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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

DIRETORIA DE ENFERMAGEM
SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM

MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com


feridas

Cuidados com estomas

Instrutora: Enfa Nayara Cândida Gomes


1º Semestre de 2013
ESTOMAS
ORIGEM: grega = STOMA

ESTOMA
= boca ou abertura
ESTOMIA

COLOSTOMIA composto por três vocábulos

colo + stoma + ia
São orifícios abertos intencionalmente, através de
intervenção cirúrgica, para comunicar órgãos ocos à
superfície corporal dos pacientes. Favorece a
administração de oxigênio, de alimentos e
drenagem de efluentes.

Podem ser temporárias ou definitivas.


TRAQUEOSTOMIA

O tubo de traqueostomia é colocado entre


a segunda e terceira cartilagem traqueal
TRAQUEOSTOMIA
ESTOMAS URINÁRIOS
TIPOS: PIELOSTOMIA CUTÂNEA

URETEROSTOMIA CUTÂNEA

VESICOSTOMIA
ESTOMAS URINÁRIOS
UROSTOMIA À BRICKER:
DISPOSITIVOS COLETORES
PARA ESTOMAS URINÁRIOS

CRIANÇAS: fraldas
ADULTOS: equipamentos coletores
Estomas mais comuns do
SISTEMA DIGESTIVO
 Desviar as secreções
ESOFAGOSTOMIA salivares impedindo a
aspiração

• Local difícil de adaptar


equipamento coletor
umidade infecção
fúngica
GASTROSTOMIA  Descomprimir e alimentar

• Doenças neurológicas
• Incapacidade de alimentar
• Atresia ou estonose de esôfago
• Risco de aspiração
Dispositivos utilizados

Complicações
• Dermatite periestoma
• Alargamento do orifíco
• Obstrução
• Perda ou migração do cateter para
o duodeno
ESTOMAS INTESTINAIS

• Jejunostomia

TIPOS • Ileostomia

• Colostomia
JEJUNOSTOMIA
ESTOMAS INTESTINAIS
FISIOLOGIA INTESTINAL
FEZES SEMI SÓLIDAS
POUCO CORROSIVAS

FEZES SEMI LÍQUIDAS


CORROSIVAS

FEZES LÍQUIDAS
FEZES SÓLIDAS OU FORMADAS
MUITO CORROSIVAS
NÃO CORROSIVAS
ILEOSTOMIA
LOCALIZAÇÃO ASPECTO NORMAL DO ESTOMA ILEAL

Deve ser protuso, entre 2,5 a 4 cm do plano da parede


abdominal. Evita retração posterior e favorece drenagem do
efluente no dispositivo coletor.
ILEOSTOMIA
Volume de drenagem dos efluentes: está relacionado
com os alimentos ingeridos (500 a 800 ml / dia). Os
gases e cheiros são reduzidos.

Característica das fezes: líquidas / semi-líquidas, de cor


castanho esverdeadas. Elimina grande quantidade de
eletrólitos e enzimas, devido a diminuição de absorção
pelo trato digestivo.
PH muito alcalino CORROSIVO.
COLOSTOMIAS
DESCRIÇÃO DAS COLOSTOMIAS

LOCALIZAÇÃO
COLOSTOMIAS
DESCRIÇÃO DAS COLOSTOMIAS

TEMPO DE
PERMANÊNCIA

Temporária / Provisória
Definitiva / Permanente
DESCRIÇÃO DAS COLOSTOMIAS

FORMA DE EXTERIORIZAÇÃO

em alça
DESCRIÇÃO DAS COLOSTOMIAS

FORMA DE EXTERIORIZAÇÃO

terminal ou uma boca


COMPLICAÇÕES DOS ESTOMAS INTESTINAIS

Estão relacionadas com a estrutura orgânica da


colostomia e sua funcionalidade. São classificadas em
dois grupos:

IMEDIATAS TARDIAS
• necrose • estenose
• retração • enterorragia
• infecção • dermatites
• sangramento • prolapso
• edema • hérnia para-estomal
ESTENOSE E RETRAÇÃO
DESCOLAMENTO,
RETRAÇÃO E DERMATITE
RETRAÇÃO E DERMATITE
PROLAPSO E EDEMA
PROLAPSO GIGANTE E DERMATITE
PROLAPSO, EDEMA E DERMATITE
DERMATITE SEVERA
HÉRNIA PARA ESTOMAL
COMPLICAÇÕES...

...mesmo que estas não se manifestem, o estomizado passa a


conviver com mudanças fisiológicas...

odor e ruídos

eliminação das fezes


dispositivo aderido ao
abdome


DISTORÇÃO DA IMAGEM
CORPORAL
OBSERVAÇÃO DO ESTOMA

• Cor
• Forma
• Tamanho
• Umidade
• Protrusão
• Integridade da mucosa
OBSERVAÇÃO DA PELE
PERIESTOMA
OBSERVAÇÃO DO ESTOMA
Características do estoma

Estoma plano

Estoma protruso
ESCOLHA DO DISPOSITIVO
 1 peça:
ESCOLHA DO DISPOSITIVO
 2 peças:
COLOCAÇÃO DO DISPOSITIVO

intra operatório
preparo para alta
hospitalar
PRINCÍPIOS DO CUIDAR
• Processualidade
• Respeito à singularidade de cada ser
• Cuidado adequado em cada fase
• Enfoque biopsicossocial
• Competência do profissional
• Prática educativa
• Complementaridade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Bellato R, Maruyama SAT, Silva CM, Castro P. A condição crônica ostomia e


as repercussões que traz para a vida da pessoa e sua família. Cinc Cuid
Saúde. 2007 Jan-Mar; 6(1):40-50.
• Cascais AFMV, Martini JG, Almeida PJS. O impacto da estomia no processo
de viver humano. Rev. Texto e Contexto Enferm. 2007 Jan-Mar; 16(1):163-7.
• Crema E, Silva R. Ostomas: uma abordagem interdisciplinar. Uberaba: Pinti;
1997.
• Dal Poggetto M.T. Temáticas de Aprendizagem de Clientes Colostomizados:
estratégias norteadoras da assistência de enfermagem. 2002. 151p.
Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto.
• Santos VLCG, Cesaretti IUR. Assistência em estomaterapia: cuidando do
ostomizado. São Paulo: Atheneu; 2005.
• Santos VLCG. Reabilitação do ostomizado: em busca do ser saudável. Texto
e Contexto Enf. Florianópolis, v.1, n.2, p.180-190, 1992.
• Sonobe HM, Barichello E, Zago MMF. A visão do colostomizado sobre o uso
da bolsa de colostomia. Rev Brasileira de Cancerologia. 2002 Jul-Ago-Set;
48(3):341-8.

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