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RECIFE
18 E 19 DE MAIO DE 2019
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INDICE
PASTEURIZAÇÃO 3
TESTE PARA ANALISAR LEITE 4
SELEÇÃO DO LEITE PARA A ELABORAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS: 5
IOGURTE 10
REQUEIJÃO CREMOSO 11
QUEIJO PRATO 12
QUEIJO COALHO 14
QUEIJO SERTANEJO FRESCAL 15
QUEIJO SERTANEJO PADRÃO 16
QUEIJO MUSSARELA 17
QUEIJO PROVOLONE FRESCO DEFUMADO 19
RICOTA 20
RICOTONE. 21
BOURSIN 22
DOCE DE LEITE PASTOSO 23
DOCE DE LEITE BARRA 24
SALMOURA 25
SORVETE 26
BATGUT 26
ACHOCOLATADO 27
DANETE 28
ÁGUA SANITARIA 28
QUEIJO CREMOSO COM FRUTAS 29
QUEIJO DE MASSA FUNDIDA COM ADIÇÃO DE ESPECIARIAS 30
QUEIJO TIPO SHANKLISH OU CHANCLICHE 31
QUEIJO GORGONZOLA 32
GELEIA DE PIMENTA 35
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Leite
Composição:
Composto por:
Água, Gordura, Proteínas, Amino-ácidos, Ácido fólico, Uréia,
Lactose, Vitaminas: A, D, C, B1 (Tiamina), B2 (Riboflavina), B3 (Ácido
Pantotênico), B6 (Piridoxina), B12 (Cianocobalamina), Gases (Co2, N2 e
O2), Sais minerais: Ferro, Cálcio, Fósforo, Magnésio, Sódio, Potássio,
Cloro, Cobre, Zinco.
Pasteurização:
Conceito:
É um tratamento térmico, por qual passa o leite, para eliminação de bactéria e microrganismos
nocivos aos seres humanos.
Processo:
O leite deve ser aquecido à temperatura de 62 a 65ºC durante 30 minutos, com agitação
constante, imediatamente após, deve ser resfriado à 35ºC (pasteurização lenta).
Esterilização
Conceito:
É um tratamento térmico (que necessita de equipamentos especiais), por qual passa o leite,
para eliminação de bactéria e microrganismos nocivos aos seres humanos, mais em contra
partida, destroi também os microorganismos benignos e reduz a quantidade de substâncias
contidas no leite, tais como: Ácido fólico, Vitaminas: C, B1 (Tiamina) e B12 (Cianocobalamina).
Característica:
É caracterizado por duas fases distintas de processamento, a pré-esterilização e a esterilização
final.
Processo:
Pré-esterilização: O leite deve ser aquecido à temperatura de 75ºC, homogeneizado a 180
2 2
Kg/cm , novamente aquecido a 138ºC, sob pressão de 6 a 7 Kg/ cm , e resfriado à 70ºC e
envasado em garrafas aquecidas.
Esterilização final: Após ser hermeticamente fechado com tampas metálicas de pressão,
progressivamente aquecida, até a temperatura de 118ºC.
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TESTE PARA ANALISAR LEITE
O bom leite
Triagem do Leite:
As características organolépticas devem ser tais como as já descritas. Não deve possuir cor,
odor e sabor estranhos.
Possuir as seguintes características físico-químicas:
:: Acidez: 15 a 18º Dornic (pode variar em função do clima, alimentação, condições pós ordenha,
etc).
:: pH de 6,6 a 6,8.
:: Densidade: à temperatura de 15ºC estar na faixa de 1.028 a 1.032 gramas por litro de leite, ou
seja: 01 litro de leite deve pesar sempre entre 1.028 a 1.032 gramas.
:: Gordura: Pode variar de acordo com vários aspectos; como raça do animal, alimentação, época
do ano, intervalo entre as ordenhas (3,2 a 6% matéria gorda).
:: Extrato seco desengordurado: é a parte sólida do leite, menos a gordura. Para um gado em
condições normais, o extrato seco mínimo deve se situar na faixa de 8.5 %, ou seja; para cada 100
litros de leite, 8.5 quilos representam a parte sólida menos a gordura.
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Seleção do leite para a elaboração de produtos lácteos:
Segundo a FAO (1985), o conceito de qualidade do leite envolve os seguintes requisitos gerais,
válidos para todos os produtos lácteos:
• baixa contagem microbiana;
• isento de microrganismos patogênicos;
• ter composição normal;
• ter acidez baixa;
• isento de materiais estranhos, antibióticos, pesticidas, detergentes e desinfetantes;
• deve ser resfriado ou processado o mais rápido possível após a ordenha;
• boas características organolépticas.
Antes do uso e no momento da recepção o leite deverá ser submetido a um ou mais testes de
triagem, selecionando o de melhor qualidade e resistência.
ANALISE DO ALIZAROL:
Objetivo: o leite testado nos fornece a segurança se o mesmo poderá ou não ser pasteurizado
(aquecido), pois o leite ácido tende a “talhar” quando submetido ao calor!
Método: (qualitativo)
Em um tubo de ensaio ou qualquer recipiente meça 5 ml da solução de alizarol e 5 ml do leite a ser
testado, misture-os e interprete o resultado.
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Leite alcalino: coloração arroxeada ou violeta (pode ser um indicativo
da presença de água, leite originário de vacas com mamite ou leite
adicionado de redutores como bicarbonato de sódio).
ANALISE DORNIC:
Se no alizarol testa-se se o leite está ou não ácido, com o teste de Dornic, verifica-se o
quanto é esta acidez (quantifica-se o grau de acidez).
O leite em estado normal de composição e conservação deve possuir a acidez entre 15 a
18 graus Dornic, o que equivale a um pH em torno de 6,6 a 6,9.
Método: (quantitativo)
Adicionar 10 ml de leite e 4 a 5 gotas de fenolftaleína a um tubo de ensaio ou recipiente
devidamente higienizado.
Titular a solução DORNIC até atingir coloração rósea. Cada 0,1 ml de solução DORNIC
gasto na titulação corresponde a 1° D. Agitar vigorosamente.
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Coloração rósea: acidez entre 16 a 17 graus dornic.
Avermelhada: acidez abaixo de 15 graus dornic.
OBS.: se a coloração estiver avermelhada, o leite poderá estar fraudado com água ou
alcalinos, ser proveniente de vacas com mamite ou simplesmente o leite está com pH
alcalino e portanto impróprio para processamento.
ANALISE DA DENSIDADE
Transferir para a proveta de boca lisa, capacidade de 250 ml, a mostra de leite
previamente homogeneizada, deixando o leite escorrer lentamente pelas paredes do cilindro sem
formar espuma;
Mergulhar o densímetro lentamente na amostra até sentir resistência. Deixá-lo flutuar
livremente;
Esperar o tempo suficiente para estabilização do densímetro e da temperatura (15ºC);
ANÁLISES ORGANOLÉPTICAS
Estas têm por finalidade avaliar a qualidade do leite quanto ao sabor e aroma, bem como,
verificar a presença de material estranho como insetos, partículas de sólidos em suspensão, etc.
são realizadas abrindo-se o recipiente contendo o leite e imediatamente fazendo-se as
observações acima.
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ANALISE DA REDUTASE (QUALIDADE)
O método baseia-se na capacidade das bactérias em reduzirem o corante azul de
metileno. Este teste dá uma idéia aproximada da quantidade de bactérias presentes no leite.
Quanto mais rápido o leite descorar, maior a quantidade de bactérias no leite.
Trata-se de uma prova rápida que permite medir a termoestabilidade do leite ao calor, ou
seja, saber se o leite resiste ao processo de pasteurização, evitando que ocorra coagulação nas
placas do pasteurizador (similar à prova do alizarol, sem indicador de cor). Ao acrescentar ao leite
certa quantidade de álcool etílico, produz-se uma desidratação parcial ou total de certos colóides
hidrófilos, podendo haver perda de equilíbrio e consequente floculação. É conhecido o fato de que
a estabilidade da fração protéica do leite diminui com o aumento da acidez.
FRAUDE CONSERVANTES
FRAUDE FORMALDEÍDO
O formol é um composto com ação antimicrobiana, podendo ser usado como conservante
quando o leite for submetido a análises químicas e não puder ser examinado em poucas horas.
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FRAUDE ÁGUA OXIGENADA (PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO)
Utilizando-se o iodeto de potássio (lugol), este reage com a água oxigenada, formando
então o hidróxido de potássio e liberando iodo, que confere uma cor amarela ao líquido.
FRAUDE BICARBONATO
Uma das principais causas da condenação do leite na recepção das usinas é a acidez
excessiva. Esta acidez é decorrente da ação das bactérias sobre a lactose, produzindo diversos
ácidos. A origem do problema está na falta de higiene na ordenha, contaminando pesadamente o
leite aliado a falta de refrigeração no entre a ordenha e o transporte até a usina. Várias substâncias
podem neutralizar a acidez produzida pelo metabolismo bacteriano, mascarando até certo ponto o
estado de deterioração do mesmo. Dos neutralizantes, o bicarbonato é facilmente obtido e utilizado
para mascarar o estado de deterioração do leite. A adição de bicarbonatos ou outros neutralizantes
constitui fraude.
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IOGURTE.
Ingredientes:
10 litros de Leite 200g Fermento Láctico (um copo)
1 Kg de Açúcar Refinado 2 a 3 Envelopes de Pó para Refresco
Utensílios:
Panela acima 12 litros Termômetro Colher Recipiente Plástico com Tampa
Isopor Gelo Geladeira
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite.
2. Aquecer a 90ºC, sob agitação, por 5 minutos.
3. Resfriar o leite até 42 a 47ºC.
4. Adicionar 200g de fermento láctico (iogurte natural).
5. Fazer mexedura, por 1 minuto.
6. Tampar a vasilha, mantendo a temperatura até a coagulação 42 a 47ºC (4 a 6 horas).
7. Levar a geladeira por um período mínimo de 4 horas.
8. Agitar até homogeneização.
9. Adicionar 1 Kg de açúcar refinado.
10. Adicionar 2 a 3 envelopes de pó para refresco, podendo substituir por: doces em calda,
leite de coco, etc.
11. Conservar em recipiente plástico tampado, sob refrigeração.
12. Consumir em 10 dias.
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REQUEIJÃO CREMOSO.
Ingredientes:
2 litros de leite 50 ml de vinagre Duas colheres de sopa de margarina Sal a gosto
Utensílios:
Panela Copo Copinho de café Colher de Sopa Peneira Liqüidificador
Preparo:
i. - Um pouco de sal.
desejada.
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QUEIJO PRATO
1. Reúna o material
Leite pasteurizado
Fermento láctico
Cloreto de cálcio
Coalho
Sal
Corante natural de urucum
Relógio
Termômetro
Faca
Formas
Prensa
Medidor
Agitador manual
Lira para corte da coalhada
Utensílios:
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8. Verifique o ponto da coalhada
Para verificar o ponto faça um pequeno corte na coalhada e verifique a consistência.
ATENÇÃO: A massa estará no ponto quando apresentar consistência firme e gelatinosa e
apontar o surgimento do soro (esverdeado).
9. Corte a coalhada
O corte tem por objetivo separar a coalhada em grãos para provocar a saida do soro e
deve ser feito com liras ou com faca de inox. Corte a coalhada no sentido vertical e
horizontal. Os cortes devem ficar de 0,5 a 1 cm.
10. Deixe a massa repousar de 5 a 10 minutos.
11. Faça a primeira mexedura
A mexedura é a agitação da coalhada para expulsar o soro e deve ser feita de forma lenta
para evitar a quebra dos grãos e deve durar de 10 a 15 minutos.
12. Elimine parte do soro
Elimine de 30% a 40% do soro (3 a 4l ) em cada 10 litros.
13. Adicione água quente
A adição de água quente (70 a 80° C) deverá ser feita lentamente e sob constante
agitação até a massa atingir 42°C.
14. Faça a segunda mexedura
A segunda mexedura devera ser feita, com mais rapidez até o grão apresentar rigidez, em
procedimento que varia entre 30 e 40 minutos.
15. Faça uma pré prensagem na massa
A pré prensagem é feita para tornar mais completa a eliminação do soro e poderá ser feita
com as mãos.
16. Faça a enformagem
Proceder a enformagem em formas com dessorador.
17. Prense o queijo
A massa devera ser prensada, com o peso duas vezes superior ao do queijo, durante 30
minutos.
18. Vire o queijo
A viragem é feita para oferecer um acabamento melhor ao queijo, auxiliando também na
expulsão do soro.
19. Prense novamente
Virar o queijo e prensar com peso 3 vezes superior, por mais 2 ou 3 horas. Virar o queijo e
deixar até o dia seguinte com o peso 4 vezes o peso do queijo.
20. Retire o dessorador
21. Salgue o queijo
A salga tem como finalidade realçar o sabor do queijo e para o queijo Prato, recomenda-se
a salga em salmoura.
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22. Coloque o queijo na salmoura
O tempo de permanência do queijo na salmoura irá variar com o tamanho, formato e peso,
apresentando uma media de 8h para cada quilo de queijo. Retire o queijo da salmoura,
deixe enxugar, pinte e embale.
QUEIJO DE COALHO.
Ingredientes:
10 litros de leite Cloreto de cálcio Coalho Sal
Utensílios:
Panela Faca Termômetro Forma Colher de pau Peneira
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite.
2. Pasteurizar o leite (aquecer a 65ºC por 30 minutos, e resfria-lo a 35ºC).
3. Adicione o cloreto de cálcio.
4. Adicione o coalho: diluído em 100 ml de água filtrada, na quantidade indicada pelo fabricante.
5. Fazer mexedura por 1 minuto.
6. Descanso de 45 a 50 minutos, para coagulação.
7. Verificar o ponto da coalhada: levantar a coalhada com uma faca, e constata consistência
firme e gelatinosa.
8. Corte a coalhada: verticalmente e em duas direções.
9. Descanso de 3 minutos.
10. Mexedura lenta por 10 minutos.
11. Descanso de 5 minutos.
12. Retire o soro.
13. Colocar a massa em forma, forrada com tecido.
14. Fazer a prensagem manual ou mecânica, virando o queijo.
15. Salgar a superfície de um lado, e deixar descansar por 24 horas.
16. Virar e salgar a outra superfície, também deixando descansar por 24 horas.
17. Embalar com saco plástico e conservar em geladeira.
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QUEIJO SERTANEJO FRESCAL
Ingredientes:
10 litros de leite Cloreto de cálcio 4 ml Coalho 200g de sal refinado
Utensílios:
Panela Termômetro Faca Peneira Forma apropriada Colher de pau
Preparo:
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QUEIJO SERTANEJO PADRÃO
Ingredientes:
10 litros de leite 100 ml de fermento láctico (iogurte natural) Cloreto de cálcio Coalho
Utensílios:
Panela Termômetro Faca Colher de pau Forma forrada
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite.
2. Pasteurizar o leite (aquecer a 65ºC por 30 minutos, e resfria-lo a 35ºC).
3. Adicione 100 ml de fermento láctico (iogurte natural), misture bem.
4. Adicione o cloreto de cálcio.
5. Adicione o coalho: diluído em 100 ml de água filtrada, na quantidade indicada pelo
fabricante.
6. Faça a mexedura por 1 minuto.
7. Descanso de 30 a 60 minutos, para coagulação.
8. Verificar o ponto da coalhada: levantar a coalhada com uma faca, e constata consistência
firme e gelatinosa.
9. Corte a coalhada: verticalmente e em duas direções.
10. Descanso de 3 a 5 minutos.
11. Mexedura lenta por 10 a 20 minutos.
12. Descanso de 3 minutos.
13. Retira 3 litros de soro.
14. Fazer a segunda mexedura.
15. Adicionar lentamente 3 litros de água aquecida entre 80 a 85ºC.
16. Mexedura lenta por 15 a 20 minutos, até verificar o ponto: coágulos firmes e soltos.
17. A temperatura final da massa de atingir 37ºC.
18. Descanso de 3 minutos.
19. Retire o soro.
20. Colocar a massa em forma forrada com tecido fino.
21. Prensar a massa por 30 minutos, com peso 2 vezes o peso da massa durante 30 minutos
22. Virar o queijo e prensar por mais 2 ou 3 horas.
23. Retirar o tecido, e deixar o queijo descansar na forma, por 12 horas em local fresco, arejado e
limpo.
24. Colocar o queijo imerso na salmoura por um período de 24 horas.
25. Retirar o queijo da salmoura e deixas escorrer por 7 a 12 dias, em local fresco, arejado e higiênico,
virando e lavando com salmoura a cada dois dias.
26. Embalar com saco plástico e conservar em geladeira.
27. Consumir em até 20 dias.
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QUEIJO MUSSARELA
Ingredientes:
10 litros de leite 100 ml de fermento láctico (iogurte natural) Coalho 4 ml Cloreto de cálcio
Utensílios:
Panela Termômetro Colheres das de sopa Faca Peneira Forma Balde medidor
Preparo:
fabricante.
8. Verificar o ponto da coalhada: levantar a coalhada com uma faca, e constata consistência
firme e gelatinosa.
16. Mexedura lenta por 30 a 40 minutos, até verificar o ponto: coágulos firmes e soltos.
20. Deixar a massa fermentando por um tempo, até obter o ponto de filagem.
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23. - Mistura-la com água a 80ºC.
32. - Nós.
33. - Cabaças.
34. - Bolinhas.
35. - Palitos.
36. - e outros.
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QUEIJO PROVOLONE FRESCO DEFUMADO
Ingredientes:
10 litros de leite 100 ml de fermento láctico (iogurte natural) Cloreto de cálcio Coalho
Utensílios:
Panela Faca Termômetro Saco de pano Colher de pau Cordões de sisal, algodão, etc.
Preparo:
4. Adicione o coalho: diluído em 100 ml de água filtrada, na quantidade indicada pelo fabricante.
7. Verificar o ponto da coalhada: levantar a coalhada com uma faca, e constata consistência
firme e gelatinosa.
9. Descanso de 3 minutos.
14. Adicionar lentamente 2 a 3 litros de água aquecida entre 80 a 85ºC, sob agitação.
15. Mexedura lenta por 15 a 20 minutos, até verificar o ponto: coágulos firmes e soltos.
19. Fazer uma pré-prensagem: utilizando um peso igual ao da massa por 20 a 30 minutos.
20. Deixar a massa fermentando por um tempo: variável devido fator climático.
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21. Testar o ponto de filagem:
- Com brilho
- E não arrebentar.
Consumir em 20 dias.
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RICOTA.
Ingredientes:
10 litros de soro 1 litro de leite de preferência desnatado 150 a 250 ml de vinagre branco
Utensílios:
Panela Termômetro Escumadeira Forma
Preparo:
1. Coar 10 litros de soro.
2. Aquecer a 65 a 70ºC, sob agitação.
3. Adicionar 1 a 2 litro de leite de preferência desnatado (Opcional).
4. Eleve a temperatura a 85 a 90ºC.
5. Adicione 150 a 250 ml de vinagre branco.
6. Prosseguir o aquecimento até 90ºC.
7. Retirar do fogo e descansar por 10 a 20 minutos.
8. Colocar a massa com uma escumadeira em formas, ao natural ou condimentada.
9. Embalar com saco plástico e conservar em geladeira.
10. Consumir em até 5 a 7 dias.
RICOTONE.
Ingredientes:
10 litros de leite 250 ml de vinagre Sal
Utensílios:
Panela Termômetro Escumadeira Copinho dos de café Forma
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite.
2. Aquecer até a fervura.
3. Adicionar 25 ml de vinagre para cada litro de leite, um copinho de café descartável para
cada dois litros de leite.
4. Agitar o leite até talhar.
5. Escorrer a massa e enforma.
6. Virar após 10 minutos.
7. Revirar e colocar o sal na superfície.
8. Descansar e dessorar por 1 hora.
9. Revirar colocar o sal na outra superfície.
10. Descansar e dessorar por 2 horas.
11. Embalar com saco plástico e conservar em geladeira.
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BOURSIN
Ingredientes:
10 litros de leite de cabra 100 ml de fermento láctico (iogurte natural) Sal
Cloreto de cálcio Ervas aromáticas ou tempero (opcional) Coalho
Utensílios:
Panela Termômetro Faca Colher de pau Forma forrada
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite de cabra.
2. Pasteurizar o leite (aquecer a 65ºC por 30 minutos, e resfria-lo a 35ºC).
3. Adicione o cloreto de cálcio (2ml em solução de 50%).
4. Adicione 100 ml de fermento láctico (iogurte natural), misture bem.
5. Adicione o coalho: diluído em 100 ml de água filtrada, na quantidade indicada pelo
fabricante.
6. Faça a mexedura por 1 minuto.
7. Resfriar e manter a temperatura de 20 a 23ºC.
8. Descanso de 16 a 18 horas, para coagulação.
9. Corte a coalhada: verticalmente e em duas direções.
10. Descanso de 3 minutos.
11. Mexedura lenta por 10 a 15 minutos.
12. Descanso de 3 minutos.
13. Retira 3 litros de soro.
14. Fazer a segunda mexedura.
15. Descanso de 3 minutos.
16. Retire o soro.
17. Colocar a massa em forma forrada com tecido fino, durante 3 a 24 horas, no refrigerador,
a temperatura de 3 a 5ºC.
18. Salgar o queijo.
19. Virar o queijo, retirar o tecido e salgar o outro lado.
20. Deixar o queijo descansar na forma, por 2 horas, no refrigerador.
21. Opcional: pode amassar o queijo e misturar a tempero e ervas aromáticas.
22. Conservar na geladeira, numa temperatura de 4ºC.
23. Consumir em até 15 dias.
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DOCE DE LEITE PASTOSO
Ingredientes:
10 litros de leite 2,5g de bicarbonato de sódio 1 a 2 Kg de açúcar
Utensílios:
Panela Colher de Chá Coador Colher de Pau Copo Transparente
Termômetro Pote com tampa para envasar
Preparo:
1. Coar 10 litros de leite.
2. Adicionar uma “colher de chá” (2,5g) de bicarbonato de sódio.
3. Adicionar 1 a 2 Kg de açúcar.
4. Atenção: A menor quantidade de açúcar, Propicia: Maior característico no sabor do doce.
Maior tempo no fogo. Menor rendimento de doce.
5. Coar a mistura, para retirar possíveis impurezas incorporadas ao açúcar.
6. Ferver a mistura, sob constante agitação.
7. Testar o ponto do doce: o doce estará no ponto quando, ao colocar um pingo do doce, em
um copo com água fria, o doce descer ao fundo do copo sem se dissolver.
8. Desligar o fogo.
9. Mexer até baixar a 65 a 70ºC, para evita a coagulação do doce.
10. Envasar ainda quente, e o recipiente por completo.
11. Tampar o recipiente.
12. Virar o recipiente, para esterilizar a tampa.
13. Conserva em lugar fresco e arejado.
14. Consumir em até 30 dias.
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DOCE DE LEITE EM BARRA
Ingredientes:
5 litros de leite 2,5g de bicarbonato de sódio 1,5 Kg de açúcar
Utensílios:
Panela Colher de Chá Coador Colher de Pau
Forma de Superfície Lisa Faca Recipiente com Tampa
Preparo:
1. Coar 5 litros de leite.
2. Adicionar uma “colher de chá” (2,5g) de bicarbonato de sódio.
3. Adicionar 1,5 Kg de açúcar.
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SALMOURA
Conceito:
É uma solução salina, onde o queijo fica imerso durante um tempo proporcional a sua massa.
Preparo da Salmoura
Manutenção da Salmoura
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SORVETE.
Ingredientes:
1 litro de leite 1 xícara de leite em pó integral 1 colher de sopa rasa de liga neutra
1 xícara e meia de açúcar 1 colher de sopa cheia do aromatizante Emusificante
Utensílios:
Batedeira Xícara Colher de Sopa
Bandeja (para levar ao congelador) Potes ou Copinhos
Preparo:
1. Colocar 1 litro de leite na batedeira.
2. Adicionar: - Uma xícara de leite em pó integral.
i. - Uma colher de sopa rasa de liga neutra.
ii. - Uma xícara e meia de açúcar.
iii. - Uma colher de sopa cheia do aromatizante (sabor).
3. Bater bem.
4. Levar ao congelador, até tomar forma consistente.
5. Retirar do congelador, e levar a batedeira.
6. Adicionar 1 colher de sopa cheia do emusificante, para tornar cremoso.
7. Bater por 5 minutos.
8. Envasar em potes ou copinhos.
9. Levar ao congelador.
10. Consumir em até 60 dias.
BATGUT.
Ingredientes:
7 litros de iogurte 3 litros de soro 30 colheres de sopa de Quik 20 colheres de açúcar cristal
Utensílios:
Liqüidificador Colher de sopa Recipiente Plástico com Tampa
Preparo:
1. Bater 70 % de iogurte e 30% de soro no liquidificador.
2. Para cada litro da mistura, adicionar 3 colheres das de sopa de Quik morango.
3. Para cada litro da mistura, adicionar 2 colheres das de sopa de açúcar cristal.
4. Colocar num recipiente, e levar ao refrigerador.
5. Consumir em até 15 dias.
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BEBIDA LÁCTEA (SORO ACHOCOLATADO/TODINHO).
1 Receita.
a
Ingredientes:
4,5 litros de soro. 300g de açúcar. 150g de chocolate em pó. 10 gotas de baunilha
½ litro de leite.
Utensílios:
Panela Termômetro Colher Recipiente plástico com tampa Peneira Liqüidificador
Preparo:
1. Colocar 4,5 litros de soro fresco em uma panela.
4. Coar a mistura.
9. Consumir em 3 dias.
2 Receita.
a
Ingredientes:
1 litro de soro. 2 colheres de sopa de açúcar cristal 3 colheres de sopa de leite em pó
4 colheres de sopa de achocolatado (Ex.: Nescau, Todynho, Quik, etc.)
Utensílios:
Panela Termômetro Colher de sopa Liqüidificador
Peneira Recipiente plástico com tampa
Preparo:
1. Para 1litro de soro.
2. Adicionar: 2 colheres de sopa de açúcar cristal.
i. 3 colheres de sopa de leite em pó.
ii. 4 colheres de sopa de achocolatado, Ex.: Nescau.
3. Coar a mistura,
4. Bater no liquidificador.
5. Conservar a bebida em recipiente plástico, sob refrigeração.
6. Consumir em até 3 dias.
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DANETTE.
Ingredientes:
1 litro de leite 1 caixa de creme de leite 250g 1 colher de margarina.
1 lata de leite moça 2 caixas de “Pudim de chocolate em pó Royal
Utensílios:
Panela Colher de Pau Colher de Sopa Pote para Envasar
Preparo:
1. Colocar em uma panela, 1 litro de leite coado e pasteurizado.
2. Adicionar: - Uma colher de margarina.
i. - Uma lata de leite moça.
ii. - Duas caixas de “Pudim de chocolate em pó Royal”, 110g cada.
3. Misturar até a completa homogeneização do produto.
4. Levar ao fogo, e manter até o ponto de fervura.
5. Adicionar uma caixa de creme de leite 250g.
6. Misturar até a completa homogeneização do produto e ponto de fervura.
7. Envasar o produto, ainda quente.
8. Manter o produto sobre refrigeração.
9. Consumir em até 30 dias.
Procedimento:
– Para cada 10 litros de água de boa qualidade, adicionar 150 mL de
água sanitária (produto químico doméstico com cerca de 2% de
cloro).
– Misturar bem usando uma colher de aço inoxidável.
– Essa solução clorada é recomendada para imersão de panos,
dessoradores, fôrmas plásticas, facas, colheres, liras de aço
inoxidável e demais utensílios usados na fabricação do queijo. Ainda
pode ser usada também para desinfetar as mãos e as superfícies de
mesas.
Obs.: Essa solução deve ser preparada diariamente.
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QUEIJOS ESPECIAIS
Procedimento
b) Elaboração do queijo
Ingredientes
Leite; cloreto de cálcio; coalho; sal; creme de leite.
Procedimento
1. Aquecer o leite à temperatura de 36 ºC;
2. Adicionar cloreto de cálcio a 50% (m/v), o que corresponde a 0,4 mL para cada litro de
leite;
3. Misturar bem e após, adicionar o coalho;
4. Deixar em descanso por 60 minutos;
5. Proceder ao corte da massa;
6. Após o corte, a massa deve ficar em repouso por 3 a 5 minutos;
7. Fazer a agitação lentamente na massa com colher de aço inoxidável por 3 minutos e
deixar em repouso por igual tempo; repetir esta etapa por 15 minutos;
8. Dessorar a massa e pesar o queijo;
9. Adicionar 1% (m/m) de cloreto de sódio (sal de cozinha);
10. Adicionar creme de leite na proporção de 30% (m/m) sobre o peso do queijo;
11. Mexer até obter uma massa cremosa.
OBSERVAÇÃO:
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QUEIJO DE MASSA FUNDIDA COM ADIÇÃO DE ESPECIARIAS
Ingredientes
Leite; Iogurte natural; cloreto de cálcio; coalho; sal; citrato de sódio; ervas finas; pimenta
vermelha desidratada; orégano; alho desidratado.
Procedimento
OBSERVAÇÕES:
Para cada 100 g de queijo acrescentar 0,3 g de ervas finas; ou, 0,3 g de orégano; ou,
1 g de pimenta vermelha; ou, 0,5 g de alho desidratado e 0,5 g de pimenta vermelha.
Queijo de massa fundida com adição de especiarias.
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QUEIJO TIPO SHANKLISH OU CHANCLICHE
Ingredientes
Procedimento
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QUEIJO GORGONZOLA
Tipo de Leite:
Pasteurização:
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Adição do coalho:
Corte da massa:
A massa deve ser cortada em cubos de 2,5 a 4 cm, usando lira. Cortar no sentido vertical, deixar
em repouso 5 a 10 minutos. Cortar no sentido horizontal e deixar de repouso de 5 a 10 minutos.
Após este tempo, iniciar a agitação.
Agitação:
Agitar lentamente e dar intervalos de repouso durante 40 a 60 minutos, podendo ser retirado
previamente 20% do soro ou não. Dado o ponto deixar repousar por 5 minutos (a acidez pode
aumentar um pouco).
Retirada do soro:
Drenar o soro. Arredar a massa para a lateral do tanque e fazer canaletas para que o soro vá
escoando. Dividir em blocos que são virados frequentemente por cerca de 20 a 30 min. A
aparência da massa deve estar como "carne de frango, que desfia". Triturar os blocos com as
mãos e adicionar sal a base de 0,3% a 0,5%, calculando o volume inicial de leite.
Enformagem:
Enformar em formas próprias (Para 10 litros de leite utilizo 1 forma para queijo minas frescal de 1
kg). Nas duas horas seguintes virar cerca de 3 vezes. Manter em temperatura ambiente (22°C a 26
°C) até o dia seguinte.
Salga:
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Maturação:
Um dia após a salga, os queijos são perfurados abundantemente de ambos os lados, de forma que
as veias não se fechem, pois o Penicillium roqueforti precisa de oxigênio para se multiplicar. Utilizo
para fazer as perfurações, palitos de espetinho, que possuem uma ponta bastante afiada, que
perfura sem quebrar o queijo. O diâmetro do palito deixa uma boa canaleta para que o fungo se
desenvolva. Logo após as perfurações levar a maturação, em temperatura próxima a 10 graus C e
umidade do ar maior que 80 % e temperatura moderada.
Na produção artesanal, pode-se improvisar as condições de temperatura e umidade colocando o
queijo uma caixa plástica com tampa, sobre uma esteira, com pequena quantidade de água, de
modo que não toque o queijo. Fechar a tampa e deixar na parte mais baixa da geladeira, regulada
na temperatura mínima. Abrir diariamente 1 a 2 vezes para que haja a troca de ar na caixa.
Dicas:
O queijo deverá ter olhaduras mecânicas para que facilite a troca de oxigênio na massa o que dará
um bom crescimento do fungo.
Se a casca não estiver lisa, não se preocupe, pois o Gorgonzola não é um queijo prensado e a
massa não pode estar compactada, sob pena do fungo não crescer.
Ao fazer o queijo mesmo que não pasteurize o queijo, acerte a temperatura do leite sempre em
banho Maria, nunca em fogo direto no fundo da panela.
Se o clima estiver mais ameno, mantenha a temperatura do banho Maria, durante o processo até a
enformagem, em torno de 30 graus C, para que a o fermento lácteo tenha condições de
desenvolver acidez e atingir o ponto de “de carne de frango desfiada".
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GELEIA DE PIMENTA
Ingredientes
1 pitada de sal
Modo de Preparo
1. Corte as pimentas ao meio e retire todas as sementes e a parte branca. Eu faço isso
com uma colher de chá. Acho que é muito mais prático. Pois já retiro as sementes e a
parte branca de uma vez. Depois corte em 3 ou 4 pedaços.
3. Coloque a mistura em uma panela, junte o açúcar, o vinagre e o sal. Misture com uma
colher de pau e leve para fogo baixo.
4. Deixe cozinhar até chegar na consistência de geleia, mexendo as vezes. Deve levar
cerca de 10 minutos.
5. Pra você saber a consistência, é bem fácil. Retire uma colherinha da geleia e coloque
em uma superfície lisa e fria. Ela deve ficar cremosa ao entrar em contato com a
superfície. Se ela endurecer, passou do ponto. Você pode adicionar mais água. Se ela
ficar muito liquida é porque ainda precisa cozinhar mais uns minutos.
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Bibliografia
a
MARQUES, DORCIMAR da COSTA, Criação de Bovinos. 5 .Ed. São Paulo: NOBEL, 1984.
ENOS VITAL BRAZIL; Leite Natural. Salvador: Centro Editorial e didático, 1973.
MORORÓ, R. C.; Fabricação caseira de derivados de leite. São Paulo: CEPLAC, 1983.
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