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Curso de

Farmacologia Geral

MÓDULO V - B

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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
MÓDULO V-B
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS (Continuação)

Interações com alimentos

O alimento pode causar alterações nos efeitos farmacológicos ou na


biotransformação do fármaco e este, por sua vez, pode modificar a utilização do nutriente,
com implicações clínicas tanto na eficácia terapêutica medicamentosa como na
manutenção do estado nutricional.

A ocorrência dessas interferências progride ao longo do trato gastrointestinal,


sendo desprezível ao nível da boca, garganta e esôfago, maior no estômago e intensa
durante a passagem pelo intestino.

As interações são dependentes de:

• Natureza dos nutrientes;

• Elementos que compõem o alimento;

• Características do fármaco;

• Tempo de trânsito nos diferentes segmentos do tubo digestivo;

• Freqüência de contato com as vilosidades intestinais;

• Mecanismos de absorção intestinal.

O volume, a temperatura, a viscosidade, a pressão osmótica, o caráter ácido


básico dos alimentos, altera o tempo de esvaziamento gastrintestinal e as condições de
solubilização através da formação de quelatos ou complexos e, conseqüentemente,
absorção de fármacos.
De forma semelhante, os fármacos modificando a mobilidade gastrointestinal, o pH
intra lumenal, a morfologia celular da mucosa e a atividade de enzimas intestinais, a flora

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bacteriana e formando complexas mais ou menos insolúveis, alteram a solubilização e a
absorção de nutrientes.
Os alimentos alcançando o intestino após um período de tempo variável de acordo
com a natureza do bolo alimentar, estimulam mais ou menos a secreção da bile. Os
ácidos e sais biliares, pelas suas propriedades tensoativas e a capacidade de formar meio
coloidal, aumenta a dissolução e favorecem a absorção de nutrientes e de fármacos. Esse
mecanismo explica o aumento da absorção de certos fármacos lipossolúveis quando
administrados durante uma refeição gordurosa.
O estado nutricional, por exemplo, aumenta ou retarda as funções digestivas,
hepáticas e pancreáticas, influenciando o metabolismo ou a biotransformação tanto na
mucosa intestinal, como no fígado. Desta forma, a meia-vida plasmática de muitos
fármacos pode ser reduzida quando dietas forem predominantes protéicas ou aumentado
com dietas ricas em açucares e gorduras, uma vez que os aminoácidos aumentam a
atuação enzimática do sistema citocromo P450 hepático, enquanto os glicídios e ácidos
graxos exercem efeitos opostos no mesmo sistema enzimático.
As interações por competição pelas proteínas plasmáticas podem ser
intensificadas em estado subnutricionais devido a hipoalbuminemia.
Do ponto de vista clínico, as interações entre aos alimentos e fármacos são
importantes quando houver diminuição da eficácia terapêutica, aumento de efeitos tóxicos
ou quando resultarem em má absorção, e utilização incompleta de nutrientes,
comprometendo o estado nutricional ou acentuando a desnutrição já existente. Tais
situações despertam interesse particularmente em pacientes com idade avançada, devido
à presença muitas vezes de doenças crônicas e utilização de múltiplos medicamentos.
Em algumas circunstâncias, recomenda-se a administração de determinados
medicamentos com o estômago cheio, a fim de minimizar a ação irritativa destas drogas
sobre a mucosa gastrointestinal.
Em muitos casos, a própria ação pretendida do medicamento exige que ele seja
administrado de forma seqüencial com as refeições. Tal seria o caso dos digestivos
(eupépticos ou antidispépticos) e muitas vezes dos antieméticos, antiácidos gástricos,
medicamentos utilizados no tratamento da hiper acidez gástrica e úlcera péptica,
antiflatulentos (antifiséticos), hepatoprotetores etc.

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Além disso, o tipo de alimentação ingerida pode dificultar ou impedir a ação de
medicamentos como, por exemplo, a ingestão excessiva de açucares em pacientes
fazendo uso de antidiabéticos e dieta inadequada no caso de doentes usando
medicamentos hipocolesterolemiantes, antigotosos, antihipertensivos e diuréticos etc.
Assim, a ingestão de um medicamento longe, próximo, imediatamente antes ou
depois e durante as refeições pode ter muita importância na obtenção de efeito desejado.
Tais fatos devem ser do conhecimento do profissional que deve advertir seus pacientes a
respeito.

Exemplos de interações entre alimentos e medicamentos:


Medicamentos ácidos fracos:
Como ácido acetilsalisílico, aminoglicosídeos, barbitúricos, diuréticos, penicilinas,
sulfonamidas, podem ter sua excreção aumentada por dietas predominantemente
alcalinas, devido à alcalinização da urina pelos resíduos alcalinos dos alimentos.
Bases fracas:
Amitriptilina, anfetamina, cloroquina, morfínicos, teofilina podem ter sua excreção
aumentada por dietas predominante ácida ou que gerem metabólitos ácidos (como a
ameixa, carnes, frutos do mar, pães, biscoitos, bolachas) devido à acidificação da urina.
A tiramina presente em alimentos com queijos fermentados, iogurte, chocolate,
vinho tinto, cerveja, carnes e peixes embutidos ou defumados, atuam liberando
noradrenalina nas terminações adrenérgicas, o que pode potencializar os efeitos dos
IMAO causando crises hipertensivas.
A Piridoxina (Vit. b6) acelera a conversão da L-Dopa em dopamina plasmática pela
ativação da Dopa Descarboxilase.
O ácido tânico presente no café, chá, mate, frutas e vinhos podem precipitar vários
tipos de medicamentos como clorpromazina, flufenazina, prometazina, alcalóides, entre
outros.
As tetraciclinas, apesar de irritarem o estômago, devem ser administrada longe das
refeições, pois além de formar complexos insolúveis com o cálcio de leite e derivados as
tetraciclinas, são instáveis em meio ácido e a diminuição da motilidade gastrointestinal
pelos alimentos diminui a sua absorção.

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A L-Dopa e a Metildopa competem com os aminoácidos provenientes de uma dieta
protéica, pelo transporte para o Sistema Nervoso Central.
Penicilina G deve ser administrada pelo menos com 2 horas de diferença com as
refeições, pois estas aumentam a ocorrência da inativação (abertura do anel beta-
lactâmico).
Os alimentos causam retardo do esvaziamento gástrico, da liberação e da
dissolução de muitos medicamentos diminuindo e/ou prolongando o seu tempo de
absorção.
Medicamentos muito lipossolúveis, como Carbamazepina, Fenitoína, Griseofulvina,
Nitrofurantoína, tem sua absorção aumentada com dietas hiperlipídicas. Pois aumenta a
excreção de sais biliares, a formação de micélios e a solubilização.
Medicamentos de difícil absorção gastrointestinal ou instáveis em meio ácido
devem ser administrados longe das refeições.
Os medicamentos que causam efeitos irritativos sobre a mucosa gastrointestinal
com os Antiinflamatórios não esteróides (AINE) devem ser administrados junto com as
refeições.
A ingestão de alimentos com o propranolol reduz o efeito de primeira passagem e
aumenta a sua biodisponibilidade.

Interações com álcool

• Etanol

O Etanol sob a forma de bebida alcoólica é a substância psicoativa mais


consumida no mundo.

Além do comprometimento de órgãos como o fígado, coração e pâncreas, o


consumo excessivo e crônico de etanol ocasiona danos cerebrais, levando a
incapacidade física e intelectual. Ademais, as deficiências nutricionais, particularmente as
vitamínicas, comuns em alcoólatras, são responsáveis por síndromes neuropsiquiátricas
como a psicose de Korsakoff, a polineuropatia e a encefalopatia de Wernicke.

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Devido a seu baixo peso molecular (46) CH3CH2OH, o etanol atravessa facilmente
os canais de água das membranas celulares. Conseqüentemente, distribui-se e se
equilibra rapidamente em todo o líquido contido no organismo se difunde para todos os
tecidos e compartimentos, incluindo o SNV, suor, urina e respiração.

Sob o ponto de vista farmacológico, o etanol é um depressor do sistema nervoso


central.

Em doses moderadas, o etanol tem efeito euforizante. Esta desinibição é resultante


da depressão dos sistemas inibitórios. Com o aumento da dose, evolui para fala
incompreensível, diminuição da acuidade visual e mental, incordenação motora, perda de
consciência, coma e morte.

A ação depressora do etanol se exerce de modo não seletivo.

Doses moderadas de etanol provocam vasodilatação periférica com ruborização e


perda de calor, acarretando a instalação de hipotermia, que pode levar à morte,
dependendo das condições climáticas.

Doses moderadas de etanol estimulam as secreções gástricas e salivares.


Concentrações elevadas provocam inflamação da mucosa gastrintestinal, o que pode
contribuir para a desnutrição.

O etanol tem efeito diurético, pois inibi a liberação do hormônio antidiurético pela
hipófise posterior.

Muitos efeitos do álcool se devem a seu metabolismo.

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Biotransformação do Etanol:

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Uma quantidade insignificante de etanol é conjugada aos ácidos glicurônico e
sulfúrico e excretada pela urina. De longe, a reação de biotransformação mais importante
é, entretanto a oxidação, em acetaldeído e daí para acetato, que ocorre primariamente no
fígado.

Os três principais mecanismos enzimáticos responsáveis por sua oxidação em


acetaldeído são; álcool desidrogenase, catalase e sistema microssomal de oxidação do
etanol (SMOE) que essencialmente parte do citocromo P450. A álcool desidrogenase é a
enzima mais importante para a oxidação do etanol. Entretanto, a ingestão crônica de
álcool leva a uma indução e aumento da taxa de oxidação pelo Citocromo P450.

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O Acetato é convertido em acetil-CoA no fígado, que é oxidada ou convertida em
aminoácidos, ácidos graxos ou glicogênio da mesma forma que a acetil-CoA proveniente
de outros tecidos.

Efeitos metabólicos do álcool

• Elevação de lactato e de acidose metabólica. Como o lactato inibe a secreção renal


de ácido úrico, pode precipitar ataques de gota;

• O aumento do nível de NADH estimula a síntese de ácidos graxos no fígado,


enquanto a oxidação via ciclo de Krebs está bloqueada;

• Acúmulo de Triglicerídios neutros no fígado e lipidemia;

• O aumento de NADH e a diminuição de piruvato provocam redução de


gliconeogênese. Conseqüentemente, se o suprimento de glicogênio hepático
estiver depletado pela falta de uma ingestão alimentar adequada, o etanol causará
hipoglicemia;

• A ingestão crônica e acentuada de álcool aumenta não somente a oxidação, mas


também o consumo de O2. Conseqüentemente, o risco de hipóxia no fígado está
aumentado causando necrose das células hepáticas nos alcoólatras;

• Outros numerosos efeitos do etanol são produzidos em outros tecidos.

Interações medicamentos e etanol


As interações do álcool com os medicamentos podem se dar nos seguintes
sentidos:

Ingestão aguda de álcool concomitante com medicamentos

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• O etanol estimula a secreção ácida, desnatura certos fármacos, retarda o
esvaziamento gástrico e facilita a dissolução de substâncias lipossolúveis,
causando, ocasionalmente, a absorção de substâncias que, em outras
circunstâncias, não seriam absorvidas;

• Na presença de etanol no organismo o metabolismo de muitas drogas como


benzodiazepínicos, barbitúricos, tetraciclinas, antidepressivos, hipoglicemiantes
orais, etc. estão com o seu metabolismo diminuído, podendo exacerbar seus
efeitos;

• Uma interação muito relevante é potencialização do efeito depressor do SNC do


álcool por ansiolíticos, hipnóticos e sedativos. A depressão resultante desta
interação é bem maior que a simples soma dos efeitos. Consistindo, com
freqüência, grave ameaça à vida. Nessas circunstâncias, a morte pode advir por
falência cardiovascular, depressão respiratória ou grave hipotermia.
Exemplo de interação farmacodinâmica entre o etanol e barbitúricos que causam
um aumento potencializado do efeito depressor do Sistema Nervoso Central.

Concentrações sangüíneas de barbitúricos e etanol associado à ocorrência de


morte em vários grupos de pacientes com superdosagem.

Concentração média de barbitúrico no sangue (mg/l)

Morte por Barbitúrico apenas 3,67

Morte por Barbitúrico + Etanol 2,55

Concentração média de barbitúrico no sangue (mg/l)

Morte por Etanol apenas 6500

Morte por Barbitúrico + Etanol 1750

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• O álcool pode interferir no tratamento da gota, uma vez que diminui a excreção do
ácido úrico devido ao aumento de lactato (que compete pela secreção do ácido
úrico);

• A vasodilatação produzida pela nitroglicerina é aumentada pelo etanol, podendo


levar a hipotensão;

• O álcool diminui acentuadamente a capacidade motora e alerta em pacientes


usando anti-histamínicos, anticonvulsivantes, anfetaminas e antidepressivos;

• Devido ao efeito hipoglicemiante do álcool, ele pode aumentar o risco de


hipoglicemia grave em pacientes diabéticos, que fazem uso de hipoglicemiantes.

Ingestão crônica de álcool que causam mudanças bioquímicas e fisiológicas


e alteram a ação dos medicamentos.

• Consumo excessivo de etanol interfere com a absorção de nutrientes essenciais,


levando a deficiências minerais e vitamínicas;

• Ácido acetilsalisílico pode causar hemorragia gastrointestinal devido a seu efeito


aditivo de irritação gástrica;

• Aceleração de biotransformação de fármacos, em decorrência da indução de


enzimas hepáticas;

• Os consumidores crônicos de bebidas alcoólicas desenvolvem tolerância ao etanol


e a outros fármacos (tolerância cruzada). Essa tolerância é devida, em parte, à
adaptação do sistema nervos central (tolerância farmacodinâmica) e à indução
enzimática (tolerância metabólica). Assim os alcoólatras, quando sóbrios,
necessitam de doses maiores que os abstêmios para evidenciar efeitos
farmacológicos de anticoagulantes, anticonvulsivantes, antidiabéticos,
antimicrobianos e outros fármacos biotransformados pelo sistema oxidase de
função mista. Tendo em vista que a tolerância persiste por vários dias ou mesmo

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semanas, após a interrupção do consumo abusivo do álcool, esses fármacos
devem ser prescritos e, doses maiores para pacientes em fase de recuperação do
alcoolismo;

• Medicamentos e produtos que tem efeitos hepatotóxicos como Clorofórmio,


Paracetamol, Isoniazida tem sua hepatotoxicidade aumentada pelo efeito aditivo do
álcool.

Interações em nível de biotransformação do etanol

• Alguns fármacos como ácido etacrínico, fenilbutazona, clorpromazina, hidrato de


cloral, inibem a álcool desidrogenase, promovendo o acúmulo de etanol no
organismo elevando a exacerbação de seus efeitos;

• Algumas substâncias, dissulfiram, Metronidazol, Griseofulvina, Tolbutamida,


Fentolamina, Cloranfenicol, Quinacrina, Cefalosporinas, inibem a aldeído
desidrogenase, elevando a concentração sangüínea em 5-10 vezes de acetaldeído
e desencadeando a síndrome do acetaldeído ou Antabuse. Essa síndrome
caracteriza-se por intensa vasodilatação, cefaléia, dificuldade respiratória, náusea,
vômito e taquicardia.

Mais especificamente o Dissulfiram, é usado para tratamento do alcoolismo devido


a estes efeitos.

• Interações medicamentosas potencialmente perigosas podem ocorrer durante o


tratamento com o dissulfiram, pois este interfere com o sistema oxidase de função
mista e inibe a biotransformação de antidiabéticos, anticonvulsivantes,
benzodiazepínicos, antimicrobianos e outros fármacos.

Álcool
Propriedades que promovem a interação entre drogas
(1) O alcoolismo crônico provoca indução enzimática;

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(2) A intoxicação alcoólica aguda tende a inibir o metabolismo das drogas
(independentemente de o indivíduo ser alcoólatra ou não);
(3) A disfunção hepática grave induzida por álcool pode inibir a capacidade de
metabolizar as drogas;
(4) Reação do tipo dissulfiram na presença de certas drogas;

(5) Depressão aditiva do sistema nervoso central com outros depressores do


sistema nervoso central.

Classificação dos medicamentos segundo seu caráter ácido ou básico


Caráter ácido (H, COOH, NH) Caráter básico (OH, NH2, etc...)
Antibióticos e agentes antibacterianos de
Antibióticos e agentes antibacterianos de
síntese
síntese
• Trimetoprim
• Penicilina
• Aminosídeos (estreptomicina,
• Cefalosporinas
kanamicina, gentamicina, etc.)
• Tetraciclinas
• Rifampicinas
• Novobiocina
• Macrolídeos e lincomicina
• Sulfamidas
• Polimixina colistina
• Nitrofurantoína
• Dapsona
• Ácido nalidíxico
• Fosfomicina Analgésicos Antiinflamatórios

Antiinflamatórios - antigotosos • Acetanilida


• Antipirina
• Salicilatos
• Amidopirina
• Probenecida
• Colchicina
• Fenilbutazona e derivados
• Ácido metiazínico Diversos
• Indometacina
• Alcalóides em geral
• Sulfinpirazina
• Quinina, quinacrina, cloroquina, quinidina
• Ácidos mefenâmico, flufenâmico,

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• metiazínico, etc ... • Teofilina, cafeína e derivados
• Procaína, procainamida
Hipnóticos - anticonvulsivantes
• Nicotinamida
• Petidina e derivados e analgésicos
• Barbitúricos
morfínicos em geral
Diversos • Anfetamina e derivados, efedrina
• Mecamilamina
• Ácido cítrico
• Anti-histamínicos, histamina
• Ácidos aminados (arginina, ácido
• imipramina e derivados (antidepressivos
• aspártico, histidina, lisina, etc..
• tricíclicos)
• Anticoagulantes cumarínioos
• Fenotiazinas(anti-histamínicos,
• Sulfamidas antidiabéticas
neurolépticos)
• Diuréticos tiazídicos
• Butirofenonas (haloperidol, etc.)
• Ácido etacrínico
• Propoxifeno
• Ácido ascórbico, ácido para-amino-
• Tiamina
• benzóico
• Tolazolina
• metotrexato
• Bemegride
• Sais de amônio
• Benziodarona
• Substâncias iodadas de contraste: ácido
• Protamina
• iopanôico, iodopato sódico
• Metaqualona
• Heparina
• Levodopa, alfa-metildopa
• Clofibrate
• Triamtereno
• Cromoglicato sódico

• Digitálicos
• Fenitoína
• propranolol e beta-bloqueadores

Tabela resumo das principais interações

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Produto/Substância Pode reforçar o Pode reduzir o Pode ter efeito Seu efeito pode Seu efeito pode
efeito de efeito de tóxico associado ser reduzido ser reforçado
com por por
Álcool Anticoagulantes orais, Anticoagulantes Antidiabéticos orais, Antidepressores
Antidiabéticos orais, orais, Dissulfiram, tricíclicos,
Barbitúricos, Antidiabéticos orais. MAO, inibidores da, Benzodiazepínicos,
Fenotiazinas Salicilatos Dissulfiram,
Fenotiazinas,
Narcóticos

Anestésicos MAO, inibidores da Benzodiazepínicos,


MAO, inibidores da

Antiácidos Tetraciclinas

Anticoagulantes orais Difenilhidantoína Álcool, Álcool,


Barbitúricos, Cloral hidratado (ou
Benzodiazepínicos, hidrato de cloral),
Corticosteróides, Clofibrate,
Glutetimida, Dextrotiroxina,
Rifampicina Esteróides
anaboizantes,
Fenilbutazona,
Salicilatos

Anticoncepcionais orais Barbitúricos,


Difenilhidantoína,
Rifampicina

Antidepressores tricíclicos Álcool, Guanetidina MAO, inibidores da MAO, inibidores da


Benzodiazepínicos,
Dissulfiram,
Simpaticomiméticos

Antidiabéticos orais Álcool, Álcool, Álcool,


MAO, inibidores da Isoniazida, Fenilbutazona,
Propranolol MAO, inibidores da,
Propranolol,
Sulfamidas

Barbitúricos Benzodiazepínicos Anticoagulantes MAO, inibidores da Álcool,


orais, Difenilhidantoína,
Anticoncepcionais Hipnóticos,
orais, Narcóticos
Difenilhidantoína

Benzodiazepínicos Álcool, Anticoagulantes Antidepressores


Anestésicos e outros orais tricíclicos,
sedativos hipnóticos Barbitúricos,
Fenotiazinas,
MAO, inibidores da,
Narcóticos

Betanidina MAO, inibidores da

Carbamazepina MAO, inibidores da

Cefalosporinas Etacrinico, ácido,


Furosemida

Cloral hidratado (ou hidrato Anticoagulantes orais


de cloral)

Clofibrate Anticoagulantes orais

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Corticosteróides Anticoagulantes Etacrinico, ácido,
orais Furosemida,
Salicilatos

Dextrotiroxina Anticoagulantes orais

Difenilhidantoína Barbitúricos Anticoncepcionais Barbitúricos Anticoagulantes orais,


orais Dissulfiram,
Isoniazida

Dissulfiram Álcool, Álcool Antidepressores


tricíclicos
Difenilhidantoína

Diuréticos MAO, inibidores da

Esteróides anaboizantes Anticoagulantes orais

Etacrinico, ácido Cefalosporinas,


Corticosteróides,
MAO, inibidores da

Fenfluramina MAO, inibidores da

Fenilbutazona Anticoagulantes orais, Salicilatos


Antidiabéticos orais,
Salicilatos

Fenotiazinas Álcool, Guanetidina MAO, inibidores da Álcool


Benzodiazepínicos

Furosemida Cefalosporinas,
Corticosteróides,
MAO, inibidores da

Glutetimida Anticoagulantes MAO, inibidores da


orais

Guanetidina Simpaticomiméticos MAO, inibidores da Antidepressores


tricíclicos,
Fenotiazinas,
Simpaticomiméticos

Hipnóticos Barbitúricos Benzodiazepínicos

Indometacina Salicilatos

Insulina MAO, inibidores da Propranolol

Isoniazida Difenilhidantoína Antidiabéticos orais

L-Dopa MAO, inibidores da

MAO, inibidores da Anestésicos, Álcool, Propranolol


Antidepressores Anestésicos,
tricíclicos, Antidepressores
Benzodiazepínicos, tricíclicos,
Antidiabéticos orais, Antidiabéticos orais,
Simpaticomiméticos Barbitúricos,
Betanidina,
Carbamazepina,
Diuréticos,
Etacrinico, ácido,
Fenfluramina,
Fenotiazinas,
Furosemida,

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Glutetimida,
Guanetidina,
Insulina,
L-Dopa,
Narcóticos,
Petidina,
Simpaticomiméticos,
Tolbutamida,
Tiramina no queijo e no
Chianti

Metoxifluorano Tetraciclinas

Narcóticos Álcool, MAO, inibidores da


Barbitúricos,
Benzodiazepínicos

Para-aminobenzóico, ácido Sulfamidas

P.A.S. Probenecida

Petidina MAO, inibidores da

Probenecida P.A.S., Salicilatos


Salicilatos

Propranolol Antidiabéticos orais, Antidiabéticos


MAO, inibidores da orais,
Insulina

Rifampicina Anticoagulantes
orais,
Anticoncepcionais
orais

Salicilatos Anticoagulantes orais Probenecida, Álcool, Fenilbutazona,


Sulfinpirazona Corticosteróides, Probenecida,
Indometacina, Sulfinpirazona
Fenilbutazona

Sulfinpirazona Salicilatos Salicilatos

Sulfamidas Antidiabéticos orais Para-aminobenzóico,


ácido

Simpaticomiméticos Guanetidina MAO, inibidores da Antidepressores


tricíclicos,
Guanetidina,
MAO, inibidores da

Tetraciclinas Metoxifluorano Antiácidos

Tolbutamida MAO, inibidores da

Tiramina no queijo e no MAO, inibidores da


Chianti

--------- FIM DO CURSO ---------

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