Nessa obra a autora Karla Chediak faz uma breve introdução

sobre vários temas envolvendo a história da biologia desde as

primeiras pesquisas até os novos marcos descobertos com o
tempo. De acordo com a autora a filosofia da biologia analisa
pesquisas e descobertas voltadas para o estudo da biologia,
discutindo vários assuntos sobre evolução, adaptação e seleção da
natureza. Também demostra como os cientistas trabalhavam nas
suas pesquisas buscando conhecimentos científicos vigente
naquela época. O primeiro tema comentado por Chediak é sobre a
adaptação onde a autora discuti no texto sobre o que é esse tema
e sobre a pesquisa Darwinista. O segundo tema tratado no livro é
sobre a individuo e unidade de seleção.
Chediak no primeiro tema fala sobre o inicio da adaptação que
antes de Darwin a adaptação era a principal evidência sobre a
existência da criação onde era compreendida como a relação dos
organismos com o meio em que vivem. Em A origem das espécies
Darwin forneceu uma explicação para a origem da adaptação que
foi propor o mecanismo da seleção natural como principal causa da
evolução da vida.
Desde que Darwin descobriu o processo de evolução por
seleção natural o conceito de adaptação ficou conhecido por conta
dele de tal modo que a adaptação passou a ser entendida como o
resultado da seleção natural, por mas que alguns autores não
concordam com essa afirmação entre o conceito da adaptação e a
seleção natural, uma vez que há mais causas que influenciam as
variações da adaptação.
 Em seguia a dinâmica do livro parte para algumas partes que
são fundamentais para algumas questões da biologia explicando
alguns conceitos como o adaptacionismo que é um programa de
pesquisa onde diz que a adaptação é o conceito principal da
evolução, esse programa sofreu varias críticas, principalmente de
Gould e Lewontin que consideram o adaptacionista grandioso na
formação dos sistemas orgânicos atuais, ser levado em conta
apenas a ação da seleção natural.
As críticas ao programa adaptacionista tiveram efeito e
provocaram sua revisão. Kim Sterelny retoma uma distinção feita
por Peter Godfrey entre o adaptacionismo empírico, o
adaptacionismo explanatório e o metodológico, essas três
tendências do adaptacionismo são combináveis entre si. O
adaptacionismo empírico se baseia por meio da construção de
experimentos através do poder explicativo frente a outros fatos da
adaptação. O explanatório explica a adaptação dos organismos ao
meio e o fato deles terem sido projetados.
De um certo modo o adaptacionismo teria por objetivo de
mostrar que a seleção natural não é uma ferramenta real de uma
mudança evolutiva. O adaptacinismo no livro em parte trata das
funções estruturais dos seres vivos que surgiu através da seleção
natural.
Por fim o tema sobre indivíduo e unidade de seleção a autora
Karla Chediak discuti no livro sobre alguns critérios do indivíduo
biológico e que com a evolução levantou algumas questões sobre
o problema da individuação em que o indivíduo é delimitado pelo
conceito essencialista de espécies onde essas espécies consistem
em conjuntos de indivíduos semelhantes.O pesquisador David Hill
diz que qualquer coisa que possua várias características
automaticamente é um indivíduo e não um grupo,o mesmo pode
ser ingerido por Sober que diz que a seleção natural favorece os
organismo e que raramente o grupo deve-se supor ,portanto o
organismo é mais individuação do que o grupo.