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GERENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO

CIVIL
FSP - Faculdade Sudoeste Paulista
Departamento Engenharia Civil

ENGª. M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré

Cap. 9: PROGRAMAÇÃO DE
TEMPO E DE RECURSOS
9.1 PROGRAMAÇÃO DE PRAZOS

Programação de Prazos

Cronograma Físico, de Barras Redes de Precedência ou


ou Diagrama de Gantt Malhas PERT-CPM

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


CRONOGRAMA FÍSICO

• Programação Físico
Temporal da
Execução da
Obra
Financeiro

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronogramas Físicos

“São elaborados em planilha própria e são


constituídos de uma coluna com a relação
das etapas construtivas que gerem prazos na
obra e a distribuição do tempo de cada etapa
em linhas horizontais, onde se inserem as
barras (traços horizontais que representam
os prazos) e os percentuais mensais das
etapas a serem executados.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


CRONOGRAMA FÍSICO, DIAGRAMA DE GANTT
OU DIAGRAMA DE BARRAS

• Facilidade tanto de execução quanto de


visualização por parte de técnicos da área e de
VANTAGENS leigos
• Favorece o relacionamento inicial
contratante/contratado

• Dependência entre as etapas construtivas


• Dificuldade de reprogramações
DESVANTAGENS
• Falta de detalhamento de etapas ou serviços
em atividades de interesse especial
CRONOGRAMA FÍSICO

• As diversas etapas de que se


compõem a edificação são
distribuídas no prazo de execução,
definindo-se, ainda que
provisoriamente, datas de início e fim
para cada uma.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


CRONOGRAMA FINANCEIRO

Surge utilizando-se os dados do orçamento


(preços da etapas construtivas) e do
Cronograma Físico (percentuais de etapas de
execução prevista para cada mês).

Este cronograma não conterá barras


designativas dos prazos, mas os valores
financeiros correspondentes aos percentuais
mensais.
9.2 PROGRAMAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO DE
RECURSOS

CRONOGRAMA FINANCEIRO:

• Uma vez estabelecido como a obra


será realizada em cada uma de suas
etapas e o que e quanto será
executado a cada período de tempo
considerado, a próxima fase da
programação nos leva a determinar os
recursos financeiros necessários para
o cumprimento da programação física.
CRONOGRAMA FINANCEIRO

Semanal
• Previsão de
dispêndios

Mensal

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


O QUE É UM CRONOGRAMA FÍSICO-
FINANCEIRO ?
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

Programação Organização Cronograma


Física Econômica Físico-Financeiro

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

É um documento feito na forma de planilha,


que menciona as etapas construtivas na
sequência, definindo a duração de cada
etapa e o prazo final para a conclusão da
obra.

Contratação da
Planejamento da Obra Compra de Materiais
Mão de Obra
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

• As informações de prazo de entrega e


contribuição mensal são de
importância vital na construção, seja
nos contratos de empreitada, seja nos
de administração.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


CRONOGRAMA

• A precisão nos cronogramas pode ser mais


importante que a precisão nos custos.
• Custos adicionais:
- Podem ser absorvidos por uma grande
quantidade de vendas.
- Pode ser definido um novo preço.
• O não cumprimento do cronograma:
- Reduz o impacto do produto no mercado.
- Cria insatisfação nos clientes.
- Cria dificuldades para a integração com
outros sistemas.
“Tanto o Cronograma Físico quanto o
Financeiro devem ser apresentados em
uma folha única, preservando a
característica da facilidade de visualização
global do documento.”

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


• O cronograma físico-financeiro é
requisito para financiamento de
obras da construção civil,
descrevendo a duração de cada uma
das etapas da obra, bem como seus
respectivos custos, relatados
anteriormente no projeto.
Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré
• Mediante o Cronograma Físico-Financeiro, é
possível se fazer o planejamento da obra, no
que se refere à compra de materiais, prazos de
pagamentos e contratação de mão-de-obra.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré
MÉTODOS DE PROGRAMAÇÃO FÍSICA
Âmbito da construção civil

•PERT/CPM (cronograma de rede)

•Gantt (cronograma de barras)


GERENCIAMENTO DE TEMPO

Aspectos importantes:
– Nenhum cronograma é perfeito, mas isso não
impede que o projeto faça sempre a melhor
estimativa possível;
– O cronograma do projeto determina, em parte,
o seu orçamento;
– O detalhamento dos cronogramas é uma
função do tamanho do projeto.
– Sempre deve se estimar o tempo baseado no
melhor e no pior cenário;
Objetivos da Programação de Tempo

 determinar não só o prazo global da


obra, data de início e término, mas
principalmente os prazos parciais, que
determinam como será a obra
executada ao longo do tempo, com
relação aos seus serviços e etapas
construtivas, para que se possa
programar as compras, os
desembolsos, etc
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE PRAZOS

• Os mais conhecidos métodos de determinação


de cronogramas que podem ser aplicados no
desenvolvimento de software são:
PERT: Program Evaluation and Review Technique
(método de avaliação e revisão de programa)
CPM: Critical Path Method
(método do caminho crítico)
• Redes PERT-CPM:
São a representação gráfica de um cronograma,na
qual se apresenta a sequência lógica do
planejamento com as interdependências das
tarefas, tendo por finalidade atingir um objetivo.
Redes de Tarefas
• Ambas as técnicas (PERT e CPM) desenvolvem
uma descrição da rede de tarefas de um projeto.
• A rede de tarefas é definida:
- Ao se desenvolver uma lista de todas as
tarefas associadas a um projeto específico, a
qual às vezes é chamada Work Breakdown
Structure (WBS) ou Estrutura de Divisão de
Trabalho.
- Uma lista de disposições (às vezes chamada
lista de restrições) que indica em que ordem as
tarefas devem ser executadas.
Exemplo Simplificado de uma Rede
de Tarefas (não é PERT-CPM)
Redes PERT-CPM

• Estão representados no diagrama:


- Todas as tarefas do início ao fim do projeto.
- A sincronização das atividades (tarefas).
- As dependências entre as atividades.
- O caminho crítico (sequência de atividades
que determinam a duração do projeto).
- Uma estimativa de duração de atividades e os
limites de tempo para elas.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronograma: (Redes PERT-CPM)

• Para montar o cronograma, tentamos


responder as seguintes questões:
- Qual o tempo mais cedo para terminar o
projeto?
- Quais as atividades que influenciam para
que o projeto termine na data marcada?
- Qual a interdependência entre as
atividades?
- Quais as atividades críticas?

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronograma: (Redes PERT-CPM)
CRONOGRAMA: (Redes PERT-CPM)

• No planejamento da Rede deve-se:


- Identificar as Atividades (tarefas).
- Identificar a ordem em que ocorrem as
atividades.
- Determinar a duração das atividades.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)
Cronograma: (Redes PERT-CPM)

• Para redes complexas, com relação ao


tempo de execução, definem-se:
- Cedo do evento.
- Tarde do evento.
- Folga do evento.
- Caminho crítico.
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Cedo do Evento
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Tarde do Evento
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Tarde do Evento
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Folga do Evento
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Caminho Crítico
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Prazos de Execução
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Cedo do Evento
Cronograma (Redes PERT-CPM):
Caminho Crítico
Mediante a Rede PERT-CPM apresentada, determine:
a) Cedo dos eventos
b) Tarde dos eventos
c) Folga dos eventos
d) Caminho crítico
e) Cronograma de atividades

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronograma: Gráfico de Gantt

• Descreve as tarefas como uma função da


data cronológica.
• Tem por objetivo mostrar a duração de cada
tarefa.
• Seu mérito está na simplicidade.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Cronograma: Gráfico de Gantt
Exemplo: Gráfico de Gantt
Exemplo: Horas por Pessoa
Controle

• É a comparação entre o “efetivo” e o


“planejado” com as providências
necessárias para o enquadramento dos
resultados na conjuntura apreciada, a fim de
não produzir desvio em relação ao previsto.
• Para que um Controle tenha eficiência é
preciso que o seu método seja simples e
que o planejamento tenha sido bem
elaborado.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Controle

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Controle

• Formas de conduzir o rastreamento e controle


(tracking) do projeto:
- Realizar reuniões periódicas sobre a situação do
projeto, com relato do progresso e dos problemas.
- Avaliar os resultados de todas as revisões conduzidas
ao longo do processo de engenharia do software.
- Determinar se as tarefas foram atingidas até a data
programada.
- Comparar a data de início real com a data de início
planejada para cada tarefa do projeto.
- Fazer reuniões informais para obter avaliações
subjetivas do progresso do projeto.
Pontos Chaves

• A Rede de Tarefas e o Gráfico de Gantt


constituem um meio simples e eficiente de
alocação de tempo e recurso para o projeto.
• O Controle do Projeto tem por objetivo
verificar se o cronograma está sendo
cumprido e rearranjar as atividades caso
isso seja necessário.

Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré


Exemplo de
Projeto
Orçamentário
Plantas, Cortes, Fachadas e Coberturas

PM.00
JM.00

DETALHE ESCADA
JM.00

PM.00
JM.00

ELEVAÇÃO FRONTAL

CORTE B
PM.00

B B

CALHA
PM.00

VAZIO

PM.00
JM.00
JM.00

PLANTA COBERTURA
JM.00

09
12.00
JM.00

RUA
PM.00

30.00
N
ELEVAÇÃO LATERAL 81.53

RUA 03
JM.00

PM.02
GARAGEM
PMB: 002/1068/024
PM.00

JM.00 JM.00

JM.00

A
A

PLANTA PAV. TÉRREO PLANTA PAV. SUPERIOR CORTE A


Perspectivas da Fachada
Informações Gerais
• Endereço: Rua 3, lote 24, quadra F, Residencial Villaggio
III, Bauru, São Paulo

• Área do terreno: 360 m²

• Área Construída: 200,16 m² (térreo)


66,65 (pavimento superior)
total: 266,81 m²

• Área livre: 159,84 m²


Documentos Elaborados

• Memorial Descritivo
• Memorial de Cálculos contendo:
Quantificação de serviços, materiais e mão-
de-obra
• Planilha Orçamentária
• Cronograma Físico-Financeiro
Cronograma Físico-Financeiro
DISCRIMINAÇÃO PREÇO % MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4

DESPESAS INICIAIS R$ 6.287,98 2,34% R$ 6.287,98

LIMPEZA DO TERRENO E TERRAPLENAGEM R$ 4.167,43 1,55% R$ 4.167,43

BARRACÃO DA OBRA R$ 3.751,64 1,40% R$ 3.751,64

LOCAÇÃO DA OBRA R$ 2.808,46 1,04% R$ 2.808,46

MURO DE ARRIMO R$ 5.396,80 2,01% R$ 5.396,80

FUNDAÇÃO R$ 15.177,86 5,64% R$ 15.177,86

IMPERMEABILIZAÇÕES R$ 4.890,56 1,82% R$ 4.890,56

INSTALAÇÕES R$ 27.437,98 10,20% R$ 2.110,61

ESTRUTURA R$ 37.385,10 13,90% R$ 12.461,70

COBERTURA R$ 18.397,98 6,84%

ALVENARIA R$ 14.570,91 5,42%

CONTRAPISO R$ 6.833,65 2,54%

ARGAMASSA DE REVESTIMENTO R$ 25.496,52 9,48%

ACABAMENTO DE PAREDES R$ 11.906,88 4,43%

FORROS R$ 5.834,84 2,17%

PISOS R$ 29.016,12 10,79%

COLOCAÇÃO DE CAIXILHOS E PORTAS R$ 26.927,20 10,01%

COLOCAÇÃO DE APARELHOS SANITÁRIOS E


R$ 19.922,97 7,41%
ACESSÓRIOS

LIMPEZA FINAL R$ 2.687,98 1,00%

TOTAL R$ 268.898,87 100,00% R$ 17.015,52 R$ 20.574,66 R$ 4.890,56 R$ 14.572,31

6,33% 7,65% 1,82% 5,42%


Outro Exemplo de
Projeto
Orçamentário
Outro Exemplo de
Projeto Orçamentário
Foi realizado o projeto orçamentário do
edifício Residencial Juréia, localizado na
rua Cel. Alves Seabra, Bairro Vila
Seabra, Lote n.º 9, Quadra 640, Setor 4,
Bauru – SP.

O Residencial é composto por:


BLOCOS DE APARTAMENTOS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
Ano 1 Ano 2 Ano 3
Fundações
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Estrutura
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Alvenaria
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Revestimento das Paredes
Bloco 1
Bloco 2
Bloco 3
Bloco 4
Bloco 5
Ano 1 Ano 2 Ano 3
Pisos
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Esquadrias
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Revestimento do Forro
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Cobertura
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Pintura
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Ano 1 Ano 2 Ano 3
Instalações elétricas
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Instalações hidráulicas
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Aparelhos Sanitários e Metais
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Limpeza da Obra
Bloco 01
Bloco 02
Bloco 03
Bloco 04
Bloco 05
Implantação da Obra
Salão de Festas
Central de GLP
Guarita e Depósito de Lixo
Engª M.Sc. Ana Lúcia de Oliveira Daré

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