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VARIAÇÃO DAS PRESSÕES EM UM DUTO DE AR CONDICIONADO

André Luis Marks


Orientador: Profº Paulo Otto Beyer
Área de Concentração: Área Térmica
Resumo

O presente estudo têm por finalidade a verificação do comportamento das pressões ao


longo de um duto de condicionamento de ar. Para isso, foi escolhido o sistema que se encontra
no Laboratório de Turbomáquinas desta Universidade. Primeiramente foram realizadas medidas
da seção e velocidade do ar na entrada do evaporador; após, mediram-se as dimensões de um
difusor e velocidade de saída do ar no mesmo, além do comprimento e seções do duto. Com
esses dados, foram realizados cálculos teóricos, baseados no método de Recuperação Estática,
para verificar como as pressões deveriam se comportar durante o escoamento. Em uma segunda
etapa do trabalho, foram feitas medições ao longo do duto das pressões reais que existiam, bem
como da velocidade do ar em todos os 6 difusores. Foi verificado que o comportamento das
pressões reais não corresponde com o comportamento ideal para este sistema.

Abstract
“Variation of pressures in a conditional air duct”
The present study purpose is to verify the behavior of pressures througout a duct of air
conditioning. To this verification, it was chosen the system which is in the turbomachines
Laboratory of this University. First, measurement were taken of the section and speed of the air
in the entrance of the evaporator; after wards measurements of the dimensions of a diffuser and
the outcome speed of the air, plus the length and section of the duct were conducted. With this
data, theorical calculations, were made, based in the static recuperation method, to verify how
would the pressures behave during the drawing. In a second stage of the work, measurements
were made a long the real existing pressures in the duct, as well as the air speed in all the 6
diffusers. It was verified that the behavior of the real existing pressures doesn’t correspond to the
ideal behavior for this system.

PALAVRAS CHAVES
Duto, pressão, velocidade, difusor, escoamento.
ÍNDICE PG.
1. Introdução ..........................................................................................................................03
1.1 O Duto..........................................................................................................................03
1.2 Revisão Bibliográfica
1.2.1 Conforto Térmico.............................................................................................04
1.2.2 Classificação.................................................................................................... 04
1.2.3 Considerações Sobre a Montagem de Dutos....................................................04
1.2.3.1 Transformações.........................................................................................04
1.2.3.2 Curvas e Derivações.................................................................................04
1.2.4 Cálculo de Dutos..............................................................................................05
1.2.4.1 Perdas Devido ao Atrito........................................................................05
1.2.4.2 Perdas de pressão em seções do Duto.................................................. 05
1.2.5 Método de Recuperação Estática.................................................................06
1.2.5.2 Comportamento das Pressões...............................................................06
1.2.6 Instrumentos de Medição
1.2.6.1 Tubo de Pitot......................................................................................... 07
1.2.6.2 Anemômetro..........................................................................................07
2. Procedimento Analítico
2.1 Técnica de Medição.................................................................................................... 08
2.2 Cálculo das Pressões................................................................................................... 11
2.2.1 Pressão Cinética...............................................................................................11
2.2.2 Pressão Estática...............................................................................................12
2.3 Gráfico Ideal da Variação de Pressão................................................ ......................14
3 Procedimento Experimental
3.1 Medição.....................................................................................................................15
3.2 Gráfico Real da Variação de Pressão.........................................................................18
4 Comparação..................................................................................................................... 18
5 Conclusão.........................................................................................................................20
6 Referências Bibliográficas...............................................................................................22
ANEXOS
1. INTRODUÇÃO

A escolha deste assunto deve-se ao fato de que, na literatura, há uma certa dificuldade em
se encontrar descrições experimentais do comportamento das pressões ao longo de um duto,
sendo, porém, de certa facilidade, a descrição analítica do comportamento das mesmas. Além
disto, serviu como oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de
Engenharia Mecânica em uma situação prática.
As pressões consideradas foram: cinética, estática e total. Lembrando que a pressão
cinética é a pressão que um fluído possui durante o escoamento e a pressão estática é a pressão
de confinamento de um fluido, a pressão total é, então, a soma dessas outras duas e pode ser
considerada como pressão de estagnação do fluído.

1.1 O DUTO

Algumas fotos do sistema podem ser vistas no Anexo I. O duto é feito de aço galvanizado
de seção retangular; possui 6 difusores, uma expansão, duas reduções e um comprimento total
de 11,54 m. Um desenho do sistema se encontra no Anexo II. A seção do evaporador possui uma
altura de 0,58 m e largura de 0,61 m; no início do sistema existe uma expansão com 0,66 m de
comprimento, seção inicial de 0,37 m de altura e 0,25 m de largura e seção final de 0,5 m de
altura por 0,3 m de largura. Esta última seção torna-se constante durante um trecho de 1,11 m
de comprimento e, na sua extremidade, foram colocadas duas curvas de 90º cada e com raio
interno de 0,10 m separadas por um trecho reto de 0,26 m, ocorrendo na extremidade da
segunda curva uma inversão nas dimensões da seção, ou seja, a altura passa a ser 0,3 m e a
largura, 0,5 m; à extremidade da segunda curva foi acoplado um trecho reto de mesma seção e
com comprimento de 3,33 m. Após, ocorre a primeira redução, com dois difusores (um difusor
para a esquerda e outro para a direita), com comprimento de 0,66 m e seção final de 0,3 m de
altura por 0,4 m de largura; segue-se, então de um trecho reto com 2,52 m de comprimento e,
posteriormente, a segunda redução com dois difusores também, de comprimento igual ao da
primeira e de seção final quadrada de 0,3 m em cada aresta; um novo trecho reto é acoplado ao
final desta redução com um comprimento de 2,4 m e, na extremidade deste trecho, coloca-se os
dois últimos difusores.

1.2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


1.2.1 CONFORTO TÉRMICO

O sistema de dutos possui a função de transmitir o ar desde o aparelho de ar condicionado


até o espaço que vai ser condicionado. Para cumprir isto de forma prática o sistema deve ser
projetado dentro de certas limitações estabelecidas tais como: espaço disponível, perdas por
atrito, nível de ruído, perdas ou ganhos de calor, fugas, custos de fabricação e de operação.

1.2.2 CLASSIFICAÇÃO

Os sistemas de dutos se classificam de acordo com a velocidade e pressão do ar no duto.


Em relação a velocidade, existem dois tipos de sistemas de ar: os de baixa velocidade e os
de alta velocidade. Para condicionamento de ar em locais comerciais, são considerados de baixa
velocidade (entre 6 e 12 m/s) e alta velocidade (acima de 12 m/s).
Em relação a pressão, há a divisão em: dutos com pressão baixa (até 900 Pa), pressão
média (de 900 a 1800 Pa) e alta (de 1800 a 3000 Pa).

1.2.3. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MONTAGEM DE DUTOS

Os fatores que se deve levar em conta ao dimensionar os dutos são: as transformações,


curvas, acoplamentos, derivações, condensação de água e controle do ar.

1.2.3.1. TRANSFORMAÇÕES

Empregam-se as transformações para unir dois dutos de diferentes formas ou seções.


Quando se modifica a forma do duto retangular, permanecendo igual sua seção reta, recomenda-
se fazer uma inclinação de 15% para as partes laterais da transformação. Esta inclinação não
deve ultrapassar 25%. Os métodos normalmente empregados no cálculo, exigem uma redução
junto de cada difusor e de cada derivação.

1.2.3.2 CURVAS E DERIVAÇÕES

É recomendado dar as curvas uma curva interna; em certas ocasiões é necessário retirá-la.
Uma curva retangular pode conter captores para auxiliar no escoamento do fluído. Nos dutos
retangulares pode-se instalar vários tipos de derivações. A estas podem se aplicar as mesmas
considerações feitas sobre as curvas.
1.2.4 CÁLCULO DE DUTOS

Em todos os dutos pelo qual circula ar, existe uma continua perda de pressão. Esta perda
de pressão depende da velocidade do ar, das dimensões das seções do duto, da rugosidade
interior e do comprimento do duto.

1.2.4.1 PERDAS DEVIDO AO ATRITO (ESTÀTICA)

Em um escoamento, conforme ASHRAE, 1989, perdas por atrito podem ser calculados
pela equação de Darcy:
 L  V
2
∆Patr = f   ρ (1)
 De  2
Onde ƒ é o fator de atrito adimensional, L é o comprimento em m, De é o diâmetro
equivalente em m , ! é a densidade do fluído em kg/m³ e V é a velocidade do fluído em m/s.
Dentro da região de escoamento laminar, o fator de atrito é uma função somente do
número de Reynolds; para escoamento turbulento, depende do numero de Reynolds, da
rugosidade do duto e perturbações internas próximas das junções. Na zona turbulenta, quando
mais casos de escoamentos ocorrem, o fator de atrito ƒ é calculado pela equação geral
Colebrook-White conforme ASHRAE, 1989:
 ε 2,51 
1  + 
= −2 log 3,7 De Re f  (2)
f 
 
Onde ƒ é o fator de atrito, } é a rugosidade da superfície (0,15 mm no caso de aço
galvanizado), Re é o número de Reynolds adimensional e De é o diâmetro equivalente em m. O
número de Reynolds, por sua vez, é dado pela seguinte fórmula, conforme Shames, 1962:
ρVD
Re = (3)
µ
Onde ! e a densidade do fluído em kg/m³, V é a velocidade do escoamento em m/s, D é o
diâmetro por onde passa o escoamento em m e  é a viscosidade cinemática em kg/m s .
Uma formula simplificada para cálculo do fator de fricção, desenvolvida também pela
ASHRAE, 1989, é:
0 , 25
 ε 68 
f = 0,11
'
+  (4)
 Dh Re 
onde 0 é a rugosidade do duto.
se f’ > 0,018 então f = f”
se f’< 0,018, então f = 0,85 f’ + 0,0028
Para a maioria dos casos, o duto circular, o quadrado e o retangular possuem
comportamento semelhantes em velocidades baixas. Para velocidades maiores foi desenvolvida
uma relação entre dutos retangulares e circulares (diâmetro equivalente), pois com iguais
comprimentos, o fluxo é constante tanto no duto circular quanto no duto retangular. O diâmetro
equivalente de um duto retangular é calculado por (ASHRAE, 1989):

= 1,3
(ab )
0 ,625

(5)
De
(a + b )0,25
Onde a e b são os lados do duto em m.
1.2.4.2 PERDAS DE PRESSÃO EM SEÇÕES DE DUTOS

A perda de pressão total em uma seção do duto é calculado por (ASHRAE, 1989):
 L  
∆Pt =  f  + ∑ C  Pv (6)
 De  
Onde ™ & é o somatório dos coeficientes de perdas locais dentro da seção do duto no qual
a pressão cinética Pv é determinada. Este coeficiente depende da forma e é tabelado para os mais
diversos arranjos. L é o comprimento do trecho considerado, em m e De é o diâmetro
equivalente selecionado, em m. Pv é a pressão cinética no ponto considerado.

1.2.5 MÉTODO DE RECUPERAÇÃO ESTÁTICA

O fundamento deste método consiste em dimensionar o duto de forma que o aumento da


pressão estática em cada ramal ou difusor, compense as perdas na seguinte seção do duto. Desta
forma a pressão estática será a mesma em cada boca e no começo de cada ramal. Para calcular
um duto por este método, seleciona-se uma velocidade inicial de descarga no ventilador e, então
dimensiona-se a primeira seção do duto. As demais seções do duto se dimensiona através de
cálculos interativos.

1.2.5.1 COMPORTAMENTO DAS PRESSÕES

O gráfico abaixo retirado da ASHRAE, 1989, mostra a mudança na pressão estática e


total em um sistema ventilador – duto. Para as seções constantes, as perdas de pressão total e
estática possuem comportamento iguais. Nas transições convergentes, a pressão cinética diminui
e a pressão total também porém, a estática aumenta. Este aumento da pressão estática é
conhecido como ganho estático. A perda de pressão total depende da forma e das características
do escoamento. A pressão total pode ser vista como a linha superior e a estática, a linha inferior.

Fig.1- Comportamento das pressões no interior de dutos

1.2.6 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

1.2.6.1 TUBO DE PITOT

A pressão total pode ser medida colocando-se no escoamento um objeto com um pequeno
orifício na extremidade. Alinhando-se o eixo do objeto com a direção do escoamento, a abertura
ficará automaticamente localizada no ponto de estagnação, e a pressão neste ponto pode ser
transferida para um registrador.
As velocidades podem ser calculadas a partir de medidas de pressão total e de pressão
estática. Qualquer combinação contendo medidores de pressão estática e medidores de pressão
total denomina-se tubo de Pitot estático.

1.2.6.2 ANEMÔMETROS

São equipamentos destinados a medir a velocidade do ar em escoamentos. Este


dispositivo consiste num elemento girante cuja velocidade de rotação varia de acordo com a
velocidade local do escoamento, sendo que a relação entre estas variáveis pode ser encontrada
por calibração. Anemômetros se subdividem, de acordo com o tipo de elemento girante, no de
conchas e o de ventoinhas. O anemômetro de conchas, usado para a medida da velocidade do
vento, é normalmente montado sobre um eixo rígido; já o anemômetro de ventoinha pode ser
mantido na mão enquanto as medidas são realizadas.
No anemômetro de ventoinha, ar é pressionado através da mesma, e desloca o
instrumento. Surge uma variação magnética opondo-se ao movimento da ventoinha. O
instrumento fornece leituras instantâneas da velocidade numa escala indicada.

2. PROCEDIMENTO ANALÍTICO

Através das medições iniciais da velocidade de entrada do ar no evaporador e de saída no


difusor, além das dimensões do sistema, pode-se verificar o comportamento ideal das pressões,
usando a bibliografia existente para isso.

2.1 TÉCNICA DE MEDIÇÃO

Primeiramente, com um anemômetro de ventoinha, da marca “Al Nor”, realizou-se a


medição da velocidade do ar na entrada do evaporador.
Devido ao fato do mesmo ser relativamente grande (0,58 m x 0,61 m) e sabendo-se que a
velocidade é diferente para os diversos pontos, optou-se em dividir o mesmo em 30 regiões de
mesma seção (anexo I, foto 1) e, então, efetuar a medição. Os valores da velocidade (em m/s) em
cada ponto encontra-se descrito abaixo:

Tab.2.1 – Veloc. ar em vários pontos no evaporador


3,6 3,6 3,3 3,9 3,9 3,7
2,7 3 2 3,3 3,3 3,5
2,9 3,1 2,9 3,2 3,6 3,4
2,8 3,1 3,1 3,4 3,5 3
3,1 3,5 3,3 3,2 3,4 3,5

Com esses dados, foi obtido o valor de 3,26 m/s de velocidade média. Sabendo-se que o
anemômetro possui um precisão de 0,2 m/s, então o valor da velocidade média é 3,26 + 0,2 m/s.
De posse desse valor e das dimensões do evaporador, obteve-se a vazão de ar que entra no
evaporador:
V = VA (7)
V = 1,152m 3 / s
O mesmo procedimento foi utilizado para realizar a medição da vazão de ar no difusor:
sendo que o difusor possui 0,5 m de largura e 0,2 m de altura, foi dividido em 10 seções iguais e
os valores encontram-se abaixo (em m/s):
Tab.2.2 – Veloc. na saída do difusor
-0,6 -0,6 0,2 2,9 4,2
-0,6 -0,5 1,4 3,7 5,1

Para o difusor, foi obtida como velocidade média o valor de 1,52 + 0,2m/s e, aplicando
novamente a equação 7 com os dados do difusor, obtemos:
Vdif = 0,152m3 / s

Porem, a vazão ideal em cada difusor deve ser a razão entre a vazão total (do evaporador)
e número de difusores (no caso, 6), resultando que a vazão em cada difusor deveria ser 0,192
m³/s. Neste caso, foi admitido que a vazão é igual em todos os difusores.
Foi observado que, em certos pontos a velocidade assumia valores negativos,
significando que ocorre sucção ao invés de insuflamento. Isso deve-se ao fato de que, antes do
escoamento alcançar os difusores existem duas curvas: essas curvas prejudicam o escoamento,
visto que o perfil de velocidades dentro do duto varia de um valor negativo na superfície, até um
máximo no topo do duto. Este problema poderia ser amenizado se no interior do duto (antes dos
difusores) fossem colocados captores para direcionar o fluxo.
Com a vazão calculada, a próxima etapa foi verificar o dimensionamento do duto. Para
isso, utilizou-se o método citado pelo Manual da ASHRAE, 1989, descrito como Método de
Recuperação Estática, além de tabelas e formulário específico.
Para cálculo das dimensões do duto, iniciou-se pela obtenção do Diâmetro Equivalente.
Nesta etapa, utilizou-se uma formulação encontrada na apostila Beyer- Climatização, 1999,
sendo o valor da vazão igual a 1152 l/s:
D = Diâmetro Equivalente[mm]
D = 32V 0,38 (8)
D = 466 mm
D tab= 461 mm
D2
A=π (9)
4
0,466 2
A =π A = 0,217 m² V = 6,82 m/s
4
TRECHO RETO INICIAL(APÓS A EXPANSÃO), CURVAS E TRECHO POSTERIOR:
Para D tab= 461 mm e velocidade de 6,82 m/s, obtiveram-se as seguintes possibilidades de
seção do duto, conforme tabela 2.3:
Tab.2.3 – Dimensões tabeladas
D(mm) L (mm) x H (mm)
492 450 x 450
464 450 x 400
477 550 x 350
474 650 x 300

Lembrando que, pelo método utilizado deve-se escolher a seção que possua o menor
perímetro, logo a seção do duto deveria ser de 0,450 m x 0,400 m. A atual possui seção de 0,5 m
x 0,3 m.

TRECHO RETO APÓS A PRIMEIRA REDUÇÃO:

Usando um programa em linguagem BASIC encontrado na apostila Beyer,-


Climatização, 1999 para o cálculo da velocidade do ar nesta seção, obtemos:
V = 0,762m 3 / s V = 6,12 m/s D tab= 396mm
O valor de 0,762 m³/s para a vazão foi obtido subtraindo-se da vazão total (1,152 m³/s) a
vazão ideal dos dois difusores (2 x 0,192 m³/s).
Tab. 2.4 –Dimensões tabeladas
D(mm) L (mm) x H(mm)
437 400 x 400
409 400 x 350
400 450 x 300
401 500 x 275

Lembrando que a seção atual mede 0,3 m x 0,4 m, percebe-se que este trecho está
subdimensionado.

TRECHO RETO APÓS A SEGUNDA REDUÇÃO:


Utilizando o mesmo programa anterior, obtém-se para este trecho:
V = 5,42 m/s,
Dtab = 300 mm
Tab. 2..5 Dimensões Tabeladas
D (mm) L(mm) x H(mm)
301 275 x 275
305 350 x 225
313 500 x 175

A seção atual possui as dimensões de 0,3 m x 0,3 m.


De posse desses dados, verificou-se que o sistema existente está subdimensiondado, de
acordo com método e tabelas descritos pela ASHRAE, pois o duto possui suas seções menores
do que realmente deveriam ser para proporcionar um perfeito escoamento.

2.2 CALCULO DAS PRESSÕES

2.2.1 PRESSÃO CINÉTICA (Pv)


A pressão cinética é dada pela fórmula descrita abaixo e é calculada para cada trecho em
separado:
V2
Pv = ρ (10)
2
onde ! é a densidade do ar (1,2 kg/m³)
V é a velocidade do ar no trecho considerado (m/s).
As velocidades já foram calculadas para cada trecho conforme pode ser visto na seção
acima.

TRECHO INICIAL - EXPANSÃO:


Na expansão, calculou-se a pressão cinética na entrada (seção menor) e na saída da
mesma (seção maior); a entrada foi chamada de ponto A e a saída, ponto B. Na entrada da
expansão, temos uma velocidade que é dada pela razão entre a vazão total no evaporador e a área
inicial e usando a equação 10, obtemos:
1,152
Va = = 12,43 m/s Pv,a = 92,7 Pa
0,37 × 0,25
1,15
Vb = = 7,66 m/s Pv,b = 35,26 Pa
0,3 × 0,5

TRECHO RETO APÓS A EXPANSÃO, CURVAS E TRECHO RETO APÓS AS CURVAS:


V = 6,82 m/s PV = 27,9 Pa
TRECHO RETO APÓS A PRIMEIRA REDUÇÃO:
V = 6,12 m/s PV = 22,47Pa

TRECHO RETO APÓS A SEGUNDA REDUÇÃO:


V = 5,42 m/s PV = 17,6 Pa

2.2.2 PRESSÃO ESTÁTICA (Ps)

O cálculo da pressão estática é dado pela equação (1).


Para o cálculo da pressão estática no primeiro trecho, este foi separado em três partes
distintas: o segmento reto após a expansão (A), as curvas (B) e o segmento reto após as curvas
(C). Sendo o duto fabricado de aço galvanizado, temos que a rugosidade vale 0,15 mm

TRECHO REFERENTE A EXPANSÃO:

Para o cálculo da pressão estática neste trajeto, foi usada uma consideração baseada na
ASHRAE, 1989, de que a recuperação de pressão estática pode ser considerada como sendo 75%
da diminuição da cinética.
PS,a = 0,75 x 92,7
PS,a= 69,52 Pa
PS,b = 26,45 Pa
TRECHO APÓS A EXPANSÃO:
Utilizando a equação (3) para o cálculo de Re, usando a densidade ! igual a 1,2 kg/m³, a
velocidade V igual a 6,82 m/s, o diâmetro D igual a 0,466 m e a viscosidade  igual a 15,5e-6
kg/m s , obtemos que Re vale 244.992.

0, 25
 0,15 68 
f = 0,11
'
+  = 0,0172 f= 0,85 (0,0172) + 0,0028 = 0,0174
 0,466 244992 

0-1 A (TRECHO RETO ANTES DA CURVA):


Ps = 0,0174 (1,11/0,466) 27,9
PS 0-1 a = 1,16 Pa
Na qual o valor de 27,9 se refere a pressão cinética, em Pa, neste trecho.

0-1 B (CURVAS):
Ps = C x Pv, onde C é tabelado conforme ASHRAE, 1989, e depende da disposição da curva
(neste caso, é igual a 0,31).
Ps 0-1b = 8,67 Pa

0-1 C (TRECHO RETO APÓS AS CURVAS):


Ps = 0,0174 ( 3,33/ 0,464) 27,90
Ps 0-1c = 3,48 Pa

TRECHO RETO POSTERIOR A PRIMEIRA REDUÇÃO:


Para este trecho, utilizou-se os mesmos dados que para o primeiro trecho, com exceção
de D e V, que neste caso valem 0,409 m e 6,12 m/s, respectivamente. Com isso, substituindo na
equação (3), obtemos Re igual a 171.621. Utilizando o comprimento da seção de 3,15 m, obtém-
se:
0, 25
 0,15 68 
f = 0,11
'
+  = 0,01828
 0,409 171621 
PS = 0,01828 (3,15/0.409) 22,47
PS = 3,11Pa

TRECHO RETO POSTERIOR A SEGUNDA REDUÇÃO:


Para o cálculo neste trecho, usou-se D (diâmetro) igual a 0,301 m, V (velocidade) igual a
5,42 m/s e o comprimento do trecho igual a 3,03 m. Para Re achou-se o valor de 126.303.
0, 25
 0,15 68 
f = 0,11
'
+  = 0,01974
 0,301 126303 
PS = 0,01974 (3,03/0,301) 17,6
PS = 3,49Pa

PRESSÃO NOS DIFUSORES

Conforme descrito, a perda de carga nos difusores é representada por:

Pdif d = C dif d × P v (11)

C d = C a + Cb + 1 (12)

Vdif
Ca = (13)
Vtotal
Ca = 1,04
Cb = 0,14
Os coeficientes Ca e Cb foram retirados da apostila Beyer, 1999.
A velocidade usada para cálculos foi considerada como sendo a velocidade ideal, ou seja,
1,92 m/s.
V2
Pv = C d ρ
2
Pd = 4,82 Pa

PRESSÃO TOTAL

A pressão total é dada como sendo a soma das pressões estáticas e cinéticas.

2.3 GRÁFICO IDEAL DA VARIAÇÃO DE PRESSAO


Com o valor destas pressões, utilizando-se do software Excel, foi feito o gráfico abaixo
(Fig. 2.1) para melhor visualizar o comportamento das mesmas:

Tab.2.6 – Valores das pressões ao longo do comprimento do duto


Posição, cm P. Cinética, Pa P. Estática, Pa P.Total, Pa
0 92,7 69,52 162,22
66 35,26 24,45 59,71
177 27,9 13,31 41,21
203 27,9 12,15 40,05
536 27,9 3,48 31,38
599 22,47 6,14 28,61
851 22,47 3,11 25,58
914 17,6 6,53 24,13
1154 0 3,49 3,49

Comparando o gráfico ideal obtido (Fig. 2.1) com o gráfico descrito nas bibliografias,
percebemos que o comportamento está de acordo, verificando que, onde a pressão estática
diminui (ao longo dos trechos retos e curvas), a total também diminui na mesma proporção. O
valor da pressão cinética diminui nas reduções pois nestes locais existem saídas de ar (difusores)
que causam uma redução na velocidade, e permanece constante nos trechos retos; a pressão
estática aumenta nessas reduções, ou seja nota-se o efeito de recuperação estática.
P R E S S Ã O ID E A L A O L O N G O D O D U T O

180 T re c h o 1ª T re c h o 2ª
T re c h o
E xp a n s ão re to C u rvas re to
R ed u ç ão re to R ed u ç ão T re c h o F in a l
160
140
Pressão, Pa

120
100
80
60
40
20
0
0 66 177 203 536 599 851 914 1154

C o m p rim e nto , c m

P .C in é tic a P . E s tátic a P .T otal

Fig. 2.1 – Gráfico da variação das pressões ideais ao longo do duto

3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A etapa posterior ao modelamento teórico do duto, foi realizar as medições de velocidade


em todos os seis difusores e registrar os valores das pressões estática, cinética e total ao longo
dele.

3.1 MEDIÇÃO

Para verificar as pressões ao longo do duto, foi utilizado um Tubo de Pitot da marca
Metric ao qual foi acoplado um manômetro de coluna inclinada que fornece a leitura da pressão
em mmC.A. As pressões foram, então, convertidas em Pa. O erro de medição deste instrumento
é de + 0,25 mmC.A .
Para realizar as medições de pressão foi necessário furar o duto na posição em que se
queria proceder com a mesma. As tomadas dos valores de pressão foram sempre medidas no
centro da seção do duto, não sendo feita, para fins de análise inicial, a medição em vários pontos
desta seção.
Pontos de Medição das Pressões:
1. Saída da máquina (antes da expansão) e no final da expansão (66cm);
2. Antes da primeira curva (177cm) e após a segunda curva (203cm);
3. No meio do trecho reto após as curvas (370 cm);
4. Na entrada (536 cm) e na saída (599 cm) da primeira redução:
5. Na entrada (851 cm) e na saída (914) da segunda redução;
6. No centro (1024 cm) do trecho reto após a segunda redução e no final do duto
(1154 cm).
Os valores medidos se encontram na tabela 3.1 abaixo, bem como a posição ao longo do
duto em que a mesma foi realizada.
Tab.3.1 – Valores das Pressões Medidas ao longo do duto

Posição, cm P. Cinética, Pa P.Eestática, Pa P.Total, Pa


Saída do ar 186,2 19,6 206,1
Final expansão 36,26 26,46 60,76
Antes curvas 24,5 35,28 58,8
Final curvas 52,92 -12,74 40,18
Centro trecho reto 33,32 -1,96 31,36
Final trecho reto 40,18 -11,76 32,34
Inicio reta após red. 36,26 -4,9 34,3
Final do techo reto 30,38 2,94 33,32
Inicio reta após 2ª red 19,6 13,72 33,32
Centro trecho reto 19,6 9,8 29,4
Final do duto 2,94 14,7 19,6

Como pode ser observado, existem pontos em que a pressão estática é negativa. Isto
significa dizer que o ar apresenta turbulência intensa no escoamento devido ao próprio
movimento, ocorrendo sucção, adicionado ao efeito da turbulência resultante das duas curvas.
Nestes pontos, devido ao próprio movimento do escoamento após as curvas, o ar adquire um
movimento desordenado, com características heterogêneas, e o ar em certos pontos cria um
vórtice, principalmente nos pontos próximos ao duto. Erros de medição pode ter surgidos devido
ao fato de que, para podermos medir as pressões em certos trechos do duto, necessitamos montar
um andaime no local, sendo que o instrumento necessitou ser apoiado neste.
Existem pontos em que se deve evitar realizar a medição devido a problemas no
escoamento. A saída do ventilador é um exemplo pois neste ponto o ar possui uma alta
velocidade e distribuição heterogênea, adquirindo características de escoamento turbulento, com
movimento não uniforme.
Outros pontos que se deve evitar de proceder a medição são as saídas das curvas, saída
de trechos após os difusores e antes de expansões, devido aos motivos acima descritos. Estes
pontos são justamente os pontos onde a pressão estática adquiriu valore negativos.
É bom salientar que as tomadas dos valores de pressão foram realizadas no centro do
duto, na qual partiu-se da hipótese de que o escoamento deveria ser uniforme, o que na prática
constatou-se que não ocorria.
Para realizar a medição da velocidade do ar na saídas dos difusores foi usado um
anemômetro de ventoinha. Cada difusor foi dividido em 10 partes para posterior aferição da
velocidade em cada uma destas partes. Com estes 10 valores, obteve-se uma velocidade média
em cada difusor e com isso, a vazão em cada um deles.
Para uma melhor interpretação, os difusores localizados no lado esquerdo do duto
receberam números impares e o do lado direito, números pares. Foi elaborada uma tabela com as
posições (variando de 1 a 10) onde se efetuou a tomada de velocidade em cada um dos seis
difusores, como segue:
Tab. 3.2 – Posições nos difusores onde foram medidas as velocidades
6 7 8 9 10
1 2 3 4 5

A velocidade (m/s) nos vários pontos do difusor estão no quadro abaixo.

Tab. 3.3 Valores da velocidade nos difusores em cada posição


ifusor n 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MÉDIA
1 -0,6 -0,5 1,5 3,8 5,1 -0,6 -0,6 0,6 3,2 4,7 1,66
2 -0,4 -0,5 0,4 3,1 6 -0,5 -0,4 0,9 4,4 6,5 1,95
3 -0,3 0,5 2,4 3,7 4,7 -0,5 -0,5 1,2 3,9 5,1 2,02
4 -0,3 0,8 2,7 3,8 4,8 -0,3 -0,5 1,7 4,7 5,5 2,29
5 1,8 3,2 4,1 2,4 3,1 1,2 2,3 3,5 3,8 4,8 3,02
6 3,2 3,6 3,1 2,6 4 2,9 2,8 3,5 4,2 3,5 3,34

Com os valores das velocidades, calculou-se a vazão nos difusores:

ARÉA DOS DIFUSORES ( Adif ) : Adif = 0,5 × 0,2 = 0,1 m²

3 3
V1 = 0,166 m V2 = 0,195 m
s s
3 3
V3 = 0, 202 m V4 = 0, 229 m
s s
3 3
V5 = 0,302 m V6 = 0,334 m
s s
3
∑Vdif = 1,428 m s
3
Vevap = 1,152 m s
Pode-se perceber que o comportamento da velocidade no sistema só é ideal nos últimos
dois difusores. Isso ocorre devido as curvas: quanto mais afastado das curvas ou ramificações
estiverem as saídas de ar, melhor será as características do escoamento, isto é, deveríamos ter os
difusores bem afastados desta curva. É necessário um grande trecho reto para que o escoamento
possa retornar a ter um comportamento homogêneo, dando espaço suficiente para que o mesmo
normalize após as duas curvas. A diferença nas vazões se dá devido a erros de medição, visto
que estas medições foram realizadas em dias diferentes.

3.2 GRÁFICO REAL DA VARIAÇÃO DE PRESSÕES

Com os valores da tabela 3.1, traçou-se um gráfico, utilizando novamente o software


Excel, com o comportamento real das pressões existentes no duto.

PRESSÃO REAL AO LONGO DO DUTO

Trecho reto 1ª 2ª
200 Expans Trecho curvas
Reduç Trecho Trecho Final
reto Rduç
ão ão Reto
ão
150
Pressão, Pa

100

50

0
0 66 177 203 370 536 599 851 914 1024 1154
-50

Comprimento, Cm

Fig. 3.1 – Gráfico do comportamento real das pressões ao longo da extensão do duto

4. COMPARAÇÃO
De posse dos dados teóricos e experimentais, foram feitas as comparações de como é o
escoamento do ar no sistema (real) com o que deveria ser (ideal):

Pressões Cinética

200
180
160
140
Pressão, Pa

120
100
80
60
40
20
0
0 66 177 203 370 536 599 851 914 1154
Comprimento, cm

P.Cinética Real P. Cinética Ideal

Fig. 4.1 – Comportamento da Pressão Cinética Real e da Ideal

Pressões Estáticas

80

60
Presões, Pa

40

20

0
0 66 177 203 536 599 851 914 1154
-20

Comprimento, cm

P.Estática.Real P.Estatica Ideal

Fig. 4.2 – Comportamento da Pressão Estática Real e da Ideal


Em relação a Pressão Cinética, no duto ideal a pressão cinética em trechos de seção
uniforme permanece constante, diminuindo seu valor nas reduções. No caso da pressão real,
verificamos que ocorre uma forte redução na expansão e que, nas curvas, há um grande aumento
em seu valor, voltando a ter um comportamento normal logo após. Em suma, o comportamento
tende a seguir o ideal porém os valores são diferentes.
Quanto a pressão estática, verificamos uma acentuada diferença do modelamento teórico
em relação ao real; no comportamento real, a pressão vai diminuido até a entrada das curvas,
quando o seu valor chega a alcançar um valor negativo, sendo que, após as curvas, seu valor
aumenta progressivamente até se estabilizar no final, no ponto mais distante das curvas. Deveria
ocorrer que a pressão estática se reduzi-se ao longo de trechos retos e aumentasse em reduções.
Através dos gráficos, podemos concluir que o mau comportamento da pressão estática ao longo
do duto é devido ao efeito da dupla curva existente no local.

Press õ es T o tais

25 0

20 0
Pressão, Pa

15 0

10 0

50

0
0 66 17 7 20 3 53 6 59 9 85 1 91 4 11 54
C o m p rim en to , cm

P .T o tal R ea l P T o tal Id ea l

Fig. 4.3– Comportamento da Pressão Total Real e da Ideal

As pressões totais são as que os comportamento mais se aproximam, chegando-se a


concluir que o comportamento/valores globais estão de acordo com o ideal. Há uma
compensação nas pressões: enquanto a cinética deveria reduzir, no comportamento real ela
aumenta e, enquanto o comportamento da estática deveria aumentar, ela reduz, sendo que,
somando-se os efeitos de cada uma destas em separado, o comportamento global fica parecido
com o ideal.
5. CONCLUSÃO

Como dito anteriormente, o duto está subdimensionado e apresenta certos combinações


em seu desenho que é desaconselhável fazer o que se encontra no local.
Uma maneira de reduzir o problema deste duto seria a eliminação dessas duas curvas
sequenciais, optando-se por colocar um trecho reto com inclinação de 45º na saída da máquina,
de mesmo comprimento que o anterior (devido a limitação de espaço), porém com as seções
calculadas e, na sua extremidade, colocaria-se apenas uma curva de 90º. Com isso, ao invés de
termos o efeito cumulativo de duas curvas, teríamos somente uma.
As pressões não se comportam como deveriam para proporcionar um perfeito escoamento
e uma distribuição uniforme do ar. Podemos perceber que os últimos dois difusores possuem um
comportamento ideal porém, os primeiros que se encontram mais perto das curvas adquirem um
comportamento pior do deveriam ter. Além disso, os difusores reais possuem vazões diferentes
em cada um, sendo que o ideal deveria possuir a mesma vazão em todos os difusores. Isto
ocasiona uma sensação de conforto térmico diferenciada nos vários pontos deste laboratório.
Um desenho de um possível duto se encontra no III. Neste exemplo tentou-se
eliminar ou reduzir ao máximo o efeito das curvas, produzindo um trecho reto porém inclinado
45º. Para o seu desenho admitiu-se as mesmas características do duto existente tais como:
material do duto, posição e número de difusores iguais aos que existem além da posição do
sistema. Para tentar solucionar o problema da vazão diferente nos difusores, poderia-se colocar
captores no interior do duto próximos aos mesmos, a fim de que melhorasse o escoamento e a
distribuição do ar.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ASHRAE HANDBOOK, 1989. “FUNDAMENTALS”, New York, EUA.


Beyer, P.O., 1999,”APOSTILA DE CLIMATIZAÇÃO”, Porto Alegre. Brasil
Carrier Ar Condicining, 1976, “MANUAL DE AIRE CONDICIONADO”, Barcelona,
Espanha.
Jones, W.P., 1983, “ENGENHARIA DE AR CONDICIONADO”, Ed.Campus, Rio de Janeiro,
Brasil
Shames, I.H., 1962, “MECÂNICA DOS FLUÍDOS” Ed. Edgard Blucher, Brasília, Brasil
Vennard, J., Street, R., 1978, “ELEMENTOS DE MECANICA DOS FLUÍDOS”, Rio de
Janeiro, Brasil.
ANEXO I

Foto 1 – Evaporador com divisão feita Foto 2 – Expansão no ínicio dos dutos
para medição da velocidade

Foto 3 – Foto das curvas existentes Foto 4 – Trecho reto após a curva
no local

Foto 5 – Foto dos difusores existente Foto 6 – Trecho reto após a primeira
nas reduções redução e outros difusores

Foto 7 – Reduções
ANEXO II

Desenho do duto existente no local com suas dimensões em cm.


ANEXO III

Desenho do duto ideal com suas dimensões em cm.

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