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E aí? Deu pra sentir um pouco como serão as aulas? Não vou mentir que
haverá um pouco de densidade nos assuntos. Mas “no pain, no gain”; sem
esforço não há ganho. O salário é alto, por isso o estudo também deve ser.
Mas posso garantir que todo final de mês valerá qualquer esforço. A chance de
mudar sua vida financeiramente é essa, e ouça quando digo que depende
única e exclusivamente do SEU esforço. Você não precisa da benevolência de
ninguém, basta que estude e passará, tão simples quanto 1+1=2. Só depois
que passamos em um concurso é que temos essa certeza, e eu a tenho.
O assunto hoje é muito bacana. Processo decisório é interessante porque
é um assunto não só da administração empresarial, como da nossa vida
também. A possibilidade de links e usos que podemos fazer desse
conhecimento é infinita! Afinal, quem não quer tomar boas decisões? Uma
decisão das mais importantes você já tomou, que é estudar para concurso.
Para mim foi o passo mais difícil. Estudar foi uma consequência relativamente
tranquila.
Ok. Aula para o concurso e para a vida. Bora estudar!
TOMADA DE DECISÃO
Uma decisão pode ser descrita como uma escolha entre alternativas e
possibilidades com o objetivo de resolver um problema ou aproveitar uma
oportunidade. Na questão acima podemos perceber que o examinador faz essa
diferenciação na primeira afirmação. O processo decisório, então, visa a
resolver um problema ou aproveitar uma oportunidade. É um meio, não o fim.
Sim, podemos dizer que a segunda afirmação também está certa. A decisão é
selecionar dentre as opções que se tem disponível a que se julga mais
proveitosa.
Quanto à última afirmação, podemos dizer que é sem fundamento. Um
problema nem sempre envolve situação de perda. Assim como oportunidades
nem sempre se apóiam em ganhos.
Enxergo, porém, com outro viés essa questão. Se formos recorrer aos
conceitos do Diagnóstico Organizacional, temos que pensar sobre a definição
de problema organizacional (nada mais justo pensar em tal conceito, dado o
assunto abordado pela questão). Bom, os autores definem problema
organizacional como a diferença entre dois estados organizacionais: A - aquele
em que queremos chegar ou ficar, e B - aquele em que estamos ou que não
queremos ficar, segundo condições restritivas ou não. Logo, especificar um
problema consiste em identificar o desvio (A - B), as condições contextuais e
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL – ESAF
PROFESSOR: BERNARDO CONRADO
Rotineiras Singulares
Classificação da Recorrentes Inovadoras
Decisão Programáveis Específicas
Genéricas
Natureza da Bem definidas Ambíguas
Situação Estruturadas Desestruturadas
Condições estáticas Condições dinâmicas
Ambiente de
Informação confiável e Pouca informação disponível
Decisão
precisa
Regras Julgamento e princípios do
Método de Decisão Procedimentos tomador de decisão
Políticas
Modelos matemáticos Sistemas de apoio à decisão
Planilhas corporativa
Técnicas de Apoio à
Orçamentos Simulações
Decisão
Pesquisa operacional Análise de cenários
Intuição
O QUE É BRAINSTORMING?
O brainstorming é baseado em dois princípios: a ausência de
julgamento e a reação em cadeia, e consiste na expressão
espontânea e livre de críticas de novas ideias e alternativas,
por mais irrealistas que possam parecer. O objetivo é gerar o
maior número possível de ideias para, posteriormente,
desenvolver um conjunto de alternativas.
Brainstorming não estruturado – os participantes do grupo dão suas idéias na
medida em que elas surgem em suas mentes. Este procedimento tem a
vantagem de criar uma atmosfera mais espontânea entre os integrantes do
grupo. Por outro lado, pode favorecer o risco de dominação por parte dos
participantes mais extrovertidos.
Brainstorming Estruturado – todas as pessoas devem dar uma idéia a cada
rodada ou “passar” até que chegue a próxima vez. Este procedimento
estabelece uma atmosfera de certa pressão sobre o grupo, podendo gerar
eventuais dificuldades durante os trabalhos.
Brainstorming Estruturado e Programado – marca-se a reunião com
conhecimento prévio dos temas a serem analisados e solicita-se que cada
participante leve, por escrito, suas sugestões.
Matriz de prioridades
Consiste na construção de uma matriz que permite comparar cada uma das
alternativas por meio da atribuição de pesos diferenciados a cada um dos
critérios de decisão. Dessa maneira, as alternativas são ponderadas de forma
objetiva, permitindo a escolha da que apresenta o melhor resultado.
Árvores de decisão
É uma técnica que permite a visualização gráfica das alternativas, na qual
cada uma delas é representada como o ramo de uma árvore. As árvores de
decisão incluem as probabilidades dos resultados associados a uma
alternativa.
Matriz de resultados
Consiste na construção de uma tabela ilustrativa das várias possibilidades de
decisão e dos resultados associados a cada uma delas. Não precisa saber
detalhadamente o que é, basta saber que existe, ok? As questões que
abordam esse assunto meramente citam as técnicas de avaliação de
alternativas sem entrar demais em detalhes, e com a FGV não tende a ser
diferente.
Sistemas especialistas
São sistemas computadorizados de apoio à decisão, programados para simular
a decisão de um especialista com 20 ou 30 anos de experiência profissional.
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Modelo Racional
Excesso de confiança
A arrogância por vezes nos prejudica na tomada de decisão. É
preciso ter confiança, mas o excesso é tão prejudicial quanto
sua falta.
Ancoragem
É a tendência de nos fixarmos em uma informação como
ponto de partida e a dificuldade de nos ajustarmos diante de informações
posteriores. Isso tende a ocorrer porque nossa mente tende a dar peso
desproporcional à primeira informação que recebe.
Evidência confirmadora
Representa o tipo de percepção seletiva: buscamos informações que
corroborem nossas escolhas anteriores e desprezamos aquelas que as
contestam. Portanto, as informações que colhemos têm o viés de confirmação
das opiniões que já tínhamos.
Viés da disponibilidade
É a tendência de julgar as coisas com base nas informações mais disponíveis.
Os eventos que acontecem mais recentemente tendem a estar mais
disponíveis em nossa memória, levando-nos a superestimar eventos
improváveis como os acidentes de avião. Quem não se lembra do 11 de
setembro nos EUA. Companhias aéreas faliram por conta do atentado, que
tem chances muito remotas de acontecerem novamente, porque as pessoas
evitavam viagens de avião.
Escala de comprometimento
É o apego a uma decisão anterior, mesmo quando fica claro que ela foi um
erro. Imagine que você namore há quatro anos. Embora admita que as coisas
não vão bem, diz que se casará com o (a) companheiro (a) porque investiu
muito tempo no relacionamento. Esse é o caso típico de escala de
comprometimento. Você já se doou tanto que seria custoso largar tudo.
Erro de aleatoriedade
É a incapacidade que o ser humano tem de aceitar que o acaso existe e que
não pode ser controlado.
Estilos de Decisão
Resolução
I. No modelo racional de tomada de decisão, o problema a ser
resolvido deve ser definido de forma clara e sem ambigüidades;
devem-se listar as alternativas viáveis e escolher a que resulte no
valor máximo percebido.
Perfeitamente. O modelo racional defende que não exista abiguidade ou
incerteza no processo de tomada de decisão. Ainda, o gerente toma a melhor
decisão possível para a situação, exatamente porque detém toda a informação
necessária.
Principais desvantagens:
• É um processo mais demorado. Mais atores = mais opiniões. O objetivo
da decisão em grupo é proporcionar um consenso maior (ainda que não
completo)
• Mais ineficiente. Por ser mais oneroso e demorado.
• Impasse se prolonga.
• Minoria dominante. O desequilíbrio de poder entre os indivíduos faz com
que a decisão seja tomada por uma minoria com capacidade de
convencimento.
• Pressão para aceitar os pontos de vista do grupo. Por outro lado, ainda
que haja a “minoria dominante”, existe uma pressão para o pensamento
coletivo, o que recai sobre a falta de eficiência do processo.
• Decisões menos criativas e ousadas. As decisões ousadas dependem de
indivíduos ousados, o que não são muitos.
• Prioriza o consenso em detrimento do melhor resultado.
• Responsabilidade diluída. A responsabilidade não concentrada gera
descaso, não há um só a ser culpado ou cobrado. Ainda que a ajuda seja
necessária, a responsabilidade não pode ser diluída.
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Resolução
I. No modelo racional de tomada de decisão, o problema a ser
resolvido deve ser definido de forma clara e sem ambiguidades;
devem-se listar as alternativas viáveis e escolher a que resulte no
valor máximo percebido.
Perfeitamente. O modelo racional defende que não exista abiguidade ou
incerteza no processo de tomada de decisão. Ainda, o gerente toma a melhor
decisão possível para a situação, exatamente porque detém toda a informação
necessária.
Resolução
Uma decisão pode ser descrita como uma escolha entre alternativas e
possibilidades com o objetivo de resolver um problema ou aproveitar uma
oportunidade. Na questão acima podemos perceber que o examinador faz essa
diferenciação na primeira afirmação. O processo decisório, então, visa a
resolver um problema ou aproveitar uma oportunidade. É um meio, não o fim.
Sim, podemos dizer que a segunda afirmação também está certa. A decisão é
selecionar dentre as opções que se tem disponível a que se julga mais
proveitosa.
Quanto à última afirmação, podemos dizer que é sem fundamento. Um
problema nem sempre envolve situação de perda. Assim como oportunidades
nem sempre se apóiam em ganhos.
Enxergo, porém, com outro viés essa questão. Se formos recorrer aos
conceitos do Diagnóstico Organizacional, temos que pensar sobre a definição
de problema organizacional (nada mais justo pensar em tal conceito, dado o
assunto abordado pela questão). Bom, os autores definem problema
organizacional como a diferença entre dois estados organizacionais: A - aquele
em que queremos chegar ou ficar, e B - aquele em que estamos ou que não
queremos ficar, segundo condições restritivas ou não. Logo, especificar um
problema consiste em identificar o desvio (A - B), as condições contextuais e
as causas efetivas (e potenciais) do desvio. Esta definição de problema abarca
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Resolução
I. O processo decisório é linear.
Um processo linear pressupõe a padronização dos procedimentos, não há
nenhum condicionante e nenhum desvio. Todas as decisões são tomadas da
mesma forma. Vimos que o processo decisório tem inúmeras variantes.
Depende do tomador de decisão, do estilo usado, das experiências vividas,
ainda existem os vieses (erros). Por isso podemos dizer sem medo de errar
que o processo decisório é extremamente irregular. Não podemos nos
confundir com as técnicas usadas, estas vêm facilitar o processo decisório,
mas em momento algum elas conseguirão tornar o processo linear.
Item errado
e) E - C – E
Resolução
As decisões organizacionais variam em complexidade e podem ser
classificadas como:
Decisões programadas – são repetitivas e bem definidas, com
procedimentos para resolver problema. São bem estruturadas porque os
critérios de desempenho normalmente são claros, dispõem-se de informações
adequadas sobre o desempenho corrente, as alternativas são facilmente
especificadas e existe uma relativa certeza de que a alternativa escolhida será
bem-sucedida. Essa é a decisão corriqueira, do dia-a-dia, por exemplo, qual
curso de ação tomar diante de um contencioso administrativo em uma
repartição da Secretaria de Fazenda do Rio de Janeiro. Frequentemente são
usados manuais, modelos matemáticos, planilhas, orçamentos ou pesquisa
organizacional como ferramentas para apoio à decisão programada.
Decisões não-programadas – são recentes e mal definidas e não
existem procedimentos para resolver o problema. Elas são usadas quando uma
organização não percebeu antes um determinado problema e pode não saber
como reagir. Não existem critérios claros de decisão. As alternativas são
imprecisas. Existe incerteza se a solução proposta irá solucionar o problema.
Normalmente poucas alternativas podem ser desenvolvidas para uma decisão
não-programada e, por isso, uma solução única é desenvolvida para se
adequar ao problema. É aquele problema que não é rotineiro na organização,
por exemplo, uma crise econômica, uma queda drástica na demanda, a
entrada de um produto revolucionário. Para esses problemas não há
paradigma, o que torna a decisão única e por muitas vezes inédita. Um dos
maiores desafios das decisões não-programadas é exatamente definir qual é o
problema. As ferramentas utilizadas são os sistemas de apoio à decisão
corporativa, simulações, análise de cenários e a intuição.
Rotineiras Singulares
Classificação da Recorrentes Inovadoras
Decisão Programáveis Específicas
Genéricas
Natureza da Bem definidas Ambíguas
Situação Estruturadas Desestruturadas
Condições estáticas Condições dinâmicas
Ambiente de
Informação confiável e Pouca informação disponível
Decisão
precisa
Regras Julgamento e princípios do
Método de Decisão Procedimentos tomador de decisão
Políticas
Modelos matemáticos Sistemas de apoio à decisão
Planilhas corporativa
Técnicas de Apoio à
Orçamentos Simulações
Decisão
Pesquisa operacional Análise de cenários
Intuição
Resolução
Certeza – condição para tomada de decisão em que os administradores
têm informações precisas, mensuráveis e confiáveis sobre os resultados das
várias alternativas que estão considerando.
Risco – ocorre quando não podemos prever com certeza o resultado de
uma alternativa, mas temos informação suficiente para prever a
probabilidade de que ela irá levar à situação desejada. Ou seja, o risco é a
condição para tomada de decisão em que os administradores conhecem a
probabilidade de que uma determinada alternativa leve a um objetivo ou
resultado desejado.
Incerteza – condição para tomada de decisão na qual os
administradores enfrentam situações externas imprevisíveis ou não têm as
informações necessárias para estabelecer a probabilidade de determinados
eventos.
Turbulência – condição para tomada de decisão que ocorre quando as
metas não são claras ou quando o meio ambiente muda muito depressa.
Resolução
A identificação da situação nos dirá se é uma ameaça ou uma
oportunidade. Nesta fase, o objetivo é a correta identificação dessas situações
sempre que houver uma disparidade entre o estado atual e o desejado. Uma
Resolução
É possível que a banca se apegue a esses detalhes, por isso coloquei pra
você aquele quadro comparativo das decisões programadas e não
programadas. Leia com muito carinho e atenção, ok?
Rotineiras Singulares
Classificação da Recorrentes Inovadoras
Decisão Programáveis Específicas
Genéricas
Natureza da Bem definidas Ambíguas
Situação Estruturadas Desestruturadas
Condições estáticas Condições dinâmicas
Ambiente de
Informação confiável e Pouca informação disponível
Decisão
precisa
Resolução
Caro concurseiro, é importante que você saiba o nome dos principais
autores, porque não é incomum que apareça o nome do autor ao invés do
modelo criado por ele.
Nessa questão, o examinador tenta nos confundir usando o nome do
autor do modelo da racionalidade limitada, descrevendo o modelo da
racionalidade. Herbert Simon afirmava (morreu em 2001) justamente o
contrário, que o administrador não busca as decisões perfeitas, mas aquelas
que são satisfatórias, justamente pela incapacidade física de considerarmos
todos os aspectos relevantes à tomada de decisão.
Gabarito Errado
Resolução
Isso é o que o autor Luíz Flávio Autran M. Gomes defende em seu livro.
O processo de tomada de decisão foi desenvolvido para que e assegure uma
eficácia quanto às metas e eficiência nos processos, sem deixar de lado a
coerência que se deve manter em relação ao planejamento estratégico da
organização. Veremos em aula posterior o planejamento estratégico, os planos
tático e operacional e como são feitos.
Gabarito Correto
Resolução
Apesar de ter menos a ver com tomada de decisão, a questão traz uma
das técnicas mais usadas na criação de alternativas de solução, por isso
considero importante que saibam ao menos o básico sobre brainstorming.
Brainstorming não estruturado – os participantes do grupo dão suas
idéias na medida em que elas surgem em suas mentes. Este procedimento tem
a vantagem de criar uma atmosfera mais espontânea entre os integrantes do
grupo. Por outro lado, pode favorecer o risco de dominação por parte dos
participantes mais extrovertidos.
Brainstorming Estruturado – todas as pessoas devem dar uma idéia a
cada rodada ou “passar” até que chegue a próxima vez. Este procedimento
estabelece uma atmosfera de certa pressão sobre o grupo, podendo gerar
eventuais dificuldades durante os trabalhos.
Brainstorming Estruturado e Programado – marca-se a reunião com
conhecimento prévio dos temas a serem analisados e solicita-se que cada
participante leve, por escrito, suas sugestões.
Gabarito Errado
Resolução
Ao trazer a responsabilidade pela solução para mais próximo de onde
ocorre o problema, tem-se a vantagem de aumentar a quantidade de
informações específicas sobre o problema. Por exemplo, se uma máquina dá
defeito, é mais provável que seu operador saiba mais sobre ela. Entretanto,
quanto mais próximo do problema, menos visão holística se tem da
organização, o que diminui a capacidade de tomar uma decisão mais
congruente com os objetivos da organização.
Peraí professor! Que palavrão é esse? Holístico? Desculpe-me, caro
aluno, mas esse é um dos termos que são muito usados na Administração. É o
que se chama de linguajar técnico. Mas cortando a enrolação, holístico é a
visão do todo como um organismo inseparável. É a compreensão da
organização em todas as suas dimensões. Entendeu aí?
Voltando para a questão. Essa história toda nada tem a ver com a
correição ou incorreção do item.
“Só assim se poderá tomar uma decisão”???????? Tá louco examinador?
Vimos durante toda a aula inúmeras maneiras de se tomar uma decisão.
Gabarito Errado
Resolução
Decisões programadas – são repetitivas e bem definidas, com
procedimentos para resolver problema. São bem estruturadas porque os
critérios de desempenho normalmente são claros, dispõem-se de informações
adequadas sobre o desempenho corrente, as alternativas são facilmente
especificadas e existe uma relativa certeza de que a alternativa escolhida será
bem-sucedida.
Decisões não programadas – são recentes e mal definidas e não
existem procedimentos para resolver o problema. Elas são usadas quando uma
organização não percebeu antes um determinado problema e pode não saber
como reagir. Não existem critérios claros de decisão. As alternativas são
imprecisas. Existe incerteza se a solução proposta irá solucionar o problema.
Normalmente poucas alternativas podem ser desenvolvidas para uma decisão
não-programada e, por isso, uma solução única é desenvolvida para se
adequar ao problema.
Gabarito Errado
Resolução
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Gabarito (d)
Resolução
I. A constatação do problema tem como origem a perspectiva de
prejuízo, a percepção de diferença entre a situação ideal e a real.
É o que falamos sobre a identificação da situação. Vejamos:
Identificação da situação – a decisão organizacional se dá por dois
motivos, oportunidade ou problema. Nesta fase, o objetivo é a correta
identificação dessas situações sempre que houver uma disparidade entre o
Item correto
A - Implementar de imediato as
decisões da diretoria, produtos
1 - Decisão lógica
das conclusões comuns dos
diversos diretores.
B - Manter as ações de captação
de clientes já existentes, 2 - Decisão
aumentando o contingente de criativa.
pessoas envolvidas no processo.
C - Reunir antigos investidores
da empresa com o objetivo de 3 - Decisão
gerar ideias coletivas a partir de grupal.
ideias individuais.
D - Firmar parcerias de longo
prazo com outras
empresas/organizações,
efetuando trocas dinâmicas de
produtos e serviços oferecidos
por elas, frutos de um
pensamento sistêmico e proativo.
Resolução
A decisão criativa tem por característica a inovação, por isso, muitas
vezes tende a ser a mais arriscada. Não raro é a menos consensual.
A decisão lógica é baseada em padrões, sejam de comportamento,
manuais ou históricos. A decisão lógica é uma decisão estável, mantenedora
do status quo*. Tem uma aceitação maior, tendo em vista sua manutenção
dentro da zona de conforto.
A decisão grupal é aquela em que se faz uso de técnicas de tomada de
decisão em grupo. Nada impede que tenhamos uma decisão grupal criativa, ou
lógica.
Diante do exposto podemos perceber que o item A refere-se às decisões
tomadas pelos diversos diretores. Ou seja, temos uma decisão tomada de
forma grupal. Não há indícios de que poderia ser uma decisão lógica ou
criativa, pois não nos fala que tipo de decisão foi tomada, somente como foi
tomada (em grupo).
O item B fala em manutenção de clientes, a manutenção nos remete ao
status quo*, que é associada à decisão lógica. Novamente, não podemos
associar a uma decisão grupal, pois somente nos disse que tipo de decisão foi
tomada, não como foi tomada (o contrário da anterior).
O item C nos dá a ideia de busca pela inovação. Pensamento criativo em
busca de novas soluções. Como disse, nada impede que tenhamos uma
decisão coletiva criativa. Por isso esse item se encaixaria tanto em decisão
grupal quanto em decisão criativa. Vamos ter que recorrer ao item D.
O item D nos dá a ideia de proatividade, de alteração, de movimentar a
estrutura. Firmar parcerias, trocas dinâmicas... isso tudo é sério indício de que
estamos falando de criatividade. Ao mesmo tempo, não há indícios de que a
decisão tenha sido tomada de forma grupal. Bom, esse somente se encaixa
como decisão criativa.
A configuração das alternativas nos leva a crer que o examinador
preferiu classificar o item C como decisão grupal, ainda que se encaixasse
perfeitamente como decisão criativa, por isso temos a letra (a) como nosso
gabarito.
EXPLICANDO OS PALAVRÕES
O que é status quo?
Claro que foi deliberadamente que usei esse
palavrão. Isso porque ele é usado na sua prova. E
não é por causa dessa ridícula palavra que você vai
“boiar” na questão!
Status quo, forma nominativa abreviada da
expressão in statu quo res erant ante bellum, é uma
expressão latina que designa o estado atual das coisas, seja em que
momento for.
Emprega-se esta expressão, geralmente, para definir o estado de
coisas ou situações. Na generalidade das vezes em que é utilizada, a
expressão aparece como "manter o status quo", "defender o status
quo" ou, ao contrário, "mudar o status quo".
Resolução
Vamos às afirmativas:
A tomada de decisão acontece permanentemente, independente do
nível hierárquico.
A decisão faz parte do dia a dia de qualquer pessoa. Você toma decisão
constantemente, você decide o que comer no café da manhã, qual roupa
vestir, se vai trabalhar ou inventar uma desculpa (talvez nem sempre...).
Entenda que a decisão é coisa corrente na nossa vida. Se é coisa corrente na
vida, no trabalho não é diferente. Claro que algumas são mais elaboradas do
que as outras, por isso os conceitos de decisões programadas e não
programadas, mas elas existem o tempo todo.
Item certo.
Item certo.
Item errado.
Resolução
As decisões não programadas diferem-se das programadas por se
relacionarem com dados novos ou inadequados.
As decisões programadas, como sabemos, são aquelas mais rotineiras,
em que já se sabe o padrão. Geralmente são para situações já conhecidas e
requerem menor capacidade analítica para se resolver a questão. Já as não
programadas são para aquelas situações em que não há um padrão. Isso
porque referem-se a situações novas, ou em que haja grau de inovação
elevado. Essas sim demandam maior grau analítico e não são rotineiras.
Geralmente demoram mais e requerem mais trabalho. Por isso a afirmativa
está certa.
Item certo.
Item certo.
Item errado.
Resolução
São os nossos momentos de irracionalidade. Tomar decisões baseadas
em emoções é a tônica do ser humano. Somos indivíduos complexos que
levam em consideração uma infinidade de fatores, e, claro, falamos aqui
também dos aspectos emocionais e afetivos. Se um estranho lhe pede dinheiro
na rua, suas chances de atender ao pedido são muito menores do que a um
amigo seu. Ainda que os laços familiares não existam, os laços afetivos sim.
Quanto menos envolvido emocionalmente e afetivamente com o objeto de
tomada de decisão, mais racional será a decisão, ainda que não possamos
afirmar que cheguemos ao ponto de tomarmos a decisão puramente racional.
Gabarito certo.
Resolução
Vamos às afirmativas:
Percepções de risco muitas vezes são interpretadas pelos tomadores
de decisão como falhas, resultando em mau direcionamento dos
esforços de redução de risco.
Caro aluno, para que possamos nos livrar de um problema, precisamos
saber que ele existe, certo? Perceber o risco é o primeiro passo do processo. A
percepção do risco é que incentivará estudos para a redução desses riscos.
Item falso.
Item falso.
Item verdadeiro.
Item verdadeiro.
2- funcionários desmotivados
3- necessidade de lucro para os sócios
4- alto custo dos estoques
5- crise econômica