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PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA

SECRETARIA MUNICIPAL DEASSISTÊNCIA


SOCIAL
PLANEJAMENTO SEMESTRAL – ANO: 2017

LÚCIA DE FÁTIMA NUNES DE MORAIS


COORDENADORA DO CRAS

“GRUPO DE MULHERES FLOR DE

ESPERANÇA”
CIDADE DE ESPERANÇA – PB
Nóbson Pedro de Almeida
Prefeito Municipal

Taiana Honorato Grangeiro


Secretária de Ação Social

Lúcia de Fátima Nunes de Morais


Coordenadora do CRAS
_________________________________________________________________
1. APRESENTAÇÃO:

O Referente Plano de Açãotem como finalidade desenvolver atividades com o


público de mulheres residentes no município, de maneira a desenvolver ações
socioeducativas e de lazer, de geração de emprego e renda, assim como
objetivando o resgate do seu protagonismo,empoderamento e autonomia. O
cadastramento será realizado com mulheres em vulnerabilidade social, cadastrada
no cadastro único, bem como benefícios do programa bolsa família, e assistidas
pelo Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, com o acompanhamento da
equipe técnica do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF. No
intuito de assegurar espaços de fortalecimento, autonomia e participação coletiva,
possibilitando relações de afetividade, de respeito mútuo e de confiabilidade,
fortalecendo experiências compartilhadas de trocas de conhecimento, assim como
contribuindodireta e indiretamente para o fortalecimento de vínculos familiares
saudáveis, que venham prevenir situações e ou ocorrências de violência doméstica
contra as mulheres.

Nossa metodologia encontra-se embasada na Política de Proteção, Prevenção e


Atendimento as mulheres, respaldada no Sistema de Garantia dos Direitos e na Lei
Maria da Penha nº11340,de 07 de Agosto de 2006,segundo o que rege os Artigos 2º
e 3º.

Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual,


renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem
violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e
social.

Art. 3o Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos


direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao
acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao
respeito e à convivência familiar e comunitária.

A finalidade do projeto, tem como fundamento, empoderar as mulheres usuárias


da política de assistência social enquanto sujeitos de direitos, uma vez considerando
que a maioria dessas mulheres no momento atual,encontra-se em situação de baixa
renda e de vulnerabilidade pessoal,social e comunitária diante das mais várias
situações acometidas no âmbito do cotidiano domiciliar. Dentre essas: mulheres
vítimas circunstanciais de violência doméstica (psicológica, sexual, patrimonial e
moral), mulheres jovens com situações de gravidez indesejável, situações e ou
histórico de dependência de alcoolismo e ou de dependência química não somente
por parte da mesma ou de algum ente familiar (companheiro/ filhos /parentes),
situação de desemprego, situação de pobreza extrema, transtorno psíquico
desencadeado por quadro de ansiedade, violência, isolamento social e ou de
depressão, problemas familiares e ou Intergeracionais, acometimento de doenças,
dentre outras situações e agravos já instalados no contexto familiar, que já se fazem
presentes no cotidiano dessas mulheres e que desencadeiam diferentes situações
de conflitos.

A formação do grupo de mulheres tende a proporcioná-las, momentos de


sociabilidade, de formação de novas amizade, de maneira a possibilitar espaços de
discussão, de formação e de crescimento através de ações socioeducativas e
preventivas, considerando as reflexões das igualdades de gênero mediante as troca
de experiências e vivências apresentadas dentro do grupo.

Contudo, a família como núcleo natural é fundamental na sociedade sendo o


lugar por excelência de proteção e inclusão social. Nesta perspectiva, os serviços e
ações assistenciais devem favorecer o fortalecimento dos laços familiares,
oportunizar a criação de espaço na socialização e construção de identidades e
permitindoque os grupos se percebem como sujeito da sua própria história de vida,
em busca de resgatarem seus valores, sua auto-estima e seu protagonismo social.
Onde teremos a intencionalidade de desenvolvermos um trabalho em prol do grupoe
de seus familiares, em interface com os serviços da Secretaria Municipal de
Assistência Social juntamente com o CRAS/PAIF, e o Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos bem como com as demais políticas públicas locais. Uma
vez, estabelecendo o fortalecimento da Rede de Atendimento à mulher em âmbito
local,que possa desenvolver atividades que venha garantir e fortalecer o vinculo
familiar, social e comunitário dessa mulheres.

2. OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar a interação dos grupos de mulheres do CRAS, às atividades


relacionadas a estimular a capacidade das mesmas.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Acolhimento e escuta humanizada no âmbito da identificação das


necessidades individuais e das famílias;

Favorecer trocar experiências e conhecimentos mútuos, assim como


fortalecer os vínculos familiares;

Ofertar os serviços de Proteção Social Básica de assistência social às


mulheres e entes famílias;

Prestar informações e orientações para as mulheres quanto aos serviços


ofertados pela rede socioassistencial;

Proporcionar e estimular os grupos a conhecereme acessar seus direitos no


âmbito da Política de Saúde, Educação, Assistência Social, através dos
serviços de referências;

Desenvolver atividades de recreação, lazer e de formação profissional que


proporcione empoderamento assim como o protagonismo das mulheres.

Viabilizar atividades,norteadas acerca dos diversos políticos ofertados no


município.
Realizar palestras socioeducativas, cursos e oficinas de geração e emprego e
renda.

Encaminhar as demandas apresentadas pelo grupo, a “Rede de Proteção


Especial”, diante de situações que impliquem na violação de seus direitos
fundamentais. Como também a todos órgãos e equipamento inerentes as
necessidades elencadas,

Realização de atividades socioassistenciais com foco na qualidade e bem


estar das famílias, grupos e indivíduos;

4. PÚBLICO ALVO

Mulheres de faixa- etária acima dos 18 anos cadastradas no cadastro único


para Programas sociais e famílias beneficiarias do programa Bolsa Família.

5. METAS

Atendimento Humanizado as Mulheres na Instituição.

Assistir um número significativo de mulheres que se encontram em situação

de vulnerabilidade pessoal e social;

Proporcionar espaços que incentivem e motivem a descoberta de habilidades,

formação e capacitação continuada de maneira a tornar-se geradora de renda e

de sustentabilidade familiar;

Proporcionar momentos de reflexão, socialização, interação e integração

compartilhada visando o bem comum;

Orientação Psicossocial a família e indivíduos;

Acompanhamento e controle dos encaminhamentos realizados;


6. METODOLOGIA

O Plano de ação busca desenvolver ações para melhoraria da qualidade de


vida das mulheres assistidas no CRAS. Onde os técnicos de referência buscarão
desenvolver atividades sociais educativas e de assistenciais junto as usuárias.
Pretende-se ainda envolve-las em dinâmicas de grupo, assim como em vivências
que serão realizadas em momentos específicos no decorrer das reuniões semanais.

As palestras terão âmbito educativo fazendo com que as usuárias tenham um


aprendizado significativo e que possam interagir entre si durante as reuniões
participando ativamente desses momentos, podendo assim compartilhar,histórias de
vida, experiências e aprendizados.

Os trabalhos de grupos serão realizados com o intuito de criar e fortalecer os


vínculos familiares e afetivos, proporcionando momentos de diversão e de lazer,
atravésde passeios culturais e recreativos, festividades e comemorações temáticas.
As atividades de fomento a geração de emprego e renda, terão o intuito de resgatar
a auto-estima o dinamismo, a criatividade e a valorização da mulher na sociedade,
assim como sua inclusão e ou reinserção ao mercado de trabalho, possibilitando a
busca pela autonomia e valorização social.

As discussões temáticas terão o objetivo de extrairmos conteúdos didáticos


correlacionados as situações atípicas vivenciadas no cotidiano social a qual essas
mulheres encontram-se inseridas, dentre elas: Violência contra a mulher; A Mulher
no Mercado de Trabalho, Lei do Feminicídio, Lei Maria da Penha; Planejamento
Familiar, Feminilidade, Gravidez, Igualdade de Gênero, Violência Doméstica,
Direitos Sociais, Civis e Políticos, Benefícios de Prestação Continuada- BPC/LOAS,
DST, Cancer de Mama e útero ,depressão e auto estima dentre outras temáticas
que se fizerem necessárias, de acordo com as sugestões apresentadas pelas
mesmas.
7. RECURSOS HUMANOS

Secretaria Municipal de Assistência Social - SMAS

Equipe Técnica de Referência do Centro de Referência de Assistência Social –


CRAS/PAIF

Psicólogo(a)
Assistente Social

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV

Profissional de Educação Física/ Professora de Dança


Pedagogo

Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS

Equipe Técnica

Secretaria Municipal de Saúde - SMS (UBSs / PSFs)

Médico(a)
Enfermeira e ou técnico de Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde – ACS
Dentista

Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF

Psicólogo
Fisioterapeuta
Farmacêutico
Médico Ginecologista /Obstetra
Nutricionista
Terapeuta Ocupacional – TO
8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS (SECRETARIAS / SERVIÇOS)

Prefeitura Municipal de Esperança


Centro de Referência de Assistência Social - CRAS
Secretaria de Municipal de Assistência Social - SEMAS
Secretaria Municipal de Saúde - SMS
Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF
Estratégia Saúde da Família -ESFs(Atenção Básica do SUS)

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividades Julho Agost Setem Outubr Novembr Dezembr


o bro o o o

Elaboração do x
plano de ação e
das fichas de
inscrição do grupo

Cadastramento e x x
Inscrições do
grupo de Mulheres

Buscaativas x X

Reunião com os x X
ACS do Município
Acolhida/ x
Apresentação da
nova equipe

Reuniões do Grupo x x x x x x
de Mulheres

Cursos x x
Profissionalizantes

Planejamento
x x x x x X
Mensal com a
equipe do CRAS

Avaliação das x
atividade
Semestral

Festividades Final x
de Ano

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LUCIA DE FÁTIMA NUNES DE MORAIS
COORDENADORA DO CENTRO DE REFERÊNCIA DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL

CIDADE DE ESPERANÇA, 01 DE AGOSTO DE 2017.

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