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4 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1- Conceito

Conhecido como o parâmetro adimensional, o número de Reynolds, que


relaciona as forças inerciais e as forças viscosas da vazão de um fluido
incompressível, na ausência de campo gravitacional. A reflexão do número de
Reynolds, é baseada nos efeitos do fluido e não considera fatores como rugosidade
das paredes da tubulação, obstruções e curvas da tubulação (NETTO, 1988).
Dependente da velocidade, do coeficiente de viscosidade, da densidade do
fluido e também da dimensão linear do sólido que contém o fluido ou nele está
inserido (diâmetro do tubo de corrente ou cano). O número de Reynolds, embora
introduzido conceitualmente em l851 por um cientista da época, George Gabriel
Stokes, mas só tornou-se popularizado posteriormente pelo Engenheiro Osborne
Reynolds (NETTO, 1988).

4.2 – A experiência de Reynolds

O físico e engenheiro Osborne Reynolds, considerando um fluido em


movimento, realizou um experimento que o consagrou, nos estudos da mecânica
dos fluidos. O experimento teve como objetivo a visualização do padrão de
escoamento de água através de um tubo de vidro, com o auxílio de um fluido
colorido (corante). O procedimento consiste na fluidez da água, que é acionada pela
abertura da válvula de controle (tipo esfera, que permite a passagem de forma
suave), e este fluido é carregado por uma mangueira até uma válvula para a retirada
de ar. (POTTER, 2004).
Após este feito, o fluido é transportado para a entrada do tubo inicial que
contem duas fontes de alimentação, uma do fluído (água) e outra do corante
indicador do escoamento (POTTER, 2004).
Vejamos o esquema:

Figuras 1 e 2 - Dispositivo de Reynolds

Determinar a relação de duas quantidades de trabalho feitas no fluido que se


move: a energia cinética e o trabalho contra o atrito interno. O número de Reynolds
pequeno, grande e infinito, está relacionado com o trabalho realizado contra o atrito,
com a energia cinética, sem viscosidade e sem atrito interno (PORTO, 1999).

4.3 – Tipos De Escoamentos

4.3.1 – Escoamento Laminar

Caracteriza-se por um escoamento em camadas planas onde as moléculas


do fluido estão aderentes umas as outras, fluindo de maneira organizada onde
podemos afirmar que o é um processo tranquilo, e em camadas paralelas. Valores
de Reynolds pequenos até Re 2000, possui um escoamento laminar (figura a), está
gera uma tensão de cisalhamento entre os líquidos, nos valores entre 2000 e 4000,
ocorre uma transição no escoamento (PORTO, 1999).
4.3.2 – Escoamento Turbulento

No regime turbulento, o escoamento ou a vazão é vista com oscilações das


moléculas em torno de seu próprio eixo, o que caracteriza uma mistura intensa do
líquido em si próprio onde as camadas planas não mais existem. O movimento das
partículas ou moléculas é desordenado e suas trajetórias são sem forma definida e
complicada de se analisar (PORTO, 1999).
Na geração turbulenta, valores de Re a partir de 4000 (figura b), o efeito é
contrário, pois esse tem forma de vórtices. Tal movimento é resultado do contato
entre regiões do escoamento com o liquido em movimento rápido com o liquido que
se movimenta vagarosamente ou estagnado (PORTO, 1999).

Figura (a) laminar Figura (b) turbulenta

4.4 – CRITÉRIOS DE CONCLUSÃO

Com as investigações, seja experimentais ou teóricas, Osborne Reynolds


chegou à conclusão que, o critério mais apropriado para se determinar o tipo de
escoamento em uma tubulação não está exclusivamente no valor da velocidade,
mas na expressão adimensional na qual a viscosidade do liquido também é levada
em consideração das variáveis, dada pela fórmula:
𝑝. 𝑣. 𝐷
𝑅𝑒 =
μ
Onde:

Re - número de Reynolds
ρ - massa específica do fluido;
v - velocidade média do escoamento;
D - diâmetro interno da tubulação;
μ - viscosidade do fluido

Para manter o equilíbrio permanente, o reservatório contendo água deve ter


dimensões adequadas para que a quantidade de água retirada durante o
experimento não afete significativamente o nível do mesmo, e ao abrir ou fechar a
válvula, as observações devem ser realizadas após um intervalo de tempo
suficientemente grande. O ambiente também deve ter sua temperatura e pressões
controladas (SISSOM, LEIGHTON E.;PITTS, 1988).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETTO, J. M. de A. Manual de Hidráulica. 8ª edição, Editora Edgard Blücher, 1998,


São Paulo, SP.

PORTO, R. de M. Hidráulica Básica. Escola de Engenharia de São Carlos,


Universidade de São Paulo, 1999, São Carlos, SP.

Potter, M.C.;Wiggert, D. C. Mecânica dos fluidos. Ed. Thomson. 3ª edição. 688 p.


2004.
Sissom, Leighton E.;Pitts, Donald R. Fenômenos de Transporte, Editora Guanabara,
1988.

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