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CLASSE TREMATODA
Gênero: Schistosoma
Espécie: Schistosoma mansoni
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
O Schistosoma mansoni possui sexo separado, o macho medindo cerca de 1cm
de comprimento, tem corpo alongado e recoberto por tubérculos (projeções), e se curva
nas bordas formando um canal ginecóforo onde transporta a fêmea. Esta é um pouco
maior e tem formato cilíndrico. Na porção anterior do corpo possuem 2 ventosas (oral e
ventral). Os ovos são bem característicos, medem cerca de 150 µ de comprimento por
60 µ de largura, possuem um formato oval com presença de 1 espículo voltado para trás,
na sua parte mais longa. Dentro do ovo encontra-se o miracídeo que possui tegumento
ciliado, glândulas (adesiva e de penetração) e 4 solenócitos (células excretoras). O
miracídio tem um formato oval e o tegumento recoberto por cílios. Possui numerosas
células germinativas que darão origem aos esporocistos. Os esporocistos contêm + 200
células germinativas que originarão os esporocistos secundários que por sua vez
originarão as cercárias. As cercárias medem cerca de 500 µ, têm um corpo e uma calda.
O corpo tem uma cutícula recoberta de espinhos, uma ventosa oral e uma ventosa
ventral.
1999
CICLO EVOLUTIVO
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
VP: veia porta; VE: veia esplênica; VMI: veia mesentérica inferior; VS: veia sigmóide (em
cujas extremidades no sigmóide e no reto ocorre o maior número de oviposições; devido
aos granulomas hepáticos, o mesmo se apresenta lobulado e fibrótico, causando
hipertensão porta – pontilhado – ao longo dos vasos e do baço, provocando
esplenomegalia e ascite).
IMUNIDADE PROTETORA
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TRATAMENTO
Praziquantel
Albendazol
Oxaminiquine
CONTROLE DE CURA
Feito por três exames parasitológicos de fezes mensais pelps métodos HPJ
e Kato-Katz, durante 6 meses, sendo o primeiro após sessenta dias do término do
tratamento. Deve-se realizar uma biópsia retal entre o 4º e o 6º mês após o
tratamento. Na negatividade desses exames, o paciente é incluído no critério de
cura parasitológica.
CLASSE TREMATODA
Gênero: Fasciola
Espécie: Fasciola hepática
INTRODUÇÃO
MORFOLOGIA
CICLO EVOLUTIVO
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Apesar do homem não ser o hospedeiro normal do parasito e por isto albergar
poucas formas, podemos constatar alterações orgânicas provocadas pelo helminto. Essas
lesões são de dois tipos:
- Lesões provocadas pela migração do parasito no parênquima hepático: durante a
migração o helminto faz um “túnel”, pois vai destruindo o tecido hepático. Essa lesão é
reparada pelo organismo, ficando então um rastro cicatricial. No caso de vários parasitos,
ocorrerá também lesão dos vasos intra-hepáticos, causando necrose parcial ou total dos
lóbulos hepáticos.
- Lesões provocadas pelo verme adulto nas vias biliares: a presença do verme adulto
dentro dos ductos biliares provoca ulcerações e irritações dos mesmos, levando a uma
hiperplasia epitelial. Em seguida, há reação cicatricial, levando a uma diminuição do fluxo
biliar, provocando cirrose e insuficiência hepática.
Na primeira fase da doença o paciente apresenta febre, mal-estar, dor abdominal e
eosinofilia sanguínea (50 a 80%). Esta fase dura mais ou menos 3 – 4 meses. Na
segunda fase a sintomatologia é muito variável. A eosinofilia cai para níveis em torno de
4-5%. Em geral o quadro clínico, que depende da carga parasitária, é benigno ou
assintomático. Os casos agudos são vistos nos surtos epidêmicos.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TRATAMENTO