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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

Curso de Psicologia

AMANDA SILVA GUILHERME – RA: C86101-4


JESSICA ARRUDA MARQUEZ – RA: N860DC-5
JÚLIA VALIM LIMA – RA: C970BJ1
MARIA EDUARDA PACHECO FELIPE STIVAL – RA: D0010E-0
THIAGO RODRIGUES VIEIRA – RA: C89111-8

DIFERENCIAÇÃO SOCIAL, CULTURAL E EXCLUSÃO


CULTURAL

Campus Flamboyant – Goiânia


2018
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Curso de Psicologia

AMANDA SILVA GUILHERME – RA: C86101-4


JESSICA ARRUDA MARQUEZ – RA: N860DC-5
JÚLIA VALIM LIMA – RA: C970BJ1
MARIA EDUARDA PACHECO FELIPE STIVAL – RA: D0010E-0
THIAGO RODRIGUES VIEIRA – RA: C89111-8

DIFERENCIAÇÃO SOCIAL, CULTURAL E EXCLUSÃO


CULTURAL

Relatório de Pesquisa apresentado


para disciplina Práticas sociais e
subjetividade, sob orientação do
Professor Roberdan Ferreira de
Oliveira.

Campus Flamboyant – Goiânia


2018
Introdução

A diferenciação social é uma configuração que categoriza de maneira específica,


problemas comuns da humanidade que prevalecem desde o início da organização social. Esse
fato implica a rigidez dos seres humanos, estes incapazes de lidar com o que é diferente, e o
tratam como estranho e muitas vezes recorrem a intolerância, que em seu mais grave grau, é
chamada de “violência”.

Também está relacionada às classes, ao que é alcançável por alguns e para outros,
inefável. Exemplo disso é o acesso à educação, que está previsto e assegurado na própria
Constituição Federal Brasileira.

“É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público


assegurar, com absoluta prioridade, a efetivaçaõ dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentaçaõ , à educaçaõ , ao esporte, ao lazer, à profissionalizaçaõ , à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (BRASIL, 1990)”

Porém, milhões não têm acesso à educação, ou evadem as escolas pela falta de
segurança, ou para buscar alimento, ou ainda, impossibilitados pela falta de saúde. Todos estes
direitos fundamentais.

A ocorrência da diferença social é um problema, não uma questão para ser abordada
quando os acadêmicos buscam algo para ser seu objeto de estudo. Por que, só alguns de nós
seres humanos, que compartilhamos da mesma estrutura genética, dos mesmos sentimentos e
da mesma Terra, conseguem estudar em escolas privadas, viajar, comer alimentos saudáveis e
desfrutar do luxo?

A diferença social está presente em todos os lugares. Há, em geral, nas situações
diversas, um soberano, que ostenta muito ou pouco quando comparado a massa, ou a elite. Um
exemplo de local em que há uma discrepante diferença social é a Universidade. Veja com a
implantação do vestibular e hoje o Exame Nacional do Ensino Médio que através do Sisu
garante vagas nas universidades federais do Brasil, a concorrência se tornou gigantesca, pois
em geral o ensino é de boa qualidade e é muito caro financiar uma faculdade para pessoas de
classe baixa. Pais de classe média alta e de elite pagam escolas particulares de ponta caríssimas
para seus filhos estudarem a fim de ingressarem em uma Universidade Federal, mas não pelos
motivos citados acima, mas sim pelo glamour que sentem ao afirmar que seus filhos estudam
em uma federal. Por este motivo, nos estacionamentos de faculdades públicas há tantos carros
de luxo de alunos, que mesmo tento condições de pagar, ocupam o espaço que poderia ser às
vezes, de alguém que não tem condições de pagar a faculdade.

O governo falha e depois tenta remediar: falha na educação básica, e mais tarde, oferta
o ProUNI e FIES para alunos de classe baixa ingressarem em universidades privadas.

Norbert Elias traz o conceito “outsiders” para aqueles que se encontram à margem, ao
descaso e a não-inclusão dentro da sociedade e vivem “de fora” das convenções sociais. E é
isto que a diferenciação social forma, os maiores e menos importantes outsiders.

A exclusão social também é uma relação de poder, em que há um submisso e um usuário


de falo velado. Segundo Max Weber em seu livro “Ciência e Política: Duas vocações”, o poder
prevalece porque o outro é dominado por sentir medo ou interesse, ou seja, as pessoas se sentem
oprimidas e na situação atual do Brasil, sentem tanto medo, que fazem de tudo para
conservarem a própria vida.

Quando falamos de diferenças culturais, as abordamos não somente quanto ao modo de


vestir, falar e agir, mas também na visão de mundo. Relaciona-se com o otimismo, o
preconceito, no pessimismo e resiliência.
Procedimentos

Cada um dos integrantes do grupo, orientados pelo professor e levando em consideração


o tema abordado para a elaboração do presente relatório, realizou uma pesquisa de campo a
cerca do tema Diferenciação Cultural, Diferenciação Social e Exclusão social.

Para a realização da pesquisa, cada aluno utilizou como método científico a técnica da
observação de indivíduos. Sendo assim, cinquenta pessoas foram observadas e seus
comportamentos, relações sociais e percepções orais sobre o mundo foram registrados, evitando
inferências ao máximo.

Para a elaboração das pesquisas bibliográficas individuais o grupo consultou as mídias


televisivas como novelas, filmes, jornais e programas de auditório, e também a internet, e assim
sendo, tudo o que a interface oferece sobre vídeos, blogs, livros e artigos no geral.

Os critérios utilizados para a seleção da literatura foram embasados na comprovação


cientifica dos dados teóricos apresentados e nas suas referências bibliográficas confiáveis.
Discussão

Nas observações realizadas pelo grupo, podemos ver bem claro o fenômeno da
Modernidade, que cada vez mais as pessoas estão sendo levadas para a era tecnológica e que
são bastante incentivadas pelas mídias sociais. Podemos ver cenas de preconceito, de diferenças
sociais e culturais bastante claras no dia a dia.

Nas teorias do filosofo e sociólogo Zygmunt Bauman, a Modernidade Liquida (2000),


Amor Líquido (2003), podemos ver as relações dentro do nosso cotidiano, como estamos cada
vez mais indo atrás de uma identidade própria, para assim suprir nosso desejo de segurança.
Onde se tem que criar uma identidade, tentando encontrar o que é melhor, sendo isso através
da religião, da forma que se veste ou fala.

É visto também uma exclusão social, que o indivíduo se afasta dos meios sociais e vive
mais dentro das redes sociais, dentro da obra de Bauman Amor Líquido (2003) ele mostra essa
exclusão como estruturante, pois cada vez mais as pessoas não têm confiança no outro e acaba
por se afastarem, não há uma certeza que poderia ser passada através da confiança, que faça
com o indivíduo queira se socializar com os demais, deixando as tecnologias um pouco de lado.

Estamos sempre em constante mudança, para Bauman (2000) a modernidade é


conceituada como liquida por sua fluidez e mobilidade, e isso não ocorre com os sólidos, pois
estes têm forma definida e não se flexibilizam com as pressões impostas. Por isso a constante
vontade de mudar, seja no jeito de falar, de se vestir e até mesmo de se comunicar.

Há também uma questão de divisão de classe sociais bem visível na vida dos indivíduos
hoje, como a de classe dominada e classe dominante que podemos relacionar com a teoria do
filósofo Karl Marx, que ainda existe e sempre vai existir a classe de possuidores e os não
detentores dos meios de produção, uma divisão clara que pode ser visto em algumas das
observações.

Foi possível observar a diversidade cultural, social e também a exclusão social dos
indivíduos dentro do nosso meio, como as pessoas estão cada vez mais procurando uma forma
de se achar dentro do mundo, como estão mostrando também suas diferenças nele, e como isso
tudo é tratado no meio social. Como os indivíduos se comportam e tratam uns aos outros diante
de suas diferenças. E que cada vez mais a tecnologia tem ajudado para mostrar essas diferenças
e de certa forma criar um meio de unir, ou infelizmente, afastar também dos demais.
Conclusão

Através desse tema conseguimos abrir mais ainda o leque de informações e significados.
Antes, quando pensávamos em diferenciação cultural, vinha a cabeça um negro e um branco,
quando pensávamos em diferenciação social pensávamos em um rico e um pobre, e esse tema
vai muito além disso. Conseguimos ver que essa diferença está no modo como falam, como se
comportam, na religião, na culinária e até no modo como sua família é organizada. Dessa
maneira, conseguimos perceber que esse tema está em tudo, em todos os lugares, nas ruas, nas
escolas, no trabalho, na televisão e agora a todo vapor na internet, em redes sociais. E que
muitas vezes passa despercebido por nós. Nosso mundo é de uma diferença enorme e
maravilhosa, e esse tema deve ser discutido cada vez mais, para que conseguimos entender e
respeitar a diferença do outro.
Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de jul. de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do


Adolescente e dá outras providências, Brasília, DF, jul 1990. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018.

WEBER, Max. Ciência e política duas vocações. São Paulo: Cultrix, 1997.

UNIP (Universidade Paulista), Psicologia – Brasília. Manual para a elaboração de projetos


e relatórios de pesquisa, CEPPE (Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação).
São Paulo: UNIP, 2003. Disponível em:
<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnx1bmlwc
2lic2J8Z3g6NmUyM2IxOTQzMGFkYTY2Mg>. Acesso em: 06 out. 2018.
PRADO, Paulo. Comportamento em foco – Procedimentos de observação e registro: da
clínica à pesquisa aplicada. São Paulo: USP, 2014. Disponível em:
<http://www.academia.edu/8584810/Procedimentos_de_observa%C3%A7%C3%A3o_e_regi
stro_da_cl%C3%ADnica_%C3%A0_pesquisa_aplicada>. Acesso em: 04 out. 2018.

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