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Ano letivo 2018/19 ESCOLA SECUNDÁRIA POLIVALENTE CESALTINA RAMOS Classificação:

EXERCÍCIO ESCRITO DE LÍNGUA PORTUGUESA Pontuação:


Data: 02/05/19
Nome: __________________________________________________ nº___ turma 9º ___ A professora
Tempo: 50 mn Observações: ____________________________________________________________________ _____________
__________________________________________________________________________________ Edite do Rosár
Hora:16:10H
Atenção: o Aluno será penalizado com perda de pontos se: 1. Não preencher o cabeçalho corretamente. 2. Fizer borrões. 3. Não us
corretamente maiúsculas e minúsculas. 4. Não fizer a pontuação adequada. 5. Fizer cábulas.
É proibido: 1. Usar dicionários, sem permissão. 2. Usar telemóveis ou quaisquer aparelhos eletrónicos, visuais ou auditivos duran
teste. 3. Emprestar e solicitar materiais durante o teste, sem a permissão da professora. 4. Conversar e trocar impressões com co

Faz uma leitura do texto seguinte.

No grande mar azul, junto às grandes rochas roídas pelas ondas e pelo vento, vivia um
pequeno caranguejo verde. Gastava o dia a trepar pelas muralhas de pedra, em correrias
desengonçadas. De tão desajeitado, todos troçavam dele.

Voavam as brancas gaivotas no ar e no seu voo liso, pareciam preguiçosas bailarinas cansadas
de dançar. Às vezes pousavam nas rochas negras; o pequeno caranguejo ficava a olhá-las,
enquanto penteavam as longas penas finas, brancas, com a vaidade de quem se sente belo e
admirado. As penas velhas caíam sobre as pedras, mas mesmo essas eram ainda tão leves e
macias que o caranguejo verde, de casca dura, rugosa, sonhava ter um vestido assim lindo,
leve, branco como uma espuma, um vestido que o fizesse voar.

Então, em segredo, todas as noites, quando os bichos dormiam e as próprias estrelas piscavam
os olhos de sono, o pequeno caranguejo saía da sua toca para apanhar as penas caídas. Tantas
foram juntando, tantas e tão belas, que o feio esconderijo de pedra mais parecia um ninho de
pássaros.

Já ninguém agora via o caranguejo trepar pelos rochedos, arrastado e triste, pois o seu prazer
era unir as penas, de forma a arranjar um vestido da mais fina penugem, com longas asas
brancas como as das gaivotas, para parecer uma delas.

- Que será feito do caranguejo verde? – perguntavam as algas.

- Nunca mais se viu… Terá fugido com vergonha de ser tão feio! – respondiam os peixes, e as
ondas brincalhonas ficavam a cantarolar:

- Caranguejo não te vejo caranguejo não te vejo.

O caranguejo fingia nada ouvir, continuando a trabalhar no seu disfarce. Faltava-lhe só uma
troca de penas. Os polvos peganhentos e senhores de tantos braços, que viviam também nas
rochas, andavam intrigados, censurando entre si:

- Ora esta, ir-se embora sem avisar os vizinhos! Este caranguejo, afinal, não presta para nada e
ainda por cima é malcriado!

O caranguejo ria, ria sozinho ao escutar tais conversas, no seu buraco, mascarando de gaivota.

Luísa da Costa, Bichos

Interpretação do texto

Após a leitura do texto, responde às perguntas a seguir apresentadas:

1. “No grande mar azul, junto às grandes rochas roídas pelas ondas e pelo vento, vivia um
pequeno caranguejo verde.”
1.1. Indica as personagens do texto.

1.2. Faz a caraterização física do caranguejo.

1.3. Localiza, no espaço, o seu esconderijo.

2.«Este caranguejo, afinal, não presta para nada e ainda por cima é feio e malcriado! -
Disseram os colegas.»

2.1. Concordas com a atitude dos colegas? Justifica a tua resposta.

3. Atenta na conversa que se segue:

«Que será feito do caranguejo verde? – Perguntavam as algas.

- Nunca mais se viu… Terá fugido com vergonha de ser tão feio! – respondiam os peixes, e as
ondas brincalhonas ficavam a cantarolar:

- Caranguejo não te vejo, caranguejo não te vejo.»

3.1. Identifica todos os verbos das falas das personagens.

3.1.1. Classifica-os quanto ao tempo e modo.

3.2. Identifica, justificando, o tipo de discurso presente no extrato.

3.3. Muda-o para o discurso contrário.

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