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ESTEQUIOMETRIA
Estequiometria é a parte da Química que estuda as proporções dos elementos que se combinam ou que
reagem.
A massa atómica do cloro que aparece na Tabela Periódica dos Elementos é a média ponderada destas
massas. O cálculo é feito desta maneira:
Antigamente, utilizava-se o termo "peso atómico". Mas deve-se evitar este termo. Para determinar as massas
atómicas dos elementos recorre-se à espectrometria de massa.
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ESTEQUIOMETRIA (Conceitos básicos) QUÍMICA A 1415
Assim:
H2O (Água)
O = 1x 16 = 16
H=2x1=2
MM = 16 + 2 = 18 g ou 18 u
Na fórmula da água há 1 átomo de O que é multiplicado pela sua massa atómica (16), resultando em 16. Há
dois átomos de H que é multiplicado pela sua massa atómica (1), resultando em 2. Estes resultados são
somados e desta forma encontramos o valor da massa molecular, 18 g ou 18 u.
Outros exemplos:
CO2 (Dióxido de carbono)
O = 2 x 16 = 32
C = 1 x 12 = 12
MM = 32 + 12 = 44 g ou 44 u
C12H22O11 (Sacarose)
O = 11 x 16 = 176
H = 22 x 1 = 22
C = 12 x 12 = 144
MM = 176 + 22 + 144 = 342 g ou 342 u
Mg(OH)2 (Hidróxido de magnésio)
H=2x1=2
O = 2 x 16 = 32
Mg = 1 x 24 = 24
MM = 2 + 32 + 24 = 58 g ou 58 u
Ca(NO3)2 (Nitrato de cálcio)
O = 6 x 16 = 96
N = 2 x 14 = 28
Ca = 1 x 40 = 40
MM = 96 + 28 + 40 = 164 g ou 164 u
CuSO4.5H2O (Sulfato cúprico penta-hidratado)
O = 5 x 16 = 80
H = 10 x 1 = 10
O = 4 x 16 = 64
S = 1 x 32 = 32
Cu = 1 x 63,5 = 63,5
MM = 80 + 10 + 64 + 32 + 63,5 = 249,5 g ou 249,5 u
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Fórmula Empírica
É uma fórmula que fornece o número relativo entre os átomos da substância. Mostra a proporção em número
de átomos dos elementos expressa em número inteiros e os menores possíveis.
Considere a fórmula empírica de algumas substâncias e as suas fórmulas moleculares:
Substância Fórmula Molecular Fórmula Empírica
Geralmente, as fórmulas empíricas são uma “simplificação matemática” da fórmula molecular. A água
oxigenada pode ser dividida por 2 originando a fórmula empírica acima. Na glicose, a fórmula molecular foi
dividida por 6 e no ácido sulfúrico, não é possível dividir por um número inteiro, então a fórmula empírica fica
igual à fórmula molecular.
x = 70% de Fe
x = 30% de O
Então, neste óxido possui 70% de Fe e 30% de O.
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MOL
A palavra mol foi utilizada pela primeira vez pelo químico Wilhem Ostwald em 1896. Em latim, esta palavra
significa mole, que significa ”monte”, “quantidade”. A partir desta palavra também originou molécula, que
quer dizer pequena quantidade. Algumas mercadorias são vendidas em quantidades já definidas, como por
exemplo a dúzia (12), o quarteirão (25), a grosa (144), a resma (500) e etc. O mol também determina
quantidade. Pode determinar também massa e volume. Considere o esquema a seguir:
MOL
Quantidade = 6,022 x 1023 átomos, moléculas, iões
Massa (em g) da Tabela Periódica
Volume = 22,4 L, nas PTN
O mol indica quantidade. Um mol de qualquer coisa possui 6,022x1023 unidades. É utilizado em química para
referir-se à matéria microscópica, já que este número é muito grande. Pode ser usado para quantificar
átomos, moléculas, iões, número de eletrões, etc. O número 6,022x1023 é a constante de Avogadro.
Exemplos:
1 mol de átomos de H tem 6,022x1023 átomos.
2 mol de átomos de H tem 2 x 6,022x1023 átomos = 12,04x1023 átomos de H
O mol indica massa. Um mol de um elemento é igual a sua massa molecular em gramas (g).
Exemplos:
1 mol de água tem 18 g
2 mol de água tem 2 x 18 = 36 g
O mol indica volume. Na realidade, indica o volume ocupado por um gás nas PTN (condições normais de
pressão e temperatura). Para gases que estão nestas condições, o valor de um mol é 22,4 L (litros).
PTN:
T = 0° C = 273 K
P = 1 atm = 760 mmHg
Exemplos:
1 mol de CO2 ocupa que volume nas PTN? 22,4 L
2 mol de CO2 ocupa que volume nas PTN? 2 x 22,4 L = 44,8 L
Para gases que não estão nestas condições, utiliza-se a fórmula dos Gases Ideais ou Equação de Clapeyron:
P.V = n.R.T
Onde:
P = pressão do gás (atm)
V = volume do gás (L)
n = número de mols do gás (mol)
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Onde:
n = número de mol (quantidade de matéria)
m = massa em gramas
MM = massa molar (g/mol)
Exemplo:
Quantos gramas existem em 2 mol de CO2?
2 x 44 = m m = 88 g
Este cálculo pode ser feito também por:
x = 44 x 2
x = 88 g
Para os cálculos com regra de três, sempre devemos colocar as unidade iguais uma em baixo da outra, como
no exemplo acima.
Outros exemplos de cálculos estequiométricos envolvendo apenas a fórmula química:
90 = 18. X
x = 5 mol
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x = 3 . 6,02.1023
x = 18,06. 1023 ou 1,806.1024 moléculas
3. Qual o volume ocupado por 4 mol do gás Cl2 nas PTN?
x = 4 x 22,4
x = 89,6 L
4. Quantos mols existem em 89,6 L de CO2 nas PTN?
22,4 . x = 89,6
x = 4 mol
Determine:
a) o balanceamento da equação:
x = 3,98 x = 2,27
x = 294 g de H2SO4 x = 54 g de Al
3°) passo:
54 . x = 108 . 294
54 . x = 31752
x = 588 g de H2SO4
Relacionar a massa de ácido com a massa de alumínio, como no 3° passo. Antes, no 1° e no 2°passo,
transformar o número de mol em gramas.
CÁLCULO DA PUREZA
O cálculo da pureza é feito para determinar a quantidade de impurezas que existem nas substâncias.
Estes cálculos são muito utilizados, já que nem todas as substâncias são puras.
Exemplo:
Uma amostra de calcite, contendo 80% de carbonato de cálcio, sofre decomposição quando submetida a
aquecimento, de acordo com a reação:
CaCO3 → CaO + CO2
Qual massa de óxido de cálcio obtida a partir da queima de 800 g de calcite?
100 . x = 800 . 80
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100 . x = 64000
x = 640 g de CaCO3
Para o restante do cálculo, utiliza-se somente o valor de CaCO3 puro, ou seja, 640 g.
CaCO3 → CaO
100 . x = 56 . 640
100 . x = 35840
x = 358,4 g de CaO
CÁLCULO DO RENDIMENTO
É comum, nas reações químicas, a quantidade de produto ser inferior ao valor esperado. Neste caso, o
rendimento não foi total. Isto pode acontecer por várias razões, como por exemplo, má qualidade dos
aparelhos ou dos reagentes, falta de preparação do operador, etc. O cálculo do rendimento de uma reação
química é feito a partir da quantidade obtida de produto e a quantidade teórica (que deveria ser obtida).
Quando não houver referência ao rendimento de reação envolvida, supõe-se que ele tenha sido de 100%.
Exemplo:
Num processo de obtenção de ferro a partir de minério hematite (Fe2O3), considere a equação química não-
balanceada:
Fe2O3 + C → Fe + CO
Utilizando-se 480 g de minério e admitindo-se um rendimento de 80% na reação, a quantidade de ferro
produzida será de:
Equação Balanceada:
1Fe2O3 + 3C → 2Fe + 3CO
Dados: 1Fe2O3 = 480 g
2Fe = x (m) com 80% de rendimento
MM Fe2O3 = 160 g/mol
MM Fe = 56 g/mol
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x = 336 g de Fe
Cálculo do Rendimento:
100 . x = 80 . 336
100 . x = 26880
x = 268,8 g de Fe
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x = 0,46 mol de S
Então 1 mol de Zn precisa de 1 mol de S para reagir. Se temos 0,46 mol de Zn, precisamos de 0,46 mol de S,
mas temos 1,12 mol de S. Concluimos que o S está em excesso e, portanto o Zn é o reagente limitante.
2) Quantos gramas de ZnS será formado a partir dos dados da equação acima?
Para resolver esta questão, utiliza-se somente o valor do reagente limitante.
65,39 . x = 30 . 97,39
65,39 . x = 2921,7
x = 44,68 g de ZnS
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