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INTRODUÇÃO

Nesse e-book você vai poder acompanhar, desde o começo, um projeto bastante simples de uma residência térrea. Ele é
simples o bastante para quem está iniciando os estudos no Eberick e em projetos estruturais. Uma consideração impor-
tante é que nessa residência o cliente pediu para que a garagem ficasse enterrada, ou seja, será necessário considerar os
esforços de empuxo do solo na garagem. Dois conceitos bastante importantes são tratados neste material: Redistribuição
de esforços e muro de arrimo.

Sobre redistribuição de esforços, eu mostro como resolver problemas de torção em vigas utilizando rótulas. Mas cuidado!
Nem sempre é permitido o uso de rótulas. Então como parte desses conceitos, eu mostro o que a NBR 6118:2014 diz sobre
o uso de rótulas e redistribuição de esforços de momentos em geral.

Com relação aos muros de arrimo, existe a ferramenta “muro de contenção” no Eberick. Só que quando se trata de edifi-
cações pequenas, esses muros de contenção são inviáveis por serem paredes maciças de concreto! A solução que normal-
mente se adota nesses casos é considerar que os pilares absorvam os esforços horizontais.

PROJETO
01 ESTRUTURAL
CRIAÇÃO DOS PAVIMENTOS

O exemplo em questão trataa de uma residência térrea que possui uma garagem enterrada.
Desa forma, existirão dois pavimentos “baldrame”: um com as vigasa baldrame base da gara-
gem (nível-300,0) e outroo com as vigas baldrame em um nível superior (nível 0,0) que supor-
tará as paredes da casa. Além disso a casa possuirá a cobertura com lajes com pé-direito de
300 cm (nível 300,00).

PROJETO
02 ESTRUTURAL
INSERINDO DESENHO DE
FUNDO DA BALDRAME INFERIOR
(GARAGEM ENTERRADA)

INSERIR O DESENHO DE FUNDO AQUI

PROJETO
03 ESTRUTURAL
INSERINDO DESENHO
DE FUNDO
(ARQUITETURA)

PROJETO
04 ESTRUTURAL
CONVERTENDO PARA ESCALA

PROJETO
05 ESTRUTURAL
POSICIONANDO ORIGEM
Quando se precisa colocar vários desenhos em realação a um ponto em comum.

ESCOLHER UM PONTO EM COMUM


ENTRE TODOS OS DESENHOS

PROJETO
06 ESTRUTURAL
POSICIONANDO ORIGEM
Quando se precisa colocar vários desenhos em realação a um ponto em comum.

PROJETO
07 ESTRUTURAL
INSERINDO DESENHO DE
FUNDO DA BALDRAME SUPERIOR
(PAREDES DA RESIDÊNCIA)

INSERIR O DESENHO DE FUNDO AQUI


PONTO EM COMUM ENTRE OS DOIS
DESENHOS. POSICIONAR ORIGEM AQUI!

PROJETO
08 ESTRUTURAL
MÃOS À OBRA!

PROJETO
09 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

PILAR

FUNDAÇÃO

OBS.: Tanto faz qual escolher para o lançamento,


o procedimento é o mesmo e também e possível
“converter pilar para fundação” e vice-versa.

PROJETO
10 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

ALTURA DA BARRA

PROJETO
11 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

PROJETO
12 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

Esse pilar que está no pavimento


“baldrame superior” na verdade será
construído até o “baldrame inferior”.
Portanto não pode ser modelado como
“Fundação” mas como “pilar”.

Sem problemas! Basta clicar como botão


direito do mouse e selecionar “converter
para pilar”.

PROJETO
13 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

PROJETO
14 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

Os pilares/fundações foram lançados no pavimen-


to “baldrame superior” relativo à base da
residência. Portanto alguns elementos se
enquadram como fundação, pois já se encontram
no nível do solo natural. Os que terão a prumada
ainda mais para baixo, indo até a “baldrame
inferior” (base da garagem enterrada), neste
pavimento eles são considerados como pilares,
necessariamente.

PROJETO
15 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

Todos os elementos de pilares ou fundação terão


sua prumada prolongada até a cobertura.
No entanto, apenas os elementos de fundação
têm apoio neste pavimento. Os elementos
considerados como pilares terão sua prumada
se estendendo da base da garagem enterrada
(baldrame inferior) até a cobertura.
Dessa forma, prossegue-se com o comando
“copiar para outros pavimentos”.

PROJETO
16 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

Pilares com apoio no solo no nível da


“baldrame superior”:
Copiar apenas para “cobertura”.

Pilares com apoio no solo no nível da


“baldrame inferior”:
Copiar para “baldrame inferior”
e “cobertura”.

PROJETO
17 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

PROJETO
18 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(PILARES/FUNDAÇÃO)

PROJETO
19 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(VIGAS)

PROJETO
20 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(VIGAS)

PROJETO
21 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(VIGAS)

CLICANDO NO MEIO CLICANDO AO CLICANDO AO


(OU ENTER) LADO DIREITO LADO DIREITO

PROJETO
22 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(VIGAS)

Para lançamento das vigas na cobertura, pode ser


feito o mesmo procedimento.

Alternativamente podemos “copiar croqui” do


pavimento “baldrame superior” e editá-lo
conforme houver necessidade. Faremos isso pois
o arranjo de vigas da cobertura é muito
semelhante às vigas baldrame.

Ao copiar croqui, a estrutura do pavimento


destino será apagada e, no lugar, estará
toda a estrutura copiada.

PROJETO
23 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(MODIFICAÇÕES)

PROJETO
24 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(MODIFICAÇÕES)

Com a estrutura copiada, a alteração a ser realizada


é apenas eleminação da viga e pilares circulados.
Esses pilares serão deletados da cobertura, pois
consideraremos que eles sirvam apenas para a
contenção do solo da garagem.
Portanto eles não precisam subir até a cobertura,
bastam que morram no pavimento
“baldrame superior”.

PROJETO
25 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(MODIFICAÇÕES)

Eliminar prumada:
Quando o pilar do pavimento do projeto tiver vigas ou
lajes chegando nele no pavimento de trabalho, não é
possível deletá-lo apenas como “delete”.
Nesses casos, devemos acionar
Elementos - Pilares - Eliminar prumada e então
selecionar o pilar a ser elemindado

PROJETO
26 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(MODIFICAÇÕES)

Nós a serem eleminados (provenientes dos


pilares eminados)
Acionar Elementos-Vigas-Eliminar nós.

PROJETO
27 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(MODIFICAÇÕES)

PROJETO
28 ESTRUTURAL
LANÇAMENTO DA ESTRUTURA
(VIGAS BALDRAME INFERIOR)

É importante que os pilares estejam travados


em todos os pavimentos, sempre que possível.
O travamento reduz o comprimento de
flabagem do pilar, reduzindo também seus
esforços, melhorando as condições para o
cálculo da armadura.

PROJETO
29 ESTRUTURAL
PROCESSAMENTO
DA ESTRUTURA

Calcula os esforços da estrutura.

Calcula as flechas nas lajes (calcular apenas depois


de resolver todos os erros de dimensionamento)

Calcula as flechas nas vigas (calcular apenas depois


de resolver todos os erros de dimensionamento).

Dimensionamento os elementos da estrtura


(armaduras).

PROJETO
30 ESTRUTURAL
PROCESSAMENTO
DA ESTRUTURA

PROJETO
31 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

PROJETO
32 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

PROJETO
33 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

O problema de torção em vigas ocorre normalmente quando existe apoio de uma viga sobre outra. A viga que se
apoia, caso tiver vínculo engastado, transmitirá o momento de engastamento em forma de torçor para a outra
viga. A solução mais direta de se resolver isso é rotulando o nó, o que zera a torção provocando por essa viga
apoiada. No entanto, o uso de rótulas deve ser utilizando com precaução.

Vale lembrar lá da resistência dos materiais que, quando um diagrama de esforços apresenta salto de valores
(no mesmo ponto existem dois valores) quer dizer que nesse ponto existe uma aplicação de carregamento. Ou
seja, no diagrama de torção, os pontos onde vemos esses saltos, são pontos onde existe aplicação de momento
torçor pontual, tendo como origem mais comum, os pontos onde as vigas se apoiam. Sabendo disso, fica fácil
identificar o que rotular.

PROJETO
34 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

PROJETO
35 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

Ocorrendo isso, a viga pode ter qualquer valor de redistribuição,


ou seja, a rótula eslática (zero momento) pode ser
utilizada sem problemas.

PROJETO
36 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

O coeficiente de redistribuição é relativo a um valor


de momento reduzido, cujo valor máximo é de 0,75.
Isso significa que o momento nesses nós semi-rígidos
pode ser reduzido a até 75% do momento de en-
gastamento. Ou seja, o valor máximo para a “redução
no engaste para nós semi-rígidos” é de 25%.

PROJETO
37 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA

Esse valor pode ser, no máximo, igual a 85% de


acordo com o item 14.6.6.2 ou 100% caso as torções
forem apenas de compatibilidade.

PROJETO
38 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA “V9”)

A viga torce devido ao suporte que oferece para as vigas V15 e V12.

PROJETO
39 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA)

Vejamos os diagramas de momentos fletores das vigas V15 e V12, pois os fletores dessas são transmitidos à
V9 como torção.

PROJETO
40 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA)

Vejamos os diagramas de momentos fletores das vigas V15 e V12, pois os fletores dessas são transmitidos à
V9 como torção.

Apesar de os momentos em cada viga serem muito baixos, ainda assim fornecer um valor de torço que, embora
também bem pequeno, não consegue ser absorvido por uma seção 12x30.

PROJETO
41 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA)

Verifca-se, portanto o memorial de cálculo das vigas V12 e V15, avaliando a posiçã da linha neutra nos pontos
onde se apoiam na V9.

PROJETO
42 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA)

O momento é tão pequeno no nó 3 (posição de apoio sobre a viga V9) que no relatório de cálculo é considerado
valor nulo de momento fletor. A posição da linha neutra modificada YLN é 0,00. Assim, assume-se que é possível
rotular a V12 nesse ponto. O mesmo ocorre para a V15.

PROJETO
43 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(SOLUÇÃO DA VIGA TORCIDA)

NÓ SEMI-RÍGIDO
ROTULAR ENGASTAR

Comando: Selecionar a viga a ser rotulada e


depois o nó onde será rotulada.
OBS.: Só funciona para extremidades. em nós
intermediários. Em nós intermediários não
possível rotular, apenas considerar
nó semi-rígido.

PROJETO
44 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ROTULAÇÃO)

Novos torços na viga V9 são no máximo 0,03 kN.m. Com isso a viga suporta as todas as solicitações e
é dimensionada.

PROJETO
45 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ROTULAÇÃO)

Detalhe da viga V9.

Novos torçores na vida V9 são no máximo


0,03 kN.m. Com isso a viga suporta a todas
as solicitações e é dimensionada.

PROJETO
46 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO NO SUBSOLO COM
VIGAS E PILARES)

Em estruturas pequenas o muro de arrimo maciço é inviável. Como solução alternativa, considera-se que os em-
puxos ativos sejam absorvidos por pilares com distância, em geral, de 150 cm. Entre um pilar e outro é admitido
o fechamento com alvenaria.

Entretanto, se o desnível for muito grande (maior do que 200 cm mais ou menos), pode acontecer de a alvenaria
sofrer com os esforços de empuxo. Dessa forma, para evitar que os esforços migrem para a alvenaria, é adequado
prever vigas intermediárias com distâncias de aproximadamente 150 cm.

A consideração dessas vigas no modelo estrutural não ajuda na resistência dos pilares, pois o travamento que
elas propiciam não está na direção dos empuxos. Mas como a alvenaria não é um elemento estrutural, ela deve
absorver o mínimo de esforços possível. Essa minimização de esforços é possível graças à proximidade dos ele-
mentos estruturais: pilares e vigas de travamento.

PROJETO
47 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO NO SUBSOLO COM
VIGAS E PILARES)
Para o muro de arrimo, devemos entender o princípio de empuxo ativo. O empuxo ocorre por meio de uma tensão
aplicada horizontalmente a uma estrutura correspondendo a uma carga aproximidamente triangular em que, no
topo, a tensão é zero e na base, a tensão, de acordo com a teoria de Rankine (BRAJA M. DAS,2007) desconsid-
erando-se a parcela devido à coesão é igual a:

Sendo:
: Ângulo de atrito interno do solo. Aproximadamente igual a 30° para a região do Paraná.
γ: Peso específico do solo. Aproximadamente 1800 kg/m³ para o solo da região do Paraná.
h: Desnível do muro.

PROJETO
48 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO NO SUBSOLO COM
VIGAS E PILARES)

O empuxo ativo (Ea), considerando a largura de influência (L) de cada pilar é a resultante da distribuição triangular
de tensões.

PROJETO
49 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO NO SUBSOLO COM
VIGAS E PILARES)

Dessa forma deve-se criar um pavimento intermediário com altura igual a 1/3 da altura do pavimento e aplicar
as cargas de empuxo ppreviamente nos pilares à essa altura.

Lembrando que a altura do pavimento é 300 cm, portanto a altura


do pavimento intermediário (distância dele até o nível inferior) será
igual a 100 cm.

PROJETO
50 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

Como se copiou todos os pilares do pavimento “Baldrame


superior”, todos os que foram definidos como fundação
também foram copiados, o que não é verdadeiro.

Pilares a serem deletados.

Pilares onde serão aplicadas as cargas


de empuxo.

PROJETO
51 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

OBS.: Como essas fundações foram deletados, esse pi-


lares vão aparecer no pavimento “Baldrame superior”
como pilares que nascem devendo ser convertidos para
Fundação.

PROJETO
52 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

Comprimentos de influência de cada pilar do arrimo. Para


manter a mesma nomenclatura do exemplo, renumere todos
os pilares: Elementos – Renumerar.

PROJETO
53 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

Inserindo carga de empuxo nos pilares:


Entrar na configuração do pilar (dois cliques sobre ele)
e acionar o botão CARGAS.
Escolher a ação de Solo e inserir os valores de empuxo
para Fx e Fy (cargas horizontais).
Lembre-se de que o sinal indica o sentido da carga,
portanto as cargas devem ser lançadas de modo que a
estrutura seja empurrada para dentro

PROJETO
54 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

PROJETO
55 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(MURO DE ARRIMO)

Após inserção dos empuxos, processe novamente a


estrutura com o dimensionamento dos elementos. Como
mensagens de dimensionamento, alguns pilares ainda
apresentarão erros devido às cargas do solo.
Esses pilares deverão ter uma interveniência, devendo
aumentar a seção ou apelar para algum tipo de travamento.

PROJETO
56 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

Abrir o pórtico unifiliar para


avaliar as deformações da
estrutura a fim de identificar
alguma necessidade estrutural.

Percebe-se que os pilares que


sofrem com o empuxo tendem a
se curvar para dentro. Ao mesmo
tempo, existem algumas vigas do
pavimento “Baldrame superior”
que estão com deslocamentos
mais proeminentes.

Pilares com empuxo.

Vale salientar que a cor vermelha no diagrama não representa erro, necessariamente, apenas uma represen-
tação da escala para deslocamentos máximos no pórtico.

PROJETO
57 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

Para analisar os pilares, abra o item “Pilares em prumada” na árvore de projeto. Escolhendo, a príncipio o pilar
P2, tem-se os seguintes valores de momentos no lance entre o “baldrame inferior” e o “baldrame superior”. Uma
solução a ser testada é inserir uma viga de travamento entre esses pilares no mesmo nível em que foram inseri-
das as cargas.

PROJETO
58 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

Após novo processamento e dimensionamento com as vigas de travamento, alguns pilares foram resolvidos,
permanecendo ainda 06 para a análise.

PROJETO
59 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

Solução final adotada: Como são pilares que recebem muita carga, é inevitável que tenham a seção aumentada.
+ P4: O pilar foi aumentado apenas nos lances L1 e L2 de modo que o aumento se dê para fora da garagem
(nova seção 20x30). Não há problema em alterar a seção para o lance L3, uma vez que a parte que foi aumentada
para fora da garagem está abaixo do piso dos ambientes.

PROJETO
60 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

Solução final adotada: Como são pilares que recebem muita


carga, é inevitável que tenham a seção aumentada.
+ P6: Mesma seção do P4 (20x30). O pilar não se estende
até a cobertura, portanto não há problemas no aumento da
largura, desde que também não invada a garagem.
+ P3 e P5: Como são divisa, não podem ser aumentados
para a esquerda. Portanto, uma solução é aumentar a altura

PROJETO
61 ESTRUTURAL
ANÁLISE DA ESTRUTURA
(ANÁLISE)

+ P3 e P5: Caso exista um tolerância de invasão para den-


tro da garagem, deve ser aproveitada de modo a otimizar as
dimensões do pilar. Nesse exemplo, considerou-se que não
poderia ser invadido para nenhum dos lados, obrigado que
esses pilares tenha dimensão final de 12x75.
OBS.: Para os pilares P4 e P6, deve-se certificar que o pon-
to fixo (prumada) esteja posicionado na parte de dentro da
garagem. Assim, ao se alterar a seção, o pilar irá aumentar
para fora, grantido a não invasão da garagem.

PROJETO
62 ESTRUTURAL
FINALIZAÇÃO

Resolvendo todos esses erros de dimensionamento, conslui-se o processo de análise.


No entanto, ainda é necessário fazer a verificação dos deslocamentos em serviço e
só depois disso é que se emitem os desenhos para montar as pranchas.
Esse procedimento completo é descrito como maiores detalhes no nosso treinamento
de projeto de estruturas utilizando o software Eberick.

PROJETO
63 ESTRUTURAL
Saiba mais sobre Projetos Estruturais: em:

@ P R O J E TA N D O E ST R U T U R A S

/ P R O J E TA N D O E ST R U T U R A S

/ P R O J E TA N D O E ST R U T U R A S

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