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CRISTALIZAÇÃO DE POLÍMEROS
PONTA GROSSA
2019
IGOR EMANUEL BORATTO ALVES DE OLIVEIRA
JESSICA NADOLNI DE FREITAS
JOÃO PEDRO CORRÊA GIROTO
JOÃO PEDRO PEREIRA
CRISTALIZAÇÃO DE POLÍMEROS
PONTA GROSSA
2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Variação da taxa de crescimento em função da temperatura. .................... 8
Figura 2 - Variação da energia livre (ΔG) de um núcleo esférico em função do seu raio
(r), destacando o raio crítico r*. ................................................................................... 9
Figura 3 - Amostras submetidas a taxa de resfriamento média. ................................. 9
Figura 4 - Amostras submetidas à taxa de resfriamento alta. ................................... 11
Figura 5 - Amostra resfriada sobre a superfície metálica. ......................................... 11
Figura 6 - Amostra resfriada sobre a superfície polimérica. ...................................... 11
Figura 7 - Amostra submetida a taxa de resfriamento baixa. .................................... 12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 4
1.1 DEFINIÇÕES GERAIS ....................................................................................... 4
1.2 TEORIAS SOBRE A MORFOLOGIA DAS ESTRUTURAS CRISTALINAS ........ 4
1.3 FORMAÇÃO DOS ESFERULITOS..................................................................... 5
1.4 FATORES ESTRUTURAIS QUE AFETAM A CRISTALINIDADE....................... 5
2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 6
3. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 7
3.1 MATERIAIS......................................................................................................... 7
3.2 MÉTODOS .......................................................................................................... 7
4. RESTULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 8
4.1 TAXA DE RESFRIAMENTO MÉDIA ................................................................... 9
4.2 TAXA DE RESFRIAMENTO ALTA ................................................................... 10
4.3 TAXA DE RESFRIAMETO LENTA ................................................................... 12
5. CONCLUSÃO ................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14
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1. INTRODUÇÃO
1.1 DEFINIÇÕES GERAIS
A cristalinidade em materiais poliméricos, de uma maneira geral, consiste no
alinhamento de segmentos de cadeias poliméricas em um arranjo tridimensionalmente
perfeito. Porém, para praticamente a grande gama de estruturas poliméricas
existentes, suas respectivas estruturas apresentam uma fase de estado amorfo, onde
não há uma ordem das cadeias espacialmente, e a fase de estado cristalino, onde o
alinhamento deverá estar presente. Portanto, a estrutura cristalina dos polímeros tem
uma grande relação com a organização das longas cadeias poliméricas em uma
escala nanométrica, ou seja, com os segmentos de cadeias preenchendo a célula
unitária da estrutura cristalina. (1)
A cristalização da estrutura do material acontece quando se aquece o material
até seu ponto de fusão e este, quando no estado fundido, é altamente desordenado,
sendo, portanto, amorfo. A medida que se fornece uma taxa de resfriamento ao
material e que seja suficiente para o material conseguir se cristalizar é que obtém-se
as diferentes porcentagens de cristalização para as estruturas poliméricas. (1)
2. OBJETIVOS
O objetivo do experimento consistiu em observar a influência de diferentes
taxas de resfriamento na cristalização dos materiais, tendo por análise o tamanho dos
esferulitos formados.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
Para a realização da prática foram utilizados o oligômero de polietilenoglicol de
massa molar 1500, 4000 e 6000 Daltons, lâminas de vidro, placa de agitação, freezer,
chapa de aço, polaroscópio.
3.2 MÉTODOS
Sobre quatro lâminas de vidro foram depositadas pequenas quantidades de
polietilenoglicol de mesma massa molar, sendo essas aquecidas em uma placa de
agitação, com um grau de aquecimento de 20%, e em seguida outra lâmina de vidro
foi depositada sobre cada amostra fundida, pressionando levemente de modo a formar
um filme fino de polietilenoglicol entre as placas.
Cada uma das lâminas foi resfriada de um modo distinto, sendo que duas delas
passaram por um processo de resfriamento rápido, uma por um processo de
resfriamento moderado e outra por um processo de resfriamento lento.
Para o resfriamento rápido, as lâminas foram colocadas dentro de um freezer,
sendo que uma delas foi colocada sob uma chapa de aço previamente colocada
dentro do freezer e outra sobre o próprio revestimento do freezer, sendo que esse era
feito de acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS).
Para o resfriamento moderado, uma das lâminas foi colocada sobre uma luva
até que houvesse a solidificação do polietilenoglicol e para o resfriamento lento, uma
das lâminas foi deixada em cima da própria placa de agitação desligada.
A morfologia formada em cada uma das lâminas foi observada através de um
polaroscópio. O procedimento foi executado para o polietilenoglicol de massa molar
1500, 4000 e 6000 Daltons.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em polímeros, a formação de cristais (cristalização) ocorre em duas etapas,
sendo a primeira a nucleação (ou formação de embriões) e a segunda onde há o
crescimento dos embriões a partir dos núcleos obtendo-se a formação da região
cristalina. A temperatura do polímero deve estar entre a temperatura de fusão
cristalina, Tm, e a temperatura de transição vítrea, T g, para que seja atingida uma
condição favorável de cristalização. A figura 1 apresenta a relação do crescimento do
esferulito em função da sua temperatura e do tempo, sendo R = G .t e G = f(T), onde
R é o raio do esferulito e G a sua taxa de crescimento, que passa por um máximo
entre as temperaturas Tg e Tm do polímero.
Figura 1 - Variação da taxa de crescimento em função da temperatura.
Figura 2 - Variação da energia livre (ΔG) de um núcleo esférico em função do seu raio (r), destacando
o raio crítico r*.
Fonte: Autores.
lâminas se dirigindo para o interior dela onde nas bordas há uma maior quantidade de
esferulitos com tamanhos menores que no interior, isso ocorre pois os núcleos
formados nas bordas não tiveram condições cinéticas para crescer.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
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Fonte: Autores.
(1)
5. CONCLUSÃO
Conclui-se com este experimento que a taxa de resfriamento à qual o material
líquido é submetido possui importante influência no tamanho e quantidade dos
esferulitos formados. Conclui-se que, como observado e discutido, quando o material
é submetido a taxas de resfriamento mais altas, ou seja, resfriado mais rapidamente,
o tamanho dos esferulitos formados são menores, e em contrapartida a quantidade
destes aumenta. Consequentemente, as propriedades do material são afetadas, tais
como propriedades mecânicas, físicas e óticas.
A nucleação dos esferulitos só pode ocorrer entre a temperatura de transição
vítrea (Tg) e a temperatura de fusão cristalina (Tm), pois abaixo da Tg o polímero não
apresenta mobilidade para o mesmo e a acima de Tm o polímero está na fase fundida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 CANEVAROLO JR, S. V., 2002 – Ciência dos Polímeros – Um texto básico para
tecnólogos e engenheiros. 2ª edição. Artliber, São Paulo.