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Índice
Apresentação ao professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Proposta de planificação a longo/médio prazo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Nota prévia à proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Proposta de planificação aula a aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Fichas de trabalho diferenciadas (para alunos com facilidade de aprendizagem) . . . . . . . . . . 51
Guia de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
Fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Soluções:
• das fichas para aulas de substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136
• das fichas do caderno de actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
• das fichas de trabalho diferenciadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Definição de conceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174
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APRESENTAÇÃO AO PROFESSOR
– Manual
Bem documentado, de consulta fácil. Apresenta informação rigorosa e acessível, revista
pedagógica e cientificamente. Inclui fontes divergentes e complementares:
• problematiza os conteúdos no início de cada tema e no início dos respectivos subtemas, o
que permite orientar as aprendizagens numa perspectiva construtivista e global do conhe-
cimento;
• explora as ideias prévias do aluno na secção «Diz o que entendes por…», que servem de
ponto de partida para a construção do conhecimento;
• sistematiza os conhecimentos em esquemas laterais;
• localiza, contextualizando-os no espaço e no tempo, os conteúdos abordados;
– Caderno de Actividades
Partindo do princípio de que, hoje em dia, as turmas são cada vez mais heterogéneas, e que
todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades de aprender, fornecemos aos colegas um
conjunto de fichas com um grau de dificuldade médio (Fichas 1 a 31) e outro conjunto de fichas
com um grau de dificuldade inferior e uma orientação mais específica (Fichas 1A a 31A), desti-
nado aos alunos que apresentem maiores dificuldades de aprendizagem.
Os dois blocos de fichas apresentam propostas de actividades diversificadas, nomeadamente:
• cruzamento de fontes em suportes diversos;
• preenchimento de esquemas e quadros;
• análise de tabelas cronológicas;
• ordenação e comparação de acontecimentos;
• actividades de síntese no final de cada ficha.
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Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação tempos lectivos
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TEMA I
• Tratamento de informação/ Subtema I1 – Hegemonia e declínio – Análise de barras e tabelas cronoló-
Utilização de fontes da influência europeia (pp. 12 a 37). gicas;
3:24 PM
• Imperialismo
• Nacionalismo – Interpretação de esquemas;
PLANIFICAÇÃO A LONGO / MÉDIO PRAZO
• Colonialismo
• Compreensão histórica • Racismo
– Elaboração de biografias;
• Democracia parlamentar
– Localiza no tempo e no espaço eventos • Fordismo
e processos históricos.* • Taylorismo – Realização de fichas de trabalho
• Estandartização (n.os 1 a 5);
– Localiza no tempo e no espaço eventos • Monopólio
e processos históricos e contextua- • Inflação
liza-os.* • Comunismo – Início do trabalho com o friso cro-
• Marxismo – Leninismo nológico (actividades n.os 1 a 3).
– Localiza no tempo e no espaço eventos • Bolchevique
por ano lectivo: 96
Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação
6/3/08
tempos lectivos
bém continuidade? 5
– Constrói uma narrativa escrita, oral – Elaboração de esquemas; (1.o período)
e pictográfica da realidade e partici- – Crise e queda da Monarquia. Sumativa
suportes diversos;
Problematização – A sociedade e a
– Elaboração de trabalhos de pesquisa; Diagnóstica
cultura serão, ou não, o reflexo de
rupturas sentidas pelas pessoas? – Realização de debates; 9
– Mutações na estrutura social e nos – Elaboração de textos; Formativa (1.o período)
costumes. – Levantamento de hipóteses sobre a
realidade em estudo;
– Os novos caminhos da ciência. Sumativa
– Elaboração de biografias;
– Ruptura e inovação nas artes e na
literatura. – Elaboração de quadros-síntese;
– Exploração de transparências
• Feminismo (n.os 5 e 6);
• Cultura de massas
• Mass Media – Realização de fichas de trabalho
• Ciências humanas (n.os 8 a 11);
• Futurismo – Continuação do trabalho com o
• Modernismo friso cronológico (actividade n.o 6).
• Abstraccionismo
5
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Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação tempos lectivos
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TEMA J
Subtema J1 – Entre a Ditadura e a – Exploração cruzada das fontes em
Democracia (pp. 78 a 109). suportes diversos;
• Tratamento de informação/
3:24 PM
Utilização de fontes
– Realização de debates;
14
· Da Grande Depressão à II Guerra Mundial
– Pesquisa de informação;
• Superprodução (2.o período)
– Interpreta fontes históricas em • Deflação
suportes diversos e com mensagens • Depressão económica – Elaboração de biografias;
PLANIFICAÇÃO A LONGO / MÉDIO PRAZO
Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação
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tempos lectivos
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Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação tempos lectivos
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Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação
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tempos lectivos
a 169).
– Elaboração de textos;
– Localiza no tempo e no espaço eventos Problematização – No mundo da se-
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e processos históricos.* gunda metade do século XX terão – Análise de barras e tabelas cronoló-
existido mais contrastes ou mais se- gicas;
melhanças? 12
• Descentralização
• Terceiro Mundo
• Neocolonialismo
9
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10
Distribuição dos
Competências específicas Conteúdos/Conceitos Experiências de aprendizagem Avaliação tempos lectivos
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TEMA K
• Comunicação em História Subtema K3 – Portugal: Do autori- – Análise de barras e tabelas cronoló-
tarismo à democracia (pp. 170 a gicas;
193).
3:24 PM
– Constrói uma narrativa escrita, oral rentes as mudanças ocorrem, ou não, Diagnóstica
e pictográfica da realidade e participa de forma idêntica? – Elaboração de trabalhos de pesquisa;
em debates fundamentando a sua
opinião em fontes diversificadas.* – A perpetuação do autoritarismo e a – Realização de debates; Formativa
luta contra o regime.
– Elaboração de textos;
– Constrói uma narrativa oral e picto- – Portugal democrático Sumativa
gráfica da realidade, participa em – Levantamento de hipóteses sobre a
debates fundamentando a sua opi- realidade em estudo;
nião em fontes diversificadas e redige
uma narrativa escrita com uma • Democratização – Elaboração de biografias;
argumentação lógica, clara e funda- • Autonomia regional
mentada.* • Poder autárquico – Elaboração de quadros síntese;
• Descentralização 10
– Exploração de transparências (n.os 9 (3.o período)
a 12);
PLANIFICAÇÃO A LONGO / MÉDIO PRAZO
– Interpretação de esquemas;
* Barca e (2004) – «Aula-Oficina: do Projecto à Avaliação» in Barca e (org.) Actas das IV Jornadas Internacionais de Educação Histórica – para uma Educação Histórica de
11
1Peter Lee, Walking Backwards into Tomorrow, Comunicação apresentada in Annual Meeting of AERA, New
Orleans, USA, 2002.
Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor
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realidade histórica em estudo (temas) está «dividida» em grandes problemas a serem resolvi-
dos paulatinamente através dos contributos inferidos de questões mais circunscritas em cada
sub-tema (sub-problemas). Num momento de reflexão, propõe-se actividades de síntese e de
meta cognição em que os alunos devem confrontar as suas ideias tácitas/prévias com o conhe-
cimento que entretanto construíram, reflectindo acerca do seu trabalho cognitivo.
A avaliação tem de ser pensada como integrada no trabalho quotidiano da aula, uma vez
que avaliar competência histórica passa por observar os alunos no desenvolvimento das tare-
fas propostas, e sobre estas produzir um juízo. Neste sentido, a avaliação ao longo das aulas é
essencial porque é com base no perfil tácito/prévio do aluno que se propõe um maior ou
menor grau de sofisticação de resolução de tarefas de cada pessoa na sala de aula, e com base
na competência demonstrada alunos e professor reflectem acerca do momento de aprendiza-
gem proposto e de que modo(s) está a decorrer a progressão do pensamento histórico.
Marília Gago
Revisora pedagógica do Projecto
13
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Explosão demográfica; Emigração.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 14-15 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos
alunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em dife-
rentes épocas históricas.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir uma narrativa histórica relacionando a informação das fontes, desenvolvendo a competência da comunicação em História (em
aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Imperialismo; Racismo.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 16-17, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser
respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, levando-os a tomar decisões face a múltiplas perspectivas e a percepcionarem
ideias de continuidade em História.
Síntese – Metacognição
Debater na turma a afirmação de Clemenceau desenvolvendo a opinião fundamentada do aluno, tendo em conta diversos contextos espaciais e temporais.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participação
oral e dos registos no caderno diário.
14
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Direito colonial; Ultimato.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 18-19, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião com base na interpretação de fontes em diversos
suportes. Levar-se-á o aluno a comparar duas realidades que já são passado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo de como estas
realidades se aproximam ou se distanciam.
Síntese – Metacognição
Em pequenos grupos, elaborar o cartaz proposto de forma a trabalhar a fundamentação de opinião e as ideias de empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e dos registos
efectuados no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Nacionalismo; Colonialismo; Paz armada.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 20-21, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das por escrito, em tarefa de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta a validade das fontes apresentadas em diferentes
suportes para explicar a mesma realidade histórica.
Síntese – Metacognição
Individualmente, fundamentar a opinião acerca das causas de uma guerra através da redacção de uma narrativa histórica (em aula ou em casa). Em
turma, orientar um diálogo conduzindo os alunos a levantar uma hipótese sobre quem serão os vencedores e os derrotados do primeiro conflito à escala
mundial.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos efectuados no caderno diário.
15
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Guerra de movimentos; Guerra de trincheiras;
Armistício.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas da p. 23, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a compreensão da realidade através da relação
causa(s) – consequência(s).
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar a cronologia da p. 22 e redigir um texto com a evolução dos acontecimentos, evidenciando o grau de desenvolvimento em
termos de explicação histórica. Em turma, promover a opinião fundamentada do aluno acerca da realidade em estudo comparando-a com realidades
semelhantes, em tempos diferentes.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas
de pares e individuais e dos registos efectuados no caderno diário.
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- Uma paz precária: o novo mapa político da Europa.
mento de fontes. A Sociedade das Nações.
Comunicação em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Democracia Parlamentar; Sociedade das Nações.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 24-25, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de interpretação de fontes históri-
cas com suportes diversificados e levando o aluno a percepcionar a evolução da realidade histórica.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais e dos registos no caderno diário.
16
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- As transformações económicas do após-guerra no mundo Ocidental
mento de fontes. O fim da supremacia europeia.
Comunicação em História. A I Guerra Mundial e o crescimento económico dos EUA.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Inflação, Livre concorrência.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas na p. 27, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que
devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, para desenvolver competências ao nível da interpretação de fontes
históricas com suportes diversos e sintetizar a informação em títulos a dar aos conjuntos de fontes, conforme sugerido.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir um texto explicando o esquema da p. 26 promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)-consequência(s) (em
aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por» Fordismo, Taylorismo; Estandardização; Monopólio.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 28-29, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, para desenvolver competências ao nível da interpretação de fontes
históricas com suportes diversos servindo para a fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir uma narrativa histórica, trabalhando a empatia histórica, a fundamentação de opinião sobre a realidade histórica em tempos e
contextos diferentes.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais e dos registos no caderno diário.
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Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- Da Rússia dos Czares à Rússia dos Sovietes.
mento de fontes. A Rússia nas vésperas da Revolução.
Comunicação em História. O «Domingo Sangrento».
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Bolchevique; Soviete.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 30-31, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, evidenciando diferentes dimensões de relatividade correspondentes a fontes com suportes e origens
diversas. Sintetizar a informação em títulos a dar aos conjuntos de fontes, conforme sugerido.
Síntese – Metacognição
Individualmente, pesquisar informação, em casa ou no CRE, para redigir a biografia sugerida, justificando o seu interesse.
Paralelamente tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare a realidade em estudo com outras realidades
semelhantes ocorridas num passado mais remoto.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Marxismo-Leninismo; Ditadura do proletariado;
Comunismo; Nacionalização.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 33, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando as suas respostas nas diferentes fontes históricas propostas.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 32, promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)-consequência(s) (em
aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais e dos registos no caderno diário.
18
Tratamento da informação/utilização de fontes – interpretação de fontes. Do comunismo de guerra à Nova Política Económica (NEP).
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: União das Repúblicas Socialistas Soviéticas;
Comunismo de guerra.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 34-35, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, evidenciando a capacidade de interpretação de fontes com suportes diversos e de
fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Em turma, dar a opinião sobre o regime político que Lenine tentou implantar na Rússia, promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de
fundamentação de opinião acerca da realidade histórica em estudo.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias tácitas com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
Formativa Global – Interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 36, com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 37, nomeadamente à questão problematizadora colocado ao longo do estudo da uni-
dade:
– Será que as decisões de alguns poderão influenciar a vida de outros em diferentes espaços?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
19
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Partido político; Republicanismo.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 40 e 41 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos
alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, tomando decisões face a múltiplas perspectivas.
Explorar a transparência n.o 1 para que o aluno se aperceba das várias críticas à monarquia.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir um texto levantando uma hipótese sobre qual seria a melhor solução para os problemas que Portugal enfrentava (na aula ou em
casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.
Individualmente, construir uma narrativa histórica com base no esquema da p. 40.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através da participação oral e do material produzido.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita, no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Regicídio; Revolução Republicana.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 42-43, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser
respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a competência de inferir e cruzar evidência histórica com base em
fontes de suporte diversificado.
Explorar a transparência n.o 2, levando o aluno a inferir como funcionava a opinião pública em relação à monarquia.
Síntese – Metacognição
Em casa, elaborar um esquema, com base na cronologia e nos acontecimentos referidos na página anterior, com os vários acontecimentos que conduzi-
ram à queda da monarquia. Elaborar, também, uma biografia de um monárquico e de um republicano de entre as personalidades referidas na p. 43.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participação
oral e dos registos no caderno diário.
20
Fonte histórica. Que medidas tomaram os republicanos para tentar resolver a crise econó-
mica e social que se vivia?
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita, no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Governo provisório; Laico; Democracia.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na pp. 44-45 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver competências a nível do cruzamento de fontes históricas com
suportes diversos. Paralelamente, tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas realidades que já são
passado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Exploração da transparência n.o 3, para que o aluno se aperceba das realizações da I República.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir um texto manifestando a sua opinião sobre as medidas tomadas pelos governos da I República e sobre a importância da caricatura
para a construção da História (na aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.
Registar no caderno diário o significado das palavras do »Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por» : Instabilidade política.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 46-47 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares;
Exploração da transparência n.o 4, levando o aluno a inferir as dificuldades da I República.
Síntese – Metacognição
Em casa, registar a sua opinião, devidamente fundamentada nas fontes propostas, sobre que reflexos terá tido no País, a existência de tantos governos e
Presidentes da República e sobre a união dos partidos rivais quando Portugal decidiu entrar na I Guerra Mundial.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
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1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ditadura militar.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 48-49, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem ser
respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Organizar um debate com o tema: «Monarquia ou República. Qual o melhor regime para promover a estabilidade e o desenvolvimento de Portugal na
actualidade?»
Em casa, redigir um texto explicando a frase, corrente em 1924: «Só a ditadura nos pode salvar».
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e das suas respostas
às tarefas de pares e individuais.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 50, com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 51, nomeadamente à questão do sub-problema colocado ao longo do estudo da unidade:
– Será que uma ruptura implica apenas mudança ou também continuidade?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
22
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- Mutações na estrutura social e nos costumes.
mento de fontes. Estrutura social nas vésperas da I Guerra Mundial.
Compreensão histórica – espacialidade e contextualização. Peso crescente das classes médias.
Fonte histórica.
Que transformações sociais terão ocorrido após a I Guerra Mundial?
Narrativa histórica.
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Classes médias.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 54-55, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica em que o aluno justifique a importância das classes médias nos países desenvolvidos no período estu-
dado. Noutro texto deverá manifestar a sua opinião sobre se na actual sociedade se continuam a verificar os desequilíbrios sociais verificados no início do
século XX (em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da narrativa histórica e do texto contruídos, bem como dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Feminismo.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 56-57, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver-se competências a nível do cruzamento
de fontes históricas com suportes diversos. Paralelamente, tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas
realidades que já são passado, mais recente ou mais longínquo, e uma realidade actual, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam
ou distanciam.
Realizar um debate sobre a igualdade de direitos entre o homem e a mulher, na actualidade.
Síntese – Metacognição
Individualmente, investigar a condição da mulher na sociedade, no início do século XX e na actualidade, com base em livros e em sítios da Internet,
como, por exemplo, a Wikipédia.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação no debate e dos registos no caderno diário.
23
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Cultura de massas; Mass media.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 58-59 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos, oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversificados.
Organizar um debate sobre os benefícios e malefícios da publicidade no princípio do século XX e na actualidade.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica sobre os mass media como principais veículos de difusão da cultura de massas e da padronização da
opinião pública.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da narrativa histórica construída e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ciências humanas; Psicanálise.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 60-61 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, e com base na cronologia da p. 60, explicar como descobertas de um passado mais remoto podem, ou não, ser úteis num passado mais
próximo(em aula ou em casa).
Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais e dos registos no caderno diário.
24
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Arte Nova; Expressionismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 62-63 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente ou
mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica, relacionando as novas manifestações artísticas com o contexto social da época (em aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através das respostas às tarefas de pares e individuais, da narrativa histórica que os alunos constroem,
da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Cubismo; Futurismo; Abstraccionismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 64-65 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente ou
mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Síntese – Metacognição
Individualmente, tomar posição, devidamente fundamentada, sobre qual a obra que gostaria mais de ter pintado.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através dos materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
25
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- Multiplicidade de experiências artísticas. Multiplicidade de experiências
mento de fontes históricas. literárias.
Compreensão histórica – espacialidade e contextualização.
Comunicação em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Surrealismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 66-67 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um quadro com as diferentes experiências artísticas, as suas principais características e respectivos autores, prestando atenção
ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da síntese histórica construída, da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Modernismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 68-69 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, pedindo aos alunos que comparem duas realidades que já são passado, mais recente ou
mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica relacionando a nova arquitectura com as novas exigências do mundo moderno. Dar a sua opinião,
devidamente fundamentada, sobre se a arquitectura do início do séc. XX terá sido reflexo de novas necessidades sentidas pelas pessoas, ou se se terá devido
unicamente à utilização de novos materiais e técnicas.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através dos materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
narrativa histórica construída e dos registos no caderno diário.
26
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos de forma escrita no seu caderno diário – «Diz o que entendes por»: Movimentos de vanguarda.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 70-71 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos, oralmente ou por escrito, em trabalho de pares, procurando desenvolver competências a nível do cruzamento de fontes históricas
com suportes diversos.
Explorar as transparências n.os 5 e 6, para que os alunos identifiquem influências das manifestações artísticas europeias na pintura portuguesa.
Síntese – Metacognição
Individualmente, dar a sua opinião, devidamente fundamentada, sobre se as inovações artísticas verificadas também em Portugal nesta época terão sido,
ou não, reflexo de rupturas sentidas pelas pessoas.
Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 72 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 73, nomeadamente às questões problematizadoras e do tema, respectivamente, colo-
cadas ao longo do estudo da unidade:
– A sociedade e a cultura serão, ou não, o reflexo das rupturas vivenciadas pelas pessoas?
– Será que, no mesmo tempo e em espaços diferentes, se verificam rupturas semelhantes e continuidades semelhantes?
Analisar com as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as realida-
des em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais elaborados.
27
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- A grande crise do capitalismo nos anos 30.
mento de fontes.
Compreensão histórica – contextualização.
Comunicação em História
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Superprodução; Deflação; Depressão económica.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 80-81 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos
alunos por escrito, em trabalho de pares, sintetizando com um título a realidade histórica estudada.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar o esquema da p. 80 e redigir uma narrativa histórica, com base nessa informação, desenvolvendo competências ao nível da comu-
nicação em História. Elaborar o cartaz com um slogan publicitário relativo à crise americana de 1929, trabalhando a empatia histórica (em aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.
Fonte histórica e narrativa histórica. Que medidas terão sido tomadas nos EUA com vista a solucionar a crise?
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Proletarização, Proteccionismo estatal.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 82-83, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de…» cujas questões devem ser respondidas pelos
alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversos.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar o esquema da p. 82, confrontando-o com o esquema já trabalhado da p. 80. Redigir um texto com a respectiva informa-
ção, desenvolvendo ideias relativas à causalidade em História.
Individualmente, redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião relativamente ao papel do Estado na resolução do problema do desemprego
(em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da narrativa
histórica que constroem no final, da participação oral e dos registos no caderno diário.
28
1.o Momento
Análise do planisfério/ barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Fascismo; Corporativismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 84-85, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a multiperspectiva em História.
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar um esquema sobre o aparecimento do fascismo de forma a trabalhar as relações causa(s)/consequência(s) (em aula ou em
casa).
Também individualmente, redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião fundamentada sobre se a procura de soluções para a crise implicará,
necessariamente, a perda de direitos e liberdades dos cidadãos (em aula ou em casa). Confrontar a opinião com a dos restantes colegas.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos efectuados no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Ultranacionalismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 86-87 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta diversos contextos espaciais e
temporais.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar a cronologia da p. 86 e construir uma narrativa histórica (em aula ou em casa).
Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos efectuados no caderno diário.
29
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Partido Nazi.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas da p. 89, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a percepção quanto à validade de fontes em diferentes
suporte.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar a cronologia da p. 88 e redigir um texto com base nessa informação, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos
de explicação histórica. Construir uma narrativa histórica comparando as condições que levaram Mussolini e Hitler ao poder, tendo em conta os diversos
contextos espacio-temporais (em aula ou em casa). Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu
interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas de
pares e individuais e dos registos efectuados no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Nazismo; Anti-semitismo; Totalitarismo.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas propostas nas pp. 90-91, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões »Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes
diversificados.
Síntese – Metacognição
Em pequenos grupos, realizar a actividade do «Sou capaz de… elaborar um cartaz» (p. 91), de modo a trabalhar a mudança em História
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
30
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, desenvolvendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Equilíbrio financeiro; «Salvador da Nação».
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 92-93, de forma cruzada, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, procurando-se desenvolver competências ao nível da interpreta-
ção de fontes históricas com suportes diversos.
Síntese – Metacognição
Individualmente, interpretar a cronologia da p. 92 e redigir um texto de modo a explicar a realidade em estudo, tendo em conta diferentes dimensões
temporais.
Construir uma narrativa histórica, comparando as condições que levaram Mussolini, Hitler e Salazar ao poder (em aula ou em casa). Em casa ou no CRE
pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Estado Novo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 94-95 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos por escrito de forma fundamentada, em trabalho de pares, revelando as ideias relativamente à continuidade em História.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir uma narrativa histórica dando resposta às questões do «Sou capaz de… imaginar», evidenciando o grau de envolvimento do
aluno na realidade em estudo.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
31
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Censura; Polícia Política.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 96-97 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondi-
das pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, evidenciando diferentes dimensões correspondentes a fontes com suportes diversos; sintetizar com um
título a realidade histórica estudada.
Síntese – Metacognição
Debater a questão do manual único, trabalhando a fundamentação de opinião.
Individualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 96, promovendo o desenvolvimento da análise da relação causa(s)/consequência(s) (em
aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação no debate e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Corporações; Obras Públicas.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 98-99 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares. Pretende-se desenvolver a opinião fundamentada dos alunos tendo em conta diversos contextos
temporais.
Síntese – Metacognição
Individualmente ou em pequenos grupos, realizar, em casa ou no CRE, a actividade de pesquisa de informação proposta, trabalhando a ideia de identidade.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
32
Fonte histórica. Como terá Estaline conseguido tornar-se senhor absoluto da URSS?
Narrativa histórica.
1.o Momento
Contextualização espácio-temporal da matéria em estudo através da análise do planisfério e da barra cronológica, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Violência totalitária; Socialismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 100-101 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada baseada em diferentes perspectivas.
Síntese – Metacognição
Em turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de… debater», promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação de
opinião acerca da realidade histórica em estudo.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação no debate e dos registos no caderno diário.
Multiperspectiva. Como terá Estaline conseguido tornar a URSS numa grande potência
Narrativa em História. económica?
Empatia.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Colectivização; Economia planificada; Culto da
personalidade.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 102-103 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a tomada de decisão face a múltiplas pers-
pectivas.
Síntese – Metacognição
Em turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de… debater», promovendo o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação de
opinião acerca da realidade histórica em estudo.
Individualmente, escrever uma narrativa histórica, descrevendo o esquema da p. 102, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação
histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos no
caderno diário.
33
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Frente Popular; Reformismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 104-105 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando a opinião baseada em diferentes perspectivas e como estas mudam ou persistem em
espaços diferentes.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente às opções políticas tomadas com o mesmo objectivo
(resolver a crise) em tempos semelhantes e em espaços diferentes, com vista a promover o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas; ( traba-
lho a realizar em casa)
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Guerra Civil.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 106-107 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de …trabalhar as fontes» que devem ser respon-
didas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada e a tomada de decisão face a múltiplas pers-
pectivas;
Síntese – Metacognição
Individualmente, escrever uma narrativa histórica, descrevendo o esquema da p. 106, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação
histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos no caderno
diário.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 108 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 109, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo da unidade:
– Os regimes ditatoriais corresponderão a momentos de continuidade ou de ruptura, quanto ao respeito pelos direitos humanos?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
34
Tratamento da informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- O desenvolvimento do conflito: Da paz armada à mundialização da guerra.
mento de informação. Os golpes de força de Hitler.
Comunicação em História.
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Paz armada; Mundialização da Guerra.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas da p. 113 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos alunos
por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Individualmente, redigir uma narrativa histórica, com base na informação da cronologia da p. 112, desenvolvendo competências ao nível da Comunica-
ção em História.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno
diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: «Guerra-relâmpago».
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 114-115, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de…» cujas questões devem ser respondidas pelos
alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a capacidade de interpretação de fontes históricas com suportes diversos.
Síntese – Metacognição
Individualmente, levantar uma hipótese fundamentada sobre o possível desfecho da II Guerra Mundial, com base nas aprendizagens realizadas, com vista
a promover a capacidade de problematização.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da parti-
cipação oral e dos registos no caderno diário.
35
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- A Europa sob o domínio nazi: Repressão e Resistência. Os campos de
mento de fontes. concentração
Compreensão histórica.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Genocídio; Resistência; Campo de concentração.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 116-117, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a multiperspectiva.
Síntese – Metacognição
Individualmente, escrever um diário de um hipotético preso de um campo de concentração nazi, com vista a promover a empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através das respostas às tarefas de pares e individuais e dos registos no caderno diário.
Tratamento de informação/utilização de fontes. A derrota alemã e o aniquilamento do Japão: o avanço dos Aliados.
Contextualização da realidade histórica – explicação histórica. O fim da guerra.
Comunicação em História.
Narrativa histórica – significância. Como terão os aliados conseguido derrotar os países do «Eixo»?
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por:» Bomba atómica.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 118-119, seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, com vista a desenvolver a opinião fundamentada dos alunos, tendo em conta diversos contextos
espaciais e temporais
Síntese – Metacognição
Individualmente, elaborar uma cronologia.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com as
novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
36
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Organização das Nações Unidas.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 120-121, de forma cruzada, seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem
ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares.
Síntese – Metacognição
Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração de um trabalho sobre intervenções da ONU, com vista a trabalhar a relação passado/presente.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através da realização das várias tarefas e dos registos efectuados de todos os materiais produzidos
pelos alunos, na participação oral e das suas respostas às tarefas de pares e individuais.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 122 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 123, nomeadamente às questões problematizadoras colocadas ao longo do estudo da
unidade e do tema, respectivamente:
– Será que num conflito existem vencedor e vencido ou todos perdem, embora uns mais do que outros?
– Poder-se-á construir um mundo melhor sem sofrimento, ou a dor também contribuirá para o crescimento das pessoas?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
37
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal, promovendo a compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Hegemonia; Potência; Antagonismo; Democracia
Popular.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas da p. 131 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas pelos alu-
nos por escrito, em trabalho de pares, fundamentando as respostas nas diferentes fontes históricas propostas e sintetizando a realidade histórica estuda-
da com a atribuição de um título.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar o esquema da p. 130 e redigir uma narrativa histórica, desenvolvendo a capacidade de explicação.
Em casa elaborar o cartaz proposto na p. 131, trabalhando as ideias de empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- O antagonismo dos dois blocos: a «Guerra Fria».
mento de fontes. O Plano Marshall e a reacção da URSS.
Comunicação em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: «Guerra Fria»; Bipolarização; Ajuda económica.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas da p. 133, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a opinião fundamentada.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar o esquema da p. 132, confrontando-o com o esquema já trabalhado da p. 130. Redigir um texto com a respectiva interpretação.
Em casa redigir um pequeno texto levantando uma hipótese sobre as possíveis consequências militares das divergência entre as duas potências, a qual
deverá ser confrontada na aula seguinte com a dos restantes colegas, trabalhando as ideias de empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da participação
oral e dos registos no caderno diário.
38
1.o Momento
Confronto das hipóteses levantadas pelos alunos, em casa, sobre as possíveis consequências militares das divergências entre as superpotências
Levantamento das ideias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Hostilidade; Bloqueio.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 135 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em trabalho de pares fundamentando a opinião em fontes de suportes diversos e sintetizando a realidade histórica estudada atra-
vés de um título.
Síntese – Metacognição
Individualmente construir uma narrativa histórica com base na cronologia da p. 134 de forma a desenvolver a percepção da temporalidade e da espaciali-
dade (em aula ou em casa).
Em casa, elaborar o slogan proposto na p. 135, desenvolvendo a empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Equilíbrio pelo terror; Coexistência pacífica.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 137 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam
em diferentes épocas históricas.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar o esquema da p. 136 e redigir uma narrativa histórica com a respectiva interpretação. Em casa redigir a explicação para a
frase de Kennedy, evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
39
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- A recusa da dominação europeia: os primeiros movimentos de indepen-
mento de fontes. dência.
Compreensão histórica – temporalidade, espacialidade e contextualização.
Fonte histórica. Como manifestaram a maior parte das colónias, a sua recusa face ao
domínio dos europeus?
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Autodeterminação; Descolonização; Luta de
libertação nacional.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 138-139, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem
ser respondidas pelos alunos oralmente ou por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História.
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar uma cronologia do processo de descolonização (em aula ou em casa). Debater na turma a problemática da descolonização,
desenvolvendo a capacidade de reflexão e de fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias
com as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas
de pares e individuais e dos registos no caderno diário.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 140 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 141, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo da
unidade:
– Os novos espaços criados após a II Guerra Mundial terão sido de partilha ou de divisão entre as pessoas?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
40
Fonte histórica. Como evoluiu o poderio americano ao longo das décadas de 50, 60 e 70
do século XX?
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Pleno emprego; Sociedade multinacional; Poder
de compra.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 144-145, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes»
que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a interpretação e cruzamento de fontes em suportes diversos
e a análise de perspectivas diversas que continuam, ou não, em diferentes épocas históricas.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião relativamente ao elevado investimento dos EUA na indústria de armamento
(em aula ou em casa) trabalhando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica e de fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através do todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Potência económica; Tradição; Inovação.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 145-147, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de…» que devem ser
respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a opinião fundamentada dos alunos tendo em conta diversos contextos
temporais.
Síntese – Metacognição
Individualmente responder à questão colocada no «Sou capaz de…», evidenciando o grau de desenvolvimento em termos de explicação histórica e fun-
damentação de opinião (em aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
41
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: União Europeia; Estado-membro.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas na p. 149 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a empatia histórica e a capacidade de inferir e cruzar evidência histórica com base em
fontes de suporte diversificado.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar a cronologia da p. 148 e construir uma narrativa histórica com a evolução dos acontecimentos (em aula ou em casa).
Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta, justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Política comum; Cidadania.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 150-151 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião e as suas ideias de empatia histórica e de identidade,
Síntese – Metacognição
Em turma, debater as vantagens e desvantagens da integração europeia.
Individualmente redigir um texto em que o aluno manifeste a sua opinião sobre as suas expectativas em relação à União Europeia (em aula ou em casa).
Pretende-se desenvolver a reflexão acerca do conceito de identidade e a fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação no debate e dos registos no caderno diário.
42
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Sociedade de consumo; Sociedade de abundância;
Qualidade de vida.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 152-153 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e a opinião fundamentada.
Síntese – Metacognição
Individualmente interpretar o esquema da p. 152 e redigir uma narrativa histórica, tendo em atenção aspectos relacionados com o desenvolvimento da
capacidade de explicação e da percepção da relação causa(s)/consequência(s) (em aula ou em casa).
Em turma confrontar as opiniões sobre as questões do «Sou capaz de…», trabalhando a opinião fundamentada.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através da participação oral e de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de
pares e individuais, da narrativa histórica que os alunos constroem e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Segregação; Raça; Minoria étnica.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 154-155 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a capacidade de compreensão de tempo em História, inferindo a continuidade
da realidade histórica a partir da análise das fontes.
Síntese – Metacognição
Em turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de …», desenvolvendo a opinião fundamentada, tendo em conta diversos contextos espaciais e
temporais.
Individualmente elaborar o cartaz com um slogan reivindicativo (em aula ou em casa), promovendo a empatia e a identidade.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação no debate e dos registos no caderno diário.
43
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Maoísmo; Subordinação.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 156-157 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, promovendo o desenvolvimento de análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou
permanecem em diferentes épocas históricas.
Síntese – Metacognição
Em casa ou no CRE pesquisar informação para elaboração da biografia proposta (trabalho individual), justificando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas.
mento de fontes. A evolução da URSS.
A era Brejnev.
Fonte e narrativa histórica. Como evoluiu o regime político na URSS até à era Brejnev?
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal e desenvolvimento da compreensão histórica.
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Métodos repressivos.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 158-159 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a competência inferir e cruzar evidência histórica com base em fontes de suporte
diversificado.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente ao perfil dos líderes políticos; redigir uma narrativa
histórica explicando a evolução dos acontecimentos contemplados na cronologia da p. 158 (trabalho a realizar em casa). Pretende-se desenvolver a capa-
cidade de explicação histórica e a fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
44
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- O mundo comunista: desenvolvimento, bloqueios e rupturas.
mento de fontes. A era Gorbatchëv.
O desmoronamento do mundo socialista.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário «Diz o que entendes por»: Reestruturação; Transparência; Desmoronamento.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 160-161 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito ou oralmente, em trabalho de pares, fundamentando as suas respostas nas diferentes fontes históricas propostas.
Síntese – Metacognição
Em casa ou no CRE, pesquisar informação para elaboração da biografia proposta (trabalho individual) e justificar o seu interesse.
Em turma, debater a questão proposta no «Sou capaz de…», desenvolvendo a comunicação em História e a opinião fundamentada.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação no debate e dos registos no caderno
diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Terceiro Mundo; Subdesenvolvimento; Não-ali-
nhados; Neocolonialismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 162-163 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir um pequeno texto que leve o aluno a formar opiniões próprias relativamente aos efeitos da globalização no mundo actual e à ter-
minologia adequada para designar o Terceiro Mundo (trabalho a realizar em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
45
Tratamento de informação/utilização de fontes – interpretação e cruza- As novas relações internacionais: o diálogo Norte/Sul.
mento de fonte. As novas potências emergentes na Ásia.
Comunicação em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Diálogo Norte/Sul; Erradicação da pobreza.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 164-165 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a fundamentação de opinião
Síntese – Metacognição
Individulmente redigir um pequeno texto com propostas de soluções para conseguir um maior equilíbrio no mundo, desenvolvendo o conceito de empa-
tia e identidade.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Intergovernamental; Não-governamental; Terro-
rismo.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 166-167 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a comunicação em História e a fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Levar o aluno a formar opiniões próprias sobre a precaução contra o terrorismo, as quais serão apresentadas no grupo-turma; elaborar um trabalho de
pesquisa sobre a importância das ONG no mundo actual (trabalho a realizar em casa ou na biblioteca da escola).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – A progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos e dos registos no caderno diário.
Formativa Global – Interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 168 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 169, nomeadamente à questão problematizadora colocada ao longo do estudo da unidade:
– No mundo da segunda metade do século XX terão existido mais contrastes ou mais semelhanças?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as
realidades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais
elaborados.
46
1.o Momento
Análise do planisfério e da barra cronológica para contextualização espácio-temporal
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Oposição política, Democracia, Eleições.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 172-173 seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem ser respondidas
pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e sintetizando com um título a realidade histórica estudada.
Síntese – Metacognição
Individualmente ou em trabalho de pares, redigir um texto levantando uma hipótese sobre o que teria acontecido em Portugal se Humberto Delgado
tivesse ganho as eleições presidenciais de 1958.
Elaborar, com recurso à cronologia da p. 172 e com base em sítios da Internet, as biografias dos generais Norton de Matos e Humberto Delgado, justifi-
cando o seu interesse.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Investimento estrangeiro, Equilíbrio financeiro.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 174-175, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes» cujas questões devem
ser respondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando fontes históricas em suportes diversos.
Síntese – Metacognição
Individualmente redigir uma narrativa histórica em que o aluno manifeste a sua opinião sobre qual dos sectores de actividade considera ser mais impor-
tante para o desenvolvimento de um país (em aula ou em casa).
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares, da narra-
tiva histórica que constroem no final, da participação oral e dos registos no caderno diário.
47
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Mobilidade populacional, Emigração.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 176-177 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares procurando-se desenvolver competências ao nível do cruzamento de fontes históricas em
suportes diversos. Paralelamente tentar desenvolver a compreensão de tempo em História, pedindo ao aluno que compare duas realidades que já são
passado, mais recente ou mais longínquo, prestando atenção ao modo como estas realidades se aproximam e se distanciam.
Síntese – Metacognição
Individualmente, em casa ou na aula, construir uma narrativa histórica imaginando que teria vivido no Estado Novo e que tinha emigrado indicando o
país escolhido e as razões que o levaram a abandonar Portugal, desenvolvendo a empatia e a capacidade de reflexão e explicação históricas acerca de rea-
lidades passadas/presentes.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação oral e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Ultramar, Guerra Colonial.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 178-179 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefas de pares trabalhando a fundamentação da opinião, a empatia e a tomada de decisão face a múltiplas pers-
pectivas.
Síntese – Metacognição
Análise/exploração das transparências n.os 9 e 10, relativas à Guerra Colonial.
Individualmente ou a pares, realizar, com base na cronologia, no conteúdo das transparências, em possíveis testemunhos de familiares e em sítios da
Internet, um trabalho de pesquisa sobre a Guerra Colonial num dos seguintes territórios: Angola, Guiné ou Moçambique desenvolvendo as suas ideias de
empatia histórica.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou individuais
e dos registos no caderno diário.
48
Multiperspectiva da narrativa histórica. Será que a governação de Marcelo Caetano trouxe ventos de mudança a
Mudança em História. Portugal?
Validade em História.
1.o Momento
Levantamento das ideias tácitas prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Exilado político.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas das pp. 180-181, de forma cruzada seguindo as propostas do «Sou capaz de… trabalhar as fontes», cujas questões devem
ser respondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares desenvolvendo competências ao nível do cruzamento de fontes em suportes diversos e
com mensagens diversificadas bem como da fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Individualmente elaborar uma narrativa histórica (em casa ou na aula) em que o aluno manifeste a sua opinião sobre a designação de «Primavera Marce-
lista» atribuída aos primeiros anos de governo de Marcelo Caetano, a qual deverá ser confrontada, na aula seguinte, com a dos restantes colegas. Ter em
atenção aspectos como a capacidade de explicação e de fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, da participação oral, das suas respostas às tarefas de
pares e individuais e dos registos no caderno diário.
Compreensão histórica: temporalidade, contextualização; Portugal democrático: a revolução de 25 de Abril de 1974 e o processo
Comunicação em História. revolucionário.
A agonia do Estado Novo.
A restauração da liberdade.
Multiperspectiva da narrativa histórica. A revolução de 25 de Abril de 1974 terá sido um mero acaso da História?
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «diz o que entendes por»: Movimento conspirativo.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 182-183, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fon-
tes» que devem ser respondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando a multiperspectiva em História e a fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Individualmente, construir uma narrativa histórica (em aula ou em casa), com recurso à cronologia da p. 182 e em sítios da Internet, sobre os aconteci-
mentos do dia 25 de Abril de 1974, desenvolvendo a análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em diferentes épocas históricas.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais e
dos registos no caderno diário.
49
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por» Democratização, Descolonização.
Desenvolvimento
Trabalhar as fontes históricas, propostas nas pp. 184-185, de forma cruzada seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… » que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a análise de perspectivas diversas e como estas mudam ou continuam em diferen-
tes épocas históricas. Paralelamente o aluno desenvolverá a fundamentação de opinião e sintetizará com um título a realidade histórica estudada.
Síntese – Metacognição
Análise/exploração da transparência n.o 11 intitulada «Murais alusivos ao 25 de Abril de 1974».
Individualmente, redigir um texto explicando o esquema da p. 184 (em aula ou em casa).
Debater na aula a seguinte questão: «Descolonização: que consequências para as colónias e para Portugal?» Ter em atenção aspectos como o desenvolvi-
mento da capacidade de explicação e de reflexão acerca do conceito de dignidade humana.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e individuais, da
participação oral e dos registos no caderno diário.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 186-187 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em tarefa de pares, trabalhando fontes em suportes diversos e com mensagens diversificadas e sintetizando com um
título a realidade histórica estudada.
Síntese – Metacognição
Individualmente ou a pares, construir uma narrativa histórica sobre o modo como evoluíram os acontecimentos (em aula ou em casa).
Debater a seguinte questão: «O fim da ditadura em Portugal terá ocorrido de forma idêntica ou diferente em relação à queda de outros regimes ditatoriais
já estudados?» Ter em atenção aspectos relacionados com o desenvolvimento da capacidade de explicação e de reflexão acerca do conceito de mudança
em História.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
50
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Poder autárquico, Autonomia regional, Des-
centralização.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 188-189 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares inferindo e cruzando evidência histórica com base em fontes de suporte diversificado.
Síntese – Metacognição
Análise/exploração da transparência n.o 12, relativa à organização dos órgãos de poder político em Portugal.
Realizar, individualmente ou em grupo, com base em fontes diversas, um trabalho de pesquisa sobre as competências dos Poderes Central, Local e Regional.
Apresentação e discussão das conclusões a que chegaram os alunos. Ter em atenção aspectos como a capacidade de explicação e de fundamentação de opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e/ou individuais
e dos registos no caderno diário.
1.o Momento
Levantamento das ideias prévias dos alunos com registo no caderno diário – «Diz o que entendes por»: Mercado único.
Desenvolvimento
Cruzar as fontes históricas propostas nas pp. 190-191 seguindo o guia orientador de questões «Sou capaz de… trabalhar as fontes» que devem ser res-
pondidas pelos alunos por escrito, em trabalho de pares, desenvolvendo a exploração cruzada de fontes em suportes diversos e com mensagens diversifi-
cadas, a explicação e a fundamentação de opinião.
Síntese – Metacognição
Individualmente ou a pares, levantar uma hipótese sobre como teria evoluído Portugal se não tivesse aderido à CEE, actual UE (em casa ou na aula). No grupo
turma confrontar as opiniões dos alunos tendo em atenção aspectos como o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de fundamentação da opinião.
Registar no caderno diário o significado das palavras do «Dizer agora o que entendo por:» de modo a que os alunos confrontem as suas ideias prévias com
as novas ideias construídas.
Avaliação
Formativa – a progressão de ideias percepcionada através de todos os materiais produzidos pelos alunos, das suas respostas às tarefas de pares e indivi-
duais, da participação oral e dos registos no caderno diário.
Formativa Global – interpretação do esquema «Em síntese…» da p. 192 com resposta às respectivas questões.
Resposta individual e por escrito às tarefas do «Agora já sei» da p. 193, nomeadamente às questões problematizadoras colocadas ao longo do estudo da
unidade e do tema, respectivamente:
– Será que no mesmo período temporal e em espaços diferentes as mudanças ocorrem, ou não, de forma idêntica?
– Será que o mundo actual reflecte aprendizagens de como lidar com as diferenças?
Analisar como as competências dos alunos têm evoluído ao longo do processo de aprendizagem, verificando como interpretam, explicam e justificam as reali-
dades em estudo e como incorporam os conhecimentos factuais nas suas narrativas, que se espera que evoluam progressivamente para graus mais elaborados.
Ficha 1
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A supremacia europeia
> As exigências ao
do crescimento
crescimento industrial
industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
2. Churchill (...) declarou, a 13 de Maio de 1901, três anos depois de ter entrado para o Parlamento [inglês] que
no futuro, quando «poderosas populações forem impelidas umas contra as outras» uma guerra europeia só
poderá terminar «em ruína dos vencidos e num pouco menos que fatal prejuízo comercial dos vencedores» (...).
Em França, a perda de territórios anexados pela Alemanha em 1871 causou ressentimento durante quatro
décadas.
A Rússia de Nicolau II também tinha as suas ambições, em particular nos Balcãs, pois o grande defensor de um
Estado eslavo, a Sérvia, lutava continuamente para alargar as suas fronteiras e chegar ao mar (...).
Governada por Francisco José desde 1848, a Áustria-Húngria
pretendia manter a sua vasta estrutura imperial tentando um 3.
equilíbrio entre as suas muitas minorias (...).
Na Grã-Bretanha (...) almirantes e parlamentares, reflectiam os
receios britânicos de uma supremacia naval germânica (...). O sen-
timento anti-germânico era mote regular na imprensa popular.
Grã-Bretanha, França e Rússia davam às Potências Centrais a
sensação de estarem cercadas.
O Kaiser alemão, Guilherme II, era particularmente sensível a
isso. O seu sonho era tornar a Alemanha respeitada, temida e
admirada. (...)
Martin Gilbert, A Primeira Guerra Mundial, 2007 (adaptado). Postal da época.
Ficha 1
1.1 Elabora, com base no documento 1, um quadro com cinco entradas sobre as principais condições exigidas a
um país para adquirir o estatuto de grande potência.
1.6 Selecciona, dos conceitos seguintes, aquele que se relaciona com o conteúdo do documento 1. Justifica.
a) Socialismo;
b) Imperialismo.
1.7 Consideras, ou não, que à semelhança do século XIX, também na actualidade existem grandes potências?
Justifica.
1.9 Parece-te, ou não, que a informação do documento 2 pode ser considerada como a evolução natural do
conteúdo do último parágrafo do documento 1? Justifica.
1.10 Em tua opinião, qual seria a nacionalidade do autor do postal representado no documento 3? Justifica a
tua resposta com a frase do documento 2 que consideras mais adequada.
Ficha 2
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Portugal e a questão do «Mapa Cor-de-Rosa»
> A supremacia europeia
> A I Grande Guerra
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. O Governo de Sua Majestade Britânica não pode aceitar, como satisfatórias ou suficientes, as seguranças
dadas pelo Governo português, tais como as interpreta.
O cônsul interino de sua Majestade em Moçambique telegrafou, citando o próprio major Serpa Pinto, que a
expedição estava ainda ocupando o Chire e que Katunga e outros lugares mais no território dos Macololos
iam ser fortificados e receberiam guarnições.
O que o Governo de Sua Majestade deseja e em que mais insiste é no seguinte: que se enviem ao governador
de Moçambique instruções telegráficas imediatas para que todas e quaisquer forças militares portuguesas
actualmente no Chire e nos países dos Macololos e Machonas se retirem. O Governo de Sua Majestade
entende que, sem isto, as seguranças dadas pelo Governo Português são ilusórias.
Mr. Prete ver-se-á obrigado à vista das suas instruções, a deixar imediatamente Lisboa, com todos os mem-
bros da sua legação, se uma resposta satisfatória à precedente intimação não for por ele recebida esta tarde;
e o navio de Sua Majestade, Enchantress, está em Vigo, esperando as suas ordens.
Memorando entregue ao Governo português pela Legação Britânica, a 11/01/1890.
1.2 Parece-te, ou não, com base no documento 1 e nos teus conhecimentos, que o projecto do «Mapa Cor-de-
-Rosa», publicado pela Sociedade de Geografia em 1886, terá sido concretizado? Justifica.
1.5 Dá a tua opinião sobre a posição tomada pelo governo português relativamente ao Ultimato.
Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor
CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 54
Ficha 2
2. Lê os documentos 4, 5 e 6.
2.2 Elabora, com base nos teus conhecimentos e no conteúdo dos documentos 4, 5 e 6, uma narrativa histórica
sobre a situação política e económica da Europa, nos finais do século XIX e início do século XX. Deverás
concluir o texto apresentado uma hipótese sobre as consequências para a Europa do ambiente político-
-económico que se vivia naquele período.
Ficha 3
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> O primeiro conflito à escala mundial
> A supremacia europeia
> Uma paz precária: o novo mapa político da Europa
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê os documentos 1, 2 e 3.
1. Quando as hostilidades começaram, muitos dirigentes políticos e militares partilhavam da ilusão de que a
guerra iria ser curta. Seis meses mais tarde, no início de 1915, começou a ser claro para todos (...) que a
vitória já não se via no horizonte. A principal preocupação dos dirigentes de ambos os lados passou a ser o
que fazer a seguir. As suas respostas foram semelhantes: tentaram proteger a sua posição política, tanto
internacional como internamente, por meio da conclusão de alianças ou de acordos tácitos para reforçar a
plataforma a partir da qual poderia ser lançada uma acção militar decisiva, tanto em França e na Flandres
como na frente oriental. Por outro lado, alargaram a guerra ao campo económico, de muitas maneiras, mas a
mais importante foi o estabelecimento de bloqueios, particularmente os marítimos. Em Agosto de 1914, a
Alemanha começou a minar o Canal da Mancha, e poucos meses depois o Reino Unido declarou que as car-
gas destinadas à Alemanha, encontradas a bordo de navios neutrais, seriam tratadas como se de contrabando
se tratasse, salvo prova em contrário. Ambas as medidas acabavam por aumentar os riscos de alargamento
da guerra, uma vez que iam atingir a navegação neutral – e em particular a norte americana –, e por fim
causaram também a morte de não combatentes. (...) Tanto no Reino Unido como em França, os dirigentes
políticos e militares estavam de acordo quanto aos objectivos finais da guerra: destruir o militarismo alemão
e fazer retirar completamente o exército alemão da França e da Bélgica.
In História do Século XX – A Primeira Guerra Mundial, Lisboa, 1995 (adaptado).
2. Após as primeiras semanas de operações, tanto os 3. As horas deslizam, lentas mas implacá-
Aliados como os Alemães desenvolveram uma nova veis. Com um nó na garganta, ninguém
estratégia, a da pressão sobre o ponto fraco do adversá- pode engolir o que quer que seja. Sempre
rio, o que envolveu a concentração de meios em determi- e sempre este angustiante pensamento:
nadas áreas, de modo a provocar o desgaste e finalmente dentro de algumas horas, serei eu deste
a ruptura. A estratégia do ponto fraco seria aplicada por mundo ou não passarei de um cadáver
diversas vezes, tanto pelos Alemães como pelos Franceses. horrível que os obuses terão transformado
Apesar da necessidade de novos planos estratégicos, em pedaços?
face à potência mortífera do armamento e à velocidade No entanto, a hora H aproxima-se. Faltam
de deslocação das unidades blindadas, a táctica pratica- 30 minutos, 20, 10, o ponteiro do relógio
mente não se alterou. A forma típica de combate, a trin- avança constantemente, nada o pode
cheira, foi iniciada pelos Alemães em Novembro de 1914. parar. Os meus olhos já não o desfitam e
A chegada do Inverno obrigou os exércitos invasores a eu conto... Com o bolso cheio de cartuchos,
enterrar-se, para sobreviverem. Em breve eram imitados a espingarda de um morto na mão, levan-
pelos Ingleses mas os Franceses e os Russos foram to-me lentamente sobre os joelhos. 17.58,
menos previdentes e registaram, nas primeiras semanas, 17.59... 18 horas, abro a boca para gritar
um número desnecessário de baixas. A trincheira mudou «Ao ataque!» quando uma explosão verme-
radicalmente a arte da guerra desenvolvendo-se, pela pri- lha me cega e me lança por terra. Tenho o
meira vez, as técnicas de camuflagem. A cavalaria, ainda joelho direito trespassado, uma segunda
utilizada pelos Russos, tornou-se perfeitamente antiqua- ferida na barriga e uma terceira na face.
da, perante as barreiras de arame farpado. Generalizou- Perto de mim, outros feridos, mortos...
-se o uso das minas, assim como das granadas (...).
In Marc Ferro, História da Primeira Guerra Mundial
In História Universal, Ed. Oceano, [s.d.] (adaptado). (1914-1918), 1992 (adaptado).
Ficha 3
5. Imagina, com base nos documentos 1, 2 e 3 e nos teus conhecimentos, que eras um soldado de um dos países
que constituíram as duas alianças militares que se confrontaram durante a I Guerra Mundial. Escreve uma carta
aos teus familiares ou uma página do teu diário em que relates um dia no campo de batalha.
6. Elabora um esquema, ligando os diferentes elementos através de setas ou linhas (conforme se trate de uma
relação de causa(s)/consequência(s) ou apenas de uma característica) com as seguintes palavras/expressões:
Ficha 4
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> As transformações económicas do após-guerra no Mundo ocidental
> A supremacia europeia
> O modelo americano: produção em massa e crescimento moderado
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
3. As perdas europeias atingiram uma amplitude excepcional. Às despesas de guerra, avaliadas em 180
milhões de dólares, importa acrescentar as perdas sofridas em virtude da guerra terrestre (casas e fábricas
destruídas em França e na Bélgica) ou submarina (navios mercantes afundados com as suas cargas), em vir-
tude também do desgaste do material submetido a uma rotação demasiado rápida, ou da redução da produção
comercializável, sendo o montante estimado em 100 mil milhões de dólares.
No total, a França e a Grã-Bretanha perderam, sem dúvida, em consequência da guerra, um terço da sua
riqueza nacional, a Alemanha e a Itália mais de um quarto.
A situação financeira das potências marítimas foi mais agravada pela I Grande Guerra do que a dos Impérios
Centrais. Enquanto estes últimos viveram dos seus próprios recursos, os adversários tinham a possibilidade
de importar, por mar, as matérias-primas alimentares ou industriais de que necessitavam. Esta vantagem
deu-lhes a vitória, mas para pagar as suas compras tiveram de ceder uma parte das reservas em ouro e dos
seus bens ao estrangeiro ao mesmo tempo que contraíam empréstimos externos (...).
O dólar mantém o seu valor, as moedas europeias depreciam-se e aceleram a alta dos preços (...).
Os grandes beneficiários do declínio europeu foram os países de além-mar, à frente dos quais devemos colocar
os EUA, que se tornaram os banqueiros do mundo e cuja indústria e agricultura conhecem uma rápida
expansão.
In Pierre Thibault, História Universal, vol.12, [s.l.], 1981 (adaptado).
Ficha 4
1.3 Parece-te, ou não, que a primeira frase do documento 3 descreve o que está representado no documento 2?
Justifica.
2. Lê os documentos 4 e 5.
4. Em 1909, Henry Ford produziu o primeiro automóvel modelo T. Nesse ano vendeu mais de dez mil carros,
dez anos mais tarde vendia quase um milhão por ano (...). Em 1913, o sistema de trabalho em cadeia foi
introduzido na Ford. Nesse ano os lucros foram da ordem dos 25 milhões de dólares, mas começou a ter
dificuldades em segurar os trabalhadores: a Ford não parecia agradar muito aos operários. Mas Henry Ford
não pensava só na produção. Era o maior construtor de automóveis do mundo; passou a pagar altos salários,
pois se os bons operários tivessem uma parte (uma pequenina parte) dos lucros, talvez isso lhes desse von-
tade de se manterem nos seus postos: operários bem pagos poderiam economizar dinheiro suficiente para
comprarem um carrinho!
In John dos Passos, The Big Money, Lisboa, 1969 (ed. original de 1932).
5. Dificilmente a produção em linhas de montagem poderá ser considerada como um ambiente de trabalho
saudável, favorável à saúde e segurança dos trabalhadores. As razões são muitas: (...) a maneira como estão
organizadas e como funcionam tem consequências negativas na saúde e segurança no trabalho (stress, pro-
blemas do foro músculo-esquelético, insatisfação, baixa por doença); além disso, as linhas de montagem
clássicas, baseadas no modelo tayloriano-fordiano, tendem a negar aos trabalhadores as mais elementares
oportunidades de promoção do seu desenvolvimento pessoal, de controlo sobre o seu trabalho, de autonomia
na tomada de decisão e de resolução de problemas (...).
Historicamente, e desde a sua criação (...), a produção em linha de montagem (mecanizada) só foi técnica e
organizacionalmente viável graças aos razoáveis salários oferecidos pela indústria automóvel em troca de
duríssimas condições de trabalho (...).
Em Uddevalla (1989) foram experimentados métodos completamente novos de montagem de automóveis:
equipas autodirigidas passavam, pela primeira vez depois do triunfo do taylorismo-fordismo, a montar um
carro por inteiro (...).
Em 1974, na cidade de Kalmar (...), a Volvo tinha construído a primeira fábrica de montagem de automóveis,
baseada nas novas tecnologias e em novas formas de organização do trabalho (por exemplo, equipas semi-
autónomas de produção). (...) Kalmar foi então considerada a primeira fábrica do mundo a abolir totalmente a
clássica linha de montagem fordiana. Mais de meio século depois!... Procurava-se assim satisfazer as reivin-
dicações dos trabalhadores no sentido de terem uma palavra a dizerem na organização do trabalho e, ao
mesmo tempo, melhorar o ambiente físico e psicossocial do trabalho.
In www.ensp.unl.pt/lgraca (adaptado)
2.2 Justifica, com base no documento 4, os elevados lucros alcançados por Henry Ford.
2.3 Concordas, ou não, com as críticas do autor do documento 5 quanto ao modo de produção implementado por
Ford nas suas fábricas? Justifica.
2.4 Dá a tua opinião, com base no conteúdo dos documentos 4 e 5 sobre o modo de produção que consideras:
a) mais lucrativo;
b) mais saudável.
Ficha 5
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Da
A supremacia
Rússia dos europeia
czares à Rússia dos sovietes
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1 C Z A R
2 D O M I N G O S A N G R E N T O
3 S O V I E T E S
4 P E T R O G R A D O
5 L E N I N E
6 D U M A
7 S O C I A L I S T A S
8 B U R G U E S A
9 B O L C H E V I Q U E
10 M A R X I S M O - L E N I N I S M O
11 G U E R R A C I V I L
12 U R S S
13 C O N S T I T U I Ç Ã O
14 E S T A L I N E
1.1 Parece-te, ou não, que o conteúdo do documento 1 terá contribuido para a eclosão da Revolução Russa de
1917? Justifica.
Ficha 5
3. Vivemos uma época sem precedentes. Dias sangrentos: sob a bandeira czarista, (...) combatem na frente
milhões de operários, enquanto os restantes gemem sob o peso do custo de vida e de toda a ruína econó-
mica. As organizações operárias foram desmanteladas, a voz dos operários estrangulada. A alma e o corpo
do operário foram violentados.
Qual é a saída? Os traidores à causa operária chamam-nos, àqueles que ficaram na retaguarda, a juntarmo-
-nos sob a bandeira da burguesia. Não, só uma acção revolucionária da classe operária, sob a sua bandeira,
sob a bandeira vermelha do socialismo, porá fim à guerra e a todas as violências.
É preciso arrancar o poder das mãos do governo czarista e pô-lo nas mãos de um governo criado pela revo-
lução; para concluir a paz de que necessita a classe operária, para criar o regime político de que precisa o
operário – é necessário lutar pela república democrática e para que as forças dos operários de todos os países
ponham fim à guerra.
Exortamos os operários de Moscovo à greve geral no dia 9 de Janeiro. (...)
4. Peço que comunique a sua Majestade 5. (...) foi tomado de assalto o Palácio de Inverno.
Imperial que não consegui cumprir as suas Os soldados e marinheiros revolucionários e os
instruções sobre o restabelecimento da guardas vermelhos irromperam no Palácio. Numa
ordem na capital. A maioria das unidades das salas um cordão de alunos das academias mili-
traíram, umas após outras, o seu dever e tares, de espingardas aperradas, barrava o cami-
recusaram-se a lutar contra os revoltosos. nho aos atacantes. Mas foram desarmados. Na
Outras unidades confraternizaram com os sala seguinte, mais um cordão, que entregou as
revoltosos e voltaram as suas armas contra armas sem combate. A porta que dava para a sala
as tropas leais a Sua Majestade. As que se onde se encontravam os ministros do Governo
mantiveram fiéis ao seu dever lutaram todo Provisório estava aberta. (...) «- Em nome do Comi-
o dia contra os revoltosos, sofrendo grandes té Militar Revolucionário, declaro-vos presos!» –
perdas. À noite os revoltosos dominavam a anunciei-lhes. (...)
maior parte da capital. Permanecem fiéis ao Em nome da facção bolchevique, Anatóli leu a
seu juramento pequenas unidades de vários mensagem Aos Operários Soldados e Camponeses!,
regimentos concentradas perto do Palácio escrita por Lenine, que proclamava a passagem de
de Inverno (...) com as quais vou continuar a todo o poder para os sovietes, aos quais cabia
luta. assegurar uma verdadeira ordem revolucionária. O
apelo terminava com um incitamento à vigilância e
Telegrama do comandante da região militar de S. Petersburgo,
à resistência.
general Khabalov, ao chefe do estado-maior do comandante In Albert Nenarókov, Historia Ilustrada da
supremo, general Alexéev, em 27/02/1917 (adaptado). Grande Revolução Socialista de Outubro, 1987.
Ficha 6
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Crise e queda da Monarquia
> A supremacia europeia
> A Revolução Republicana
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. No texto (doc. 1) são referidos dois motivos de descontentamento em relação à monarquia. Identifica-os.
2. Elabora um quadro com duas entradas – cada uma correspondente a cada um dos motivos de descontentamento
– e completa-o, justificando os referidos motivos.
4. Parece-te que os autores do documento 2 seriam defensores da Monarquia ou da República? Justifica a tua
resposta.
Ficha 6
6. Completa os esquemas com as palavras/expressões seguintes, tendo em conta que algumas são utilizadas nos
dois esquemas.
7. Com base nos dois esquemas, e utilizando todas as palavras/expressões, elabora um texto, lógico e organizado,
sobre o processo que conduziu à implantação da República.
Ficha 7
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A I República
> A supremacia europeia
> Realizações e dificuldades da acção governativa
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1.1 Divide o documento 1 em cinco partes de modo a atribuíres um dos seguintes títulos a cada uma delas:
«Centralismo político»; «Parlamentarismo»; «Corrupção política»; «Instabilidade social»; «Unipartidarismo».
2. Elabora um quadro-síntese com cinco entradas, correspondentes a cada um dos títulos. Subdivide cada uma
dessas entradas em duas outras intituladas «Causas» e «Possíveis soluções». Com base no documento 1 e nos
documentos e texto das páginas do teu manual, completa o quadro e dá-lhe um título.
3. Refere com qual dos problemas referidos no documento 1 podes relacionar a situação visível no documento 2.
Justifica.
Ficha 7
4. Indica que problemas salientados no documento 1 foram resolvidos com o regime referido no documento 3.
Ficha 8
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Mutações na estrutura social e nos costumes
> A supremacia europeia
> Alterações do código social e moral
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. 2.
3.
6.
4.
5.
Ficha 8
7. Coco Chanel redefiniu a moda feminina a partir 8. Ao apelo da Pátria em perigo, as mulheres da
da primeira década do século, simplificando e ali- Grande Guerra responderam oferecendo todas as
viando o estilo do traje feminino. (...) Foi também suas forças. Usando um fato de trabalho dos ope-
ela a tornar chique e sensual nas mulheres a pele rários, vimo-las nas fábricas a tornear os obuses,
bronzeada pelo sol, até então um sinal de baixa a fundir o aço para os canhões, a fabricar explo-
origem social. (...) sivos. E nessa atmosfera de morte, entre esses
O uso do jersey, a criação de um sportswear duros trabalhos de homens, tão rudes para os
cómodo mas chique, (...) o fato de duas peças, os seus frágeis braços, souberam continuar a ser
vestidinhos pretos (...) e a profusão de colares de mulheres e a conservar toda a sua graça.
pérolas e pedras coloridas, semipreciosas ou falsas,
constituíram as emblemáticas lendas da moda Jornal J’ai vu de 16/06/1917, in Georges Duby e Michelle Perrot,
Chanel. História das Mulheres, 5.a ed., Lisboa, 1974.
1.1 Com base nos documentos destas páginas e nos teus conhecimentos, imagina-te a viver um dia nos «Loucos
anos 20». Descreve esse dia, referindo, entre outros, os seguintes aspectos: transformações na sociedade,
influência da guerra nas modificações sociais, modificações nos hábitos, lazer e direitos conquistados.
Ficha 9
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A emergência da cultura de massas
> A supremacia europeia
> Os novos caminhos das ciências
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê os documentos 1 e 2.
1. A rádio e o cinema foram os meios de difu- 2. A comunicação possibilitada pela rádio ou pela
são da cultura de massas. A primeira estação televisão era essencialmente unilateral e vertical. Um
emissora, a estação KDKA da Westinghouse homem diante de um televisor não é senão um
Company, abriu em Pittsburgh a 2 de Novem- receptor, caracterizado pela imobilidade e pela passi-
bro de 1920 para retransmitir os resultados vidade, reduzindo a sua actividade ao mínimo de
das eleições presidenciais. Na origem, a rádio escolher, esporadicamente, através de um teleco-
foi, portanto, concebida como um meio de mando, o canal a ser observado. (...) Na televisão,
informação rápida. Mas foi a difusão da música nada é comunicação e tudo é espectáculo, ou seja,
que a tornou popular e suscitou um tal entu- mesmo a informação ou a comunicação aparecem
siasmo que, em 1929, existia num em cada sob a forma do espectacular. Contudo, se o homem
três lares. Desde logo, a publicidade na rádio diante da televisão é não um comunicador, mas um
tornava-se extremamente eficaz, e foi a publi- espectador, e se o é na medida em que é passivo e
cidade que, trazendo-lhe orçamentos gigantes- isolado, tudo isto é ultrapassado, por exemplo, na
cos, fez dela o agente da propagação da consulta de uma sítio na Internet, na redacção de um
«cultura de massas». e-mail, ou numa conversa online (...). Esta ultrapassa-
Nesta cultura de massas, o divertimento é gem da passividade e do isolamento (...) fomenta a
introduzido pelo cinema, cujos progressos esperança de que o utilizador dos «novos media»
foram tais que se considera que, em 1930, nas possa recuperar as qualidades de cidadania perdidas
cidades médias, toda a população frequentava pela expansão dos mass media. (...) Se os mass media
uma sala de cinema pelo menos uma vez por «tradicionais» se confundiam facilmente com uma
semana. Divertimento também era o espectá- técnica de propaganda, procurando configurar uma
culo desportivo (...). escolha como a única escolha efectivamente possí-
Assim, o desenvolvimento de uma produção de vel, os novos media caracterizam-se justamente pela
massas e de um consumo de massas, com as dispersão de uma infinidade de escolhas. (...) No
suas distracções, as suas tentações múltiplas entanto, as esperanças de encontrar uma nova cida-
e a difusão de uma cultura nacional, transfor- dania através dos novos media devem fundar-se não
maram as condições de existência da sociedade apenas na multiplicação das escolhas, mas no cultivo
(...). de diferenças efectivas subjacentes a essas mesmas
escolas, ou seja, no estabelecimento de uma efectiva
Pierre Léon (dir.), História Económica e Social do Mundo,
comunicação, discussão e crítica, nos e através dos
Lisboa, 1984 (adaptado).
«novos media», entre os seus utilizadores. E é esta
comunicação efectivamente real e não aparente que
não está, de modo nenhum, adquirida.
Jean Cloutier, A era de EMEREC, MEIC-ITE, 1975 (adaptado).
1.1 Avalia, com base no documento 1, a importância dos media na generalização de modelos socioculturais.
1.2 Dá a tua opinião sobre a diferenciação feita pelo autor do documento 2 em relação aos mass media.
1.3 Atendendo a que o documento 2 foi escrito em 1975, consideras que actualmente já existe a comunicação
efectivamente real a que o autor se refere? Justifica.
Ficha 9
2. Lê o documento 3.
3. (...) Teorias hipotéticas têm explicado muitos factos, mas nenhuma solução geral que reúna todos os fins
apareceu ainda. Frequentemente uma teoria, na aparência perfeita, mostra-se errónea. (...) Novos factos sur-
gem que a contradizem ou não são por ela explicados. Quanto mais lemos a Natureza, mais lhe aprendemos
a perfeição – embora a solução do enigma se afaste.
Einstein e Infeld, A Evolução da Física, Nova Iorque, 1938 (adaptado).
1 E S P E C I A L I Z A Ç Ã O
2 F R E U D
3 B O H R
4 P I A G E T
5 F E B V R E
6 B A Y E R
7 E I N S T E I N
8 R U S S E L
9 A R Q U E O L O G I A
10 E G A S
11 P S
I C A N A L I S E
12 P E D A G O G I A
13 M E D I C I N A
14 H U M A N A
15 A T O M O
16 R E L A T I V I D A D E
17 F L E M I N G
18 G E O G R A F I A
19 M A R C
20 B I O L O G I A
21 A S P I R I N A
Ficha 10
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Ruptura
A supremacia
e inovação
europeia
nas Artes e na Literatura
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê o documento 1.
1. Mas (...) que é a arte? Abundam as respostas, diferindo conforme os homens. Uns, que se ligam a Gauguin
e aos simbolistas, considerá-la-ão um meio de manifestar a realidade profunda do Homem «para além do seu
pensamento convencional». Outros seguirão Van Gogh, revelando a natureza orgânica, no que este tem de
confuso e racional: será o expressionismo, principalmente característico dos germânicos. Outros ainda, liber-
tando o inconsciente desvendado pela psicologia, refugiar-se-ão no maravilhoso e no sonho surrealista. O
exemplo de Cézanne será meditado por alguns; a análise das formas conduzirá a uma organização de acordo
com leis exactas que dará origem ao cubismo. Mais um passo no geometrismo puro, e surge a arte abstracta.
Todas estas respostas são expressas em imagens quase sempre desesperadas, angustiadas perante a infini-
dade de possibilidades, ou resignadas ao absurdo, ao vazio e à solidão.
Upjohn, Everard e outros, História Mundial da Arte, vol. VI, Lisboa, 1975.
2. Os documentos seguintes são excertos da autoria de artistas que já estudaste. Identifica cada um dos movi-
mentos artísticos e justifica a tua resposta com base nos respectivos documentos.
Ficha 10
6. Para quê tentar compreender a arte? 7. A tarefa importante de toda a arte consiste
Acaso se tenta compreender o canto de uma em destruir o equilíbrio estático e estabelecer um
ave? equilíbrio dinâmico.
Pablo Picasso. Piet Mondrian.
3. Os documentos 8 a 11 representam alguns dos movimentos artísticos analisados na questão anterior. Elabora a
respectiva correspondência e justifica.
8. 9.
10. 11.
4. Lê o documento 12.
12. Eu hei-de estar sempre na sombra aqui e em toda a parte. Onde quer que haja um motim, para que as
pessoas possam ter de comer, eu lá estarei. Onde quer que haja um chui disposto a espancar um tipo, eu lá
estarei. No grito das pessoas que se revoltam, porque têm a barriga vazia, eu lá estarei. (...) E quando os
nossos tiverem à sua mesa aquilo que semearam e colheram, quando viverem nas casas por eles mesmos
construídas... pois bem!, eu lá estarei.
Palavras de Tom Joad em
As Vinhas da Ira, John Steinbeck, Nova Iorque, 1939.
4.1 Explicita o problema que está subjacente à literatura da 1.a metade do século XX.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
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Ficha 11
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> O nascimento da nova arquitectura
> A supremacia europeia
> A inovação cultural em Portugal
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê os documentos seguintes.
2. Lê os documentos 3 e 4.
3. Em Arte estamos em absoluto desacordo. (...) Arte 4. Uma geração que consente deixar-se
é bem outra coisa que quase toda a gente pensa, é representar por um Dantas é uma geração
bem mais que muita gente julga. Tudo quanto para que nunca o foi! É um coio d’indigentes,
aqui se faz é medíocre aparte raras coisas. Porque eu d’indignos e de cegos! É uma resma de
não gosto de Rodin ou Ticiano, todos me dizem que charlatães e de vendidos, e só pode parar
sigo um mau caminho. E porquê? Se cada um se fias- abaixo de zero!
se no caminho que nos aconselham nada de mais se Abaixo a geração!
fazia, pois que os outros só sabem indicar-nos as Morra o Dantas, morra, Pim!
suas próprias pisadas. Há gente que chama ao meu Uma geração com um Dantas a cavalo é um
estado uma pretensão para sair fora do vulgar – que burro impotente! Uma geração com um
pensem o que queiram, indiferente me é – eu tenho Dantas à proa é uma canoa em seco! (...)
as minhas razões e bastam. Eu sei o que agrada em O Dantas saberá gramática, saberá sintaxe,
geral – eu na generalidade desagrado. (...) saberá medicina, saberá fazer ceias p’ra
Fixar a ideia na técnica é parar muito aquém do fim. cardeais*, saberá tudo menos escrever que
Qualquer um aprende. Ninguém deixa de fazer uma é a única coisa que ele faz! (...) Morra o
obra de arte por falta de técnica, mas por falta de Dantas, morra, Pim!
outra coisa que se chama temperamento. Para mim os Almada Negreiros, Manifesto Anti-Dantas, 1916 (excerto)
tais artistas da técnica acabaram.
* A Ceia dos Cardeais era uma famosa peça de teatro de Júlio
Excerto de uma carta de Amadeo de Souza-Cardoso Dantas (1876-1962), escritor muito considerado pelo público
ao seu tio, c.1910 (adaptado). burguês da época.
Ficha 12
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A grande
supremacia
crise europeia
do capitalismo dos anos 30
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê o documento 1.
1. Já antes de 1929 se manifestam sinais inquietantes. Em França, por exemplo, os indicadores industriais
alertam em 1928, apesar da prosperidade, pois a contradição entre uma produção crescente e um consumo
prejudicado pelos baixos salários tradicionais é evidente. A inflação, particularmente dramática na Alemanha,
arruinou um pouco por toda a parte recebedores de rendas e credores. As colónias sub-industrializadas
sofrem o crescente desnível entre os preços do que vendem e os preços dos produtos industriais. É, final-
mente, uma especulação bolsista bastante banal que, a 24 de Outubro de 1929, desencadeia o crash na
Bolsa de Nova Iorque. A derrocada dos títulos e dos valores irá continuar em cascata até 1932. Sob a sua
forma aguda, a crise irradia rapidamente através do mundo. As falências multiplicam-se nos países cujo sis-
tema de crédito está mais ligado aos Estados Unido, as trocas comerciais baixam 25 por cento em três anos;
a crise bancária e comercial cristaliza a da indústria e agrava a já tensa situação da agricultura. A escassez
dos sistemas de protecção social, a fraqueza das organizações sindicais independentes no seio dos operários
agrícolas, nas colónias e na Itália fascista, agravam ainda mais as tragédias humanas.
As perturbações sociais e políticas atingem desde logo uma grande amplitude: marchas de desempregados
nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha, em França; sublevações nas colónias (Indochina). Estas massas não
entendem o absurdo de um sistema onde,
para manter os preços, se queima o trigo e
se deitam fora laranjas embora haja crian-
ças a morrer de fome. Nestas condições um
pouco por toda a parte chegam equipas
novas ao poder. A intervenção dos Estados
é solicitada com renovada intensidade pelos
industriais e agricultores, bem como pelos
assalariados. Elaboram-se diferentes «solu-
ções» em função da amplitude da crise,
mas o retorno ao proteccionismo é geral,
inclusive na Grã-Bretanha, pátria do livre
cambismo.
1.1 Divide o texto em quatro partes de modo a atribuíres um dos seguintes títulos a cada uma: «Uma crise
mundial»; «Como resolver a crise»; «Os sinais da crise»; «A reacção dos mais desfavorecidos».
1.2 Constrói e preenche um quadro-síntese com quatro entradas – cada uma correspondendo a cada título da
actividade anterior - e dá-lhe um título.
1.3 Se tivesses vivido no período da Grande Depressão e fosses agricultor/agricultora, também terias mandado
queimar produtos (doc. 2), a fim de manter os preços? Elabora um pequeno texto sobre este assunto.
Deves justificar todas as tuas afirmações. Se quiseres ilustra o teu texto com um desenho.
Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor
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Ficha 13
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
>OA regime
supremacia
fascista
europeia
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
3. No vale do rio Pó, a cidade é, em geral, 4. Numa sombria tarde de Outono, a 30 de Outubro, ban-
menos «vermelha» que o campo. dos de camisas negras, ferozes, bem armados, esbran-
De facto é na cidade que se encontram os quiçados pelo pó dum longo caminho, entraram sem
grandes proprietários agrícolas, os oficiais, resistência, como uma horda de conquistadores, na Cida-
os funcionários, os elementos das profis- de Eterna muda e chocada de estupefacção. No dia
sões liberais, os comerciantes. É nesses seguinte apareceu o Duce e ressoaram as aclamações.
grupos sociais que se recrutam os fascistas No seu estado–maior figuravam generais e oficiais supe-
(...). riores que tinham vestido a camisa negra. Rapidamente o
Transportados em camiões, armados pelos rei confiou-lhe a tarefa de formar governo.
grandes agrários ou pelo exército, os «camisas Os nobres e os industriais, possuindo vastas proprie-
negras» dirigem-se para o local de actuação. dades ou grandes fábricas, vítimas, uns e outros, da
Uma vez chegados, começam por castigar à desordem que devastava a província, apoiaram entu-
cacetada todos os que não tiram o chapéu à siasticamente Mussolini.
passagem da bandeira fascista ou que tra- A burguesia citadina, liberal por tradição, mas sentindo
zem gravata ou camisa vermelha. que uma varredela estava no ar, achou prudente pôr-se
Dirigem-se para a sede do sindicato ou para ao lado de Mussolini. Contudo, os seus mais ardentes
a cooperativa, arrombam as portas, lançam adeptos foram os jovens combatentes da guerra e os
à rua mobiliário e livros e despejam-lhe em adolescentes das classes médias, impacientes para gri-
cima bidões de gasolina; pouco depois tudo tar em pleno dia as suas paixões patrióticas e ultra-
arde. nacionalistas.
Barão Beyenes, «Quatre Ans à Rome», in Les Mémoires
Ângelo Tasca, O Nascimento do Fascismo, Florença, 1950. de l`Europe, vol. VI, Paris, 1974.
Ficha 13
6.
5.
7.
8.
1.1 Identifica as razões que, de acordo com o autor do documento 1, contribuíram para o avanço do fascismo.
1.2 Parece-te que os documentos 3 e 4 mostram a execução das ideias defendidas no documento 2? Justifica.
1.3 Relaciona cada documento escrito com o documento iconográfico que lhe corresponde. Justifica.
1.4 Completa o esquema seguinte, sintetizando a informação de cada um dos documentos escritos e identifi-
cando o tipo de regime instaurado em Itália.
] ] ] ]
[ [ [ [
Ficha 14
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
>OA totalitarismo
supremacia europeia
hitleriano na Alemanha
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4.
3. Tornados a primeira força política do país [os nazis] a 31 de Julho de 1932, Hitler só tem de esperar a
fim de entrar na Chancelaria do Reich, com a maior legalidade possível.
Actuando com uma rapidez desconcertante, Hilter afirma-se como senhor sem rival da Alemanha. A dissolução
a 1 de Fevereiro, depois do incêndio provocador do Reichstag no dia 27, incêndio logo atribuído aos comunistas
para melhor poder eliminá-los, permitem decretar o estado de sítio, suspender o exercício das liberdades
constitucionais e atirar para os campos de concentração (Dachau é criado logo em 1933; Buchenwald em
1937) os principais opositores do regime, cuja prisão é operada pela Gestapo (célebre polícia do Estado).
Assim, as eleições de 5 de Março deram, sem surpresa, 44% dos votos aos nazis. A prisão dos 81 deputados
comunistas, a outorga de plenos poderes a Hitler pelo Reichstag a 24 de Março e, finalmente, a instituição do
partido único, permitem transformar esta maioria relativa numa maioria absoluta que um último escrutínio com
data de 12 de Dezembro seguinte estende à quase totalidade dos votos (90%) e à totalidade dos lugares.
Ficha 14
4. Tal alienação do indivíduo em proveito do Chefe, alienação materializada pelo Heil Hitler e a saudação de
braço estendido que acompanham qualquer ordem dada ou recebida, só pode justificar-se se este for consi-
derado um homem providencial e infalível cujas palavras têm força de lei (...). Obrigando a que lhe seja pres-
tado um juramento de fidelidade pessoal pelos oficiais e pelos funcionários, dispondo de uma polícia temível,
a Gestapo, de uma milícia pessoal, as SS, cujos uniformes negros fazem tremer na própria Alemanha os
adeptos do regime, Hitler pode permitir-se tudo.
E, em primeiro lugar, tendo condenado a luta de classes, substitui os sindicatos por organizações corporati-
vas que associam, como em Itália, patrões e trabalhadores sob o controlo do Estado. (...)
Submetida a uma educação desportiva muito intensa (...), arregimentada a partir dos oito anos, verdadeira
formação paramilitar que ensina que Hitler tem sempre razão, a juventude alemã será devotada de corpo e
alma ao seu Führer e assegurará a continuidade do regime, como prediz o seu chefe aos operários: «Podeis
recusar-me a vossa adesão, que ainda assim terei a dos vossos filhos!»
Levando deste modo a imitação do fascismo até à perfeição no meio do horror e da infâmia (não são as
crianças convidadas a denunciar às autoridades a eventual oposição dos pais ao nazismo?), Hitler e os seus
fanáticos concluem uma obra monstruosa que visa transformar a Alemanha num instrumento de conquista e
de dominação e que apenas dará em resultado fazê-la soçobrar no mais terrível dos cataclismos que uma
nação alguma vez conheceu.
Pierre Thibault, O Período das Ditaduras (1918-1947), Lisboa, 1981.
1.1 Atribui um dos seguintes títulos a cada documento: «O apoio dos grandes industriais ao nazismo»; «A crise
económica alemã»; «Os meios utilizados por Hitler para controlar as massas»; «Como se processou a toma-
da do poder por Hitler».
1.2 Qual dos documentos poderá justificar o «bom cavalo» de Krüpp? E «alguns defeitos»? Justifica.
1.3 Selecciona, do documento 4, a afirmação que não gostarias de ter lido. Justifica.
1.4 Consideras que a mensagem do documento 3 é, ou não, concordante com a do documento 5? Justifica.
1.5 Agora atribui um novo título a cada documento e outro aos quatro documentos em conjunto que correspon-
dam ao que sentiste ao fazer a sua leitura.
5.
Ficha 15
>AImperialismo
ditadura salazarista:
e colonialismo:
como Salazar
a partilha
chegou
do Mundo
ao poder
> A constituição
supremacia europeia
de 1933
> As organizações
exigências dofascistas
crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1. Lê o documento 1.
1. Em 1928, Salazar só aceitou a pasta das Finanças com a condição de supervisionar os orçamentos de
todos os ministérios e ter o direito de veto em todos os aumentos de despesa respectivos.
O sucesso da sua política financeira granjeou-lhe imenso prestígio e converteu-o em «salvador» da Nação. O
orçamento para 1928-29 previa um saldo positivo que pôde ser efectivado e era o primeiro desde há quinze
anos. A pouco e pouco foi controlando o Governo. Já em 1929 ele se dirigia à Nação sobre assuntos não
financeiros, realçando: «Nada contra a Nação, tudo pela Nação». Atrás de Salazar, claro está, achavam-se
poderosas forças: o capital e a banca, que desejavam ter pulso livre para se expandirem sem restrições,
protegidos contra movimentos grevistas e a contínua agitação social; a Igreja proclamando vitória sobre o
ateísmo republicano. Em Julho de 1932, Salazar passou, finalmente, a chefiar o Governo.
Salazar rejeitou todo e qualquer acordo com os grupos oposicionistas e apelou para uma congregação política
do País em torno da União Nacional, de que se tornou o chefe. Em 1933, foi publicada a nova Constituição,
sujeita a plebiscito. De acordo com os resultados oficiais, apenas 6190 pessoas usaram votar «Não»; houve
uns 800 000 «Sim» e cerca de 500 000 abstenções, as quais o Governo considerou como votos favoráveis.
Ainda em 1933, os partidos políticos e as associações sindicais foram proibidos. Nos finais de 1934, as pri-
meiras eleições legislativas dentro do novo esquema político levaram à Assembleia Nacional um grupo de
noventa deputados, propostos por uma única organização, a União Nacional, criada em 1930. Em 1935, Car-
mona foi reeleito Presidente da Republica sem contestação. Durante 1936, duas organizações tipicamente
fascistas, a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa, fizeram a sua aparição, no meio de grande entu-
siasmo. O Estado Novo estava firmemente estabelecido.
A.H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. III, Editorial Presença (adaptado).
1.1 Elabora uma cronologia sobre a ascensão de Salazar ao poder e a criação do Estado Novo.
2. Quando alguém me perguntar a minha nacionalidade, devo sentir um orgulho santo e nobre e responder:
«Sou Português».
Ser Português é descender dos Lusitanos que, lutando bravamente pela sua independência, venceram os
afamados exércitos de Roma.
Ser Português é pertencer aquela raça que, depois de tornar independente de Leão e de Castela o pequenino reino
de Portugal, alargou a golpes de lança, conquistando terras aos moiros, em mil heróicos e desiguais combates.
Ser Português é pertencer aquela nação que, através do Mar Tenebroso, arrastando os maiores perigos,
vencendo o terror do mistério descobriu o caminho marítimo para a Índia e o Brasil.
Ser Português é ter a pátria de D. Afonso Henriques, de Nuno Álvares Pereira, do Infante D. Henrique, de
Vasco da Gama e de Afonso de Albuquerque.
Ser Português é pertencer ao Povo que em 1640 valorosamente libertou a Pátria do seu cativeiro, procla-
mando de novo a Independência Nacional.
Ser Português é ser filho daquela raça que nas campanhas de África e na Grande Guerra, souberam honrar a
Bandeira da Pátria, batendo-se denodadamente por Portugal.
Ser Português é ter por Pátria uma terra de encantamento, de luz e de sonho, de lenda e de glória.
Ser Português é ter a suprema ventura de ser filho de Portugal!
Livro de Leitura para a 4.a Classe do Ensino Primário, 1945.
Ficha 15
3.
Ficha 16
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A ditadura salazarista: a censura; a polícia política; o corporativismo; a política de
> A supremacia europeia
obras públicas; o colonialismo
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
1.
2. A PVDE/PIDE, dependente do ministro do Interior, mas sempre, quanto ao essencial, pessoalmente dirigida
pelo presidente do Conselho, constituiu-se no elemento central de um sistema repressivo. Nele se articula-
vam, com a polícia política, as prisões especiais, os tribunais especiais, as medidas de segurança e o sanea-
mento político, constituindo um vasto aparelho de intervenção repressiva cujos poderes e métodos de
actuação permitem falar do Estado Novo como um regime de natureza claramente policial.
A polícia política era a espinha dorsal do sistema: servida por uma larga rede de informadores (nos locais de
trabalho, nas escolas, nos centros de convívio...), a PVDE/PIDE podia deter quem entendesse, sem culpa for-
mada e sem mandato ou fiscalização judicial, por períodos que foram sendo sucessivamente alargados até
chegar aos seis meses.
Fernando Rosas, Portugal e o Estado Novo, Lisboa, 1992.
3. A encenação propagandística do regime, começa pelo mais simples, na sala de aula, passa pela organiza-
ção dos tempos livres, inclui a assistência à família, a acção corporativa rural, piscatória ou industrial e o
enquadramento miliciano da juventude. Cada sector ou actividade com os seus organismos próprios directa
ou indirectamente subordinados ao Estado: sindicatos nacionais, casas do povo, casas dos pescadores, Moci-
dade Portuguesa (MP), Organização das Mães para a Educação Nacional, Federação Nacional para a Alegria
no Trabalho (FNAT), etc. Cada uma delas com a sua propaganda sectorial própria, com o seu espectáculo
próprio, boletins, paradas, confraternizações, excursões, missas, congressos, comícios, bodo aos pobres, etc.
Fernando Rosas, O Estado Novo, Lisboa, 1994.
Ficha 16 5.
4.
Anos Número de obras
1932 00 085
1933 00 874
1934 01 009
1935 00 820
1936 00 785
1937 00 500
1938 00 554
1939 00 516
1940 00 519
1941 00 655
1942 00 628
1943 00 672
1944 00 908
1945 01 051
1946 01 095
1947 01 133
11 806
6.
1.1 Atribui um título, respectivamente, aos documentos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, de acordo com o ponto de vista da
Oposição. Depois atribui outro título a cada um dos documentos com base nas ideias de Salazar.
1.2 Dá exemplos do dia-a-dia em Portugal, na actualidade, que contrariem, ou não, a mensagem dos documentos
1 a 4, respectivamente.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_51a84 6/3/08 3:27 PM Page 83
Ficha 17
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A era
supremacia
estalinista
europeia
na URSS
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 100 a 103 do teu Manual.
1. Lê os documentos 1, 2, 3 e 4.
1. A tarefa essencial do plano quinquenal era criar no nosso país uma indústria capaz de reutilizar e de reor-
ganizar, na base do socialismo, não somente a indústria no seu conjunto, mas também os transportes e a
agricultura. Enfim, a tarefa do plano quinquenal era criar no país todas as condições técnicas necessárias
para desenvolver ao máximo a capacidade de defesa, para lhe permitir organizar uma resposta vigorosa a
todas as tentativas de organização armada (...). Qual é o principal anel da cadeia do plano quinquenal?
É a indústria pesada. Porque apenas a indústria pesada pode reconstruir e levantar a indústria no seu con-
junto, e os transportes, e a agricultura (...).
Mas o restabelecimento e o desenvolvimento da indústria pesada, sobretudo num país atrasado e pobre
como era o nosso no começo do plano quinquenal, constituem uma tarefa das mais árduas, porque a indús-
tria pesada exige, como se sabe, despesas financeiras consideráveis e um certo mínimo de capacidades téc-
nicas experimentadas. [O Partido Comunista] Contava com as próprias forças do nosso país. Contava que
possuindo o poder soviético e apoiando-nos na nacionalização da terra, da indústria, dos transportes, dos
bancos, do comércio, poderíamos aplicar o regime da mais estrita economia para acumular os recursos sufi-
cientes, necessários ao estabelecimento e ao desenvolvimento da indústria pesada. O Partido dizia claramente
que esta empresa exigiria sacrifícios sérios, e que se nós queríamos atingir o fim, devíamos consentir nestes
sacrifícios aberta e conscientemente.
Estaline, «Comunicação ao Comité Central do PCUS» in Les Mémoires de l’Europe, vol. V, Paris, 1974.
2. Em primeiro lugar, eu, cidadão da aldeia de Mutzhyno (...), digo-vos, ao nosso governo e também aos res-
ponsáveis do jornal, que nós camponeses que trabalhamos sem descanso, camponeses pobres e também
camponeses médios, verificamos que vivemos mal; mas apesar de tudo nós suportamos. Mas com o ano de
1930, vimos bem que estamos arruinados. Possuímos uma fraca parte das terras más da aldeia de Mutzhyno,
sofremos requisições de cereais e batatas que nos arrancam à força; para falar claramente, trata-se de
pilhagem (...). Nós não sabemos o que fazer.
Todos os dias nos enviam pessoas que vêm pedir-nos para assinar a nossa adesão a tal ou tal Kolkhoze,
para uma escravidão eterna: mas não queremos deixar as nossas casas. Talvez seja uma pobre cabana, mas
ela é minha; o meu cavalo é talvez uma mula, mas pertence-me. Entre nós o que trabalha mais tem alguma
coisa para comer. Nós não poderíamos comer no Kolkhoze (...). É por isso que nós vos pedimos para renun-
ciar a criá-lo e deixar aos camponeses as suas propriedades.
Carta de um camponês dos arredores de Smolensk, a um jornal, in Les Mémoires de l’Europe, vol. V, Paris, 1974.
Ficha 17
4. A adopção de planos quinquenais para organizar a produção económica é uma inovação espectacular, que
se afigura particularmente racional quando a crise de 1929 rebenta. O exemplo soviético não tarda a ser
imitado.
A industrialização dá prioridade ao equipamento pesado que beneficia de três quartos dos investimentos. A
era destas grandes tarefas, objecto de uma intensa propaganda, é ilustrada pela construção de enormes bar-
ragens, pela abertura de gigantescas vias de comunicação. A colectivização dos campos começa com a per-
seguição e extermínio dos camponeses abastados ou simplesmente renitentes. Esta colectivização visa a
agrupar os camponeses nos sovkhozes, organizados como empresas industriais, ou nos kolkhozes, onde os
camponeses conservam uma pequena courela individual, mas onde devem consagrar o essencial do seu
tempo às terras da colectividade.
O reforço do aparelho estatal traduz-se no crescente papel dos órgãos de controlo e de repressão. Os campos
de trabalho, autênticos campos de trabalhos forçados, atingem entre cinco e oito milhões de pessoas, con-
soante as estimativas.
Atlas Histórico: da Pré-História aos Nossos Dias, Lisboa, 1992 (adaptado).
1.1 Como explica Estaline a prioridade dada à indústria pesada (documento 1)?
1.3 Divide o documento 4 em duas partes, de modo a que cada uma se relacione, respectivamente, com o con-
teúdo dos documentos 2 e 3. Justifica.
1.4 Procura explicar por que razão a crise de 1929 não atingiu a União Soviética.
1.5 Encontras algumas semelhanças entre a política económica seguida por Estaline e a que foi seguida, por
exemplo, por Hitler, Mussolini e Salazar? Justifica.
Ficha 18
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> As
A supremacia
tentativas da
europeia
Frente Popular
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 104 a 107 do teu Manual.
1. Lê os documentos 1 e 2 e a cronologia.
1. [A França] foi o último país a ser atingido pela crise; a entrada foi lenta e as consequências menos gra-
ves. (...) A França tentou, no entanto, por muito tempo e desesperadamente, equilibrar o orçamento por meio
de reduções de salários. (...) Tanto bastou (...) para que surgisse viva oposição social que, em 1936, se veio a
traduzir na constituição da Frente Popular e na formação do governo Léon Blum.
De 1936 a 1939, opera-se uma viragem. Léon Blum deixa-se inspirar pelas medidas (...) tomadas por Roose-
velt nos Estados Unidos. Começa por tentar a reconstituição do mercado interno através da subida de preços
agrícolas e salários, da repartição do trabalho disponível pelo conjunto dos trabalhadores graças à redução
da duração do trabalho (é estabelecida a semana de quarenta horas e o princípio das férias pagas), da orga-
nização de certos mercados agrícolas. (...) toda esta política conviria a um país de amplo mercado com os
Estados Unidos, onde a procura interna constitui o elemento essencial; mas, em França, as trocas internacio-
nais representavam perto de um terço do produto nacional bruto e o resultado das reformas realizadas foi
encarecer o custo, tornando consequentemente mais difíceis ainda as exportações e agravando o deficit da
balança de pagamentos. O Governo de Blum acabou por se demitir e muitas das medidas tomadas foram
anuladas.
André e Löic Philip, História dos Factos Económicos e Sociais [s.l.].
2. As trocas comerciais da Grã-Bretanha com o Império resistem melhor à crise do que as outras trocas
externas. Em Setembro de 1931, é criada uma taxa proteccionista. Na conferência de Otava, em 1932, (...)
um acordo de «preferência recíproca» é concluído: a Grã-Bretanha admite com isenção de direitos a maior
parte dos produtos do Commonwealth, e a Austrália, a Nova Zelândia, a Índia, o Canadá, a Terra-Nova, a
União Sul Africana e a Rodésia concedem aos produtos ingleses apreciáveis taxas preferenciais. Em 1939, a
Grã-Bretanha receberá do Commonwealth 38% das suas importações (contra 26% em 1929) e vender-lhe-á
45% das suas exportações (contra 40% em 1929).
Paralelamente, os investimentos britânicos no estrangeiro, que recuam nos Estados Unidos e estagnam no
Canadá, progridem na Europa, na Argentina e no México, mas sobretudo nos países da Commonwealth: Aus-
trália, Nova Zelândia e Índia especialmente.
Ora o rendimento destes investimentos constitui, durante todo o período entre guerras, um recurso essencial
para as contas externas da Grã-Bretanha.
Michel Beaud, História do Capitalismo, Lisboa, 1992.
1929 – Vitória do Partido Trabalhista Britânico e 1934 – Violentos tumultos em França. Greve geral.
formação do segundo Ministério McDonald.
1935 – Política de deflação brutal em França.
Falência do banco inglês Hatry.
1936 – Em França, a Frente Popular ganha as elei-
1931 – Os efeitos da Grande Depressão atingem a
ções. Léon Blum forma governo.
França. Demissão do governo britânico e
constituição de um Ministério de União 1937 – Demissão de Léon Blum, em França.
Nacional presidido por McDonald.
1932 – Na Conferência Imperial de Otava, a Grã-
-Bretanha define uma política aduaneira pre-
ferencial com os países da Commonwealth.
Ficha 18
1.1 Elabora um esquema sobre o modo como a Grã-Bretanha procurou responder aos efeitos da crise de 1929
e outro sobre a reacção da França a esta mesma crise e as suas consequências.
2. Lê o documento 3.
3. Em 1923, uma derrota militar em Marrocos levou a uma ditadura militar fascista, liderada pelo general
Primo de Rivera. Este governou o país até 1930. Em 1931, o rei Afonso XIII cedeu ao pedido de eleições. O
Partido Republicano ganhou e a monarquia foi derrubada. O governo sobreviveu a revoltas nas Astúrias e
Catalunha mas um governo da Frente Popular foi eleito em Fevereiro de 1936. O novo governo, sob a presi-
dência de Manuel Azana, incluía membros do Partido dos Trabalhadores Socialista e do Partido Comunista,
que se opuseram ao enorme poder da Igreja católica nos assuntos espanhóis. A Igreja era apoiada pelo exér-
cito e pelos fascistas.
Em 7 de Julho de 1936, os generais do exército espanhol em Marrocos iniciaram uma revolta. Liderados pelo
general Francisco Franco e apoiados pelos nacionalistas e pelo Partido Falange – movimento fascizante –,
invadiram a Espanha. Tinham também o apoio dos governos fascistas de Itália e da Alemanha. A revolta con-
duziu à guerra civil. Os republicanos eram apoiados pela União Soviética.
A guerra civil foi um campo de batalha entre as ideologias fascista e socialista. Pessoas de vários países,
apoiando um ou outro lado, partiram como voluntários para Espanha, a fim de combater pelos seus ideais
políticos.
Cerca de 750 000 pessoas foram mortas na guerra antes de as forças governamentais se renderem aos
nacionalistas, Barcelona em Janeiro de 1939 e Madrid em Março. O general Franco foi considerado «Caudillo
do Reino e chefe de Estado».
Franco baniu qualquer oposição ao Partido Falange, restituiu o poder à Igreja católica e retirou a Espanha
da Liga das Nações. Governou até à sua morte, em 1975, quando a monarquia e a democracia foram res-
tauradas.
História Universal Comparada, Lisboa, 1984 (adaptado).
2.1 Elabora um esquema sobre as razões que conduziram à Guerra Civil espanhola, os seus intervenientes e
respectivos apoios e as suas consequências.
Ficha 19
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> A II Guerra Mundial
> A supremacia europeia
> Da paz armada à mundialização da guerra
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 112 a 115 do teu Manual.
1. Lê o documento 1 e a cronologia.
1. Dotado de um poderio militar superior ao das democracias do Oeste, Hitler pode passar, gradualmente, à
resolução do «problema do espaço grande-alemão». Numa primeira fase, procede à incorporação de territó-
rios povoados de alemães. Na Primavera de 1938, a entrada da Wehrmacht [exército alemão] na Áustria
apenas suscita protestos verbais em Paris e Londres. Na Checoslováquia — o último bastão militar e parla-
mentar da Europa Central —, Hitler apoia as reivindicações da minoria dos Sudetas.
A França e a URSS estavam prontas a respeitar os seus compromissos sobre a independência checa (Maio
de 1938); contudo, por desejo de «apaziguamento», o governo inglês recusa-se a qualquer envolvimento.
Depois de Praga decidir ceder na autonomia dos Sudetas, Hitler dobra a parada e reclama a sua vinculação
ao Reich. A França, a Inglaterra, a Itália e a Alemanha avalizam os acordos de Munique, os quais atentam
contra a segurança das democracias e desmantelam a Checolováquia. A 15 de Março de 1939, esta desapa-
rece do mapa. Este novo golpe de força consagra uma segunda etapa do programa de Hitler: a realização do
«espaço vital» a leste. Hitler põe o problema de Danzigue e do corredor polaco. Desta feita, Paris e Londres
já não podem recuar sob pena de perderem o crédito perante as pequenas nações ameaçadas pelo Eixo. O
governo britânico associa-se à garantia francesa dada à Polónia. Entretanto, travam-se em Moscovo conver-
sações que irão conduzir ao pacto de não-agressão germano-soviético, cujas cláusulas secretas prevêem
uma partilha da Polónia.
Hitler, depois de tentar em vão uma mudança de atitude dos Britânicos, aos quais propõe uma partilha do
mundo, manda entrar as suas forças na Polónia a 1 de Setembro de 1939. No dia 3 de Setembro dá-se o
desenvolvimento das hostilidades.
Após os primeiros êxitos na Polónia, a «guerra-relâmpago» (Blitzkrieg) recomeça na Primavera seguinte: ela
permite que os Alemães se apoderem sucessivamente dos estreitos dinamarqueses e do litoral norueguês,
em seguida do Noroeste da Europa (em seis semanas, Países Baixos, Bélgica e França são derrotados).
Depois dos bombardeamentos sem precedente da Inglaterra, a guerra desloca-se durante um ano para o
Mediterrâneo Oriental e os Balcãs. Em 22 de Julho de 1941 começa o ataque contra a URSS («Operação
Barba-Roxa»). A resposta soviética e a invernia russa não os impedem, no entanto, de avançar, de Maio a
Novembro de 1942, até ao Cáucaso e ao Volga.
Assim se constitui, flanqueada pelos seus aliados e satélites, uma «Europa de Hitler».
A inversão da tendência manifesta-se em fins de 1942, começos de 1943, com a vitória de Montegomery
em El-Alamein [Norte do Egipto], o desembarque anglo-americano no Norte de África e a capitulação em
Estalinegrado. A guerra total, à qual se reconvertem os Estados Unidos e a URSS a leste dos Urais, dá aos
Aliados uma superioridade que eles aproveitam para retomar a iniciativa em todas as frentes.
Ficha 19
1940 – 9 de Abril - Hitler invade a Dinamarca e a 1941 – 2 de Março – Hitler ocupa a Bulgária.
Noruega. 6 de Abril – Hitler invade a Jugoslávia e a
10 de Maio - Hitler invade a Bélgica, Holanda Grécia.
e Luxemburgo. 22 de Junho – A Alemanha ataca a URSS.
15 de Maio - Capitulação da Holanda. 9 de Setembro – Cerco de Leninegrado.
28 de Maio - Capitulação da Bélgica. 6 de Dezembro – Início da contra-ofensiva
14 de Junho - Entrada dos alemães em soviética na frente de Moscovo .
Paris. 7 de Dezembro – Agressão japonesa contra
10 de Julho a 31 de Outubro – Batalha de os Estados Unidos em Pearl Harbor (Havai).
Inglaterra. Os EUA entram na guerra.
1.1 Divide o texto e a cronologia em partes de modo a atribuíres a cada uma um dos seguintes títulos: «As ten-
sões internacionais nas vésperas da II Guerra Mundial»; «A ‘guerra-relâmpago’»; «O conflito atinge os Bal-
cãs»; «Fim do pacto germano-soviético»; «O princípio do fim de Hitler».
1.2 Escreve um texto sobre o seguinte tema: «O Tratado de Versalhes e a II Guerra Mundial.»
Ficha 20
>AImperialismo
Europa sob eo colonialismo:
domínio nazi a partilha do Mundo
> A derrota
supremacia
alemãeuropeia
e o aniquilamento do Japão
> Os
As caminhos
exigências da
dopaz
crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 116 a 121 do teu Manual.
1. Lê o documento 1.
1.1 Divide o documento 1 em três partes, devendo cada uma corresponder aos seguintes títulos: «Os ventos
sopram contra a Alemanha»; «A derrota final»; «O Holocausto».
1.2 Elabora um quadro com cinco entradas, cada uma correspondendo aos anos de 1941, 1942, 1943, 1944 e
1945, respectivamente. Depois, completa-o com a informação do documento 1.
2. Lê os documentos 2 e 3.
2. O custo total da II Guerra Mundial seria suficiente para pagar tudo o que se segue:
- Uma casa para cada família dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Espanha e Portugal e um
automóvel para cada família dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dina-
marca e Noruega.
- Uma biblioteca e uma universidade para cada cidade de 200 000 habitantes, ou mais, nos Estados Unidos,
Grã-Bretanha e Rússia.
- Os vencimentos de 100 000 professores e igual número de enfermeiros, durante 100 anos. Uma educação
universitária gratuita para cada rapaz e rapariga dos Estados Unidos.
De uma estimativa preparada por James H. Brandu e pela American University,
in Edward McNall Burns, História da Civilização Ocidental, São Paulo, [s.d.] (adaptado).
Ficha 20
Querida Kitty:
2.1 Qual a frase do documento 3 que melhor poderia servir de título ao documento 2? Justifica.
2.2 Com base em acontecimentos dos nossos dias, faz uma crítica ao documento 2, em que procures demons-
trar se as ideias de Anne Frank continuam actuais ou não.
Ficha 21
> Reconstrução
Imperialismo ee colonialismo:
política de blocos
a partilha do Mundo
>OA antagonismo
supremacia europeia
dos grandes blocos: a «Guerra Fria»
> Os
As primeiros
exigênciasepisódios
do crescimento
da «Guerra
industrial
Fria»
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 130 a 135 do teu Manual.
1. Lê o seguinte documento.
1. A «Guerra Fria» marca o regresso a uma situação diplomática clássica: a rivalidade entre as duas potên-
cias para estabelecer a hegemonia a nível mundial. Entre 1945 e 1947 a acumulação das desconfianças
recíprocas conduz a uma situação insustentável, pois cada um dos adversários se sente em posição de fra-
queza. Os soviéticos não compreendem porque é que os americanos não voltam ao seu isolacionismo (...). Por
seu lado, os americanos inquietam-se com o poder do Exército Vermelho no terreno europeu e com os
sucessos eleitorais dos partidos comunistas nacionais, que conseguem 20 a 25% dos votos em França e
mais de 30% em Itália. O medo do expansionismo revolucionário, associado à desorganização dos sindicatos
e das associações, leva os americanos a considerarem-se os defensores do «mundo livre». O inicio da «Guerra
Fria» é sublinhado com discursos, já que se torna fundamental justificar as opções e desculpar-se perante a
opinião pública inquieta. Em Março de 1946, em Fulton, Winston Churchill evoca a divisão da Europa, a hete-
rogeneidade entre as democracias ocidentais e os «regimes policiais» de leste. Em Março e Junho de 1947,
o presidente Truman e depois o general Marshall, oferecem a toda a Europa uma ajuda militar e financeira
que lhe deveria permitir resistir às pressões comunistas. (...)
Sendo a confrontação directa entre a URSS e os Estados Unidos demasiado perigosa, os ajustamentos para
assegurar zonas de influência fazem-se de forma indirecta. Na Europa, apesar das discussões, a divisão da
Alemanha e a presença dos dois exércitos frente a frente, estabilizam a situação. O planeta nem por isso
vive em paz. O confronto, ao saldar-se na vitória dos comunistas, fez com que uma parte do mundo caísse
na esfera da URSS em 1949. Os americanos, com a cobertura das Nações Unidas, envolvem-se na Coreia,
onde a guerra termina com a divisão do país. Na Indochina, os franceses participaram à sua maneira e com
os seus meios na política de contenção dos ocidentais na região.
In História Critica do século XX, Atlas Minerva.
1.1 Selecciona do documento as frases que melhor traduzam as seguintes situações que caracterizam o Mundo
após a II Guerra Mundial:
a) Plano Marshall;
b) «Guerra Fria»;
c) Expansão da influência soviética no mundo;
d) Bipolarização;
e) Europa dividida por uma cortina de ferro.
Ficha 21
2. 3.
3. Elabora um desenho ou uma caricatura que retrate a situação de «Guerra Fria» que se viveu após a II Guerra
Mundial.
4. 6. 7.
5.
Cidadãos de Berlim Ocidental Vista de Berlim Leste a partir
tentam ver para lá do muro. de Berlim Ocidental.
4.1 Explica os sentimentos que teriam levado o artista a desenhar o motivo representado no documento 4.
4.2 Tendo por base os teus conhecimentos e a informação dos documentos 4 a 7, escreve um texto imaginando
que vivias na Alemanha no inicio dos anos 60 do século XX e pertencias a uma família que foi obrigada a sepa-
rar-se com a construção do muro de Berlim. Conta-nos como seria o teu dia-a-dia e o da tua família.
Ficha 22
>OImperialismo
armamentoeecolonialismo:
as alianças a partilha do Mundo
> A recusa
supremacia
da dominação
europeia europeia
> Os
As primeiros
exigênciasmovimentos
do crescimentode independência
industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 136 a 139 do teu Manual.
1.1 Agrupa os documentos dois a dois, de acordo com o seu conteúdo. Depois atribui um dos seguintes títulos a
cada conjunto: «As alianças defensivas» e «A coexistência pacífica».
1.2 Relaciona o surgimento das alianças militares com o clima de «Guerra Fria» que se seguiu à II Guerra Mundial.
Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor
CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 94
Ficha 22
1.3 Os documentos mostram que a posição das duas superpotências em relação à corrida aos armamentos se alte-
rou ao longo do tempo. Selecciona frases dos documentos que demonstrem que esta afirmação é verdadeira.
1.4 Qual te parece que seria a razão por que as superpotências alteraram a sua posição?
1.5 Com base na informação dos documentos e nos teus conhecimentos elabora um esquema organizativo dos
seguintes elementos:
5. N
Síria China
Tunísia Líbano Iraque Afeganistão
Marrocos Israel Irão
Jordânia Kuwait Paquistão
Nepal Butão
Marrocos Argélia Líbia Egipto Bahrein
Espanhol 1954-1962 Qatar
Arábia EAU Birmânia
Saudita Omã Índia Laos
Mauritânia
Mali Iémen Indochina O C E A N O
Senegal Níger Bangladesh Tailândia 1946-1954
Chade Eritreia do Sul P A C Í F I C O
Gâmbia Burkina Sudão Camboja Filipinas
Guiné Bissau Faso
Guiné Nigéria Somália
Serra Leoa Rep. Centro- Etiópia
Gana
-Africana
Libéria Camarões Malásia
Costa Benim
do Marfim Uganda
Togo Gabão Quénia
Zaire 1952-1956 Papua Nova
Guiné Ruanda Guiné
Equatorial Congo Burundi
Tanzânia
Malaui Indonésia
Ilhas
Angola Zâmbia Comores 1945-1949 Ilhas
Salomão
Nota: A África do Sul adquiriu o estatuto de domínio britânico em 1910, quando se formou a União Africana, tendo alcançado a independência completa em 1961.
6. 7.
2.1 Com base na informação do mapa, comenta a seguinte afirmação do historiador português António Reis:
«1960 foi o ano de África.»
2.2 Com base nos documentos 5, 6 e 7 redige um texto, com pelo menos 10 linhas, sobre os primeiros movimentos
de independência.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 95
Ficha 23
>O
Imperialismo
dinamismo eeconómico
colonialismo:
dos apaíses
partilha
capitalistas
do Mundo
>O
A poderio
supremacia
americano
europeia
>O
As«milagre»
exigênciasjaponês
do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 144 a 147 do teu Manual.
1. O Japão torna-se a terceira potência económica mundial em 1968 — Ano da Exposição Internacional de
Osaka — quando o seu produto nacional bruto, que aumentou 92% de 1964 a 1968, ultrapassa o da Alema-
nha Federal (142 milhões de dólares contra 132). Sempre primeiro construtor naval, classifica-se até antes
da URSS em vários ramos como a industria automóvel, electrónica, borracha sintética, fibras artificiais e sin-
téticas, óptica, equipamento fotográfico, etc.
Pacaut e Boujou, O Mundo contemporâneo (1945-1975) (adaptado).
2. Um dos temas que suscitou maiores preocupações no primeiro dia de trabalho do Fórum Económico Mun-
dial é a grave crise que a economia japonesa atravessa, nomeadamente, a enorme dívida pública do país, que
em Março de 2003 poderá atingir cerca de 150 por cento do respectivo PIB. A segunda maior economia do
mundo sofre a terceira e pior recessão dos últimos dez anos. As últimas previsões do Governo japonês
apontam para crescimento zero do produto interno bruto (PIB) Kenneth Courtis alerta para que esta «é a
maior crise económica e financeira a atingir uma grande economia desde os anos 30. E a crise não é apenas
económica e financeira. É fundamentalmente política, e reside na incapacidade de Koizumi e de a sociedade
japonesa tomarem decisões sobre o seu futuro».
Jornal Público, 01-02-2002 (adaptado).
Ficha 23
1.1 Segundo o autor do documento 1, como era visível a superioridade económica do Japão nos anos 60 do
século XX?
1.2 De acordo com o autor do documento 3 como se manifestava a superioridade económica dos EUA na
mesma época?
1.3 Parece-te que o American Way of Life referido no documento 3 serviu de modelo às sociedades ocidentais?
Justifica.
1.4 Com base na informação dos documentos 3 e 5, será que ainda hoje se manifestam influências do American
Way of Life na sociedade? Se sim, dá dois exemplos teus conhecidos.
1.5 De acordo com a informação dos documentos 2 e 4 parece-te que a posição hegemónica do Japão e dos
EUA ainda se mantém na actualidade? Justifica a tua resposta, através da informação dos documentos.
1.6 De acordo com o documento 4, qual te parece ser o papel das multinacionais (grandes empresas) para o fe-
nómeno da globalização económica a que se assiste de hoje em dia?
1.7 Tendo em conta o documento 6, quais os compromissos assumidos pelos países mais ricos do mundo (G8)?
1.8 Porque razão a cimeira do G8 teria sido alvo da contestação noticiada no documento 6?
1.9 Redige um texto em que dês a tua opinião acerca das obrigações dos países mais desenvolvidos, referidas
no documento 6. Poderás também tentar responder às seguintes questões: Quem te parece ter mais res-
ponsabilidades sobre o futuro do planeta (alterações climáticas, erradicação da pobreza, combate a epide-
mias): os países mais ricos? Os países mais pobres? Os governantes? Os cidadãos em geral? Os grandes
grupos económicos?
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 97
Ficha 24
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> O nascimento da Comunidade Europeia
> A supremacia europeia
> A Europa sem fronteiras
> As exigências do crescimento industrial
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 148 a 151 do teu Manual.
1. O secretário de Es- 2. Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais... O homem
tado do Ambiente, Hum- vai buscar ao ambiente elementos essenciais à vida. Tem a obrigação de
berto Rosa, defendeu preservar o ambiente e de o explorar racionalmente. Estão em causa a sua
hoje, em Bruxelas, que a própria saúde e subsistência.
União Europeia (UE) A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente a
deve criar mecanismos defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a preser-
financeiros e desenvol- vação dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos e das acti-
ver modelos de resposta vidades com impacto nefasto são alguns dos domínios da acção europeia,
no âmbito da estratégia quer ao nível dos Estados-Membros quer ao nível internacional.
de prevenção contra a Independentemente da forma que revista — quer se trate de medidas de
seca e escassez de água. correcção que se prendem com problemas ambientais específicos ou de
medidas mais transversais ou integradas noutros domínios políticos —, a
Fernando Bustamante,
política europeia do ambiente (...) tem por objectivo garantir o desenvolvi-
Jornal Público, 09/03/2006.
mento sustentável do modelo de sociedade europeu.
3. A influência da UE no nosso quotidiano assume várias formas que tomamos já como adquiridas. São as
tarifas aéreas reduzidas, comunicações telefónicas mais baratas e automóveis a preços mais baixos, bem
como a possibilidade de viajar sem fronteiras na maior parte do continente europeu. É também graças à UE
que desfrutamos de um ambiente mais limpo e de alimentos mais seguros, que usufruímos do direito a cuidados
de saúde em viagem e que temos uma moeda única para quase dois terços dos cidadãos da UE. Muitas destas
concretizações resultam das economias de escala e de uma maior eficácia resultantes da congregação de
recursos para criar mais e melhores empregos. O orçamento da UE financia estradas, caminhos-de-ferro,
pontes, aeroportos, vias navegáveis, redes de alta tensão e condutas; promove a sociedade da informação e
a diversidade cultural e linguística; ministra formação aos desempregados e financia a criação de postos de
trabalho; combate a discriminação e a deficiência; dinamiza economias rurais; financia investigação em doen-
ças infantis, habitats naturais, produtos químicos perigosos, alimentos seguros, veículos mais ecológicos,
novos recursos energéticos e segurança marítima; fomenta intercâmbios de estudantes e jovens; financia a
renovação de áreas urbanas; ajuda a criação de pequenas empresas e o seu crescimento; apoia actividades
de manutenção da paz, ajuda humanitária e segurança nas fronteiras; constrói relações mais estreitas com
os vizinhos da UE a Sul e a Leste e contribui para o desenvolvimento no Terceiro Mundo. Com uma contri-
buição anual de ¤270 por cidadão e cerca de 1% da riqueza nacional da UE, o investimento no nosso futuro,
patente no dinheiro que a UE gasta, é uma aplicação com retornos significativos
in http://europa.eu/abc/budget/future/index_pt.htm#break
Ficha 24
6. 7.
Moeda de 2E. Cunhada sem chumbo, cumpre as rigorosas Desenho de Ahmet Aykanat (Turquia) apresentado no Festival Internacional de
normas ambientais da UE. Banda Desenhada da Amadora, 2007.
1.1 A partir da análise de todos os documentos, elabora um quadro sobre a União Europeia, contendo três
entradas que contemplem os seguintes aspectos: áreas de intervenção; vantagens de se pertencer à União
Europeia; desvantagens de se pertencer à União Europeia. Preenche o quadro com informação retirada dos
documentos.
1.2 Na tua opinião, parece-te vantajoso ou desvantajoso pertencer à União Europeia? Apresenta exemplos con-
cretos que sustentem a tua opinião.
1.3 Sabendo que a caricatura do documento 7 se refere ao processo de adesão da Turquia à União Europeia,
refere o que representam os escudos e o que representa a figura do lado direito.
1.4 Qual a razão subjacente ao documento 7 que poderá dificultar a adesão de um país à União Europeia? Con-
cordas que esse aspecto seja um entrave?
1.5 Imagina que és eleito deputado para representar o teu país no Parlamento Europeu. Tendo em conta as
áreas de actuação da União Europeia redige um texto sobre uma das áreas à tua escolha em que apresentes
ideias para melhorar a vida dos cidadãos do teu país nessa área. Apresenta também os respectivos argu-
mentos que te permitam convencer os outros membros do Parlamento Europeu a aderir às tuas ideias e a
implementar medidas que permitam melhorar a vida dos cidadãos.
2. Elabora as questões e indica as respectivas palavras para um crucigrama que tenha como eixo central a
expressão UNIÃO EUROPEIA.
Ficha 25
> As
Imperialismo
sociedadeseocidentais
colonialismo:
em transformação
a partilha do Mundo
> Os
A supremacia
problemas da
europeia
juventude
>AAssituação
exigências
dasdo
minorias
crescimento industrial
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Para realizares esta ficha consulta as páginas 152 a 155 do teu Manual.
1. A revolta da juventude resultava de numerosos problemas que a sociedade da abundância durante muito
tempo ocultara: enquanto os dirigentes políticos não perdiam uma oportunidade de salientar o espírito liberal
e o humanitarismo dos seus sistemas, mantinham-se a descriminação racial, o imperialismo brutal, a exploração
impiedosa do Terceiro Mundo e a intolerância ideológica. A juventude julgou sentir-se na obrigação de
denunciar que, apesar de a participação de todos nos processos de decisão estar garantida na Constituição,
na realidade variadas formas de manipulação da opinião pública conseguidas através do ensino, da publici-
dade, da propaganda, etc., impediam a maioria dos cidadãos de formular e fazer prevalecer os seus interesses.
A contestação surgiu por volta de 1965 nos EUA, onde o problema racial e o início da guerra no Vietname
abalaram profundamente a confiança de uma juventude de ideias não dogmáticas na orientação política dada
ao país pelos seus governantes. A América o processo alastrou à Europa. Também fora da Europa aparece-
ram, nas ruas das grandes cidades, bandeiras vermelhas e pretas. Mas as causas da revolução não eram
somente políticas. A juventude sentia a contradição existente entre a necessidade de produzir imposta pela
sociedade e a pretensão, igualmente apresentada por essa mesma sociedade, de autodeterminação e de
autorealização. Ao princípio da eficácia a juventude opunha o princípio do prazer. Para estes «filhos da
Coca-Cola», os lares paternos, com a sua decoração burguesa, tornaram-se demasiado estreitos, e, para se
libertarem dos seus limites, eles sentiam a necessidade de sair, de protestar nas ruas ou de transpor a fron-
teira do mundo civilizado e assim fugir à «sociedade de consumo». Vivendo em comunas, em habitações
colectivas e praticando o amor livre, os jovens ensaiavam novas formas de vida comunitária e por meio do
consumo de drogas, buscavam sensações novas e insuspeitadas. A encenação do seu comportamento, ora
anti-autoritária, ora revolucionária, visava abalar os burgueses. A juventude pretendia viver livre de opres-
sões e frustações no plano político como no privado, no profissional como no sexual. Procurava-se não a
verdadeira vida comunitária mas uma pausa para pensar e criar, para ensaiar uma melhor convivência entre
os homens.
Os Grandes Acontecimentos do Século XX, Lisboa, 1999 (adaptado).
1.1 Transcreve frases do documento 1 que demonstrem, respectivamente: «As causas sociais da revolta juvenil»;
«O alastrar da revolta»; «As causas políticas da revolta juvenil»; «As novas propostas juvenis» e «Os jovens
consideravam que a opinião pública não era livre».
1.2 Explica o que pretendia dizer o autor do documento com a expressão destacada.
1.3 Tendo em conta os problemas das sociedades actuais, nomeadamente o consumismo desenfreado que hoje
caracteriza a maior parte das sociedades ocidentais, parece-te que as reivindicações sociais dos jovens dos
anos 60 foram alcançadas? Justifica.
Ficha 25
2. Consideras que a sociedade onde te integras é uma sociedade de consumo? Justifica a tua resposta.
3. Faz uma lista dos consumos do teu dia-a-dia que consideras que poderias dispensar sem alterar o teu estilo de
vida. Afixa essa lista num local visível em tua casa.
2. 3.
4.1 Actualmente, são usuais outras formas de luta contra a sociedade de consumo e as suas consequências.
Identifica os métodos utilizados na luta contra a sociedade de consumo ou como forma de atenuar as suas
consequências visíveis nos documentos 2 e 3.
4.2 Elabora um cartaz que alerte para os problemas da sociedade de consumo. Se preferires podes escrever
alguns slogans que despertem no consumidor a consciência dos problemas que a sociedade de consumo
acarreta. Deverás apelar para as responsabilidades que todos os consumidores têm de resistir a práticas
comerciais agressivas, de solidariedade para com os que menos têm ou para com os próprios produtores,
de utilização racional dos produtos e serviços que se adquirem e de preservação e recuperação do planeta.
Ficha 26
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
>OA mundo
supremacia
comunista:
europeiadesenvolvimento, bloqueios e rupturas
> As exigências do crescimento industrial
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1. Lê os documentos 1 e 2.
2. [Hungria, 1988] – Cerca de 20% dos dez milhões de húngaros vive abaixo dos níveis mínimos oficiais de sub-
sistência; (...) o desemprego em especial nas velhas indústrias pesadas, está a subir gradualmente à medida que
diminuem os subsídios para compensar os prejuízos sofridos pelas indústrias do Estado. (...) Entrou em vigor a
nova Lei das Empresas, que permite aos empresários privados húngaros uma força de trabalho de até 500 pes-
soas, permitindo também aos capitais ocidentais a abertura de firmas de capital inteiramente estrangeiro (...).
[Roménia,1987] – Homens e mulheres às compras, já apressados às seis e trinta da manhã, já atrasados
para as filas (...) Há patrulhas da polícia por todo o lado. (...) Ás sete e trinta da manhã no exterior do super-
mercado Unic, no Boulevard Balcescu, já estão noventa pessoas à espera. Para venda há uma remessa (...)
de cabeças e pescoços, patas e asas de galinha, tudo congelado. O resto deve provavelmente encontrar-se
na União Soviética devido a um acordo de trocas comerciais de carne por petróleo (...).
[Polónia, 1989] – Quando saímos de Varsóvia de automóvel, em direcção ao leste, vemos cavalos a puxarem
por arados de madeira ainda nos limites da cidade. «Podemos ter de esperar quinze anos por um telefone»,
diz W. Krassowski, o meu fotógrafo, e «vinte ou trinta anos por um apartamento (...)». A distribuição de papel
higiénico diz-se ser de oito rolos por pessoa, por ano (...).
[Bulgária, 1989] - A própria Comissão Política descrevia «a vida oficial búlgara» como estando «mascarada
pela vaidade, hipocrisia e ares de grandeza», pedia o fim das «paradas com pouco significado, das ocasiões
fúteis e da exibição pública dos retratos dos dirigentes».
[Alemanha Oriental, 1989] – Os feios Trabants, quase a rebentar pelas costuras atulhados de leste alemães que
regressam de um dia de compras no ocidente, detêm-se no Checkpoint Charlie. Do outro lado do «muro de defesa
antifascista», como lhe costumava chamar a Alemanha de Leste, o socialismo de Estado está a ir-se abaixo (...).
[Checoslováquia, 1989] - «Foi uma Revolução», declara Havel para a gigantesca assembleia, «contra a vio-
lência, as intrigas, as ilegalidades, a máfia, os privilégios e perseguições.» A toda a volta da praça, as cabeças
à janela testemunhando a histórica recuperação do país das mãos do aparelho comunista (...).
David Selbourne, A morte do comunismo, Oxford, 1990 (adaptado).
Ficha 26
3. Joergen Schoenfelder vive em Lilienstein [Alemanha], junto da fronteira com a República Checa. (...) Cana-
lizador de profissão, está desempregado desde 1999. Este caso é um de entre milhares que fazem os ale-
mães de Leste sentir, 15 anos volvidos sobre a queda do Muro de Berlim, uma barreira bem real, de
vergonha e ressentimento, a dividir ainda a Alemanha em duas. De facto, o choque da economia centralizada
da Alemanha Democrática com o livre mercado da Alemanha Federal levou à falência dezenas de empresas e
forçou a reforma de outras. Resultado: pobreza crescente e desemprego «astronómico» na ex-Alemanha de
Leste. Se nas zonas ocidentais cerca de 8% não têm emprego, no Leste os índices rondam os 20%. O pior de
tudo, no entanto, é que as políticas de apoio financeiro ao Leste fizeram alastrar o descontentamento ao
Ocidente alemão. Actualmente, cerca de 4% do produto anual bruto do país é gasto na promoção do desen-
volvimento do Leste. É pouco, dirão alguns, mas muitos alemães pensam que é tempo de ver o dinheiro dos
seus impostos a ser gasto nas regiões em que vivem.
Correio da Manhã, 09/11/2004.
4. Na Maia e em Valongo, há imigrantes [de leste] com quatro e cinco anos de vida em Portugal. «Vim para
ganhar mais dinheiro. A vida lá é muito difícil. Ganha-se pouco». A justificação, em português mal articulado,
é quase unânime. A maioria dos homens deixou mulher e filhos nos países de origem, para onde enviam o
dinheiro ganho em fábricas, nas obras ou no emprego que for possível arranjar.
Jornal de Noticias, 02/12/2005.
2.1 De acordo com o documento 3, parece-te que a Alemanha já ultrapassou as barreiras criadas naquele país
durante a época em que existiu o Muro de Berlim? Justifica apresentando exemplos referidos no documento.
2.2 Consideras legitimo o anseio dos alemães de «quererem ver o dinheiro dos seus impostos a ser gastos nas
regiões em que vivem»? Justifica a tua opinião.
2.3 Tendo em conta a informação dos documentos 3 e 4, parece-te que o fim dos regimes comunistas na Europa
de Leste permitiu ultrapassar todos os problemas vivenciados pelas populações daqueles países?
3.1 Na tua opinião o conteúdo do cartoon publicado em Agosto de 2007 (doc. 5) no jornal britânico The Sun
serve para confirmar ou refutar as palavras de George W. Bush destacadas no documento 6? Justifica.
3.2 De acordo com a informação do cartoon, parece-te que os desejos de Gorbatchëv, expressos no documento 1,
se concretizaram totalmente? Justifica.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_85a112 6/3/08 3:29 PM Page 103
Ficha 27
>O
Imperialismo
Terceiro Mundo.
e colonialismo:
As novas arelações
partilhainternacionais
do Mundo
>O
A diálogo
supremacia
Norte/Sul
europeia
>A
Asguerra
exigências
e a paz
do no
crescimento
mundo actual
industrial
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1. Durante décadas os povos colonizados confiaram. Os vencedores falavam tão bem! Falavam de liberdade e
de direitos do homem, de justiça e de civilização (...)! Em Bandung, 1500 milhões de homens proclamaram
que a Europa já não podia continuar a dirigir o Mundo. Não condenaram a civilização europeia, mas somente
a forma intolerável das relações entre a Europa e os povos não europeus.
A. Cesaire, Temps Modernes, 1956 (adaptado).
2. A II Cimeira UE-África terminou com palavras de grande optimismo por parte de José Sócrates. Para o
presidente em exercício da União Europeia, todos os objectivos foram alcançados: «O que sai desta cimeira é
uma parceria entre os dois continentes para um futuro melhor. Mas esta cimeira inaugura também uma nova
era do diálogo politico cuja intensidade está bem expressa naquilo que foi o nível inédito de participação de
chefes de Estado e chefes de governo ao nível da cimeira».
«Todos vieram aqui a Lisboa para dar uma mensagem muito simples: o diálogo político interrompido nestes
últimos sete anos não fazia sentido e era altura de recomeçar. Foi isso que fizemos, e ao serviço dos povos
da Europa e de África», adiantou.
TSF online, 09/12/2007 (adaptado).
3. Dois dos dossiers mais quentes em África – o drama humanitário do Darfur e a questão do Zimbabué –
serão mantidos à margem da agenda oficial da II Cimeira UE-África. (...) No Darfur o que está em causa é a
segurança de milhares de refugiados desta região (oeste do Sudão) que fugiram para o vizinho Chade e para
a República Centro-Africana.
Quanto ao Zimbabué, o problema principal é de graves violações dos direitos humanos, para além da expulsão
dos anglo-descendentes [o Zimbabué é uma ex-colónia britânica].
Jornal Diário de Notícias, 04/12/2007 (adaptado).
1.1 Parece-te que a crítica do autor do documento 1 é dirigida aos colonizados ou aos colonizadores? Justifica.
1.3 Com base nas palavras do primeiro-ministro José Sócrates (doc. 2), refere qual foi o principal objectivo da
Cimeira UE-África.
1.4 Na tua opinião, a Cimeira UE-África demonstra a persistência ou a falência do espírito de Bandung?
Ficha 27
4. Desta vez a Al-Qaeda não fez explodir nenhuma 5. Os conflitos armados, nos últimos 15
bomba. Nem matou ninguém. Mas ontem conseguiu uma anos, custaram mais de 300 mil milhões de
vitória inédita. Obrigou a cancelar o Lisboa-Dakar, uma dólares, segundo um estudo da Organiza-
das provas desportivas de maior impacto mundial. A ção Não-Governamental Oxfam Internatio-
decisão dos organizadores teve que ver com o receio nal. Este custo representa uma perda de
de que nas etapas na Mauritânia os concorrentes e 15% do produto do continente. Entre 1990
comitiva fossem alvo de ataques terroristas (...). e 2005, houve 23 nações africanas em
A luta contra o terrorismo é sempre desigual. Não exis- conflito. E 38% das guerras no mundo
te linha da frente nem vale de muito o número de com- decorrem em África. A geografia dos con-
batentes de cada lado. A Al-Qaeda tanto pode atacar flitos armados coincide com as zonas onde
no Magrebe como em Madrid ou Londres, como já existem vastos recursos petrolíferos ou
aconteceu, e os militantes até terem sido criados entre diamantes, como Angola, Nigéria, Sudão,
as vítimas. Igualmente perigoso é ceder à chantagem. Serra Leoa ou Libéria. Outros países como
Porque se abre um precedente irreversível que reforça a Argélia ou a Somália, o Níger, a Mauritâ-
e motiva quem ameaça. nia ou o Mali, viram recrudescer o terroris-
A partir de hoje, os seguidores de Ussama Ben Laden mo de inspiração islâmica com ligações à
sabem que já não necessitam de atacar sempre. Por rede Al Qaeda. Para tentar criar condições
vezes, basta ameaçar. É uma derrota de todos, mesmo e combater as crises, as Nações Unidas
que o cancelamento seja compreensível como uma mantêm 14 missões de capacetes azuis dis-
opção prudente e de bom senso. persas por 8 países africanos.
Jornal Diário de Notícias, 05/01/2008 (adaptado). Revista Tabu, 08-12-2007.
2.3 Parece-te, ou não, coincidente a informação dos documentos 4 e 5 relativamente à situação da Mauritânia
face ao terrorismo? Porquê?
2.4 Pensas que organizações internacionais, como a ONU, poderão ter algum papel relevante na luta contra o
terrorismo? Se sim, como se poderá concretizar esse papel?
Ficha 28
>AImperialismo
perpetuaçãoe do
colonialismo:
autoritarismo
a partilha
e a lutado
contra
Mundoo regime
>OA tardio
supremacia
desenvolvimento
europeia económico
> Portugal
As exigências
na cauda
do crescimento
da Europa Ocidental
industrial
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3. As eleições presidenciais às quais concorri como candidato independente, foram realizadas de maneira que
ignoraram completamente a vontade da nação, o que se tornou óbvio com as enormes demonstrações popu-
lares durante a minha campanha eleitoral. Sem dúvida que vossa excelência foi informado a esse respeito,
pois até o mais humilde dos Portugueses conhece tudo isto, muito embora o Governo, no meio do seu terror,
haja tomado a inconcebível decisão de proibir a publicação de fotografias que mostravam a minha entrada no
Porto, sem dúvida triunfal (...).
Por exemplo:
A lista eleitoral era ao mesmo tempo incompleta e extensiva. Portugal Continental possui aproximadamente
nove milhões de habitantes, de forma que, com o devido desconto dos que não têm direito de voto, especial-
mente as mulheres, o número de eleitores deveria andar pelos dois milhões ou dois milhões e meio. Contudo,
muito embora se verificassem poucas abstenções, o número de votos contados nas assembleias de voto,
segundo o governo, foi ínfimo, apenas 1 001 138 (...).
A lista completa de fraudes seria interminável, mas como exemplos mencionarei o seguinte:
Em Viseu foram registadas na lista eleitoral 138 freiras, muito embora não pareçam preencher os requisitos
necessários para as mulheres poderem votar. (...).
Excelência! Foi isto uma eleição ou uma farsa, como os jornais lhe chamaram em português (...) e em inglês,
francês e espanhol – na verdade por todo o mundo?
Em Luanda não foram inscritos, cerca de 40% dos eleitores. Em Palmela, as listas observadas à socapa, con-
tinham trezentos nomes, mas no dia das eleições, foram registados seiscentos. Em Aveiro, inúmeros eleito-
res não foram autorizados a votar sob pretexto de não constarem da lista, muito embora ainda nela se
encontrassem algumas semanas antes (...).
Humberto Delgado, in A. H. de Oliveira Marques, História de Portugal, vol. III, Lisboa, 1998 (adaptado).
Ficha 28
4. Habitualmente, depois de capturado, o preso político era levado, em Lisboa, para a sede da PIDE, na Rua
António Maria Cardoso, e depois para a prisão do Aljube ou para o forte de Caxias. À entrada para a cadeia,
o preso era despido, revistado, sendo-lhe retirados todos os objectos — como óculos e atacadores — com que
se pudesse suicidar ou localizar no tempo. Não tinha visitas antes dos interrogatórios — ou enquanto a polí-
cia as proibisse — não tinha acesso a livros, nem a papel nem lápis ou caneta. Era a cela, a parede e a espera.
(...) Antes e durante os interrogatórios as visitas do médico da PIDE/DGS tinham como função assegurar aos
torturadores que o preso tinha condições de saúde que permitiam a continuação da tortura.
No relato da sua segunda prisão, ocorrida em 1962, Alcino Sousa Ferreira referiu-se aos novos métodos de
tortura usados pela PIDE. Afirmou que, estudando caso a caso e aplicando a cada um o processo mais ade-
quado, a PIDE estava então a usar tanto as «amabilidades» como as «violências». No primeiro caso, cumpri-
mentava os presos, dizendo-lhes «nós não somos inimigos; todos somos homens e podemos por isso
entender-nos» servia refeições e por vezes café, falava da família, «facilitava» visitas e tentava fazer com-
promissos «vantajosos» exigindo «pouco» em troca: por exemplo, «você só dá a casa, ou o pseudónimo, ou a
ligação». No segundo caso, podia haver umas pancadas para começar, seguindo-se-lhes depois a «estátua»,
os insultos, a «pancada à bruta», a recusa de visitas e correspondência e a longa incomunicabilidade. Alcino
Ferreira acrescentou que a polícia considerava «e com razão que desmoralizar o preso é meio caminho andado
para o fazer falar».
in João Madeira (coord.) Vitimas de Salazar – Estado Novo e Violência Política, 2007 (adaptado).
5. O século XX português ficou marcado por sucessivas vagas de emigrantes de Portugal para vários países
do mundo. Estima-se que mais de três milhões de portugueses deixaram o país em busca de uma vida
melhor (...). O primeiro local para onde emigraram muitos portugueses foi o Brasil (...) seguiu-se a América do
Norte (Estados Unidos e Canadá), considerada a terra das oportunidades (...). A partir dos anos de 1950, a
Europa passou a ser o sonho de muitos portugueses que não encontravam trabalho e que queriam fugir das
condições adversas do país onde tinham nascido.
Quase sempre clandestinamente, os homens deixavam o Portugal rural, onde reinava o subdesenvolvimento.
Essa saída em massa provocou o despovoamento do mundo rural. (...) França e Alemanha foram os países
para onde se deslocaram mais portugueses (...).
In Jornal Diário de Notícias, 17/07/2005, (adaptado).
1.5 Consideras, ou não, com base no conteúdo do documento 4, que a manutenção do regime salazarista tam-
bém dependeu da existência de uma polícia política como a PIDE? Justifica.
1.6 Explica, com base no conteúdo do documento 5 e nos teus conhecimentos, as razões da elevada emigração,
principalmente a partir dos anos de 1950.
1.7 Parece-te que, actualmente, as razões que levam grande número de portugueses a emigrar são, ou não, as
mesmas que estão expressas no documento 5? Justifica.
Ficha 29
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Os movimentos de independência e a Guerra Colonial
> A supremacia europeia
> O marcelismo e a liberalização fracassada
> As exigências do crescimento industrial
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3. A censura impede os portugueses de saber o que se passa na frente. Só chegam notícias de heróicas
acções de pacificação e, pela TV, mensagens de Natal e de Páscoa balbuciadas frente às câmaras por solda-
dos inexperientes no uso da palavra pública. Mas os discretos comunicados que quase todos os dias surgem
nos jornais listando os militares caídos remetem para a cruel realidade de uma guerra a sério contra um ini-
migo quase invisível mas mortal. A causa oficial de cerca de metade das mortes é o combate, dividindo-se as
restantes por acidentes com armas de fogo, desastres de viação e doença. No fim da década [de 1960], a
soma de mortos do Exército (o mais sacrificado dos tês ramos militares) já ultrapassa os cinco mil, a esma-
gadora maioria da metrópole, sendo os feridos cerca de três vezes mais (...).
Joaquim Vieira, Portugal Século XX — Crónica em Imagens (1960-1970), Lisboa, 2000 (adaptado).
Ficha 29
4. Nas colónias europeias, nunca deixou de haver movimentos de oposição e resistência à presença das
potências coloniais. (...) foi sem dúvida a II Guerra Mundial que acabou por criar condições (...) para o cresci-
mento dos sentimentos nacionalistas e para o questionamento de situações de dependência. A celebração da
vitória não podia deixar de se repercutir nas colónias (...). Bem se poderia dizer que comemorar (...) a vitória
da libertação era deixar de fora da festa todos os que, não sendo europeus, continuavam, afinal, submetidos
e dependentes.
A organização da resistência ao domínio colonial, (...) teve sempre em vista a reivindicação fundamental do
direito à autodeterminação e à independência (...). As colónias europeias do Extremo Oriente, do Médio
Oriente e do Norte de África vão adquirindo a sua independência, desde meados da década de 1940. (...)
Portugal não soube preparar-se para negociar soluções. (...) O Estado Novo, levantado pedra a pedra pelas
mãos de Salazar (...) configurou-se na ideia tradicional de possuir um império. Posse por inteiro, com tudo o
que contivesse ou viesse a conter: terras, mares, rios, montanhas, homens e mulheres, pretos e brancos.
Principalmente os pretos, porque «devemos organizar cada vez mais eficazmente e melhor a protecção das
raças inferiores, cujo chamamento à civilização cristã é uma das concepções mais arrojadas e das mais
altas obras da colonização portuguesa», como Salazar ditava.
Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, A Guerra Colonial, Lisboa, 2005
5. Com a nomeação, em finais de Setembro de 1968, de Marcelo Caetano para chefe do Governo gerou-se,
tanto no País como no estrangeiro, uma expectativa sobre a eventualidade de uma reformulação da política
colonial portuguesa. Caetano que adquirira uma imagem pública de liberal, era conhecido por ter defendido
uma solução política para o problema da guerra, baseada na criação de uma federação de Estados portugue-
ses. Foi por esse motivo que, aquando da sua nomeação, a hierarquia militar e os sectores da extrema-direita
do regime condicionaram a sua concordância e apoio ao novo chefe do Governo à aceitação por parte deste
de um compromisso solene de não alterar a política seguida até então quanto às colónias africanas.
Joel da Silveira, «As Guerras Coloniais e a queda do Império»,
in Portugal Contemporâneo, vol. 5, Lisboa, 1989.
1.1 Dá a tua opinião, de forma fundamentada, sobre quais terão sido os motivos que conduziram à situação
descrita no documento 1 e representada no documento 2.
1.3 Parece-te, ou não, com base no conteúdo do documento 3, que os portugueses da metrópole teriam conhe-
cimento da situação descrita no documento 1 e representada no documento 2? Justifica.
1.4 Consideras, com base no documento 3, que a censura à imprensa terá contribuído, ou não, para evitar con-
testações à Guerra Colonial? Justifica.
1.5 Explica, com base no documento 4 e nos teus conhecimentos, os motivos que conduziram ao crescimento
dos sentimentos nacionalistas e de independência por parte dos povos colonizados.
1.6 Concordas, ou não, com a existência de movimentos independentistas nos territórios colonizados? Justifica.
1.8 Parece-te, com base no documento 5, que Marcelo Caetano teria, inicialmente, uma posição semelhante ou
diferente da de Salazar relativamente à política colonial portuguesa? Justifica.
Ficha 30
> Imperialismo e colonialismo: a partilha do Mundo
> Portugal democrático: a revolução de Abril e o processo revolucionário
> A supremacia europeia
> As primeiras medidas revolucionárias
> As exigências do crescimento industrial
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1. Terminou hoje a visita oficial de três dias do Presidente do Conselho a Londres. Esta visita foi marcada
por várias manifestações de hostilidade por parte dos numerosos refractários ao serviço militar que se
encontram no estrangeiro e pela imprensa internacional.
As campanhas contra Portugal aumentam de intensidade. As operações de guerra em Moçambique têm esta-
do em foco a propósito do dramático massacre de Wiryamu, em que um grande número de indígenas perdeu
a vida (...). Os preços sobem, cresce a oposição à Guerra Colonial na população e nas Forças Armadas. O
esforço de guerra, com uma percentagem pesada no Orçamento do Estado, tem contribuído para o aumento
da inflação. (...). Os militares não aceitam (...) uma derrota pela qual não se consideram responsáveis. Durante
os últimos 13 anos foram mobilizados 800 000 homens. A aspiração de uma solução pacífica para o Ultramar
é o sentimento dominante.
As autoridades portuguesas esforçam-se por difundir uma imagem positiva de Portugal como país de paz,
ordem e progresso, mas a pressão internacional não diminui.
Lisboa, 19 de Julho de 1973.
José Hermano Saraiva e Luísa Guerra, Diário da História de Portugal, Lisboa, 1998 (adaptado).
2. Tenho consciência que a guerra era injusta e sem solução, que o regime era opressivo e sem capacidade
de reconversão, que as Forças Armadas tinham conseguido o impossível para garantir ao Poder a capacidade
de diálogo que ele recusava, só restava a sublevação, mesmo sabendo os riscos que ela acarretava. Consi-
derando ainda que a sublevação só podia e devia ser feita pelas Forças Armadas, estrutura por formação e
missão conservadora, a única alternativa à nova ditadura era a promessa, por parte dos «implicados», de que
o Poder não seria militar, de modo a garantir o máximo de liberdade e democracia (...).
Tomada a decisão de agir, convoco para o meu quarto na EPC o pessoal necessário ao desencadear da
acção. A Operação Fim do Regime é planeada, à falta de melhor, sobre o mapa turístico de Lisboa.
Depois do primeiro sinal de rádio com E Depois do Adeus, começamos a acordar o pessoal, que se convenceu
estar perante mais uma instrução nocturna. Reunidos na maior sala que a unidade tinha, ao pessoal que me
estava directamente subordinado expliquei que, na vida, há momentos que, pela sua importância, nos trans-
cendem. Assim, perante o estado de negação de liberdade e de injustiça que tínhamos atingido, perante as
nulas esperanças em melhores dias, havia que mudar o regime, não para nos substituirmos ao regime ante-
rior, mas para, dando liberdade e democracia, garantir ao povo a escolha do destino colectivo.
Para desanuviar, declarei que havia várias modalidades de Estados: os liberais, os sociais-democratas, os
socialistas, etc., mas nenhum pior do que o estado a que chegáramos, pelo que urgia acabar com ele (...). A
adesão do meu pessoal foi total (...). Formámos antes de sair: éramos 231 homens (...). Informei que só havia
tiros com ordem minha ou os necessários em resposta a qualquer ataque directo (...).
À entrada do Campo Grande, em Lisboa (...) o jipe trava de repente e dou comigo parado no sinal vermelho do
cruzamento da Cidade Universitária. (...) Achei que era demais parar a Revolução ao sinal vermelho (...).
Mando avançar (...) até chegar ao Terreiro do Paço. (...) Ao entrarmos no Terreiro do Paço, cada um segue o
seu objectivo sem falhas nem atropelos, como tinha sido planeado, e em segundos ficam cercados os ministé-
rios, a divisão da PSP (...), o Governo Civil, a Câmara Municipal, a Marconi e o Banco de Portugal. Pouco
depois de cercar os ministérios (...) surge junto de mim um brigadeiro que me diz para o acompanhar ao
Ministro da Defesa, que queria falar comigo. Replico-lhe que não vou; ele olha para mim com ar incrédulo e
afirma que o Sr. Ministro só me quer agradecer a eficiência com que ocupei posições no Terreiro do Paço.
Afirmo-lhe que não tem nada que agradecer, pois os ministros estão presos à ordem do MFA.
Salgueiro Maia, Capitão de Abril – Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril, Lisboa, 1997 (adaptado).
Ficha 30
5.
Ficha 31
>OImperialismo
difícil caminho
e colonialismo:
da democracia
a partilha do Mundo
> As
A supremacia
novas instituições
europeiademocráticas
> Os
As problemas
exigências do crescimento
desenvolvimento
industrial
económico: a integração europeia
Nome: ____________________________________________ N.o: _____ Turma: _____ Avaliação: ____________ Prof.: _______________
Para realizares esta ficha consulta as páginas 186 a 191 do teu Manual.
1. 2.
3. Portugal atravessa um momento excepcionalmente grave. (...) Num clima de ódios, de vinganças miudinhas
(...) de madracice ferozmente reivindicativa de benefícios incompatíveis; cada vez mais cresce o receio, senão
o medo — medo até da agressão, ante ameaças que se acumulam, medo de falar francamente e com inde-
pendência, porque se tende a só falar segundo esta ou aquela linha, protegido pelo partido ou pelo movimento:
incerteza crescente quanto ao futuro (...). Uma situação escolar caótica, avolumando-se a dúvida se haverá
um ano lectivo 74-75, salvo no primário. Uma situação económica em que as sombras enegrecem, com
falências e despedimentos, (...) amedrontados uns com as colectivização, (...) outros com a persistência da
empresa capitalista. Uma situação política dilacerada por desavenças e descompassada pelas incertezas do
caminho, com um Estado a que falta autoridade (...).
Ao fim de 48 anos de opressão já não sabemos quanto vale ser livre.
Vitorino Magalhães Godinho, Vida Mundial, 31/01/1975 (adaptado).
Ficha 31
4. Ainda é novidade para a maioria dos portugueses, mas já começou a tomar conta das autarquias do país.
Chama-se Orçamento Participativo e permite que os investimentos e projectos dos municípios sejam discuti-
dos anualmente com as populações.
É o caso de São Brás de Alportel, no Algarve, um concelho com 12 500 habitantes que no início da semana
viu aprovado por maioria o orçamento para o próximo ano, um documento elaborado pela segunda vez com a
ajuda dos munícipes. (...). A discussão do «onde gastar quanto» teve lugar ao longo de cinco reuniões que o
Executivo promoveu com a população, e que resultou num total de 80 propostas. Os encontros decorreram à
noite, e para facilitar a participação de famílias «houve sempre ateliês para os filhos em salas próximas»,
explica Nelson Dias, da Associação In Loco.
Sara Rodrigues nunca tinha ouvido falar em orçamentos participativos até os altifalantes de um veículo da
autarquia se fazerem ouvir: «Anunciavam uma reunião para daí a 20 minutos no sítio da mesquita, perto da
minha casa. Convenci os meus pais e o meu marido a irem comigo». A professora de 31 anos diz que (...) o
pai avançou com duas propostas. Uma delas foi logo reconhecida pelo Presidente da Câmara como muito
pertinente. «O meu pai sugeriu que as ribeiras e os pequenos cursos de água do concelho fossem limpos».
(...) Quem não quis discutir as prioridades do concelho «cara a cara» pode optar pelo preenchimento de ques-
tionários e dessa forma chegaram às mãos do executivo 200 propostas.
Para o presidente da Câmara, António Eusébio, esta é uma forma de receber informação sobre problemas do
dia-a-dia que tantas vezes passam despercebidos — «um buraco que se abre, uma luz que se funde, são
obras que também devem ser previstas quando se decide onde aplicar o dinheiro que existe» (...).
Em Portugal, há conhecimento de pelo menos, 21 experiências de Orçamento Participativo.
Jornal Sol, 15/12/2007.
1.1 Interpreta o significado dos documentos 1 e 2, tendo em conta o período a que se referem.
1.4 Consideras que os documentos 1 e 2 serão, ou não, tão válidos como o documento 3 para explicar a reali-
dade vivida imediatamente após o 25 de Abril de 1974? Justifica.
1.5 Parece-te, ou não, que a situação descrita no documento 4 seria possível durante o Estado Novo? Justifica.
1.7 Dá três exemplos de situações que consideres prioritárias serem resolvidas e que gostarias de apresentar
ao presidente da tua Câmara Municipal.
Através da observação desta transparência, o aluno poderá caracterizar a situação do País a nível político, económico e
educacional e identificar alguns dos factores que conduziram à queda da Monarquia.
Conclusão –
114
Através da observação desta transparência, o aluno poderá identificar um comício republicano em Lisboa, a revolta
republicana no Porto, bem como alguns cabeçalhos dos jornais da época e a forma como noticiavam a situação política.
Sugere-se a realização de um debate sobre a importância da comunicação social, o tipo de linguagem que deve, ou não,
utilizar e a forma como ela pode influenciar os comportamentos, no passado e no presente.
Políticas
Educacionais
Laborais
Sociais
Religiosas
Sociais
Políticas
Laborais
Económicas
Outras
115
Docs. 1 e 2
Docs. 3 e 4
Docs. 5 e 6
Conclusão –
116
Docs. 1 e 2
Docs. 3 e 4
Docs. 5 e 6
Conclusão –
117
O princípio do fim
Doc. 2 da I República
Abriu caminho
Doc. 3 ao salazarismo
Exerceu o cargo
Doc. 5 até 1968
118
Após a análise desta transparência sugere-se a realização de um debate em que poderão ser abordados os seguintes itens:
> posição de Salazar em relação às colónias portuguesas;
> direito à autodeterminação dos povos;
> consequências da Guerra Colonial para Portugal e para os territórios africanos.
Após a exploração desta transparência sugere-se a realização de um debate sobre a importância da propaganda como
meio de formação da opinião pública.
119
Após a exploração desta transparência sugere-se a realização de um debate sobre a importância e o impacto que esta
arte popular terá tido na população da época.
120
Órgãos
Poder Poder Autonomia
de
Central Local Regional
Soberania
1. Depois de leres o texto, observa com atenção as figuras e lê as frases. Legenda cada figura com a frase ade-
quada.
Joaquim Vieira, Portugal Século XX – Crónica em Imagens (1900-1910), Lisboa, 2000 (adaptado).
Isto foi um grande melhoramento! Que grande pouca vergonha! Veja você se isto é maneira de andar
Veja você que rica velocidade! pelas ruas de uma capital civilizada!
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Novo História 9 • Caderno de Apoio ao Professor
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Ficha 1
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3. Debate com os teus colegas e professor a problemática da resistência / aceitação da inovação. Regista as
conclusões a que chegaram.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
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4
a) ___________ b) ___________ c) ___________ d) ___________
Ficha 2
2. Procura saber, na tua região, quais as palavras/expressões mais utilizadas para significar:
a) dinheiro;
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______________________________________________________________________________________________________
b) fugir;
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______________________________________________________________________________________________________
c) casar;
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
d) trabalhar;
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
e) passear.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
1. Lê o texto atentamente.
Título ______________________________________________________
1.
Os Tratados de Paz firmados após a I Guerra Mundial não con-
seguiram criar uma estabilidade política duradoura na Europa. A
Sociedade das Nações, criada para resolver os conflitos que
pudessem surgir, teria pouco peso político a partir do momento
em que os Estados Unidos decidiram não aderir. A queda da
Bolsa de Wall Street em 1929, e a consequente retirada dos
empréstimos dos Estados Unidos originou uma depressão eco-
nómica de alcance mundial. Estas circunstâncias lançaram a
semente da instabilidade política na Europa e propiciaram o
auge do fascismo (regime político que defende soluções ditato-
riais de governação), como na Itália, onde Benito Mussolini pro-
metia restaurar a ordem social e alcançar o pleno emprego.
2.
Na Alemanha, o Partido Nacionalista Alemão (Nazi), fundado
por Adolfo Hitler, prosseguia objectivos semelhantes. Em 1933,
através de promessas de melhores condições de vida para
todos, Hitler venceu as eleições e assumiu poderes ditatoriais.
As concentrações de massas, convocadas pela propaganda
nazi, glorificavam o papel do führer (chefe), reforçado pelas
tácticas brutais da polícia secreta, a Gestapo, dirigidas contra
grupos minoritários, como os judeus. Além desta polícia, Hitler
contava ainda com as SA (Secções de Assalto) e as SS (Sec-
ções de Segurança), milícias que perseguiam, prendiam e
assassinavam os suspeitos de oposição ao regime.
Ficha 3
c) dá um título ao esquema.
Título: ________________________________________
Fracasso da Sociedade
Crise de 1929 nos EUA
das Nações
Instabilidade política
na Europa
Surgimento de regimes
ditatoriais
Itália Portugal
Hitler
Prestígio político
Implementação da Ditadura
O Holocausto
O genocídio dos Judeus da Europa levado a cabo pela Alemanha nazi de Hitler durante a II Guerra Mundial é
frequentemente referido por «o Holocausto».
Ainda que não seja alguma vez possível saber com exactidão quantas pessoas pereceram em nome da visão
nacional-socialista de uma Grande Alemanha «racialmente pura», a enormidade do crime nunca poderá ser
negada. Entre cinco e pouco mais de seis milhões de judeus foram vítimas do sistemático assassínio em
massa.
Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, Contai aos vossos filhos...
Ao longo de todo o Inverno obrigaram criancinhas pequenas, totalmente nuas e descalças, a aguardar ao frio,
horas a fio, a vez de entrar nas câmaras de gás que funcionam sem parar.
Yankel Wiernik, sobrevivente do campo de concentração de Treblinka
in Stéphane Bruchfeld e Paul Levine, Contai aos vossos filhos...
Aristides de Sousa Mendes foi empossado no cargo de Cônsul Geral em Bordéus, em 1938. Era aí que se
encontrava quando teve início a II Guerra Mundial.
O avanço incontrolável do nazismo colocou o cônsul português perante um dilema: se, por um lado, era
impossível esquecer a multidão de refugiados perseguidos por Hitler, aos quais ele próprio poderia abrir as
portas da salvação e da liberdade, por outro, era claro que ao desrespeitar as ordens de Salazar, que proibia
a concessão de vistos sem consulta prévia ao ministério, estaria a condenar-se.
Emitiu cerca de 30 000 passaportes a fugitivos do nazismo, permitindo-lhes escapar à morte e aos cam-
pos de concentração. Salazar condenou-o a uma reforma compulsiva não remunerada, impossibilitando-o
também da prática da advocacia. Aristides de Sousa Mendes morreu em 3 de Abril de 1954, em Lisboa, na
maior pobreza.
1.
3.
Ficha 4
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
• •
Três conclusões:
•
•
•
3. Propõe ao teu professor que organize um debate a partir do confronto dos exemplos e das conclusões a que
cada um chegou.
Em 1928, o Presidente da República, Óscar Carmona, convidou para ministro das Finanças António de Oliveira
Salazar. O novo ministro reorganizou as finanças públicas recorrendo ao aumento dos impostos, para aumen-
tar as receitas, e reduzindo os gastos com a Saúde, a Educação e o salário dos funcionários públicos, para
diminuir as despesas. Apenas num ano, Salazar conseguiu que o valor das receitas do Estado fosse superior
ao valor das despesas. O êxito da política financeira de Salazar deu-lhe enorme prestígio e em 1932 foi
nomeado Presidente do Conselho de Ministros, tendo exercido este cargo até 1968. Progressivamente, Salazar
foi concentrando em si todos os poderes: o poder do Presidente do Conselho sobrepunha-se ao do Presidente
da República; a Assembleia Nacional limitava-se a aprovar as leis apresentadas pelo governo e as liberdades
individuais, como a liberdade de imprensa e de reunião e o direito à greve foram ignoradas ou seriamente res-
tringidas.
Salazar foi de facto o único chefe da Nação, ou seja, governou em ditadura.
Muitos opositores lutaram contra o regime ditatorial. Alguns foram presos e torturados pela P.I.D.E., polícia
política. Destacaram-se Álvaro Cunhal, comunista, que esteve preso cerca de 15 anos, Mário Soares, socia-
lista, que foi obrigado a exilar-se, tal como D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto. Em 1968, Salazar
adoeceu e ficou impossibilitado de continuar à frente do governo, tendo sido substituído por Marcelo Caeta-
no. Apesar de o novo governante ter, inicialmente, ter tomado algumas medidas que deram aos portugueses
a esperança de voltarem a viver em liberdade, decorrido cerca de um ano a ditadura continuou, como no
passado.
1.
2.
Ficha 5
2. Como sabes, a pontuação pode alterar o sentido de uma frase. Faz a pontuação das frases seguintes de acordo
com as indicações que te são dadas.
2.1 Pontua a frase «Salazar para a rua não faz falta ao país», imaginando que ela foi escrita por:
a) apoiantes de Salazar;
______________________________________________________________________________________________________
b) opositores da ditadura.
______________________________________________________________________________________________________
2.2 Imagina que Salazar tinha feito o seguinte testamento político: «Deixo o poder a Marcelo Caetano não a
Mário Soares jamais a Álvaro Cunhal».
a) Pontua a frase de modo a respeitares a vontade de Salazar.
______________________________________________________________________________________________________
b) Como gostaria Mário Soares de ver a frase pontuada?
______________________________________________________________________________________________________
c) E Álvaro Cunhal?
______________________________________________________________________________________________________
2.3 Pontua a frase «Álvaro Cunhal pode ser libertado não continua preso» de acordo com a vontade:
a) da PIDE;
______________________________________________________________________________________________________
b) de Álvaro Cunhal.
______________________________________________________________________________________________________
2.4 Pontua a frase «O meu vizinho que é agente da PIDE diz que Salazar é o Salvador da Pátria eu não discordo»,
dando-lhe os dois sentidos que ela pode ter.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
3. Agora procura tu construir duas frases que possam ter dois sentidos, de acordo com a forma como forem pon-
tuadas.
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__________________________________________________________________________________________________________
1. Para realizares esta ficha, começa por ler as definições de facto e opinião. Depois, lê todas as frases atenta-
mente. Por fim, identifica as que são factos e as que são opiniões, assinalando-as com um X.
• Facto – acção realizada; acontecimento; o que se faz ou fez.
• Opinião – parecer emitido ou manifestado; sentimento que se tem acerca de uma coisa.
d) Sem o apoio dos populares, o Movimento das Forças Armadas não teria
tido êxito.
Ficha 6
2. Agora reescreve cada uma das frases anteriores, de forma a que os factos passem a opiniões e as opiniões a
factos.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
l)
1. Observa com atenção as figuras e lê as frases. Depois, completa a banda desenhada com as frases adequadas.
Amanhã vou
estudar os Órgãos
de Soberania.
Óptimo! Explica-me
E quais são
então o que é o Poder
Central. os Órgãos
de Soberania?
Eu já estudei.
Queres que
te ajude?
Poder Central
Principais
competências /
funções
Ficha 7
Estou a
perceber! Mas diz-me Os candidatos durante a campanha eleitoral apresentam
quem elege os deputados as suas propostas.
e o Presidente da
República.
• Imigrantes
• Piedade
Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 3 • Portugueses descendentes de
• Revolta
2. O esquema deve ser completado da seguinte forma: africanos
• Injustiça
• Ciganos
Título: Os principais regimes autoritários na Europa • Bondade
entre as duas guerras mundiais • Deficientes
• Admiração
• Homossexuais
Fracasso da Sociedade
Crise de 1929 nos EUA
das Nações Três conclusões (exemplos):
Instabilidade política
• Os nazis tentaram eliminar todo um povo, os judeus.
na Europa • Aristides de Sousa Mendes salvou milhares de judeus da
morte, pondo em risco o seu futuro.
Surgimento de regimes • Ainda hoje há pessoas que são discriminadas por serem dife-
ditatoriais
rentes.
Itália Alemanha Portugal
• Inferioridade • Superioridade a) X g) X
• Humilhação • Orgulho b) X h) X
• Vergonha • Desprezo
c) X i) X
• Rancor • Ódio
• Desespero • Sadismo d) X j) X
e) X l) X
f) X
137
2. Óptimo! Explica-me
então o que é o Poder
a) Em 25 de Abril de 1974, o patriótico Movimento das Forças Central. E quais são os c)
Armadas pôs fim ao regime ditatorial. Órgãos de
Soberania?
b) Em poucas horas os aventureiros, leais e corajosos militares a)
passaram a dominar partes estratégicas, como...
c) O Governo rendeu-se e Marcelo Caetano e Américo Tomás
foram, de forma precipitada, presos e deportados...
d) O apoio dos populares contribuiu para o êxito do Movimento
das Forças Armadas.
e) De acordo com a vontade dos militares constituiu-se uma Junta
de Salvação Nacional, presidida pelo heróico General Spínola...
f) Os militares nomearam o General Spínola Presidente da Repú-
blica e este indicou o Professor Adelino da Palma Carlos para
chefe do Governo provisório, pois era considerado a pessoa
mais inteligente para desempenhar o cargo.
g) O 25 de Abril contribuiu para que fosse feita a descolonização Poder Central
dos territórios...
h) A descolonização provocou o sofrimento, o desespero e a Presidente Assembleia Governo Tribunais
revolta de muitos portugueses que viviam nas colónias africa- da da
nas, tendo grande parte sido obrigada a regressar a Portugal. República República (Primeiro- (Juízes)
i) Muitas pessoas entendem que os Governos provisórios chefia- -Ministro,
(eleito por (deputados
dos pelo General Vasco Gonçalves... Órgãos de Ministros
5 anos) eleitos
j) Em Setembro de 1975, Vasco Gonçalves, devido à oposição de Soberania e Secretários
por 4 anos)
muitos portugueses, foi substituído... de Estado)
l) Em 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para a Assem-
CIDADÃOS ELEITORES DE TODO
bleia Constituinte, tendo a nova e justa Constituição sido apro-
O PAÍS ELEGEM
vada a 2 de Abril de 1976 perante o apoio entusiástico dos
portugueses.
Principais
competên-
f) e) d) b)
cias /
Ficha PARA AULA DE SUBSTITUIÇÃO 7
funções
a) A Assembleia da República, o Presidente da República, o Governo
e os Tribunais. Vou mostrar-te um esquema.
b) Os Tribunais são independentes dos outros órgãos de soberania.
Estão apenas sujeitos à lei. Administram a justiça em nome do Explica-me melhor como
se forma o Governo.
povo.
c) É o poder exercido em todo o país pelos órgãos de soberania.
d) Elaborar e executar o programa do Governo.
e) Elaborar as leis; apreciar o programa do Governo podendo apro-
vá-lo ou rejeitá-lo; fiscalizar a actividade do Governo.
f) Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro; aprovar ou vetar as leis e
mandar publicá-las; Comandante Supremo das Forças Armadas.
g) São os cidadãos eleitores de todo o país. j)
h) Prometo melhor assistência aos doentes e mais empregos para os
jovens.
i) São escolhidos pelo Primeiro-Ministro.
j) O Presidente da República, respeitando a vontade do partido mais
votado para a Assembleia da República, nomeia o Primeiro-Minis-
tro.
l) Os cidadãos devem conhecer as propostas de todos os partidos.
i)
Eu já estudei.
Queres que
te ajude?
138
Estou a
perceber! Mas diz-me Os candidatos durante a campanha eleitoral apresentam
quem elege os deputados as suas propostas.
e o Presidente
da República.
g)
h)
l)
1. S A M P A I O P 10. D E S C E N T R A L I Z A Ç Ã O E
2. S O A R E S O 11. M I N I S T R O S M
3. R A M A L H O R 12. S O B E R A N I A O
4. T R I B U N A I S T 13. C I N C O C
5. A U T O N O M I A U 14. A U T A R Q U I A S R
6. G O V E R N O G 15. L I B E R D A D E Á
7. A R M A D A S A 16. Q U A T R O T
8. L E I S L 17. C O N S T I T U I Ç Ã O I
18. D E M O C R Á T I C O C
19. E L E I T O R E S O
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 139
Ficha 1 1.2 O que está destacado a cor no Sul de África são os territórios
que Portugal pretendia ocupar e que ligavam as costas Ocidental
e Oriental de África.
1.
1.3 Conflito entre Portugal e Grã-Bretanha
1.1 As principais potências europeias no início do século XX eram a
Grã-Bretanha, a França e a Alemanha. 1.4 a) Os documentos 1, 2 e 3 demonstram a primazia colonial britâ-
nica em África. A Grã-Bretanha foi uma das potências mais
1.2 A produção industrial e a frota comercial europeias eram supe-
beneficiadas com a Conferência de Berlim, pois o seu grande
riores às do resto do mundo, pois a Europa tinha alcançado um
desenvolvimento económico permitia-lhe ter meios financeiros e
maior desenvolvimento económico graças aos investimentos feitos
militares para assegurar uma presença efectiva nas suas coló-
nessas áreas e à exploração económica dos seus territórios
nias. Por isso, impunha-se, com sucesso, aos países economica-
coloniais.
mente menos desenvolvidos que lhe faziam concorrência.
1.3 A potência em ascensão fora da Europa era os EUA. b) Os motivos que deram origem ao envio do Ultimato inglês a
1.4 A Grã-Bretanha, a França e a Alemanha eram os países que, no Portugal, relacionam-se com a pretensão de a Grã-Bretanha
final do século XIX e início do XX, possuíam um maior desenvol- querer construir uma linha de caminho-de-ferro que ligava o
vimento económico, tal como prova o documento 1, daí que fosse Cabo (na África do Sul) ao Cairo (no Egipto). Deparou-se, contudo,
nas reuniões efectuadas nas capitais daqueles países que se com a presença de militares portugueses nas terras que ligavam
decidisse o «destino do planeta». Angola a Moçambique, o que a impedia de concretizar o seu
1.5 Doc. 1 - O poder industrial e comercial da Europa; objectivo.
Doc. 2 - As capitais do mundo económico e a ascensão dos EUA; 2.
Docs. 1 e 2 - A hegemonia europeia. 2.1 a) A Grã-Bretanha.
2. Crescimento industrial e financeiro europeu b) A Grã-Bretanha.
Y
3.
Ocupação de novos territórios em África, na Ásia e na América
Y
Reforço do Ideia de
Obtenção de Investimento de Melhores condições
Novos mercados poderia militar e superioridade Clima de paz armada Assassínio do arquiduque Francisco Fernando
matérias-primas capitais de vida para os
estratégico de da raça branca
emigrantes europeus
Y
cada potência – racismo
Y
Imperialismo europeu, principalmente, em África I Guerra Mundial
Y
Y
4. Resposta aberta.
3. a) O continente africano era muito rico em matérias-primas, por
isso, as potências europeias, em pleno desenvolvimento indus- Ficha 3
trial, disputavam entre si a posse de territórios em África.
b) A necessidade crescente das potências europeias em encontrar 1.
novos mercados para escoarem os seus excedentes industriais.
1.1 As duas alianças que se enfrentaram na I Guerra Mundial foram
4. Nos finais do século XIX e inícios do século XX, a economia mun- a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente.
dial era dominada pela Europa. As maiores potências económicas
1.2 Em 1915 a Itália juntou-se à Tríplice Entente.
eram a Grã-Bretanha, a França e a Alemanha pois possuíam um
elevado nível de industrialização e importantes domínios coloniais. 1.3 Em 1916, Portugal juntou-se à Tríplice Entente
A burguesia foi quem mais beneficiou com o desenvolvimento 1.4 O conflito transformou-se numa guerra mundial com a adesão de
económico europeu. A explosão demográfica verificada neste outros países extra-europeus a cada uma das alianças, nomea-
período, levou os mais pobres a emigrarem com o objectivo de damente os EUA.
encontrarem melhores condições de vida. 2. 1. AUSTRO HÚNGARO
Fora da Europa os EUA e o Japão encontravam-se em ascensão
2. ALEMÃO
económica.
O crescimento industrial e financeiro conduziu as potências euro- 3. CHECOSLOVAQUIA
peias a procurarem novos territórios onde obtivessem matérias- 4. FINLÂNDIA
-primas mais baratas para a sua indústria, novos mercados para 5. DEMOCRACIA
escoarem os seus produtos industriais e novas áreas de investi- 6. RUSSO
mento de capitais. Foi principalmente em África que os europeus 7. HUNGRIA ou ÁUSTRIA
procuraram aumentar o seu espaço colonial e dominar os países 8. AUTORITÁRIOS
menos desenvolvidos. Esta nova fase do colonialismo chama-se
9. POLÓNIA
imperialismo.
As viagens realizadas ao interior africano por diversos explora- 3.
dores mostraram a existência de muitas riquezas o que conduziu
Fases da guerra e respectivas características Armamento utilizado Principais vencedores Principais vencidos
a alguns conflitos entre as potências europeias.
Guerra de movimentos – rápidos avanços e recuos - Metralhadoras - Grã-Bretanha - Alemanha
no terreno com o objectivo de aniquilar o inimigo.
- Tanques - França - Império Austro-húngaro
140
Revolução «Burguesa»
Conclusão: Fim da hegemonia europeia - Local onde ocorreu – Petrogrado - Quando se verificou – Fevereiro de 1917
- Causas – Crise económica, Agitação social - Regime instaurado – Liberal/parlamentar
2. Revolução Bolchevique
- Local onde ocorreu – Petrogrado - Principal causa – Permanência da Rússia na I
2.1 A produção americana, aumentou consideravelmente depois da I - Quando se verificou – Outubro de 1917 Guerra Mundial
Guerra Mundial. - Chefe da Revolução – Lenine
Regime que se pretende instaurar
2.2 Os americanos tornaram-se os «grandes senhores do capital» Bolchevique
Primeiras medidas tomadas pelos Bolcheviques
com a guerra, pois abasteceram os Aliados durante o conflito, o - Negociação da paz com a Alemanha para a saída da - Abolição de toda a propriedade privada
que fez aumentar a sua produção. Quando a guerra terminou, Rússia da guerra - Requisição, pelo Estado, de colheitas agrícolas
foram os EUA que abasteceram a Europa de numerosos bens, Características do «comunismo de guerra»
nomeadamente os que são referidos no documento 1, tornando- - Proibição dos partidos políticos, à excepção do par- - Instauração da censura
tido Comunista-Bolchevique - Perseguição, prisão, tortura e morte dos adversá-
-se esta devedora de enormes quantias de dinheiro aos EUA. - Constituição de uma polícia política rios do regime
O título adequado para os dois documentos é o fim da hegemo- - Crise económica e social - Implementação da Nova Política Económica
141
142
- Munch
• A burguesia vivia um período • Constituído pela pequena e • Alterações económicas e so- • Garantiam, muitas vezes, o
-Violência das cores. - Kirchner
de prosperidade média burguesia ciais sustento da família 1 Expressionismo - Pinceladas largas.
- Imagens deformadas - Schiele
• Parte da população vivia com • Ligado ao desenvolvimento do • Euforia de viver • Luta pela igualdade de direi-
- Otto Dix
grandes dificuldades sector terciário • Diferentes formas de vestuá- tos
• Desenvolvimento do movi- • Base dos novos partidos polí- rio e de comportamento. • Nova mentalidade feminina
mento sindical ticos • Tango - Cores vivas e - Largas manchas de cor
• Antagonismo entre burguesia • Charleston - Matisse
contrastantes. não representando as
e operariado • Gosto pela vida nocturna 2 Fauvismo - Roualt
- Formas pouco cores naturais do
• Transformações no quotidiano - Dérain
definidas. objecto.
• Foxtrot
• Nova mentalidade feminina
- Formas reduzidas a
• Jazz
sólidos geométricos. - Apesar de puramente - Picasso
3 Cubismo - Vários ângulos de geométrica representa - Braque
visão do objecto objectos reais. - Gris
representado.
- Várias imagens em
- Balla
simultâneo do mesmo
- Boccioni
4 Futurismo objecto em posições - Ideia de movimento.
- Carrà
que variam
Ficha 9 progressivamente.
- Delaunay
- As formas
- As formas geométricas geométricas, as cores - Kandinsky
1. 5 Abstraccionismo não representam nada
de concreto.
e as linhas são
independentes da
- Mondrian
- Klee
realidade.
1.1. a) Com base na opinião do autor do documento 1, que tipo de - Representam cenas
programas exigiam uma grande concentração para se ouvir? 6 Surrealismo
- Procura descrever o
inconsciente.
provocantes e ilógicas.
- Misturam criaturas
- Magritte
- Dali
- Difícil de interpretar. estranhas com - Max Ernst
143
Ficha 11 3.
Em meados de 1929, a agricultura
Deflação: baixa dos lucros
]
]
]
]
]
[
]
]
]
]
]
[
e a indústria americanas atingiram Crise de superprodução
1. elevados níveis de produção
das empresas
]
]
1.1 [
Milhares de investidores procuram
[
]
]
]
]
]
[
]
]
]
]
]
Doc. 1 Corrente - Arquitectura funcional Crise económica nos EUA Crash na bolsa de Nova Iorque
vender as suas acções a qualquer preço
Z
—————————Y
]
]
]
]
]
[
[
]
Características sociais Características arquitectónicas Principais escolas e representantes Mais emprego
Z
• Uso do aço e do betão • Escola de Chicago
• Crescimento urbano
• Formas geométricas • Frank Lloyd Wright
]
]
]
]
]
[
Aumento do
• Cobertura de grandes espaços
• Funcionalidade • Bauhaus rendimento familiar
• Abrigar um maior número de pessoas
• Superfícies planas • Le Corbusier
Z
• Novas exigências da industrialização
• Pouca decoração • Walter Groupius
Aumento do poder
de compra
Z
2. Doc. 3 – Futurismo; Doc. 4 – Cubismo; Doc. 5 – Cubismo; Doc. 6 – Aumento
da produção
Surrealismo; Doc. 7 - Abstraccionismo.
3. Doc. 3 – Imagens sobrepostas, dando a ideia de movimento; Doc. 4
– Formas geométricas representando um objecto real; Doc. 5 – For- Ficha 13
mas reduzidas a sólidos geométricos; Doc. 6 – Cenas de difícil
interpretação e ilógicas; Doc. 7 – Não representa nada em concreto. 1. Dificuldades económicas Triunfo da revolução socialista
do pós-guerra na Rússia
4. Pode concluir-se que o autor foi influenciado por várias expres-
sões artísticas, não se tendo cingido a uma única.
]
[
5.
Triunfo de movimento políticos
5.1 O que está representado são os três heterónimos do escritor ditatoriais
144
Elegem
1.
\
1.1 A autora apoiou o nazismo porque acreditou nas promessas dos Eleitores (direito
de voto era limitado)
seus dirigentes: acabar com o desemprego e pôr fim às humilha-
ções do Tratado de Versalhes. 3. Completa as frases com a informação seguinte:
1.2 Sim, a autora podia ser uma das jovens do documento 2, pois a) Durante o Estado Novo as eleições não eram livres.
esses jovens, tal como ela, são apoiantes do nazismo. b) A autoridade do Presidente da República era legalmente superior
2. à do Presidente do Conselho, mas, na realidade, era Salazar
Cargo para que foi Três princípios do Forças repressivas
quem mandava.
Partido que criou Quem o apoiava Regime instaurado
nomeado em 1933 nazismo que criou
c) A Assembleia Nacional deveria ser o principal órgão Legislativo
Partido Nacional Chanceler • Grandes • Totalitarismo • Secções de Ditatorial nazi mas, na realidade limitava-se a aprovar de imediato as leis pro-
Socialista dos industriais • Racismo Assalto
Trabalhadores • Desempregados • Anti-semitismo • Secções de postas pelo Governo .
Alemães • Grande parte da segurança
Burguesia • Gestapo d) Os direitos e liberdades dos cidadãos garantidos pela Constituição
Ex: A exemplo de Mussolini, Hitler instalou uma ditadura na Alemanha, embora o nazismo se distinga do fascismo, nomeadamente, por dependiam de «leis especiais» que, na verdade, os anulavam.
defender o ódio aos judeus.
4. Cargo para que foi Resultado da sua Para garantir um Cargo para que foi
3.1 Uma raça superior. nomeado em 1928 política financeira Estado forte impôs: nomeado em 1932
3.2 Sim, o título do documento 3 também pode abranger o documento Ministro das Equilíbrio das • Partido único Presidente do
Finanças contas do Estado • Abolição dos Conselho
4, já que neste documento podemos observar judeus a serem sindicatos livres
• Reforço do poder
expulsos de uma escola. Os judeus eram considerados pelos executivo
Grande descontamento
] A Grande Depressão de 1929
dos Alemães
]
] atinge a Alemanha
]
[ ]
]
Promessas nazis de uma
Partido nazi obtém
]
[ Ficha 16
]
]
]
]
]
[
Ficha 15
2. 1. COMUNISTA 7. PESCADORES
1. 2. CENSURA 8. PÚBLICAS
]
Golpe militar de 1926
]
]
] 3. POLÍCIA POLÍTICA 9. ESTRADAS
]
[ 4. PSICOLÓGICA 10. IMPERIALISMO
Ditadura Militar
] 5. SALAZAR 11. COLÓNIAS
]
]
] 6. CORPORATIVISMO
[
] Salazar ministro das finanças] 3. 1. Golpe militar que instaurou a ditadura.
]
] ]
]
] ] 2. Eleição de Óscar Carmona como Presidente da República.
[ [
3. Nomeação de Salazar como Presidente do Conselho.
Redução das despesas Aumento dos impostos
4. Aprovação da nova Constituição.
5. Publicação do Acto Colonial.
[ 6. Criação da Mocidade Portuguesa.
]
]
Equilíbrio financeiro
] 7. Exposição do Mundo Português.
[
Salazar «Salvador da Nação»
]
4.1 Quer o documento 1 quer o documento 2, transmitem a posição
]
] de Salazar em relação às colónias: são «Terras de Portugal».
[
Salazar é nomeado
]
Presidente]do Conselho
4.2 Salazar teria o apoio de países defensores do colonialismo, como
]
[ a Itália e a Alemanha, mas poderia ser contestado por países
Estado forte/autoritário
com regimes democráticos que defendessem a independência
das colónias.
Abolição dos
5. Das instituições que ajudaram Salazar a manter-se no poder des-
Reforço do Poder Preservação dos Imperialismo Nacionalismo
Executivo valores tradicionais colonial
sindicatos livres e
partido único
económico tacam-se a polícia política, que controlava os órgãos de comuni-
cação social evitando qualquer crítica ao Estado Novo e a
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
CAP_139a163 6/3/08 3:33 PM Page 145
145
]
[
2.
Estaline toma o poder: Trotsky é assassinado
] 1 L U F T W A F F E W
[
Estaline concentra em si todos os poderes 2 I T A L I A I
]
[
] ] 3 A L E M A N H A N
]
]
] [
[ 4 A U S T R I A S
Direitos consagrados
na Constituição não
são respeitados
Colectivização
de meios de
Planificação
da económica
5 H I T L E R T
produção
6 B A L T I C O S O
Z Desenvolvimento
industrial da URSS
Z 7 P O L O N I A N
146
16 P O R T U G A L L Os três países que receberam mais ajuda Reino Unido, França e Alemanha
Permitir a recuperação económica dos países afectados pela guerra e evitar o avanço do
Objectivos
comunismo
3. Ex.: Winston Churchill era inglês. Foi primeiro-ministro da Grã- Reacção da URSS à política dos EUA Criação do KOMINFORM e do COMECON
]
] ]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
]
[
Plano Truman/Churchill/Marshall
] Criação da CECA/da CEE/do
]
1. ] ]
KOMINFORM e do COMECON
[ ]
1.1 Ex.: Influência à Europa [
Alarga a sua influência à Europa de Leste e a algumas regiões da Ásia
Doc. 1 – Os fornos crematórios.
Doc. 2 – A caminho dos fornos crematórios.
]
]
]
]
]
]
]
]
[
[
]
]
]
]
]
]
]
]
Hegemonia económica e militar das duas potências
]
Doc. 3 – A revolta contra os nazis. [
Doc. 4 – Cartaz da Resistência Francesa. Bloco capitalista/Terceiro
Mundo/Bloco centrista
Divisão do Mundo em dois blocos
Bloco intervencionista/Bloco
antagónico/Bloco socialista
[
1.2 A acção desumana dos alemães, descrita nos documentos 1 e 2, «Guerra Fria»/«Guerra ]
Quente»/III Guerra Mundial
147
Os americanos criaram multinacionais que lhes permitiram reforçar o seu poder a nível externo. Doc. 4 2004 Rep. Checa, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Chipre e Malta
O acesso aos bens de consumo beneficiava grande parte da população. Doc. 1 2007 Bulgária e Roménia
148
Ficha 26 2.
2.1 A Conferência realizou-se por iniciativa dos povos colonizados,
1. uma vez que a sua principal deliberação foi condenar o colonia-
1.1 Doc Autor País Título (exemplo) lismo.
4 Fidel Castro Cuba A revolução cubana 2.2 Sim, pois consideram que o domínio estrangeiro «constitui uma
3 Mao Tsé-Tung China A Revolução Cultural negação dos direitos fundamentais do Homem».
1 Tito Jugoslávia O não-alinhamento da Jugoslávia
3. a) Verdadeira
2 Gorbatchëv URSS Fim do comunismo b) Falsa. Os países que conseguiram independência política manti-
veram a dependência económica em relação às antigas coló-
nias, ficando, por isso, sujeitos ao Neocolonialismo
1.3 O documento 5 é um cartaz da Revolução Cultural chinesa, que
c) Falsa. O diálogo Norte/Sul surgiu pela vontade dos países do
mostra Mao Tsé-Tung a liderar a população que o apoia, por isso
hemisfério norte de ajudar os do Sul
está relacionado com o documento 3. No documento 6, é visível
d) Falsa. A Declaração do Milénio pretende reforçar a ajuda da UE
um episódio da queda do Muro de Berlim, o qual se relaciona
a outros países mais pobres, de forma a conseguir a erradica-
com o documento 2, onde Gorbatchëv fala da necessidade de
ção da pobreza.
mudanças radicais.
e) Falsa. Actualmente assiste-se à emergência de algumas potên-
1.4 A queda do muro de Berlim com a consequente reunificação das cias asiáticas, como é o caso da Índia e da China.
duas Alemanhas, simbolizava o fim da separação entre a Europa f ) Verdadeira.
Ocidental e a Europa de Leste.
4.
2. 1. Reunificação em 1990.
4.1 A situação representada no documento foi originada por um ataque
2. Foi invadido pela URSS, que tentava assim preservar o seu
terrorista.
domínio na região.
3. Foi governada por Brejnev entre 1964 e 1982. 4.2 Uma ONG é uma organização, normalmente com carácter multi-
4. Os EUA impuseram-lhe um bloqueio. nacional, que procura responder a necessidades globais dos
5 Foi governada por Tito. Estados, intervindo em áreas específicas.
6 Surgiu como país após a fragmentação da URSS. 4.3 A área de actuação da Greenpeace é a protecção do ambiente.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
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149
150
• Dois militares que estiveram ligados aos acontecimentos do 25 4. O Governo Provisório, chefiado por Vasco Gonçalves, decretou
de Abril: a nacionalização de bancos, companhias de seguros e grandes
Salgueiro Maia e António de Spínola. empresas.
• Reacção dos populares aos acontecimentos do 25 de Abril: 5. Pinheiro de Azevedo substitui Vasco Gonçalves como primeiro-
Grande contentamento e apoio ao Movimento das Forças Arma- -ministro.
das. 6. Eleições para a Assembleia Constituinte.
Conclusão – A revolução de 25 de Abril de 1974 pôs fim ao 7. Tentativa de golpe de estado de extrema-esquerda, detida por
Estado Novo. militares moderados.
8. Aprovação da nova Constituição Democrática.
3.
3.1 c) 2. Relaciono o documento 1 com as eleições para a Assembleia
Constituinte, dado que com o fim da censura, após a revolução de
3.2 Não. Os portugueses que apoiavam o regime do Estado Novo não 25 de Abril de 1974, os partidos políticos existentes puderam
devem ter concordado com o discurso do general Spínola dado concorrer livremente ao acto eleitoral.
que nele se defende o fim da censura e eleições livres, pois
esses portugueses perderam, decerto, privilégios que anterior- 3. Poder Central Poder Local Regiões Autónomas
151
d) Falsa. Na primeira década do século XX assistiu-se a uma gran- e) O país que apresentou um Ultimato a Portugal, em 1890, foi a
de vaga de emigração europeia. Inglaterra.
e) Verdadeira f) A Grã-Bretanha pretendia ocupar os territórios localizados na
região do Chire, em África, que Portugal considerava seus, para
2. construir uma linha de caminho-de-ferro entre o Cabo (África
2.1 do Sul) e o Cairo (Egipto).
Utilização de mão-de-obra • • EUA • • Utilização de práticas industriais e comer- g) Portugal acabou por ceder aos interesses britânicos, retirando-
barata. ciais usadas nos países mais desenvolvidos
da Europa Ocidental.
-se da região do Chire.
Desenvolvimento da indústria • 2.
devido, principalmente, à
utilização de mão-de-obra 2.1
• Japão • • País rico em matérias-primas.
europeia. Grã-Bretanha • • Possuía vastos territórios na Sibéria e na Ásia central.
França • • Possuíam impérios mas de menor dimensão.
152
Consequências políticas
2.
Fases da guerra Principais vencedores Principais vencidos Objectivos da SDN
da I Guerra Mundial 2.1 a) No início de 1905, realizou-se em S. Petersburgo uma grande
Guerra de movimentos Grã-Bretanha
França
Alemanha
Império
Desmembramento dos
Impérios Russo, Turco e
Assegurar a paz
Promover a cooperação
manifestação com o objectivo de entregar ao czar Nicolau II
Guerra de trincheiras Itália
EUA
Austro-Húngaro
Imp. Turco
Austro-Húngaro económica e cultural
entre as nações
uma petição com as reivindicações dos trabalhadores.
Guerra de movimentos Surgimento de novos
países como a Polónia, a
b) O czar recebeu violentamente os trabalhadores.
Áustria e a Finlândia.
d) Os movimentos revolucionários intensificaram a sua actuação.
3.
3.1 1. Milhares de manifestantes invadiram a Duma.
Ficha 4A 5. Triunfo da revolução bolchevique.
2. O czar Nicolau II abdicou.
1. 6. Saída da Rússia da I Guerra Mundial.
1.1 Título: Consequências da I Guerra Mundial. 4. A polícia militar bolchevique prendeu os ministros do Governo
Provisório e dissolveu a Duma.
Demográficas Económicas e financeiras Sociais
3. Revolução Liberal ou «Burguesa».
Cerca de oito milhões de Destruição de casas, hospitais, fábricas, vias de comunicação e meios de Desemprego
Mortos transporte.
Campos de cultivo ficaram destruídos Agitação social
3.2 Relaciono o documento 2 com o triunfo da revolução Bolchevi-
Cerca de seis milhões de
inválidos
Diminuição acentuada da produção
Aumento dos preços
que, pois Lenine parece estar a discursar perante uma multidão
Diminuição das exportações e aumento das importações. de apoiantes.
4.
1.2 a)
4.1
2. Constituição de uma polícia política. • Comunismo • A sua fundação foi aprovada no congresso
• de guerra •
2.1 a) Os EUA aumentaram/diminuíram o seu crescimento económico Entrada de capitais e técnicos estrangeiros. •
do Partido Comunista, em 1922.
• Proibição dos partidos políticos, à excepção
durante a I Guerra Mundial. A sua constituição foi aprovada em 1923. • do Partido Comunista Bolchevista.
Nova Política
Instauração da censura. • • Económica •
• Existência de pequenas unidades privadas
b) Os EUA atacaram/abasteceram os Aliados, durante a I Guerra Perseguição, prisão, tortura e morte • de produção agrícola e industrial.
dos adversários políticos. • URSS • • Alguma liberdade de comércio.
Mundial, de matérias-primas, bens de consumo e armas.
c) O território americano não foi devastado durante a I Guerra 5. A Rússia era um Império com uma monarquia absoluta, uma socie-
Mundial o que contribuiu para baixar/aumentar o seu cresci- dade hierarquizada em que a maioria da população era constituída
mento económico. por camponeses que trabalhavam duramente e recebiam baixos
d) Durante a I Guerra Mundial a Europa tornou-se devedora/cre- salários. A economia assentava, principalmente, na agricultura
dora dos EUA. apesar da sua reduzida produtividade.
Em 1905, ocorreu uma grande manifestação em S. Petersburgo,
3.
em que milhares de trabalhadores reivindicavam, entre outros
3.1
aspectos, a melhoria das suas condições de vida. O czar Nicolau
• Produção em série das mesmas peças e modelos uniformizados.
Taylorismo • II reprimiu violentamente os manifestantes, tendo este dia ficado
• Sociedades que controlam todos os sectores da produção,
Estandardização • desde a extracção de matérias-primas até à comercialização conhecido como Domingo Sangrento.
do produto final.
Produção em massa •
A falta de alimentos, a subida de preços e a participação da Rússia
• Fez baixar o preço dos bens produzidos e aumentar o seu consumo.
na I Guerra Mundial contribuíram para agravar a miséria do povo
Monopólios • • Divisão do trabalho em tarefas simples e rápidas, executadas
repetidamente pelos mesmos operários – trabalho em cadeia. russo.
Em 1917, as dificuldades económicas e a agitação social foram
3.2 aproveitadas pelos revolucionários para divulgarem as ideias libe-
3.2.1 Doc. 1 - A prosperidade económica nos EUA. rais e socialistas. Em Fevereiro desse mesmo ano ocorreu a
Doc. 2 - Formas de diversão nos anos 20. revolução Burguesa que implementou na Rússia um regime liberal
parlamentar. O czarismo tinha chegado ao fim. No entanto, o novo
governo foi rapidamente contestado devido, principalmente, à
153
ção da paz com a Alemanha. Em 1918, Lenine radicalizou as suas Constituição Republicana
Regime estabelecido Democrático Parlamentar
medidas adoptando um Comunismo de Guerra. Esta política arrui- Governo Provisório • Nova bandeira
chefiado por Medidas tomadas • Novo hino (a Portuguesa)
nou a Rússia decidindo Lenine adoptar, em 1921, uma Nova Polí- Teófilo Braga • Nova moeda (o escudo)
1. 2.2 Ex.:
Laicização do Estado – Proibição do ensino religioso nas escolas
1.1 a) Falso. Na segunda metade do séc. XIX, Portugal continuava a oficiais;
ser um país predominantemente agrícola. Medidas sociais – Protecção na doença e na velhice;
b) Falso. As importações eram maiores que as exportações, por Medidas educativas – Aumento do número de escolas primárias.
isso a balança comercial era deficitária
c) Verdadeiro. 3.
d) Verdadeiro. 3.1 O Partido Republicano apresentou, logo desde os primeiros anos
e) Falso. O Ultimato inglês contribuiu para aumentar o descon- do governo, divergências entre os seus dirigentes e dificuldades
tentamento em relação à monarquia. em cumprir o seu programa, o que originou a formação de novos
partidos. Estas rivalidades e o regime instituído pela Constitui-
2. ção de 1911 dando maiores poderes ao Congresso (Parlamento),
2.1 Na segunda metade do séc. XIX, Portugal continuava a ser uma originaram uma situação de instabilidade política que se fez
Monarquia Constitucional. Em 1875, foi fundado o Partido Repu- sentir ao longo de toda a I República.
blicano Português e, em 1876, o Partido Socialista. O primeiro
não teve grande apoio devido, principalmente, ao reduzido número 4.
de operários, ao analfabetismo e à concorrência do Partido 4.1
Republicano Português. Este, tendo como principal objectivo Ano de entrada 1916
acabar com a Monarquia, influenciou a opinião pública através de Presidente português Afonso Costa
comícios, de comemorações e da imprensa. A classe média e o • Garantir a posse das colónias, disputadas pela Grã-Bretanha e pela
Alemanha.
operariado constituíram a base de apoio destes novos partidos Objectivos pretendidos com a entrada na guerra • Alcançar uma posição de prestígio na Europa e reforçar a sua indepen-
dência.
políticos. • Legitimar internacionalmente o regime republicano.
Porto.
Maio de 1906 – Chefia do governo por João Franco. 5.
Maio de 1907 – Dissolução do Parlamento por João Franco. 5.1 4 – As greves sucediam-se.
4. 5 – Aumentava a fome.
6 – As importações eram superiores às exportações.
4.1 1. CARLOS
7 – O custo de vida não parava de aumentar.
2. FILIPE
3. PAÇO 6.
4. MANUEL 6.1
5. BRANDURA Implantação da ditadura militar de Sidónio Pais. • • 1919 a 1926
6. REVOLUÇÃO Assassínio de Sidónio Pais. • • 28 de Maio de 1926
7. REPUBLICANO Agravamento da situação económica e social. • • 1918
Implantação da ditadura militar de Gomes da Costa. • • 1917
8. CIVIS
9. LISBOA
7. Instituída a República, em 05/10/1910, o 1.o Governo Provisório
5. Doc. 1 – 1891 - Tentativa falhada de implantacão da república, no
chefiado por Teófilo Braga, aprovou a 1.a Constituição Republicana,
Porto.
uma nova bandeira, um novo hino e uma nova moeda, o escudo.
Doc. 2 - 1908 – Regicídio.
Ao longo dos 26 anos que durou a I República, os governos apro-
Doc. 3 - 1910 - Implantação da República.
varam várias medidas como, por exemplo, a separação da Igreja
6. do Estado, ou seja, a laicização do Estado, o reconhecimento do
direito à greve, o estabelecimento de um horário de trabalho
[
[
154
Ficha 8A 2.
2.1 1. CINEMA
1. 2. JORNAL
3. MASS MEDIA
1.1 a) A industrialização originou o crescimento e a oposição da
4. PUBLICIDADE
burguesia e do operariado.
5. TINTIN
b) A alta e a média burguesias viveram um período de prosperi-
6. REVISTA
dade.
7. CONSUMO
c) Os camponeses e os operários viviam com grandes dificuldades.
8. RÁDIO
d) As grandes organizações sindicais integravam vários sindicatos
9. COMUNICAÇÃO
e levaram a cabo importantes greves.
10. RADIOFÓNICO
2. 11. POLICIAL
2.1 A pequena e a média burguesias constituíam as classes médias. 3.
Devido ao seu nível de instrução e de conscencialização, as clas-
3.1
ses médias passaram a desempenhar um importante papel nas
3.1.1 b)
sociedades industrializadas.
3.1.2 a)
3. 3.1.3 c)
3.1 Doc. 1 - A mulher começou a fazer trabalhos que antes eram 3.1.4 b)
feitos pelos homens. 3.1.5 a)
Doc. 2 - A mulher passou a frequentar novos espaços. 3.1.6 c)
Doc. 3 – A mulher passou usar roupas mais cómodas. 4.
Doc. 4 - O jazz era uma das músicas da época.
Cultura de massas Meios de comunicação Ciências Físicas Ciências Humanas
Doc. 5 - Nesta época surgiram. novas danças
• Jornais • Jornais • Estudo do átomo • Economia
Todos os documentos: Novos valores e costumes • Rádio • Livros • Einstein • Psicanálise
• Livros • Rádio • Teoria da Relatividade • Marc Bloch
• Ciclismo • Futebol • Biologia • Freud
4. •
•
Cinema
Banda desenhada
•
•
Cinema
Publicidade
• Medicina •
•
Pedagogia
Geografia
• Banda desenhada • Arqueologia
4.1 Resposta aberta. • Sociologia
155
1.
1.1 a) A diminuição das exportações e a saturação do mercado
interno contribuíram para a crise da indústria.
Ficha 11A b) Existia especulação na Bolsa de Nova Iorque, pois as acções
eram vendidas acima do seu valor normal.
1. c) A crise de superprodução levou as empresas a produzirem
1.1 menos, a baixarem o preço dos produtos e o salário dos tra-
• Novas técnicas e novos Novas exigências da industrialização • Influência de movimentos balhadores.
materiais de construção e do crescimento urbano (fábricas, artísticos (cubismo,
(aço e betão) escolas, blocos de habitação) abstraccionismo) d) A baixa de lucros das empresas levou milhares de investido-
]
[
]
[
]
[ res a procurarem vender rapidamente as suas acções, mesmo
Nova arquitectura abaixo do seu valor real, o que provocou o crash na Bolsa de
]
] ]
]
]
] Nova Iorque.
[ [ [
• Pouca decoração
Superfícies planas
• Formas geométricas
e) O crash na Bolsa e a crise de superprodução provocaram uma
e rectilíneas
grave crise económica nos EUA.
2. 2.
2.1 1.o parágrafo - Arquitectura funcional Crise económica americana
3.
[
3.1 a) Falsa. A Arte Nova não teve grande importância em Portugal,
Crise mundial
manifestando-se, principalmente, a nível ornamental.
b) Falsa. Lisboa, Aveiro e Porto são alguns dos locais onde exis- 3.
tem manifestações de Arte Nova. 3.1 Doc. 1 – Casa construída com sucata.
c) Verdadeira. Doc. 2 – Um patrão desesperado.
d) Falsa. Os movimentos de vanguarda chegaram a Portugal Doc. 3 – Os desempregados.
durante a I Guerra Mundial.
e) Falsa. A revista publicada, entre outros, por Almada Negreiros 4.
e Amadeo de Souza-Cardoso, chamou-se Portugal Futurista.
Combate ao desemprego • • Tinha como objectivo resolver o problema do desemprego e
f ) Verdadeira. aumentar o poder de compra da população para fazer subir o
consumo e, assim, aumentar a produção.
4. New Deal • • Construção de grandes obras públicas e redução da semana de
trabalho para 40 horas.
4.1 1. REPÚBLICA
• Estabeleceu-se o salário mínimo, o subsídio de desemprego, de
2. TEIXEIRA Melhorar o poder de compra • doença, de velhice e de invalidez.
3. PORTO
4. PESSOA 5.
5. NEGREIROS
A grande crise do capitalismo nos anos 30
6. MENSAGEM
7. HETERÓNIMOS A crise americana A dimensão mundial da crise O New Deal
156
2. Ficha 15A
2.1 a) Existência de um partido único.
b) Criação de corporações nacionais. 1.
c) Defesa do nacionalismo e do imperialismo 1.1 a) doc. 3.
d) Estado forte, conduzido por um chefe a quem se deve obe- b) doc. 1.
diência total. c) doc. 2.
No documento 1, datado de 1928, ano em que Salazar assumiu o
3.
cargo de ministro das Finanças, é explicada a política financeira
3.1
Prometia: fim dos partidos
democráticos, dos
que irá ser seguida. No texto que se pode ler no documento 2, é
Após a I Guerra Mundial Crise dos
Aparecimento
do fascio
sindicatos e do partido
comunista
dada a informação que consta no título escolhido. No documento
Agitação
]
]
[
]
]
]
]
]
[
]
]
]
]
]
[
]
]
]
]
]
[
a Itália enfrenta
uma crise económica
social
governos
democráticos
milanês de
combate/ • Emprego e melhores 3, verifica-se um saldo positivo no orçamento de Estado, após
Fascismo condições de vida
Salazar assumir o cargo de ministro das Finanças.
• Conquista territoriais
Ficha 14A 5. A Ditadura Militar não conseguiu pôr fim nem à instabilidade polí-
tica nem aos problemas económicos que afectavam Portugal. O
1. Presidente da República, Óscar Carmona, convidou Oliveira Sala-
1.1 1. O Tratado de Versalhes impõe pesadas penalizações à Alemanha. zar para ministro das Finanças. Através do aumento dos impostos e
2. Hitler cria o Partido Nazi que promete acabar com a crise eco- da redução das despesas públicas, Salazar conseguiu reorganizar
nómica e criar uma Grande Alemanha. as finanças do País. O êxito da sua política financeira contribuiu
3. Ocupação da região alemã do Ruhr pelos Franceses. para que, em 1932, Salazar assumisse o cargo de Presidente do
4. A grande depressão americana de 1929 atinge a Alemanha. Conselho. O novo chefe do governo procurou criar um Estado for-
5. Hitler é nomeado chanceler alemão. te, através do reforço do poder executivo , existência de um úni-
6. Hitler impõe um regime ditatorial na Alemanha. co partido, abolição dos sindicatos livres, defesa de valores
tradicionais como Deus, Pátria e família , defesa do império colo-
2.1 a) «O desemprego diminuira [...], a produção industrial atingira o nial e do nacionalismo económico. Em 1933, foi aprovada uma
nível anterior à Depressão». nova Constituição que mantinha o direito de voto dos cidadãos,
b) «O Sarre tinha votado a favor da reunificação à Alemanha [...], embora com limitações, e outros direitos e liberdades. Contudo,
o exército alemão entrara na zona desmilitarizada da Renânia estes direitos e liberdades estavam subordinados aos «interesses
[...] programa de rearmamento em grande escala. da Nação», ou seja, muitas vezes não eram respeitados. Por outro
3.1 Texto 1 – imagem 3. lado, Salazar foi concentrando em si todos os poderes Na verda-
Texto 2 – imagem 1. de, tudo dependia da vontade de Salazar. Assim, governou em
Texto 3 – imagem 2. ditadura.
4.
4.1 1. GESTAPO 5. HITLERIANA Ficha 16A
2. CENSURA 6. TRABALHO
3. PROPAGANDA 7. EGURANÇA 1.
4. ASSALTO 1.2 a) doc. 2. b) doc. 3. c) doc. 1. d) doc. 4.
157
3. Doc. 1 – Campo de Concentração na URSS. 4.1 1. O General Primo de Rivera impõe uma ditadura militar.
Doc. 2 – A expansão do comunismo. 2. Proclamação da República/Fim da Ditadura Militar.
Doc. 3 – O trabalhador será o patrão do Mundo. 3. A Frente Popular vence as eleições.
4. 4. Guerra Civil.
4.1 5. O General Franco instaura uma ditadura fascista.
Kolkhozes • •
Terras cultivadas em comum, pelos 5. Crise de 1929
agricultores da mesma aldeia.
158
4.1 a) O Japão.
b) A base naval americana de Pearl Harbor. 4.
c) Os EUA. 4.1 a) O seu território foi dividido em quatro zonas que foram ocu-
d) Decidiu entrar na guerra ao lado dos Aliados. padas e administradas pela Grã-Bretanha, pelos EUA, pela
França e pela URSS. O mesmo aconteceu com a cidade de
5. Doc. 1 - A Alemanha invade a Polónia: início da II Guerra Mundial.
Berlim. Os principais responsáveis nazis foram julgados pelo
Justificação: Tropas alemãs violam a fronteira com a Polónia.
Tribunal de Nuremberga.
Doc. 2 – Ataque japonês a Pearl Harbor: entrada dos EUA na
b) Instauração de um regime democrático tutelado pelos EUA.
guerra. Justificação: Avião japonês ataca navio.
Doc. 3 – A Alemanha invade a URSS, ignorando o pacto germano- 5. Nos países ocupados, as forças alemãs exerceram brutal violência
soviético. Justificação: Caricatura alusiva ao facto assinado entre sobre os seus opositores. Apesar desta actuação das tropas ale-
Hitler e Estaline. mãs, surgiram diversos movimentos de resistência, destacando-se
a Resistência Francesa, os Guerrilheiros Soviéticos e os Partisans
6. A crise económica que afectou o Mundo, a partir de 1929, contri-
da Jugoslávia. Os alemães criaram campos de concentração para
buiu para a instauração de um regime ditatorial na Alemanha.
onde enviaram milhares de pessoas, especialmente judeus, pre-
Perante a passividade de países com regimes democráticos, como
tendendo acabar com este povo na Europa. A partir da entrada
a França e a Grã-Bretanha, Hitler foi reforçando e equipando as
dos EUA no conflito, este desenvolveu-se fundamentalmente em
suas forças armadas. A partir do momento em que se sentiu
três frentes: União Soviética, onde o exército alemão foi derrota-
seguro da sua superioridade militar, partiu à conquista de territó-
do pelo Exército Vermelho; no Pacífico, onde as forças america-
rios: anexou a Áustria e a região dos Sudetas, ocupou a Checos-
nas fizeram recuar as forças japonesas, e na Europa Ocidental,
lováquia e invadiu a Polónia. A França e a Grã-Bretanha reagiram
onde se deram três desembarques de tropas aliadas que permiti-
e declararam guerra à Alemanha. Era o início da II Guerra
ram libertar a Itália, a França e a Bélgica.
Mundial. As tropas alemãs rapidamente ocuparam quase toda a
Em Maio de 1945, a Alemanha rendeu-se. O Japão rendeu-se
Europa Ocidental, com excepção da Grã-Bretanha. O seu primei-
após os Estados Unidos terem lançado duas bombas atómicas
ro-ministro, Churchill, decidiu lutar até ao fim. A Leste, e ao abrigo
sobre duas das suas cidades.
do Pacto Germano-Soviético, a URSS ocupou parte da Polónia,
Com o fim da guerra, o território alemão foi dividido e formaram-
atacou a Finlândia e invadiu e ocupou os Estados Bálticos. Mais
se dois grandes blocos: o bloco oriental, liderado pela URSS, e o
tarde, a Alemanha rompeu o Pacto Germano-Soviético e atacou a
bloco ocidental, liderado pelos EUA. Surgiu também uma nova
URSS. As forças do eixo Berlim-Roma ocuparam a Jugoslávia e a
organização internacional – as Nações Unidas –, que tem como
Grécia. Em 1942, quase toda a Europa era dominada pela Alema-
principal objectivo a manutenção da paz.
nha e seus aliados.
Entretanto, em 1941, o Japão atacou, de surpresa, a base naval
americana de Pearl Harbor. Este ataque levou os EUA a entrarem Ficha 21A
na guerra. Era a mundialização do conflito.
1.
1.1 Após a II Guerra Mundial, surgiram duas grandes potências: os
Ficha 20A Estados Unidos da América e a URSS. Estas potências, embora
defendessem modelos de sociedade diferentes, tinham o objecti-
1. vo comum de alargar as suas áreas de influência, por isso rapi-
1.1 1.o parágrafo – Ocupar, roubar e matar. damente se tornaram inimigas.
2.o parágrafo – A resistência no Ocidente. Os EUA tinham uma economia próspera, pois este país não
3.o parágrafo – A resistência no Oriente. sofreu directamente os efeitos da guerra .Além disso, também
4.o parágrafo – A resistência dos Partisans. beneficiaram com a ajuda material e financeira que concederam
159
] 14 E C O N Ó M I C O S O
] ]
]
EUA ]
URSS
] ]
] ]
Hegemonia económica e militar Expansão do mundo socialista
]
[ 5.
Europa de
Plano Marshall Alguns países da Ásia
] Leste
Primeiros movimentos de
[ Armamento e alianças Coexistência pacífica
independência
Formas de resistência
Reforço da influência dos EUA
Bloco de —————————————Y
na Europa Ocidental ——Y Descolonização Negociação
] Leste
Khruschëv
[ NATO
Eisenhower
Criação de movimentos de Contestação
Bloco ocidental Armas nucleares libertação nacional Desobediência às autoridades
Cooperação internacional
Pacto de Varsóvia Autodeterminação Via pacífica
Diálogo
Interesses antagónicos
Y Movimentos nacionalistas
——Y ]
[
«Guerra Fria»
• Questão alemã: muro de Berlim
• Guerra da Coreia
• Guerra da Indochina
Ficha 23A
Ficha 22A 1.
1.1 a) Falsa. Multinacionais são empresas que instalam filiais noutros
1. países onde a mão-de-obra e as matérias-primas são mais
1.1 «Caça às bruxas» EUA baratas.
Pacto de Varsóvia URSS b) Falsa. Eisenhower sucedeu a Truman na presidência dos EUA.
Equilibrio pelo terror EUA e URSS c) Verdadeira.
Aperfeiçoamento de bombas nucleares EUA e URSS d) Verdadeira.
Disputa de supremacia EUA e URSS
e) Falsa. A presidência de Kennedy foi marcada pela defesa dos
CIA EUA
direitos cívicos dos elementos da comunidade negra.
KGB URSS
f) Falsa. O crescimento económico dos EUA permitiu o quase
NATO EUA
pleno emprego e a subida dos salários
1.2 c) A posse de armamento por parte dos EUA e da URSS era g) Verdadeira
equilibrada. h) Falsa. Os americanos perderam a Guerra do Vietname.
2. i) Verdadeira.
2.
Desmilitarização Corrida ao armamento Investigação técnico-científica Descolonização
Aperfeiçoamento de armas
2.1 Poderio – docs. 2, 3 e 5; dificuldades – Docs. 1 e 4
Clima de terror Preocupações ambientais Comunidade económica
nucleares
160
161
Perestroika X
f) A Conferência de Paris de 1976/77 permitiu estabelecer prin-
Introdução de cadeias internacionais de fast-food X cípios orientadores da ordem económica internacional.
Abolição da censura X
g) A Cimeira UE/África aprovou uma estratégia conjunta para
Economia inteiramente controlada pelo Estado X
regular as relações entre a Europa e o Continente Africano.
Liberdade de expressão e de informação X
Exploração espacial X 4.
Legalização dos partidos da oposição X 4.1 Doc. 1 – A defesa da paz.
Incentivo à produção de armamento X
Doc. 4 – Saúde, um bem necessário.
Doc. 3 – A defesa dos Direitos Humanos.
5. Doc. 2 – Pela preservação da Natureza.
5.1 Os acontecimentos que contribuíram para o desmoronamento do Doc. 5 – O terrorismo.
mundo comunista estão representados nos documentos 3 e 4. Doc. 6 – A fome em África.
No documento 3 está representado um episódio da queda do
Muro de Berlim que significou o fim da divisão entre o Bloco Oci- 5. A partir da segunda metade do século XX, muitos países africanos
dental e o Bloco de Leste. e asiáticos organizaram-se, de modo a pôr fim ao domínio impe-
O documento 4 retrata um encontro entre Reagan e Gorbatchëv. rialista. Os povos de muitas colónias europeias tomaram cons-
Este dirigente foi o rosto da abertura política da URSS ao exte- ciência do seu direito à emancipação e começaram a reivindicar a
rior. sua independência. Para o despertar da consciência nacionalista
foi importante a Conferência de Bandung, uma vez que aí se con-
6. Na segunda metade do século XX o mundo socialista apresentava denou o colonialismo. Com o surgimento de novos países indepen-
simultaneamente unidade e diversidade. Alguns países, nomeada- dentes começou a utilizar-se a expressão «Terceiro Mundo» para
mente na Europa Oriental, seguiram o modelo soviético, enquanto designar o conjunto de países surgidos à margem do mundo capi-
outros, como a China, Cuba e a Jugoslávia, impuseram modelos talista e do mundo socialista. Estes novos países são considera-
originais de Socialismo. dos subdesenvolvidos, uma vez que mantêm uma elevada taxa de
Após a II Guerra Mundial, a URSS preocupou-se com a investiga- crescimento demográfico, apesar da elevada taxa de mortalidade
ção espacial, destacando-se o lançamento do Sputnik. e da maioria da sua população se caracterizar pela subnutrição e
Entre 1964 e 1982, a URSS foi governada por Brejnev, que reto- pelo analfabetismo. Assim, os novos países independentes conti-
mou os métodos autoritários de Estaline. A partir de 1985 Gor- nuaram dependentes economicamente em relação aos antigos
batchëv iniciou uma abertura política ao exterior que conduziu a países colonizadores, estando por isso sujeitos ao neocolonialismo.
profundas reformas a nível interno. As suas medidas levaram à Esta nova realidade fez surgir o diálogo Norte/ Sul no sentido de
democratização da URSS que viria a fragmentar-se dando origem estabelecer e fortificar laços entre os países mais desenvolvidos
a países independentes. Para o desmoronamento do mundo comu- e os menos desenvolvidos, promovendo a cooperação e a ajuda
nista contribuiu também a queda do Muro de Berlim. A «Guerra aos mais necessitados. A globalização e a consequente possibi-
Fria» chegava ao fim, iniciando-se uma nova ordem mundial. lidade de livre comércio permitiu a afirmação de alguns países
162
asiáticos como a China e a Malásia. Com o objectivo de preservar Em termos comerciais a adesão à EFTA, em 1959, contribuiu
a paz e promover a cooperação, têm surgido inúmeras organiza- para o desenvolvimento da economia nacional. Apesar destes pro-
ções internacionais, como por exemplo, a ONU. Destacam-se ainda gressos económicos, Portugal não conseguiu recuperar o atraso
as Organizações Não-Governamentais, como a Cruz Vermelha. que o separava dos países desenvolvidos. As más condições de
Apesar das preocupações dos estados na defesa da paz, o mundo vida levaram milhares de portugueses a emigrar com o objectivo de
actual confronta-se com o problema do terrorismo que ameaça melhor o seu nível de vida.
todas as pessoas e sociedades.
Ficha 29A
Ficha 28A 1.
1.1 a) Verdadeira.
1.
b) Salazar recusou a proposta da ONU defendendo que Portugal
1.1 Após a II Guerra Mundial, Portugal e Espanha mantiveram regi-
não possuía colónias mas sim províncias ultramarinas que per-
mes autoritários. Contudo, em Portugal os oposicionistas exigiram
tenciam ao território português e cujos habitantes eram por-
a realização de eleições livres. Também os países estrangeiros
tugueses.
com regimes democráticos como os EUA e a Grã-Bretanha pres-
c) A posição de Portugal de manter as suas colónias africanas
sionavam o Presidente do Conselho nesse sentido. Salazar,
nunca foi aceite pelas organizações Internacionais.
cedendo a todas essas pressões, convocou, para 18 de Novem-
bro de 1945, eleições legislativas, afirmando que as mesmas 2.1 1. Surgimento de movimentos defensores da independência em
deveriam ser «tão livres como na livre Inglaterra». quase todas as colónias portuguesas.
2. Inicio da guerra de guerrilha em Angola.
2.
3. Início da guerra na Guiné.
2.1
4. Início da luta armada em Moçambique.
2.1.1 c) A frase que melhor relaciona os documentos 1 e 2 é a frase
5. Na Guiné, em 1973, Portugal controlava quase só as cidades.
da alínea c), pois a campanha eleitoral do general Humberto
Delgado foi censurada pela imprensa. Deste modo, o regime 2.2 O documento 1 relaciona-se com o inicio da guerra em Angola,
salazarista impedia que a população tivesse conhecimento do dado que a imagem apresenta o período durante o qual decorreu
apoio manifestado ao candidato da oposição às eleições presi- o conflito.
denciais.
3.
2.1.2 a) mais votos – o candidato da oposição, general Humberto
3.1
Delgado.
Salazar • • Direito que o governo de Marcelo Caetano inicialmente parecia respeitar.
b) menos votos – o candidato apoiado por Salazar, Américo Marcelo Caetano • • Todos aqueles que se opunham ao Estado Novo.
Tomás. Primavera Marcelista • • Polícia política do Estado Novo.
Liberdade • • Nome atribuído a parte do período de governação de Marcelo Caetano.
2.1.3 O título mais adequado para o documento 3 é: «Fraude eleito-
PIDE • • Substituiu Salazar na governação do País.
ral», pois o seu conteúdo demonstra que houve falsificação dos Censura • • Instituição que impedia a divulgação de qualquer actividade contra o Estado Novo.
resultados eleitorais a favor do candidato Américo Tomás, Oposição • • Foi impedido de governar por motivos de doença.
apoiado pelo governo salazarista.
3. 4.
3.1 4.1 a) As eleições legislativas de Novembro de 1969 foram seme-
3.1.1. a) lhantes/diferentes relativamente às que haviam ocorrido
durante o governo de Salazar.
4. a) A partir dos anos de 1950 a industrialização do País aumentou. b) As forças oposicionistas que concorreram às eleições eram
b) A adesão de Portugal à EFTA contribuiu para baixar o défice da designadas por partidos políticos/comissões eleitorais.
balança comercial. c) A oposição não teve qualquer hipótese de vencer as eleições,
5. pois a campanha eleitoral durou apenas um/três meses.
5.1 1. SETÚBAL d) A oposição perdeu/ganhou as eleições legislativas.
2. ULTRAMAR 4.2
3. BRASIL 4.2.1 a) Marcelo Caetano considerava os territórios de Angola, de
4. EMIGRANTES Moçambique e da Guiné como províncias de Portugal.
5. EUROPA b) As perturbações a que Marcelo Caetano se refere são as
6. EUA lutas de guerrilha entre os movimentos independentistas e
7. ACELEROU os militares portugueses, ou seja a Guerra Colonial.
8. SALÁRIOS c) Os amigos estrangeiros aconselham Portugal a negociar a
9. MODERNIZAÇÃO independência das suas colónias em África.
6. Após a II Guerra Mundial, os países ibéricos mantiveram os seus d) Marcelo Caetano defende que as terras do Ultramar, ou
regimes autoritários. A oposição exigiu a realização de eleições seja, as colónias africanas devem continuar sob o domínio
livres. de Portugal.
As eleições presidenciais de 1958 tiveram dois candidatos: Hum- 4.2.2 Resposta aberta.
berto Delgado, apoiado pela oposição e Américo Tomás, apoiado
por Salazar. Foi Américo Tomás o vencedor destas eleições que 5. Em 1955 a ONU recomendou a Portugal que concedesse a inde-
foram consideradas fraudulentas por muitos observadores. pendência às suas colónias africanas, mas Salazar não aceitou a
Salazar recusou, inicialmente o auxílio do Plano Marshall. A agri- proposta defendendo que Portugal não possuía colónias mas sim
cultura continuava a ser a principal actividade económica do País, províncias ultramarinas.
apesar dos seus baixos níveis de produção. No final da década de 1950 e início de 1960 surgiram vários
A partir da década de 1950, Salazar, promoveu o desenvolvimento movimentos defensores da independência em quase todas as
industrial do País através de vários planos de fomento nacional. colónias portuguesas. A Guerra Colonial iniciou-se em 1961 com
163
novo primeiro-ministro parecia ser menos autoritária do que a • 1974 • • O «Verão quente» foi um período
de grande agitação social e política.
O general Spínola demite-se de
anterior, dado que a censura e a PIDE abrandaram a sua actua- Presidente da República
•
ção. Mas as eleições de 1969 foram semelhantes às anteriores, • Pinheiro de Azevedo substituiu Vasco
Revolta fracassada, liderada por Gonçalves como primeiro-ministro.
pois foi o partido do governo que ganhou o acto eleitoral elegendo •
apoiantes do General Spínola.
• 1975 •
todos os deputados. • Eleições para a Assembleia Constituinte.
A Junta de Salvação Nacional é
Um ano depois de ter substituído Salazar, Marcelo Caetano conti- •
substituída pelo Conselho da Revolução.
nuava a defender a manutenção da Guerra Colonial, os partidos •
Aprovação da nova Constituição
O IV Governo Provisório, chefiado por Democrática.
políticos continuavam proibidos e a polícia política apenas tinha Vasco Gonçalves decreta um conjunto • • 1976 •
de nacionalizações e a reforma agrária.
mudado de nome, passando a chamar-se DGS.
Macau • •
O poder foi transferido para o respectivo movimento de libertação tuinte e no ano seguinte foi aprovada a nova Constituição Demo-
e proclamada a independência.
crática. Esta Constituição garantia a todos os portugueses
direitos e liberdades individuais e estabelecia como órgãos de
soberania a Presidência da República, a Assembleia da República,
5. o Governo e os Tribunais. Garantiu, também a existência do
Ditadura Democracia Poder Local e das Regiões Autónomas.
- 25 de Abril de 1974
A crise económica dos anos 70 do século XX, também, afectou
- Desprestígio do exército - Fim do Estado Novo Portugal cuja dívida externa aumentou muito. Assim o País teve
- Emigração de muitos milhares de jovens para fugir - Comemoração do 1.o de Maio de 1974
à Guerra Colonial - MFA de recorrer a empréstimos ao FMI. O desemprego e a inflação
- Marcelo Caetano - Abolição da censura
- Guerra colonial - Extinção da PIDE/DGS cresciam vertiginosamente. A 1 de Janeiro de 1986, Portugal
- Partidos políticos proibidos - Junta de Salvação Nacional
- Censura - Descolonização
entrou à CEE que transferiu para o País avultadas verbas, o que
- Polícia política -
-
Libertação dos presos políticos
Liberdade
aliado a um período de estabilidade política permitiu o desenvolvi-
mento de Portugal. Em 2002, começou a circular o euro.
2. O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta: 2. a) A guerra de trincheiras tinha como objectivo manter as posi-
- riqueza em matérias-primas, que conduziu a rivalidades e conflitos ções ocupadas no terreno impedindo o inimigo de avançar.
entre os países europeus mais industrializados; b) Resposta aberta.
- desejo de «civilizar» os povos que consideravam menos desen-
3. Por exemplo: angústia, insegurança.
volvidos.
4. Por exemplo: A I Guerra Mundial desenrolou-se não só a nível
político e militar mas também a nível económico e provocou
Ficha 2 milhares de mortos, militares e civis.
1. 5. Resposta aberta.
1.1 - O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta:
- a Grã-Bretanha era a maior potência europeia no final do século 6.
XIX;
Vitória dos Aliados
- a Grã-Bretanha foi uma das potências mais beneficiadas com
]
as decisões da Conferência de Berlim, principalmente no que [
se refere ao estabelecimento de um novo direito colonial; Conferência de Paz
165
Ficha 5
3. A mensagem dos dois documentos é complementar, pois no docu-
1. Ex.: mento 1 referem-se os elevados gastos da família real, a elevada
1. Título do soberano da Rússia, no tempo do Império. renda de que usufruía e, ainda, os pedidos extra que fazia ao
2. Como ficou conhecido o dia de 1905 em que milhares de mani- Estado e no documento 2 observa-se, precisamente, uma carica-
festantes foram mortos pela guarda do czar. tura referente a esses pedidos extra, vendo-se, também, na cari-
3. Conselho de operários, de camponeses e de soldados. catura inferior, que essa importância se destinava a ser paga em
4. Nome da cidade onde ocorreram as revoluções «Burguesa» e Londres, capital de um país que tinha ofendido e humilhado os
Bolchevique. portugueses aquando do Ultimato.
5. Chefe da revolução Bolchevique.
4. Seriam defensores da República, pois as caricaturas visíveis no
6. Nome do Parlamento russo.
documento 2 criticam a acção da família real e do respectivo
7. Aqueles que defendem a direcção e o domínio do Estado nos
governo, colocando até como título das imagens que o que era «de
bens de produção e de consumo e uma nova distribuição das
graça para uns» (a família real) constituía «desgraça para outros»,
riquezas.
ou seja, para o povo que, com os seus impostos, tinha que pagar
8. Revolução ocorrida em Fevereiro de 1917.
os luxos do rei e família.
9. Revolução ocorrida em Outubro de 1917.
10. Doutrina política desenvolvida por Lenine, com base nas ideias 5. A expressão pretende demonstrar que o comportamento da família
de Marx. real não parece ser de uma família portuguesa, visto que não se
11. Conflito entre russos «brancos» e russos «vermelhos». preocupa com a gravíssima situação em que o país se encontrava,
12. União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. mas unicamente com os seus luxos e bens pessoais.
13. Lei fundamental que regula os direitos e garantias dos cida-
dãos e a organização política de um Estado. 6. Conferência de Berlim Fundação do Partido Republicano
14. Sucessor de Lenine na URSS.
1.1 Resposta aberta. Planos para ocupação da zona
entre Angola e Moçambique
Manifesto e programas republicanos
2.
Comemorações por iniciativa dos
2.1 O aluno deverá contemplar os seguintes itens na sua resposta: Ultimato inglês
republicanos
- a Rússia era, em 1914, um país à beira de um grave conflito
social, pois os camponeses e operários desejavam, respectiva- Descrédito da Monarquia Ultimato Inglês
mente, terras gratuitas e aumento dos seus rendimentos;
166
Ditadura e repressão de
6.
Revolta de 31 de Janeiro
João Franco
Fraca Balança comercial
Ultimato inglês Analfabetismo
industrialização deficitária
] ] ] ]
Regicídio Regicídio [ [ [ [
] ]
[ [
Queda da Monarquia Implantação da República Ascensão do partido Republicano Descontentamento da população
] ]
[ [
]
[
7. Resposta aberta. Revolta republicana Agitação política e social
]
[
Ficha 7 Regicídio
]
[
1. Governo de D. Manuel II
1.1 - «Para muitos, o país trilhava mau caminho porque o poder
]
estava monopolizado pelo Partido Democrático (logo surge o [
28 de Maio como movimento de todos os partidos contra a Revolução Republicana
democracia)» - Unipartidarismo ]
[
- «Para outros, a raiz do mal residia nas instituições democráti- Fim da Monarquia
167
to de uma ave) mas deve deixar-se levar por aquilo que lhe toca e — A subida dos salários foi, pro- - Falência de empresas em diver- - Marchas de desempregados. - Intervenção do Estado na eco-
porcionalmente, muito inferior sos países. - Sublevações nas colónias. nomia.
acha belo. à subida da produção. - Descida acentuada do comércio
- A inflação. mundial.
Doc. 7 – Mondrian, pintor abstraccionista, pretende explicar que a - Enorme desnível entre os pre- - A crise bancária e comercial
ços pagos pelas matérias-pri- afecta a indústria e a agricultu-
arte deve estabelecer um equilíbrio próprio pois que, embora abs- mas coloniais pelos países colo- ra mundiais.
nizadores e os preços pagos
tracta, deve existir uma união e uma ordem entre os vários ele- pelos produtos enviados para
as colónias.
mentos que compõem uma pintura.
3. 1.3 Resposta livre.
3.1 O documento 2 corresponde ao documento 10, pois neste é visí-
vel o «movimento agressivo» da torre a desmoronar-se.
O documento 3 corresponde ao documento 8 porque, tal como é Ficha 13
referido, a «obra de arte deve ser acompanhada pela distorção da
forma natural» e isso é visível no documento 8, onde se percebe 1.
que estão representadas casas, mas com uma forma distorcida. 1.1 O aluno deverá referir a enorme subida de inflação, após a I
O documento 5 corresponde ao documento 11, pois embora a Guerra Mundial, que afectou, sobretudo, as classes médias; o
imagem pareça destrutiva e incompreensível, é necessário tentar receio da «ameaça comunista»; o facto da Itália e, particularmente,
perceber o que está para lá do que se vê. a Alemanha não terem conseguido alcançar os seus objectivos
O documento 7 corresponde ao documento 9, visto que parece devido à sua derrota na I Guerra Mundial; e ainda a crise de
existir um equilíbrio dinâmico entre as diversas figuras geométricas. 1929.
168
fascistas), são perseguidos e as instalações dos sindicatos são 1934 – Eleições legislativas. São eleitos apenas deputados da
destruídas. Já no documento 4 é evidente o desprezo dos fas- União Nacional.
cistas pela democracia: organizaram uma marcha sobre Roma, 1935 – Carmona é reeleito Presidente da República.
tendo Mussolini sido encarregue de formar governo. 1936 – Criação da Legião Portuguesa e da Mocidade Portuguesa.
1.3 O documento 1 está relacionado com o documento 5, já que os 2.
dois documentos referem as consequências da I Guerra Mundial. 2.1 Ser Português.
O documento destaca a crise das democracias que não conse-
guiram (muitas delas) encontrar resposta para a crise económica 2.2 a) A independência de Portugal: D. Afonso Henriques (tornou
e social resultante da guerra. O documento 5 mostra-nos o Portugal independente) e D. Nuno Alvares Pereira (contribuiu
sofrimento (mulher) provocado pela guerra (canhão). para garantir a independência de Portugal).
O documento 2 está relacionado com o documento 8, pois o b) Os descobrimentos marítimos: Infante D. Henrique e Vasco da
documento escrito faz a caracterização do fascismo, enquanto o Gama ou Afonso de Albuquerque.
iconográfico mostra a bandeira italiana com o fascio: o símbolo
2.3 a) A Nação: o escudo e a bandeira portuguesa.
do fascismo.
Finalmente, o documento 3 está relacionado com o documento 6, b) Culto dos heróis relacionados com a independência de Portu-
pois quer o documento escrito, quer o documento iconográfico, gal: Afonso Henriques e D. Nuno Alvares Pereira.
mostram a violência causada pelos fascistas, neste caso os c) Culto dos heróis relacionados com os descobrimentos/colonia-
«Camisas Negras». lismo: Infante D. Henrique, Vasco da Gama
1.4 Doc. 1: d) O Cristianismo: Missionário.
- Inflação. e) A defesa da Pátria: os soldados que seguram a bandeira por-
- Ameaça comunista. tuguesa e que simbolizam a guerra da Restauração, as Inva-
- Crise económica de 1929. sões Francesas e a I Guerra Mundial.
Doc. 2:
f ) A família: pai, mãe e filho.
- Estado dirige, de forma totalitária, toda a vida de um país.
Doc. 3: g) O ruralismo: homem a trabalhar no campo.
- Fascistas impõem um clima de medo e insegurança.
2.4 Por exemplo: «Ser Português», pois o conteúdo dos documentos
Doc. 4:
2 e 3 é semelhante; «Ditosa Pátria que tais filhos tens», já que
- Marcha fascista sobre Roma conduz Mussolini ao poder.
nos dois documentos se enaltecem os grandes feitos praticados
Tipo de regime instaurado em Itália: regime fascista.
pelos Portugueses; ou «Propaganda salazarista», uma vez que os
dois documentos enaltecem valores defendidos pelo salazarismo.
Ficha 14
1. Ficha 16
1.1 Doc. 1 – Crise económica na Alemanha.
Doc. 2 – Apoio dos grandes industriais ao nazismo. 1.
Doc. 3 – Como se processou a tomada do poder por Hitler. 1.1 De acordo com o ponto de vista da oposição: Doc. 1 - A liberda-
Doc. 4 – Os meios utilizados por Hitler para controlar as massas. de amordaçada; Doc. 2 - A polícia política perseguia, prendia,
torturava e matava os opositores do salazarismo; Doc. 3 - Pro-
1.2 O documento que pode justificar o «bom cavalo» é o documento 1, paganda salazarista; Doc. 4 - As obras públicas: propaganda
o qual refere a brutal inflação verificada na Alemanha. Perante salazarista; Doc. 5 - O corporativismo: propaganda salazarista;
esta situação, Krupp decidiu apostar nos nazis como forma de Doc. 6 - O colonialismo: propaganda salazarista.
por fim à crise económica. Quanto a «alguns defeitos», estes De acordo com as ideias de Salazar: Doc. 1 - Para garantir a ver-
estão patentes nos documentos 3 e 4. O documento 3 refere a dade; Doc. 2 - Garantir a ordem nas ruas; Doc. 3 Um país organi-
actuação de Hitler após ter chegado ao poder (por via eleitoral): zado; Doc. 4 Desenvolvimento do país; Doc. 5 - A defesa dos
perseguição violenta aos seus opositores e a instituição do par- trabalhadores.
tido único. No documento 4 continua-se a identificar «alguns
defeitos», nomeadamente a actuação da Gestapo e das SS e ain- 1.2 Doc. 1 - Existência de jornais, rádios, e canais de televisão que
da a manipulação da juventude. podem informar, livremente, sobre todos os assuntos; Doc. 2 -
Quem se opõe ao governo, não é perseguido. Por exemplo os
1.3 Resposta livre.
partidos da oposição aparecem frequentemente na comunicação
1.4 A mensagem dos dois documentos é concordante, pois o docu- social a criticar algumas medidas governamentais; Doc. 3 -
mento 5 mostra a acção da propaganda nazi, importante para a Embora hoje não existam instituições corporativistas controladas
vitória nas eleições (doc. 3). pelo Estado, a propaganda continua a existir; contudo todos
podem fazê-la, quer sejam a favor do actual Governo quer sejam
1.5 Resposta livre.
contra; Doc. 4 - Hoje continuam a fazer-se obras públicas e os
Governos que as promovem não deixam de as propagandear, pro-
Ficha 15 curando retirar dividendos eleitorais, ou seja conquistar votos.
1.
1.1 1928 – Salazar assume o cargo de Ministro das Finanças. Ficha 17
1928–29 – O Orçamento de Estado tem saldo positivo.
1929 – Salazar afirma: «Nada contra a Nação tudo pela Nação». 1.
1930 – Criação da União Nacional. 1.1 Estaline justifica a prioridade dada à indústria pesada com a
1932 – Salazar passa a chefiar o Governo. necessidade de equipar a URSS com armamento adequado, a fim
1933 – Publicação da nova Constituição; de fazer face a qualquer ataque, e com o facto de o desenvolvi-
– os partidos políticos e as associações sindicais livres são mento da indústria implicar o desenvolvimento dos transportes e
proibidos. da agricultura.
169
partir de 1928, não foi apenas a indústria a desenvolver-se Crise de 1929 atinge a Grã-Bretanha
(destaca-se o número de tractores) mas também a agricultura. ]
Para se verificar o acentuado desenvolvimento destas duas acti- [
vidades económicas foi, naturalmente, necessário desenvolver-
se os transportes (destaca-se o número de camiões). — Acordo de preferência recíproca com
a Commonwealth
Taxa proteccionista — Investimentos ingleses na Europa,
1.3 Ao documento 2 corresponde a parte desde o início até «vias de Argentina e México e sobretudo nos
países da Commonwealth
comunicação». Justificação: o autor do documento 4 começa por
reconhecer o desenvolvimento económico da URSS, o qual é evi- Recuperação da economia
denciado no documento 3. A restante informação do documento da Grã-Bretanha
Ficha 18 Ficha 19
1. 1.
1.1 1.1 1.a parte - As tensões internacionais nas vésperas da II Guerra
França Mundial; de «Dotado de um poderio...» até «... desenvolvimento
das hostilidades». Cronologia: 1931, até 3 de Setembro de 1939.
Crise de 1929 nos EUA atinge a França
170
171
cia (exemplificando com o que está representado nos docs. 6 e 7). Áreas de intervenção Vantagens Desvantagens
• Ambiente: qualidade do ar e da • Apoio financeiro para prevenção de catástrofes naturais • Aumento da imigração e afluxo
água; preservação de recursos e • Ajuda ao desenvolvimento sustentável da mão-de-obra barata
172
b) O alastrar da revolta – «... da América o processo alastrou à 2.1 Segundo a informação do documento, a Alemanha ainda não ultra-
Europa.» passou as barreiras criadas com a construção do Muro de Berlim.
As causas politicas da revolta juvenil – «A contestação surgiu São referidos exemplos, como o do canalizador desempregado que
por volta de 1965 nos EUA, onde o problema racial e o início ainda sente uma barreira de ressentimento e vergonha a dividir a
da guerra no Vietname abalaram profundamente a confiança Alemanha em duas, a falência de dezenas de empresas que origi-
de uma juventude de ideias não dogmáticas na orientação nam o aumento da pobreza e do desemprego na ex.: – Alemanha
política dada ao país pelos seus governantes.» de Leste. A ocidente, o descontentamento dos cidadãos por verem
c) As novas propostas juvenis – «Vivendo em comunas, em habi- o dinheiro dos seus impostos a ser canalizado para a promoção da
tações colectivas e praticando o amor livre, os jovens ensaia- Alemanha de Leste é também um factor de descontentamento.
vam novas formas de vida comunitária e por meio do consumo 2.2 Resposta aberta.
de drogas, buscavam sensações novas e insuspeitadas.»
2.3 De acordo com os documentos os países da Europa de Leste ain-
d) Os jovens consideravam que a opinião pública não era livre – «A
da se confrontam com muitas dificuldades, nomeadamente, o
juventude julgou sentir-se na obrigação de denunciar que, ape-
desemprego, que leva as pessoas a emigrar à procura de melho-
sar de a participação de todos nos processos de decisão estar
res condições de vida noutros países.
garantida na Constituição, na realidade variadas formas de
manipulação da opinião pública conseguidas através do ensino, 3.1 O conteúdo do documento 5 serve para refutar as declarações
da publicidade, da propaganda, etc, impediam a maioria dos de Bush, uma vez que nele se retrata uma Europa dividida entre
cidadãos de formular e fazer prevalecer os seus interesses.» os países pertencentes à NATO e a Rússia, enquanto o presidente
Bush afirma que a «Guerra Fria» já não existe.
1.2 «Filhos da Coca-Cola» designa a geração de jovens da década de
60 do século XX, cujos pais enfrentaram os novos hábitos da 3.2 Segundo a autor do documento 5, a hostilidade e a desconfiança
sociedade de consumo, de que a Coca-Cola é um símbolo. entre os dois blocos ainda continua a sentir-se, levando cada um
dos blocos a investir em armamento para se sentir superior ao
1.3 As reivindicações dos jovens dos anos 60 do século XX não
outro. Nesta perspectiva, o desejo de cooperação e de desarma-
foram alcançadas, uma vez que muitos dos problemas contra os
mento protagonizado por Gorbatchëv ainda não foi alcançado.
quais estes jovens contestavam continuam a existir nas socieda-
des actuais, muitas vezes, até de forma mais evidente.
1.4 Exs.: Ficha 27
a) Hippies.
b) Maio de 68 em França. 1.
c) Martin Luther King, Nelson Mandela. 1.1 A critica é dirigida aos colonizadores que não agiam de acordo com
as ideias de liberdade que defendiam, mantendo relações conside-
2. Resposta aberta
radas intoleráveis entre a Europa e os povos não europeus.
3. Resposta aberta
1.2 A Conferência de Bandung serviu para dar voz aos povos coloni-
4. zados que se consideravam oprimidos pelos colonizadores, pro-
4.1 Doc. 2 – Promoção de um dia sem compras, através do qual a clamando o direito à autodeterminação, ou seja, que devem ser
população é convidada a não efectuar compras, pretendendo-se eles próprios os donos do seu destino e não ficar sujeitos ao
que tal iniciativa alerte para os excessos de consumo e os pre- domínio dos europeus.
juízos daí decorrentes.
1.3 A Cimeira UE – África teve como principal objectivo incentivar o
Doc. 3 - Sensibilização da população para a separação do lixo
diálogo político e criar parcerias entre os dois continentes com
doméstico, a qual permite a reciclagem de forma a poupar recur-
vista a um futuro melhor para todos.
sos e evitar a degradação do meio ambiente.
1.4 Resposta aberta, embora tendencialmente se pressuponha que o
4.2 Resposta aberta.
aluno responda que a Cimeira demonstra a persistência do espí-
rito de Bandung.
Ficha 26 2.
2.1 a) Actualmente a globalização põe em contacto todos os povos do
1. mundo, não havendo barreiras a separar pessoas ou continentes.
1.1 a) Gorbatchëv receava as consequências da utilização de armas b) Resposta aberta.
nucleares. c) Resposta aberta.
b) Ele apresenta propostas como: a cooperação, o fim do con- d) Actualmente, nunca se sabe onde e por quem poderão ser
fronto e da corrida aos armamentos e a não utilização de vio- levadas a cabo acções terroristas.
lência nem de armas nucleares.
2.2 a) A pobreza em África decorre, em parte, dos conflitos existentes
c) Gorbatchëv referia-se à hostilidade que caracterizou o relacio-
nos próprios países provocados, essencialmente pela incapaci-
namento entre o seu país e os EUA durante o período da
dade de gerir e partilhar os recursos naturais de que dispõem
«Guerra Fria», a qual não conduziu a um confronto directo, mas
de forma a poderem beneficiar todos e não apenas uma minoria.
antes a um clima de terror onde se procurou evitar a utilização
b) As organizações não governamentais intervêm procurando
de armas nucleares por se recear as suas consequências.
resolver problemas a vários níveis, como por exemplo, am-
1.2 a) Escassez de alimentos e de outros bens de consumo; pobreza; biental, cultural, desenvolvimento económico, investigação,
desemprego; ausência de desenvolvimento económico; falta de educação,saúde, etc.
eficácia na governação; vigilância e falta de liberdade a que a
2.3 No documento 5 refere-se que o terrorismo na Mauritânia, ligado
população estava sujeita.
à Al Qaeda tem recrudescido, o que não é confirmado pela noticia
b) Abertura aos empresários privados; permissão de entrada de
do documento 4, uma vez que se decidiu suspender uma prova
capitais ocidentais; fim do culto do chefe (paradas, exibição
desportiva a propósito da ameaças feitas por aquela organização
pública dos retratos dos dirigentes; pessoas que regressam de
terrorista em relação à Mauritânia.
um dia de compras no Ocidente.
1.3 Resposta aberta. 2.4 Resposta aberta.
173
174
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
Nacionalização – Transferência de um bem de produção do património
TEMA I privado para o Estado, transformando-se em património público.
Imperialismo – Expressão que designa o processo de expansão e domínio Ditadura do proletariado – Segundo a concepção de Marx, representa um
territorial, cultural e económico de uma nação sobre outras, ou sobre uma governo baseado e garantido pela força, que permitia a dominação directa
ou várias regiões geográficas. do proletariado sobre a burguesia. Este conceito foi apropriado pelo bol-
Nacionalismo – Sentimento baseado na valorização excessiva da nação/ chevismo, designando um Estado totalitário de poder ilimitado que deveria
pátria a que se pertence em detrimento de outros povos e culturas estar ao serviço de uma única classe, o proletariado.
Colonialismo – Domínio exercido por um Estado (metrópole) sobre outros Ultimato – Expressão de origem latina que designa a exigência, com prazo
territórios que constituem as suas colónias marcado, feita por um Estado a outro, sob ameaça de guerra.
Racismo – Concepção acerca da natureza humana (características físicas, Republicanismo – Ideologia política que preconiza o governo de uma
traços de carácter e manifestações culturais) baseada em ideias preconce- nação através de uma República. Opõe-se a outras ideologias como a
bidas que defendem a existência de raças humanas distintas, sendo consi- monarquia, a ditadura, a oligarquia e, contrariamente a estas, defende a
deradas umas superiores às outras. liberdade e o valor da lei.
Democracia parlamentar – regime político baseado na existência de uma Partido político – Associação criada formal e legalmente, com base numa
assembleia, o Parlamento, que é o principal órgão de poder e cujos mem- união voluntária de cidadãos com afinidades políticas e ideológicas, organi-
bros são representantes eleitos pelo voto popular. O Parlamento detém o zada segundo princípios de hierarquia e de disciplina, e tendo por objectivo
poder legislativo que se sobrepõe ao poder executivo. intervir na vida política de um país.
Fordismo – Forma de organização do trabalho de uma empresa baseado, Ditadura militar – Regime político em que as Forças Armadas concen-
principalmente, no trabalho em cadeia, na produção em série e na atribuição tram em si, ou exercem, sob a sua tutela, pelo uso da força ou intimi-
de prémios aos trabalhadores. Foi introduzido pela primeira vez por Henry dação, todos os poderes do Estado. Foi implantado em Portugal na
Ford nas suas fábricas de automóveis, nos EUA, no início do século XX. sequência do golpe de Estado de 28 de Maio de 1926. Caracterizou-se
Taylorismo – Forma de organização racional do trabalho, desenvolvida por pela supressão das instituições básicas do regime republicano, nomeada-
Taylor, economista e engenheiro americano, dos finais do século XIX e iní- mente, a dissolução do Parlamento e pelo domínio dos militares no apa-
cios do século XX. Preconiza que numa empresa os operários devem espe- relho de Estado.
cializar-se em determinadas tarefas para que sejam desempenhadas, de Feminismo – Movimento social e político que defende a luta das mulheres
forma mecânica, no mínimo tempo possível e obtendo um máximo de efi- pela conquista das mesmas liberdades e dos mesmos direitos em igualdade
cácia. de circunstâncias com os indivíduos de sexo masculino.
Estandardização – Criação de modelos uniformizados para aplicar num Cultura de massas – Conjunto de manifestações culturais produzido para
grande número de produtos iguais (estandardizados), de forma a produzir, abranger um grande número de pessoas e tornar-se acessível ao grande
em grande escala, produtos que, assim, se tornam mais baratos e acessíveis público, nomeadamente, através da sua difusão pelos meios de comunica-
a um grande número de pessoas. ção de massas.
Monopólio – Expressão que designa uma situação de mercado em que há Mass Media – Expressão inglesa adoptada internacionalmente para desig-
ausência de concorrência, uma vez que uma empresa ou um vendedor nar os meios de comunicação que divulgam a cultura de massas para as
controla e determina a produção, o preço e a distribuição de determinado grandes audiências
produto. Normalmente, o monopólio surge quando há fusão de várias Ciências Humanas – Conjunto de ciências que estudam o Homem
pequenas empresas. enquanto individuo e a sociedade onde ele se integra. Abrangem a Antro-
Inflação – Subida generalizada dos preços dos produtos motivada, essen- pologia, a Filosofia, a História, a Sociologia, a Economia, a Geografia e o
cialmente, pela diminuição da quantidade de bens produzidos, sendo desta Direito, entre outras.
forma, a procura superior à oferta. Futurismo – Movimento artístico e literário, que surgiu oficialmente em
Comunismo – Ideologia e sistema económico que nega a propriedade pri- 1909 com a publicação, no jornal francês Le Figaro, do Manifesto Futurista
vada e defende a propriedade comum dos meios de produção. O seu prin- da autoria do poeta italiano Marinetti. Os seus defensores rejeitavam o
cipal objectivo é a criação de uma sociedade sem classes, uma vez que toda moralismo e o culto do passado, e defendiam a dinâmica da vida voltada
a produção é apropriada socialmente e não apenas por alguns indivíduos. para o futuro. As ideias futuristas baseavam-se na velocidade e no desen-
O comunismo é uma variante do socialismo científico ou marxista. Em volvimento tecnológico do final do século XIX e, inicialmente, também
1827, Owen utilizou pela primeira vez, num artigo de imprensa, a expressão exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as
«comunismo» referindo-se a socialistas e comunistas. As palavras «socialismo» artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimen-
e «comunismo» foram usadas como sinónimos durante todo o século XIX. tos modernistas.
Já no início do século XX, após a revolução russa, Lenine entendia que o Modernismo – Nome dado ao conjunto de movimentos culturais (literá-
comunismo só seria atingido depois de uma fase de transição pelo socialis- rios e artísticos) do inicio do século XX, que abrange diferentes correntes e
mo, onde haveria ainda uma hierarquia de governo. estilos. O movimento moderno defendia que as formas «tradicionais» das
Marxismo-leninismo – Termo que designa a versão da teoria marxista artes plásticas, literatura, design, organização social e até da vida quotidiana
desenvolvida por Lenine. Este dirigente russo defendia que o Partido estavam ultrapassadas, pelo que era necessário criar uma nova cultura que
Comunista devia controlar o poder político do Estado e preparar e conduzir integrasse as «novas» realidades do século XX e fizesse as pessoas aceitar que
todo o processo revolucionário de modo a permitir a conquista do poder o que era novo era também bom e belo. Na arquitectura, este movimento
por parte do proletariado. defendia a correcta adequação das formas aos materiais utilizados e à fun-
Bolchevique – Expressão usada para designar os membros de uma facção ção do próprio edifício.
do Partido Operário Social-Democrata Russo liderada por Lenine. A pala- Abstraccionismo – Corrente artística surgida no início do século XX,
vra, da língua russa, significa «maioritário» e opunha-se a outra facção do caracterizada pelo abandono das formas figurativas para representar a rea-
mesmo partido, os mencheviques, ou seja, a minoria. A partir de 1912, lidade. O artista usava formas geométricas, linhas e cores que transmitiam
Lenine criou um partido bolchevique autónomo, o qual deu origem mais as suas emoções e sentimentos sem nada representar de concreto.
tarde ao Partido Comunista. Os bolcheviques defendiam uma mudança
radical de política para o seu país, defendendo uma revolução socialista, se
necessário armada. TEMA J
Soviete – Conselhos de soldados, de camponeses e de operários formados Superprodução – Situação de crise económica em que se verifica uma
após as revoltas de 1905 e que funcionavam como órgãos da insurreição excessiva produção de bens, levando a que a oferta seja superior à procura.
armada de todo o povo trabalhador. Após a Revolução de Fevereiro de Não tendo possibilidade de escoar toda a produção, as empresas são obri-
1917, quase todas as cidades passaram a ter sovietes, destacando-se o de gadas a reduzir a sua actividade, ou até mesmo a fechar, o que origina uma
Petrogrado (São Petersburgo), pela sua contestação ao Governo Provisório. grave crise económica e social.
Caderno de Apoio ao Professor • Novo História 9
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Deflação – Situação originada pela baixa dos preços de alguns produtos no submissão a condições de existência capazes de levar à destruição física dos
mercado. Surge quando existe uma baixa na procura de determinados pro- seus membros. O termo «genocídio» surgiu no contexto do Holocausto e
dutos, ou uma maior oferta, levando as empresas a reduzir os preços como foi criado em 1944 por Raphael Lemkin, um judeu Polaco, juntando a raiz
única alternativa de venda, podendo, assim, ir à falência devido às perdas grega génos («família», «tribo» ou «raça») e caedere (do latim «matar»).
decorrentes da venda abaixo do custo. Pode acontecer, também, quando Resistência – Movimento de um grupo que tem como objectivo a luta
há uma redução de moeda em circulação. contra o invasor, num país ocupado. Um movimento de resistência pode
Depressão económica – Fase de um ciclo económico que abrange um travar batalhas no terreno, mas opera normalmente através da sabotagem
período de tempo, normalmente, longo, caracterizado por baixos níveis de de infra-estruturas e da distribuição de jornais e panfletos clandestinos
produção e de investimento, deflação, número elevado de falências de para passar informação sobre o inimigo. Foi o que aconteceu, por exemplo,
empresas e consequente aumento do desemprego e, ainda, baixos níveis de com a resistência francesa, na luta conta a ocupação alemã durante a II
confiança dos agentes económicos. Guerra Mundial.
Fascismo – Doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini em Itália,
a partir de 1919. Deriva da palavra fascio, nome dado aos grupos políticos
ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo TEMA K
do século XX. Estes, por sua vez, inspiravam-se no fasces, símbolo dos «Guerra Fria» – Período da História da Europa que surgiu com a afirma-
magistrados no Império Romano, representado por um machado – o poder ção das duas superpotências (EUA e URSS) após a II Guerra Mundial e se
do Estado – com um cabo rodeado de varas – a unidade do povo. prolongou até aos anos noventa do século XX, com o desmoronamento do
Corporativismo – Teoria que defende a união de patrões e operários de Mundo Comunista. Nesse período em que dois sistemas económicos, polí-
cada área económica em corporações representativas dos interesses econó- ticos e sociais opostos foram colocados em confronto, ambas as potências
micos, industriais ou profissionais, nomeadamente através de associações fizeram grandes investimentos em armamento e na investigação militar e
de classe que promovam o enquadramento dos cidadãos na vida política e espacial, com o objectivo de obter o domínio geoestratégico do mundo. O
a anulação dos conflitos laborais entre operários e patrões. Propõe-se, através receio das consequências destruidoras da utilização do novo armamento,
da solidariedade e de um modelo de colaboração, alcançar a justiça social e impediu o surgimento de um conflito mundial, mas não evitou conflitos
eliminar a luta de classes. regionais em que ambas as potências se envolveram.
Nazismo – designação de uma doutrina político-social que deriva da Autodeterminação – Direito de um povo escolher de forma livre e autó-
expressão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou Partido Nacional- noma a sua forma de governo, recorrendo, normalmente, ao sufrágio directo
-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Refere-se à política de carácter e universal.
totalitário e imperialista que caracterizou o governo da Alemanha de 1933 Luta de libertação nacional – Movimento que tinha por objectivo lutar
a 1945. O nazismo é frequentemente associado ao fascismo, embora os pela causa nacionalista, procurando obter a independência de um territó-
nazis preconizassem uma forma nacionalista e totalitária de socialismo rio colonial que se encontrava sob o domínio de uma potência europeia, ou
(oposta ao socialismo internacional e totalitário marxista). seja, transformar uma colónia num Estado soberano.
Totalitarismo – Sistema político autoritário em que os direitos dos cida- Sociedade multinacional – Empresa, normalmente, de grande dimensão
dãos são completamente subordinados aos interesses do Estado represen- que exerce a sua actividade através de filiais em vários países, procurando
tado por um partido único, cujos dirigentes concentram em si todos os usufruir de condições vantajosas, como por exemplo, a mão-de-obra e as
poderes. O Estado controla, assim, toda a vida pública e privada dos cida- matérias-primas mais baratas e dominar o mercado mundial.
dãos, apoiando-se em instituições como, por exemplo, a polícia política. Pleno emprego – Situação que um país procura alcançar para conseguir
Anti-semitismo – Ideologia de carácter racista posta em prática pelos que toda a sua população usufrua de emprego. A equivalência entre a oferta
nazis que pressupõe a crença na inferioridade do povo semita (identificado, e a procura de trabalho, sendo um objectivo das sociedades desenvolvidas,
pelos nazis, com os judeus), o qual passou a ser perseguido e torturado, nunca foi, no entanto, alcançada.
sendo mesmo objectivo dos nazis, conseguirem a sua exterminação. Sociedade de consumo – Tipo de sociedade em que as pessoas são motiva-
Estado Novo – Regime político autoritário que vigorou em Portugal desde das, através de meios como, por exemplo, a publicidade, a adquirir bens de
1933 até à Revolução de 25 de Abril de 1974. Baseava-se num sistema consumo, de forma, por vezes, desenfreada.
económico e social corporativo, no qual as liberdades individuais eram Sociedade da abundância – Tipo de sociedade que disponibiliza uma gran-
limitadas em nome dos interesses gerais do Pais. de abundância de produtos que tendem a ser consumidos por pessoas com
Economia planificada – Sistema económico no qual os meios de produção elevado poder de compra.
são propriedade do Estado que planeia prévia e racionalmente toda a pro- Qualidade de vida – Nível de vida de uma população baseado em indica-
dução. A actividade económica é, então, controlada por uma autoridade dores como o poder de compra, o acesso a bens de consumo, a equipamen-
central que estabelece metas de produção. Este sistema foi posto em prática, tos colectivos, à saúde, a bens culturais, etc.
pela primeira vez, por Estaline, na URSS, que pretendia construir um Estado Segregação racial – Acto de obrigar à separação de pessoas ou grupos de
socialista. pessoas por terem origens étnicas diferenciadas, ou simplesmente enqua-
Colectivização – Apropriação pela colectividade de todos os bens de pro- dramentos sociais, políticos ou económicos diferentes. Esta atitude pressu-
dução, proibindo-se os cidadãos de possuírem propriedade privada. põe a crença da superioridade de determinado grupo étnico sobre outro ou
Culto da personalidade – Forma de propaganda política usada pelos regi- de uma camada social sobre outra.
mes autoritários, que se baseava na exaltação das virtudes – reais e/ou Democracia Popular – Tipo de regime político característico dos países da
supostas – do chefe e na divulgação pública através, por exemplo, de carta- Europa de Leste que visava assegurar a transição entre a democracia liberal
zes gigantescos da sua figura. e os regimes socialistas. Nestes países, inicialmente, eram permitidos vários
Frente Popular – Coligação de partidos com sensibilidade democrática e partidos políticos, embora o Partido Comunista tivesse a hegemonia. Com
antifascista, surgida na década de 30 do século XX, que pretendia fazer o decorrer do tempo e com a influência do modelo soviético os países de
frente aos regimes autoritários e à ameaça de destruição da democracia. democracia popular acabaram por adoptar um partido único que orientava
Em França, a coligação de socialistas, comunistas e radicais ganhou as elei- a vida de todos os cidadãos.
ções de 1936, sendo eleito, como primeiro-ministro, Léon Blum, que se Maoísmo – Nome por que ficou conhecida a linha de pensamento que
manteve no poder até 1938. Mao Tsé-Tung procurou levar à prática na China, baseando-se na adap-
Reformismo – Sistema social que tem em vista a transformação política e tação da doutrina marxista-leninista à realidade do seu país. Mao con-
económica da sociedade mediante a introdução de reformas graduais e siderava fundamental a educação das massas e a eliminação das
sucessivas na legislação e nas instituições existentes. desigualdades que opunham as pessoas do campo às pessoas da cidade,
Genocídio – Destruição, no todo ou em parte, de um grupo nacional, étnico para que dessa forma as aspirações populares coincidissem com as do Par-
ou religioso, através de acções deliberadas cujo objectivo é a eliminação tido e assim pudesse usufruir do apoio da maioria dos operários e dos
física de um grupo humano. Estas acções podem incluir o assassínio ou a camponeses.
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Descolonização – Processo pelo qual uma ou várias colónias adquirem ou na vida política do País. Foi assim que, um ano após a Revolução se organi-
recuperam a sua independência política, geralmente por acordo entre a zaram as primeiras eleições livres em 50 anos com vista à eleição de depu-
potência colonial e um partido político ou movimento de libertação. A tados para a Assembleia Constituinte.
descolonização é, normalmente, precedida de movimentos de luta de liber- Autonomia regional – Regulação administrativa legal pela qual se regem
tação nacional que actuam no sentido de expulsar o jugo estrangeiro e passar as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de acordo com o estatuto
a gerir o seu próprio destino enquanto nação. Este processo pode ocorrer de autonomia político-administrativa consagrado na Constituição de 1976.
de forma pacífica, por acordo entre as partes ou recorrendo a métodos vio- As regiões autónomas, embora submetidas às leis gerias do País, possuem
lentos, como é, por exemplo, a luta de guerrilha. órgãos próprios (a Assembleia Regional e o Governo Regional) com amplos
Terceiro Mundo – Designação surgida na Conferência de Bandung, em poderes de administração e resolução de problemas.
1955, para designar o conjunto de países que no período da «Guerra Fria» Poder autárquico – Poder atribuído às autarquias (Câmaras Municipais e
ficavam fora da esfera de influência do primeiro mundo (os EUA e os seus Juntas de Freguesias) resultante da transferência de competências do poder
aliados) e do segundo mundo (a URSS e os seus aliados). Este conjunto de central para os órgãos de poder local. Estas competências foram legalmente
países apresentava, geralmente, características comuns como, por exemplo, consagradas na Constituição de 1976 que remetia a definição do quadro de
problemas sociais, a miséria extrema e a corrupção. No entanto, muitos exercício da actividade das autarquias, para legislação ordinária, que foi
desses países acabaram por ser alvo da cobiça das grandes potências, que publicada posteriormente.
assim, procuravam estender as suas áreas de influência. Descentralização – Um dos aspectos mais inovadores da Constituição de
A expressão «Terceiro Mundo» tem vindo a ser substituída pela expressão 1976, que de acordo com os princípios democráticos, estabeleceu, além do
«países em vias de desenvolvimento». poder central a existência do poder local e criou a Região Autónoma da
Neocolonialismo – Situação em que mergulharam muitos Estados recém Madeira e a Região Autónoma dos Açores, as quais foram dotadas de com-
independentes ao ficarem na dependência económica das antigas potên- petências em diferentes áreas, como por exemplo, a educação, a saúde e a
cias colonizadoras que continuam a ditar a evolução económica destes paí- economia.
ses, através, por exemplo, da fixação do preço das matérias-primas.
Democratização – Principal objectivo dos mentores da Revolução do 25
de Abril que pretendiam uma participação de toda a sociedade portuguesa