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Profa.

Luanne Mara
Conteúdo da disciplina
Ética

Bioética

Ética e Odontologia

Lei que regulamenta as profissões auxiliares em


Odontologia

Código de Ética Odontológica


CONCEITOS FUNDAMENTAIS
MORAL - ÉTICA
O que seria?
ÉTICA
ETHOS : Modo de ser, caráter,
costume.
O Ethos  Ética

• A ética é o abrigo que confere


proteção e segurança aos
indivíduos-cidadãos, aqueles
responsáveis pelos destinos da
pólis (cidade)
Ética

LEIS

COSTUMES VIRTUDES HÁBITOS


A ÉTICA SERIA PRODUTO DAS LEIS
ERIGIDAS PELOS COSTUMES E DAS
VIRTUDES E HÁBITOS GERADOS PELO
CARÁTER DOS INDIVÍDUOS
O MUNDO DO ETHOS

. Intersubjetividade (Coletividade)
. Subjetividade (Individualidade)
Qual a diferença entre ética e moral?

A ética refere-se às A moral se refere aos


regras aplicadas à um princípios de uma
grupo, por exemplo, pessoa
códigos de conduta em em relação ao certo
locais de trabalho ou e ao errado.
princípios em religiões;
Existem, condicionantes
INTERNOS (caráter) e EXTERNOS
(costumes) que determinam a
conduta do indivíduo.
Quais INTERNOS?
Quais EXTERNOS?
A prática do bem e da justiça envolve :

Intenção
Respeito às individual
leis de cada
Sujeito
(autonomia)
Todavia, a boa conduta poderia
ser também determinada pela
educação (Paidéia)

PAIDÉIA: PROCESSO DE
FORMAÇÃO DO HOMEM GREGO
PAIDÉIA (EDUCAÇÃO)

• Fornece as regras e ensinamentos morais aos


indivíduos;
• Orientam os juízos e decisões dos homens no seio da
comunidade;
• Transmitem valores acerca do bem e do mal, do justo
e do injusto;
• Constitui-se como elemento fundamental para a
construção da sociabilidade.
A função da ética é promover
a excelência moral, ou seja,
a prática das virtudes.

O exercício das virtudes tem como


fim último a felicidade (a vida boa)
Moral
Conjunto de regras, princípios e
valores que determinam a
conduta do indivíduo
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS :
• MORAL:
-Conjunto de Regras aplicadas no cotidiano e
usadas continuamente por cada cidadão,
norteando as suas ações sobre o que é certo ou
errado.

-A moral são os costumes, regras, tabus e


convenções estabelecidas por cada sociedade.
Mundo dos valores

ÉTICA MORAL

Reflexão Ação
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS :
• MORAL:
São eleitos pela sociedade;
Vêm de fora para dentro;
Tem caráter OBRIGATÓRIO.
“Todos” respeitam;
Envolve religião.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS :
• ÉTICA:
- Trata-se de uma reflexão sobre sua
própria conduta, para saber como agir.

- Ética é a forma que o homem DEVE se


comportar no seu meio social.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS :

Ética é o conjunto de normas de


comportamento e formas de vida
através do qual o homem tende a
realizar o valor do BEM.
ÉTICA
Juízo, julgamento de valores;
Relacionando ao caráter, modo de ser,
costumes, conduta de vida;
Processo ATIVO que vem de dentro
para fora de cada pessoa;
Reflexão crítica;
É uma opção;
ÉTICA
 Nossas ações tem efeitos sobre a sociedade;
 Cada homem deve ser livre e responsável por suas
atitudes;
 A justiça é a principal das virtudes;
 Nossos valores têm uma origem histórica;
 Cada moral é filha do seu tempo;
 Devemos adequar nossas vontades às obrigações
sociais
Ética e Moral: aplicada.
Uma maneira fácil de lembrar da diferença entre moral e
ética é que: a moral se aplica ao individual, enquanto a
ética se aplica a todos.

ÉTICA MORAL
Definição A ética são as regras de A moral se refere aos
conduta aplicadas a princípios de
alguma organização ou comportamento sobre
sociedade, para definir certo ou errado, porém
sobre o certo ou o definido por cada
errado. individuo.
De onde vem Sistema social. Individual.
Ética Moral
Porque Porque a sociedade diz que é a coisa Acreditamos que
seguimos
certa a fazer. algo é certo ou
errado.
Flexibilidade A ética tende a ser consistente dentro A moral é
de um determinado contexto, sendo consistente, embora
aplicado da mesma forma a todos. pode mudar caso as
Porém, ela pode variar de acordo com crenças de um
cada cultura ou grupo. indivíduo mudem.
Exceções Uma pessoa que segue Uma pessoa poderá
rigorosamente os princípios éticos de ir contra sua moral
uma sociedade pode não ter para se ajustar ao
nenhuma moral. Sendo que, para código de ética de
manter sua integridade moral, ele sua profissão.
pode violar os princípios éticos dentro
de um determinado sistema de
regras.
Ética Moral

Significado Ética vem da palavra Moral vem da


grega "ethos" que palavra latina
significa "personagem". "moralis" que
significa "costume".

Exemplo Maria leu as diretrizes de É contra a minha


ética da empresa e moral defender
assinou um contrato que essa pessoa em
sinaliza seu acordo em julgamento.
cumpri-las durante o
período de emprego.
Seis exemplos de ética e moral
• 1. Ajudar a quem precisa

• Quando alguém lhe pede alguma ajuda financeira na


rua ou algum idoso lhe pede auxílio para atravessar a
rua, você tem a opção de ajudar ou não.

• Pela ética, você não seria obrigado a ajudar em


nenhuma das situações. Entretanto, a moral, por estar
mais relacionada com os valores individuais, pode
permitir com que reflita sobre aquela situação e
ofereça a ajuda necessária.
Seis exemplos de ética e moral

• 2. Cometer atos ilícitos


• Esta é uma questão importante para ser refletida dentro dos
conceitos da moral e da ética.
• Situações ilícitas como roubar ou matar, são, por lei, possíveis
de punição e entendemos que pela ética seriam então uma
atitude ilegal e, moralmente falando, não condizem com os
bons valores e costumes da sociedade.
• Portanto, cometer atos ilícitos como roubar e matar são
considerados pela ética e pela moral ações que possuem
punições, sejam elas legais ou morais.
Seis exemplos de ética e moral

• 3. Jogar lixo na rua

• Este também é um exemplo onde a reflexão sobre a ética e a moral


são postas em prática
• Se ao caminhar por uma via pública, uma pessoa estiver com
alguma embalagem que pretenda se desfazer, pela ética ela deve
jogar esta embalagem no lixo, que seria o correto, inclusive pela
moral;
• Entretanto ela decide jogar a embalagem na via pública, o que pela
ética, apesar de não ser uma atitude punitiva, é tida como algo ruim,
pois além de sujar a rua essa pessoa pode estar dando um mal
exemplo para que outros indivíduos possam vir a cometer este
mesmo ato.
Seis exemplos de ética e moral

4. Furar fila
• Outra questão que exemplifica a reflexão sobre a ética e a
moral é a ação de furar fila em locais de atendimento público,
como bancos, restaurantes, etc.

• O correto, pela ética seria respeitar a ordem e aguardar a sua


vez. Entretanto, esta ação não é algo que implique grandes
punições e uma pessoa pode cometer, se achar que esteja
correto fazer isso, mesmo que moralmente não seja o mais
correto.
Seis exemplos de ética e moral
5. Maltratar animais

• Esta é uma atitude bem polêmica e controversa na reflexão sobre a


ética e a moral, pois é preciso levar em conta que em determinados
países, cada grupo ou sociedade possui seu próprio código de ética
relacionado à esta questão.

• É fato, que moralmente falando, maltratar animais é uma atitude


negativa. Porém, em um determinado país, por exemplo, utilizar
animais para pesquisa científica pode ser considerado ético, devido
ao código de ética já estabelecido. Já para outra região, esta atitude
pode ser considerada um desrespeito aos princípios estabelecidos
por aquele país.
Seis exemplos de ética e moral
• 6. Prejudicar algum colega de trabalho

• No ambiente de trabalho, é comum que se tenha a chamada ética


profissional, onde se supõe que todos os funcionários ajam de
acordo com estes princípios.

• Entretanto, se por razões de crescimento pessoal dentro da empresa,


algum funcionário resolver prejudicar algum colega de trabalho, esta
atitude, seja pela ética ou pela moral, não é considerada como algo
correto.

• Além deste funcionário não estar agindo de acordo com o código de


ética profissional, moralmente falando, não é algo que condiz com o
que a sociedade considere correto.
ETICA OU MORAL?
•ENTÃO!!!!
• PRINCIPIO
• ALGO
PERMANENTE
• UNIVERSAL
• REGRAS
• TEORIA
• CONDUTA DA REGRA
• ALGO TEMPORAL
• CULTURAL
• PRÁTICA
• PRINCIPIO
• ALGO
PERMANENTE
• UNIVERSAL
• REGRAS
• TEORIA
• CONDUTA DA REGRA
• ALGO TEMPORAL
• CULTURAL
• PRÁTICA
ÉTICA PROFISSIONAL:
• Conjunto de normas, baseadas em
direitos e deveres, que estabelecem as
formas de agir certas e/ou erradas para
as pessoas de uma determinada
profissão.

Trata-se de normas éticas que


representam Imperativos da Conduta de
um profissional.
Código de Ética Profissional

O Código de Ética disciplina o


exercício de uma profissão.

 Devem ser seguidas pelos profissionais no


exercício de seu trabalho.

 É elaborado pelos Conselhos, que representam


e fiscalizam o exercício de determinada
profissão.
Código de Ética Profissional
Responsável:
O Conselho Federal de Odontologia

(CFO) e os 27 Conselhos Regionais

de Odontologia (CROs).
Código de Ética Profissional

A principal finalidade do Conselho é


supervisionar a ÉTICA odontológica em
todo o território nacional, cabendo zelar
e trabalhar pelo bom conceito da
profissão e dos que a exercem
legalmente.
Importância:

FORMAÇÃO TÉCNICA
+
FORMAÇÃO ÉTICA
=
BOM PROFISSIONAL
Derivado de palavras gregas:

bios Vida

ethike Ética
BIOÉTICA
A BIOÉTICA trata-se de uma ÉTICA aplicada sobre
tudo o que interfira no respeito à qualidade e
dignidade da VIDA, representando o resgate da
condição de cidadania, responsabilidade ambiental
e do respeito às diferenças.
BIOÉTICA
OBJETIVO:
Humanizar o progresso científico e econômico
e a visão que os indivíduos têm do mundo, uma
vez que o uso inapropriado da Ciência e
Tecnologia pode conduzir a uma
Desumanização do homem.
Origem da Bioética

Início em 1970

Van Rensselaer Potter:


oncologista norte-americano
- criou a palavra Bioética

1971 – Livro: “Bioethics:


bridge to the future”
Princípios da Bioética
Princípios da Bioética

Beneficência: AÇÃO

Promover o bem – Prevenir e retirar danos;


Maximizar os benefícios e minimizar os
riscos;

Evitar submeter o paciente a intervenções cujo sofrimento


resultante seja muito maior do que o benefício
eventualmente conseguido.
BIOÉTICA

Ética da vida, da saúde e do


meio ambiente;
Princípios da Bioética

Beneficência: AÇÃO

Todo e qualquer ato ou ação do profissional


de saúde deve obrigatoriamente trazer
benefícios ao paciente.
Princípios da Bioética

Não-maleficência:

“Ao menos não causar danos”

É dever do profissional não causar danos ao


paciente.

 Prudência: evitar acidentes e erros.


Princípios da Bioética

Autonomia:

 Liberdade e dignidade da pessoa humana;

 Alternativas de ação – escolha, capacidade e poder de


decisão, informação;

 Direito que o paciente possui de decidir livremente se


aceita ou não.

 Vulnerabilidade: capacidade de autodeterminação reduzida.


Princípios da Bioética

Justiça:

Reconhecimento das diferenças, das necessidades e do


direito de cada um;

 EQUIDADE na repartição de recursos e bens


considerados comuns;

Exemplo: Políticas ecológicas; destinação, alocação e


distribuição de recursos em saúde, desigualdades
socioeconômicas.
Princípios da Bioética

Justiça:

Agir com equidade significa agir fundamentado


na igualdade e tratar a todos igualmente significa
que alguns, em alguns casos, precisam ser
tratados diferentemente
Equidade  Igualdade
Igualdade Equidade?
Igualdade é dar as pessoas as mesmas oportunidades.
Equidade é adaptar as oportunidades, deixando-as justas
QUESTÃO
1. Pesquisa envolvendo seres humanos:

 Pesquisa que, individual ou coletivamente,


envolva o ser humano, de forma direta ou
indireta, em sua totalidade ou partes dele,
incluindo o manejo de informações ou
materiais.
 Financiado e conduzido pelo Serviço de Saúde
Pública dos Estados Unidos.

 Duração: 40 anos.

 400 negros com sífilis foram deixados sem


tratamento para verificação da evolução da
doença.
Os participantes não sabiam que faziam
parte de um experimento.

Recebiam placebo como tratamento.


Clonagem Humana

 Clone é definido como uma população de


moléculas ou células que se originaram de
uma única célula e que são idênticas à célula
original.
1. CLONAGEM TERAPÊUTICA :
Clonagem humana para produzir tecidos para
autotransplante

2. CLONAGEM REPRODUTIVA:
Clonagem como uma forma de reprodução humana
Aborto
 O aborto é a interrupção da gestação com
morte consequente do concepto.
Enfoque Bioético

Realidade do embrião

O embrião humano
é ou não vida?

Há circunstâncias éticas e
lícitas para a interrupção
voluntária da gestação?
Aborto de bebês com Microcefalia
O aumento nos casos de
microcefalia no Brasil reabriu o
debate sobre aborto no país.
Aborto de bebês com Microcefalia
Grupo a favor argumenta que a mulher
não deve ser punida por uma falha das
autoridades em controlar o mosquito
transmissor da doença, o Aedes Aegypti.
Eutanásia
 É a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo
incurável de maneira controlada e assistida por um
especialista.
Eutanásia

 A eutanásia representa atualmente uma complicada


questão de bioética, pois enquanto o Estado tem como
princípio a proteção da vida dos seus cidadãos,
existem aqueles que, devido ao seu estado precário de
saúde, desejam dar um fim ao seu sofrimento,
antecipando a morte.
Ética e
Odontologia
A relação profissional-paciente;

Sigilo Profissional

Equipe Odontológica
A relação profissional-paciente
ATUALIDADE:

MUDANÇAS NA RELAÇÃO
PROFISSIONAL-PACIENTE
Relação Profissional – Paciente:
SUBORDINAÇÃO

AUTORIDADE
detentora do Saber
Diferenciado

Fragilidade do
Paciente
O profissional deve:

Agir com prudência, sensibilidade e profissionalismo;

Saber o que falar ou não na frente do paciente;

Evitar negativismo.
IMPORTANTE: Educar o paciente para o tratamento
 Prestar informação clara e precisa;
 Apresentar alternativas e Permitir escolhas pelo
paciente;
 Informar sobre os passos do tratamento, benefícios,
riscos e custos;
PACIENTE deve:

Autorização para iniciar um procedimento;


Ter oportunidade para perguntar e expor suas
dúvidas;
Receber respostas compreensíveis.
Saber ouvir...
Saber falar...
Saber sorrir...
Saber acolher...
Saber respeitar...

PRESTAR UM ATENDIMENTO HUMANIZADO!!!!


Sigilo Profissional
O sigilo profissional está
intimamente ligado à ética,
tanto que esse está presente
em todos os códigos de ética
profissional, seja qual for a
profissão.
Conceito:

Dever Ético que impede a


revelação de assuntos
confidenciais ligados à profissão;
segredo profissional.
Todas as informações contidas no prontuário
médico deve ser mantido em sigilo.

O sigilo profissional não é apenas de


responsabilidade do dentista, e sim de todos
os profissionais que compõem a equipe
multiprofissional, incluindo os de nível
básico, técnico e superior.
Todos os dados e informações
registrados nos documentos e arquivos
dos serviços de saúde são
propriedades da pessoa (paciente ou
usuário) a quem se refere.
Devem ser garantidos ao paciente a
privacidade, o sigilo profissional e o
segredo pessoal, em relação a seus
dados e informações, por parte de
todos os profissionais de saúde direta e
indiretamente envolvidos na atenção
integral a sua saúde.
O paciente tem o direito ao sigilo
profissional DESDE QUE, esse
segredo não acarrete riscos a
terceiros ou à saúde pública.
Equipe Odontológica
EQUIPE:

- Conjunto de pessoas com habilidade


complementares, comprometidas umas com
as outras por uma missão em comum,
objetivos comuns e um plano de trabalho
definido.
Equipe Odontológica
Assistência Direta:
 Cirurgião-Dentista (CD)
 Técnico em Saúde Bucal (TSB)
 Auxiliar em Saúde Bucal (ASB)

Complemento (Assistência Indireta):


 Técnico em prótese dentária (TPD)
 Auxiliar em prótese dentária (APD)
Objetivos da utilização do Auxiliar
odontológico:

Maior eficiência e otimização do trabalho;


Aumento da qualidade técnica e da
produtividade;
Conforto e segurança no atendimento aos
pacientes;
Redução do desgaste físico, estresse e fadiga
do Cirurgião-Dentista – CD.
• .
Vantagens da utilização do profissional
auxiliar

O denominado trabalho a “quatro mãos" tem


importante papel na Odontologia.

Estudos demonstram que um Dentista utilizando um


auxiliar aumenta de 30 a 50% sua produtividade e, com
dois auxiliares, o aumento é de cerca de 75%.
• .
Questões Éticas em
Odontologia
Exemplos Éticos

Manter um bom relacionamento humano;

Ter respeito, consideração por quem conheça


ou não;

Respeitar o espaço do colega;

Não fazer críticas depreciativas;


Exemplos Éticos

Ser ético ao fazer algum comentário sobre seu


colega de trabalho;

Saber ouvir;

Respeitar os profissionais da nossa área e os


clientes, principalmente não usar de má fé com
seus clientes.
Exemplos de Questões Antiéticas

Criticar o modo de trabalhar do colega de


equipe;

Praticar concorrência desleal, baixando os


preços absurdamente;
Exemplos de Questões Antiéticas

Cobrar por materiais não usados,


quando se utiliza um material de
qualidade inferior;

Anunciar uma profissão não


regulamentada (prático).
Lei que regulamenta as
profissões auxiliares em
Odontologia
LEI Nº 11.889, DE 24 DE DEZEMBRO DE 2008

Regulamenta o exercício das profissões de Técnico


em Saúde Bucal - TSB e de Auxiliar em Saúde
Bucal - ASB.
•Art. 3º O Técnico em Saúde Bucal e o Auxiliar em
Saúde Bucal estão obrigados a se registrar no
Conselho Federal de Odontologia e a se inscrever
no Conselho Regional de Odontologia em cuja
jurisdição exerçam suas atividades.
•§5º Os valores das anuidades devidas aos
Conselhos Regionais pelo Técnico em Saúde Bucal e
pelo Auxiliar em Saúde Bucal não podem
ultrapassar, respectivamente, 1/4 (um quarto) e
1/10 (um décimo) daqueles cobrados ao cirurgião-
dentista.
Art. 5º Competem ao Técnico em Saúde Bucal,
sempre sob a supervisão do cirurgião-dentista, as
seguintes atividades, além das estabelecidas para
os auxiliares em saúde bucal:

I - Participar do treinamento e capacitação de


Auxiliar em Saúde Bucal e de agentes
multiplicadores das ações de promoção à saúde;
II - participar das ações educativas atuando na
promoção da saúde e na prevenção das doenças
bucais;
III - participar na realização de levantamentos e
estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador;
IV - ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a
prevenção das doenças bucais por meio da
aplicação tópica do flúor, conforme orientação do
cirurgião-dentista
VI - supervisionar, sob delegação do cirurgião-
dentista, o trabalho dos auxiliares de saúde bucal;

VII - realizar fotografias e tomadas de uso


odontológicos exclusivamente em consultórios ou
clínicas odontológicas;
VIII - inserir e distribuir no preparo cavitário
materiais odontológicos na restauração dentária
direta, vedado o uso de materiais e instrumentos
não indicados pelo cirurgião-dentista;
IX - proceder à limpeza e realizar antissepsia do
campo operatório, antes e após atos cirúrgicos,
inclusive em ambientes hospitalares;
X - remover suturas;
XI - Aplicar medidas de biossegurança no
armazenamento, manuseio e descarte de produtos
e resíduos odontológicos;
XII - realizar isolamento do campo operatório;

XIII - exercer todas as competências no âmbito


hospitalar, bem como instrumentar o cirurgião-
dentista em ambientes clínicos e hospitalares.
Art. 6o É vedado ao Técnico em Saúde Bucal:

I - exercer a atividade de forma autônoma;

II - prestar assistência direta ou indireta ao paciente,


sem a indispensável supervisão do cirurgião-dentista;

III - realizar, na cavidade bucal do paciente,


procedimentos não discriminados no art. 5º desta Lei;
Art. 6o É vedado ao Técnico em Saúde
Bucal:

IV - fazer propaganda de seus serviços, exceto em


revistas, jornais e folhetos especializados da área
odontológica.
Art. 9º Compete ao Auxiliar em Saúde Bucal, sempre sob
a supervisão do cirurgião-dentista ou do Técnico em
Saúde Bucal

I - organizar e executar atividades de higiene bucal;


II - processar filme radiográfico;
III - preparar o paciente para o atendimento;
IV - auxiliar e instrumentar os profissionais nas
intervenções clínicas, inclusive em ambientes
hospitalares;
V - manipular materiais de uso odontológico;
VI - selecionar moldeiras
VII - preparar modelos em gesso;
VIII - registrar dados e participar da análise das
informações relacionadas ao controle
administrativo em saúde bucal;

IX - executar limpeza, assepsia, desinfeção e


esterilização do instrumental, equipamentos
odontológicos e do ambiente de trabalho;

X - realizar o acolhimento do paciente nos serviços


de saúde bucal;
XI - aplicar medidas de biossegurança no
armazenamento, transporte, manuseio e descarte
de produtos e resíduos odontológicos;

XII - desenvolver ações de promoção da saúde e


prevenção de riscos ambientais e sanitários;
XIII - realizar em equipe levantamento de
necessidades em saúde bucal; e

XIV - adotar medidas de biossegurança visando ao


controle de infecção.
Art. 6º É vedado ao Auxiliar em Saúde Bucal:

I - exercer a atividade de forma autônoma;

II - prestar assistência, direta ou indiretamente, a


paciente, sem a indispensável supervisão do
cirurgião-dentista ou do Técnico em Saúde Bucal;
Art. 6º É vedado ao Auxiliar em Saúde Bucal:

III - realizar, na cavidade bucal do paciente,


procedimentos não discriminados no art. 9º desta
Lei; e

IV - fazer propaganda de seus serviços, mesmo em


revistas, jornais ou folhetos especializados da área
odontológica.
Art. 11. O cirurgião-dentista que, tendo Técnico em Saúde
Bucal ou Auxiliar em Saúde Bucal sob sua supervisão e
responsabilidade, permitir que esses, sob qualquer forma,
extrapolem suas funções específicas responderá perante
os Conselhos Regionais de Odontologia, conforme a
legislação em vigor.

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua


publicação.

Brasília, 24 de dezembro de 2008


Os TSBs e ASBs devem seguir o Código de Ética
Odontológico no que couber a essas categorias
agindo, assim, em consonância com seu
empregador, que por sua vez, deve cumprir
fielmente os preceitos da legislação trabalhista.
CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA
RESOLUÇÃO Nº 118, DE 11 DE MAIO DE 2012

Art. 1º. Fica revogado o Código de Ética


Odontológica, aprovado pela Resolução CFO-42,
de 20 de maio de 2003.

Art. 2º. Fica aprovado o Código de Ética


Odontológica, que com esta se publica.

Art. 3º. Esta Resolução entrará em vigor a partir de


1º de janeiro de 2013.
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O Código de Ética Odontológica regula os direitos e


deveres do cirurgião-dentista, profissionais técnicos e
auxiliares, e pessoas jurídicas que exerçam atividades na
área da Odontologia, em âmbito público e/ou privado, com a
obrigação de inscrição nos Conselhos de Odontologia,
segundo suas atribuições específicas.
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º. A Odontologia é uma profissão que se


exerce em benefício da saúde do ser humano, da
coletividade e do meio ambiente, sem
discriminação de qualquer forma ou pretexto.
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS

Art. 7º. Constituem direitos


fundamentais dos técnicos em saúde
bucal e auxiliares em saúde bucal:
I - Executar, sob a supervisão do cirurgião-
dentista, os procedimentos constantes na Lei nº
11.889/2008 e nas Resoluções do Conselho
Federal;

II - Resguardar o segredo profissional; e,

III - Recusar-se a exercer a profissão em âmbito


público ou privado onde as condições de
trabalho não sejam dignas, seguras e salubres.
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

I - Manter regularizadas suas obrigações


financeiras junto ao Conselho Regional;

II - Manter seus dados cadastrais atualizados


junto ao Conselho Regional;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

III - Zelar e trabalhar pelo perfeito


desempenho ético da Odontologia e pelo
prestígio e bom conceito da profissão;

V - Exercer a profissão mantendo


comportamento digno;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

VI - Manter atualizados os conhecimentos


profissionais, técnico-científicos e culturais,
necessários ao pleno desempenho do
exercício profissional;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

 CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

VII - Zelar pela saúde e pela dignidade do


paciente;

VIII - Resguardar o sigilo profissional;

IX - Promover a saúde coletiva no desempenho


de suas funções, cargos e cidadania,
independentemente de exercer a profissão no
setor público ou privado;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XI - apontar falhas nos regulamentos e nas


normas das instituições em que trabalhe,
quando as julgar indignas para o exercício da
profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo
dirigir-se, nesses casos, aos órgãos
competentes;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS


XIII - Abster-se da prática de atos que
impliquem mercantilização da Odontologia ou
sua má conceituação;

XIV - assumir responsabilidade pelos atos


praticados, ainda que estes tenham sido
solicitados ou consentidos pelo paciente ou
seu responsável;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

 CAPÍTULO III - DOS DEVERES FUNDAMENTAIS

XVI - não manter vínculo com entidade, empresas


ou outros desígnios que os caracterizem como
empregado, credenciado ou cooperado quando as
mesmas se encontrarem em situação ilegal,
irregular ou inidônea;

XVII - comunicar aos Conselhos Regionais sobre


atividades que caracterizem o exercício ilegal da
Odontologia e que sejam de seu conhecimento;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO IV - DAS AUDITORIAS E PERÍCIAS


ODONTOLÓGICAS

CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO
SEÇÃO I - COM O PACIENTE
SEÇÃO II - COM A EQUIPE DE SAÚDE
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012
CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I
- COM O PACIENTE
Art. 11. Constitui infração ética:
I - discriminar o ser humano de qualquer forma
ou sob qualquer pretexto;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I


- COM O PACIENTE

Art. 11. Constitui infração ética:


II - aproveitar-se de situações decorrentes da relação
profissional/ paciente para obter vantagem física,
emocional, financeira ou política;

IV- Deixar de esclarecer adequadamente os


propósitos, riscos, custos e alternativas do
tratamento;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
Aprovado pela Resolução CFO-118/2012

CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I


- COM O PACIENTE

Art. 11. Constitui infração ética:


V - executar ou propor tratamento desnecessário ou
para o qual não esteja capacitado;
VI - abandonar paciente, salvo por motivo justificável,
circunstância em que serão conciliados os
honorários e que deverá ser informado ao paciente
de necessidade da continuidade do tratamento;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
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CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I


- COM O PACIENTE

Art. 11. Constitui infração ética:


VII - deixar de atender paciente que procure
cuidados profissionais em caso de urgência,
quando não haja outro cirurgião-dentista em
condições de fazê-lo;
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CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I


- COM O PACIENTE

Art. 11. Constitui infração ética:


VIII - desrespeitar ou permitir que seja
desrespeitado o paciente;
IX - adotar novas técnicas ou materiais que não
tenham efetiva comprovação científica;
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CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO I


- COM O PACIENTE

Art. 11. Constitui infração ética:


X - iniciar qualquer procedimento ou tratamento
odontológico sem o consentimento prévio do
paciente ou do seu responsável legal, exceto em
casos de urgência ou emergência;
XI - delegar a profissionais técnicos ou auxiliares
atos ou atribuições exclusivas da profissão de
cirurgião-dentista;
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CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO II


- COM A EQUIPE DE SAÚDE

Art. 12. No relacionamento entre os inscritos,


sejam pessoas físicas ou jurídicas, serão
mantidos o respeito, a lealdade e a
colaboração técnico-científica.
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 CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO II -


COM A EQUIPE DE SAÚDE

Art. 13. Constitui infração ética:

I - agenciar, aliciar ou desviar paciente de colega,


de instituição pública ou privada;

III - praticar ou permitir que se pratique


concorrência desleal;
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 CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO SEÇÃO II -


COM A EQUIPE DE SAÚDE

Art. 13. Constitui infração ética:


IV - ser conivente em erros técnicos ou infrações
éticas, ou com o exercício irregular ou ilegal da
Odontologia;

VI - criticar erro técnico-científico de colega ausente,


salvo por meio de representação ao Conselho
Regional;
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CAPÍTULO VI - DO SIGILO PROFISSIONAL

Art. 14. Constitui infração ética:


I - revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que
tenha conhecimento em razão do exercício
de sua profissão;
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CAPÍTULO VI - DO SIGILO PROFISSIONAL

Art. 14. Constitui infração ética:


Parágrafo Único. Compreende-se como justa
causa, principalmente:
I - notificação compulsória de doença;
II - colaboração com a justiça nos casos previstos em lei;
III - perícia odontológica nos seus exatos limites;
IV - estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais
inscritos; e,
V - revelação de fato sigiloso ao responsável pelo
incapaz.
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CAPÍTULO VI - DO SIGILO PROFISSIONAL

Art. 15. Não constitui quebra de sigilo profissional


a declinação do tratamento empreendido, na
cobrança judicial de honorários profissionais.

Art. 16. Não constitui, também, quebra do sigilo


profissional a comunicação ao Conselho Regional
e às autoridades sanitárias as condições de
trabalho indignas, inseguras e insalubres.
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 CAPÍTULO VII - DOS DOCUMENTOS
ODONTOLÓGICOS

Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção


de forma legível e atualizada de prontuário e a sua
conservação em arquivo próprio.

Parágrafo Único: Os profissionais da Odontologia


deverão manter no prontuário os dados clínicos
necessários para a boa condução do caso, sendo
preenchido, em ordem cronológica com data, hora,
nome, assinatura e número de registro do cirurgião-
dentista no Conselho Regional de Odontologia.
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 CAPÍTULO VII - DOS DOCUMENTOS ODONTOLÓGICOS

Art. 18. Constitui infração ética:


I - Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar
de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem como
deixar de lhe dar explicações necessárias à sua
compreensão, salvo quando ocasionem riscos ao
próprio paciente ou a terceiros;

II - Deixar de atestar atos executados no exercício


profissional, quando solicitado pelo paciente ou por
seu representante legal;
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 CAPÍTULO VII - DOS DOCUMENTOS ODONTOLÓGICOS

Art. 18. Constitui infração ética:


III - Expedir documentos odontológicos: atestados,
declarações, relatórios, pareceres técnicos, sem ter
praticado ato profissional que o justifique, que seja
tendencioso ou que não corresponda à verdade;

IV - Comercializar atestados odontológicos, recibos,


notas fiscais, ou prescrições de especialidades
farmacêuticas.
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 CAPÍTULO VIII - DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 20. Constitui infração ética:

I - Oferecer serviços gratuitos a quem possa


remunerá-los adequadamente;

II - Oferecer seus serviços profissionais como


prêmio em concurso de qualquer natureza;
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 CAPÍTULO VIII - DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 20. Constitui infração ética:


III - Receber ou dar gratificação por
encaminhamento de paciente;

V - abusar da confiança do paciente submetendo-


o a tratamento de custo inesperado;
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 CAPÍTULO VIII - DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 20. Constitui infração ética:

VI - receber ou cobrar remuneração adicional de


paciente atendido em instituição pública, ou sob
convênio ou contrato;
VII - agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer
meio, paciente de instituição pública ou privada
para clínica particular;
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 CAPÍTULO VIII - DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS

Art. 20. Constitui infração ética:

VIII - permitir o oferecimento, ainda que de forma


indireta, de seus serviços, através de outros meios
como forma de brinde, premiação ou descontos;

IX - Divulgar ou oferecer consultas e diagnósticos


gratuitos ou sem compromisso;
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CAPÍTULO IX - DAS ESPECIALIDADES

CAPÍTULO X - DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR

CAPÍTULO XI - DAS ENTIDADES COM


ATIVIDADES NO ÂMBITO DA ODONTOLOGIA
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CAPÍTULO XII - DO RESPONSÁVEL TÉCNICO E


DOS PROPRIETÁRIOS INSCRITOS

CAPÍTULO XIII - DO MAGISTÉRIO

CAPÍTULO XIV - DA DOAÇÃO, DO


TRANSPLANTE E DO BANCO DE ÓRGÃOS,
TECIDOS E BIOMATERIAIS

CAPÍTULO XV - DAS ENTIDADES DA CLASSE


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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 41. A comunicação e a divulgação em


Odontologia obedecerão ao disposto neste Código.

§ 1º. É vedado aos técnicos em prótese dentária,


técnicos em saúde bucal, auxiliares de prótese
dentária, bem como aos laboratórios de prótese
dentária fazerem anúncios, propagandas ou
publicidade dirigida ao público em geral.
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 41. A comunicação e a divulgação em


Odontologia obedecerão ao disposto neste
Código.
§ 2º. Aos profissionais citados no § 1º, com exceção do
auxiliar em saúde bucal, serão permitidas propagandas
em revistas, jornais ou folhetos especializados, desde
que dirigidas aos cirurgiões dentistas, e acompanhadas
do nome do profissional ou do laboratório, do seu
responsável técnico e do número de inscrição no
Conselho Regional de Odontologia.
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 42. Os anúncios, a propaganda e a publicidade


poderão ser feitos em qualquer meio de
comunicação, desde que obedecidos os preceitos
deste Código.
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

I - Fazer publicidade e propaganda enganosa,


abusiva, inclusive com expressões ou imagens de
antes e depois, com preços, serviços gratuitos,
modalidades de pagamento, ou outras formas que
impliquem comercialização da Odontologia ou
contrarie o disposto neste Código;
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

II - Anunciar ou divulgar títulos, qualificações,


especialidades que não possua, sem registro
no Conselho Federal, ou que não sejam por
ele reconhecidas;
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:


V - Dar consulta, diagnóstico, prescrição de
tratamento ou divulgar resultados clínicos por meio
de qualquer veículo de comunicação de massa,
bem como permitir que sua participação na
divulgação de assuntos odontológicos deixe de ter
caráter exclusivo de esclarecimento e educação da
coletividade;
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:


VII - Aliciar pacientes, praticando ou permitindo a
oferta de serviços através de informação ou
anúncio falso, irregular, ilícito ou imoral, com o
intuito de atrair clientela, ou outros atos que
caracterizem concorrência desleal, especialmente a
utilização da expressão "popular";
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

IX - oferecer trabalho gratuito com intenção de


autopromoção ou promover campanhas oferecendo
trocas de favores;
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

X - Anunciar serviços profissionais como prêmio em


concurso de qualquer natureza ou através de
aquisição de outros bens pela utilização de serviços
prestados;
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

XI - Promover direta ou indiretamente por intermédio


de publicidade ou propaganda a poluição do
ambiente;
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 CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA


PUBLICIDADE

Art. 44. Constitui infração ética:

XII - Expor ao público leigo artifícios de


propaganda, com o intuito de granjear clientela,
especialmente a utilização de imagens e/ou
expressões antes, durante e depois, relativas a
procedimentos odontológicos;
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 CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS APLICAÇÕES

Art. 51. Os preceitos deste Código são de


observância obrigatória e sua violação sujeitará o
infrator e quem, de qualquer modo, com ele
concorrer para a infração, ainda que de forma
indireta ou omissa, às seguintes penas previstas no
artigo 18 da Lei nº. 4.324, de 14 de abril de 1964:
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 CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS APLICAÇÕES

I - advertência confidencial, em aviso reservado;

II - censura confidencial, em aviso reservado;

III - censura pública, em publicação oficial;

IV - suspensão do exercício profissional até 30 (trinta) dias; e,

V - cassação do exercício profissional ad referendum do


Conselho Federal.
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CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS


APLICAÇÕES

Art. 54. A alegação de ignorância ou a má


compreensão dos preceitos deste Código não
exime de penalidade o infrator.
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CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS


APLICAÇÕES

 Art. 55. São circunstâncias que podem agravar a pena:

I - a reincidência;

II - a prática com dolo;

III - a inobservância das notificações expedidas pela


fiscalização, o não comparecimento às solicitações ou
intimações do Conselho Regional para esclarecimentos
ou na instrução da ação ética disciplinar;
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CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS


APLICAÇÕES

Art. 55. São circunstâncias que podem agravar


a pena:

IV - qualquer forma de obstrução de processo;


V - o falso testemunho ou perjúrio;
VI - aproveitar-se da fragilidade do paciente.
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 CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS APLICAÇÕES

Art. 56. São circunstâncias que podem atenuar


a pena:

I - não ter sido antes condenado por infração ética;

II - ter reparado ou minorado o dano;

III - culpa concorrente da vítima.


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 CAPÍTULO XVIII - DAS PENAS E SUAS APLICAÇÕES

Art. 57. Além das penas disciplinares previstas,


também poderá ser aplicada pena pecuniária a ser
fixada pelo Conselho Regional, arbitrada entre 1
(uma) e 25 (vinte e cinco) vezes o valor da
anuidade.

§ 1º. O aumento da pena pecuniária deve ser


proporcional à gravidade da infração.
§ 2º. Em caso de reincidência, a pena de multa será
aplicada em dobro.
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CAPÍTULO XIX - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 58. O profissional condenado por infração ética


à pena disciplinar combinada com multa pecuniária,
também poderá ser objeto de reabilitação, na forma
prevista no Código de Processo Ético Odontológico.
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CAPÍTULO XIX - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 59. As alterações deste Código são da


competência exclusiva do Conselho Federal,
ouvidos os Conselhos Regionais.
INSCRIÇÃO PRINCIPAL DE CD,
ASB, TPD E APD
• Original e Cópia de diploma, certificado ou qualquer outro documento
que habilite o requerente, nos termos da legislação, ao exercício
profissional (o curso deve ser autorizado pelo MEC através de portaria
publicada no Diário Oficial e reconhecido pelo CFO);;
• - Cópias do RG, CPF, Título Eleitor e Identidade Militar (Reservista);
• - Cópia da certidão de nascimento ou casamento;
• - Tipologia sangüínea e 3 fotos 3/4recente.
• Taxas: Anuidade, Carteira e Inscrição

• Obs.: Valores atualizados de acordo com a tabela mensal do CFO (guias
expedidas pelo CRO-PI e pagas no Banco, Lotéricas e Pag Contas), no ato
da entrada no Processo

FONTE: ww.cropi.org.br/downloads
Muito obrigado!!!

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