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1. INTRODUҪÃO ................................................................................................................ 1
2. Objectivos ....................................................................................................................... 2
6. Conclusão ......................................................................................................................26
7. Bibliografia .....................................................................................................................27
1. INTRODUҪÃO
Este presente trabalho irá descrever sobre ciclos de Rankine e Brayton como ciclos
base nos sistemas de potência a vapor e a gás, sendo que os sistemas reais de
potência são de difícil analise, por este meio aproximado mostrar-se-á no presente
trabalho alguns comportamentos ideais destes sistemas.
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2. Objectivos
Objectivos gerais
Descrever os ciclos de potência a vapor e a gás
Objectivos específicos
Falar dos ciclos de Rankine e Brayton como ciclos ideais para os sistemas de potência
a vapor e a gás respectivamente.
Demostrar o comportamento gráficos de pressão vs volume e de temperatura vs
entropia dos dois sistemas de potencia;
Descrever as possíveis formas de regeneração para o aproveitamento calorífico.
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3. Alguns conceitos que serão abordados no trabalho
Combustão – queima de combustível na presença de calor e oxigénio
Sistemas reversíveis- são sistemas que podem funcionar no sentido único de escoamento
Sistemas irreversíveis – são sistemas que que o fluido e admissível escoar numa direcção e
não retornar na mesma;
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4. Sistemas de potência a vapor
Os ciclos de sistemas de potência a vapor têm como ciclo base o ciclo de Rankine,
este que será descrito neste tipo de sistema.
4.1Ciclo de Rankine
É um ciclo reversível que converte calor em trabalho. O calor externo é fornecido a um
laço fechado (água). O ciclo de Rankine ideal não envolve nenhuma irreversibilidade
interna e consiste nos quatro seguintes processos:
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A água deixa o condensador como liquido saturado e entra na bomba completando o
ciclo. Para situações onde a água e escassa para refrigeração do sistema e usado o
refrigeração a ar.
A área sob uma curva de processo do diagrama T-s representa a transferência de calor
dos processos internamente reversíveis, a área sob a curva do processo 2 – 3
representa o calor transferido para a água na caldeira e que a área sob a acurva do
processo 4 – 1 representa o calor rejeitado no condensador. A diferença entre essas
duas (a área compreendida pela curva do ciclo) é trabalho líquido produzido durante o
ciclo.
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e a transferência de calor, em geral, são desprezadas. Assim a equação da energia
aplicada a um dispositivo com escoamento em regime permanente, por unidade de
massa de vapor, se reduz a:
)+ )=
Bomba (q=0)
Caldeira (w=0)
Turbina (q=0)
Condensador (w=0)
Figura 2: (a) Desvios do ciclo real de potência a vapor do ciclo de Rankine ideal. (b) O
efeito da irreversibilidade Rankine ideal.
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através desses dispositivos é isoentrópico. O desvio entre as bombas e turbinas reais e
as isoentrópicas pode ser calculado utilizando-se as eficiências isoentrópicas definidas
como:
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O ciclo de Rankine ideal com reaquecimento difere do ciclo de Rankine simples ideal,
pois o processo de expansão ocorre em dois estágios. No primeiro estágio (a turbina
de alta pressão), o vapor é expandido de forma isoentrópica até uma pressão
intermediária e enviando novamente para a caldeira na qual é reaquecido a pressão
constante, geralmente até a temperatura de entrada do primeiro estágio da turbina. Em
seguida o vapor se expande de forma isoentrópica no segundo estágio (a turbina de
baixa pressão) até a pressão do condensador. Dessa maneira, o fornecimento total de
calor e a produção total de trabalho nas turbinas para um ciclo com reaquecimento
tornam-se:
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A regeneração não apenas melhora a eficiência do ciclo, mas também oferece um meio
conveniente de remover o ar que se infiltra no condensador para evitar corrosão da
caldeira. Ela também ajuda a reduzir a grande vazão volumétrica de vapor nos últimos
estágios da turbina (devido aos altos volumes específicos a baixas pressões).
Um aquecedor de água de alimentação é um trocador de calor no qual o calor é
transferido do vapor para a água de alimentação, seja pela mistura de duas correntes
de fluido (aquecedor de água de alimentação aberto), ou sem mistura-las (aquecedor
de água de alimentação fechados).
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Em um ciclo de Rankine com reaquecimento regenerativo, o vapor entra na turbina à
pressão da caldeira (estado 5) e se expande de forma isoentrópica até uma pressão
intermediaria (estado 6). Parte do vapor é extraída nesse estado e direccionada para o
aquecedor de água de alimentação, enquanto o restante vapor continua se expandindo de
forma isoentrópica até a pressão do condensador (estado 7). A água deixa o condensador
como líquido saturado à pressão do condensador (estado 1). Essa água condensada
também chamada de água de alimentação, entra em uma bomba isoentrópica, na qual é
comprimida até a pressão do aquecedor de água de alimentação (estado 2) e é
direccionada para o aquecedor de água de alimentação, onde se mistura ao vapor extraído
da turbina. Uma pequena parte de vapor extraído é tal que a mistura sai do aquecedor
como líquido saturado à pressão do aquecedor (estado 3). Uma segunda bomba eleva a
pressão da água até a pressão da caldeira (estado 4). O ciclo se completa pelo
aquecimento da água na caldeira até o estado da turbina (estado 5).
Na análise das centrais de potência a vapor é mais conveniente trabalhar com quantidades
expressas por unidade de massa do vapor que escoa através da caldeira. Para cada 1kg
de vapor que sai da caldeira, y kg se expandem parcialmente na turbina e são extraídos no
estado 6. Os (1 - y) kg restantes se expandem completamente até a pressão do
condensador. Assim, os fluxos de massa são diferentes nos diferentes componentes. Se o
fluxo de massa através da caldeira for ̇ por exemplo, ele será (1 - y) ̇ através do
condensador.
As interacções de calor e trabalho de um ciclo de Rankine com reaquecimento regenerativo
de um aquecedor de água de alimentação devem ser expressas por unidade de massa do
vapor que escoa através da caldeira da seguinte maneira:
̇
̇
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4.4.2 Aquecedores de água de alimentação fechados
Outro tipo de aquecedor de água de alimentação para reaquecimento regenerativo é o
aquecedor de água de alimentação fechado, no qual o calor é transferido do vapor extraído
da turbina para a alimentação sem que ocorra qualquer processo de mistura. As duas
correntes podem estar a pressões diferentes, uma vez que não se misturam.
Em um aquecedor de água de alimentação fechado ideal, a água de alimentação é
aquecida até a temperatura de saída do vapor extraído, que idealmente deixa o aquecedor
como liquido saturado à pressão de extracção. Nos sistemas de potências a vapor reais, a
água de alimentação sai do aquecedor abaixo da temperatura de saída do vapor extraído,
porque é necessária uma diferença de temperatura de pelo menos alguns graus para que
haja uma transferência de calor efectiva.
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Figura 5: Ciclo de Rankine regenerativo ideal com um aquecedor de água de
alimentação fechado e o respectivo diagrama T-s.
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O Ciclo opera em regime permanente;
Não existe perda de pressão;
Os calores específicos são constantes.
O ciclo de turbina a gás aberto pode ser modelado como um ciclo fechado, como
mostra a figura abaixo.
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Figura 7: Um motor à turbina a gás de ciclo fechado
Como mostra a figura acima, utilizando as hipóteses do padrão a ar. Aqui os processos
de compressão e expansão permanecem os mesmos, mas o processo de combustão é
substituído por um processo de fornecimento de calor a pressão constante a partir de
uma fonte externa e o processo de rejeição de calor à pressão constante para o ar
ambiente. O ciclo ideal pelo qual passa o fluido de trabalho nesse circuito fechado é o
ciclo Brayton. Formado por quatro processos internamente reversíveis:
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Diagramas do ciclo de Brayton
Os diagramas T-S e P-V de um ciclo de Brayton ideal são mostrados na figura acima. É
possível observar que todos os quatro processos do ciclo de Brayton são executados em
dispositivos com escoamento em regime permanente e, portanto devem ser analisados
como processos com escoamento em regime permanente. Quando as variações das
energias cinéticas e potencial são desprezíveis, o balanço de energia de um processo com
escoamento em regime permanente pode ser expresso por unidades de massa como:
( 𝑒− 𝑠) +( 𝑒− 𝑠) = 𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎 − 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑒= 3− 2=(𝑇3−𝑇2)
𝑠= 4− 1=(𝑇4−𝑇1)
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⁄
⁄
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Figura 9: Eficiência térmica do ciclo de Brayton em função da razão de pressão.
A temperatura mais alta do ciclo ocorre ao final do processo de combustão (estado 3),
e é limitada pela temperatura máxima que as pás da turbina podem suportar. Isso
também limita as razões de pressão que podem ser usadas. Para um valor fixo de
temperatura na entrada da turbina, o trabalho líquido aumenta com a razão de pressão,
atinge um máximo e depois começa a diminuir.
Figura 10: ilustração do aumento do trabalho líquido com a razão de pressão até um
máximo e posterior diminuição.
Fonte: YUNUS, A. Cengel e Michael A. Boles Termodinâmica, 5ᵃ edição (português).
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5.3 Ciclo de turbina a gás com regeneração
Nos motores à turbina a gás, a temperatura do gás de exaustão que sai da turbina
quase sempre é consideravelmente mais alta do que a temperatura do ar que sai do
compressor. Assim, o ar à alta pressão que sai do compressor pode ser aquecido pelos
gases quentes da exaustão em um trocador de calor de correntes opostas
(contracorrente). Também conhecido como regenerador ou recuperador.
A figura abaixo ilustra um ciclo de turbina a gás com um trocador de calor, que também
pode ser chamado de ciclo regenerativo, e o respectivo diagrama T-s. No trocador o
calor rejeitado pelos gases de escape da turbina a gás aquece o ar que sai do
compressor, antes que esse entre na câmara de combustão. O pré-aquecimento do ar
resulta na redução do consumo de combustível na câmara de combustão.
Consequentemente, a eficiência térmica do ciclo aumenta, porém, devido à queda de
pressão no trocador de calor a potência útil poderá diminuir em 10%.
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Figura 12: Diagrama T-s de um ciclo de Brayton com regeneração.
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Uma indicação do quanto um regenerador se aproxima de um regenerador ideal é
chamada de efectividade , e é definida como:
Dentro das Hipóteses do padrão a ar frio, a eficiência térmica de um ciclo Brayton ideal
com regeneração é:
Como exemplo de turbina a gás com regenerador, tem-se a turbina a gás Mercury 50,
fabricada pela Solar turbines, o regenerador desta turbina a gás está localizada no topo
da máquina, visando facilitar a manutenção da parte quente. A potência produzida por
esta máquina é 4,3 MW e 270C, com eficiência térmica de 40,5 %. A Primeira unidade
desta turbina foi vendida para ROCHELLE MUNICIPAL Utility como uma máquina de
ciclo simples, para operação intermediária até 5000 horas por ano.
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Figura 13: turbina a gás Mercury 50, da Solar turbines
A figura abaixo mostra o ciclo de turbina a gás com resfriamento intermediário e troca
de calor regenerativo e seu respectivo diagrama T-s. como pode ser visto, a
compressão corre em dois compressores, sendo que o resfriamento intermediário entre
eles (Ponto 2-3) reduz a temperatura do fluido de trabalho que entra no segundo
compressor ( ponto 3).
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Figura 14: Um motor a gás com compressão de dois estágios e resfriamento
intermediário, expansão de dois estágios com reaquecimento e regeneração.
Na análise dos ciclos reais de turbinas a gás, as irreversibilidades que estão presentes
dentro do compressor, da turbina e do regenerador, bem como as quedas de pressão
nos trocadores de calor devem ser levadas em conta.
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abaixo, assim, em centrais de turbina a gás, o resfriamento intermediário e o
reaquecimento sempre são usados em conjunto com regeneração.
Figura 15: Diagrama T-s de um ciclo ideal de turbina a gás com resfriamento
intermediário, reaquecimento e regeneração.
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Figura 16: esquema do ciclo a gás com injecção de vapor.
Um ponto positivo deste ciclo é que a injecção de vapor ocasiona uma redução na
emissão de , que é um dos responsáveis pela chuva ácida, resultando em
vantagens para os problemas de poluição.
O ciclo regenerativo com injecção de água apresenta maior eficiência à baixa razão de
pressão do que o ciclo com injecção de vapor apresentado anteriormente.
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6. Conclusão
Em jeito de conclusão sobre abordado acima conclui-se que tanto na prática como em
conceitos teóricos os sistemas de potência sempre envolvem processo de combustão para
a movimentação do fluido de trabalho, que atuam na forma gasosa sobre elemento que
fornece trabalho rotacional ao sistema (turbina).
Os sistemas de potência a gás com injecção de vapor de água dão mais densidade ao
fluido de trabalho, na medida em que o vapor de água e mais denso que o produto da
combustão da queima do gás, este facto contribui porá o aumento de pressão nas pás da
turbina.
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7. Bibliografia
YUNUS, A. Cengel e Michael A. Boles Termodinâmica, 5ᵃ edição (português).
STUCHI, Gabriel Augusto Domingos; TACONELLI, Maurício & LANGHI, Victor
Augusto Bertollo. Termoeléctricas: Principais Componentes E Tipos De
Centrais Termoeléctricas. São Carlos. 2015.
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