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Direito Empresarial para PGFN
Teoria e exercícios comentados
Prof. Gabriel Rabelo Aula 00
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 1
O CURSO, EDITAL E PROVA ............................................................................................................. 2
A ATIVIDADE EMPRESARIAL. ........................................................................................................... 5
ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA, AUTONOMIA, FONTES E CARACTERÍSTICAS. TEORIA DOS ATOS DO
COMÉRCIO, TEORIA DA EMPRESA. ................................................................................................... 5
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL ................................................................................................. 6
AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL ........................................................................................... 7
EMPRESÁRIO (ART. 966 DO CÓDIGO CIVIL) ...................................................................................... 7
EXCEÇÕES AO REGIME EMPRESARIAL ............................................................................................... 9
REGISTRO ................................................................................................................................... 12
CAPACIDADE E IMPEDIMENTO ....................................................................................................... 14
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA ........................................................... 16
SOCIEDADE DE SÓCIOS CASADOS, ENTRE SI OU COM TERCEIROS .................................................... 17
EMPRESÁRIO CASADO .................................................................................................................. 18
EMPRESA X EMPRESÁRIO X ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL .......................................................... 19
O REGIME JURÍDICO DA LIVRE INICIATIVA ..................................................................................... 20
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL .................................................................................................. 21
DEFINIÇÃO .................................................................................................................................. 22
CUIDADOS A SEREM LEVADOS PARA A PROVA ................................................................................. 23
NATUREZA JURÍDICA DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL .............................................................. 24
ALIENAÇÃO DO ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL (TRESPASSE) ....................................................... 24
CLÁUSULA DE NÃO-RESTABELECIMENTO ........................................................................................ 27
CONTRATOS ANTERIORES NO TRESPASSE ...................................................................................... 27
AVIAMENTO ................................................................................................................................. 28
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................................. 29
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ........................................................................................... 67
GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .................................................................... 77
APRESENTAÇÃO
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Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda
do Estado do Rio de Janeiro, tendo também, dentre outros, exercido o cargo
de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo.
O CURSO
O concurso deve ser realizado em 2015 e não precisamos dizer que o cargo é
um de altíssima remuneração e com competências interessantíssimas. O
subsídio inicial previsto para janeiro deste ano é de R$ 17.330,00.
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requisitos e valor probante. 6. Nome empresarial:
natureza, espécies, características e requisitos
legais. 3. Sociedade empresária: classificação e
características. Sociedades não personificadas,
sociedade comum e em conta de participação;
Sociedades personificadas, sociedade simples, em
nome coletivo, em comandita simples, limitada,
Aula 2 anônima, em comandita por ações, cooperativa e
04.05.15
coligadas. 4. Liquidação, transformação,
incorporação, fusão e cisão das sociedades.
Sociedade dependente de autorização.
Sociedades personificadas, sociedade simples, em
nome coletivo, em comandita simples, limitada,
anônima, em comandita por ações, cooperativa e
coligadas. 4. Liquidação, transformação,
incorporação, fusão e cisão das sociedades.
Aula 3
Sociedade dependente de autorização. 14. Lei das 14.05.15
Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404, de
15/12/1976). Lei nº 11.638, de 28/12/2007. 11.
Responsabilidade dos Sócios e Administradores.
Desconsideração da personalidade jurídica.
Forte abraço!
Gabriel Rabelo
gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br
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A ATIVIDADE EMPRESARIAL.
Pressuposto básico para se estudar qualquer disciplina é saber do que ela trata.
E no direito empresarial isso ganha outro fator de relevância: as bancas
exploram seu conceito e evolução em provas.
De acordo com a teoria dos atos do comércio, sempre que alguém praticava
atividade econômica que o direito considerava ato de comércio, submeter-se-ia
às obrigações do Código Comercial, a ele se sujeitando. A caracterização de
uma pessoa como comerciante era feita com base em uma lista de
atividades. Funcionava basicamente assim: X praticava atividade de venda de
mercadorias, logo estava coberto por um manto jurídico, que era o regime do
direito comercial, gozando de uma série de privilégios que lhe seriam
garantidos, como concordata, celebração de contratos mercantis, etc.
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Segundo a teoria da empresa, o direito empresarial não mais regularia a
atividade de setores específicos. A forma de produzir ou circular bens
ou serviços, a forma empresarial, é que seria agora levada em
consideração. A partir daquele momento, não se olharia mais para quem era x
ou quem era y, mas, sim, para o modo como estes sujeitos organizavam seu
trabalho. Em regra, todo aquele que organizasse seu negócio profissionalmente,
para produzir ou circular bens ou serviços poderia usufruir das benesses trazida
pelo Direito Empresarial.
Por esse motivo, torna-se, hoje, mais exata a denominação direito empresarial,
no lugar do já consagrado nome direito comercial (embora ambas sejam aceitas
doutrinariamente). A expressão comerciante designava determinadas categorias
que estavam sob o manto das regras da teoria dos atos do comércio. Já o
termo empresário é deveras mais moderno e abrangente.
A principal fonte do direito empresarial, como não poderia deixar de ser, é a lei.
O direito empresarial pauta-se, em primeiríssimo lugar, em nossa Constituição
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Tal assertiva deve ser analisada com cuidado. Primeiro, por que a Constituição
Federal prevê a distinção entre ambos:
Segundo, por que, embora o Código Civil tenha abordado relativa parte do
Direito Empresarial em seu bojo – Livro II, não há esgotamento da matéria ali.
O direito empresarial tem uma vasta legislação esparsa.
São estes, pois, os requisitos para que alguém seja classificado como
empresário:
Profissionalismo
Empresário
Organização
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Portanto, uma pessoa que exerce a atividade de venda de carros, possui uma
“garagem” e lá pratica organizadamente essa atividade econômica, será
considerada empresária.
Todavia, quando eu, Gabriel, resolvo vender meu fusca 1972, estarei excluído
do regime empresarial, posto que apenas o fiz esporadicamente, sem levar a
operação como profissão.
Basicamente é isso.
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Pessoa jurídica (não se confunde
Pessoa física com os sócios - estes mantêm
relação com a sociedade)
Patrimônio pessoal confunde-se com Patrimônio próprio, diferente do dos
o empresarial. Não há separação. sócios.
A pessoa física responde pelos A pessoa jurídica responde pelos
direitos e obrigações. direitos e obrigações. Não há
Responsabilidade pessoal do responsabilidade pessoal dos sócios,
empresário. em regra.
Meus amigos, o Código Civil estabelece que aquele que exerce atividade
organizada de modo profissional para a produção ou circulação de bens ou
serviços é considerado empresário. Mas devemos nos perguntar: esta regra
comporta exceção?! A resposta deve ser afirmativa.
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professor? Explique-se melhor esse ponto. Um médico que trabalhe sozinho,
que tenha uma clientela que freqüenta sua clínica a fim de prestigiar o bom
trabalho por ele realizado, não será considerado empresário, por conta do que
ordena o artigo 966, parágrafo único, embora possua todos os elementos
contidos na questão: exploração profissional da atividade, individual, direta,
habitual e com fins lucrativos de uma atividade econômica. O mesmo vale para
dentistas, arquitetos, artistas, uma vez que prestam serviços de natureza
intelectual, científica, literária ou artística.
Todavia, o hospital de grande porte onde esse mesmo médico trabalha como
plantonista, ambiente cujos pacientes não sabem sequer de sua existência, não
vão lá por sua causa, mas, sim, por que o exercício da profissão (a medicina)
constitui elemento da empresa (hospital), será considerado sociedade
empresária.
E por que há este nome?! Pois, de acordo com o próprio Código Civil:
2) SOCIEDADES COOPERATIVAS
Estamos frisando que o importa para que uma pessoa física ou jurídica seja
considerada empresária é a organização dos fatores de produção para explorar
o objeto de modo lucrativo.
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3) SOCIEDADES DE ADVOGADOS
Há, por fim, uma última exceção a pessoas que, inobstante exerçam atividade
econômica, atendendo a todos os requisitos do artigo 966 do Código Civil, não
são tidas como empresárias. São as pessoas físicas e jurídicas que explorem
atividade rural. Senão vejamos:
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos,
ao empresário sujeito a registro.
E...
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de
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Assim, em regra, aquele que exerce atividade econômica rural não está sujeito
ao regime jurídico empresarial, salvo se expressamente fizer opção, mediante
registro na Junta Comercial (onde se registram os empresários).
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Regra geral: Todo aquele que exerce atividade
Empresário individual ou econômica organizada, de modo profissional,
sociedade empresária habitual, para a produção ou circulação de bens
ou serviços (CC, art. 966).
Profissionais liberais e sociedades liberais (CC,
art. 966, parágrafo único)
Exceções (pessoas que
Sociedade de advogados (Estatuto da OAB)
mesmo explorando
Sociedade cooperativa (CC, art. 982, parágrafo
atividade econômica não
único)
estão sob o manto
empresarial) Aqueles que exercem atividades rurais
(pessoas físicas e jurídicas) - (CC, art. 971 e
984)
REGISTRO
A resposta deve ser um sonoro não! Contudo, o Código Civil estabeleceu que:
situação irregular.
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Repita-se: a inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis não é
requisito previsto no artigo 966, mas é obrigação imposta aos empresários no
artigo 967, um empresário que não o faça não deixará de sê-lo por este motivo.
Algumas bancas andam cobrando este conceito, vez ou outra em concursos,
como nesta questão para Defensor Público do Estado de São Paulo, feito pela
Carlos Chagas, em 2009 (item incorreto).
(DPE/SP/2009/FCC) Para que uma pessoa possa ser reputada empresária tem-
se que verificar sua inscrição perante o Registro Público de Empresas Mercantis.
Por fim, imagine-se que da venda do fusca 1972 deste humilde colega que vos
dirige a fala surge uma visão incrível de negócios e eu decida trazer uma
concessionária Lamborghini para Vitória/ES. A venda de carros foi um sucesso,
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decido, então, expandir o meu negócio e levarei uma concessionária também
para São Paulo.
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito
à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá
também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
Esta questão caiu na prova para Auditor Fiscal da SEFAZ/ES, certame realizado
em 2009 pelo CESPE (item incorreto):
CAPACIDADE E IMPEDIMENTO
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Atente-se que não basta o pleno gozo da capacidade civil - que, em regra, se
dá aos 18 anos, quando a pessoa se torna capaz para todos os atos da vida civil
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- é necessário, também, que não seja o empresário pessoa legalmente
impedida, como são os magistrados, militares, servidores públicos federais.
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em
continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais,
tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos
direitos adquiridos por terceiros.
Mas, e se, porventura, aquele que abriu uma panificadora, como empresário
individual, sendo Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, for “pego”, mesmo
estando na situação de impedido. O que ocorre?
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Com efeito, aquele que exerce a atividade empresarial, estando impedido,
deverá responder pelas obrigações que contrair. É uma questão de isonomia
para aqueles que exercem suas atividades de modo regular. Caso não houvesse
responsabilidade, estar-se-ia premiando o cometimento de ilegalidades no
exercício do comércio.
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E o que vem a ser o EIRELI?! A definição do que é o empresário individual de
responsabilidade limitada consta do artigo 980-A do Código Civil.
Portanto, trata-se de uma única pessoa cujo capital “social” não será inferior a
100 vezes o salário mínimo vigente.
Grave-se!
Empresário individual “simples” não possui personalidade jurídica,
responsabilidade ilimitada.
Empresário individual de responsabilidade limitada possui
personalidade jurídica, responsabilidade limitada.
Ademais, caso tenhamos, por exemplo, João e Maria como sócios de uma
sociedade limitada, e Maria venha a falecer, João poderá optar por transformar
essa sociedade em uma empresa individual de responsabilidade limitada.
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Vimos que o empresário previsto no artigo 966 do Código Civil pode ser tanto
empresário individual (pessoa física que, por sua conta e risco, assume as
atividades sozinho) ou sociedade empresária (quando dois ou mais sócios o
fazem por meio da criação de uma pessoa jurídica). Pois bem. Pode acontecer,
e é comum, que duas pessoas casadas resolvam instituir sociedade juntos.
Porém, antes da constituição, há uma regra no Código Civil a ser observada.
Vamos direto ao dispositivo legal:
Portanto, se eu, Gabriel, sou casado com Joana, sob o regime de comunhão
universal, poderei tranquilamente explorar abrir uma lanchonete e explorar o
empreendimento sozinho, sem ter Joana como sócio. Todavia, se quisermos eu
e Joana iniciarmos o negócio juntos, como sócios, incidiremos na vedação do
artigo 977.
X Proibido
entre X X Permitido
X X Permitido
EMPRESÁRIO CASADO
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Vamos lá. Para a prática de determinados atos, a lei exige que a pessoa casada
tenha o consentimento do outro cônjuge (marido ou esposa). Essa autorização
é o que se denomina outorga uxória. Segundo o artigo 978, é necessária a
outorga uxória para alienar ou gravar de ônus os bens empresariais? Não!
GRAVEM: Se eu, Gabriel Rabelo, sou empresário individual e sou casado com
Maria, não precisarei do consentimento dela para alienar um imóvel que esteja
afetado às atividades empresarias, nem para gravá-lo de ônus real.
própria pessoa que a explora, neste caso a própria sociedade Casa da Carne.
Assim:
EMPRESA ATIVIDADE.
EMPRESÁRIO PESSOA
ESTABELECIMENTO CONJUNTO DE BENS
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I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
VI - defesa do meio ambiente;
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado
conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de
pequeno porte.
IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob
as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
Deste modo, o que se quer garantir é uma nação e uma economia pautadas em
princípios liberais no que diz respeito às atividades econômicas.
A Carta Maior, com ênfase, ainda proclama que a lei reprimirá o abuso do
poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros (CF, art. 173, §4º).
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Tal legislação aborda temas que visam a coibir práticas empresariais que não
sejam compatíveis, que não coadunem, com o regime de livre iniciativa.
ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL
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empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na
imprensa oficial.
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu
passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de
todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito,
em trinta dias a partir de sua notificação.
DEFINIÇÃO
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é, corpóreos e incorpóreos. Devemos aqui, portanto, afastar a errônea noção de
que o estabelecimento empresarial corresponde aos terrenos e edificações em
que o empresário exerce suas atividades. Algumas questões em prova exploram
este conhecimento. Como exemplos de bens materiais, temos máquinas,
utensílios, equipamentos, veículos, mercadorias, terrenos. De imateriais,
propriedade industrial, marca, patentes de invenção, entre outros.
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Já para a sociedade empresária, temos um princípio na contabilidade que se
chama princípio da entidade, segundo o qual, o patrimônio dos sócios é distinto
do patrimônio da sociedade.
PARA A PROVA
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Inicialmente, vamos transcrever aqui os artigos do Código Civil relativos ao
trespasse para leitura (são importantíssimos):
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu
passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de
todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito,
em trinta dias a partir de sua notificação.
SIM
Alienante Tem bens para Eficácia independe
pagar o passivo? do consentimento
dos credores.
NÃO
Expresso
Eficácia depende
do consentimento
dos credores.
Tácito: decurso de
30 dias da
Prof. Gabriel Rabelo www.estrategiaconcursos.com.br notificação
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Ressalve-se, contudo, que para o direito tributário temos regras próprias, como
vemos no artigo 133 do Código Tributário Nacional:
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra,
por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial
ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra
razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos
ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
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Outra exceção que deve ser feita é para a aquisição no caso de falência ou
recuperação judicial, onde o adquirente está livre de que qualquer ônus, como
se vê na Lei de Falências:
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CLÁUSULA DE NÃO-RESTABELECIMENTO
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Os contratos que têm caráter pessoal, como os de trabalho, por exemplo, não
se transmitem automaticamente.
AVIAMENTO
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QUESTÕES COMENTADAS
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O artigo 1.147 estabelece que, não havendo autorização expressa, o alienante
do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subseqüentes à transferência. É conhecida esta cláusula nos contratos de
trespasse como cláusula de não restabelecimento.
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Portanto, a ESAF “forçou a barra” ao equiparar a alienação de imóvel à
alienação de um estabelecimento empresarial. Item incorreto.
Gabarito C.
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O consultório dentário em que são prestados serviços e oferecidos aos
clientes, para venda de produtos para a higiene bucal deverá, nesta
hipótese, ser considerado como atividade empresária, uma vez que a questão
foi silente acerca do cunho pessoal da prestação de serviços, bem como há
realização de venda de produtos.
questão é a letra b.
Gabarito B.
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d) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode registrar-se no
Registro Público de Empresas.
e) O empresário individual registra uma razão social no Registro Público de
Empresas.
Comentários
O Código Civil definiu como empresário (art. 966) aquele que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços.
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A letra C é um item interessante. Inexiste, no ordenamento jurídico,
proibição a que o analfabeto exerça a atividade empresarial. Todavia, se
o empresário é analfabeto, deve possuir procurador constituído, com poderes
específicos, por instrumento público.
O item está incorreto. Iremos direto à fonte! Art. 971 do Código Civil: O
empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, PODE,
observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos,
ao empresário sujeito a registro.
Veja o teor do CC: Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu
nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa
da sua pessoa ou do gênero de atividade.
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Gabarito B.
Comentários
Gabarito C.
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d) atividades cujo objeto sejam de natureza científica mas exercidas em
conjunto, como no caso de laboratórios farmacêuticos, são empresariais por
força da cooperação entre várias pessoas.
e) o que importa, na qualificação de uma sociedade como empresária, ou não, é
a opção pelo Registro Público de Empresas, ou o Registro de Pessoa Jurídica.
Comentários
Letra b: Vamos simular uma situação em que uma sociedade simples formada
por dois contadores, a partir de um determinado ponto, pode transformar-se
em uma sociedade empresária em decorrência do surgimento posterior do
chamado “elemento de empresa”.
Diante desta nova realidade, e na hipótese dos sócios não mais participarem
das atividades, atuando somente como administradores, gestores ou mesmo
investidores no escritório sem assumir nenhuma responsabilidade técnica
profissional prevista na regulamentação da sua profissão, presente estaria o
elemento de empresa. Nesse caso os clientes não mais tinham qualquer contato
ou orientação dos sócios que fundaram o negócio, a maioria dos clientes nem
mesmo os conhecem. Os sócios tornaram-se administradores de uma grande
sociedade de prestação de serviços contábeis. Seus conhecimentos técnicos ou
mesmo seus nomes não seriam mais referências que viessem gerar um
diferencial relacionado a pessoalidade pelas suas qualidades como profissionais.
Portanto, nesta sociedade está presente o elemento de empresa, haja vista que
estão sendo articulados os fatores de produção na prestação de serviços. A
sociedade que no início era uma sociedade simples, tornou-se uma sociedade
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empresária do ramo de prestação de serviços contábeis. A distinção está
justamente no cunho personalíssimo, que era determinante para a
classificação da sociedade como simples. Item b correto.
O item c está incorreto também, uma vez que a colaboração de terceiros para a
consecução da atividade não é elemento principal para a qualificação como
empresa. O empresário pode exercer a atividade sem o concurso de auxiliares.
Por fim, a letra e também está incorreta. Vimos, na aula 0, que o registro é
obrigação legal a todos os empresários imposta. Não obstante, um empresário
que não o faça não deixará de sê-lo por este motivo. Encontrar-se-á, tão-
somente, em situação irregular.
Gabarito B.
Comentários
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Letra a: quais são os requisitos previstos no art. 966 do CC para caracterizar
uma pessoa como empresária: atividade econômica organizada para a produção
ou circulação de bens ou serviços. Vimos também que o todo empresário deve
possuir estabelecimento empresarial. Correto? Portanto, ao adquirir o
estabelecimento empresarial de outrem, a pessoa não-empresária passará
necessariamente a ser caracterízada como empresário? Não, amigos! Se não
organizar uma atividade econômica para produção/circulação de bens/serviços
não ostentará o status de empresário, uma vez que possuir estabelecimento
empresarial é condição necessária, mas não suficiente para a caracterização.
Item a incorreto.
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Por fim, a letra e é o gabarito. Vimos que a cessão de créditos e dívidas é, sim,
automática! Não podemos errar!
Gabarito E
Comentários
Até a entrada em vigor do Novo Código Civil, o critério adotado para identificar
a natureza das sociedades e conseqüentemente o órgão em que deveriam ser
registradas, era a realização ou não de atos de comércio, adotado no sistema
francês. Quando se praticava atividade prevista como sujeita ao Direito
Comercial, estaria ela amparada por regime jurídico distinto do comum.
Por outro lado, quando a sociedade não era destinada à mercancia, mas à
prestação de serviços, o órgão competente seria o Registro Civil das Pessoas
Jurídicas (Cartórios). 00000000000
Vimos que a diferença entre elas não reside mais no objeto social, se se presta
este ou aquele serviço, ou se comercializa esta ou aquela mercadoria, haja vista
que ambas as sociedades realizam atividades econômicas.
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O novo elemento de diferenciação consiste na organização, a forma como a
atividade econômica objeto da sociedade é explorada. Portanto, o foco passa a
ser na organização e não mais em determinadas atividades.
O gabarito é a letra b.
Gabarito B.
Comentários
A letra “a”, “b” e “e” estão incorretas. Dissemos aqui que as figuras do
empresário, da empresa e do estabelecimento empresarial são distintas.
comparação é equivocada.
A letra “d” é o gabarito da questão, uma vez que a empresa é uma atividade
econômica organizada para a produção/circulação de bens/serviços, e,
consequentemente, a obtenção de lucro.
Gabarito D.
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b) um conjunto de bens materiais e imateriais que serve ao exercício de
atividades econômicas.
c) complexo de relações jurídicas ativas e passivas derivadas do exercício da
empresa.
d) uma criação do direito para promover a organização da empresa.
e) um mecanismo instrumental necessário para o desenvolvimento da empresa.
Comentários
Gabarito B.
sujeito a registro.
d) Desde a decretação da falência ou do sequestro, o empresário falido perde o
direito de administrar os seus bens ou deles dispor até a sentença que extingue
suas obrigações.
e) O empresário falido poderá fiscalizar a administração da falência, requerer as
providências necessárias para a conservação de seus direitos ou dos bens
arrecadados e intervir nos processos em que a massa falida seja parte ou
interessada, requerendo o que for de direito e interpondo os recursos cabíveis.
Comentários
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a) O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua
pessoa ou do gênero de atividade.
Veja o teor do CC: Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu
nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa
da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Próxima.
b) É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos,
ao empresário sujeito a registro.
E...
Art. 984. A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de
empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos
tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer
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inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que,
depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade
empresária.
Assim, em regra, aquele que exerce atividade econômica rural não está sujeito
ao regime jurídico empresarial, salvo se expressamente fizer opção, mediante
registro na Junta Comercial (onde se registram os empresários).
Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a
partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações,
respeitado o disposto no § 1o do art. 181 desta Lei.
Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz
da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro.
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Gabarito D.
Comentários
O empresário individual atua por sua conta e risco, enquanto pessoa física, isto
é, não possui personalidade jurídica.
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responsabilidade limitada - EIRELI, instituído com a Lei 12.441/2011, que
modificou o Código Civil. Disse, em aula, que este tema certamente seria
cobrado! E foi!
DEFINIÇÃO
Portanto, trata-se de uma única pessoa cujo capital “social” não será inferior a
100 vezes o salário mínimo vigente.
GRAVE-SE!!!
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL “SIMPLES” NÃO POSSUI PERSONALIDADE
JURÍDICA, RESPONSABILIDADE ILIMITADA.
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA, RESPONSABILIDADE LIMITADA.
Vamos às assertivas.
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Veja o teor do CC: Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu
nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa
da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os
efeitos, ao empresário sujeito a registro.
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Portanto, uma vez registrado na Junta Comercial, poderá o rural requerer a sua
recuperação judicial.
Este item, por fim, erra, já que ao EIRELI aplica-se, no que couber, as
disposições das sociedades limitadas.
Gabarito C.
c) da ABC Comercial Ltda., porque suas obrigações não são afetadas pela
mudança de seu quadro societário.
d) de João e Alberto, porque o alienante do estabelecimento responde por todos
os débitos anteriores à cessão, desde que contabilizados.
e) de Carlos e Fernando, porque são os atuais integrantes do quadro societário.
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Rabelo, cedesse minhas quotas de sócio da concessionária de motos Honda
sociedade LTDA a você, sem que esta, no entanto, tenha qualquer tipo de
alteração.
Este caso (cessão de quotas) é o que foi apresentado na questão. Não há,
portanto, qualquer tipo de alteração no funcionamento da empresa, que
responderá com seu patrimônio pelas obrigações contraídas, sendo a ABC a
pessoa jurídica de direito.
Gabarito C.
(A) Não havendo autorização expressa, seu alienante não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos dez anos subsequentes à transferência.
(B) Seu adquirente responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
(C) Não pode ele ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, ainda que compatíveis com sua natureza.
(D) Se transferido, a cessão de seus créditos produzirá efeitos em relação aos
respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, sendo
ineficaz o pagamento se o devedor o fizer ao cedente, ainda que de boa-fé.
(E) No caso de seu arrendamento ou usufruto, não haverá vedação possível à
concorrência empresarial.
Comentários
(A) Não havendo autorização expressa, seu alienante não pode fazer
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(C) Não pode ele ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, ainda que compatíveis com sua natureza.
Gabarito B.
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Comentários
O item a está correto, com base no artigo 1.146 do Código Civil, a saber:
A letra c está incorreta, haja vista que a responsabilidade é tida como solidária
(e não subsidiária como propôs a questão). O prazo de um ano foi contado
corretamente? Não! O prazo é de um ano para os créditos vencidos é contado
da publicação. Para os vincendos, a contagem é do vencimento.
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Gabarito C.
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15. (FGV/AFRE/Amapá/2010) Pedro Henrique tem uma sorveteria na qual
vende sorvetes artesanais da sua marca Gelados. O imóvel no qual está
localizada a empresa, os freezers e as máquinas necessárias para a elaboração
dos sorvetes são alugados. Os móveis e o estoque de matéria prima, no
entanto, são de propriedade de Pedro Henrique. Ressalta-se que a marca é
bastante conhecida na cidade e o seu estabelecimento já tem uma clientela fiel.
Considerando os fatos expostos, assinale a alternativa correta.
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aviamento, que corresponde a todo o valor agregado que é gerado pela
empresa (e não é reconhecido na contabilidade), tal como fortalecimento da
marca, clientela fiel, etc.
Gabarito B.
Comentários
O item I foi literalidade do que prescreve o artigo 1.144 do Código Civil. Vamos
relembrar?
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O item II também está correto, conforme já explicado “n” vezes aqui. Todavia,
não custa relembrar:
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Gabarito C.
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Gabarito B.
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18. (Fundação Dom Cintra/Auditor Fiscal/ISS BH/2012) Petrônio abre
empresa de produto comestível e a dirige por dez anos. Após esse tempo, vem
a ser declarado judicialmente incapaz. Por conta disso, será adotado o seguinte
procedimento quanto à empresa:
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Gabarito D
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Segundo o Código Civil:
Gabarito B.
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O item está incorreto, já que, havendo disposição em contrário, poderá haver
concorrência.
Gabarito A.
a) quando a empresa não possui bens suficientes para saldar suas dívidas, em
regra os sócios respondem com seu patrimônio pessoal.
b) considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
c) é desnecessária a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
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d) os cônjuges podem contratar sociedade entre si, qualquer que seja o regime
de bens.
e) a sociedade adquire personalidade jurídica dois anos depois da inscrição, no
registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
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Gabarito B.
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concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa.
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito
à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá
também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
Gabarito C.
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restabelecimento da “Roupa Limpa”, bem como nada dispôs a respeito da
responsabilidade de Caio da Silva por débitos anteriores à transferência do
estabelecimento.
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Gabarito D.
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Comentários
I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que
importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal
natureza que aumente o valor do negócio ou da propriedade;
II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo
de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital
o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
A letra d, por sua vez, é o nosso gabarito. De acordo com a Lei do Inquilinato:
Gabarito D.
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contrato social, verdadeiro acordo de vontades convergentes com o objeto
societário.
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Gabarito Errado.
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DEFINIÇÃO 00000000000
Portanto, trata-se de uma única pessoa cujo capital “social” não será inferior a
100 vezes o salário mínimo vigente.
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Gabarito Errado.
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Gabarito Correto.
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Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos,
ao empresário sujeito a registro.
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que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os
seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº 12.399, de 2011)
Gabarito Errado.
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- Objetivo,
- Subjetivo,
- Funcional,
- Corporativo/institucional.
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Para Coase, economista britânico, por sua vez, a teoria da firma explica que
as companhias são organizadas para atuarem nos mercados, com o objetivo de
diminuir os custos de transação que são os incorporados por terceiros nas
negociações econômicas do mercado (custos de informações, custos
contratuais).
Gabarito Errado.
Comentários
Comentários
Gabarito Errado.
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Comentários
Item incorreto.
Gabarito Errado.
a) III.
b) II.
c) I.
d) I e III.
e) II e III.
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Gabarito A.
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empresa.
c) O analfabeto não pode registrar-se como empresário individual.
d) O empresário, cuja atividade principal seja a rural, não pode registrar-se no
Registro Público de Empresas.
e) O empresário individual registra uma razão social no Registro Público de
Empresas.
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b) não haveria qualquer penalidade, desde que ele não tivesse se valido do
cargo para conseguir algum favor.
c) independentemente de efeitos na esfera administrativa, suas obrigações
manter-se-iam válidas.
d) ele não poderia ter a falência decretada.
e) sua falência seria decretada de pleno direito.
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a) Enquanto a empresa individual de responsabilidade limitada pode adotar
firma ou denominação, o empresário pode valer-se apenas de denominação.
b) A empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário
devidamente registrados são, para todos os efeitos, pessoas jurídicas.
c) A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade
limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade.
d) Independentemente de registro na junta comercial, o empresário, cuja
atividade rural constitua sua principal profissão, não pode requerer recuperação
judicial.
e) Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que
couber, as regras previstas para as sociedades simples.
(A) Não havendo autorização expressa, seu alienante não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos dez anos subsequentes à transferência.
(B) Seu adquirente responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor
primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos
créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
(C) Não pode ele ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos,
translativos ou constitutivos, ainda que compatíveis com sua natureza.
(D) Se transferido, a cessão de seus créditos produzirá efeitos em relação aos
respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, sendo
ineficaz o pagamento se o devedor o fizer ao cedente, ainda que de boa-fé.
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(E) No caso de seu arrendamento ou usufruto, não haverá vedação possível à
concorrência empresarial.
(C) Pedro Henrique não pode ser considerado empresário pois não desenvolve a
atividade empresarial por meio de uma sociedade empresária.
(D) Se Pedro Henrique desejar alienar o estabelecimento, o trespasse somente
poderá abranger os bens de propriedade de Pedro Henrique, não podendo
versar sobre os contratos relacionados com os outros bens.
(E) Se Pedro Henrique desejar alienar o estabelecimento, o preço do negócio
deverá corresponder exatamente ao preço de mercado dos bens de sua
propriedade, considerados isoladamente.
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I. O contrato de trespasse de estabelecimento empresarial produzirá efeitos
quanto a terceiros só depois de averbado à margem da inscrição do empresário,
ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis e de
publicado na imprensa oficial.
II. Com relação aos créditos de natureza civil vencidos antes da celebração do
contrato de trespasse, o vendedor do estabelecimento continuará por eles
solidariamente obrigado, pelo prazo de um ano contado a partir da publicação
do contrato de trespasse na imprensa oficial.
III. Não se admite, mesmo por convenção expressa entre os contratantes, o
imediato restabelecimento do vendedor do estabelecimento no mesmo ramo de
atividades e na mesma zona geográfica.
Assinale:
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A) homologação pelo Juiz
B) publicação na imprensa oficial
C) numeração na Junta Comercial
D) aprovação pelo Ministério Público
E) atestação pelo Tabelião do Ofício de Notas respectivo
a) quando a empresa não possui bens suficientes para saldar suas dívidas, em
regra os sócios respondem com seu patrimônio pessoal.
b) considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços.
c) é desnecessária a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
d) os cônjuges podem contratar sociedade entre si, qualquer que seja o regime
de bens.
e) a sociedade adquire personalidade jurídica dois anos depois da inscrição, no
registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos.
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23. (FGV/Exame da OAB/2013) Lavanderias Roupa Limpa Ltda. (“Roupa
Limpa”) alienou um de seus estabelecimentos comerciais, uma lavanderia no
bairro do Jacintinho, na cidade de Maceió, para Caio da Silva, empresário
individual. O contrato de trespasse foi omisso quanto à possibilidade de
restabelecimento da “Roupa Limpa”, bem como nada dispôs a respeito da
responsabilidade de Caio da Silva por débitos anteriores à transferência do
estabelecimento.
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28. (CESPE/Defensor Público/TO/2013) A pessoa cuja principal atividade
profissional seja a rural deve necessariamente promover sua inscrição no
registro público de empresas mercantis da respectiva sede.
a) III.
b) II.
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c) I.
d) I e III.
e) II e III.
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