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Lei Geral de Proteção de Dados:


impactos e mudanças no uso
e na coleta de dados pessoais
Índice

Introdução 3
#1 Uso indevido de dados 4
#2 As regulações começam 5
#3 Quais são seus principais conceitos? 6
#4 Lei brasileira se inspira na GDPR 7
Proteção às crianças e aos adolescentes 8
Dados pessoais sensíveis 9
#5 Confira 9 pontos para entender melhor a LGPD 10
#6 Desafios e oportunidades 12
Autorização do cliente 13
#7 Quais os impactos da LGPD para os negócios jurídicos? 14
Um novo paradigma dentro e fora 15
Introdução

A cada dia, os cidadãos deixam uma trilha de dados pessoais


nas suas interações corriqueiras, tanto as analógicas quanto
as digitais. Ao fazer um cadastro físico ou uma compra on-line,
fornecem informações importantes, como CPF, RG e endereço,
aparentemente sem se preocupar com a segurança de dados.
A mesma coisa ocorre quando se usa a impressão digital para
fazer a identificação biométrica em agências bancárias ou em
aeroportos, entre outros.

Nos últimos anos, o uso indevido de cadastros financeiros de


consumidores provocou um número enorme de reclamações.
Segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa
do Consumidor (IDEC), queixas envolvendo problemas com
transparência e uso inadequado de dados pessoais cresceram
1.134% entre 2015 e 2017. A principal reclamação, com 63% dos
apontamentos, é referente à publicação, consulta ou coleta de
dados pessoais sem autorização do consumidor. Mas, em 2020,
passa a valer no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados.

Estabelecer princípios e critérios para a coleta de dados é


essencial para garantir que eles não sejam utilizados para
atender a interesses comerciais, contra a vontade dos cidadãos,
ultrapassando limites éticos e legais.

3
Uso indevido
de dados

Relevante com o uso do Big Data e cada vez vão ultrapassar US$ 114 bilhões em uma
mais central no compliance das empresas, alta estimada de 34,1%. O ritmo deve até
o tema saiu das áreas Jurídica e de TI para arrefecer um pouco, mas se manterá alto em
tomar as conversas mainstream após o 2019, período para o qual a empresa projeta o
The Guardian denunciar que a empresa crescimento em mais 8,7%.
Cambridge Analytica teria coletado dados
pessoais de 87 milhões de usuários da Mesmo assim, 2017 testemunhou altas
rede social Facebook, fomentando um perdas causadas por ciberataques, como os
sistema que permitiu influenciar as escolhas ransomware WannaCry e Petya/notPetya,
eleitorais em diversos países, dentre eles que causaram prejuízos estimados entre
os Estados Unidos da América, na disputa US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões.
presidencial que elegeu Donald Trump
em 2016. O WannaCry é um ransomware, software
malicioso que torna inacessíveis os dados
A Cambridge Analytica se aproveitou de armazenados em um equipamento,
uma “brecha” nas normas então vigentes da geralmente usando criptografia, e que
plataforma social — que, à época, permitia exige pagamento de resgate (ransom) para
que aplicativos externos coletassem dados restabelecer o acesso ao usuário.
de usuários e de sua rede de amigos com o
objetivo de aprimorar a experiência do próprio Já o Petya/notPetya também é um
usuário. software mal-intencionado, inicialmente
de tipo ransomware, descoberto em 2016.
Segundo estimativa da empresa de pesquisas Posteriormente, analistas descobriram que o
Gartner, o investimento global em segurança malware havia evoluído. Desde então, tem
da informação em 2017 foi de cerca de US$ sido tratado como um wiper (exterminador),
85 bilhões, valor recorde com aumento de 7% cuja característica é provocar destruição do
sobre o total aplicado em 2016. Para 2018, acesso ao computador sem mesmo exigir
os gastos globais com produtos e serviços um resgate, ou com pagamento, sem efeito
relacionados à segurança da informação de recuperação.

4
As regulações
começam

Com isso, as pautas de segurança de dados se tornaram prioritárias e, em maio de


2018, entrou em vigor o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (European
General Data Privacy Regulation, GDPR na sigla em inglês).

O GDPR é um projeto para proteção de dados e identidade dos cidadãos da União


Europeia que começou a ser idealizado em 2012 e foi aprovado em 2016. Embora a
região já tivesse leis relacionadas à privacidade, elas datavam de 1995 e, mesmo com
atualizações, não correspondiam ao cenário tecnológico atual.

Com o reforço das regulações de proteções de dados dos cidadãos da Europa, todas as
empresas de pequeno, médio e grande portes terão que investir em cibersegurança.

Essa nova legislação está forçando mudanças na maneira


como as empresas lidam com os dados on-line e off-line dos
seus usuários. É um novo paradigma da segurança de dados.

Além disso, ela afeta qualquer empresa do mundo, incluindo as brasileiras, uma vez
que a nova lei protege qualquer pessoa na União Europeia, mesmo os não cidadãos.
Também se aplica a qualquer empresa que lide, monte perfis e direcione serviços e
ofertas a esses consumidores. Ou seja, a mudança é global.

5
Quais são seus
principais conceitos?

A nova regulação protege o sujeito de dados (indivíduo identificável a quem as


informações e dados se referem), no processamento das informações (coleta, uso,
compartilhamento, armazenamento, gerenciamento e exclusão) compartilhadas com
controladores de dados (quem determina o propósito e os meios do processamento
de dados) e processadores de dados (que operacionaliza esse processamento em
nome do controlador).

SUJEITO PROCESSAMENTO CONTROLADORES PROCESSADORES


DE DADOS DAS INFORMAÇÕES DE DADOS DE DADOS

Essa regulação cria um novo patamar de responsabilidade, prestação de contas,


transparência e, claro, privacidade. Outro conceito importante nessa discussão é
o de Data Protection by Design, ou proteção de dados por design, que estabelece a
importância central da proteção de dados e privacidade no desenvolvimento de
negócios, produtos e serviços.

As multas pela não conformidade começam em 10 milhões de euros ou 2% do


faturamento anual global, podendo chegar a 20 milhões de euros ou 4% do
faturamento, prevalecendo sempre a maior quantia.

O escopo da GDPR é bastante amplo. Informação pessoal (sensível ou não) se refere


aos dados concedidos pelo cliente. Já informação comportamental diz respeito aos
dados coletados pela organização a partir da observação do cliente.

Baseada em governança, gestão de dados e transparência, a GDPR já é vista como


uma nova era da proteção de dados e privacidade. Inclusive já abriu oportunidade
para novas profissões, como diretor de proteção de dados, além de potencializar a
criação de centenas de milhares de vagas de empregos.

6
Lei brasileira se
inspira na GDPR

No Brasil, foram oito anos de discussão até se chegar à aprovação da Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), inspirada na GDPR, que foi sancionada em 14 de agosto
de 2018. Aprovada em regime de urgência, por conta do mesmo incidente ocorrido
com os dados de usuários do Facebook, a lei brasileira entra em vigor em 2020. A
LGPD, assim como a GDPR, visa garantir maior controle dos cidadãos sobre suas
informações pessoais.

Enquanto o Marco Civil da Internet permite apenas o tratamento de dados pessoais,


mediante a obtenção do consentimento do titular dos dados, a LGPD estabelece dez
hipóteses para o tratamento de dados. Isso inclui, além do consentimento, o interesse
legítimo do controlador ou de terceiro, a necessidade de cumprimento de contrato ou
de obrigação legal ou regulatória.

A LGPD estabelece regras específicas para a obtenção do consentimento, que poderá


ser nulo caso se trate de uma autorização genérica ou se baseado em informações
com conteúdo enganoso ou abusivo. O tratamento de dados pessoais apontados
como públicos deve considerar a finalidade originária, a boa-fé e o interesse público
que justificaram a disponibilização de tais dados.

7
Proteção às crianças
e aos adolescentes

Assim como a norma europeia reconhece que crianças e adolescentes


precisam de maior proteção, a brasileira também prevê essa preservação. A
GDPR estabelece que essa proteção específica deve ser aplicada à utilização
de dados pessoais de crianças e adolescentes para efeitos de comercialização,
de criação de perfis e na coleta de dados pessoais em serviços disponibilizados
diretamente a eles.

Para serviços da sociedade da informação, os pais ou responsáveis devem


consentir na coleta e tratamento de dados de pessoas com até 16 anos de idade.
Essa é uma inovação fundamental, pois a atividade de tratamento de dados
no universo digital é caracterizada por ser ainda abstrata, pouco transparente
e com alto grau de complexidade. Assim, a capacidade de observação e
entendimento por crianças e adolescentes desse processo é extremamente
limitada, sendo necessária uma mediação externa para equilíbrio desta
relação comercial.

As crianças têm, ainda, direito especial ao apagamento de dados quando


atingem a maioridade legal. Isso porque, ao longo de sua vida digital,
poderiam não ter plena possibilidade de analisar os riscos relacionados ao
livre desenvolvimento da personalidade, à construção da reputação; além do
impacto dos rastros digitais no futuro – na vida profissional, no acesso aos
serviços de saúde, de educação e de bens culturais e informacionais diversos.

E, com relação à publicidade, perfilamento, direcionamento e processos de


análise e categorização, a regra europeia diz que o legítimo interesse do
controlador dos dados para efetuar o tratamento não se aplica no caso de dados
de crianças e adolescentes, o que impede o tratamento sem o conhecimento
dos pais, restringindo seu uso para fins econômicos.

O entendimento consolidado na regra europeia serviu de parâmetro e inspiração


para o Brasil, já que está em plena consonância com a doutrina de proteção
integral, adotada pela legislação brasileira no Artigo 227 da Constituição
Federal. Tal artigo garantiu a crianças e adolescentes prioridade absoluta de
seus direitos, uma obrigação compartilhada por todos nós: Estado, famílias e
sociedade – inclusive empresas de tecnologia e plataformas digitais.

8
Dados pessoais
sensíveis

Outro aspecto que ambas as leis consideram é relativo ao tratamento


de dados sensíveis. O conceito de dado pessoal sensível é oferecido pela
própria LGPD em seu art. 5º, II: “dado pessoal sobre origem racial ou étnica,
convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização
de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou
à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma
pessoa natural”.

A definição é muito semelhante à adotada pela GDPR europeia, categórica


ao afirmar, em seu art. 9º, que “é proibido o tratamento de dados pessoais
que revelem a origem racial ou étnica, as opiniões políticas, as convicções
religiosas ou filosóficas, ou a filiação sindical, bem como o tratamento de
dados genéticos, dados biométricos para identificar uma pessoa de forma
inequívoca, dados relativos à saúde ou dados relativos à vida sexual ou
orientação sexual de uma pessoa”.

Há uma série de regras com as quais empresas e outras organizações


atuantes no Brasil terão que estar em compliance. Isso vai permitir
mais controle sobre o tratamento que é dado às informações pessoais
do cidadão.

9
Confira 9 pontos para
entender melhor a LGPD

A principal meta é garantir a privacidade dos dados pessoais dos cidadãos e permitir

1 um maior controle sobre eles. A lei cria regras claras sobre os processos de coleta,
armazenamento e compartilhamento dessas informações, ajuda a promover o
desenvolvimento tecnológico na sociedade e a própria defesa do consumidor.

A lei atinge todos os setores da economia, além de ter aplicação extraterritorial. Ou

2 seja, toda empresa que tiver negócios no Brasil deve se adequar a ela. Quando o
tratamento de dados pessoais for baseado no consentimento, o controlador deve
manter documentação comprobatória da sua obtenção em conformidade com a
lei. Os titulares podem retificar, cancelar ou até solicitar a exclusão desses dados.
A notificação de qualquer incidente será obrigatória. É prevista, ainda, a criação da
Autoridade Nacional de Proteção aos Dados (ANPD), por ora vetada, mas passível
de criação pelo Executivo por meio de medida provisória ou de novo projeto de lei.

Data Protection Officer: as organizações devem estabelecer um Comitê de Segurança

3 da Informação para analisar os procedimentos internos. Dentro deste órgão haverá


um profissional exclusivo para a proteção dos dados e responsável pelo cumprimento
da nova lei.

Avaliação da maturidade dos processos e impacto de riscos: é o levantamento de

4 quais situações devem ser corrigidas pela empresa para a garantia de que a LGPD
seja cumprida em todos os departamentos.

Redução da exposição ao risco: essa é a etapa de implementação das medidas para

5 proteger os dados pessoais na base da empresa. Elas podem ser de segurança,


técnicas e administrativas, que evitam, combatem ou minimizam a perda ou
indisponibilidade de ativos de informação devido a ameaças que atuam sobre
algumas vulnerabilidades.

10
Adoção do Privacy by Design: aborda a proteção desde a concepção do produto ou

6 sistema, sendo incorporada diretamente às estruturas tecnológicas, ao modelo de


negócio e à infraestrutura física. Ou seja, a privacidade está presente na própria
arquitetura, permitindo que o próprio usuário seja capaz de preservar e gerenciar a
coleta e o tratamento de seus dados pessoais.

Cumprimento dos subcontratantes: a LGPD estende-se também aos subcontratantes

7 de uma empresa, como fornecedores e parceiros de tecnologia. Eles também ficam


sujeitos às obrigações e podem realizar pagamentos de indenização, por exemplo.

Multas: a nova lei prevê sanções para quem não tiver boas práticas. Incluem

8 advertência, multa ou até mesmo a proibição total ou parcial de atividades


relacionadas ao tratamento de dados. As multas podem variar desde 2% do
faturamento do ano anterior até R$ 50 milhões, passando por penalidades diárias.

Parceiro especializado: lidar com essa situação enquanto tenta administrar o negócio

9 não é fácil. Um parceiro especializado pode auxiliar nesse período de transição,


possibilitando um maior conhecimento e aplicação de medidas eficientes para o
cumprimento da lei.

11
Desafios e
oportunidades

Segundo estudo da Brasscom e da consultoria Frost & Sullivan, a nova lei irá proporcionar um
ambiente de negócios seguro que potencialize a atração e materialização de investimentos
na ordem de R$ 250 bilhões em tecnologias de transformação digital até 2021.

Com essa aprovação, as organizações, terão muito trabalho pela frente para se adaptar e
garantir a segurança dos dados de seus clientes e fornecedores. Por isso seria bom contar
com parceiros estratégicos que pudessem fornecer soluções com compliance e certificações.

Com um software jurídico inteligente, os escritórios otimizam as operações do Direito ao aliar


inteligência, informação e gerenciamento de dados. Além disso, asseguram uma atuação
preventiva atuação preventiva para tomar decisões mais estratégicas e mitigar riscos.

Um sistema jurídico único permite responder a diferentes demandas de diversos setores, tanto
em escritórios de advocacia como em departamentos jurídicos, sejam eles estruturas enxutas,
em crescimento, ou grandes organizações que gerenciam assuntos de alta complexidade.

12
Autorização
do cliente

As organizações públicas e privadas só poderão coletar dados pessoais


se tiverem o consentimento do titular. Ou seja, a empresa deve solicitar a
autorização do cliente de maneira clara para que ele saiba o que vai ser
coletado, para quais fins e se haverá compartilhamento.

Se houver mudança de finalidade ou repasse de dados a terceiros, um novo


consentimento deverá ser solicitado. O usuário poderá, sempre que desejar,
revogar a sua autorização, assim como pedir acesso, exclusão, portabilidade,
complementação ou correção dos dados.

Se o uso dos dados prejudicar um cliente, por meio


de uma decisão automatizada como a recusa de
financiamento por um sistema bancário, o usuário
poderá pedir uma revisão humana do procedimento.

São muitas demandas e obrigações jurídicas para que as organizações estejam


em compliance, afetando — sobretudo — os departamentos e fornecedores
jurídicos. No Brasil, deverá haver a criação de novos papéis para profissionais
nas empresas e organizações, além de outras demandas jurídicas, exigindo
mais compliance local e global de empresas e escritórios.

13
Quais os impactos
da LGPD para os
negócios jurídicos?

A nova regulação provoca uma profunda


mudança de paradigma, que passa a priorizar
responsabilidade ativa, flexibilidade, importância
do contexto e da cooperação.

A partir de agora, os diretores jurídicos serão ainda mais importantes


para as empresas, pois alertarão a consciência coletiva para a
importância da regulação para a corporação em um contexto
globalizado e digitalizado. Mesmo nas etapas de inventário de dados
e eventuais auditorias, o diretor jurídico terá demandas estratégicas,
conceituais e táticas contínuas e robustas.

Uma nova possibilidade de atuação para consultores e profissionais


corporativos em empresas sujeitas às novas normas é o papel do Data
Protection Officer. Ele será o responsável por aconselhar e verificar se
as empresas estão obedecendo à LGPD, ao processar ou tratar dados
pessoais de terceiros. Isso dará mais segurança jurídica às empresas e
melhor relacionamento com os clientes, além de segurança cibernética
aprimorada e melhoria no gerenciamento dos dados.

Os executivos de escritório precisam estar preparados para atender


às demandas desse tipo de cliente e para adequar seus serviços,
operações e políticas às exigências da LGPD no processamento de
informações. O profissional bem preparado nessa área será um aliado
valioso para o compliance e competitividade de empresas em contextos
de digitalização global.

14
Um novo paradigma
dentro e fora

Procurar um parceiro confiável para implementar soluções de negócios


que ajudem no cumprimento das obrigações da Lei Geral de Proteção
de Dados facilitará a vida de empresas e escritórios, trazendo a
possibilidade de gerenciar a segurança dos dados, a adequação de
formulários, as permissões de acesso, a rastreabilidade do sistema e
outros requisitos técnicos e legais.

Os avanços tecnológicos e as novas regulações de proteção de


dados criam um contexto mais exigente quanto ao gerenciamento
de segurança – e o desafio de adaptar seus processos, profissionais
e ferramentas. Após esta leitura, mantenha-se atualizado em nossa
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Estamos em compliance com a LGPD e temos a ISO 27001.

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de Proteção de Dados Pessoais Comentada, do selo
editorial Revista dos Tribunais.

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