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Olá, pessoal!
Como houve uma mudança no Manual de Redação da Presidência da República, no fim do
ano de 2018, os concursos passaram a pautar-se no novo modelo para cobrar nas questões de prova.
Isso nos deixou preocupados sobre que perfil o Instituto AOCP adotaria. Após investigarmos
o conteúdo programático e realizar ligações para a comissão de concurso do Instituto AOCP, fomos
alertados de que, mesmo tendo havido a modificação do Manual, a banca cobrará essencialmente
o que está previsto no edital.
Esse é um dado muito importante, pois, de acordo com a versão nova do referido Manual,
não há a diferença do documento memorando e ofício, por exemplo, além de outras mudanças no
princípio da correspondência oficial. Mas isso não é preocupação para nosso concurso, pois o edital
desconsiderou a nova versão.
Com base nessa ideia, vamos explorar nesta aula a versão antiga do Manual e colhemos os
exemplos e características dos diversos documentos elencados no conteúdo programático, mesmo
aqueles que não apresentam fundamentação no Manual de Redação da Presidência da República.
Assim, fizemos várias pesquisas para colher a finalidade, as características e exemplos dos
documentos ata, atestado, certidão, circular, comunicado, convite, convocação, edital,
memorando, ofício, ordem de serviço, portaria, requerimento , de acordo com a bibliografia
corrente nos manuais de correspondência oficial.
A teoria desta aula engloba um extrato do Manual de Redação da Presidência da República,
verão 2002, para que você tenha em mão um material claro, efetivo e que englobe o que realmente
cai na prova. Você vai perceber ao longo da aula que algumas vezes são cobradas as expressões
literais deste manual. Por isso evitei colocar considerações minhas, mas um retrato fiel sobre o que
esse manual expõe.
Na aula em vídeo eu comento questões da banca CESPE, porque esta é uma banca de
referência neste tema e você vai aprofundar naquilo que é importante.
Aula 01
1.1. A IMPESSOALIDADE
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja
comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique;
b) algo a ser comunicado; e
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele
Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum
assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o
público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da
União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam
das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo,
de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público
que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que
comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa
uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser
dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos,
temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das
comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que
não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é
extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode
eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a
entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua
escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e
vale-se apenas de si mesma para comunicar.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela
se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de
linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico,
não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um
padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de
informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há
consenso de que o padrão culto é aquele em que
a) observam-se as regras da gramática formal, e
b) emprega-se um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma.
É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial
decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais,
dos modismos vocabulares, das idiossincrasias linguísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja
a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que
não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica
emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem
próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que padrão oficial de linguagem ; o
que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo
uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre
sua compreensão limitada.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar
o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a
determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se
ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de
forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem,
Aula 01
é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida
quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo
nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao
assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das
comunicações. Ora, se a administração federal é una, é natural que as comunicações que expede
sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão exige que se atente para todas as
características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto
que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija
com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se
escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas
vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias.
O esforço de sermos concisos atende, basicamente, ao princípio de economia linguística, à
mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de
forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens
substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma
complexidade: ideias fundamentais e ideias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido
daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não
acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo,
por isso, ser dispensadas.
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir como claro aquele
texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja
por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela
concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um
tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição
avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe
acrescentam.
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda,
a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros
e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.
Aula 01
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu
destinatário O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros O domínio que
adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz
com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite,
desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os
conceitos específicos que não possam ser dispensados.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas
comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto
Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados
máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
lhe á necessário
providências al e feminino. Veja a correção:
Encaminho-lhe o documento anexo para seu conhecimento e devidas providências que julgar
necessárias.
Gabarito: E
separadas.
Gabarito: C
P -se concluir, então, que não existe propriame padrão oficial de linguagem ; o que há
é o uso do padrão culto nos atos e comunicaçõe
Assim, a questão está correta.
Gabarito: C
A alternativa (D) está errada, pois é certo que toda redação oficial deve primar pela clareza e
objetividade, mas isso não tem relação direta com a impessoalidade
A alternativa (E) está errada, pois é certo que as comunicações que partem dos órgãos
públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Isso tem relação
com a linguagem simples, objetiva e clara, e não com a impessoalidade.
Gabarito: A
A alternativa (E) é a correta, pois a linguagem deve ser objetiva, clara, simples e direta. Assim,
o emprego de termos concretos, delimitação do tema (especificação) e emprego de tempo presente
(atualidade) são elementos que reforçam a objetividade, impessoalidade, clareza na
correspondência oficial.
Gabarito: E
A terceira afirmação está correta, pois a norma padrão da língua prima pela formalidade e o
padrão culto de linguagem, não cabendo expressões simplificadas e coloquiais.
Assim, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E
Comentário: As afirmações estão corretas e são uma cópia do que se afirma no Manual de redação
da Presidência da República, constante em nossas aulas
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos
normativos e comunicações
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público
Assim, as três afirmações estão corretas e a alternativa (E) é a que devemos marcar.
Gabarito: E
Comentário: Fica fácil notar que prolixidade é o avesso do que requer a linguagem na redação oficial,
pois esta prima pela objetividade e concisão
Assim, a alternativa (A) é a que deve ser marcada.
Gabarito: A
átono, o segundo, por ser uma oração iniciada por preposição. O ideal é transformar a expressão em
somos obrigados a enfatizar nos é obrigado enfatizar
O iniciar se á os
trabalhos desta legislatura iniciarem. Para
termos certeza de que realmente há pronome apassivador, devemos transpor para a voz passiva
analítica: ...quando os trabalhos desta legislatura forem iniciados...
á irá aparecer irão aparecer), pois o sujeito
as origens dessa crise tra-se no plural.
N mergulhou ser
se em que
adjunto adverbial de lugar.
Gabarito: A
vontade seca
torna incoerente
A alternativa (D) está errada, porque a oração subordinada adjetiva reduzida de particípio
destinada a averiguar a distribuição de favores em troca de votos Comissão
Técnica P D -se retirar a vírgula após
á Membros...apuraram
O afirmou ao seu Vice
por isso deve- de que inicia a oração
que ele poderia estar sendo investigado por desvio de
verbas
P poderia estar sendo investigado
poderia ser investigado
uso está correto.
A alternativa (E) está errada, pois se deve retirar
N posição
á critério) leva a locução verbal ao singular (está sendo
preparado).
Gabarito: A
2 PRONOMES DE TRATAMENTO
Esses pronomes são empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou
cerimoniosamente.
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas
peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda
pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a
concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a
V Senhoria nomeará V Excelência
conhece
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre
os da terceira pe V Senhoria nomeará seu Vossa ... vosso
Já quanto aos adjetivos ou particípios de locuções verbais da voz passiva referidos a esses
pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o
á Vossa
Excelência está atarefado Vossa Senhoria deve estar satisfeito Vossa Excelência
Vossa Senhoria deve estar satisfeita
Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou complemento nominal,
O emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. Assim são de uso
consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado1;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores;
Ministros do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
1 Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o
Chefe da Corregedoria-Geral da União.
Aula 01
Senhor Ministro,
A alternativa (B) é a correta, porque o texto segue a norma culta, é claro, objetivo, impessoal e
conciso.
N C lhe
este jovem muito inteligente e esperto
Estou encaminhando a V. Sa. uma pessoa que vai resolver os problemas do sistema de
informatização de seu gabinete.
Na alternativa (D), o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (faltou um número). Veja:
Quando se procurou resolver os problemas de pessoal aqui neste departamento, faltou um número
grande de servidores para os andamentos do serviço.
Na alternativa (E), deve-
ajustar a regência e a concordância. Veja:
Do nosso ponto de vista, fica difícil lhes informar quais providências vão ser tomadas para resolver
essa confusão que foi criada pelos manifestantes.
Gabarito: B
N á V “ V “ á
Gabarito: E
Além disso, o texto deve primar pela objetividade, evitando repetição desnecessária. Assim,
segue uma sugestão
Durante a programação para este fim de semana, tivemos alguns contratempos, sobre os quais
estamos enviando as informações mais exatas, para que V. Exa. tome as providências cabíveis.
A altern C houveram
existir á houve O
contratempos
Considerando que houve contratempos na realização dos eventos que estavam programados para
este final de semana, esperamos que V. Exa. e seus auxiliares tomem as medidas importantes para
resolver esse impasse.
A alternativa (D) está errada, primeiro porque há um truncamento sintático. Veja que a
O relatório que acabou de ser
encaminhado para V.Exa.
demos nós á incompatibilidade sintática, o que fere a norma
culta.
á demos conta deve ser evitada.
Além disso, o texto deve ser objetivo, evitando a prolixidade. Uma sugestão seria:
O relatório que acabou de ser encaminhado para V.Exa. teve as providências tomadas dentro dos
prazos agendados, com a realização de todo o programa desta Secretaria.
á E representante - nós
Assim, deve se flexionar no plural: representantes.
Além disso, o texto não prima pela concisão, clareza e objetividade. Segue uma sugestão de
correção:
Nós, na qualidade de representantes desta comunidade, solicitamos, com urgência, a V. Exa.
a licença necessária para a limpeza da praça deste bairro, conforme abaixo assinado pelos
moradores.
Gabarito: A
(B) Em cumprimento ao despacho de V. Exa., publicado nesta data no Diário Oficial do Estado,
encaminhamos lhe as informações referentes ao andamento dos serviços, em consonância
com o cronograma previamente estabelecido por esta pasta.
(C) Venho, em nome de toda a comunidade que tenho a honra de estar representando, enviar
a V. Exa. e a todos servidores de seu gabinete, o convite para a merecida homenagem que
desejamos prestar-lhe, em agradecimento ao vosso valioso auxílio para o andamento de nossos
projetos sociais.
(D) Como estamos com tempo realmente reduzido, encaminho a vós, Senhor Responsável pelo
setor de entregas deste Departamento, pedindo-lhe o despacho dos produtos com urgência,
que se destina ao pessoal da limpeza destas dependências.
(E) Complementando, como deve ser feito, as informações que se referem ao ato que o Diário
Oficial publicou, de V. Sa., na semana passada, é meu dever informar a V.Sa. de que já está
sendo tomada as devidas providências a respeito.
Comentário: Perceba que a banca copiou o 4° parágrafo do tópico 1 do Manual de Redação da
Presidência da República. Este parágrafo sintetiza que deve haver clareza, impessoalidade,
uniformidade e padrão culto na linguagem.
A alternativa (A) está errada, pois ocorrem duas expressões que transmitem pessoalidade:
apesar da evidente prova de amizade dada ao dirigir-me tão honroso convite tão auspicioso
evento
A alternativa (B) está correta. Perceba que o texto está claro, correto gramaticalmente e sem
tom pessoal.
á C tenho a honra merecida valioso
á de estar representando todos servidores
vosso guagem. O primeiro é o famoso gerundismo, o qual
de representar O os
todos N
pessoa do s seu
á D a vós lhe
(terceira pessoa do singular) não combinam, pois fazem referência ao mesmo termo e estão em
á encaminho
objeto indireto (a vós) está presente, mas falta o objeto C Senhor Responsável
pelo setor de entregas deste Departamento
transformar o trecho em uma linguagem mais clara e concisa da seguinte forma: encaminho com
urgência a Vossa Senhoria pedido de despacho dos produtos, que se destinam ao pessoal da limpeza
destas dependências.
á E como deve ser feito meu dever
essenciais para o entendimento do texto, além de transmitirem subjetividade. Para tornar o texto
á de V. Sa.
repetição viciosa no texto, além de as vírgulas estarem erradas. A segunda ocorrência dessa
expressão é o objeto indireto do verbo transi informar P -se
Aula 01
de que já estão
sendo tomadas as devidas providências a respeito
Note que, nesta última oração, a locução verbal deve se flexionar no plural e feminino, pois o
providências
Gabarito: B
Caso o documento hipotético em questão tenha sido enviado pela Assessoria de Cerimonial da
Presidência do Superior Tribunal Militar, no documento de confirmação enviado à autoridade
emissora, deverá ser empregado o pronome de tratamento Vossa Senhoria.
Comentário: Pela afirmação, um documento em resposta à autoridade emissora, que é a Assessora
de Cerimonial da Presidência do Superior Tribunal Militar, deve, sim, empregar o tratament V
“ M ‘ P
República. Assim, o tratamento é realmente Vossa Senhoria.
Por isso, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Diante disso, eliminamos as alternativas (A) e (C) e, pelas alternativas, a segunda afirmação
está correta
A segunda afirmação realmente está correta, pois, apesar de este documento se dirigir a um
juiz, o emprego do tratament “ E E
Legislativo e Judiciário.
A terceira afirmação está errada, pois o em “
facultativo.
Dessa forma, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
A terceira afirmação está errada, tendo em vista que o vocativo a ser empregado em comunicações
dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
Comentário: C E
digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior A dignidade é pressuposto para que se
ocupe qualquer cargo público, sendo
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
B) Solicitamos a Vossa Eminência que vos digneis adotar novas estratégias para lidar com os
fumantes inveterados que necessitam mais do que propaganda para se livrar do vício
C) Solicitamos a Sua Excelência que vos digneis adotar novas estratégias para lidar com os
fumantes inveterados que necessitam mais do que propaganda para se livrar do vício.
D) Solicitamos a Sua Eminência que se digne adotar novas estratégias para lidar com os
fumantes inveterados que necessitam mais do que propaganda para se livrar do vício.
E) Solicitamos a Sua Senhoria que se digne adotar novas estratégias para lidar com os
fumantes inveterados que necessitam mais do que propaganda para se livrar do vício.
Comentário: O pedido da questão mostra que há uma solicitação diretamente endereçada à
autoridade. Assim, não cab “ V C
alternativas (C), (D) e (E).
á M E Vossa Excelência á
sabemos que a alternativa correta é a (A).
Para confirmar, perceba que
O -se ao mesmo
pronome de tratamento, por isso está flexionado
Solicitamos a Vossa Excelência que se digne adotar novas estratégias para lidar com os
fumantes inveterados que necessitam mais do que propaganda para se livrar do vício.
Gabarito: A
Senhor Deputado:
Desejo entrevistar ...... e, portanto, solicito que me...... duas horas em dia a ser agendado
previamente.
Agradecendo- ...... antecipadamente,
A ......
Senhor Peri dos Montes Verdes
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer
Nesta Cidade
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de
saudar o destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados pela
Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de
simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que
atendem a rito e tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério
das Relações Exteriores.
Aula 01
Senhor Ministro,
á ‘
Gabarito: E
3 ATA
É o instrumento utilizado para o registro expositivo dos fatos e deliberações ocorridos em
uma reunião, sessão ou assembleia.
Estrutura
1. Título ATA. Em se tratando de atas elaboradas sequencialmente, indicar o respectivo número da
reunião ou sessão, em caixa alta.
2. Texto, incluindo:
a) Preâmbulo registro da situação espacial e temporal e participantes;
b) Registro dos assuntos abordados e de suas decisões, com indicação das personalidades
envolvidas, se for o caso; e
c) Fecho termo de encerramento com indicação, se necessário, do redator, do horário de
encerramento, de convocação de nova reunião, etc.
Observações
1. A ata será assinada e/ou rubricada por todos os presentes à reunião ou apenas pelo Presidente e
Relator, dependendo das exigências regimentais do órgão.
2. A fim de se evitarem rasuras nas atas manuscritas, deve-se, em caso de erro, utilizar o termo
trada. No caso de omissão de informações ou de
Aula 01
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja
disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor
documental, isto é, para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir
certificação digital que ateste a identidade
Assim, vemos que as afirmativas II, III e IV estão corretas e a alternativa (D) é a que devemos
marcar.
Gabarito: D
A sexta afirmação é falsa, pois vimos que a margem esquerda deve ser de 3,0 cm de largura.
Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
D) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral, 10 nas citações e nas notas de
rodapé
E) utilizar a fonte do tipo Arial de corpo 11 no texto em geral e Times New Roman de corpo11
nas citações e 10 nas notas de rodapé.
Comentário: Conforme o tópico 3.2 (a), deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo
12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
d) Nesse documento, houve um equívoco: no vocativo, deveria ter sido adotado o tratamento
Excelentíssimo Senhor Prefeito
e) Nessa comunicação, detecta-se um equívoco: no fecho, deveria ter sido adotada a forma
Respeitosamente.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois seguiu literalmente o que está expresso no tópico 3.1
e o exemplo de ofício colocado anteriormente.
A alternativa (B) está errad E s do texto devem
Assim, o ideal é que este texto estivesse com a numeração dos parágrafos.
A alt C o. Ele deve estar abaixo e à
A alternativa (D) está errada, pois, como vimos no tópico, 2.2, somente os chefes de poderes
E “ P “
Pref
A alternativa (E) está errada, pois não houve equívoco no emprego do fecho
"Atenciosamente", haja vista que o remetente ocupa o cargo de "Secretário Adjunto de Estado de
Esportes e Lazer", o qual não é superior hierarquicamente ao de prefeito, que é o destinatário. Por
isso, não cabe "Respeitosamente".
Gabarito: A
acompanha que tais dados ficam na parte superior do documento, logo abaixo dos dados expressos
no tópico 3 1, letra (a)
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
4- ATESTADO
Documento em que se afirma a veracidade de certo fato ou a existência de obrigação. Os atestados
mais comuns: de sanidade mental, de óbito, de boa conduta, de bons antecedentes, de residência,
de idoneidade moral.
Quando os fatos ou situações constam em arquivos da administração, utiliza-se a certidão
para comprovar a sua existência. Enquanto o atestado declara, a certidão é transcrição de algo
existente.
Partes de um Atestado:
Modelo de Atestado:
6 CERTIDÃO
Trata-se de documento revestido de formalidades legais, fornecido por autoridade competente a
pedido do interessado, solicitado ou requisitado por autoridade administrativa ou judicial e
destinado a fazer certa existência de registro em livro, processo ou documento qualquer em poder
do expedidor, referente a determinado ato ou fato, ou dar forma à inexistência de tal registro. A
Constituição Federal de 1988 estabelece, no Capítulo I Dos Direitos e Deveres Individuais e
Coletivos, que é assegurada a todos, independent
certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situação de interesse
á XXXIV C de ato
jurídico. As certidões negativas da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal, em casos de escritura
de transferência de imóveis, exoneram o imóvel e isentam o adquirente de qualquer
responsabilidade. Quaisquer espaços em branco devem ser preenchidos com pontos ou outros sinais
convencionais. Partes: a) título: nome do documento, muitas vezes já impresso em papel próprio; b)
preâmbulo: alusão ao ato que determinou a expedição do documento. Também, quando for o caso,
será mencionado o documento, ou livro, de onde a certidão está sendo extraída; c) texto: teor de
encerramento e assinatura dos servidores que intervieram no ato (quem lavrou e quem conferiu);
d) local e data (da expedição do ato); e) visto: da autoridade que autorizou a lavratura da certidão.
Representa o ato de aprovação e reconhecimento da autoridade, a fim de que a certidão produza
os efeitos legais desejados.
Aula 01
5- CIRCULAR
CIRCULAR
É toda comunicação reproduzida em vias, cópias ou exemplares de igual teor emanadas de
autoridade competente e expedida aos chefes de serviço dos diversos setores. Especificamente,
como documento, é correspondência multidirecional endereçada simultaneamente a diversos
destinatários, para divulgar avisos, ordens e instruções, matéria de interesse geral, recomendações,
informações, e esclarecimentos sobre atos e fatos administrativos.
A circular não pode complementar ou modificar atos oficiais.
O termo aplica-se aos documentos para vários destinatários, gerando ou não numeração
específica, segundo a necessidade da unidade emitente. Assim, usar-se-ão as expressões
M C O C M C “ O
Circular n. ..../..../Sigla.
ESTRUTURA
1. Título (a palavra CIRCULAR), em letras maiúsculas, sigla do órgão que o
expede e número, à esquerda da folha.
2. Local e data à direita da folha, e por extenso, abaixo da linha do título.
3. Destinatário, após a palavra Para (com inicial maiúscula).
4. Assunto, expressado sinteticamente.
5. Texto paragrafado, com numeração de parágrafos, contendo a exposição
do(s) assunto(s) e o objetivo da Circular.
6. Fecho.
7. Assinatura, nome e cargo da autoridade ou chefia que subscreve a Circular.
7- COMUNICADO
Ato usado para transmitir breve informação, interna e externa, de caráter geral. O comunicado tanto
pode ter natureza normativa quanto informativa. Difere do aviso e da ordem de serviço,
respectivamente, por ser expedido por autoridades competentes específicas e ser destinado a um
público mais amplo.
Competência: Coordenadores, Presidentes da Jucesp e da SPPREV e Diretores de departamento.
Estrutura: devem ser consultadas as orientações dispostas em composição e formatação de atos
normativos articulados (p. 33), considerando adaptações em: -
Aula 01
Preâmbulo: A composição do preâmbulo deve apresentar o cargo da autoridade (sem citar o nome),
seguido dos dispositivos legais (se for o caso) e da expressão de comando, que deve variar de acordo
C E
Texto: para articulação, deve ser utilizada a numeração progressiva.
Exemplo de comunicado
8 CONVITE E CONVOCAÇÃO
O convite é instrumento pelo qual se faz uma solicitação, pede-se o comparecimento de
alguém ou solicita-se sua presença em alguma parte ou em ato.
A convocação corresponde ao convite, mas no sentido de intimação. Origina o
comparecimento, devendo o não comparecimento ser justificado. Já o convite é somente uma
solicitação.
Nas relações oficiais ou particulares, há mensagens que não se alinham puramente entre
aquelas formais ou administrativas. São as mensagens sociais ou comemorativas: as primeiras,
Aula 01
9 EDITAL
Instrumento de comunicação externa, que através de autoridade competente se publica pela
imprensa ou se afixa em locais de acesso dos interessados. Objetiva transmitir assuntos de interesse
público, visando com isso ao cumprimento de determinações legais.
Sua estrutura é a seguinte:
CABEÇALHO: Designação do órgão/unidade.
TÍTULO: EDITAL (em maiúsculas, seguido do número de ordem, da data e, quando for o caso, do
número do processo).
EMENTA: facultativo, mas oferece a vantagem de propiciar o conhecimento prévio e sucinto do que
é exposto em seguida. Aparece, principalmente, em editais de concorrência pública e tomada de
preço.
TEXTO: Deve conter todas as condições exigidas para preenchimento das formalidades legais.
ASSINATURA: nome da autoridade competente, indicando-se cargo e função.
Nota: Os editais de licitação deverão seguir a Lei Federal nº 8.666 de 21/06/1993, atualizada pela
Lei Federal nº 8.883 de 08/06/1994.
OBSERVAÇÃO: Em virtude das diversas possibilidades de Edital, segue um exemplo, mas devemos
lembrar que há vários modelos conforme a especificidade e a instituição.
Aula 01
10 MEMORANDO
Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que
o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplos:
Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos
Aula 01
Exemplo de Memorando
Aula 01
11 OFÍCIO
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do
vocativo, que invoca o destinatário, seguido de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República
Senhora Ministra
Senhor Chefe de Gabinete
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:
nome do órgão ou setor;
endereço postal;
telefone e endereço de correio eletrônico.
Aula 01
Exemplo de Ofício
Aula 01
Primeiro-Secretário
Aula 01
13 PORTARIA
É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização
e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.
Tal como os atos legislativos, a portaria contém preâmbulo e corpo. São válidas, pois, as
considerações expendidas no item 11.3. Forma e Estrutura. Exemplo de Portaria:
PO‘Tá‘Iá N DE DE FEVE‘EI‘O DE
Aprova o Regimento Interno do Conselho
Nacional de Arquivos - CONARQ.
O CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 9º do Decreto no 4.073, de 3 de janeiro de 2002,
RESOLVE:
Art. 1º Fica aprovado, na forma do Anexo, o Regimento Interno do Conselho Nacional de
Arquivos - CONARQ.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PED‘O Pá‘ENTE
14 REQUERIMENTO
É o instrumento por meio do qual o interessado requer a uma autoridade administrativa um
direito do qual se julga detentor.
Estrutura
1. Vocativo, cargo ou função (e nome do destinatário), ou seja, da autoridade competente.
2. Texto, incluindo:
a) Preâmbulo, contendo nome do requerente (grafado em letras maiúsculas) e respectiva
qualificação: nacionalidade, estado civil, profissão, documento de identidade, idade (se maior de 60
anos, para fins de preferência na tramitação do processo, segundo a Lei 10.741/03), e domicílio
(precedendo à qualificação civil deve ser colocado o número do registro funcional e a lotação);
b) Exposição do pedido, de preferência indicando os fundamentos legais do requerimento e os
elementos probatórios de natureza fática.
Aula 01
3. Fecho:
N
P
4. Local e data.
5. Assinatura e, se for o caso de servidor, função ou cargo.
Observações:
1. Quando mais de uma pessoa fizer uma solicitação, reivindicação ou manifestação, o documento
utilizado será um abaixo-assinado, com estrutura semelhante à do requerimento, devendo haver
identificação das assinaturas.
2. A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito
de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder (art.
XXXIV liza por meio de requerimento.
No que concerne especificamente aos servidores públicos, a lei que institui o Regime Único
estabelece que o requerimento deve ser dirigido à autoridade competente para decidi-lo e
encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente (Lei
8.112/90, art. 105)
Aula 01
I. O “ “
ocupado pelo destinatário.
Aula 01
II. O documento adequado a ser redigido pelo servidor é um ofício, pois a correspondência é
destinada a outro setor da Universidade
III. O texto deve ser redigido em um único parágrafo, pois esse tipo de documento oficial
caracteriza-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
IV. O arquivo virtual do documento deve ser nomeado com os seguintes dados: tipo do
documento, número do documento e palavras-chave do conteúdo.
V. O campo referente à identificação do destinatário deve ser preenchido com o nome
completo do chefe do setor responsável pela manutenção predial da Universidade.
É CORRETO o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I, III e V, apenas.
c) II, IV e V, apenas.
d) III, apenas.
e) IV, apenas.
Comentário: De acordo com o contexto, entendemos que o documento a ser enviado é um
memorando, o qual é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo
órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão
deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
A afirmação I está errada, pois não cabe vocativo ao memorando. Quanto a sua forma, o
memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser
mencionado pelo cargo que ocupa. Exemplo: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
A afirmação II está errada, pois, como o documento vai tramitar na universidade, é um
documento interno, portanto cabe memorando, e não ofício.
A afirmação III está errada, pois, mesmo sendo documento de tramitação interna, não há
obrigatoriedade de realizar o texto com apenas um parágrafo.
A afirmação IV está correta, pois, na forma de diagramação do documento padrão ofício, é
previsto o seguinte:
...para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da seguinte maneira:
tipo do documento + número do documento + palavras-chaves do conteúdo
Ex.: O -
A afirmação V está errada, pois não cabe vocativo ao memorando. Quanto a sua forma, o
memorando segue o modelo do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve ser
mencionado pelo cargo que ocupa.
Exemplo: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração
Assim, a alternativa (E) é a correta.
Aula 01
Gabarito: E
b) aviso.
c) protocolo
d) memorando.
e) ata.
Comentário: Conforme o Manual de redação da Presidência da República, o memorando é a
modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar
hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de
comunicação eminentemente interna.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
III. Para demonstrar seu reconhecimento quanto à informação a ser-lhe prestada, o redator,
no mem E
d) Exposição de motivos.
e) Aviso
Comentário: Como o contexto nos mostra que é uma comunicação interna, o documento correto é
o memorando. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Os demais tipos de documentos têm uma relação interna, como ocorre com o memorando,
em que há uma comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, e o tipo de
neo a diversos
destinatários, com texto idêntico, transmitindo instruções, ordens, recomendações, ou
determinando a execução de serviços, dentro da mesma instituição.
O despacho não é uma correspondência entre instituições.
A ata é o relato de uma reunião. Assim, também não é uma correspondência entre
instituições.
Gabarito: E
A afirmação III está errada, pois, conforme se afirma no tópico 3.4.1, a característica do
memorando é a agilidade e sua tramitação deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de
procedimentos burocráticos.
Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
Em 8 de fevereiro de 2018
Gabarito: C
YYYYY
ZZZZZ,
Em atenção à consulta realizada por esta Secretaria à Consultoria Jurídica deste Ministério
sobre a extensão da impossibilidade de pagamento direto de bolsas, pelos Institutos Federais,
aos servidores técnico-administrativos em educação para ações de capacitação e qualificação,
segue anexo o Parecer n.º 486/2015, de junho de 2015, para conhecimento e providências
cabíveis.
Atenciosamente,
FULANA DE TAL
Coordenadora-Geral de Desenvolvimento
de Pessoas da Rede Federal
Internet: <http://sei.mec.gov.br> (com adaptações).
109.
Infere-se das informações constantes no texto que o documento em apreço é um aviso.
Comentário: O aviso é documento expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para
autoridades de mesma hierarquia. O documento em tela é um ofício. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Aula 01
110.
O expediente em tela é considerado uma forma de comunicação eminentemente interna
devido ao fato de o destinatário e o signatário do documento serem funcionários da esfera
educacional.
Comentário: A questão quer induzir o candidato a pensar que o documento seria um memorando,
que é um documento utilizado para comunicações eminentemente internas, isto é, entre unidades
administrativas de um mesmo órgão. Porém, o documento partiu do Ministério da Educação para
os vários IFETs no Brasil. O fato de os órgãos fazerem parte da esfera da educação não significa que
façam parte de um só órgão.
Gabarito: E
111.
Caso, em lugar de YYYYY, fossem inseridos o local e a data de emissão do documento, no
formato Brasília, 22/2/2016, tal inserção atenderia ao disposto no MRPR.
Comentário: E YYYYY -se próximo à margem esquerda, mas o correto é
ficar próximo à margem direita do documento.
Além disso, o dia e mês não devem ser grafados entre barras. O mês não deve ser escrito em
algarismos, mas por extenso. Assim, o ideal seria:
Brasília, 22 de fevereiro de 2016.
Gabarito: E
112.
De acordo com as normas estabelecidas pelo MRPR para o emprego dos pronomes de
tratamento, em lugar ZZZZZ poderia constar a seguinte expressão, seguida de vírgula:
Magníficos Reitores.
Comentário: Vale notar literalmente o que prevê o Manual de Redação da Presidência da República:
M da, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor
C Magníficos
Reitores,
Gabarito: C
113.
O documento em apreço não atenderia às normas constantes no MRPR para as comunicações
do padrão ofício se a identificação do cargo da remetente Coordenadora-Geral de
Desenvolvimento de Pessoas da Rede Federal fosse suprimida do texto.
Aula 01
Senhor Ministro,
116.
O vocativo do expediente hipotético em apreço Senhor Ministro estaria em desacordo
com a norma preconizada pelo MRPR caso fosse substituído pelo seguinte: Excelentíssimo
Senhor Ministro.
Comentário: ‘ “ M O
E “
Gabarito: C
117.
O uso da primeira pessoa do plural no último parágrafo do documento em questão fere o
princípio da impessoalidade, necessário nas comunicações oficiais.
Comentário: O fato de haver a primeira pessoa do plural não fere o princípio da impessoalidade.
Na realidade, expressões que dem
-
impessoalidade.
Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
d) V, F, F, V.
e) V, V, V, V
Comentário: A primeira afirmação é verdadeira, pois realmente os números devem ser escritos por
extenso.
A segunda afirmação é falsa, pois a ata não é dividida em parágrafos, mas em um texto
corrente.
A terceira afirmação é falsa, pois, após a finalização da ata, caso seja verificado engano na
redação, deve-
A quarta afirmação é verdadeira, pois realmente a ata ser redigida sem rasuras, emendas ou
entrelinhas.
Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D
A alternativa (E) é a errada, pois quem produz o documento Ata nem sempre é o presidente ou o
maior cargo presente na á gorizador que anula tal
afirmativa.
Gabarito: E
a) procuração.
b) telegrama.
c) memorando.
d) requerimento.
Comentário: Veja que o requerimento é o instrumento por meio do qual o interessado requer a uma
autoridade administrativa um direito do qual se julga detentor. Assim, a alternativa (D) é a correta.
A alternativa (A) está errada, pois procuração é um instrumento legal que confere poder que
uma pessoa dá a outra de agir em seu nome.
A alternativa (B) está errada, pois telegrama é documento que transmite informação por um
serviço telegráfico e remetido por escrito ao destinatário.
A alternativa (C) está errada, pois memorando é o memorando constitui um tipo de
comunicação eminentemente interna estabelecida entre as unidades administrativas de um mesmo
órgão, de níveis hierárquicos iguais ou distintos.
Gabarito: D
(D) Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos. Eu, Fulano de Tal, redigi e
assino
(E) E, por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente Instrumento, em duas vias
de igual teor e forma, para os efeitos legais.
Comentário: A alternativa (C) é literalmente o que se prevê no tópico 12.3:
N
Pede deferiment
Gabarito: C
(C) ofício, com endereçamento ao especialista e com o assunto a ser tratado, cujo fecho
conterá a fórmula Atenciosamente
(D) relatório, em que seja especificado o período a ser observado e os efeitos produzidos pela
situação em análise.
(E) ata, em que constem claramente os objetivos do solicitante e o uso a ser feito dos dados
obtidos.
Comentário: A alternativa (C) é a correta, pois o ofício é um documento indicado para solicitação de
á Atenciosamente
emitente e o destinatário.
A alternativa (A) C
dados que competem apenas aos interessados.
á B ‘
alguém se julga detentor, o que não cabe neste contexto. Além disso, o fecho está incorreto.
á D ‘
solicitação, como pede a questão.
á E á
ocorrido em uma reunião, o que não cabe no contexto da questão.
Gabarito: C
Comentário: Além de várias outras características, perceba que só o ofício, dentre as alternativas,
Atenciosamente Respeitosamente
Gabarito: C
Gabarito: C
Gabarito: B