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Em face do BANCO ITAÚ, com inscrição no CNPJ n., com sede em Brasília-DF,
pela prática danosa, motivos de fatos e direitos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
6. Partindo dessa premissa, caberá no caso acima referido uma medida de tutela
provisória de urgência para que o prejudicado não sofra ainda mais danos, isto é, que seja
retirado, de urgência, o nome da lista do SERASA para que não ocorra o referido agravo.
7. Assim, nada mais justo, o autor vem requerer uma reparação pelos danos
causados bem como as despesas e custas processuais que a legislação garante.
9. Dito isso, acrescento que o demandante foi exposto ao ridículo ao ter seu nome
inscrito de maneira indevida no órgão de proteção a crédito e também por ser implicitamente
considerado como “velhaco”, e mais, recebeu punição conforme tivesse praticado tal
infração. O Código do Consumidor afirma em seu artigo que se segue:
“42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a
ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento (...)”
II D – Do “quantum” indenizatório
13. Portanto, não há dúvida de que o dano moral ocorreu e que, a posteriori, pode
ocorrer o dano material. Também ficou explícito que a legislação determina como sendo
necessário para o caso em apreço a medida tutelar com caráter provisório e urgente.
14. Pois bem, após a discussão a respeito dos assuntos bases que provam a
inocência do autor e a prática de atos ilícitos pela parte ré, cabe agora explanar o “quantum”
a ser fixado.
16. Ademais, a indenização deve ser posta para que tenha efeito punitivo ao
infrator, o induzindo à não reincidência da prática delituosa e, também, que consiga alertar
aos demais órgãos e sociedades que tal prática acarreta na efetivação da lei, a qual pune o
infrator. Outrossim, o “quantum” deve servir ao autor de modo que amenize as circunstâncias
sofridas e que afete significativamente o patrimônio da parte ré, para que o Estado mostre
sua eficacia na aplicabilidade do Direito.
a) A citação do Banco réu para que, querendo, ofereça resposta no prazo legal, sob pena de
sujeitar-se aos efeitos de revelia;
b) Condenação a parte ré para que pague, devido os danos morais causados, o montante
justo e não inferior a R$ 6.000,00 (seis mil reais);
Termos em que,
Pede deferimento.
Mossoró-RN 14/03/2019