaro ao povo. E ouviram-no e ficaram encantados. Mas o pobre pescador
que ouvira o rouxinol verdadeiro disse:
– Soa bastante bem, mas falta-lhe algo, não sei o quê.
Mas, uma noite, quando melhor cantava o pássaro artificial, ouviu-se um «ze-
vepe» dentro do pássaro, algo saltou, «zurrre», todas as rodas andaram à volta e
depois parou a música.
O relojoeiro, depois de muito falar e de muito mirar, conseguiu reparar o
pássaro, mas disse que se devia poupá-lo bastante. Foi um grande desgosto!
Passaram então cinco anos e todo o país teve um desgosto verdadeiramente
grande, pois todos gostavam do seu Imperador. Estava agora doente e não ia
viver muito tempo, dizia-se.
Rígido e pálido, jazia no leito. Em cima havia uma janela aberta e a lua
projetava o seu brilho sobre o Imperador e o pássaro artificial.
– Música! Música! – gritou o Imperador. – Passarinho maravilhoso de
ouro! Canta pois, canta! Dei-te ouro e preciosidades, canta, pois canta!
Mas o pássaro ficou imóvel. Não havia ninguém para lhe dar corda.
Soou então nesse mesmo instante, bem junto à janela, o mais belo
canto que jamais se ouviu. Era o rouxinolzinho vivo. Tinha ouvido falar
da agonia do seu Imperador e viera por isso para lhe cantar consolo e
esperança.
E cantou… e o Imperador caiu num doce sono.
129
Após a leitura • Levar os alunos a manifestar sentimentos e emoções sus-
• Recontar a história do texto. citadas pela leitura do conto.
• Em trabalho de pares, levar os alunos a questionarem-se
uns aos outros sobre o texto.
Compreensão da leitura
3. A que é que a rapariguinha comparava o que sentia quando escutava o canto do rouxinol?
6.1 Houve uma pessoa que pensou de forma diferente. Quem foi?
Escrita criativa
130
MANUAL DO
PROFESSOR
• Sublinhar a informação no texto que permite responder • Escrita criativa: dinamizar uma atividade de «chuva de Fichas de Trabalho – Ficha 28.
às questões. ideias» sobre a continuação da história e registar pala-
• Exercício 4: explorar o sentido de liberdade em confronto vras-chave dessas ideias.
com a riqueza.
Gramática Discurso direto e discurso indireto
131
• Trabalho de grupo: Transformar textos com diálogo em dis- Fichas de Trabalho – Ficha 30.
curso direto em narrativa com discurso indireto.
Leitura
Antes de ler…
• Já escutaste os sons produzidos por alguns insetos durante os dias quentes da primavera
e do verão? Diz qual tem para ti o canto mais bonito. Imita o seu canto.
Concerto de insetos
Ao belo Sol d’oiro
que é loiro balão,
já toca o besoiro
no seu rabecão.
E logo a compasso
a clara cigarra
ameiga o espaço
tocando guitarra.
Moscardo esperto,
zumbindo mais fino,
ajuda ao concerto
tocando violino.
Mosquitos, vibrando
mil asas inquietas,
alegram o bando,
tocando trombetas.
O solo é do grilo,
cantor e poeta:
Lá baila, ao seu trilo,
a flor-borboleta.
E a música, erguida
pr’os Céus, não tem fim!
Que festa! Que vida
Sorri no jardim!
132
MANUAL DO
PROFESSOR
4. De acordo com o texto, tenta explicar o significado da expressão «Lá baila, ao seu trilo».
Assim se escreve…
As palavras que procuram reproduzir os sons emitidos por pessoas, objetos, animais ou
outros elementos da Natureza são onomatopeias.
1. Escreve palavras que tentem reproduzir os sons emitidos pelos seguintes animais:
133
• Jogo: cada aluno produz um som que os restantes alunos • Elaborar uma lista de onomatopeias, associando nomes Fichas de Trabalho – Ficha 31.
irão tentar adivinhar de que se trata. De seguida o aluno de animais às respetivas onomatopeias.
escreve no quadro a onomatopeia correspondente.
Leitura
Antes de ler…
• Conheces alguma princesa da atualidade? Que roupas usa? Como são os seus cabelos?
Onde vive? Regista o que sabes para depois comparares com a princesa do texto que se
segue.
A princesa e a ervilha
Era uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa, mas com uma princesa
autêntica. Viajou, assim, por todo o mundo à procura duma que o fosse realmente, mas
em todas que encontrou descobria sempre alguma coisa que não lhe agradava. Princesas
havia muitas; mas, quanto a considerá-las autênticas, não fora capaz de decidir. Havia
sempre algo que não era de uma princesa genuína. Regressou assim à pátria
muito triste, pois desejava ardentemente casar com uma verdadeira
princesa. Uma noite, estalou uma tremenda tempestade. Relampejava
e trovejava, e caía chuva se Deus a dava! Fazia um tempo terrível!
Então, bateu alguém à porta da cidade e o velho rei veio abri-la. Era
uma princesa que estava lá fora. Mas, Santo Deus, em que estado a
tinham posto a chuva e o mau tempo! A água escorria-lhe dos cabelos,
do vestido e do nariz sobre os sapatos, que a vertiam por todos os
lados. Era uma verdadeira princesa, declarou ela.
– Está bem, em breve o saberemos! – pensou a rainha velha que
nada disse, contudo. Dirigiu-se ao quarto de hóspedes, tirou a roupa
da cama, pôs uma ervilha sobre as tábuas do leito e, depois, pegou
em vinte colchões, colocou-os uns em cima dos outros e sobre estes
ainda mais vinte edredões.
Aí a princesa iria dormir, nessa noite.
No outro dia de manhã, perguntaram-lhe como havia
passado a noite.
– Oh, terrivelmente mal! – respondeu a princesa. – Quase
não preguei olho toda a noite! Sabe Deus o que tinha a cama!
Estive deitada sobre qualquer coisa dura que me encheu o corpo
todo de nódoas negras! Foi uma noite horrível!
O rei, a rainha e o próprio príncipe puderam deste modo
verificar que se tratava duma autêntica princesa. Na verdade,
só uma genuína princesa podia ser assim tão sensível.
O príncipe tomou-a, então, por esposa, pois tinha agora
a certeza de ter encontrado uma princesa de verdade e a
ervilha foi colocada num museu, onde ainda pode ser vista,
se ninguém a tirou de lá.
Pois esta é também uma história verdadeira!
134
MANUAL DO
PROFESSOR
2. Lê a seguinte frase e seleciona com X a opção cuja expressão tem o sentido equivalente.
«E caía chuva se Deus a dava!»
a) Chovia pouco. b) Chovia lentamente. c) Chovia muito.
4. A princesa dormiu bem toda a noite? Justifica a tua resposta com uma frase do texto.
Gramática REVISÕES
135
• Sublinhar a informação no texto que permite responder • Exercício 7: referir características, como sensibilidade e Fichas de Trabalho – Ficha 32.
às questões. bondade, específicas de uma princesa.
• Exercício 6: distinguir entre ficção e não ficção.
Gramática Advérbios de negação e de afirmação
RECORDA
1.2 Que palavra é que se acrescentou na transformação das frases da coluna A para as da
coluna B?
Os advérbios são palavras invariáveis, cujo significado contribui para reverter o valor de
verdade de uma frase afirmativa ou para negar um constituinte.
Alguns advérbios de uso corrente são os de negação e de afirmação:
Advérbios
de negação de afirmação
Não Sim
b) de afirmação.
Gostas de histórias de príncipes e princesas?
, gosto.
136
MANUAL DO
PROFESSOR
• Escrever, no quadro, frases que contenham os diferentes • Levar os alunos ao quadro para sublinharem os advérbios
advérbios (de negação, de afirmação, de quantidade e em frases redigidas para o efeito.
grau). Atividade – Um reino de advérbios.
Gramática Advérbios de quantidade e grau
Advérbios
de negação de afirmação de quantidade e grau
não sim bastante demasiado muito quase …
bem mais pouco tanto
demais menos quanto tão
2.1 Indica a classe de palavras que esses advérbios estão a modificar ou intensificar.
137
• Sublinhar, no texto da página 134, advérbios de cada um
dos tipos estudados, usando cores diferentes.
Leitura
Antes de ler…
• A partir do título do texto e da ilustração tenta antecipar o tema do texto.
138
MANUAL DO
PROFESSOR
Durante a leitura • Leitura isolada das palavras ou expressões de maior difi- Após a leitura
• Leitura silenciosa do texto, sublinhado as palavras que culdade de articulação, aumentando o ritmo de leitura • Dramatização do texto recriando outros nomes para as
suscitam maior dificuldade. até os alunos não se enganarem. personagens e outro final para a história.
• Oralmente, inferir os diferentes significados da palavra
«caracol» (caracol de cabelo; caracol – animal).
Compreensão da leitura Treino da leitura
Rodeia no texto: ;
1. Inventa e escreve outro título para o texto. cas (de 4 a 6 letras)
– 5 palavras dissilábi ras).
bicas (de 7 ou mais let
– 5 palavras trissilá ficuldade,
as pa la vras qu e rodeaste. Se tiveres di bos.
Lê la
de dissílabos e trissí
2. Faz o retrato físico da menina, com base treina mais a leitura
no texto e na ilustração.
Gramática REVISÕES
139
• Treino da leitura: recorde-se que nas Metas Curriculares de Fichas de Trabalho – Ficha 33.
Português está: Domínio LE4; Objetivo 6; Descritor 1 – De- Caderno de Escrita – Retrato físico e psicológico.
codificar palavras com fluência crescente (não só palavras
dissilábicas de 4 a 6 letras como trissilábicas de 7 ou mais
letras): decodificação altamente eficiente e identificação
automática da palavra.
Leitura
Antes de ler…
• Coletivamente, faz uma lista com as caraterísticas da banda desenhada.
140
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura • Fazer um levantamento dos alunos que já leram alguma Após a leitura
• Identificar as características da banda desenhada: texto BD da coleção Tintin. Se algum aluno já o tiver feito, po- • Identificar no texto as marcas da banda desenhada,
narrativo que utiliza uma linguagem verbal e não verbal, derá apresentar a personagem à turma. contando o número de vinhetas, de tiras, de balões de
ou seja, texto e imagens. Durante a leitura fala…
• Leitura dialogada das falas das personagens.
Compreensão da leitura
4. De acordo com o sentido do texto, assinala com X a opção que completa a frase.
No país do empregado do restaurante é tradição as faturas terem a inscrição de...
a) um provérbio. b) uma curiosidade.
c) uma planta florida. d) um poema.
141
• Realizar uma ficha de retrato das personagens dese- • Sugerir a leitura do livro na íntegra.
nhando-as e referindo o nome e a descrição física, apon-
tando as principais características.
Gramática Expansão e redução de frases
RECORDA
O empregado disfarçou.
O cliente saiu.
À porta do restaurante, o empregado viu o cliente a sair apressado com o cão atrás.
142
MANUAL DO
PROFESSOR
• Sublinhar num texto frases curtas e copiá-las para o ca- • Sublinhar num texto frases longas e copiá-las para o ca- • Iniciar com uma frase curta e, coletivamente, expandi-la
derno. Expandir essas frases derno. Proceder à sua redução sem lhes alterar o sentido. o mais possível.
Oficina de escrita A banda desenhada
A banda desenhada é um texto narrativo que pode utilizar uma linguagem mista (verbal e
não verbal).
A uma página de banda desenhada damos o nome de prancha e cada um dos quadrados
que a compõe tem o nome de vinheta. Um conjunto de vinhetas alinhado horizontalmente é
uma tira.
Existem legendas, através das quais o narrador nos informa sobre o local e o tempo, balões
de fala e balões pensamento das personagens. Há frequentemente o recurso a onomatopeias.
Vais escrever uma prancha de banda desenhada a par com um(a) colega da turma. Nela irão
contar a história A princesa e a ervilha da página 134.
Planificação
1. Para escreveres uma banda desenhada deves organizar e planificar o teu texto:
• o número de vinhetas necessário para contar a história;
• em quantas tiras e de quantas vinhetas se vai dividir a prancha;
• quantas e que falas (diálogo) se vão colocar nos balões de fala;
• quantos e que pensamentos se vão escrever nos balões de pensamento;
• as legendas necessárias para localizar a ação no tempo e no espaço;
• articular as falas das personagens com as imagens.
Agora que planificaste o teu texto, escreve-o primeiro e só depois é que deves desenhá-lo.
Textualização
2. Segue as indicações ao escreveres o teu texto:
• Divide a prancha no número de tiras e vinhetas planificadas;
• Utiliza legendas para localizar a ação no tempo e no espaço;
• Utiliza o menor número de palavras possível nos balões de fala ou pensamento;
• Utiliza onomatopeias para imitar sons naturais.
Revisão
3. Assinala com X os itens que respeitaste ao produzir a banda desenhada.
A autora
A obra
em Lis-
Rosário Alçada Araújo nasceu
Direito na
boa, em 1973. Licenciou-se em
is tarde,
Universidade de Lisboa e, ma
clui, u Sociolo-
ra de R os ár io Alçada Araújo in rumou a Londres, onde estudo
A ob de um mou do
títulos Histórias gia da Comunicação e se aproxi
entre outros, os os, il, quer
M ág ic o , A Á rv ore dos Rebuçad mundo da Literatura Infant
Leque Histórias criativa
ndidas e outras frequentando cursos de escrita
Brincar às Esco ades. s próprias
N at ur ez a e A Caixa de Saud para crianças, quer pelas sua
da M ãe rma arias.
su a es cr it a, transmite de fo pesquisas em bibliotecas e livr
Na da, 2002,
ve l e cr ia ti va os valores da vi No reg resso a Portugal, em
agradá ras. crianças,
magia e aventu escreve o primeiro livro para
envolvendo-os em iniciando
A História da Pequena Estrela,
.
assim o seu percurso como autora
A b r i nca
r com palavras que
1. Completa as palavras cruzadas R
fazem parte de títulos das obras da escritora
Rosário Alçada Araújo.
E
T
A
MANUAL DO
PROFESSOR
• Sugerir a elaboração de um guião de uma entrevista a • Incentivar a leitura de outras obras da referida autora • A brincar: para fazer as palavras cruzadas poderão efetuar
efetuar à escritora em destaque. para, posteriormente, os alunos as apresentarem oral- pesquisa num motor de busca da internet.
mente, em contexto sala de aula.
Oralidade
Texto A Texto B
5. A escritora Rosário Alçada Araújo escreveu também um livro intitulado A Árvore dos
Rebuçados. A partir deste título, em grupo, inventem uma história e escrevam-na.
Ilustrem a vossa história e apresentem-na à turma.
5.1 Requisita esta obra numa biblioteca, lê-a e compara com a história que escreveram.
145
• Explicitar o objetivo da escuta: recolher informações para • Fazer uma segunda audição para autocorreção das res- CD áudio – Faixa 10.
responder às questões. postas dadas.
146
MANUAL DO
PROFESSOR
Antes da leitura • Através do processo de formação de palavras, inferir sobre • Sugerir que para o restante texto se faça uma leitura silen-
• Chamar a atenção para a relação entre ilustração e título o significado de algumas palavras que possam suscitar dú- ciosa.
e promover a antecipação de conteúdos. vidas. Exemplo: bissemanal. • Propor nova leitura em voz alta em que cada aluno lê um
Durante a leitura parágrafo.
• Leitura modelo do Professor até ao final do 3.º parágrafo.
– Não resistes a visitar este lugar cheio de livros – dissera-me a bibliotecária, paciente-
mente, enquanto destrancava a porta que já se encontrava fechada. Era uma senhora
muito simpática e chamava-me «o meu livreiro», pois eu já sabia de cor a forma como os
livros ali se encontravam organizados.
Comecei então a minha investigação. Afinal de contas, estar de férias não significa
parar de aprender, pode até ser uma oportunidade para novos conhecimentos. Com a
ajuda da enciclopédia e da internet, procurei lugares que ficassem perto da aldeia do meu
bisavô, mas que eram para mim desconhecidos.
Foi então que me apercebi da riqueza daquela região. Nela se situavam monu-
mentos de diversas épocas, cada um com uma história para contar. Algumas fala-
vam de reis e episódios que eu conhecia das aulas em que estudámos História de
Portugal, o que aumentou a minha curiosidade. Também reconheci características
da região, que aprendi em Estudo do Meio. Depois de tudo o que descobri, só
podia prever que aquelas férias iam ser fantásticas!
A minha pesquisa já ia muito adiantada quando vi, no sítio da internet sobre
a região, uma proposta de atividade bimestral: «Limpeza do Parque Florestal –
Vem Ajudar a Cuidar da Natureza». Fiquei muito entusiasmado ao pensar que
podia contribuir para um meio ambiente mais saudável e, ao mesmo tempo,
conviver e passar dias ao ar livre.
Quando saí da biblioteca, mal podia esperar pelo reencontro com
o meu bisavô, que me dava sempre um abração, bem como o
resto da minha família e todas as pessoas da aldeia. Para além
disso, tinha a certeza de que a Filipa e o Eduardo iam alinhar co-
migo e participar em todos os passeios e atividades. Iam ser umas
férias para recordar!
147
Após a leitura
• Sugerir que os alunos sublinhem, no texto, as palavras
formadas por prefixação e sufixação. Explicar, para cada
uma, o significado dos afixos.
Compreensão da leitura
3. O narrador do texto é um rapaz ou uma rapariga? Justifica a tua resposta com uma frase
do texto.
9. Com que é que o narrador estava ansioso mal saiu da biblioteca? Porquê?
148
MANUAL DO
PROFESSOR
• Solicitar aos alunos que localizem no texto, sublinhando, • Faça a distinção entre narrador e autor, sendo o narrador • Verificar marcas da presença do narrador na 1.ª pessoa.
as informações que lhes permitem responder às questões aquele que conta a história e o autor aquele que a escreve.
ou inferir as respostas.
Gramática REVISÕES
5. Lê a frase.
Ele quer um meio ambiente mais saudável.
5.3 Copia a forma verbal e identifica o tempo, o modo e a pessoa em que se encontra.
149
• Exercício 1: relacionar o nome das profissões ao uso de
afixos. Fazer listas desses nomes e dos respetivos afixos.
Leitura
Antes de ler…
• De acordo com a ilustração do texto, quem serão os heróis desta história? O que será
que fizeram?
150
MANUAL DO
PROFESSOR
Introdução:
Desenvolvimento:
Conclusão:
4. O que fez o Castor Policarpo quando começou a ouvir gritos dos animais?
151
• Exercício 3: sublinhar no texto, usando cores diferentes, a • Escrever um slogan que promova a importância da Natureza.
informação que permite a identificação da narrativa e o Escrevê-lo num panfleto e distribuí-lo pela comunidade para
preenchimento do esquema. sensibilização e preservação da Natureza.
Leitura
Antes de ler…
• Costumas ouvir música? Sabes tocar algum instrumento musical? Se sabes, explica como
funciona, se não sabes, diz qual gostarias de saber tocar e porquê.
152
MANUAL DO
PROFESSOR
1. Como é que o menino passa muito do seu tempo durante as férias? Hora do
ditado !
Com o livro fechado e ra
2. Qual o instrumento que o menino pretende vir a tocar um dia? com muita atenção pa
não cometeres erros,
escreve o texto até ao
final do 7.º parágrafo,
3. Assinala com X os locais de onde o menino disse que viriam as pessoas seguindo a leitura
para assistir ao seu concerto. do(a) professor(a).
De seguida, relê o que
os
a) cidades b) províncias c) países escreveste e corrige
erros, se ex is tirem .
d) serras e) concelhos f) distritos
4. Na hipótese de o menino vir a dar um concerto no Terreiro do Paço, ele e o seu irmão mais
velho têm opiniões diferentes sobre como iria reagir o público. Descreve essas reações.
Opinião do menino
Escrita criativa
1. Será que o menino conseguiu realizar o seu concerto? Como terá sido? Terá o
público gostado? No teu caderno, continua a história do texto passados 10 anos.
153
• Hora do ditado: leitura até ao 7.º parágrafo do texto reali- • Abordar a dupla característica da personagem – narrador. • Escrita criativa: usar a primeira pessoa, em tom de confi-
zado pelo Professor. dência, tal como no texto.
• Correção coletiva dos ditados, acompanhada de discussão
sobre os erros que eventualmente surgiram.
Gramática REVISÕES
2. Antes de cada palavra, escreve o determinante artigo indefinido que lhe corresponde.
bateria telemóvel conselho nota
férias banho amigos músico
154
MANUAL DO
PROFESSOR
• Previamente ao exercício 1, colocar por ordem alfabética • Após a resposta ao exercício 2, fazer um jogo dos determi-
todas as palavras da primeira frase do texto. nantes. Neste jogo, um aluno diz um determinante, o
aluno seguinte classifica-o e o aluno seguinte diz uma
frase que o contenha, e assim sucessivamente.
6. Lê as frases que se seguem.
A – Um dia, quando falava com a mãe disse-lhe que ainda havia de dar um concerto.
B – A mãe falava e ele ouvia.
6.1 Sublinha o pronome pessoal na frase A e escreve o nome que está a substituir.
6.2 Sublinha o pronome pessoal na frase B e escreve o nome que está a substituir.
10. Lê a frase.
A mãe entrou no quarto do menino.
10.1 Completa:
O sujeito da frase é e o predicado é
.
no tempo do modo
na pessoa do número .
155
• Sublinhar os adjetivos qualificativos do texto Hei de ser • Promover jogos orais sobre famílias de palavras, como, Fichas de Trabalho – Ficha 34.
músico da página 152. por exemplo, «palavra puxa palavra», em que um aluno
diz uma palavra e os seguintes devem dizer, na sua vez,
palavras da mesma família.
Leitura
Antes de ler…
• Gostas de ler? Que tipo de livros gostas mais? Apresenta um livro que tenhas lido a um
dos teus colegas.
A árvore e os livros
As árvores como os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.
Antes da leitura • Propor a leitura do poema a pares (um aluno lê os dois Após a leitura
• Antecipar conteúdos com base no título e na ilustração. primeiros versos de cada estrofe e o aluno seguinte lê os • Realizar atividades com base no poema: rimas, estrofes,
outros dois ou um aluno lê a 1.ª e 3.ª estrofes e o outro a sonoridade, ritmo…
Durante a leitura 2.ª e a 4.ª estrofes).
• Leitura modelo pelo Professor. • Propor a reescrita do sentido do poema num texto
narrativo.
Compreensão da leitura
3. Segundo o autor, nas páginas das folhas das árvores podem ler-se histórias. Comenta esta
afirmação.
5. Assinala com X a opção que completa a frase de acordo com o sentido do texto.
Segundo o autor, para se iniciar uma biblioteca só é necessário...
a) uma margem de um ribeiro.
b) uma faia e um letreiro.
c) um vaso de sardinheiras.
157
• Solicitar aos alunos que sublinhem no texto as informa- • Excercício 6: dar mais exemplos dos vários significados que
ções que lhes permitem responder às questões. uma palavra pode ter quando inserida em determinado
contexto.
Gramática REVISÕES
O convite é um texto curto que tem como função convidar alguém a estar presente num evento.
Num texto deste tipo, recorre-se a uma linguagem clara e objetiva, com poucas palavras.
Pesquisa alguns convites para diversos eventos e discute-os com os colegas da turma.
Imagina que o menino do texto da página 152 vai dar o seu primeiro concerto e faz questão
de convidar o seu irmão mais velho. Escreve esse convite.
Planificação
1. Preenche a grelha com os dados que irão constar no convite que vais escrever.
Destinatário do convite
Para que evento se convida
Data do evento
Horário em que decorrerá o evento
Local do evento
Necessidade ou não de confirmar
Forma de confirmação
Frase/apelo à participação no evento
Nome/assinatura de quem convida
Textualização
2. Agora que planificaste o teu texto, vais escrevê-lo no caderno, de acordo com as seguintes
instruções:
• Redige o convite dirigindo-te ao destinatário de forma adequada.
• Respeita os dados que anotaste na tua planificação.
• Explica a importância que teria para o menino a presença do seu irmão mais velho.
• Despede-te gentilmente e assina o convite.
Revisão
3. Verifica se o teu convite está bem escrito, assinalando com X.
• A linguagem é clara.
• A forma de tratamento é adequada ao destinatário.
• Respeitei os elementos que estruturam o convite.
• Assinei o convite.
• Usei uma caligrafia legível.
159
• Levar para a sala de aula alguns convites e observar as Textualização Fichas de Avaliação – Ficha de avaliação final (junho).
funções para que cada um foi criado. • Respeitar a coesão linguística e coerência lógica entre frases.
Planificação Revisão
• Orientar o preenchimento do quadro da planificação, de Jogo – Por revisões nunca antes estudadas.
• Apresentar o texto aos colegas e ao Professor. Registar as
acordo com o convite que o aluno vai criar. críticas e sugestões recebidas para o aperfeiçoar.
Planificação 1.o período
Domínios Conteúdos Objetivos das Metas Curriculares de Português
Grelhas de registo O4.1 Escutar para aprender a construir conhecimentos.
1 Oralidade Narrativa oral O4.2 Utilizar técnicas para registar e reter a informação.
O4.3 Produzir um discurso oral com correção.
MÓDULO
específicos.
Textos narrativos LE4.6 Ler em voz alta palavras e textos.
Textos diversos LE4.7 Ler textos diversos.
Tema e assunto LE4.9 Organizar os conhecimentos do texto.
Leitura Processo de escrita – a carta LE4.10 Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo.
e Escrita LE4.13 Desenvolver o conhecimento da ortografia.
LE4.15 Planificar a escrita de textos.
LE4.22 Rever textos escritos.
Versos de Cacaracá EL4.23 Ler e ouvir ler textos literários.
EL4.24 Compreender o essencial dos textos escutados e lidos.
NOVEMBRO
Variação dos nomes e adjetivos em género G4.28 Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da
Gramática Variação dos nomes em grau sua morfologia e do seu comportamento sintático.
Adjetivo numeral G4.29 Reconhecer classes de palavras.
Questionário O4.1 Escutar para aprender a construir conhecimentos.
4 Oralidade
Apresentação oral O4.4 Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor.
O4.5 Participar em atividades de expressão oral orientada, respeitando regras e papéis
MÓDULO
específicos.
Textos narrativos LE4.7 Ler textos diversos.
Textos poéticos LE4.8 Apropriar-se de novos vocábulos.
Leitura Vocabulário LE4.9 Organizar os conhecimentos do texto.
e Escrita Caligrama LE4.13 Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Processo de escrita – o postal LE4.15 Planificar a escrita de textos.
LE4.22 Rever textos escritos
O Gigante Egoísta EL4.23 Ler e ouvir ler textos literários.
Educação EL4.24 Compreender o essencial dos textos escutados e lidos.
DEZEMBRO
Variação dos adjetivos em grau G4.28 Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua
Gramática Sujeito e predicado morfologia e do seu comportamento sintático.
G4.30 Analisar e estruturar unidades sintáticas.
Descritores de desempenho das Metas Curriculares de Português
O4.1.2 Identificar informação implícita.
O4.2.1 Preencher grelhas de registo.
O4.3.1 Usar a palavra de forma audível, com boa articulação, entoação e ritmo adequados, e olhando o interlocutor.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…) e textos de enciclopédias.
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano e conhecimento do mundo.
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos e informativos (…).
LE4.9.2 Identificar o tema ou assunto do texto (…), relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.
LE4.15.1 Registar as ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.22.2 Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.
EL4.23.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.23.3 Ler poemas em coro ou em pequenos grupos.
EL4.24.1 Reconhecer características essenciais do texto poético: estrofe, verso, rima e sonoridades.
LE4.6.3 Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…).
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos (…).
LE4.10.1 Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto de cerca de 150 palavras.
LE4.13.1 Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção a homófonas mais comuns.
LE4.15.1 Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.22.2 Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.
EL4.23.2 Fazer a leitura expressiva de pequenos textos, após a preparação da mesma.
EL4.24.1 Reconhecer características essenciais do texto poético: estrofe, verso, rima e sonoridades.
EL4.24.4 Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final.
EL4.25.2 Manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos.
G4.28.1 Formar o feminino de nomes e adjetivos terminados em consoante.
G4.28.7 Fazer variar os nomes em grau (aumentativo e diminutivo).
G4.29.1 b) Integrar as palavras nas classes a que pertencem: adjetivo: qualificativo e numeral.
O4.1.4 Identificar ideias-chave de um texto ouvido.
O4.4.7 Debater ideias (…).
O4.5.1 Assumir diferentes papéis.
O4.5.4 Justificar opiniões, atitudes, opções.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…).
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano e conhecimento do mundo.
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos (…).
LE4.13.1 Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção a homófonas mais comuns.
LE4.15.1 Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.22.2 Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.
EL4.23.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.24.8 Recontar uma história a partir do ponto de vista de uma personagem.
EL4.24.10 Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.
EL4.27.5 Reescrever um texto, escolhendo as diferentes perspetivas das personagens.
G4.28.3 Identificar os graus dos adjetivos e proceder a alterações de grau.
G4.30.1 Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito e predicado.
Planificação 2.o período
Domínios Conteúdos Objetivos das Metas Curriculares de Português
Questionário O4.1 Escutar para aprender a construir conhecimentos.
5 Oralidade
Narrativa oral
Texto informativo
O4.2 Utilizar técnicas para registar e reter a informação.
O4.3 Produzir um discurso oral com correção.
MÓDULO
Texto narrativo (com diálogo) LE4.6 Ler em voz alta palavras e textos.
Texto poético LE4.7 Ler textos diversos.
Caligrama LE4.8 Apropriar-se de novos vocábulos.
Vírgula LE4.9 Organizar os conhecimentos do texto.
Reticências LE4.13 Desenvolver o conhecimento da ortografia.
Leitura Parênteses curvos LE4.14 Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação.
e Escrita Processo de escrita – o texto dialogal LE4.15 Planificar a escrita de textos.
LE4.21 Escrever textos diversos.
LE4.22 Rever textos escritos.
Radical, prefixos e sufixos G4.28 Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua
Palavra simples e complexa morfologia e do seu comportamento sintático.
Pronomes pessoais (forma átona)
JANEIRO
EL4.23.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.24.3 Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar.
EL4.24.5 Fazer inferências (de agente – ação, de causa – efeito, de problema – solução, de lugar e de tempo).
EL4.24.9 Interpretar sentidos de linguagem figurada.
EL4.24.10 Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.
G4.28.9 Identificar radicais.
G4.28.10 Identificar prefixos e sufixos de utilização frequente.
G4.28.11 Distinguir palavras simples e complexas.
G4.28.12 Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos.
G4.28.5 Identificar pronomes pessoais (forma átona).
G4.28.13 Organizar famílias de palavras.
G4.28.6 Conjugar verbos regulares e verbos irregulares muito frequentes no indicativo (pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro).
O4.1.2 Identificar informação implícita.
O4.1.5 Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos.
O4.4.5 Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, previamente planificado, e com eventual recurso a tecnologias de informação.
O4.4.4 Fazer perguntas sobre a apresentação de um trabalho de colegas.
LE4.6.2 Ler corretamente um mínimo de 95 palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto apresentadas aleatoriamente.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…).
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo.
LE4.9.2 Identificar o tema ou assunto do texto (…), relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.
LE4.14.3 Fazer a translineação de palavras em consoantes seguidas pertencentes a sílabas diferentes e em palavras com hífen.
LE4.16.3 Usar vocabulários adequado e específico dos temas tratados no texto.
LE4.15.1 Registar as ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.17.1 Escrever pequenas narrativas, integrando os elementos quem, quando, onde, o quê, como e respeitando uma sequência que contemple:
apresentação do cenário e das personagens, ação e conclusão.
LE4.22.3 Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.
EL4.23.1 | EL4.25.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.24.10 Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.
EL4.26.1 Ler, por iniciativa própria ou com orientação do professor, textos diversos, nomeadamente os disponibilizados na Biblioteca Escolar.
EL4.27.2 Dramatizar textos (treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação e da expressão facial).
G4.28.6 Conjugar verbos regulares e verbos irregulares muito frequentes no indicativo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro) e no
imperativo.
O4.1.5 Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos.
O4.5.1 Assumir diferentes papéis (locutor/jornalista).
interlocutor.
Gramática Revisões
Descritores de desempenho das Metas Curriculares de Português
O4.2.1 Preencher grelhas de registo.
O4.3.1 Usar a palavra de forma audível, com boa articulação, entoação e ritmo adequados, e olhando o interlocutor.
O4.4.2 Informar, explicar.
O4.4.5 Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, previamente planificado, e com recurso eventual a tecnologias da informação.
O4.4.6 Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva.
LE4.6.2 Ler corretamente um mínimo de 95 palavras por minuto, de uma lista de palavras de um texto apresentadas aleatoriamente.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…).
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano e conhecimento do mundo.
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos, informativos e descritivos.
LE4.9.2 Identificar o tema ou assunto do texto (…), relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.
LE4.12.1 Procurar informação em suportes de escrita variados, segundo princípios e objetivos de pesquisa previamente definidos.
LE4.13.1 Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção às homófonas mais comuns.
LE4.15.1 Registar as ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.21.2 Escrever avisos (…).
LE4.22.2 Verificar se o texto obedece à tipologia indicada.
EL4.23.2 Fazer a leitura expressiva de pequenos textos, após a preparação da mesma.
EL4.23.3 Ler poemas em coro ou em pequenos grupos.
EL4.24.1 Reconhecer características essenciais do texto poético: estrofe, verso, rima e sonoridades.
EL4.25.2 Manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos.
G4.29.1 g) Integrar as palavras nas classes a que pertencem: quantificador numeral.
G4.29.1 h) Integrar as palavras nas classes a que pertencem: preposição.
G4.30.2 Identificar o tipo de frase imperativa.
O4.1.4 Identificar ideias-chave de um texto ouvido.
O4.4.5 Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, previamente planificado, e com eventual recurso a tecnologias de informação.
LE4.6.1 Decodificar palavras com fluência crescente (não só palavras dissilábicas de 4 a 6 letras como trissilábicas de 7 ou mais letras): decodificação
altamente eficiente e identificação automática da palavra.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…) e de banda desenhada.
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano e conhecimento do mundo.
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos (…).
LE4.9.2 Identificar o tema ou assunto do texto (…), relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.
LE4.16.1 Utilizar uma caligrafia legível.
LE4.16.2 Escrever com correção ortográfica e de pontuação.
LE4.15.1 Registar as ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.21.2 Escrever falas, diálogos ou legendas para banda desenhada
LE4.22.3 Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas.
EL4.23.1 | EL4.25.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.24.2 Reconhecer onomatopeias.
EL4.24.3 Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar.
EL4.24.4 Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final.
EL4.24.10 Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos.
G4.30.3 Distinguir discurso direto de discurso indireto.
G4.29.1 d) Integrar as palavras nas classes a que pertencem: advérbio: de negação, de afirmação, de quantidade e grau.
G4.30.4 Expandir e reduzir frases, acrescentando, substituindo e deslocando palavras e grupos de palavras.
O4.1.3 Diferenciar facto de opinião.
O4.3.2 Mobilizar vocabulário cada vez mais variado e preciso, e estruturas frásicas cada vez mais complexas.
LE4.6.3 Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto.
LE4.7.1 Ler textos narrativos (…).
LE4.8.1 Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano e conhecimento do mundo.
LE4.9.1 Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos (…).
LE4.9.2 Identificar o tema ou assunto do texto (…), relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações.
LE4.13.1 Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção às homófonas mais comuns.
LE4.15.1 Registar as ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as.
LE4.21.2 Escrever convites (…).
LE4.22.2 Verificar se o texto obedece à estrutura da tipologia indicada.
EL4.23.1 | EL4.25.1 Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
EL4.23.2 Fazer a leitura expressiva de pequenos textos, após a preparação da mesma.
EL4.24.3 Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar.
EL4.24.4 Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final.
EL4.25.2 Manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos.
PÁGINAS COMPLEMENTARES EXCLUSIVAS PARA O PROFESSOR
160 a
Etapas da atividade 4. O grupo que perde pode empatar com o vencedor se
conseguir formar mais palavras de acordo com os sufi-
1. O Professor desafia os alunos a gravarem os poemas
xos ou prefixos que tem, além das que foram dadas.
que escolheram para a sua antologia num sistema
áudio. Para isso, poderá recorrer ao programa Audacity 5. No final, em grande grupo, deverão corrigir o exercício
(free audio editor and recorder) de acesso livre (gratuito), e explicar o significado de cada nova palavra formada,
de fácil e intuitiva utilização e que permite aos alunos quando associada a um novo prefixo ou sufixo.
incluir sons ou músicas na sua narração.
Exemplo de informação a constar nos cartões:
2. Os alunos deverão ouvir a sua gravação e autocorrigi-la.
Radicais Prefixos Radicais Sufixos
3. No final do ano, poderão gravar todas as leituras em CD
mover a- biblioteca -ário
e, desse modo, levá-las para casa.
cair de- bailar -ino
Nota: poderá fazer esta atividade de autocorreção para outros herdar des- dente -ista
tipos de texto: narrativos, dialogais, dramáticos, etc. ordinário extra- estudar -nte
ATIVIDADE 5 furar per- faca -ada
homem super- casar -mento
Domínio: Gramática.
natural sobre- admirar -ção
Objetivo: Analisar e estruturar unidades sintáticas. ver pre- papel -ada
Descritor de desempenho: Identificar as seguintes fun- ler re- ramo -agem
ções sintáticas: sujeito e predicado. rugas anti- casa -ario
Material: Cartões de cartolina. por o- velho -ice
Domínio: Gramática.
Etapas da atividade
Objetivo: Conhecer propriedades das palavras e expli-
citar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu 1. O Professor deverá, previamente à atividade, gravar em
comportamento sintático. registo áudio uma mensagem com os verbos no infinitivo.
Descritores de desempenho: Identificar radicais; Identifi- 2. Em sala de aula, poderá dizer que são mensagens dei-
car prefixos e sufixos de utilização frequente. xadas por um robô do futuro. Por exemplo:
Materiais: Dois grupos de cartões distintos: radicais mais Eu vir do futuro. No futuro, nós não saber conjugar
prefixos e radicais mais sufixos. verbos, porque não estudar na escola. Haver alguns
anos atrás, eu saber conjugar bem os verbos, mas
Etapas da atividade agora não. Perder tudo com o vírus. O meu avô robô
pôr os verbos no chip e falar corretamente. Eu pre-
1. O Professor dividirá a turma em dois grupos: um formará
cisar de vós. Vós dever introduzir a conjugação dos
palavras com prefixos e outro com sufixos.
verbos no meu chip. Bastar cantar os verbos nos tem-
2. O Professor deverá baralhar os cartões e distribuí-los pos verbais. Eu gostar de canções verbais! Depois
pelos alunos. passar o conhecimento aos meus alunos robôs. Eles
gostar muito de aprender.
3. O primeiro grupo a completar rapidamente e correta-
mente a formação de palavras ganha. Sugestão: introduzir novos elementos à mensagem.
160 b
3. Os alunos terão de conjugar os verbos da mensagem e 4. Para que todos contribuam para a execução da peça,
depois «cantá-los». O Professor regista-os em suporte poderá distribuir os diferentes papéis pelos restantes
áudio e poderão ser ouvidos, sempre que necessário. alunos, salientando a importância do trabalho de bas-
tidores: responsáveis pelo guarda-roupa (figurinistas),
ATIVIDADE 8 adereços (aderecistas), pelo som (técnicos do som),
Domínio: Leitura e escrita. pela luz (técnicos de luz), pelo cenário (cenógrafos),
pela peça (encenadores) e pela divulgação do espetá-
Objetivo: Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos.
culo (produtores).
Descritores de desempenho: Preencher grelhas de re-
gisto, fornecidas pelo Professor, tirar notas e identificar pa- ATIVIDADE 9
lavras-chave que permitam reconstituir a informação. Domínio: Oralidade.
Material: Grelha de registo sobre as personagens do texto. Objetivo: Produzir um discurso oral com correção.
Descritor de desempenho: Mobilizar vocabulário cada vez
Etapas da atividade mais variado e preciso, e estruturas frásicas cada vez mais
complexas.
1. O Professor desafia os alunos a representarem um texto
dramático da obra Teatro às três pancadas, por exem- Materiais: 2 cartazes de divulgação de peças de teatro.
plo, Vem aí o Zé das Moscas, de António Torrado.
2. Para melhor compreenderem o texto, os alunos deverão Etapas da atividade
preencher um quadro-síntese com as características das 1. A partir de um cartaz de uma peça de teatro levada à
personagens, de forma a ajudar os atores a representá- cena, o Professor incentiva os alunos a falarem sobre as
-las corretamente. suas experiências e conhecimentos acerca do universo
Exemplo do quadro-síntese: teatral (idas a espetáculos, dramatizações/representa-
ções realizadas; visitas ao espaço físico de um teatro:
palco, bastidores, plateia, etc.).
Características Guarda-roupa Gestos e
Personagens
específicas e adereços linguagem
2. Fazer um levantamento do vocabulário relativo à repre-
sentação teatral: ator, encenador, cenário, adereços, fi-
gurinista, etc.
Zé 3. Desvendar os códigos da relação atores/público: bater
das Moscas
palmas, bater palmas de pé, apupar, etc.
4. Elaborar um cartaz com a planta e os termos associados a
um teatro (palco, bastidores, etc.).
Manuel
da Boina
ATIVIDADE 10
Domínio: Leitura e escrita.
Etapas da atividade
…
1. Organizar a turma em grupos de 4 ou 5 alunos.
2. Desafiar os alunos a ajudar um cozinheiro distraído que
baralhou duas receitas e não sabe como fazer o bolo de
3. O aluno poderá explorar as personagens, definindo
chocolate.
gestos, tons de fala, interjeições que identifiquem a es-
pecificidade de cada personagem. Por exemplo, o Zé 3. Selecionar, da lista de ingredientes distribuída pelo
das Moscas poderia estar sempre a sacudir moscas e Professor, aqueles que pertencem à receita do bolo de
sempre que zumbisse poderia associar um gesto. chocolate:
160 c
ATIVIDADE 11
Lista de ingredientes:
Domínio: Gramática.
• carne picada • tomate pelado Objetivo: Conhecer propriedades das palavras e expli-
• 125 g de chocolate • esparguete citar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu
em pó • manteiga q.b. para
comportamento sintático.
• 2 colheres de chá de untar
farinha com fermento • farinha q.b. para Descritor de desempenho: Conjugar verbos regulares e
• cebola polvilhar irregulares muito frequentes (…) no imperativo.
• alho • açúcar em pó q.b.
• azeite para polvilhar Materiais: Texto instrucional: receita de chocolate ou de
• louro • sal esparguete à bolonhesa utilizada na atividade anterior.
• 2 colheres de chá de • pimenta
açúcar • 1 colher de sopa de
água
Etapas da atividade
• polpa de tomate
• 5 ovos • vinho branco 1. O Professor seleciona um dos textos trabalhados na ativi-
• 1 colher de chá de óleo • orégãos dade anterior.
• manteiga amolecida
2. Os alunos deverão sublinhar os verbos presentes na
receita selecionada.
160 d
TEXTOS DE APOIO À RUBRICA «ORALIDADE»
Diz o porco:
Nos dias chuvosos escolho uma cama,
bem rica e bem fofa, nos charcos de lama!
Diz o pato:
Plos meses de inverno dá gosto nadar
nos campos que a chuva transforma no mar!
Diz o mocho:
De noite abro as asas e os olhos também,
e vejo ao luar melhor que ninguém!
Diz o gato:
À noite, se a lua é minha aliada,
não há um só rato que escape à caçada!
Diz o morcego:
Oculto nas torres, enquanto o sol dura,
eu fujo prá noite, se a noite é escura!
Diz a toupeira:
Na cova em que vivo, há sempre alegria,
com sol ou com chuva, de noite ou de dia!
160 e
Módulo 3 (página 37)/Faixa 3 do CD áudio
Nau
Nau é uma denominação genérica dada, até o século XV, a navios de grande porte usados em viagens de grande per-
curso.
Durante a época dos Descobrimentos, houve uma evolução dos tipos de navio utilizados, passando pela barca, destinada
à cabotagem e pesca, que dobrou o Cabo Bojador, em 1434, e que seria sucedida pela caravela.
Entre o século XIII e a primeira metade do XV, as naus serviam essencialmente para transportar mercadorias entre
alguns países da Europa, nomeadamente, entre os portos da Flandres, no norte da Europa, e os do mar Mediterrâneo, e
vice-versa.
À época de Fernando I de Portugal as naus desenvolveram-se em termos náuticos e multiplicaram-se de forma assinalável
em Portugal. Devido à pirataria, que assolava a costa portuguesa e ao esforço nacional de criação de uma armada para as
combater, as naus passaram a ser utilizadas também na marinha de guerra.
À medida que se foi desenvolvendo o comércio marítimo e se tornou necessário aumentar a capacidade do transporte
de mercadorias, armamento, marinheiros e soldados, a capacidade de transporte das naus também aumentou, alcançando
as duzentas toneladas no século XV, e, as quinhentas, no século seguinte.
Em 1492 Cristóvão Colombo zarpou das Ilhas Canárias rumo ao descobrimento da América com uma nau e duas Ca-
ravelas. Em 1497, Vasco da Gama partiu para a Índia já com três naus e uma caravela.
As naus eram imponentes e de armação arredondada, tinham grande porte, com castelos de proa e de popa, dois, três
ou quatro mastros, com duas ou três ordens de velas sobrepostas. Tinham velas latinas no mastro da ré. Diferentes das ca-
ravelas, tinham, em geral, duas cobertas.
160 f
Módulo 5 (página 65)/Faixa 5 do CD áudio
O gato persa
A história desta raça tem início quando um viajante italiano passou pela Pérsia (atual Irão) e trouxe consigo alguns dos
belos gatos que andavam pelas ruas locais. Ao chegar a Itália, imediatamente esses gatos ganharam a simpatia das pessoas
devido ao seu pelo macio e brilhante.
Porém, a moderna raça persa surgiu quando esses gatos criados na Itália foram levados a Inglaterra, onde foram cruzados
com gatos da raça angorá.
Há hoje mais de 100 combinações diferentes de cores para gatos dessa raça, variando desde o branco neve até o ma-
lhado (carapaça de tartaruga).
Os persas são gatos muito procurados por pessoas que vivem em espaços pequenos, como apartamentos, pois o seu
miar é baixo e pouco comum e são meigos e carinhosos.
Fisicamente, caracterizam-se por terem pelo comprido e sedoso, uma cabeça grande e redonda, orelhas pequenas e
arredondadas com tufos de pelo no interior, olhos grandes, redondos e de coloração vívida, patas curtas, no entanto muscu-
losas, e focinho achatado.
O gato persa mais conhecido é o Garfield, o gato laranja dos desenhos animados e dos filmes. Outro persa conhecido
nos filmes é o gato Snowbell, de todos os filmes de Stuart Little.
160 g
CORO: Mas o papagaio em casa do lavrador nunca mais voltou a falar.
O Apresentador, que já apagou do quadro alguns apontamentos da feira, desenha alguns apontamentos da casa
do Lavrador ou passa a outra folha. Vê-se o Lavrador, impaciente, dando voltas à roda do papagaio.
LAVRADOR: (ameaçando o papagaio): Falas ou não falas, idiota?
Silêncio.
LAVRADOR: Não vales um pataco e nem para a panela serves, porcaria de bicho!
Silêncio.
LAVRADOR: Fala! Diz qualquer coisa, nem que seja uma parvoíce!
Silêncio.
LAVRADOR: Tempo perdido. Dinheiro perdido! Ah, que burro, que burro que eu fui em ter gasto o que gastei, por
causa de um papagaio. Que burro que eu fui! Que burro!
VOZ DO PAPAGAIO: Não há dúvida! Não há dúvida!
CORO: (fazendo eco): Não há dúvida! Não há dúvida!
O Apresentador agarra no pau onde está o papagaio e foge com ele, enquanto o Lavrador corre atrás, ameaçando
o papagaio. Correm pela sala e desaparecem.
Texto B
Para mim este jogador de futebol é uma estrela! O melhor! Não há dúvida! Ele não é deste planeta. É um astro e, ainda
por cima, joga com os dois pés.
Texto C
No dia 20 de março haverá um eclipse solar de raspão. A lua vai tapar um bocadito do sol. Essa coisa pode ser vista às 10.
Texto D
Caros colegas de trabalho, vamos proceder ao início da reunião ordinária do mês de março. Começo por passar a
palavra ao Dr. João Rocha, o nosso ilustre astrónomo.
160 h
Módulo 8 (página 113)/Faixa 8 do CD áudio
Mistérios
O pescador veio do mar
Chegou de manhã
Trouxe uma rede
Cheia de peixes
Que pescara na noite
Veio
No seu barco
Sozinho com os peixes
Presos
Na rede
E as estrelas no céu
presas dormiam
na luz da manhã
Quem come um peixe
não sonha estes mistérios
160 i
Módulo 10 (página 145)/Faixa 10 do CD áudio
Texto A
O livro A história da Pequena Estrela, obra recomendada para publicação pelo Prémio Branquinho da Fonseca Ex-
presso/ Gulbenkian – 2003 é o primeiro livro infantil da escritora Rosário Alçada Araújo. Nele narra a história da Pe-
quena Estrela que, corajosamente, viaja para a Terra. No Lugar dos Grandes Corações conhece a Árvore da Sabedoria,
que lhe ensina o que há de precioso e lhe dá a conhecer mundos que nunca sonhou existirem. Obra de leitura essencial
para as crianças aprenderem a crescer em harmonia.
Texto B
Gostei muito de ler o livro A história da Pequena Estrela da escritora Rosário Alçada Araújo. É um livro cheio de cor
e ternura, com lindas ilustrações da Catarina França. Acompanhei a aventura da Pequena Estrela na Terra e fiquei tão
entusiasmado e curioso quanto ela se ia sentindo na sua aventura. Penso que esta história nos ensina a ajudar os outros,
a ser corajosos e curiosos como a Pequena Estrela. Adorei!
160 j
COLEÇÃO O Mundo da Carochinha
Para o Aluno: Exclusivo para o Professor:
• Manual • Manual versão do Professor
• Fichas de Trabalho • Materiais de Apoio ao Professor
• Pasta de Avaliação | OFERTA Guiões de Leitura
10 Fichas de Avaliação Fichas de Avaliação Trimestral
2 Provas Finais Modelo • Mini Gramática | OFERTA DE SALA DE AULA
• Caderno de Escrita | OFERTA • CD áudio
• Apoio Multimédia (CD-ROM e On-line) • Professor (CD-ROM e On-line)
• Apoio Internet – www.projetos.gailivro.pt
Recomenda-se a utilização
em conjunto do Manual
e do Caderno de Fichas
de Trabalho para um maior
sucesso na aprendizagem.
Estes materiais são,
no entanto, vendidos
separadamente.