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Os três principais momentos da crítica positivista indicam os vários modos pelos quais o Direito
Natural foi desalojado das posições em que sempre de novo se enraizava até sua total
eliminação.
* O positivismo jurídico valeu-se da crítica historicista, que não admite princípios éticos
autoevidentes com valor absoluto e universal. As pretensas leis naturais primárias são
meramente formais e, portanto, podem tomar qualquer conteúdo, que cada um pode interpretar a
seu modo.
* Não existem matérias jurídicas privilegiadas e, portanto, qualquer comportamento pode tornar-
se o conteúdo de uma norma jurídica. O que faz de uma regra de conduta uma norma jurídica
não é o fato de ter um conteúdo em vez de outro, mas o modo de sua produção ou de sua
execução.
* Na terceira, é dito que o princípio positivista por excelência, da fundação do direito não sobre
outro (o que comportaria um processo ao infinito), mas sobre o fato, ou seja, o princípio da
efetividade. O que faz de um conjunto de regras de conduta em determinada sociedade um
ordenamento jurídico não é mais a existência de um dever de obediência dos consociados,
derivado de uma lei extrapositiva, mas o fato, o nato nu, historicamnete verificável, de que
aquele ordenamneto é por hábito obedecido pela maior parte das pessoas às quais se destina.
* O que caracteriza o direito não é a natureza da matéria regulada, mas o cunjunto dos
precedentes com os quais um grupo qualquer de comportamentos jumanos pode ser regulado e
protegido contra a violação.
Positivismo Jurídico: A máxima fundamental do positivismo jurídico como ideologia pode ser
formulada deste modo: ''devem-se obedecer às leis enquanto tais'', as próprias leis são critérios
do justo e injusto. Pode-se falar de ética legalista, para a qual existe apenas o justo legal.
Positivista: Por ideologia radical, entendo aquela para a qual as leis devem ser obedecidas
enquanto tais porque são justas (teoria da obediência ativa); por ideologia moderada, enetendo
aquela para a qualas leis devem ser obedecidas enquanto tais porque a legalidade, por si
mesma, garante a realização do valor específico do direito, ou seja, o valor da ordem ou da paz
social (teoria da obediência condicionada).
Jusnaturalista: Por ideologia radical, entendo aquela para a qual as leis devem ser obedecidas
apenas enuanto estão justas e, dado que nem todas são, pelo simples fato de serem válidas,
também justas, existe em todos os homens um direito à desobediência (teoria da desobediência
ativa, ou da resistência); Por moderada, enetendo aquela para a qual as leis podem ser injustas,
mas devem ser igualmente obedecidas, salvo em caso extremo (teoria da desobediência
condicionada e da obediência passiva).
Positivismo: Não é uma exaltação do Estado como uma pessoa moral, nada tem a ver com a
estatolatria. Simplismente, é a elaboração teórica, poder-se-ia dizer dogmática, do voluntarirismo
jurídico. Uma vez entendido o direito como vontade do soberano, seguem-se os dogmas da
supremacia da lei sobre as outras fontes e da norma como imperativo, a referência à vontade
tácita para justificar o costume, à vontade presumida para explicar a expansão do sistema além
das normas expressas.
* A teoria jusnaturalista não é uma moral ou uma ideologia da justiça, mas uma teoria a moral (ou
do direito), quer dizer, aquela para a qual o fundamento das regras da conduta humana não deve
ser buscado na vontade do legislador, entidade mutável por essência, mas na constante,
uniforme, sempiterna natureza humana. O jusnaturalismo é um dos modos recorrentes como é
apresentada uma teoria objetivista ética.
* O jusnaturalismo não é uma moral, mas um modo de fundar a moral.
8. Conclusões
* No caso em que se defrontam como ideologias, são inimigos, mas não são irmãos; no caso em
que se defrontam como teorias, não são nem irmão, nem inimigos; no caso em que se defrontam
como modos diferentes de aproximar-se da experiência jurídica, são irmãos, e não inimigos.