Sie sind auf Seite 1von 12

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA

NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO – UEMANET


POLO SANTA INÊS

EVANDRO BEZERRA MAGALHÃES


HILTON JOVITA DE SOUSA FILHO
PATRÍCIA DA SILVA GONÇALVES DOS SANTOS
RUBENS LOPES GUIMARAES

A GREVE DOS CAMINHONEIROS NO BRASIL DE 2018.

Santa Inês – MA

2018
EVANDRO BEZERRA MAGALHÃES
HILTON JOVITA DE SOUSA FILHO
PATRÍCIA DA SILVA GONÇALVES DOS SANTOS
RUBENS LOPES GUIMARAES

A GREVE DOS CAMINHONEIROS NO BRASIL DE 2018.

Trabalho apresentado ao Curso de Especialização


em Gestão Pública-UEMANET, como requisito de
avaliação da disciplina Gestão de Logisticas.
Orientador: Prof. Msc. Rommel Moreira Sousa

Santa Inês- MA
2018
“Uma pequena negligência pode aumentaros mal-entendidos; Pela falta de um
cravo,perdeu-se a ferradura, pela falta da ferradura perdeu-se o cavalo, e pela
falta do cavalo o cavaleiro se perdeu".
Benjamin Franklin
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 7

3.ANÁLISES .............................................................................................................. 10

4.CONCLUSÃO......................................................................................................... 10

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12
5

1. INTRODUÇÃO

A greve dos caminhoneiros impactou as vidas dos brasileiros de


maneira a da um choque da cadeia produtiva em nosso país com diversos
transtornos, mas como entender esse movimento que afetou a economia e
todos os segmentos resultando em total caos para população visto que
começou desabastecimento de produtos, alimentos e combustível e razão para
entendemos isso de um ponto de logístico é que os estoques do comercio
duram apenas dois dias. No 23 de maio o Brasil foi vítima de um problema que
vem se arrastando por bom tempo causou vários distúrbios da sociedade
brasileira.

Essa crise eclodiu visto que já vinha se arrastando uma maneira


silenciosa que vem sendo ressaltado na História a partir de um processo
conhecido como rodoviarismo que desenvolveu no governo de Juscelino
Kubitscheck fomentada pela industrialização automobilística com o
pensamento da expansão da integração nacional.

O sistema rodoviário é interessante pois traz efeitos positivos e por


isso não é necessário um problema. De fato, o Brasil é um país continental, a
complexidade do problema do transporte, o brasil possui 8,5 milhões de
quilômetros quadrados e atualmente cerca de 60% das cargas nacionais
transportadas nas rodovias e essas representam um meio de transporte mais
caro no tange ao consumo energético. Aliás, se compararmos as rodovias com
as ferrovias que são outro meio de transporte terrestre, ela é cinco vezes mais
cara em termos de consumo e se compararmos com hidrovias ela chega ser
dez vezes mais cara.

O Brasil concentra todas as suas cargas daquilo que nos


consumimos de uma forma em geral desde dos alimentos e produtos
distribuídos em caminhões. Dessa forma, o que consumimos utilizando um
meio de transporte terrestre caro levando os nossos bens de consumo a se
tornar caros. Na maioria dos países do mundo transporta seus combustível e
gases através de dutos aqui ocorre de maneira diferente utilizando as rodovias.
6

O que demonstra essa grave é que em pouco tempo esse setor


consegue parar o país, sua força não limita apenas em uma greve de
caminhoneiro, mas de trabalhadores autônomos com seus caminhões, o que
ocorreu foi a realização de um acordo entre esses trabalhadores que são na
verdade 30% do total da frota de caminhões no Brasil que possui 2 bilhões de
caminhões rodando e 150 mil desse trabalhadores autônomos e os demais são
de empresas pequenas as vezes com ate cinco caminhões empresas grandes
que contratam ambas as partes. Alias, o que existe um acordo aonde o
trabalhador pode fazer greve e empregador não. Todavia, a grave trouxe
impactos e pôde ser desde dá inflação e desorganização da economia entre
outras a penalidade para a população sem alimentos.
A greve nacional dos caminhoneiros, que causou falta de
abastecimento de gêneros de primeira necessidade como alimentos, remédios
e combustíveis, levando a sociedade a um estado de quase calamidade. Além
do mais, serviço considerado essencial como saúde foram afetados. Por
exemplo, a segurança pública, a situação foi grave, pois devido à falta de
combustível, as diversas viaturas policiais estiveram nos Estados sem
condições de realizarem os seus patrulhamentos. Como consequência, tiveram
a diminuição na capacidade de repressão policial em todas as grandes capitais
do país, fazendo com que a insegurança e a criminalidades aumentassem os
índices nas ruas.
O governo teve que recorrer as forças armadas que aos seus olhos
essa intervenção foi necessária porque ocorreu um acordo entre as lideranças
havia os que resolveram não aceitar e querer a continuação da greve. Contudo,
muitos economistas chamaram aquela situação de locaute de milhares de
empresário que fizeram seus investimentos e que estava infeliz com seus
retornos e resolveram usar a categoria de caminhoneiros com o objetivo de
instalar a paralização uma fachada para chantagear o governo. Aliás, essa
situação é proibida pela Lei 7783/89 que é a lei de greve em seu artigo que
proíbe essas atitudes que levou autoridades policial abrirem inquéritos para
apurar responsabilidade de empresário. Ou seja, o presidente determinou no
gabinete de crise a GLO (garantia da lei e da ordem) valendo para todo
7

território nacional. Mas a lição que fica nessa história é que nosso país
depende das estradas.
Por fim, não foi supressa a greve dos caminhoneiros para o governo
federal visto já havia participado de diversas reuniões que apresentava as
pautas dos caminhoneiros. No interim, o que o governo não esperava essa
greve fosse naquela amplitude e adesão maciça dos caminhoneiros que
causaram grandes transtornos talvez acima do que esperavam.

2.DESENVOLVIMENTO

A frágil sistêmica estrutural de logística brasileira sempre foi


acometida por interrupções e crises organizacionais, em razão, principalmente,
da renitente ausência de investimentos estatais no segmento, o que
indubitavelmente acaba por corroborar o expressivo aumento do chamado
“custo Brasil”, que consiste na razão de despesas destinadas a toda a cadeia
produtiva inserida no PIB nacional.
A crise dos caminhoneiros vivenciada pelo país no ano de 2018 é
resultado não somente dos anseios de uma categoria, seus meandros estão
correlacionados com toda uma cadeia de falhas na estrutura das políticas
econômicas e sociais adotadas pelos entes governamentais brasileiros.
Nesse sentido, cumpre salientar que a escalada do preço dos
combustíveis reveste-se como um dos fatores centrais no cerne da questão,
tendo em vista que o reajustes quase diários majorando os valores a serem
dispendidos ao realizar o abastecimento acabaram por estrangular a já
escorreita margem de lucro dos rodoviários na realização dos fretes. Essa
conjuntura está intimamente ligada ao formato de atuação de mercado da
Petrobras, estatal petroleira que detém o monopólio do comércio de petróleo e
seus derivados no Brasil.
Acerca de tal cenário, importantes as palavras de BORGES (2018)
acerca do tema:

A escalada do preço do barril de petróleo e a alta do dólar


escancararam uma série de gargalos e problemas setoriais que
desembocaram na greve dos caminhoneiros nesta semana. A
paralisação põe em questão a política de preços da Petrobras, o
8

modelo de exploração do petróleo, as limitações logísticas do


transporte no país e os impactos da concessão de créditos setoriais.
Tudo isso em meio a um processo de recuperação econômica que,
mais lento do que o esperado, não permite aos governos federal e
estaduais abrir mão de impostos que representam cerca de 45% do
preço da gasolina e 29% do diesel. Mesmo assim, o Congresso
Nacional promete aprovar reduções de alíquotas na marra.

A necessidade de acompanhamento do preço internacional do


petróleo levou a Petrobrás a um aumento acumulado de 55% no valor dos
combustíveis. Tal conduta foi adotada como forma de seguir as práticas
realizadas por empresas privadas internacionais do segmento, como forma de
tentar reestabelecer a confiança dos investidores internacionais face à grave
crise pela qual passava a empresa após o governo Dilma Rousseff.
Entretanto, obviamente tal modelo logo se revelou uma faca de
duplo corte, tendo em vista que ao passo que a empresa aumentava sua
arrecadação e consequentemente a saúde financeira, era crescente o
descontentamento do consumidor final em virtude dos constantes aumentos, o
que culminaria na formação da greve.
O alicerce da logística de transportes do Brasil consubstancia-se no
sistema rodoviário, em detrimento de alternativas bem mais rentáveis e de
menor custo, como as ferrovias e hidrovias. Entretanto, as décadas de fomento
estatal à abertura de estradas (sem a mínima preocupação com manutenção),
e o estimulo econômico ao setor dos transportes rodoviários acabou por
resultar no crescimento expressivo da frota, e consequentemente ao
esfacelamento da malha viária, o que indubitavelmente ocasiona a redução do
valor do frete, e por cadeia o encarecimento de seus custos, conforme se
depreende da análise de BORGES (2018):

De 2001 a 2016, a frota de caminhões do país cresceu 84%, em parte


por conta do crédito concedido pelo BNDES entre 2008 e 2014. O
aumento foi tão intenso que levou empresários do setor a pedir a
suspensão de outros tipos de crédito para a compra de caminhões
em 2016. Naquele ano, estimava-se que havia um excedente de
200.000 caminhões no país — a frota atual é de 2 milhões de
veículos, dos quais 650.000 são autônomos. O excesso de
caminhões e a redução da circulação de cargas, como consequência
da recessão dos últimos anos, derrubou o preço dos fretes,
prejudicando as companhias de transporte. Agora, quando a
economia voltava a crescer, a elevação do preço do diesel frustrou as
expectativas dos caminhoneiros, que não viram outra alternativa
senão parar em protesto.
9

Uma vez iniciado o movimento, que foi notadamente subestimado


pelo governo federal, a medida que a adesão crescia exponencialmente,
também aumentava o nível de desabastecimento dos centros de distribuição de
alimentos, assim como, obviamente, dos postos de combustíveis.
O quadro acima disposto levou o país à beira do colapso econômico,
comprometendo de maneira crítica toda a produção, escoamento e comércio
de produtos essenciais. Tal cenário resultou em verdadeiras cenas de filmes de
roteiro apocalíptico, tendo como “protagonista” a sociedade brasileira, que em
poucos dias passou a frequentar filas quilométricas para abastecer seus
veículos e realizar compras em supermercados.
Os valores de verduras, frutas e legumes, além de itens básicos da
cesta básica forma multiplicados por várias vezes, em razão da crescente
escassez de tais itens nas prateleiras dos centros de abastecimentos e do
comércio varejista em geral.
Mais uma vez, restava comprovada de forma irrefutável que a
absoluta dependência da infraestrutura de logística brasileira em face do
sistema rodoviário de transportes se revela como um verdadeiro calcanhar de
Aquiles da economia pátria.
Além disso, foi travada verdadeira queda de braço entre associações
representativas da classe dos caminhoneiros, inclusive com ajuda do
empresariado do setor dos transportes contra as medidas ofertadas pelo
governo para solucionar o conflito. Essa semântica resultou na suspeita de
realização de conluio entre as supracitadas empresas e a classe trabalhadora,
perfazendo o chamado locaute, cujo objetivo seria a redução de custos, o que
é vedado pela legislação.
Ao final, pressionado pela crescente revolta social, o governo federal
acabou cedendo, vindo a conceder uma série de reinvindicações da categoria,
inclusive a redução do preço dos combustíveis nas bombas, entretanto,
aplicando severas multas às empresas e caminhoneiros participantes do
movimento.
10

3.ANÁLISES

Diante de todo o escorço fático anteriormente delineado, é possível


analisar que a greve dos caminhoneiros representou a simbiose de um
conjunto de fatores que foram subestimados durante um longo período pelo
governo federal do Brasil, que mantendo sua tradicional postura de inércia e
menosprezo em face das classes trabalhadoras, acabou sendo surpreendido
pelo largo espectro do aludido movimento, bem como seu impacto econômico.
Ademais, cumpre salientar que o movimento se limitou a pleitear a
baixa no preço somente do diesel, não se manifestando em relação à
precificação abusiva dos demais derivados do petróleo realizada pela estatal, o
que inegavelmente corrobora a tese governamental da existência de um
locaute.
Durante os dias de vigência da greve restou comprovada a absoluta
ineficiência da pasta governamental responsável pelas negociações com a
classe grevista, a qual somente após o agravamento da crise de abastecimento
resolveu negociar de forma ampla com a categoria.
Os impactos da greve ainda causam reflexos econômicos no preço
da maioria dos produtos vendidos no pais, principalmente os de origem
agropecuária e agrícola, que dependem essencialmente do transporte
rodoviários para seu escoamento, sendo o movimento grevista causa de sérios
prejuízos aos produtores de tais classes.
Por fim, assevera-se que, embora o governo tenha assumido
compromisso de manutenção dos preços do diesel nos patamares fixados em
acordo com a categoria, já é possível observar sensíveis alterações no preço
de tal combustível, o que evidentemente viola as cláusulas de tal acordo,
deixando o país novamente vulnerável à um novo evento de igual natureza.

4.CONCLUSÃO

Diante de todo os fatos escandidos, é possível concluir que é


imperioso que o país realize investimentos imediatos no setor de infraestrutura,
diversificando a matriz de transportes, como forma não somente de reduzir os
custos de produção, e consequentemente de vendas, mas também para não
11

continuar sendo refém de um sistema de logística que em muito depende da


matriz petrolífera para a manutenção de sua viabilidade, estando sujeito às
expressivas sazonalidades do mercado internacional.
Além disso, cumpre salientar que o modelo de produção e comércio
petrolífero estatal da Petrobrás deve passar por uma planificação maior, de
forma que a empresa deixe de ser refém de interferências políticas que
eventualmente venham a comprometer a sua atuação de mercado, e por efeito,
o valor dos combustíveis vendidos no país.
Em suma, trata-se de um projeto político econômico de longo prazo,
no qual deveriam estar inseridas diretrizes para introdução de melhorias na
cadeia básica de logística nacional, pautada na ampliação e manutenção não
somente das rodovias, mas passando também pela diversificação da matriz de
escoamento de bens e serviços, o que proporcionaria um verdadeiro salto
econômico do país, melhorando os custos não somente no mercado interno,
mas também propiciando melhor competitividade dos produtos brasileiros no
tocante às exportações.
12

REFERÊNCIAS

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/09/entenda-a-


crise-dos-caminhoneiros.shtml Acesso em 03/11/2018

BORGES, Rodolfo. Greve dos caminhoneiros: como se formou o nó que


levou à paralisação. São Paulo, 26 mai 2018. Disponível em:<
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/05/24/economia/1527177800_693499.html
> Acesso em: 09 nov. 2018.

Das könnte Ihnen auch gefallen