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SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
1. *. Necessidade da explicação
Fig. 1
Êste segundo exemplo de ilusão (que mostra, aliás, tanto quanto o primeiro,
como a necessidade de explicar se impõe, infalivelmente, no decorrer da pesquisa)
é o da superestimação do elemento superior A, no caso de comparação entre duas
verticais iguais A e B, que se prolongam uma e outra (Fig. 2). Sabe-se, com
efeito, que duas horizontais iguais A’ e B’, prolongando-se, não dão lugar a erros
sistemáticos (salvo certas lateralizações individuais), enquanto que a vertical su-
perior A é valorizada em relação a B.
Fig. 2
5 Tal dedução basta na matemática, onde em geral não se fala de “causas”, mas
onde, entretanto, G. B O U L I CA N D emprega o termo “causalidade”, quando essa de-
dução fornece a “razão” de um teorema. Falta apenas, precisamente, a essa “cau-
salidade”, comparada a das ciências experimentais, o segundo caráter específico do
qual iremos falar e que é relativo ao modo de realidade invocada como substrato
da dedução.
128 HISTÓRIA E MÉTODO
III. — A MULTIPLICIDADE
DAS FORMAS DE EXPLICAÇÃO PSICOLÓGICA
8 É para mostrar essa evolução interna que citamos os freudianos que permane-
ceram ortodoxos, em oposição aos analistas ingleses (BOWLBY, etc.) e a FROMM,
ALEXANDER, ERIKSON, etc., sem nos referirmos ao melhor teórico da explicação em
psicanálise, D. R APAPORT. É preciso, entretanto, indicar aqui o fato, interessante
para o desenrolar deste capítulo, de que a explicação psicanalítica se orienta, com
D. RAPAPORT, senão em direção a modelos abstratos, pelo menos para um fisica-
A EXPLICAÇÃO EM PSICOLOGIA 133
1. °. O problema do paralelismo
2° . A solução interacionista
3. °. A solução paralelista
Essas dificuldades insuperáveis impelem então a maior parte dos
autores a admitir duas séries distintas de fenômenos, uma constituída
A EXPLICAÇÃO EM PSICOLOGIA 147
crises, são comumente ligados a uma crítica retroativa das noções uti-
lizadas, portanto, a uma crítica epistemológica interna (e independente
da filosofia), É o que convém fazer na presença do problema da cons -
ciência e isso permite então chegar a dar sentido pleno às noções de pa -
ralelismo ou de isomorfismo e, parece, a resolver as dificuldades que,
ordinàriamente, suscitam.
4. °. Conclusão
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