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Prática 5

Avaliação da atividade da amilase salivar

Bioquímica Experimental

Volta Redonda, 2019.


1. Materiais e Métodos

1.1- Materiais

1.1.1. Reagentes

- Saliva
- Água destilada
- Solução de lugol
- solução de amido
- solução de NaCl 0,9%
- béquer
- pipeta
- solução tampão pH 5: CH3COONa/CH3COOH
- solução tampão pH 10: NH4Cl/NH4OH

1.1.2 Equipamentos e Vidrarias

- béquer
- pipeta
- proveta
- balança analítica
- pipeta Pasteur
- 11 tubos de ensaio
- espectrofotômetro
- cubeta de vidro

1.2 Procedimento

1.2.1- Experimento A: Atividade da amilase salivar


Primeiramente diluiu-se 0,5 ml de saliva em 5,0ml de água destilada. Essa
solução foi reservada.
Em 11 tubos de ensaio, um deles marcado com B (branco) e os outros
numerados de 1 a 10, adicionou-se 2,0ml de água destilada e 2 gotas de lugol.
Preparou-se uma solução contendo 5mL da solução de amido, 2,0 mL de
tampão fosfato(pH= 6.8) e 2,0 mL de solução de NaCl 0,9%, constituindo a
solução de reação. Retiraram-se duas gotas dessa solução e adicionou ao tubo B.
Depois, uniu-se 1 mL da solução de saliva à solução de reação e,
imediatamente, duas gotas dessa solução foram adicionadas ao tubo 1. Após 1
minuto adicionou-se 2 gotas dessa solução ao tubo 2. O procedimento foi repetido
sucessivamente, em intervalos de 1 minuto, na transferência de 2 gotas para os
outros tubos.
Em cada tubo colocou-se 5,0ml de água destilada e homogeneizado.
Procedeu-se com a leitura de absorbância em um espectrofotômetro. O aparelho
foi zerado com o conteúdo do Tubo B.

1.2.2- Experimento B: Efeito do pH sobre a atividade da amilase salivar


Marcou-se três tubos de ensaio com referência aos pH’s 4,0; 6,8 e 9,5.
Adicionou-se a estes tubos 2,0 mL de água destilada e 2 gotas de lugol (reagente
contendo iodo).
Em outros três tubos de ensaio foi adicionado 5,0 mL da solução de amido
e 2,0 mL de solução NaCl 0,9%. Ao primeiro tubo adicionar 2,0 mL do tampão
acetato(pH= 4,0), ao segundo adicionar 2,0ml do tampão fosfato(pH= 6,8) e ao
terceiro 2,0 mL de tampão glicina(pH= 9,5). Mantiveram-se os tubos em
temperatura ambiente por 5 minutos.
Transferiu-se 0,5 mL da solução de saliva em cada um dos tubos contendo
amido e tampões com pHs diferentes. Após 5 minutos de reação juntou-se 2 gotas
dessa solução aos respectivos tubos que contém iodo. Adicionou-se em cada tubo
5,0 mL de água destilada. Compararam-se as cores entre os diferentes tubos.

2. Resultados e Discussão

2.1 Atividade da amilase salivar

Nesse experimento, após adição da solução contendo saliva e amido em todos


os tubos, era esperada um clareamento gradativo da solução, variando do mais
escuro para o mais claro, pois a cada tubo era adicionada uma solução com
menor teor de amido já que este era cada vez mais consumido pela amilase
salivar com o passar do tempo. A decomposição do amido pela amilase origina
moléculas menores denominadas dextrinas, existentes em vários tamanhos (figura
1).

AMILOSE 
 ERITRODEXTRINAS 
 ACRODEXTRINAS 
 MALTOSE
+ I2 + I2 + I2 + I2

Azul Vermelho Incolor

Figura 1 - produtos obtidos da reação da amilose com as amilases e as cores que os


mesmos dão em presença do iodo

No experimento, as colorações dos tubos variaram de forma pouco aleatória. Isso pode
ser atribuído à baixa atividade da amostra de amilase salivar utilizada. Entretanto a
coloração laranja-avermelhada foi observada indicando que houve a reação de
decomposição do amido em dextrinas.

As medidas de absorbância por consequência, também se apresentaram de forma


aleatória como mostra a tabela 1. Porém, quando colocados os dados num gráfico,
percebe-se que a curva ainda faz uma projeção de decaimento da absorbância, indicando
a reação de amido com o tempo pela amilase. Ainda que certos pontos se mostrem fora é
possível verificar a lógica da atividade da enzima.

Tabela 1 – Absorbâncias associadas ao tempo de reação da amilase


salivar com o amido
Tempos de reação para os tubos Absorbância
0 0
1 0,115
2 0,051
3 0,003
4 0,020
5 0,001
6 0,002
7 0,004
8 0,004
9 0,014
10 0,006
11 0,007
Absorbância/Min
0.14

0.12

0.1

0.08

0.06 Absorbância/Min

0.04

0.02

0
0 2 4 6 8 10 12
-0.02

2.2 Efeito do pH sobre a atividade da amilase salivar

Foi observada uma formação de um anel escuro e uma tonalidade mais


forte no tubo referente à solução do tampão de pH= 4,0. Já no caso pertinente ao
tampão de pH= 6,8 praticamente nada ocorreu. Por último, no tubo o qual estava a
solução de tampão de pH= 9,5 houve formação de solução turva e flocos ao
gotejamento que, após homogeneizar, volta a forma anterior apresentando um
anel escuro.

A enzima amilase salivar, em condições específicas de pH= 6,8 e


temperatura 37 C, catalisa a hidrólise das ligações da cadeia glicosídica do
polissacarídeo amido. As enzimas apresentam atividade máxima em um
determinado valor ou faixa de pH, denominado de pH ótimo.

Observou-se que apenas na condição de pH= 6,8 a enzima foi capaz de


decompor o amido, o que é evidenciado pela solução transparente, denunciando a
ausência de amido. Nos demais tubos, foi observada alteração como a formação
do anel e o turvar da solução, segundo o descrito anteriormente, indicando a
presença de amido ainda, que não foi consumido ou foi consumido muito pouco
em relação ao tubo de pH= 6,8. Isso sugere que não ocorreu a ação da enzima, o
que demonstra que nesses pH’s a amilase salivar já não demonstra atividade.
3. Conclusão

Foi possível, através dos experimentos feitos e dos resultados obtidos, analisar e
ressaltar as características da enzima amilase, no que diz respeito ao seu
comportamento diante do amido com o tempo, e em relação à mudanças do pH
do meio. Foi conferida a atividade de consumo do amido com o tempo, a partir do
experimento 1, uma vez que comprovada pelas absorbâncias com de moléculas
coloridas com o auxílio de uma solução derivada de iodo. E por último, no
segundo experimento, o mesmo princípio de cor foi utilizado, porém, comparando
os consumos do amido em tubos com diferentes pH’s, onde mais uma vez
verificou-se o comportamento ótimo no pH previsto e a falta de atividade em
outros meios diferentes.

4. Referências Bibliográficas

- VOET, Donald; VOET, Judith G.: Bioquímica. 3ª Ed. Artmed: Porto Alegre, 2006.

- LEHNINGER, Albert L.; NELSON, David L.; COX, Michael M.: Princípios
de bioquímica. 4ª Ed. Sarvier: São Paulo, 2006.

- Apostila de Bioquímica Experimental. Ricardo de Freitas Branco. UFF, ICEX.


Volta Redonda. 2013.

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