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DESASFALTAÇÃO
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DESASFALTAÇÃO
● A destilação a vácuo retira do petróleo boa parte das frações
lubrificantes (de baixa e média viscosidade), porém não consegue
recuperar os cortes mais pesados.
● Frações lubrificantes de alta viscosidade, de grande valor comercial,
encontram-se presentes no resíduo da destilação a vácuo, em
conjunto com resinas e betume asfáltico.
● As condições necessárias para a recuperação dos lubrificantes deste
resíduo por meio da destilação tornam o processo antieconômico.
Deveriam ser usadas pressões extremamente baixas, bem próximas
do vácuo absoluto, o que seria por si só uma impossibilidade.
● Além disso, a temperatura de aquecimento da carga deveria ser
superior a 400 ºC, o que provocaria craqueamento nos destilados,
fazendo com que o rendimento do processo fosse muito baixo.
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DESASFALTAÇÃO
● Descobriu-se contudo, que hidrocarbonetos de baixa massa molar
solubilizam as cadeias parafínicas e isoparafínicas contidas no
resíduo de vácuo, ao mesmo tempo que precipitam as resinas e o
material betuminoso (asfaltenos) → desasfaltação
● A carga que mantêm a unidade de desasfaltação a solvente
(UDASF) é conhecida como resíduo de vácuo (RV), rica em
compostos asfaltênicos, que também existem compostos oleosos.
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DESASFALTAÇÃO
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DESASFALTAÇÃO
● Assim, essa unidade tem como finalidade recuperar de um
resíduo uma fração mais leve (óleo desasfaltado ou ODES),
separando-a de uma fração mais pesada (resíduo asfáltico ou
RASF).
● Destino do ODES →
(1) carga da unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC) ou do
hidrocraqueamento (HCC), elevando a geração de combustíveis
(2) carga da unidade de lubrificantes → óleos básicos lubrificantes
(origem histórica do método em 1935)
● Destino do RASF → formulação do cimento asfáltico de petróleo
(CAP) ou diluído em correntes mais leves para compor o óleo
combustível
● Aumento da rentabilidade do refino
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DESASFALTAÇÃO
Evolução da composição das frações residuais, de acordo com a
análise SARA:
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DESASFALTAÇÃO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
● Processo de extração líquido-líquido, baseado na diferença de
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DESASFALTAÇÃO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:
diagrama ternário
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DESASFALTAÇÃO
Diagrama triangular (curva binodal e
linhas de amarração (tie-lines)).
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DESASFALTAÇÃO
COLUNA DE EXTRAÇÃO
http://labvirtual.eq.uc.pt/siteJoomla/index.php?Itemid=148&id=63 16
DESASFALTAÇÃO
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
● Exemplo: separação do ácido
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(óleo desasfaltado)
(resíduo asfáltico)
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DESASFALTAÇÃO
Diagrama esquemático da desasfaltação a propano:
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DESASFALTAÇÃO
COLUNA DE EXTRAÇÃO
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DESASFALTAÇÃO
COLUNA DE EXTRAÇÃO
● Devido à diferença de densidade entre os dois líquidos (propano =
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DESASFALTAÇÃO
RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE
● A fase extrato, constituída de óleo desasfaltado e propano, deixa o
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DESASFALTAÇÃO
RECUPERAÇÃO DO SOLVENTE
Sistema de efeito
simples: etapa de
vaporização única
● Plantas atuais é usual usar duplo efeito, primeiro à alta pressão e depois à média pressão,
pois isso diminui o consumo de energia (OPEX) da planta (porém aumenta CAPEX)
● A recuperação do solvente da mistura “RASF + solvente” é similar 23
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DESASFALTAÇÃO
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DESASFALTAÇÃO
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DESASFALTAÇÃO
● Carga mais parafínica (de menor RC ou resíduo de carbono) → mais facilmente craqueada
no FCC; assim esse parâmetro é importante para qualificar o ODES para craqueamento.
● No caso de produção de lubrificantes todas as propriedades são importantes
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DESASFALTAÇÃO
● Carga mais parafínica (de menor RC ou resíduo de carbono) → mais facilmente craqueada
no FCC; assim esse parâmetro é importante para qualificar o ODES para craqueamento.
● No caso de produção de lubrificantes todas as propriedades são importantes
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DESASFALTAÇÃO
ESCOLHA DO SOLVENTE
● O solvente deve ser capaz não só de extrair a fração oleosa
o heptano, em princípio,
poderiam ser usados
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ESCOLHA DO SOLVENTE
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DESASFALTAÇÃO
ESCOLHA DO SOLVENTE
● Propano: solvente mais utilizado quando o objetivo da unidade é a
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PARÂMETROS OPERACIONAIS
● Razão solvente/óleo (solvente/carga):
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