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PARTE I
De posse dessas informações, o Frei Luca começou a refletir sobre o significado daquela
lista. Logo percebeu que aquela lista continha os valores de todos os Bens, Direitos e
Obrigações do Convento e que por conseqüência se subtraísse todos os bens mais os direitos das
obrigações obteria os recursos líquidos disponíveis do Convento os quais poderia contar para
realizar investimentos de melhoria .
Dessa forma ele chegou a um dos conceitos mais importantes da Contabilidade que é o
patrimônio.
Após percebermos como Frei Luca Pacioli, investigou e constatou um dos principais
conceitos contábeis, está na hora de conhecermos outros conceitos muito importantes para a
ciência contábil em seus estudos da administração do patrimônio.
A contabilidade é a ciência que estuda, controla, registra, analisa e interpreta os fatos
ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstrações expositivas e a
revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a posição do patrimônio, suas
variações e o resultado econômicas decorrente da gestão da riqueza patrimonial.
Segundo Hilário Franco ‘ como o simples registro dos fatos não é elemento suficiente de
informação, a contabilidade reúne os fatos registrados, também segundo procedimento próprio,
em demonstrações expositivas, que recebem a designação genérica de demonstrações contábeis
e denominações especificas de inventários, balanços patrimoniais, demonstrações de resultado,
de lucros acumulados, de fluxo de caixa e variações do patrimônio liquido, bem como notas
explicativas’.
O objeto da contabilidade é o patrimônio, que a contabilidade estuda, analisa e controla,
registrando e informando, através de demonstrações contábeis.
Seu campo de atuação são os atos e fatos ocorridos das entidades econômico-
administrativas sejam de fins lucrativos ou não e sua finalidade.
Sua finalidade é assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer
informações sobre a composição e as variações patrimoniais, bem como o resultado das
entidades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, que podem ser
lucrativos ou meramente ideais (sociais, culturais, esportivos, beneficentes...).
PATRIMÔNIO
BENS ( ATIVO )
É toda coisa suscetível de avaliação monetária, que tem a qualidade de satisfazer uma
necessidade humana.
Ex. Marcas e Patentes, Direitos Industriais, royalties, Fundo de Comércio, Direitos Autorais
etc...
DIREITOS ( ATIVO )
São créditos que a empresa possui de terceiros. São valores representados por títulos de
créditos que o titular do patrimônio receberá de terceiros.
OBRIGAÇÕES ( PASSIVO )
São as dívidas que a empresa possui para com terceiros. São compromissos assumidos pela
empresa em pagar alguém em determinada data.
Ex: duplicatas a pagar ( Fornecedores ), salários a pagar, impostos a recolher,Empréstimos
Bancários, Adiantamento de clientes, financiamentos de curto e longo prazos obtidos junto a
Instituições Financeiras etc...
O patrimônio liquido representa a situação liquida da empresa, sempre que houver ATIVOS
TOTAIS maiores que PASSIVOS TOTAIS, sobrarão recursos para a empresa, ou seja, sempre
que o total dos Bens e Direitos for maior que as Obrigações, teremos Patrimônio Liquido.
O Patrimônio Liquido pela Lei 6404/76 é composto pelo seguinte grupo de contas:
Patrimônio Líquido
- capital social
- reservas de capital
- ajustes de avaliação patrimonial
- reservas de lucros
- ações em tesouraria
- prejuízos acumulados
CAPITAL
Capital é todo bem capaz de produzir riquezas, renda ou utilidade, isto é, representa bens
capazes de produzir outros bens.
Na Ciência Econômica, Capital é um dos fatores produtivos mais importantes, porque
junto aos demais fatores de produção são responsáveis pela aceleração da acumulação
capitalista no sentido mais amplo da palavra. Karl Marx em seu livro DAS KAPITAL ( O
capital ), já percebia a importância do capital como cerne do sistema capitalista e só ele levaria
as economias a acumulação de capital necessária ao crescimento econômico.
Sob o ponto de vista contábil, o termo " capital " pode encontrar vários sentidos. Desde
dinheiro em numerário, até máquinas e equipamentos etc...
Capital Próprio
É a diferença entre o Ativo ( que são todos os bens e direitos da empresa ) e o Passivo
(representando todas as obrigações da empresa) , abrangendo o capital inicial e suas variações,
ou seja o ( PATRIMÔNIO LIQUIDO ), com a subtração ou soma do prejuízo ou lucro
acumulado ao longo do tempo.
Capital de Terceiros
a) capital nominal: investimento inicial feito pelos proprietários de uma empresa que é
registrado pela contabilidade numa “conta” denominada
b) capital. Este o capital nominal, que corresponde ao patrimônio líquido inicial. O capital
nominal só será alterado quando os proprietários realizarem
c) investimentos adicionais (aumentos de capital) ou desinvestimentos (diminuições de capital).
d) capital total à disposição da empresa: em acepção mais ampla, pode-se conceituar o capital
como sendo o conjunto dos valores disponíveis pela empresa em dado momento.
CAPITAL SOCIAL NAS S/A E O CAPITAL SOCIAL E A FORMAÇÃO DE
RESERVAS
EXEMPLO:
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS:
Na abertura de uma empresa LTDA.
Debitasse - CAPITAL SOCIAL A REALIZAR
Creditasse - CAPITAL SOCIAL
Na realização do capital
Debitasse - CAIXA/BCO/IMÓVEIS/MÓVEIS
Creditasse - CAPITAL SOCIAL A REALIZAR
De forma direta:
Debitasse - CAIXA
Creditasse - CAPITAL SOCIAL
OBSERVAÇÃO Não existe um valor mínimo, nem máximo para alocação do capital Social na
Empresa podendo ser de zero positivo a infinito, podendo também ser colocado em bens,
direitos a vista ou ao longo do tempo.
ASPECTOS DO PATRIMÔNIO
O patrimônio do ponto de visto contábil pode ser visto sob dois aspectos de interesse:
Aspecto Qualitativo
Consideram as espécies dos elementos que compõe o patrimônio do ponto de vista da
discrição contábil das contas através de nominação aos Bens, Direitos, Obrigações e contas
do Patrimônio Liquido
Ex. veículos , máquinas, dinheiro, caixa, Banco, Empresas Coligadas e Controladas,
Fornecedores, contas a pagar, Impostos a recolher/ compensar etc...
Aspecto Quantitativo
Considera o valor monetário ( em moeda nacional ), atribuído as contas contábeis
reconhecidas pelo método Qualitativo dos componentes do patrimônio.
ÁLGEBRA CONTÁBIL
Podemos aqui referir-nos a uma álgebra simples para poder explicar a lógica do
patrimônio administrado de uma entidade, baseado no método algébrico criado por Fra Luca
Pacioli na Italia século XV, citado em sua “ Summa “no capitulo XI, reescrito pelo Serviço
Italiano de Economia Tributária. A lógica racional se refere ao Método Italiano de ontabilidade,
utilizado hoje mundialmente e que dá a base do chamado “ “Método das Partidas Dobradas”.
A seguir apresentaremos a lógica algébrica da contabilidade e que nos remete tanto ao “
“Método das Partidas Dobradas”, mas principalmente neste caso a “ Equação Fundamental da
Contabilidade” a qual demonstra os alicerces da metodologia da Contabilidade. Observe o
seguinte:
BENS + DIREITOS = ( PATRIMÔNIO BRUTO )( TUDO QUE TENHO )
OBRIGACÕES = ( TUDO QUE DEVO )
BENS + DIREITOS - OBRIGACÕES = ( PATRIMONIO LIQUIDO ), ou seja, ( TUDO
QUE TENHO - TUDO QUE DEVO ) = Situação Liquida Patrimonial , ou seja o que sobra para
os sócios ou acionistas da Empresa
DA EQUACÃO DE EQUILIBRIO DE 1º GRAU VEM:
Situação I
A situação financeira POSITIVA representa que a empresa possui mais ativo que passivo,
logo tem mais bens e direitos que obrigações a pagar a terceiros, sobrando assim recursos para
formar o Patrimônio Liquido que poderão ser distribuídos aos sócios e acionistas.
EXEMPLO
TOTAL DO
PASSIVO
R$ 800,00
PATRIM.
LIQUIDO
R$ 200,00
TOTAL R$ TOTAL R$
1000,00 1000,00
Situação II
A situação financeira NEGATIVA representa que a empresa possui menos ativo que
passivo, logo tem menos bens e direitos do que obrigações a pagar a terceiros, necessitando a
mesma de recursos para poder seguir operando, não sobrando recursos para serem distribuídos
aos sócios e acionistas. Geralmente nesta fase as empresas solicitam a concordata.
EXEMPLO
R$ 200,00
ATIVO
TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO
R$ 800,00 R$ 1.000,00
Situação III
Neste caso tudo que a empresa possui de bens e direitos ela deve a terceiros, não há capital
aos sócios e acionistas.
Exemplo
TOTAL DO PASSIVO
R$ 1.000,00
PATRIM. LIQUIDO
TOTAL DO PASSIVO
PATRIM. LIQUIDO
TOTAL TOTAL
ATIVO
É o conjunto de bens e direitos da entidade. São os itens positivos do patrimônio e sempre
irão ter um saldo de natureza devedora, a menos que a conta seja redutora, como por
exemplo, as duplicatas descontadas, créditos de liquidação duvidosa, depreciações/ exaustões e
amortizações acumuladas e outras... cujos saldos são credores.
Por convenção todos os elementos do ativo, acham-se discriminados no lado esquerdo do
balanço patrimonial. Também conhecido como Patrimônio Bruto, ou financeiramente representa
as Aplicações de Recursos da Empresa.
PASSIVO
São as obrigações, isto é, as quantias que a entidade deve a terceiros.São as dívidas da
Empresa., representando os Capitais de Terceiros e Origens de Recursos.
Por convenção, todos os elementos do Passivo, estão discriminados no lado direito do balanço
patrimonial e tem uma natureza credora em seu saldo contábil.
PATRIMONIO LIQUIDO
Reservas (é a parte do lucro liquido que por força de lei, estatuto é formado para um
determinado fim.)
IMPORTANTE:
A>P patrimônio positivo
A=P nulo
A<P...patrimônio negativo ( passivo a descoberto )
Ativo
Representam os Bens e Direitos da Entidade, as Aplicações de Recursos da Empresa, O
Patrimônio Bruto ou tudo que a Empresa possui.
Circulante - recursos de volatilidade, que entram e saem formando o capital de giro da
empresa. Estão aqui dentro as contas de Disponível e Créditos.
Disponível
Capitais de alta circulação de Curto Prazo para recebimento e com facilidade de acesso,
como capitais em Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras de Curto Prazo etc...
Créditos.
São recursos um pouco menos disponíveis que caixa, bancos e aplicações, pois demandam
mais tempo para seu recebimento, aqui estão contas como: Estoques, Duplicatas a receber,
cheques pré-datados a receber, os créditos tributários, adiantamentos a diretores, fornecedores e
outros...
Passivo
Representa todos os capitais de Terceiros aplicados em nossa empresa (obrigações)
Circulante
Representa todas as obrigações de Curto Prazo da empresa, como : Fornecedores, Contas a
pagar, Impostos a recolher, Obrigações em geral a pagar com prazo de até 365 dias para seu
efetivo pagamento.
Exigível a Longo Prazo
Representa as obrigações com mais de 365 dias para o efetivo pagamento.
Patrimônio Liquido
Representam todos os recursos Próprios da Empresa, podendo ser subdividido em Capital
Social, Reservas e Lucros e Prejuízos acumulados.
- Investimentos - Investimentos
- Imobilizado - Imobilizado
- Intangível - Intangível
- Diferido
O Ativo passou a ter somente dos grupos de Contas: Ativo Circulante e não-circulante.
O grupo Permanente deixou de existir. O ARLP de grupo, virou subgrupo do Ativo Não-
Circulante!. A maior alteração foi à extinção do subgrupo Diferido, que tinha a finalidade de
contabilizar as despesas com gastos pré-operacionais, bem como gastos com desenvolvimento e
pesquisas de novos produtos, e diluir esses gastos no Longo prazo conforme seus projetos de
investimento. Caso as empresas tenham ainda classificadas tais despesas no Diferido, após a
edição da MP, podem deixa – lá no Ativo Não-Circulante, até que sejam totalmente
amortizadas.
- prejuízos acumulados
A segunda e última mudança no Passivo foi a mais lógica! O grupo extinto Resultado
dos Exercícios Futuro, famoso “REF”, era previsto na Lei das S/A para classificar as contas que
representavam recebimentos de receitas que ainda seriam realizadas (receitas antecipadas),
atendendo o princípio da Competência; entretanto a doutrina contábil interpretava que naquele
grupo, somente deveriam ser classificadas as receitas antecipadas que a empresa não teria a
obrigação de devolução, casos raríssimos na Contabilidade, o exemplo clássico eram os
“Aluguéis Recebidos Antecipadamente deduzidos de seus custos de locação”. Na prática
pouquíssimas empresas utilizavam esse grupo, basta observar os balanços publicados nos meios
de comunicação.
Com a saída do REF, toda e qualquer receita antecipada deverá ser classificada no
Passivo Circulante ou Passivo Não-Circulante, conforme o prazo de realização. Se houver saldo
remanescente no REF de receitas antecipadas, após a edição da MP, estas deverão ser
remanejadas para o grupo do Passivo Não-Circulante.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Lei 6404/76
Amigos, até aqui estudamos as contas patrimoniais, ou seja, aquelas que estão envolvidas
no Demonstrativo Contábil chamado, Balanço Patrimonial e que o mesmo envolve as contas
de BENS E DIREITOS ( ATIVO ), OBRIGAÇÕES ( PASSIVO) e PATRIMONIO
LIQUIDO.
Agora estudaremos outro Demonstrativo Contábil importantíssimo para a apresentação da
administração da empresa, que se chama Demonstração do Resultado do Exercício,
demonstração essa que veremos nos apresenta o resultado da administração do patrimônio,
através da realização do Lucro, Prejuízo ou Nulidade, esta demonstração está baseada no estudo
das Contas contábeis de RECEITAS E DESPESAS que abaixo conceituamos.
DESPESAS
Lembre-se que uma conta de despesa ainda não paga está a pagar portanto é obrigação, ou
seja, Passivo.
RECEITAS
São valores que a empresa gera, como fonte de recursos financeiros, para atender aos seus
gastos e manter as suas atividades, sua natureza de saldo é credor, não podendo a mesma ser
debitada a menos que esteja sofrendo ajustes ou correções.
Se tivermos RECEITAS > DESPESAS então teremos lucro nas empresas privadas /
superávit nas empresas estatais
Se tivermos RECEITAS < DESPESAS então teremos prejuízo nas empresas privadas /
déficit nas empresas estatais
Superávit / déficit acontece somente nas empresas que não tem por fim a atividade lucrativa e
sim beneficente ou empresas do Governo mistas ou não.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE : O RESULTADO DO DEMONSTRATIVO DE
RESULTADOS , SEJA LUCRO OU PREJUIZO LIQUIDO NO EXERCÍCIO DEVERÁ SER
ADICIONADO ( CASO DE LUCRO ), OU SUBTRAIDO ( CASO DE PREJUIZO ) DA
CONTA LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS DO PATRIMONIO LIQUIDO DO
BALANÇO PATRIMONIAL DO PERIODO REFERENTE,. DEMONSTRANDO ASSIM A
SITUAÇÃO LIQUIDA PATRIMONIAL DA EMPRESA, ATRAVÉS DOS AUMENTOS OU
DIMINUIÇÕES DO PATRIMONIO LIQUIDO.
Receita de Vendas
Composta por todas as vendas a vista, a prazo e a termo da empresa
(-) Deduções de Vendas
Abatimentos s/ vendas, ICMS s/ vendas, IPI s/ vendas, Devoluções de Vendas, impostos
Proporcionais a Venda COFINS e PIS
(=)Rec. Liquida de Vendas
Diferença entre Receita de Vendas e Deduções de Vendas
(-)CMV
Custo da Mercadoria Vendida
(=) Lucro Bruto
Diferença entre Rec. Liquida de Vendas e CMV
(-) Despesas Operacionais
São aquelas despesas que fazem parte do negócio da empresa, podendo ser subdivididas em
Despesas Administrativas, Pessoal, Vendas Gerais e Tributárias( Observe que houve o
lançamento de impostos na conta de dedução de vendas, impostos estes que estavam contidos
em nota fiscal, aqui lançamos os demais impostos que a empresa pagou como por exemplo
Imposto de renda pessoa Física, Imposto Territorial Rural, IPTU etc....
(=) Lucro ou Prejuízo Operacional
Diferença entre Lucro Bruto e Despesas Operacionais
(+) (-) Receitas/Despesas não operacionais
Receitas e despesas que não vem fazer parte do negócio fim da empresa, como por exemplo
contas de juros pagos e ou recebidos, pois se nossa empresa não é um Banco quando receber
juros ou pagá-los deverá aqui lançar pois estas receitas e despesas não fazem parte da atividade
fim do negócio.
(=) L.A.I.R. Lucro antes do Imposto de Renda e Contrib. Social
(-) IR e C.S.
(=) Lucro do Exercício
Sabemos que uma empresa possui uma estrutura contábil composta da seguinte forma:
Cada um dos itens que compõe o Patrimônio e o Resultado representa uma série de tipos
de transações que a contabilidade deve registrar. Assim, temos fatos contábeis que envolvem
movimentação de bens, direitos, obrigações, patrimônio liquido, despesas e receitas.
Esses grupos ( bens, direitos, obrigações, patrimônio liquido, despesas e receitas), são
genéricos. Dentro de cada um deles se apresentam diversas espécies de transações específicas.
Ex:
a) compra de uma máquina (grupo dos bens)
b) depósito em c/c ( grupo dos direitos)
c) pagamento de salários (grupo das despesas)
d) recebimento de juros ( grupo das receitas)
Se cada uma das transações mencionadas representa um fato contábil, de natureza distinta,
conseqüentemente cada um deles deve ser registrado de forma individual, utilizando-se um
título específico denominado conta.
O fato contábil é representado por uma conta, cujo título indica a sua natureza, um fato
contábil envolve sempre um débito e um crédito, uma partida e uma contrapartida. Portanto,
para cada fato, sempre serão movimentadas pelo menos duas contas: uma para indicar o débito e
a outra , o crédito, ou a aplicação e origem dos recursos.
O saldo de uma conta é a diferença algébrica entre os débitos e os créditos. Uma conta
pode apresentar : saldo positivo (+), saldo negativo(-), saldo nulo. Sabemos que, por convenção,
é atribuído ao débito um sinal positivo e ao crédito, um sinal Negativo dessa forma terá saldo
credor ou devedor dependendo da soma algébrica entre as movimentações da conta. A
existência de um saldo devedor ou credor depende unicamente do tipo de natureza do fato
contábil que a conta representa. Por Exemplo, a conta Caixa, que representa o dinheiro existente
na empresa só pode possuir saldo devedor ou nulo nunca negativo ou credor. Nos livros
contábeis, os débitos se inscrevem no lado esquerdo, e os créditos, no lado direito, quando da
escrituração contábil, podem fazer vários lançamentos de débitos e créditos sob uma conta,
porém ao finalizar os lançamentos, ao averiguarmos o saldo da mesma, devemos fazer pela
diferença entre a soma dos débitos, menos a soma dos créditos, colocando o resultado final para
o lado da conta que possui maior valor, podendo a mesma ser a débito ou a crédito. Segundo Fra
Luca Pacioli, pode-se utilizar a figura T conforme abaixo, no sentido de organizar os
lançamentos a débito, crédito e originar os saldos das contas, interessante é que este razão T
como ele coloca lembra a Cruz de Cristo.
Débitos Créditos
1 – Sócios disponibilizam 100,00 em caixa, o financeiro da empresa, pega 50,00 e paga taxas,
bem como pega 10,00 para condução e após recebe 100,00 de clientes, como ficará o saldo da
conta.
caixa
débito crédito
100 50
10
100
total 200 60
saldo 140
Contas Patrimoniais
Contas de Resultado
São aquelas que reduzem a conta principal, ou seja, possuem saldo invertido das contas
principais , se a conta principal é débito essa será a crédito e vice-versa. As contas redutoras
estão presentes no Balanço Patrimonial no Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido.
Ativo
...
...
...
Duplicatas a receber R$ 100.000,00
( - ) duplicatas descontadas R$ 50.000,00
Neste caso o Balanço apresenta que a empresa possui R$ 100.000,00 reais a receber,
porém já foram descontadas junto aos Bancos R$ 50.000,00, estando neste momento junto a
empresa somente a diferença a receber ou seja R$ 50.000,00.
PLANO DE CONTAS
A forma na qual estão dispostas as contas no Plano de Contas lembra a forma na qual
estão dispostos os capítulos de um Livro,( olhe e perceba).
2. Passivo
2.1. Circulante
2.1.1. Fornecedores
...
Observe que o sistema funciona como se fosse uma biblioteca o código do caixa por
exemplo é 1.1.1.1 ou seja o primeiro 1. Representa conta do ativo, depois 1. Representa as
Contas do Circulante , a seguir a conta 1. As contas do Disponível que é um sub-grupo do Ativo
Circulante e finalmente 1. Representa a cona caixa que esta dentro do Ativo, no Grupo
Circulante e na Pasta do grupo disponível.
Se observarmos o exemplo dos fornecedores teríamos o seguinte. 2.1.1 o Número 2
representa conta do Passivo, a seguir o numero 1 representa contas do grupo circulante e após o
numero 1. Temos a conta fornecedores que está no Passivo Circulante. Entenderam é fácil
observe abaixo o Plano de Contas e sua codificação.
1. ATIVO
1.1 CIRCULANTE
1.1.1. CAIXA
1.1.2 BCOS
1.1.3 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
1.1.4 CLIENTES
1.1.5 (-) DUPLICATAS DESCONTADAS
1.1.6 OUTROS TITULOS A RECEBER
1.1.7 ADIANTAMENTOS DE SALÁRIOS
1.1.8 ADIANTAMENTOS DE VIAGENS
1.1.9 ESTOQUE
1.1.10 ESTOQUE INICIAL
1.1.11 COMPRAS DE MERCADORIAS PARA REVENDA
1.1.12 (-) DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
1.1.13 (-) ICMS S/ COMPRAS
1.1.14 ICMS A RECUPERAR
1.1.15 I.R.R.F A RECUPERAR
1.1.1.6 SEGUROS PAGOS ANTECIPADAMENTE
1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.1.01 DUPLICATAS A RECEBER COM MAIS DE 1 ANO
1.2.1.02 GASTOS PRÉ-OPERACIONAIS
1.2.1.03 ( - ) AMORTIZAÇÃO SOBRE GASTOS PRÉ-OPERACIONAIS
1.2.1.04 DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS E PESQUISAS
1.2.1.05 ( - ) AMORTIZAÇÃO SOBRE DESENV. DE NOVOS PRODUTOS
1.2.1.06 SEGUROS PAGOS ANTECIPADAMENTE COM MAIS DE 1 ANO
1.2.2. INVESTIMENTOS
1.2.2.01 PARTICIPAÇÕES COLIGADAS E CONTROLADAS
1.2.2.02 OBRAS DE ARTE
1.2.2.03 INVESTIMENTOS DE LONGO PRAZO
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 TERRENOS
1.2.3.02 PRÉDIOS
1.2.3.03 INSTALAÇÕES
1.2.3.04 VEÍCULOS
1.2.3.05 MINAS E REFLORESTAMENTO
1.2.3.06 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
1.2.3.07 (-) DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS
1.2.3.08 (-) EXAUSTÕES ACUMULADAS
1.2.4 INTANGIVEL
1.2.4.01 MARCAS E PATENTES
1.2.4.02 HOYALTIES
1.2.4.03 PONTO COMERCIAL OU FUNDO DE COMÉRCIO
1.2.4.04 (-) AMORTIZAÇÃO SOBRE INTANGÍVEL.
2. PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 FORNECEDORES
2.1.2 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES
2.1.3 OBRIGAÇÕES SOCIAIS A RECOLHER
2.1.4 INSS A RECOLHER
2.1.5 FGTS A RECOLHER
2.1.6 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS A RECOLHER
2.1.7 SALÁRIOS A PAGAR
2.1.8 PRÓ-LABORE A PAGAR
2.1.9 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS A RECOLHER
2.1.10 ICMS A RECOLHER
2.1.11 IRRF A RECOLHER
2.1.12 OUTROS TITULOS A PAGAR
2.1.13 OBRIG. FISCAIS/TRABALHISTAS/ PREVIDENCIÁRIAS A
RECOLHER
2.1.14 EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS DE CURTO PRAZO
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 FORNECEDORES A PAGAR COM MAIS DE 1 ANO
2.2.2 EMPRÉSTIMOS FINANCEIROS COM PRAZO SUPERIOR A 1
ANO
2.2.3 OBRIG. FISCAIS/TRAB./ PREVID.A RECOLHER SUPERIOR A
1 ANO
2.2.4 OUTRAS CONTAS A PAGAR COM PRAZO SUPERIOR A 1
ANO.
total................................................ 3.280,00
Questão 2
Questão 3
Após ter realizado a classificação das Contas da questão número 2, agora pedimos aos
estudantes que classifiquem as contas segundo a disposição legal do Balanço Patrimonial e
Demonstração do Resultado já sob a Legislação vigente a partir da MP 449.
Questão 106 C
Faz parte do Patrimônio Liquido as Contas de Capítal Social, Reservas ( legais,
estatutárias e contingenciais ), bem como Lucro ou Prejuízos acumulados).
Questão 86 E
No Ativo Permanente temos uma subdivisão que atualmente pela MP 449, ainda consta o
Grupo de Imobilizados ( tangíveis – de uso da empresa de não ser realizado a princípio em valor
monetário,porque sua finalidade é operacionalizar as atividades empresariais , como por
exemplo máquinas e ferramentas ). Também está no Permanente os Intangíveis que também não
tem a princípio serem realizados pois são marcas e patentes depositadas da Empresa, mas nele
também está a conta Investimentos de Longo Prazo os quais não tem por finalidade gerarem
operações empresariais necessariamente que é o caso de obras de arte, é um investimento
permanente pois quem as possui geralmente não tem intenção de venda, bem como as
participações em outras empresas conta que representa investimentos em outras instituições que
não visam necessariamente valorização de capital e muitas vezes somente garantia de
fornecimento, participação nos lucros de outros negócios.
Questão 87C
Segundo a Lei 6404/76 sim, “O ativo circulante engloba, além das disponibilidades,
“““ “““ créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social subseqüente”,
porém atualmente devemos lembrar que atualmente pela MP 449 não existe mais a subdivisão”
disponibilidades,créditos, estoques e despesas antecipadas realizáveis no exercício social
subseqüente”, portanto esta questão se fosse aplicada a uma prova 2009 não estaria correta, pois
o Circulante não é mais subdividido e sim contem estas contas contábeis todas reunidas sob a
rubrica Circulante.
Questão 88C
“A Conta Lucros ou Prejuízos acumulados sim é a parte dos Lucros que ainda não tiveram
uma definição, podendo os mesmos ser incorporados ao capital e ou a reserva de Lucros da
Companhia”.
Questão 89E
Os estoques são avaliados apenas pelo custo de aquisição
( corrigido monetariamente, “ não podem ser corrigidos”. Os que estão sujeitos à perda de
valor por causa do tempo, da obsolescência e do uso são
periodicamente baixados ( desde que os mesmos não tenham forte significância e sejam pelo
menos comprováveis fiscalmente seus destinos finais).
Questão 90E
Observe o seguinte: “O passivo exigível, tanto o circulante quanto o exigível a
longo prazo, é composto de dívidas, obrigações, riscos e
contingências e ( não ) ( sim ) apresenta diferenciação entre eles em
razão do prazo ( curto e Longo ).
QUESTÃO 33 Analise as afirmativas que podem ser produzidas pela técnica contábil de
análise de balanços e assinale a alternativa correta.
I. Capacidade de pagamento das empresas.
II. Poder de ganho das empresas.
III. Rentabilidade do capital dos acionistas.
IV. Eficiência em gerar rentabilidade a partir de recursos de terceiros.
V. Utilização de recursos de terceiros de curto prazo financiando ativo permanente.
(A) Todas as afirmativas estão certas.
(B) Apenas as afirmativas II e V estão erradas.
(C) Apenas as afirmativas I, II, III estão certas.
(D) Apenas as afirmativas III e IV estão erradas.
(E) Apenas as afirmativas I, II estão certas.
QUESTÃO 3 - Assinale a alternativa correta com base na classificação das contas abaixo.
Ações em Tesouraria; Duplicatas Descontadas com vencimento para o exercício seguinte;
Financiamento com vencimento após o exercício seguinte; Despesas pagas antecipadamente;
Despesas pré-operacionais; Devolução de Mercadoria; Reserva de Reavaliação e Caixa.
(A) Uma conta no ativo circulante; uma no passivo exigível a longo prazo; e duas contas de
resultado.
(B) Uma conta de resultado; três do ativo e três do passivo exigível a longo prazo.
(C) Uma no ativo permanente, duas no patrimônio líquido, e uma despesa.
(D) Uma conta de resultado; duas no ativo circulante e duas no patrimônio líquido.
(E) Uma conta no passivo exigível de longo prazo; três no ativo circulante e duas contas de
resultado
QUESTÃO 6 - Despesas diferidas e prêmios de seguros a vencer são contas dos seguintes
grupos patrimoniais, respectivamente.:
QUESTÃO 15 - Em 31-12-2004 uma empresa apresentou saldo nas seguintes contas: Bancos
R$ 15.000,00; Aplicações Financeiras – CDB R$ 10.000,00; Capital Social R$ 25.000,00;
Imóveis de uso R$ 50.000,00; Fornecedores (longo prazo) R$ 40.000,00 e Depreciação
acumulada de R$ 10.000,00. Considerando estas informações é correto afirmar que:
(A) O valor do ativo permanente é de R$ 50.000,00.
(B) O capital próprio é de R$ 65.000,00.
(C) O capital de terceiro é de R$ 65.000,00.
(D) O valor do ativo circulante é de R$ 15.000,00.
(E) O saldo das disponibilidade é de R$ 25.000,00.
QUESTÃO 28- Assinale a alternativa que contém apenas contas que apareceriam num balanço
patrimonial.
(A) Despesas pagas antecipadamente, ações em tesouraria, despesas financeiras.
(B) Despesas pagas antecipadamente, despesas com depreciação, provisão para crédito de
liquidação duvidosa
(C) despesas com pessoal, custo da mercadoria vendida, provisão para crédito de liquidação
duvidosa.
(D) devolução de mercadoria, ações em tesouraria, provisão para crédito de liquidação duvidosa
(E) Ajuste a valor de mercado, despesas pagas antecipadamente, ações em tesouraria.
31Todo o sacrifício da empresa para obter uma receita é o conceito técnico de:
(A) Venda.
(B) Perda.
(C) Encaixe.
(D) Despesa.
(E) Desembolso
Questão 38 (Peso 1,5) O critério de Avaliação dos Ativos, segundo a Lei 6404/76, é:
A) Os bens intangíveis sofrerão exaustão.
B) O valor de mercado dos investimentos corresponde ao valor bruto pelo qual possam ser
alienados a terceiros.
C) O ativo diferido, pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que registrem a
sua depreciação.
D) Estoques de mercadorias e produtos, matérias-primas, produtos em fabricação e bens de
almoxarifado, pelo custo da aquisição ou produção, deduzido da provisão para ajustá-lo ao valor
de mercado, quando este for superior.
E) Os investimentos em participação no capital social de outras sociedades – método de custo -
pelo custo de sua aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização de seu
valor, quando esta perda estiver comprovada como permanente.
QUESTÃO 3- Assinale a alternativa correta com base na classificação das contas abaixo.
Ações em Tesouraria; Duplicatas Descontadas com vencimento para o exercício seguinte;
Financiamento com vencimento após o exercício seguinte; Despesas pagas antecipadamente;
Despesas pré-operacionais; Devolução de Mercadoria; Reserva de Reavaliação e Caixa.
(A) Uma conta no ativo circulante; uma no passivo exigível a longo prazo; e duas contas de
resultado.
(B) Uma conta de resultado; três do ativo e três do passivo exigível a longo prazo.
(C) Uma no ativo permanente, duas no patrimônio líquido, e uma despesa.
(D) Uma conta de resultado; duas no ativo circulante e duas no patrimônio líquido.
(E) Uma conta no passivo exigível de longo prazo; três no ativo circulante e duas contas de
resultado.
QUESTÃO 15- Em 31-12-2004 uma empresa apresentou saldo nas seguintes contas: Bancos R$
15.000,00; Aplicações Financeiras – CDB R$ 10.000,00; Capital Social R$ 25.000,00; Imóveis
de uso R$ 50.000,00; Fornecedores (longo prazo) R$ 40.000,00 e Depreciação acumulada de R$
10.000,00. Considerando estas informações é correto afirmar que:
Gabarito :
33A 33A 33C 6C 7A 15E 25E 28E 31E 20C 21B 22A 23C 38E 27A 3C 15E
DÉBITO E CRÉDITO “ MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS”
D- ENTRADA
C- SAIDA
D- SAÍDA
C- ENTRADA
Este método convencional amplamente utilizado geralmente causa confusão quando de sua
aplicação uma vez que o débito e o crédito esta invertido do ponto de vista Patrimonial e de
Resultado.
Resumo do método:
NATUREZA DAS CONTAS DÉBITO CRÉDITO
Contas do Ativo Aumento Diminuição
Contas do Passivo e PL Diminuição Aumento
Contas de Resultado despesa Receita
O Autor desta apostila ao Longo de sua atuação acadêmica e profissional, percebeu que é
possível explicar o débito e crédito de uma forma mais simplificada e que não necessita uma
concentração e aprofundamento de conhecimentos empírico-teóricos, no momento em que é
necessário fazer lançamentos contábeis baseados em fatos empresariais.
Esquema prático para debitar e creditar, segundo o Autor Gilberto Elói Milani :
Exercício aplicado:
3.Compra de mercadoria que a empresa fez junto ao fornecedor para pagar daqui a 30 dias R$
80,00, COM Icms destacado em nota fiscal 10%
D- COMPRA DE MERCADORIA 80.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- FORNECEDORES 80.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
5.Vendas de mercadorias a vista feitas pela empresa a um cliente e entrega ao caixa do dinheiro
recebido R$ 120,00
D- CAIXA 120.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- VENDA DE MERCADORIA a vista 120.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
6. Compra de duas máquinas feitas por um fornecedor para nossa empresa pagar da seguinte
forma : daqui 60 dias (R$ 50,00) e 90 dias (R$ 50,00).
D- MÁQUINAS 100.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- FORNECEDOR 50 + 50 = 100.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
7.Cobrança da conta de telefone, feita pelo Banco, descontando o valor do dinheiro que a
empresa tinha depositado em sua conta corrente (débito em conta ) R$ 15,00
D- DESPESA DE TELEFONE 15.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- BANCO 15.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
8. Compra de mercadoria que a empresa fez a vista R$ 80,00, COM Icms destacado em nota
fiscal 10%
D- COMPRA DE MERCADORIA 80.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- Caixa / Bancos 80.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
8.Pagamento de uma duplicata efetuada pela empresa ao fornecedor com dinheiro que estava no
caixa R$ 50,00
D- FORNECEDORES 50.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- CAIXA 50.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
9.Gasto com viagem feito pelo gerente, que é reembolsado através de um cheque do Banco em
que a empresa mantém conta R$ 20,00
D- DESPESAS DE VIAGEM 20.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- BANCO 20.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
11.Pagamento de aluguéis de Imóveis que a empresa utiliza para suas instalações , com
dinheiro do caixa R$ 40,00
D- ALUGUÉIS 40.00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- CAIXA 40.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
12.Pagamento de uma duplicata a receber efetuada pelo cliente, cujo valor entregue ao caixa R$
50,00
D- CAIXA 50,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- CLIENTE 50.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
13.Pagamento dos juros de uma duplicata paga com atraso, efetuada pelo cliente, cujo valor
entregou como ressarcimento pelo atraso, que a empresa considerou como juros recebidos,
entregues ao caixa R$ 5,00
D- CAIXA 5,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- RECEITA DE JUROS 5.00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Obs: Alguns Contadores, sobretudo os mais antigos utilizam somente a Letra “a “ no crédito
para indicar que aquela conta foi creditada, a outra que não possui tal símbolo portanto foi
debitada.
LANÇAMENTO CONTÁBIL
Exemplo:
Dia 01/01/X1 – A empresa Alfa Ltda, retirou R$ 10.000,00 do caixa e pagou conta de luz.
D- Conta de luz do mês de janeiro cfe. Doc. R$ 10.000,00( PARA ONDE FOI O RECURSO
?)
C- Caixa R$ R$ 10.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Ou
Conta de luz do mês de janeiro cfe Doc.R$ 10.000,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
a Caixa R$ 10.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Dia 04/06/X1 – A Empresa Alfa Ltda, pagou fornecedores no valor de R$ 13.000,00 com
cheque nr. 004 do Banco do Brasil.
D- Fornecedores cfe. Dupl. Nr.zzzzzz R$ 13.000,00 ( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
C- Banco cfe. Cheque nr. 002 BB R$ 13.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Ou
Ou
Exemplo:
Ou
Dia 29/03/X2 – Pagamento de contra de Luz cfe. Recibo do mês de março/X3 no valor
total de R$ 1.000,00, sendo pago com R$ 5.000,00, recursos de caixa e R$ 5.000,00 e o
restante através de cheque nr. 006 Banco Banrisul.
Ou
Luz R$ 10.000,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
a Caixa R$ 5.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
a C- Banco cfe. Cheque nr. 006 BB R$ 5.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Dia 04/07/X2 – Compra de uma máquina Overlock para uso na Empresa, proveniente da
NF. 45 do Fornecedor XC, valor pago a vista R$ 10.000,00. Sendo que metade do recursos
foram pagos com cheque 007/X2 e o restante seria pago em 06 duplicatas.
Ou
Exemplo:
ou
Dia 06/08/X2 – Pagamento de conta de luz e água no valor total de R$ 5.000,00, sendo R$
2.500,00 de luz cfe. Recibo do mês de agosto e o mesmo valor para água cfe. Recibo do mês
com recursos do caixa.
Ou
Ou
Exemplo:
Dia 08/05/X1 – Venda de mercadoria cfe. Nf. 008 sendo recebido 50% no ato e o restante
através de duplicatas cfe. Fatura 004 e os recursos a vista disponibilizados em caixa. Valor
total R$ 30.000,00
Ou
a Venda a Vista de Mercadoria cfe. Nf. 008 R$ no valor de R$ 15.000,00 ( DE ONDE VEIO
O RECURSO ? )
a Venda a Prazo de Mercadoria cfe. Nf. 008 R$ no valor de R$ 15.000,00 ( DE ONDE VEIO
O RECURSO ? )
Ou
Caixa R$ 6.000,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
Banco c/c R$ 6.000,00( PARA ONDE FOI O RECURSO ? )
a Aplicação financeira R$ 10.000,00( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
a Rendimentos de Aplicação Financeira 2.000,00 ( DE ONDE VEIO O RECURSO ? )
Dia 10/10/X3 – Pagamento de fornecedor cfe. Nf. 009 no valor de R$ 10.000,00 com juros
pagos pelo atraso no valor de R$ 2.000,00 sendo metade do total dos gastos com recursos
do caixa e o restante com cheque do Banco cfe. Cheque nr. 008 BB.
Ou
Ato Administrativo
Ex:
D- Veículo ( Ativo )
C- Caixa ( Ativo )
Observe que neste caso não houve alteração no resultado da empresa somente o cambiamento
entre contas do Balanço Patrimonial.
Ex :
Observe que neste caso houve alteração no valor da conta do ativo, bem como gerou uma conta
de resultado, positivo por ser uma receita, seria negativo se fosse uma despesa.
D- Caixa ( Ativo )
C- Venda a vista de Mercadoria ( Receita ) ( aumenta PL )
Ex :
D- Fornecedor ( P )
C- Desconto recebido ( R ) Aumentativo do PL
C- Caixa ( A )
D- Caixa ( A )
C- Juros recebidos ( R ) Aumentativo do PL
C- Clientes ou duplicatas a receber que é a mesma coisa. ( A )
9) Pagamento de fornecedor com juros pagos por atraso, com cheque do banco.
D- Fornecedor ( P )
D- Juros pagos ( Despesa ) Reduz o PL
C- Banco c/c ( A )
Variações
LIVRO DIÁRIO
Exigido pelo Decreto-Lei 486 de 3 de março de 1969 e pelo Decreto nr. 64.567, de 22 de
maio de 1969 e ratificado no Novo Código Civil Brasileiro.. No Livro Diário devem ser
lançados, dia a dia, todos os fatos contábeis ocorridos na empresa. O atraso da escrituração por
mais de 180 dias importará em multa prevista no Regulamento do Imposto de Renda.
Pelos processos mecânicos de hoje, os registros neste livro foram substituídos por folhas
soltas e realizados simultaneamente com as fichas razão. Atualmente, na era da informática, os
fatos contábeis são jogados para dentro do computador, os quais são processados permitindo
grande rapidez na apuração de saldos, de balancetes, do Balanço e outras demonstrações
contábeis. Junto ao Livro Diário deve o mesmo conter o Plano de Contas e o Balancete, o
Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.
Este livro deve em seu encerramento ser levado também para ser autenticado, além da
Junta Comercial, a Vara de Falências e Concordatas conforme o Código Comercial Brasileiro
Obriga, porém poucos fazem.
Em nosso site temos uma série de questões a cerca do registro dos Livros Contábeis
respondidos pela Secretaria da Receita Federal .Segundo o Site
“http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabil01diario#manual
A escrituração do Livro Diário será efetuada de conformidade com a NBC T1, NBC T2 e NBC
T3 e ainda de acordo com o disposto no Código Civil Brasileiro, no Decreto-lei 486/69, no
Regulamento do Imposto de Renda e na Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações).
O RIR/99 - Regulamento do Imposto de Renda em seu artigo 274 estabelece que deve ser
levantado o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do Exercício e a Demonstração
de Lucros e Prejuízos Acumulados. Nos artigos 260 e 262 o RIR/99 menciona ainda que deve
ser elaborada a Demonstração do Lucro Real, que será transcrita no LALUR - Livro de
Apuração do Lucro Real. As NBC T 3 e a Lei das S/A obrigam a elaboração de outros
Demonstrativo Contábeis.
As Demonstrações Contábeis serão obrigatoriamente transcritas no Livro Diário ou no Livro de
Balancetes Diários e Balanços (NBC T 2.1.4).
LIVRO DIÁRIO - Modelo de Escrituração MANUAL
A. No início de cada página de Diário ou nas mudanças de mês, a data será sempre por extenso,
sem obedecer as colunas do livro Diário;
C. Para significar que a conta esta sendo creditada, a mesma deverá conter sempre a sua frente o
símbolo @ (arroba). Esse símbolo "@", será sempre colocada na primeira coluna à esquerda do
Livro Diário;
D. Histórico é a discrição sumária da operação que está sendo contabilizada; não deve conter
informações supérfluas e sim aquelas estritamente necessárias à identificação da operação.
E. Valor. Para escrituração dos valores do lançamento, deverão ser utilizadas as três colunas a
direita da página; da seguinte forma:
utilizada nesses casos. Os valores constantes dessa coluna serão totalizados na 2ª coluna.
3ª COLUNA: Totais - destina-se à totalização dos valores lançados na 2ª coluna, seja qual for a
forma da partida dobrada utilizada.
LIVRO RAZÃO
Indispensável para a boa contabilidade. Cada conta do Plano de Contas, está representada
por uma ficha. Pelo sistema mecanizado, a ficha é sobreposta à folha do Diário que esta presa na
máquina de contabilidade. É feito o lançamento na ficha, e por meio de carbono, o mesmo
lançamento é feito também no Diário. Com isso, o saldo de cada conta está nas fichas de razão.
É através das fichas de Razão que o contabilista pode realizar os Balancetes e os Balanços e
outras Demonstrações Contábeis.
O INSS obriga a empresa a demonstrar as contas para ela importantes através do Livro Razão.
Contabilidade Digital
Sped - Sistema Público de Escrituração Digital
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
FINALIDADE DO RAZÃO
MODELO DE ESCRITURAÇÃO MANUAL
MODELO DE ESCRITURAÇÃO MECANIZADA
LIVRO RAZÃO
No passado, depois de escriturado o Livro Diário manualmente, o saldo das contas era
apurado mediante o registro também manuscrito de cada uma das contas nas páginas do Livro
Razão. Depois chegou a era da mecanização, quando o Livro Diário e o Razão eram
escriturados por superposição mediante carbono roxo, que permitia a obtenção de cópia por
decalque para registro no Livro Diário.
Hoje em dia tanto o Livro Diário como o Razão são obtidos pelo sistema de
processamento eletrônico de dados. Quando o Razão possui todas as informações constantes do
Livro Diário, este pode ser substituído pelo Livro de Balancetes Diários e Balanços. As
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil há muito tempo têm a
permissão para escrituração do Livro de Balancetes Diários e Balanços. Porém, até 1991 não
havia a obrigatoriedade legal de escrituração do Razão. Essa escrituração tornou-se obrigatória
mediante ao artigo 14 da Lei 8.218/91 e do artigo 62 da Lei 8.383./91.
Nome da Conta
Data do lançamento
Contrapartida
Histórico do lançamento
Débito
Crédito
Saldo
Indicação de saldo devedor (D) ou credor (C)
CONTA: CAIXA
DATA CONTRA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
PARTIDA
02/01/20X0 Capital Integralização do Capital 100.000,00 100.000,00 D
inicial subscrito pelos sócios.
03/01/20X0 Mercadorias
Compra cfe NF 487 da Cia.
04/01/20X0 Veículos de Mercadorias 30.000,00 70.000,00 D
CONTA: CAPITAL
DATA CONTRA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
PARTIDA
02/01/20X0 Caixa Integralização do Capital inicial 100.000,00
subscrito pelos sócios.
100.000,00 C
CONTA: MERCADORIAS
DATA CONTRA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
PARTIDA
03/01/20X0 Caixa Compra cfe. NF. 487 da Cia.de 30.000,00 30.000,00 D
Mercadorias
CONTA: VEÍCULOS
DATA CONTRA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO D/C
PARTIDA
04/01/20X0 Caixa Compra de veículo Ford, modelo 10.000,00 10.000,00 D
Fiesta ano 20X0, placa AAA-
20X0.
Nome da Conta
Data do lançamento
Nº do Documento lançado
Histórico do lançamento
Débito
Crédito
Saldo
Indicação de saldo devedor (D) ou credor (C)
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e
segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e
totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais
exigências e condições previstas na legislação (Lei nº 8.218, de 1991, art. 14, e Lei nº 8.383, de
1991, art. 62).
Este ajuste, pela importância que representa na apuração do Resultado do Exercício , deve
merecer atenção do contabilista e é obrigatório para todas as empresas o registro anual seg. lei
6404/76 e atualmente pela SRF IRPJ trimestral para Lucro Real e Presumido. .
Após a contagem da existência física das mercadorias a preço de compra, liquido de
impostos sobre a mesma, livre de devoluções e somada ao frete e seguro contido nas Nf. De
Compra., somente após isto posto estas deverão serem registradas num Livro chamado LIVRO
INVENTÁRIO, obrigado pela lei 6404/76.
São inventariadas as mercadorias, materiais de consumo, produtos, duplicatas a receber, a
pagar, bens do ativo imobilizado, Tc...
Apurados os valores físicos, confrontar-se-á com os registros contábeis, devendo as
discrepâncias serem corrigidas, de maneira que a contabilidade fique em acordo com o físico.
É um Livro obrigatório pelo Deceto Lei 1598/77, para as empresas que apresentam
declaração com base no Lucro Real.
Lucro real - É o próprio lucro contábil ( OU O Resultado antes do IR ) ajustado pelas adições,
exclusões ou compensações autorizadas pela legislação tributária. É demonstrado, ou
escriturado no LALUR, partindo do lucro contábil acrescido das adições ( despesas não
dedutíveis ) . Poderia ser chamado também de lucro tributável, porque a incidência da alíquota
do imposto de renda recai sobre o valor.
Lucro Contábil - ou lucro operacional, também chamado de resultado antes do IR, é o lucro
apurado logo após o encerramento das contas de resultado. Sua apuração está baseada nos
lançamentos da contabilidade.
Além dos Livros citados acima existem vários outros Livros importantíssimos na
contabilidade citamos ainda LIVRO DE ENTRADAS DE MERCADORIAS, SAÍDAS DE
MERCADORIAS, LIVRO DE APURAÇÃO DO ICMS, IPI, ISSQN,LIVRO DE
AUTORIZAÇÃO PARA IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS, REGISTRO DE
TRMOS E OCORRÊNCIAS DO INSS E SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO PARA
EMISSÃO DAS NOTAS FISCAIS ENTRE OUTROS...
LIVROS AUXILIARES
a – o estorno;
b – a transferência;
c – a complementação.
2.4.6 – Os lançamentos realizados fora da época devida deverão consignar, nos seus históricos,
as datas efetivas das ocorrências e a razão do atraso”.
Questão 9
Questão 11
Com referência a movimentações do patrimônio líquido, segundo a Lei nº
6.404/76, julgue os itens abaixo.
1. No recebimento de dinheiro de acionistas para integralização do capital social subscrito,
deverá haver um registro a crédito do capital social ou da conta que registra o capital a
integralizar.
2. Na emissão de ações ao preço unitário de R$ 1,00, sendo R$ 0,50 destinados ao capital social
e R$ 0,50 à reserva de capital – ágio na subscrição de novas ações-, a empresa deverá registrar
R$ 0,80 para cada real recebido, por conta desse aumento e capital, na conta de bônus de
subscrição, no patrimônio líquido.
3. O produto da alienação de partes beneficiárias pode ser registrado no
patrimônio líquido.
4. No recebimento de um bem imóvel doado por uma sociedade anônima cujo
registro se dará em conta de patrimônio líquido de doações e subvenções para
investimento, deverá haver um registro a débito dessa conta, em contrapartida de um crédito no
imobilizado de igual valor.
5. Uma empresa que apresentar uma reserva de capital no valor de R$ 8.000,00 e um saldo de
prejuízo de R$ 2.000,00, após consumir os lucros acumulados e todas as reservas de lucros
acumulados e todas as reservas de lucros, poderá compensá-lo com parte da reserva de capital
que ela possui.
AGENTE DA POLICIA FEDERAL – UNB CESPE - 2002
1 Em uma demonstração de resultado, uma empresa pode apresentar tributos pagos ou devidos
- nas contas de dedução das receitas brutas, das despesas gerais e administrativas, de outras
despesas operacionais - e, antes do lucro líquido, o imposto de renda e a contribuição social
sobre o lucro.
5 - Considerando que essa companhia tenha um passivo real com fornecedores de R$ 400 mil
na data do balanço apresentado acima, portanto, com um valor não-registrado de R$ 240 mil,
conclui-se que, no balanço, há ativo(s) subavaliado(s) e(ou) patrimônio líquido superavaliado.
Gabarito Comentado:
PROVA CESPE 2002 pergunta nr. 1 C – “Em uma demonstração de resultado, uma empresa
pode apresentar tributos pagos ou devidos - nas contas de dedução das receitas brutas, das
despesas gerais e administrativas, de outras despesas operacionais - e, antes do lucro líquido, o
imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro”. Sim é justamente isto que se apresenta
nos Grupos de Contas da Demonstração do Resultado vide Plano de Contas e as contas que se
apresentam como subgrupos delas.
6) A empresa TUDO BEM no dia 17-08-2006 comprou um veículo para transportar seus
clientes. O valor de R$ 68.000,00 foi financiado em uma entrada e mais sete prestações de R$
8.500,00. Ao contabilizar essa compra o patrimônio da empresa sofreu a seguinte alteração.
25- A empresa Mersa S/A, em agosto de 2004, contratou operação de desconto de duplicatas no
valor de R$150.000,00, com encargos iniciais de 4%. Em 15 de setembro o título venceu, mas o
cliente não o quitou, tendo a empresa acertado a operação com o Banco, mantendo a duplicata
em cobrança. Em 30 de setembro o cliente providenciou a quitação da letra no Banco, com juros
de 6%. Para registrar o evento de 30/09/04 o Setor de Contabilidade da Mersa S/A efetuou o
seguinte lançamento:
a) Diversos
a Duplicatas Descontadas
Bancos conta Movimento
Juros Ativos
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$159.000,00
b) Duplicatas Descontadas
a Diversos
a Bancos conta Movimento
a Juros Ativos
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$159.000,00
c) Bancos conta Movimento
a Diversos
a Duplicatas a Receber
a Juros Ativos
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$159.000,00
d) Bancos conta Movimento
a Diversos
a Duplicatas Descontadas
a Juros Ativos
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$159.000,00
e) Diversos
a Diversos
Duplicatas Descontadas
Bancos conta Movimento
a Duplicatas a Receber
a Juros Ativos
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$150.000,00
R$ 9.000,00
R$159.000,00
R$159.000,00
CEAGESP – Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 001/2006
São Paulo -
01) O pagamento através de cheque, de uma obrigação contraída pela compra de mercadorias a
prazo é um fato administrativo que afeta o Balanço Patrimonial das empresas da seguinte
forma:
A) Diminui o ativo e diminui o passivo. D) Aumenta o ativo e diminui o
passivo.
B) Diminui o patrimônio líquido e aumenta o ativo. E) Aumenta o passivo e
aumenta o ativo.
C) Diminui o ativo e diminui o patrimônio líquido.
QUESTÃO 2- Para diminuir o saldo de uma conta retificadora do ativo é feito um lançamento:
05- No registro dos fatos contábeis permutativos, a contabilidade aplicada às entidades do setor
público utiliza conceitos próprios que são as mutações e as interferências. Assinale a opção a
seguir em que ocorre umamutação ativa na contabilização.
a) Pagamento de pessoal.
b) Aquisição de material de consumo para estoque no almoxarifado.
c) Aquisição de serviços.
d) Recebimento de material permanente por doação.
e) Pagamento de empréstimo contraído
CEAGESP – Companhia de
Entrepostos e Armazéns Gerais de CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 001/2006
São Paulo
2 A empresa Alfa Transportes Ltda, cujo exercício social coincide com o ano calendário,
pagou em 31/08/2005, R$ 81.600,00 de prêmio do seguro da sua frota de veículos. A
apólice cobre riscos do período de 01/09/2005 a 31/08/2006. Considerando o princípio da
competência dos exercícios contábeis, o contador da empresa registrou o pagamento na
conta “SEGUROS A VENCER”, no Ativo Circulante. No Balanço Patrimonial de
31/12/2005 da empresa após as apropriações das parcelas incorridas, apresentará um saldo
nesta conta de:
A) R$ 40.800,00 B) R$ 27.200,00 C) R$ 61.200,00
D) R$ 54.400,00 E) R$ 54.200,00
(A) os gastos relacionados com bens do Ativo Imobilizado que irão beneficiar mais de um
exercício social devem ser agregados às contas de despesas do período.
(B) as operações de arrendamento mercantil, sempre que o prazo da operação abranja a maior
parte da vida útil do bem ou o valor residual para aquisição seja muito inferior ao valor de
mercado, devem ser registradas em contas de despesa em contrapartida a Exigibilidades.
(C) a diferença entre os ativos diferidos e as despesas pagas antecipadamente é que, no primeiro
caso, os gastos respectivos já foram incorridos e pagos, enquanto no segundo, embora tenham
sido pagas, as despesas não foram ainda incorridas.
(D) os gastos com pesquisas e desenvolvimento de produtos, mesmo que seja impossível fazer
uma correspondência com as receitas futuras, devem ser ativados e classificados no Ativo
Permanente, sub grupo Ativo Diferido.
(E) ativos fiscais diferidos, assim considerados, como o próprio nome indica, os bens adquiridos
com isenção fiscal, deverão ser classificados no Ativo Diferido, já que beneficiarão mais de um
exercício social
Gabarito: 6C 17B 18B 19A 20C 21C 22A 25C 1A 34A 35E 1E 2D 22A 5B 2D 11C
São assim denominadas quando a entidade ( empresa ) remete títulos ao Banco para que
ele se encarregue exclusivamente da respectiva cobrança, recebendo ( O Banco ), em
contrapartida comissão previamente ajustada. Neste caso a empresa não retira nenhuma
importância em consonância com os títulos remetidos, somente recebendo os respectivos
valores quando o cliente ( devedor ) efetua o pagamento ao banco e este lhe avisa sobre tal
ocorrência.
LANCAMENTO CONTÁBIL:
REGISTRO DA VENDA
É quando a entidade entrega ao Banco títulos de sua emissão, com aceite do devedor,
como garantia de empréstimos tomado junto ao próprio estabelecimento bancário. Dessa forma
a empresa recebe antecipadamente determinado valor, em consonância com o dos títulos
descontados, pagando juros, comissões e outras despesas, tudo previamente ajustado.
Quando a empresa desconta duplicatas de sua emissão nos Bancos, deve contabilizar o
valor das duplicatas descontadas, em conta específica, classificável no Ativo Circulante ( como
redutora do saldo da conta CLIENTE ).
REGISTRO DA VENDA
Perdas dedutíveis:
A perda no recebimento de créditos com pessoa jurídica que seja controlada, coligada ou
interligada, bem como de pessoa física que seja acionista controlador, sócio ou titular da pessoa
física credora.
Atualmente ( 2009 ), algumas empresas tem utilizado o percentual de 1,5 a 3% da conta clientes
sendo provisionada como Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa, porém este valor não
poderá ser utilizado como despesa na contabilidade, sendo utilizada somente de forma gerencial.
Nos casos acima I, II, III e IV poderão as mesmas serem realmente utilizadas e deduzidas no
IRPJ.
Caso não ocorra o valor previsto nas contas no final do período tributário devera a empresa,
fazer um lançamento de retificação das contas reduzindo as mesmas ao valor real legal e para
isto é só inverter o lançamento acima.
No caso das Empresas que não realizam a Provisão para CLD, é só lançar a perda cfe.
Legislação acima da seguinte forma contábil:
RESERVAS
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
Pode ser:
ou
Terrenos
a Reserva de Reavaliação do Imobilizado
Depreciação é o desgaste natural, quer pelo uso, quer pela ação do tempo, quer pela
obsolescência que sofrem os bens. Ao final do exercício social deve-se contabilizar esta
depreciação, atribuindo-lhe um valor, e levado a débito de despesas, e crédito para a conta
redutora do Ativo Imobilizado.
Com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o ativo
Imobilizado tem um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais
ativos deve ser alocado aos exercícios beneficiados pelo uso no decorrer de sua vida útil
econômica.
A esse respeito , o artigo 183, inciso 2 da lei 6046/76, estabelece que:
a ) depreciação : quando corresponder à perda do valor dos direitos que tem por objeto
bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência
b ) amortização : quando corresponder à perda do valor aplicado na aquisição de direitos da
propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado,
sempre respeitando o tempo do contrato para cálculo da amortização;
c ) exaustão : quando correspondem à perda do valor , decorrente da sua exploração, de
direitos cujo objeto seja recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. "
O Fisco admite que a empresa adote taxas diferente de depreciação, quando suportadas por
laudo pericial do instituto nacional de tecnoloigia, ou de outra entidade Oficial de pesquisa
cientifica ou tecnológica ( art, 253 inciso 2 do RIR/94 ). Logicamente, para o fisco não haverá
problemas se a empresa adotar taxas menores de depreciação que as admitidas.
A mesma legislação ( art. 255 ) admite, ainda, a opção da empresa, uma aceleração na
depreciação dos bens imóveis, em função do número de horas diárias de operação, como segue:
TURNOS COEFICIENTE
UM TURNO DE 8 HORAS DIÁRIAS 1
DOIS TURNOS DE 8 HORAS DIÁRIAS 1,5
TRÊS TURNOS DE 8 HORAS DIÁRIAS 2,0
COMO CALCULAR? Se o bem por exemplo veículos a depreciação anual é de 20% então será
20 x 1,5 que é o coeficiente de trabalho em dois turnos com aquele bem.
O método mais usado de depreciação é o método de quotas constantes, por esse método a
depreciação é calculada dividindo-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem, e
é representada pela seguinte fórmula:
Uma empresa comprou um veículo cfe. NF. 005 da Revenda de Veiculos RD no valor de
R$ 10.000,00 no dia 30/04/2007. Em 31 de dezembro do mesmo ano foi levantado o Balanço e
deve-se apurar a depreciação do mesmo.
Lançamentos Contábeis:
Exemplo:
Contabilmente tínhamos:
ATIVO IMOBILIZADO :
Veículo R$ 10.000,00
(- ) Depreciação Acumulada sobre veículo R$ 3.333,33
Vendeu-se este veículo por R$ 8.000,00, portanto tivemos um ganho de capital de R$ 1.333,33
e o mesmo deverá ser tributado pelo Imposto de Renda Pessoa Juridica como receita não
operacional :
Se fosse vendido por valor abaixo de R$ 6.666,67, a diferença entre o valor de venda e o valor
contábil seria Perda de Capital e seria lançado como despesa não operacional na contabilidade e,
portanto reduziria o IRPJ.
Cálculos:
Cálculos:
REFLORESTAMENTO
( - ) Exaustão Acumulada sobre Reflorestamento. R$ 25.000,00
CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO LEI 8.400 ( Revogada )
D- VEÍCULOS
C- CORREÇÃO MONETÁRIA DO BALANÇO
Segundo a Legislação básica do ICMS, ( uma vez que este Imposto pode variar de
Estado para Estado no Pais ) , sempre que a Empresa adquirir mercadorias destinadas a
comercialização e ou industrialização, bem como, nos casos de Empresas que na compra de
bens do Ativo Permanente para uso na operação, nestas mercadorias ao comprar de seus
fornecedores houver o ICMS, as mesmas terão direito de recuperar este Imposto ( Crédito
Tributário ), e apurar o saldo entre recuperar e recolher. É claro que sempre que a empresa
vende mercadorias ou até mesmo bens do ativo Permanente deverão oferecer ao Fisco o
Imposto referido, gerando a conta a recolher.Todos estes lançamentos ligados a compra e venda
de mercadorias e ativo permanente para uso, deve ser apresentado no Livro de Entradas, saídas
e Apuração do ICMS e IPI. Observe os casos abaixo como exemplo:
Contabilizaríamos:
Quando nossa empresa fosse vender a mercadoria por R$ 20.000,00 ICMS 17%. teríamos :
D- CAIXA 20.000,00
C- VENDA DE MERCADORIA 20.000,00
D- CAIXA 20.000,00
C- VENDA DE MERCADORIA 20.000,00
NA APURAÇÃO SERIA :
Contabilizaríamos:
Quando nossa empresa fosse vender a mercadoria por R$ 20.000,00 ICMS 17% e IPI 10%,
teríamos :
D- CAIXA 22.000,00
C- VENDA DE MERCADORIA 22.000,00
Observe que o valor calculado do ICMS está junto ao preço da mercadoria, porém o do
IPI é calculado sobre o total, isto demonstra que ele não é um imposto cumulativo como o
ICMS, pois se diferencia ao ser calculado por fora.
Seu procedimento para apuração tem o mesmo principio do ICMS, ou seja, neste mês a
empresa irá recolher R$ 1.000,00 porque o saldo da conta recuperar era 1000,00 e a conta a
recolher 2.000,00 no zeramento das mesmas tivemos um saldo final a recolher de R$ 1.000,00.
Agora observe o lançamento direto para o mesmo exercício acima, porém para dois tipos de
empresas diferentes que compraram da indústria, o comércio e outra indústria de
beneficiamento:
D- Estoques 9.300,00
D- ICMS A RECUPERAR 1.700,00
C- FORNECEDORES 11.000,00
Observe que a conta estoque está livre de ICMS e acrescida do IPI, porque não podemos
recuperá-lo.
D- ESTOQUES 8.300,00
D-ICMS A RECUPERAR 1.700,00
D-IPI A RECUPERAR 1.000,00
C- FORNECEDORES 11.000,00
Observe que a conta estoque está livre de ICMS e IPI, pois os mesmos poderão ser recuperados
na apuração dos impostos na venda.
D- CLIENTE 22.000,00
C- VENDA 22.000,00
D- ICMS SOBRE VENDA 3.400,00
C- ICMS A RECOLHER 3.400,00
Neste caso DA EMPRESA COMERCIAL, observe que o IPI virou custo no estoque e a
empresa só pode recuperar o ICMS, obtendo um saldo a recolher de ICMS de 1.700,00.
D- CLIENTE 22.000,00
C- VENDA 22.000,00
Poderíamos aqui generalizar que todas as empresas que não sejam, órgãos Estatais e ou
beneficentes de alguma forma devem ser tributadas no que se refere ao Programa de Integração
Social – PIS, sejam elas: Comerciais, Industriais, prestadoras de serviços, empresas públicas e
sociedades de economia mista, excluídas ai as microempresas e empresas de pequeno porte
submetidas ao regime de Tributação SIMPLES.
Para gerar a Base de Cálculo do PIS é necessário somar todas as receitas operacionais ou
não da empresa no período de sua competência e subtrair:
Porém para as Empresas tributadas pelo Lucro Real houve um benefício adicional de o PIS
ser calculado pela não comutatividade e o mesmo deverá ser calculado baseado na formula
anterior como as demais empresas, porém ainda subtraída o que já havia sido pago nas Notas
Fiscais em negociações com outras empresas que já pagaram PIS sobre a mesma na Venda para
a Pessoa Jurídica Tributada pela Real, são aproveitáveis:
A alíquota do PIS é de 1,65% nos dois casos, porém com bases de cálculos diferentes como
vimos, por exemplo:
Empresas em Geral :
Venda R$ 1.000,00
( - ) s/ abatimentos, cancelamentos e outros
( = ) Base de Cálculo = R$ 1.000,00
Alíquota 1,65 % = R$ 16,50
Lançamento contábil
No pagamento
Venda R$ 1.000,00
( - ) s/ abatimentos, cancelamentos e outros
( = ) Base de Cálculo = R$ 1.000,00
Alíquota 1,65 % = R$ 16,50
Na venda
Na compra
Ou de forma direta:
Na compra de mercadorias
D- ESTOQUE R$ 491,75
D-PIS A RECUPERAR R$ 8,25
C-CAIXA R$ 500,00
Na venda de mercadorias
D- CAIXA R$ 1.000,00
C- VENDA R$ 1.000,00
D- PIS S/ FATURAMENTO R$ 16,50
C- PIS A RECOLHER R$ 16,50
D- CMV – R$ 491,75
C- ESTOQUE R$ 491,75
Razão:
8,25 16,50
Na apuração do imposto teremos a diferente entre os saldos, sendo que deverá ser
zerado o saldo da menor conta entre as duas que neste caso será o PIS a recuperar, devendo
portanto o contabilista creditar a conta a recuperar no valor de R$ 8,25 e debitar o mesmo valor
na conta de PIS a recolher sobrando portanto o saldo final a recolher de R$ 8,25.
- das vendas canceladas, dos descontos incondicionais concedidos, do IPI e do ICMS quando
cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador de serviços na condição de substituto tributário.
- das reversões de provisões e das recuperações de créditos baixados como perda, que não
representem ingresso de novas receitas, dos resultados positivos da equivalência patrimonial e
dos lucros e ou dividendos derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que
tenham sido computados como receita
- das receitas decorrentes da venda de bens do ativo permanente
- Os recursos recebidos a titulo de repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados,
do Distrito Federal e Municipios , pelas empresas públicas e sociedades de economia mista
- As receitas relativas à exportação de mercadorias para o exterior
Assim como no PIS as Empresas no geral terão uma alíquota específica de 3% sobre a Base
de Cálculo e as demais que enquadram-se no Lucro Real deverão calcular a Base de Cálculo
baseadas na não cumulatividade e aplicarem a alíquota de 7,6%.
- Bens adquiridos para revenda , saldo se a COFINS incidente nessa compra foi recolhida pela
revendedora na condição de substituto tributário, ou na hipótese de incidência monofásica de
contribuição.
- Bens e serviços utilizados na produção ou na prestação de serviços ,inclusive combustíveis e
lubrificantes usados como insumos
- alugueis de prédios, máquinas e equipamentos utilizados nas atividades empresariais
- Consumo de energia elétrica nos estabelecimentos da empresa
- máquinas e equipamentos e outros imobilizados adquiridos para uso na produção de bens e
serviços para revenda ou necessários a prestação de serviços.
Exemplos:
EMPRESAS EM GERAL :
Venda R$ 1.000,00
( - ) s/ abatimentos, cancelamentos e outros
( = ) Base de Cálculo = R$ 1.000,00
Alíquota 3% % = R$ 30,00
Lançamento contábil
No pagamento
Venda R$ 1.000,00
( - ) s/ abatimentos, cancelamentos e outros
( = ) Base de Cálculo = R$ 1.000,00
Alíquota 7,6 % = R$ 76,00
Na venda
Na compra
Ou de forma direta:
Na compra de mercadorias
D- ESTOQUE R$ 462,00
D-PIS A RECUPERAR R$ 38,00
C-CAIXA R$ 500,00
Na venda de mercadorias
D- CAIXA R$ 1.000,00
C- VENDA R$ 1.000,00
D- PIS S/ FATURAMENTO R$ 76,00
C- PIS A RECOLHER R$ 76,00
D- CMV – R$ 462,00
C- ESTOQUE R$ 462,00
Razão:
COFINS A COFINS A
RECUPERAR RECOLHER
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
38,00 76,00
Na apuração do imposto teremos a diferente entre os saldos, sendo que deverá ser zerado
o saldo da menor conta entre as duas que neste caso será o COFINS a recuperar, devendo,
portanto o contabilista creditar a conta a recuperar no valor de R$ 38,00 e debitar o mesmo valor
na conta de COFINS a recolher sobrando, portanto o saldo final a recolher de R$ 38,00.
Existem duas formas básicas de avaliar os estoques : pelo Método Periódico e pelo
Método Permanente, sendo que cada um deles tem uma metodologia própria de avaliação
como veremos a seguir:
MÉTODO PERIÓDICO
É um método de inventariado no qual as empresas podem realizá-los pelo menos uma vez
por ano as contagens de mercadorias em estoque ( geralmente no final do ano) e levantar o
Custo das mesmas para a empresa no período e o mesmo só pode ser realizado pelas empresas
tributadas pelo Regime de Tributação SIMPLES, PRESUMIDO E ARBITRADO e quando do
levantamento do Balanço Patrimonial as empresas deverão proceder ao seguinte cálculo do
Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV ) se empresa é comercial, caso seja Prestadora de
Serviços a mesma deverá proceder ao Custo dos Serviços Prestados ( CSP ) e na Indústria , o
Custo dos Produtos Vendidos ( CPV ).
C.M.V.
C.S.P. = Ei + COMPRAS LIQUIDAS - Ef
C.P.V.
Ei = Estoque inicial de mercadorias – contido como saldo final do último balanço, ou Zero se a
empresa é uma empresa que pela primeira vez levanta sua posição de estoques.
COMPRAS LIQUIDAS = Compra de Mercadorias, é importante salientar que a conta compras
de mercadorias deverá ser liquida ( subtraída ) de DEVOLUÇÕES DE COMPRAS, ICMS S/
COMPRAS, IPI S/COMPRAS e demais IMPOSTOS DA COMPRA .
EF = Estoque final, encontrado no inventariado de Estoques da Empresa ( a partir da
contagem das mercadorias em estoque para revenda a preços líquidos de compra ).
MÉTODO PERMANENTE
C) MÉDIO – Este é o método mais utilizado, pois ele é uma média dos valores
contidos no estoque de mercadorias, dessa forma não se estará super avaliando
nem subavaliando os estoques de mercadorias .
Dia 1/1/x1 - compra de 100 unidades de mercadoria para revenda no valor unitário de R$ 1,00
cada liquido de impostos s/ compras
Dia 2/1/x1 - compra de 100 unidades de mercadoria para revenda no valor unitário de R$ 1,50
cada livre de impostos s/ compras
Dia 3/1/x1 - venda de 100 unidades de mercadorias no valor total de R$ 300,00
Faça as Fichas de Estoque pelos métodos UEPS, PEPS, e médio indicando o Custo das
Mercadorias Vendidas
PELO MÉTODO UEPS – ULTIMO A ENTRAR E O PRIMEIRO A SAIR TEMOS
Data operação entrada saída saldo
UEPS qtd vu vt qtd vu vt qtd vu vt
01/01/x1 compra 10 1 10 10 10
02/01/x1 compra 5 2 10 15 20
03/01/x1 venda 5 2 10 10 10
03/01/x1 venda 2 1 2 8 8
04/01/x1 compra 5 3 15 13 23
O custo da mercadoria vendida será de R$ 12.00 ( soma de 10,00 da venda de 5 unid e
2,00 da venda de 2 unidades )
PROVISÕES CONTÁBEIS
Estas Provisões são muito importantes do ponto de vista contábil, uma vez que se tem plena
certeza do fato contábil de despesa, ou seja temos plena certeza do desembolso, porém nem
sempre sabemos o valor certo. Porém mesmo assim, devemos fazer a mesma em função da
obrigatoriedade do Regime de Competência em que todas as Empresas Privadas estão
obrigadas a reconhecer e aplicar. As Provisões mais utilizadas geralmente na Contabilidade são:
FGTS R$ 800,00 ( 8% )
INSS Patronal R$ 2.000,00 ( 20% )
13º. Proporcional R$ 833,33 ( 1/12 avos )
D- FGTS R$ 800,00
C- FGTS A RECOLHER R$ 800,00
Exemplo :
Receitas R$ 10.000,00
Despesas R$ 8.000,00
Lucro Liquido do Período R$ 2.000,00
D- CSLL R$ 50,00
C- PROVISÃO PARA CSLL R$ 50,00
São Exclusões:
- receitas de dividendos
- Resultado positivo da equivalência patrimonial
- Receitas nas reversões de provisões não dedutíveis
D- IRPJ R$ 500,00
C- PROVISÃO PARA IRPJ R$ 500,00
Sempre que as Empresas encerram o Balanço no final do Período deverão as mesmas levar
em consideração as contas Ativas ( a receber ) e Passivas ( a pagar ), apropriando as mesmas ao
seu período referido. Observe os exemplos abaixo:
Uma Empresa faz uma Venda a Prazo no valor de R$ 36.000,00 em 36 parcelas iguais sem
entrada no dia 02/01/X1 e nossa empresa levantou o Balanço no dia 31/12/x1 como estaria
lançada esta conta a receber.
ATIVO CIRCULANTE
Observe que as 12 primeiras parcelas já haviam sido recebidas, as doze próximas estão
lançadas no curto prazo e as 12 ultimas no Longo Prazo e assim sucessivamente.
02/01/x1 –
Observação:
- Cada mês que vai se passando devemos baixar uma prestação das Duplicatas a receber de
Longo Prazo e transferi-la ao curto prazo e esse lançamento se faz conforme abaixo:
Temos uma Empresa que contratou seguros para a fábrica com cobertura de apólice para todo o
ano em curso e pagou o valor total de R$ 12.000,00 no ato, porém a cobertura se dá de forma
mensal, como procederemos contabilmente?
Fazemos o seguinte:
Nossa Empresa possui uma fazenda e arrenda a mesma a um terceiro que irá pagar conforme
contrato firmado um aluguel mensal, porém o mesmo nos liberou um valor de caução
antecipado como garantia do negócio como iremos proceder:
D- CAIXA
C- CAUÇÃO DE CONTRATOS DE ALUGUEL A APROPRIAR ( ATIVO CIRCULANTE )
A medida que o tempo vai passando iremos lançar este valor como receita nos seus períodos
acordados da seguinte forma:
Questão 10
Julgue os itens a seguir, relativos à compra de material de estoque para revenda por uma
empresa que atue no ramo de comércio varejista.
1. A compra de diversos itens por um preço total de R$ 5.000,00, após um
desconto de R$ 500,00 para pagamento à vista, altera o lucro da empresa, mesmo antes da
revenda desses itens.
2. A compra de material de estoque por R$ 1.000,00, para pagamento a prazo,
acarreta um débito em conta de estoques e um crédito em conta de passivo de
fornecedores.
3. A compra de diversos itens de estoque, pelo preço total de R$ 10.000,00, com pagamento de
R$ 1.000,00 no ato e R$ 9.000,00 a prazo, implica o registro de R$ 1.000,00 em conta redutora
do lucro operacional, além dos demais registros.
4. A compra de itens no valor de R$ 20.000,00, com um custo adicional de frete de R$ 400,00,
implica um registro de R$ 20.400,00 a débito de conta de estoques.
5. A compra de calçados para revenda, com emissão de nota fiscal pelo
fornecedor no valor total de R$ 30.000,00, estando nele incluso um ICMS de R$ 3.000,00,
acarreta um registro pelo comprador a crédito de estoques no valor de R$ 27.000,00.
Questão 30
Presença da economia informal Define-se economia informal a desobediência civil de
atividades econômicas regulares de mercado. Por exemplo:
• trabalhadores sem registro em carteira de trabalho;
• sonegação de impostos;
• vendas sem notas;
• serviços de autônomos sem recibo.
Se incluirmos as atividades ilegais, como contrabando, tráfico de drogas, jogo do bicho etc.,
temos o
conceito mais amplo de economia subterrânea ou economia marginal.
Evidentemente, a não-inclusão desse tipo de transação no cálculo do Produto Nacional pode
representar um viés razoável, dependendo do país. No Brasil, a única estatística oficial,
calculada pelo IBGE para o Rio de Janeiro, mostra que a economia informal é de 18% do PIB
carioca.
Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos. Economia: micro e macro - teoria
e exercícios. 2.ª ed. São Paulo: Atlas, 2001, p. 219 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue os itens seguintes.
1 As vendas realizadas sem nota fiscal e, conseqüentemente, sem registro contábil, levam, em
última análise, a um balanço com valor de patrimônio líquido superior ao real no valor das
vendas sem nota menos os impostos e outras despesas, em conseqüência da operação de venda.
2 As compras de mercadorias sem notas e sem registro contábil interferem na avaliação dos
estoques, na escrituração do livro de inventário, no registro do passivo junto a fornecedores, nas
disponibilidades, na apuração do resultado e em outras rubricas contábeis. Com essa ocorrência,
a situação patrimonial
demonstrada pela contabilidade será melhor que a real, se as mercadorias assim compradas
tiverem sido pagas e vendidas e todas as demais transações tiverem sido devidamente
registradas contabilmente.
3 As transações realizadas sem nota por uma empresa prejudicam a mensuração dos valores das
contas nacionais, do balanço patrimonial e da demonstração do resultado, porém não afetam a
demonstração das origens e aplicações de recursos.
4 Para fins societários, os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados
periodicamente, em prazo não-superior a cinco anos, a partir do início da operação normal ou do
exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser
registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou as
atividades a que se destinavam, ou quando comprovado que essas atividades não poderão
produzir resultados suficientes para amortizá-los.
5 Na avaliação dos estoques pelo sistema de custeio por absorção, a depreciação dos bens
utilizados na produção deve ser apropriada ao custo de produção.
1E 2C 3E 4E 5C
Questão 31
Julgue os itens a seguir, relativos à contabilidade geral.
1 Em uma demonstração de resultado, uma empresa pode apresentar tributos pagos ou devidos –
nas contas de dedução das receitas brutas, das despesas gerais e administrativas, de outras
despesas operacionais - e, antes do lucro líquido, o imposto de renda e a contribuição social
sobre o lucro.
2 Uma companhia aberta que tenha adicionado ao seu ativo imobilizado R$ 1 milhão, em
função de reavaliação, e tenha depreciado desse valor a importância de R$ 300 mil até a data do
mais recentE balanço patrimonial encerrado, deverá transferir da reserva de reavaliação os
mesmos R$ 300 mil para a conta de lucros ou prejuízos acumulados, na escrituração societária,
caso não tenha adotado a reversão da reavaliação dos seus livros.
3 Com cinco anos de utilização, um bem do ativo imobilizado que esteja sendo depreciado em
dez anos, pelo método linear, terá sido depreciado em 45% do seu valor total, se, no cálculo da
taxa, foi previsto um valor residual líquido de 10% do valor do bem.
4 O livro diário não é obrigatório para atividades de serviços, enquanto o livro razão é
obrigatório para companhias abertas.
5 Sempre que os custos de produção apresentarem valor inferior aos preços de mercado, os
estoques de produtos acabados serão avaliados a preços de mercado.
1C 2C 3C 4E 5E
Acerca do método das partidas dobradas, das operações típicas de uma empresa comercial, do
regime de competência e do regime de caixa, julgue os itens a seguir.
101__ Ao se adquirir mercadorias a prazo, com incidência de ICMS, o registro deverá ser
efetuado da seguinte maneira:
D mercadorias
C ICMS a recuperar
C caixa
102__ O ICMS a recuperar representa um crédito tributário e será debitado no ativo, quando a
empresa adquirir mercadorias para revenda com incidência de ICMS.
103__ Um lote de mercadorias adquirido para revenda por R$ 15.800,00 com incidência de
ICMS a 17%, ao ser vendido, no mesmo local de aquisição, por R$ 20.000,00, gera
recolhimento de ICMS da ordem de R$ 714,00.
Tal recolhimento fundamenta-se na utilização do crédito tributário.
104__ Ao se registrar a aquisição de mercadorias a prazo pelo regime de caixa, o ativo não
sofrerá movimentação no momento de aquisição.
Acerca dos registros contábeis de empresas comerciais, de seus livros fiscais, da avaliação de
ativos, da influência do ICMS e das demonstrações contábeis, julgue os itens seguintes.
105__ O valor realizável líquido e o custo de reposição são critérios de avaliação de ativos que
buscam apresentar o valor econômico destes, uma vez que estão fundamentados no valor de
mercado.
107__ As demonstrações contábeis obrigatórias incluem o balanço de lucros ou prejuízos
acumulados, que representa a variação do lucro/prejuízo acumulado, ao considerar o resultado
do exercício.
108__ Os livros obrigatórios de uma empresa comercial incluem o balanço patrimonial, que
registra as contas de ativo, passivo e patrimônio líquido.
109_ Ao se registrar a contribuição social do período, com pagamento futuro, há um
acréscimo no ativo e um decréscimo no resultado do exercício, considerando-se o regime de
competência.
110__ Ao se considerar o registro do imposto de renda pessoa jurídica segundo o regime de
competência, o imposto de renda recolhido além do valor devido será configurado como crédito
tributário.
86E 87C 88C 89E 90E 91C 92E 93C 94C 95C
Gabarito Comentado:
Questão 10 – Nr. 1E – “A compra de diversos itens por um preço total de R$ 5.000,00, após um
desconto de R$ 500,00 para pagamento à vista, altera o lucro da empresa, mesmo antes da
revenda desses itens”. Alteraria o lucro da empresa se no total das compras havesse o
lançamento dos 500,00 ou seja a compra fosse de 5.500,00 ai sim alteraria, pois a diferença de
500 iria para receita de abatimentos recebidos.
- Nr. 2C – “ A compra de material de estoque por R$ 1.000,00, para pagamento a
prazo,acarreta um débito em conta de estoques e um crédito em conta de passivo de
fornecedores”.Perfeito, o recurso veio de fornecedores e foi para estoques ou compra de
mercadorias.
- Nr. 3E – “ A compra de diversos itens de estoque, pelo preço total de R$ 10.000,00,
com pagamento de R$ 1.000,00 no ato e R$ 9.000,00 a prazo, implica o registro de R$ 1.000,00
em conta redutora do lucro operacional, além dos demais registros”. Não o lançamento de 1000
reais deve ser creditado em caixa ou banco.
- Nr. 4C – “ A compra de itens no valor de R$ 20.000,00, com um custo adicional de
frete de R$ 400,00, implica um registro de R$ 20.400,00 a débito de conta de estoques”. Sim,
pois frete sempre soma no custo de estoque além de seguros, porém devem-se reduzir impostos
sobre compras e descontos recebidos.
- Nr. 5E – “ A compra de calçados para revenda, com emissão de nota fiscal pelo
fornecedor no valor total de R$ 30.000,00, estando nele incluso um ICMS de R$ 3.000,00,
acarreta um registro pelo comprador a crédito de estoques no valor de R$ 27.000,00”. Sim
estaria certo se o lançamento fosse a débito, pois a pouco comentamos que se deve subtrair dos
estoques os impostos contidos em notas fiscal de compra, como o lançamento foi a crédito esta
errado.
Questão 30 nr. 1E – “As vendas realizadas sem nota fiscal e,Conseqüentemente, sem registro
contábil, levam, em última
“Análise, a um balanço com valor de patrimônio líquido superior ao real no valor das vendas
sem nota menos os impostos e outras despesas, em conseqüência da operação de venda”. Não
porque se contabilizarmos a venda ela é receita e portanto deveria aumentar o lucro e por
conseqüência o patrimônio liquido.
Questões da Prova 2004 - 101E - “Acerca do método das partidas dobradas, das operações
típicas de uma empresa comercial, do regime de competência e do regime de caixa, julgue os
itens a seguir. Ao se adquirir mercadorias a prazo, com incidência de ICMS, o registro deverá
ser efetuado da seguinte maneira:
D mercadorias
C ICMS a recuperar
C caixa
Deveria ser:
D- ESTOQUE
D- ICMS RECUPERAR
C- CAIXA
C- ICMS S/COMPRAS
- Nr. 108C – “Os livros obrigatórios de uma empresa comercial incluem o balanço
patrimonial, que registra as contas de ativo, passivo e
patrimônio líquido”. Sim pois o mesmo está apresentado junto ao Livro Diário e Razão contábil.
Questão Nr. 51E – “Acerca da Lei 6.404/1976 e legislação correlata, julgue os itens a seguir. Se,
ao adquirir estoque para revenda a prazo em moeda estrangeira, uma empresa registrar a
variação cambial em conta específica, a contrapartida da variação cambial será a conta estoque
para revenda”. Não será uma conta de ativo e passivo, após a ocorrência da variação, se fará a
apuração gerando receita ou despesa financeira.
(A) exaustão.
(B) depreciação.
(C) amortização.
(D) provisão para perda.
(E) provisão para ajuste ao valor de mercado.
QUESTÃO 16- A empresa TUDO BEM no dia 17-08-2006 comprou um veículo para
transportar seus clientes. O valor de R$ 68.000,00 foi financiado em uma entrada e mais sete
prestações de R$ 8.500,00. Ao contabilizar essa compra o patrimônio da empresa sofreu a
seguinte alteração.
(A) Aumentou o ativo em R$ 68.000,00.
(B) Aumentou o ativo em R$ 8.500,00.
(C) Aumentou o ativo em R$ 59.500,00.
(D) Aumentou o passivo em R$ 68.000,00.
(E) Aumentou o ativo e o passivo em R$ 68.000,00.
QUESTÃO 17- Indique o registro contábil correspondente à venda de mercadorias, no valor de
R$ 25.000,00 cujo recebimento é de 30% à vista, e o restante em 60 dias.
(A) D - Caixa R$ 25.000
C - Venda de Mercadorias R$ 25.000
(B) D – Caixa R$ 7.500
D - Clientes R$ 17.500
C - Venda de Mercadorias R$ 25.000
(C) D - Caixa R$ 7.500
D - Clientes R$ 7.500
D -Duplicatas a Pagar R$ 10.000
C - Venda de Mercadorias R$ 25.000
(D) D - Venda de Mercadorias R$ 25.000
C - Caixa R$ 7.500
C - Clientes R$ 17.500
(E) nenhuma das anteriores
22- A firma Bodegueiros Comerciais Ltda. mandou elaborar a ficha de controle de estoques de
sua mercadoria “X”,cuja tributação ocorre com a incidência de ICMS de 17%, com as seguintes
informações:
30/09 - estoque existente: 30 unidades a R$ 18,00
06/10 - compras a prazo: 100 unidades a R$ 24,10
07/10 - vendas a prazo: 60 unidades a R$ 36,14
08/10 - compras a vista: 100 unidades a R$ 30,12
09/10 - vendas a vista: 90 unidades a R$ 36,14
Os cálculos de controle dos estoques foram feitos a partir dos dados acima, considerando o
critério de avaliação Last In, First Out (LIFO ou UEPS) mas, sabendo da não permissão de uso
desse critério para fins fiscais, a organização mandou refazer os cálculos para contabilizar as
transações segundo o critério First In, First Out (FIFO ou PEPS).A mudança de critério
provocou uma variação para menos no valor de
a) R$ 69,70 no ICMS a Recuperar.
b) R$ 69,70 no ICMS a Recolher.
c) R$ 410,00 no RCM.
d) R$ 410,00 no CMV.
e) R$ 410,00 no estoque final.
2. A Cia. Estrela da Manhã adquiriu um equipamento industrial por R$ 162 000,00. A previsão
do valor residual do equipamento, ao término da vida útil estimada de 12 (doze) anos, é de R$ 6
000,00. A quota anual de depreciação a ser lançada pela companhia, adotando-se o método da
linha reta, é, em R$, de
(A) 12 500,00
(B) 13 000,00
(C) 13 500,00
(D) 14 000,00
(E) 14 500,00
(A) os gastos relacionados com bens do Ativo Imobilizado que irão beneficiar mais de um
exercício social devem ser agregados às contas de despesas do período.
(B) as operações de arrendamento mercantil, sempre que o prazo da operação abranja a maior
parte da vida útil do bem ou o valor residual para aquisição seja muito inferior ao valor de
mercado, devem ser registradas em contas de despesa em contrapartida a Exigibilidades.
(C) a diferença entre os ativos diferidos e as despesas pagas antecipadamente é que, no primeiro
caso, os gastos respectivos já foram incorridos e pagos, enquanto no segundo, embora tenham
sido pagas, as despesas não foram ainda incorridas.
(D) os gastos com pesquisas e desenvolvimento de produtos, mesmo que seja impossível fazer
uma correspondência com as receitas futuras, devem ser ativados e classificados no Ativo
Permanente, sub grupo Ativo Diferido.
(E) ativos fiscais diferidos, assim considerados, como o próprio nome indica, os bens adquiridos
com isenção fiscal, deverão ser classificados no Ativo Diferido, já que beneficiarão mais de um
exercício social.
21- A Cia. Copa do Mundo, que comercializa produtos esportivos, apresentou, em 31 dez. 05, a
seguinte demonstração de resultado:
Considerando-se que:
• as vendas mensais da empresa são realizadas 60% a prazo de 30 dias, e 40% à vista;
• as vendas de dezembro de 2005 alcançaram o total de R$ 4.000,00;
• a última compra de mercadorias foi de R$ 1.500,00 e somente será paga em 02 fev. 2006;
• 20% das despesas de vendas, 10% das despesas administrativas e 25% das despesas
financeiras pagas no exercício de 2006;
• todos os demais dados foram recebidos ou pagos no exercício de 2005.
O lucro operacional da empresa, pelo regime de caixa, em reais,
seria de:
(A) 1.100,00 (B) 2.000,00
(C) 3.500,00 (D) 5.000,00
(E) 6.000,00
25- O contador da Cia. Petrolina realizou um crédito em uma conta do ativo circulante e um
débito correspondente em uma conta do passivo circulante, sem que tal lançamento tenha
afetado o patrimônio líquido. Dentre as opções abaixo, assinale a única que pode representar
exatamente o registro contábil feito pelo contador da Cia. Petrolina.
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) I e III
Questão 34 (Peso 0,5) Uma empresa comercial efetua uma aplicação financeira em 20.12.2005,
com data de resgate previsto para 31.01.2006.
Em relação à receita de juros, decorrente desta aplicação financeira, o critério de contabilização
é:
A) I
B) II
C) III
D) I e II
E) I e III
26 Uma empresa comercial contratou um seguro, em 1/8/2001, com dois anos de cobertura. Seu
exercício social coincidia com o ano calendário. À data da assinatura da apólice, efetuou o
seguinte lançamento:
D – prêmio de seguro a vencer
C – bancos – conta movimento . . . . . . . . . . R$ 480.000,00
29 Acerca da natureza e da função das contas de uma empresa comercial, assinale a opção
correta.
A ICMS sobre vendas é uma conta devedora que constitui dedução da receita bruta.
B Adiantamento de clientes é de natureza devedora e é retificadora de clientes.
C Aluguéis recebidos antecipadamente é uma conta devedora classificada como resultados de
exercícios futuros.
D Juros a apropriar é uma conta de resultado e tem saldo Instável
30 Considere que um contador efetuou o resgate de uma operação financeira, registrando-o por
meio do seguinte lançamento:
D – aplicações financeiras
C – bancos – conta movimento . . . . . . . . . . . . R$ 5.000,00
Com base nessa situação hipotética e nas normas brasileiras sobre retificação de lançamentos,
assinale a opção correta.
A O contador deverá efetuar um lançamento de inversão, pelo dobro do valor.
B Deverá fazer-se a correção mediante transferência, debitandos e créditos a receber e
creditando-se aplicações financeiras.
C Deverá ser efetuado o estorno e, posteriormente, um novo lançamento, correto.
D A correção deverá ser efetuada mediante complementação do valor necessário ao ajustamento
dos respectivos saldos
A A reserva legal é facultativa a partir do momento em que atinge 20% do capital social.
B Quando deixarem de existir as razões que justificaram a constituição de reserva para
contingências, esta deverá ser transferida para lucros acumulados, para nova distribuição.
C A constituição de reservas estatutárias tem preferência sobre a distribuição do dividendo
obrigatório.
D O resultado da correção monetária é um dos valores que constituem os chamados lucros a
realizar
Gabarito : 4B 5D 14B 16C 17B 22D 2B 3D 11C 21D 25A 27C 30D 34E 35C 36A
37E 26A 29A 33A 30C 31D 32B 36B
PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS
Algumas Empresas utilizam como estratégia tanto do ponto de vista financeiro, quanto
operacional vir a controlar e ou coligar-se a outros empresas no sentido algumas vezes de
obterem participação nos lucros das mesmas, também buscando obter fornecimento de matérias-
primas, aumento na participação de mercado e outras... Sabe-se que cada vez mais no
capitalismo moderno as empresas participam uma das outras, fazem fusões, aquisições, formam
grupos e assim por diante. Tendo em vista esta realidade tanto a Lei 6404/76 das S/A, quanto
sua nova redação dada pela Lei 11.638/07 vem a regrar, disciplinar e evidenciar estes fatos que
movimentam o patrimônio das empresas envolvidas nestas negociações. Observem a Legislação
especifica que trata o assunto:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela
Lei nº 11.941, de 2009)
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos,
mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda
no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de
lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros
de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
“Art. 183............................................................
.......................................................................
§ 1o.................................................................
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de
natureza, prazo e risco similares; ou
.......................................................................
.......................................................................” (NR)
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
.............................................................................................
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.” (NR)
§ 5o É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.” (NR)
SEÇÃO II
Art. 244. É vedada a participação recíproca entre a companhia e suas coligadas ou controladas.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao caso em que ao menos uma das sociedades
participa de outra com observância das condições em que a lei autoriza a aquisição das próprias
ações (artigo 30, § 1º, alínea b).
Nos artigos 248 a 250 a Lei 6404/76 refere-se a Empresas Coligadas Controladas
dessa forma:
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de
aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício:
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários.
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão
computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as
coligadas e controladas.
Demonstrações Consolidadas
Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu
patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e
divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos
termos do artigo 250.
§ 4º Para fins deste artigo, as sociedades controladas, cujo exercício social termine mais de
60 (sessenta) dias antes da data do encerramento do exercício da companhia, elaborarão, com
observância das normas desta Lei, demonstrações financeiras extraordinárias em data
compreendida nesse prazo.’
...................................................................................” (NR)
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de
negócios entre as sociedades.
.............................................................................................
‘III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de
negócios entre as sociedades.
.............................................................................................
III – as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de
estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de
negócios entre as sociedades.
.............................................................................................
Temos duas Companhias a Cia A e a Cia B a Sociedade B teve participação acionária da Cia
A.
CIA A
ATIVO PERMANENTE
INVESTIMENTOS
CIA B
PATRIMONIO LIQUIDO
CIA A
ATIVO PERMANENTE
INVESTIMENTOS
CIA B
PATRIMONIO LIQUIDO
TOTAL DO PL R$ 19.000,00
Lançamentos Contábeis:
D- DIVIDENDOS A RECEBER
Todos sabemos que se uma Pessoa Fisica ou Juridica possuir mais de 50% das Ações
Ordinárias de uma Cia este será seu controlador. Mas nem sempre é tão fácil indentificar este
Controle, principalmente no que se refere a Cias. Que possuem um Capital muito pulverizado
na Bolsa de Valores e portanto é necessário utilizar alguns exemplos para identificar-mos
empresas que controlam outras ou se coligam as mesmas.
Exemplo:
Temos uma Cia A que possui 70% das Ações Ordinárias da Cia B e que a mesma B
possui 90% das Ações da Cia C. Neste caso a Cia A Controla a Cia B diretamente, porém
indiretamente a Cia C com uma participação percentual de 63%.
Podemos ainda apresentar a seguinte situação a Cia A possui 25% das Ações Ordinárias
da Cia B , em que o restante do capital votante esta distribuído entre outros cinco acionistas, em
partes iguais de l5%, inexistindo acordo de votos entre estes últimos. Para atingir o controle
portanto a Cia A, controla Cia B.
Art.1o Constituem hipóteses de infração de natureza objetiva, em que poderá ser adotado rito
sumário de processo administrativo, de acordo com o Regulamento anexo à Resolução CMN no
1.657/89:
Caput com redação dada pela Instrução CVM nº 335, de 04 de maio de 2000.
ADMINISTRADORES DE COMPANHIA ABERTA
I - Deixarem, os administradores de companhia aberta e, quando for o caso, o
interventor, o síndico ou o liqüidante:
a) de providenciar a suspensão das negociações das ações a partir da convocação da Assembléia
Geral que deliberar sobre o cancelamento do registro de companhia aberta, até a efetiva
publicação do aviso de oferta pública de aquisição de ações (artigo 3° da Instrução CVM nº
229/95);
b) de adotar os procedimentos elencados nos incisos I a III do art. 13 da Instrução CVM nº
202/93, ressalvada a hipótese prevista no inciso VI do art. 17dessa mesma Instrução;
c) de publicar os anúncios e as demonstrações financeiras anuais nos prazos previstos no art.
133 da Lei nº 6.404, de 15/12/76;
d) de atender ao disposto nos artigos 1º, 21, 32 e 35 (caput e parágrafo único) da Instrução CVM
nº 247/96;
e) de incluir sociedades controladas nas demonstrações financeiras consolidadas, sem a devida
autorização da CVM (§ 1º do art. 23 da Instrução CVM nº 247/96);
f) de apresentar as notas explicativas que devem acompanhar as demonstrações financeiras
consolidadas, conforme previsto no art. 31 da Instrução CVM nº247/96;
g) de divulgar, em nota explicativa, o valor de mercado dos instrumentos financeiros,
reconhecidos ou não nas demonstrações financeiras (art. 1º e parágrafo único da Instrução CVM
nº 235/95);
h) de efetuar as publicações adicionais previstas no art. 1º, a e b, da Instrução CVM nº 207/94,
bem como descumprir os artigos 2º e 5ºdessa mesma Instrução; e
i) de fornecer as certidões dos assentamentos constantes dos livros referidos nos incisos I a IV
do art. 100 da Lei nº 6.404/76;
ACIONISTA CONTROLADOR
III - Deixar, o acionista controlador, de acatar o pedido de acionistas que
representem, no mínimo, um décimo de ações com direito a voto, relativamente à instalação de
Conselho Fiscal, como previsto nos parágrafos 2º e 3º do art. 161 da Lei nº 6.404/76 e à adoção
do processo de voto múltiplo,conforme previsto no art. 141, parágrafo 1º da Lei nº 6.404/76 e
Instrução CVM nº 165/91;
DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA
IV - Utilizarem, o ofertante ou as instituições responsáveis pela distribuição de
valores mobiliários, qualquer texto publicitário antes da concessão do registro ou sem prévia
aprovação por parte da CVM (art. 23 da Instrução CVM nº13/80, art. 15 da Instrução CVM nº
88/88 e art. 9º da Instrução CVM nº 223/94);
V - Deixar, o líder da distribuição, de remeter os mapas de colocação de valores mobiliários no
prazo previsto (art. 17, inciso VI, da Instrução CVM nº 13/80, art. 23 da Instrução CVM
n°88/88 e art. 10, § 2º da Instrução CVM nº 223/94);
AÇÕES EM TESOURARIA
VI - Adquirir, a companhia aberta, ações de sua emissão sem que o estatuto social atribua
poderes ao Conselho de Administração para autorizar tal procedimento (art. 1º, Instrução CVM
nº10/80);
VII - Manter em tesouraria, a companhia aberta, ações de sua emissão em quantidade superiora
5% de cada classe de ações em circulação no mercado, incluídas neste percentual as ações
existentes, mantidas em tesouraria por sociedades controladas e coligadas (art. 3º, Instrução
CVM nº10/80);
VIII - Adquirir, a companhia aberta, ações de sua emissão para permanência em tesouraria ou
para cancelamento, ou aliená- las, em transações privadas (art. 9º, Instrução CVM nº 10/80);
IX - Deixar, a companhia aberta, de mandar publicar, de imediato, a ata de
deliberação do Conselho de Administração que autorizar a aquisição ou alienação de ações em
tesouraria (art. 10, Instrução CVM nº 10/80);
X - Deixar, a companhia aberta, de comunicar, imediatamente, à CVM e à Bolsa de Valores
onde forem negociados seus títulos, a deliberação do Conselho de Administração que autorizar a
aquisição ou a alienação de ações em tesouraria (art. 11, Instrução CVM nº 10/80);
XI - Deixar, a companhia aberta, de alienar as ações em tesouraria que excederem o saldo de
lucros e reservas disponíveis, no prazo de 3 meses a contar da aprovação do balanço em que se
apurar o excesso (art. 14, Instrução CVMnº 10/80);
AGENTE FIDUCIÁRIO
XIII - Deixar, o agente fiduciário dos debenturistas, de cumprir os deveres impostos pelos
incisos II, XVI e XXIV do art. 12 da Instrução CVM nº 28/83;
AUDITOR INDEPENDENTE
XIV - Infringir, o auditor independente, o disposto nos artigos 20, 21, 26, 29, incisos V a VII e
30, §§1º e 5º da Instrução CVM nº 216/94;
ADMINISTRAÇÃO DE CARTEIRA
XV - Deixar, o administrador de carteira de valores mobiliários:
a) de contratar por escrito com o cliente as características básicas do serviço, na forma prevista
no inciso III do art. 10 da Instrução CVM nº 82/88;
b) de observar o disposto no art. 11, I e II da Instrução CVM nº 82/88, a respeito da atuação
como contraparte em operações com carteiras que administra;
c) de observar o disposto no art. 11, III da Instrução CVM nº 82/88, sobre as
características dos serviços que presta;
d) de observar o disposto no art. 11, VI da Instrução CVM nº 82/88, a respeito de utilização dos
recursos que administra;
e) de indicar imediatamente, em caso de vacância, diretor ou sócio-gerente
responsável pela administração de carteira de valores mobiliários previsto no artigo 6º, inciso II
e parágrafo 3º, da Instrução CVM nº 82/88;
e) de observar o disposto nos §§ 1ºe 2º do artigo 1º da Instrução CVM nº231/95;
SERVIÇO DE AÇÕES ESCRITURAIS,CUSTÓDIA E EMISSÃO DE
CERTIFICADOS
XVI - Deixarem, as instituições autorizadas à prestação de serviços de ações
escriturais, de custódia e de emissão de certificados, de apresentar o relatório exigido no art.8º
da Instrução CVM nº 89/88;
FUNDO PAIT
XVIII - Deixar, a instituição administradora dos Planos de Poupança e Investimento - PAIT:
a) de observar os limites operacionais estabelecidos no art. 4º da Instrução CVM nº 61/87, bem
como no art. 1º da Instrução 87/88; e
b) de cumprir o prazo estabelecido para o resgate de bens, estabelecido no art. 5º da Instrução
CVM nº 87/88;
LAVAGEM DE DINHEIRO
XXXV - Deixarem, as pessoas mencionadas no art. 2oda Instrução CVM no 301, de 16 de abril
de 1999, de identificar os seus clientes e manter atualizado o cadastro de que trata o art. 3oda
mesma Instrução.
Inciso acrescentado pela Instrução CVM nº 335, de 04 de maio de 2000.
XXXVI - Deixarem, as pessoas mencionadas no art. 2oda Instrução CVM no 301, de 16 de abril
de 1999, de manter o registro de transações de que trata o art. 4o da mesma Instrução.
Inciso acrescentado pela Instrução CVM nº 335, de 04 de maio de 2000.
Art. 2º Não será adotado o rito sumário em caso de reincidência específica.
Art. 3º Ocorrendo concurso entre infração de natureza objetiva e infração grave, o rito adotado
será o previsto na Resolução CMN nº454, de 16 de novembro de 1977.
Art. 4º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União,
revogada a Instrução CVM nº 135, de 16 de novembro de 1990 e demais disposições em
contrário.
As organizações empresariais, principalmente no caso das S/A buscam cada vez mais na
Economia Moderna, serem empresas que dominam mercados e formam preços, ou seja serem
Oligopolistas no mercado em que atuam. Dessa forma nos últimos dois séculos e principalmente
no atual, tem ocorrido formações empresariais no sentido de dominarem preços, mercados e
produtos, tanto do ponto de vista de fornecedores de matéria-prima, como produtos e ou
serviços aos clientes. As transações entre empresas tem se intensificado cada vez mais no
sentido de umas incorporarem as outras, buscando maior força de mercado no sentido de
domínio e poder, estas negociações entre partes relacionadas contabilmente chamam-se de
negócios de incorporação, fusão e cisão de empresas.Estas operações poderão não ter e ou ter
ágio ou deságio durante a operação.
Aqui iremos tratar dessas negociações do ponto de vista contábil, legal e financeiro,
inicialmente temos que ter conhecimento conhecimento das peças legais que tratam da matéria,
abaixo colocamos as principais leis e artigos que tratam do assunto.
“SEÇÃO II
Competência e Processo
Art. 223. A incorporação, fusão ou cisão podem ser operadas entre sociedades de tipos
iguais ou diferentes e deverão ser deliberadas na forma prevista para a alteração dos respectivos
estatutos ou contratos sociais.
Protocolo
I - o número, espécie e classe das ações que serão atribuídas em substituição dos direitos de
sócios que se extinguirão e os critérios utilizados para determinar as relações de substituição;
II - os elementos ativos e passivos que formarão cada parcela do patrimônio, no caso de
cisão;
III - os critérios de avaliação do patrimônio líquido, a data a que será referida a avaliação, e
o tratamento das variações patrimoniais posteriores;
IV - a solução a ser adotada quanto às ações ou quotas do capital de uma das sociedades
possuídas por outra;
Justificação
III - a composição, após a operação, segundo espécies e classes das ações, do capital das
companhias que deverão emitir ações em substituição às que se deverão extinguir;
Art. 226. As operações de incorporação, fusão e cisão somente poderão ser efetivadas nas
condições aprovadas se os peritos nomeados determinarem que o valor do patrimônio ou
patrimônios líquidos a serem vertidos para a formação de capital social é, ao menos, igual ao
montante do capital a realizar.
INCORPORAÇÃO DE EMPRESAS
“Incorporação
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas
por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
§ 1o A avaliação dos dois patrimônios será feita por 3 (três) peritos ou empresa
especializada e, no caso de companhias abertas, por empresa especializada. (Redação dada pela
Lei nº 10.303, de 2001)
EMPRESA EMPRESA
A B
EMPRESA
ATIVO
CIRCULANTE 200 50
NÃO CIRC. 100 100
PERMANENTE 700 200
TOTAL DO ATIVO 1000 350
PASSIVO
CIRCULANTE 200 100
NÃO CIRC. 100 50
PATRIM. LIQUIDO 700 200
TOTAL PASSIVO +
PL 1000 350
Obs: Nesta operação de incorporação não haverá durante a negociação operação de ágio oou
deságio no patrimônio, ou seja, os valores do Balanço conferem com o valor aplicado nos
cálculos durante a Perícia Contábil de levantamento dos valores das companhias.
D- INCORPORAÇÃO 350,00
C- CIRCULANTE 50,00
C- PERMANENTE 200,00
D- CIRCULANTE 100,00
C- INCORPORAÇÃO 150,00
C- INCORPORAÇÃO 200,00
C- INCORPORAÇÃO 350,00
D- CIRCULANTE 50,00
D- PERMANENTE 200,00
C- CIRCULANTE 100,00
D- INCORPORAÇÃO 150,00
Lançamentos de transferência de Patrimonio Liquido da Empresa B na Empresa A:
D- INCORPORAÇÃO 200,00
CONTAS EMPRESA
PATRIMONIAIS A
ATIVO
CIRCULANTE 250
NÃO CIRC. 200
PERMANENTE 900
TOTAL DO ATIVO 1350
PASSIVO
CIRCULANTE 300
NÃO CIRC. 150
PATRIM. LIQUIDO 900
TOTAL PASSIVO +
PL 1350
Observe que por determinação da Instrução Normativa 469/2008 em seu art. 9º. da CVM-
Comissão de Valores Mobiliários a incorporação,cisão e ou fusão, deverão levar em
consideração o valor de mercado dos Ativos, Passivos da Empresa objeto da negociação,
conforme o texto a seguir transcrito apresenta:
Art. 9º Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, realizadas entre partes independentes e
vinculadas à efetiva transferência de controle, nos termos do § 3º do art. 226 da Lei nº 6.404, de
1976, devem ser determinados os valores de mercado de todos os ativos e passivos, inclusive
contingentes, identificáveis e passíveis de mensuração.
Parágrafo único. As operações referidas no caput deste artigo realizadas no decorrer de 2008
poderão ser contabilizadas pelo seu valor contábil, devendo ser ajustadas ao valor de mercado
até o encerramento do exercício social em curso, enquanto a CVM não emitir norma específica
sobre esta matéria.”
ATIVO
CIRCULANTE 200 50
NÃO CIRC. 100 100
PERMANENTE 200
Investimento de A em B 200
Custo da Equivalencia Patrimonial 100
Ágio na aquisição de Participação 100
Imobilizado 500
TOTAL DO ATIVO 1000 350
PASSIVO
CIRCULANTE 200 100
NÃO CIRC. 100 50
PATRIM. LIQUIDO 700 200
TOTAL PASSIVO + PL 1000 350
Na Empresa Incorporada :
Na sociedade Incorporadora :
C- Investimento de A em B R$ 100,00
C- INVESTIMENTO DE A EM B R$ 100,00
EMPRESA
CONTAS PATRIMONIAIS A
ATIVO
CIRCULANTE 250
NÃO CIRC. 200
PERMANENTE
Imobilizado 700
TOTAL DO ATIVO 1150
PASSIVO
CIRCULANTE 300
NÃO CIRC. 150
PATRIM. LIQUIDO 700
TOTAL PASSIVO + PL 1150
“Art. 179.................................................................................................................................
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa
finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens;
A CVM também se pronuncio através da audiência publica SNC nr. 4 a seguir descrita:
“Esta minuta de Instrução procura abordar também pontos que foram objeto de sugestões e
dúvidas encaminhadas à CVM em resposta ao Comunicado CVM de 14.01.2008. A minuta
dispõe sobre os seguintes aspectos:
Também quanto as negociações com ágio e deságio a cvm assim se pronunciou na Instrução
Normativa CVM nr. 319/1999, art. 6º.
I. nas contas representativas dos bens que lhes deram origem – quando o fundamento
econômico tiver sido a diferença entre o valor de mercado dos bens e o seu valor
contábil (Instrução CVM nº 247/96, art. 14, § 1º);
II. em conta específica do ativo imobilizado (ágio) – quando o fundamento econômico
tiver sido a aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo
Poder Público (Instrução CVM nº 247/96, art. 14, § 2º, alínea b); e
III. em conta específica do ativo diferido (ágio) ou em conta específica de resultado de
exercício futuro (deságio) – quando o fundamento econômico tiver sido a expectativa de
resultado futuro (Instrução CVM nº 247/96, art. 14, § 2º, alínea a).
§ 1º O ágio referido no "caput" deste artigo terá como contrapartida reserva especial de ágio na
incorporação, constante do patrimônio líquido.
§ 2º A reserva referida no parágrafo anterior somente poderá ser incorporada ao capital social,
na medida da amortização do ágio que lhe deu origem, em proveito de todos os acionistas,
excetuado o disposto no art. 7º desta Instrução.
§ 1º Na hipótese prevista no "caput" deste artigo, observado o disposto no art. 170 da Lei nº
6.404/76, será sempre assegurado aos demais acionistas o direito de preferência e, se for o caso,
as importâncias por eles pagas serão entregues ao controlador.
Art. 8º - A companhia deverá efetuar e divulgar, ao término de cada exercício social, análise
sobre a recuperação do valor do ágio, ainda que registrado na forma dos incisos II e III do art. 6º
desta Instrução, a fim de que sejam:
a. registradas as perdas de valor do capital aplicado quando evidenciado que não haverá
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou
b. revisados e ajustados os critérios utilizados para a determinação da sua vida útil
econômica e para o cálculo e prazo da sua amortização.
Art. 9º - Nas operações de incorporação de companhia aberta por sua controladora, ou desta por
companhia aberta controlada, o cálculo da relação de substituição das ações dos acionistas não
controladores deverá excluir o saldo do ágio pago na aquisição da controlada.
Parágrafo único. O disposto no "caput" deste artigo também se aplica às operações de fusão de
controladora com controlada.
Art. 10 - No cálculo das relações de substituição das ações dos acionistas não controladores, que
se extingüirão, estabelecidas no protocolo da operação, deve ser reconhecida a existência de
espécies e classes de ações com direitos diferenciados, sendo vedado favorecer, direta ou
indiretamente, uma outra espécie ou classe de ações.
Art. 11 - É vedada a adoção, nas relações de substituição das ações dos acionistas não
controladores, nas operações de que trata esta Instrução, da cotação de bolsa das ações das
companhias envolvidas, salvo se essas ações integrarem índices gerais representativos de
carteira de ações admitidos à negociação em bolsas de futuros”
CISÃO DE EMPRESAS
“Cisão
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio
para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a
companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se
parcial a versão.
§ 4º Efetivada a cisão com extinção da companhia cindida, caberá aos administradores das
sociedades que tiverem absorvido parcelas do seu patrimônio promover o arquivamento e
publicação dos atos da operação; na cisão com versão parcial do patrimônio, esse dever caberá
aos administradores da companhia cindida e da que absorver parcela do seu patrimônio.
Direito de Retirada
Art. 230. Nos casos de incorporação ou fusão, o prazo para exercício do direito de
retirada, previsto no art. 137, inciso II, será contado a partir da publicação da ata que aprovar o
protocolo ou justificação, mas o pagamento do preço de reembolso somente será devido se a
operação vier a efetivar-se. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
Art. 233. Na cisão com extinção da companhia cindida, as sociedades que absorverem
parcelas do seu patrimônio responderão solidariamente pelas obrigações da companhia extinta.
A companhia cindida que subsistir e as que absorverem parcelas do seu patrimônio responderão
solidariamente pelas obrigações da primeira anteriores à cisão.
Parágrafo único. O ato de cisão parcial poderá estipular que as sociedades que absorverem
parcelas do patrimônio da companhia cindida serão responsáveis apenas pelas obrigações que
lhes forem transferidas, sem solidariedade entre si ou com a companhia cindida, mas, nesse
caso, qualquer credor anterior poderá se opor à estipulação, em relação ao seu crédito, desde que
notifique a sociedade no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data da publicação dos atos da
cisão.
Contabilização da Cisão:
Vamos apresentar a Cia Empresa A queira fazer uma cisão total de seu patrimônio para duas
novas companhias a Empresa B e a Empresa C. Observe como é simples a contabilização:
ATIVO
CIRCULANTE 250
NÃO CIRC. 200
PERMANENTE
Imobilizado 700
TOTAL DO ATIVO 1150
PASSIVO
CIRCULANTE 300
NÃO CIRC. 150
PATRIM. LIQUIDO 700
TOTAL PASSIVO + PL 1150
Abaixo apresentaremos a contabilização a ser feita pela empresa cindida seu patrimônio a Cia B
e C:
D- CISÃO R$ 600,00
C- PERMANENTE R$ 350,00
D- CISÃO R$ 550,00
C – PERMANENTE R$ 350,00
Transferencia do PASSIVO a Empresa B:
C- Cisão R$ 300,00
C- Cisão R$ 150,00
C- CISÃO R$ 300,00
C- CISÃO R$ 400,00
C- CISÃO R$ 600,00
D- PERMANENTE R$ 350,00
C- CISÃO R$ 550,00
D – PERMANENTE R$ 350,00
Recebimento de PASSIVOS da Empresa A por parte da Empresa B:
D- Cisão R$ 300,00
D- Cisão R$ 150,00
D- CISÃO R$ 300,00
D- CISÃO R$ 400,00
ATIVO
CIRCULANTE 150 100
NÃO CIRC. 100 100
PERMANENTE
Imobilizado 350 350
TOTAL DO ATIVO 600 550
PASSIVO
CIRCULANTE 200 100
NÃO CIRC. 100 50
PATRIM. LIQUIDO 300 400
TOTAL PASSIVO + PL 600 550
FUSÃO DE EMPRESAS
“Fusão
Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar
sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações.
§ 1º Será dispensada a aprovação pela assembléia se for assegurado aos debenturistas que o
desejarem, durante o prazo mínimo de 6 (seis) meses a contar da data da publicação das atas das
assembléias relativas à operação, o resgate das debêntures de que forem titulares.
Art. 232. Até 60 (sessenta) dias depois de publicados os atos relativos à incorporação ou à
fusão, o credor anterior por ela prejudicado poderá pleitear judicialmente a anulação da
operação; findo o prazo, decairá do direito o credor que não o tiver exercido.
Averbação da Sucessão
Art. 234. A certidão, passada pelo registro do comércio, da incorporação, fusão ou cisão, é
documento hábil para a averbação, nos registros públicos competentes, da sucessão, decorrente
da operação, em bens, direitos e obrigações.”
Tratamento contábil : O exercício a seguir iremos fazer uma fusão de empresas na qual a
Empresa B e C irão se fundir e passará a existir a Empresa A com o patrimônio das duas
anteriores, conforme abaixo apresentamos:
ATIVO
CIRCULANTE 150 100
NÃO CIRC. 100 100
PERMANENTE
Imobilizado 350 350
TOTAL DO ATIVO 600 550
PASSIVO
CIRCULANTE 200 100
NÃO CIRC. 100 50
PATRIM. LIQUIDO 300 400
TOTAL PASSIVO + PL 600 550
Lançamentos Contábeis realizados pela Cia B: Transferencia dos ATIVOS para Cia A:
D- FUSÃO R$ 600,00
Lançamentos Contábeis realizados pela Cia B: Transferencia dos PASSIVOS para Cia
A:
C- FUSÃO R$ 300,00
C- FUSÃO R$ 300,00
Lançamentos Contábeis realizados pela Cia C: Transferencia dos ATIVOS para Cia A:
D- FUSÃO R$ 550,00
Lançamentos Contábeis realizados pela Cia C: Transferencia dos PASSIVOS para Cia A:
C- FUSÃO R$ 150,00
C- FUSÃO R$ 400,00
E assim ficou a situação patrimonial da Cia A após a Contabilização e fusão das Empresas B e
C a ela.
ATIVO
CIRCULANTE 250
NÃO CIRC. 200
PERMANENTE
Imobilizado 700
TOTAL DO ATIVO 1150
PASSIVO
CIRCULANTE 300
NÃO CIRC. 150
PATRIM. LIQUIDO 700
TOTAL PASSIVO + PL 1150
A legislação do Imposto de Renda através do decreto nr. 3000 de 1999 traz alguma regras
sobre a responsabilidade dos sucessores nos casos de incorporação, fusão, cisão e extinção de
empresas.
“Responsáveis
CAPÍTULO I
RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES
Art. 207. Respondem pelo imposto devido pelas pessoas jurídicas transformadas, extintas ou
cindidas (Lei nº 5.172, de 1966, art. 132, e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 5º):
III - a pessoa jurídica que incorporar outra ou parcela do patrimônio de sociedade cindida;
IV - a pessoa física sócia da pessoa jurídica extinta mediante liquidação, ou seu espólio, que
continuar a exploração da atividade social, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma
individual;
V - os sócios, com poderes de administração, da pessoa jurídica que deixar de funcionar sem
proceder à liquidação, ou sem apresentar a declaração de rendimentos no encerramento da
liquidação.
Parágrafo único. Respondem solidariamente pelo imposto devido pela pessoa jurídica (Decreto-
Lei nº 1.598, de 1977, art. 5º, § 1º):
I - as sociedades que receberem parcelas do patrimônio da pessoa jurídica extinta por cisão;
II - a sociedade cindida e a sociedade que absorver parcela do seu patrimônio, no caso de cisão
parcial;
III - os sócios com poderes de administração da pessoa jurídica extinta, no caso do inciso V.
Art. 208. A pessoa física ou jurídica que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelo
imposto, relativo ao fundo ou estabelecimento adquirido, devido até a data do ato (Lei nº 5.172,
de 1966, art. 133):
Art. 209. O disposto neste Capítulo aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente
constituídos ou em curso de constituição à data dos atos nele referidos, e aos constituídos
posteriormente aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a
referida data (Lei nº 5.172, de 1966, art. 129).
CAPÍTULO II
RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelo imposto devido sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
II - o síndico e o comissário, pelo imposto devido pela massa falida ou pelo concordatário;
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelo imposto devido sobre os atos
praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;
Segundo a Lei n.º 6.404/1976, julgue os itens seguintes, a respeito da estrutura das
demonstrações contábeis e da apuração do dividendo mínimo obrigatório.
115___ Na apuração da base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório, deverão ser
deduzidas as apropriações para reservas de lucros e adicionadas as reversões de reservas que
farão parte do saldo do período.C
116___ No ativo circulante, serão registrados os direitos realizáveis no decurso dos três
exercícios sociais, incluindo-se os do período, com exceção das despesas do exercício
seguinte.E
117__ As participações em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza que não forem
classificáveis no ativo circulante e que se destinem a manter as atividades da empresa serão
classificados em investimentos.C
118__ As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para a aquisição de direitos do
ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, caso tenham vencimento no
exercício seguinte, ou no passivo exigível a longo prazo, se vencerem em prazo maior.C
119___ Os recursos aplicados no diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não
superior a 10 anos.E
120___ As despesas de exercícios futuros serão classificadas como resultado de exercícios
futuros, considerando-se uma obrigação futura da empresa.E
QUESTÃO 32:
16 - A empresa Mãe S.A possui 100% das ações da empresa Filha S.A. Sabendo-se que os lucros nas
transações intercompanhias devem ser eliminados e que a empresa Filha S.A vendeu à empresa Mãe
S.A por
R$ 150.000,00 mercadorias que lhe custaram
R$ 120.000,00, determine qual lançamento contábil de eliminação deve ser efetuado, para fins de
consolidação, sabendo-se que o total dessas mercadorias encontra-se nos estoques da controladora Mãe
S.A:
(B) D - Estoque
C - Lucros Intercompanhias R$ 30.000,00
(D) D - Estoques
C - Custo das Vendas R$ 120.000,00
(E) D - Vendas R$ 150.000,00
C - Estoques R$ 120.000,00
C - Lucros Intercompanhias R$ 30.000,00
(A) se a controladora avalia seu investimento em uma controlada pelo método de equivalência
patrimonial, os dividendos distribuídos devem ser eliminados na Demonstração do Resultado
Consolidado;
(B) a consolidação pela Lei das S.A é obrigatória para companhias abertas que tiverem 25% de seu
Patrimônio Líquido representado por investimentos em controladas;
(C) apenas as empresas que individualmente representem até 10% do Patrimônio Líquido Consolidado
estão desobrigadas a manter a uniformidade nos critérios contábeis em relação às demais
consolidadas;
(D) a participação dos acionistas não controladores, no Patrimônio Líquido e no Lucro Líquido do
Exercício, será destacada, respectivamente, no Balanço Patrimonial Consolidado e na
Demonstração Consolidada do Resultado do Exercício;
(E) das demonstrações contábeis consolidadas devem ser excluídas apenas as participações acionárias
de uma sociedade em outra e as transações que afetem o Ativo e o Passivo Circulante.
21 - Em janeiro de 20X3, a CIA X adquiriu 45% do Patrimônio Líquido da CIA Y, o qual era
representado pela conta Capital Social, com saldo de R$ 850.000. Sabendo-se que o Patrimônio Líquido
da CIA X era de R$ 2.000.000 em janeiro de 20X3 e que a CIA Y teve um lucro líquido de R$ 150.000
durante o referido exercício, o valor do investimento na CIA Y, registrado no Balanço Patrimonial da
CIA X em 31/12/20X3, é:
(A) R$ 382.500;
(B) R$ 425.000;
(C) R$ 450.000;
(D) R$ 482.500;
(E) R$ 532.500.
35- A Cia. JKL apresentava um único investimento societário na Cia. Alfa, conforme
evidenciado em seu Balanço Patrimonial de 31/12/X0:
ATIVO R$
PERMANENTE
Investimento:
Cia. Alfa – avaliado pelo método 800,00
da equivalência Patrimonial
Cia. Alfa – Ágio 200,00
Total 1.000,00
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 1.000,00
Total 1.000,00
- Todo o capital da Cia. Alfa é composto por ações ordinárias.
- A participação acionária da Cia. JKL na Cia. Alfa
corresponde a 80% dessas ações.
- O ágio na Cia. JKL refere-se a subavaliação de um terreno de propriedade da Cia. Alfa.
- Transações que afetaram o Patrimônio Líquido da investida em 31/12/X1:
Cia. Alfa R$
Lucro Líquido do Exercício 1.500,00
Reavaliação de terreno (incremento ao valor contábil original do bem) 300,00
Recebimento de doação para investimento 600,00
Declaração de dividendos 800,00
Gabarito: 115C 116E 117C 118C 119E 120E 32D 16C 20D 21D 33C 35E
Prudência – Doação do maior valor para as contas do Passivo e Menor para as Contas do
Ativo, impõe a escolha de hipóteses.
Confiabilidade
Tempestividade
Compreensibilidade
Comparabilidade
Segundo a Lei 6404/76 conhecida também como Lei das S/A, temos o seguinte texto a
cerca do assunto:
Obs: Lembre-se que portanto esta Lei somente aplica-se as S/A e portanto as demais
Companhias não são obrigadas a Publicar seus Demonstrativos Financeiros, caso das LTDAS e
Firmas Individuais.
“Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão
exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
I - balanço patrimonial;
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009)
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
Apesar de algumas sociedades não serem S/A a Lei 11.368/07 criou o conceito de
sociedade de grande porte e seriam aquelas que teriam um ATIVO superior a R$
240.000.000,00 ( Duzentos e quarenta milhões de reais ) iu uma receita Bruta de R$
300.000.000,00 ( Trezentos Milhões de reais ), estas sociedades segundo esta lei deveriam
também por obrigação, submeterem-se a Auditoria Independente por Auditor reconhecido pela
CVM.
DEMONSTRATIVOS OBRIGATÓRIOS
LEI DAS S/A CVM
BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇO PATRIMONIAL
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
DEMONTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJ. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIM.
ACUMULADOS LIQUIDO
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
NOTAS EXPLICATIVAS DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÃO DE
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES RECURSOS
NOTAS EXPLICATIVAS
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Abaixo faremos um estudo sobre o tratamento Legal dado a cada um dos Demonstrativos
Financeiros, sua forma de evidenciação e exemplos práticos apresentados pelas empresas no
Mercado.
BALANÇO PATRIMONIAL
“SEÇÃO III
Balanço Patrimonial
Grupo de Contas
II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.
Ativo
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse
ciclo.
Passivo Exigível
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.638,de 2007)
d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº
11.638,de 2007)
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos,
mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda
no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de
lucro;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros
de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens
físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes
critérios:
“SEÇÃO V
II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o
lucro bruto;
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
“SEÇÃO IV
SEÇÃO VI
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta
Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
NOTAS EXPLICATIVAS
SEÇÃO IV
Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas
Art. 247. As notas explicativas dos investimentos a que se refere o art. 248 desta Lei
devem conter informações precisas sobre as sociedades coligadas e controladas e suas relações
com a companhia, indicando: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de
aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício:
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários.
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão
computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as
coligadas e controladas.
Demonstrações Consolidadas
Art. 249. A companhia aberta que tiver mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu
patrimônio líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá elaborar e
divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras, demonstrações consolidadas nos
termos do artigo 250.
Destinada a evidenciar, num determinado período de tempo, a movimentação das contas que
integram o patrimônio da Entidade.
Evidenciará :
Saldo inicial
Ajustes de exercícios anteriores
Reversão de Contas
Parcela correspondente a realização de reavaliação
Resultado liquido do período
As compensações de prejuízos
As destinações de lucro liquido
Os lucros distribuídos
Parcelas de lucros incorporados ao capital
CCL = AC - PC , onde:
Os aportes de Capital
Os recursos provenientes da realização de ativos de Longo Prazo e Permanente
Recursos provenientes de Capital de Terceiros de Longo Prazo
Recursos destinados ao pagamento das participações nos lucros aos sócios ou acionistas
Recursos aplicados na redução de obrigações de Longo Prazo
Recursos aplicados na aquisição do Permanente e no aumento dos Ativos de Longo Prazo
Reembolsos de Capital
Variação do Capital Circulante Liquido – oriundo da diferença entre os totais das origens e
aplicações de Recursos
Observe a explicação abaixo, a mesma sintetiza o que são origens e aplicações de recursos na
Contabilidade.
SÃO APLICAÇÕES : SÃO ORIGENS :
São Origens de Recursos todos os aumentos nos valores das contras do passivo e
patrimônio liquido de um período a outro, bem como reduções no Ativo em geral.
Serão Aplicações de Recursos todos os aumentos nos valores das contas do Ativo e
reduções nas contas do passivo e patrimônio liquido de um período para outro.
CONTABILIDADE 2000
Questão 12
Demonstração de lucros acumulados de 1999 (em R$ mil)
Lucros acumulados em 31/12/98 50.000
Lucro do exercício social de 1999 120.000
Parcela destinada à formação da reserva legal (6.000)
Parcela destinada à formação da reserva de contingências (20.000)
Reversão da reserva de lucros a realizar 10.000
Dividendos declarados (50.000)
Lucros acumulados em 31/12/99 104.000
Com base no quadro demonstrativo de lucros acumulados de uma sociedade anômina do ramo
de navegação, apresentado acima, julgue os itens que se seguem.
1. Os dividendos declarados pela empresa, relativamente ao exercício social de 1999, são
superiores a 25% do lucro líquido do exercício ajustado por constituição e reversão de reservas.
2. A reserva legal, a de contingências e a de lucros a realizar fazem parte do patrimônio líquido
da empresa.
3. O saldo de lucros acumulados em 31/12/99 não poderá ser utilizado para nova distribuição de
dividendos, em conformidade com os princípios de contabilidade.
4. Para a formação da reserva de contingências, deverá haver um registro a débito da conta
relativa a essa reserva no valor de R$ 20.000.000,00.
5. Os dividendos declarados deverão ser registrados a débito das disponibilidades.
1C 2C 3E 4E 5E
AGENTE DA POLICIA FEDERAL CESPE UNB 2002
Questão 12
Demonstração de lucros acumulados de 1999 (em R$ mil)
Lucros acumulados em 31/12/98 50.000
Lucro do exercício social de 1999 120.000
Parcela destinada à formação da reserva legal (6.000)
Parcela destinada à formação da reserva de (20.000)
contingências
Reversão da reserva de lucros a realizar 10.000
Dividendos declarados (50.000)
Lucros acumulados em 31/12/99 104.000
Com base no quadro demonstrativo de lucros acumulados de uma sociedade anômina do ramo
de navegação, apresentado acima, julgue os itens que se seguem.
1. Os dividendos declarados pela empresa, relativamente ao exercício social de 1999, são
superiores a 25% do lucro líquido do exercício ajustado por constituição e reversão de reservas.
2. A reserva legal, a de contingências e a de lucros a realizar fazem parte do patrimônio líquido
da empresa.
3. O saldo de lucros acumulados em 31/12/99 não poderá ser utilizado para nova distribuição de
dividendos, em conformidade com os princípios de contabilidade.
4. Para a formação da reserva de contingências, deverá haver um registro a débito da conta
relativa a essa reserva no valor de R$ 20.000.000,00.
5. Os dividendos declarados deverão ser registrados a débito das disponibilidades.
1C 2C 3E 4E 5E
QUESTÃO 10_____________________________________
De acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade Brasileiros, analise as afirmativas
e assinale a alternativa correta.
I. O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade.
II. O Princípio da Entidade afirma a autonomia patrimonial, evidenciando, portanto, a
necessidade da diferenciação do Patrimônio pertencente a uma pessoa ou um conjunto de
pessoas físicas e uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos.
III. O Princípio da Continuidade afirma que o patrimônio da Entidade, na sua composição
qualitativa e quantitativa, depende das condições em que provavelmente se desenvolverão as
operações da Entidade.
IV. A situação-limite na aplicação do Princípio da Continuidade é aquela em que há a completa
cessação das atividades da Entidade.
V. O Princípio da Oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do
registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com
a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.
21- Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta sobre princípios fundamentais de
contabilidade.
Letra A
30- Tomemos como exemplo as operações realizadas pela Cia. Comercial de Lixeiras, durante o
exercício de 20x4,
para elaborar a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos nos termos da Lei nº
6.404/76.
Operações:
01- venda, a vista, de mercadorias por R$ 50.000,00,com lucro de 30% sobre as vendas;
02- compra, a prazo, de móveis e utensílios para usopor R$ 40.000,00;
03- obtenção de empréstimo bancário, com juros de 5%, para pagamento em 30 parcelas iguais
de R$ 4.000,00, iniciando-se em 30 de novembro de 20x4;
04- pagamento de R$12.000,00 de hipotecas de longo prazo;
05- recebimento de créditos no valor de R$ 16.000,00, com juros de 8%;
06- registro dos encargos de depreciação no valor de R$ 3.000,00;
07- aumento do capital social em R$ 4.000,00, com realização em dinheiro;
08- venda, a vista, de equipamentos usados por R$ 2.000,00, baixando-se um custo de alienação
de R$ 1.200,00;
09- pagamento de despesas gerais no valor de R$ 700,00;
10- aumento do capital social em R$ 5.000,00 para integralização futura;
11- aquisição de coligação acionária por R$ 25.000,00, para pagamento em 25 parcelas mensais,
iguais, a partir de 30/11/x4; e
12- destinação do lucro do período, sendo:
R$ 1.380,00 para imposto de renda; R$ 1.000,00 para reservas; e R$ 2.000,00 para pagamento
de dividendos. Com base nessas operações a empresa mandou elaborar a Demonstração de
Origens e Aplicações de Recursos, nos termos da Lei nº 6.404/76, a qual, certamente, vai
evidenciar os seguintes itens e valores:
22 - O Princípio Contábil que determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo
e do maior, para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a
quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido é o Princípio da:
(A) Evidenciação. (B) Entidade.
(C) Essência sobre a forma. (D) Prudência.
(E) Competência.
Gabarito: 32c 8a 10e 11a 12e 26b 21d 30c 12c 14e 15b 16e 17d 18a 22d 19c 26e
28d 44b 50c
Introdução histórica
O ciclo econômico, em termos genéricos, pode ser compreendido como um ciclo que envolve a
geração dos custos, receitas e resultados da atividade empresarial. Tomando como exemplo a
atividade industrial, o seu ciclo econômico pode ser decomposto nas seguintes etapas principais:
Etapa da venda dos produtos, com determinados prazos para o recebimento da receita
oriunda dessa venda.
Verifica-se, pelo exposto, que ocorre uma defasagem de tempo entre o momento do insumo dos
diferentes custos e o retomo das correspondentes receitas. Se forem tomados os materiais que
integram os produtos, como ilustração, pode-se observar que existe um determinado prazo,
variável de uma empresa para outra, entre o momento da aquisição e o uso deles, com relação
ao momento do retomo da receita dos produtos.
A esse fator pode ser acrescido um segundo, eminentemente interno, do ciclo de produção.
Normalmente os materiais insumidos nos produtos, em determinadas fases de produção,
constituem uma quantia maior do que as que integram os produtos finais destinados à venda.
Isso porque parte desses produtos apresenta defeitos durante o processo de produção, sendo
então eliminados. Observa-se assim a ocorrência simultânea de dois fatores:
Os custos podem ser classificados sob diversos aspectos, dos quais selecionamos os mais
utilizados na prática:
a) Custos Diretos: Custos de insumos aplicados aos produtos, nos quais são dimensionados
monetariamente e a eles apropriados. Essa apropriação pode ser direta (sem rateio), bastando
que exista uma medida de consumo, como Quilogramas, Horas-Máquina, Quantidade de
Energia Consumida, Horas-Homem-Trabalhadas, etc.
Sob um aspecto geral, se identificam aos produtos e variam proporcionalmente às quantidades
produzidas.
Materiais Diretos: Incorporados diretamente aos produtos, sendo neles identificados. Ex: MP,
Embalagens, etc.
Mão-de-Obra Direta - MOD: Custos relacionados com o fàto de a empresa possuir pessoal que
trabalha diretamente na elaboração dos produtos.
Ex: Salário de um empregado que opera uma máquina perfuratriz. Observe que devem ser
agregados ao cálculo do custo da MOD, todos os encargos sociais a ela correspondentes, como
exemplo o FGTS.
b) Custos Indiretos: Para serem incorporados aos produtos, obedecem a uma mecânica de
apropriação, ou seja, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Utilizam-se índices
ou outra mecânica, de forma indireta, cujo critério varia caso a caso. Ex: aluguel da fábrica.
a) Custos Fixos: São aqueles que independem da quantidade produzida pela empresa. Seu
total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Não varian4 ao variarem as
quantidades produzidas ou vendidas. Ex- aluguel da fábrica.
d) Custos Semivariáveis: São os custos -variáveis que possuem uma parcela fixa. Como
por exemplo, a mão-de-obra aplicada diretamente na produção é variável em função das
quantidades produzidas, ao passo que a -obra da fábrica independe do volume produzido, por
isso é fixa.
C. C.
QTD C. FIXO C.VARIÁVEL TOTAL MÉDIO
1 100,00 120,00 220,00 220
2 100,00 125,00 225,00 112,5
3 100,00 130,00 230,00 76,67
4 100,00 135,00 235,00 58,75
5 100,00 140,00 240,00 48
150,00 145,00
140,00
100,00 135,00
R$
R$
130,00
50,00 125,00
120,00
0,00 115,00
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
QUANTIDADES QUANTIDADES
230,00
100 220,00
0 210,00
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6
QUANTIDADES
QUANTIDADE
Os Custos Fixos não variam em função da Quantidade produzida, enquanto que os Custos
Variáveis crescem/diminuem conforme a produção, já os Custos Totais , tem por origem o
somatório dos Custos Fixos e Variáveis ( 220 = 100, 00 + 120.00 ) . Os Custos Médios
demonstram a diluição dos Custos Fixos conforme a quantidade produzida aumenta .
CENTROS DE CUSTO
São departamentos da área de produção, que se diferenciam segundo sua função no processo
produtivo.
O Centro de Custo é a unidade mínima de acumulação de Custos Indiretos de Fabricação.
MATÉRIA-PRIMA
G A S T O S
C U S T O S X D E S P E S A S
Métodos de Custeamento
Os custos de produção são apropriados aos produtos pelo Método de Custeamento por absorção
ou pelo método de custeamento Marginal
1 CASO
A empresa “PIC”, produtora de alimento “Picinio”, incorreu nos siguintes gastos, no mês de
abril de 2003
Custos de aplicação na produção:
Materiais diretos 1.000.00
Mão-de-obra direta e encargos sociais 500.00
Custos indiretos de produção 1.300.00
Total dos custos de produção 2.800.00
Despesas complementares
Despesas de venda 200.00
Despesas administrativas 120.00
Despesas financeiras 80.00
Total de despesas complementares 400.00
Informações adicionais
Produção do mês 280Kg
Estoque do inicio do mês 0
Estoque do final do mês 80kg
Preço unitário liquido de venda 15/kg
PEDE-SE
1. custos de produção por kg.
2. demonstração de resultados.
3. composição de estoque final.
Solução
1. custos de produção por kg.
2. demonstração de resultados.
Receita liquida de vendas $ 3.000,00 100%
(200 kg a $ 15/kg)
(-) Despesas de vendas $ 2.000,00 67%
(200kg a $10/kg)
(=) lucro bruto $ 1.000,00 33%
(200kg a $ 5/kg)
(-) despesas complementares $ 400,00 13%
(=) lucro líquido $ 600,00 20%
2 CASO
produtos
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PERÍODO: 01 A 31-03
(Base de rateio : Custos Diretos de Produção) (Em $)
produtos
O gerente comercial leu os números e imaginou que pudesse forçar a venda do produto
“comercialino”, porque apresentava uma margem superior ao produto “papelino”.
Com a função do executivo também á a criticar as informações que recebe, esse gerente
comercial não foi a exceção; sugeriu o que o contador de custos preparasse novamente os dados,
mas admitindo-se o rateio e tomando-se como base os custos da matéria-prima e da embalagem.
O contador de custos, após analisar o novo critério, elaborou uma nova demonstração de
resultados:
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PERÍODO: 01 A 31-03
(Base de rateio : Custos Diretos de Produção)
produtos
(-) custos desp. Variáveis (66.000,00) -86% (80.000,00) -84% (146.000,00) -85%
matéria-prima embalagem
7.000,00 9% 37.000,00 39% 44.000,00 26%
custos de transformação
variáveis 43.000,00 56% 25.000,00 26% 68.000,00 40%
despesas variáveis de
venda 16.000,00 21% 18.000,00 19% 34.000,00 20%
(-) rateio CIP fixos (3.182,00) -4% (16.818,00) -18% (20.000,00) -12%
(=)RESULTADO BRUDO
INDUSTRIAL 7.818,00 10% (1.818,00) -2% 6.000,00 3%
O gerente recebeu esse novo relatório e ficou confuso com os números apresentados.
“Anteriormente o produto “comercialino” era o que apresentava melhor resultado; e agora é
deficitário!” – comentou o gerente. Ai o contador disse ao gerente pediu-lhe, então, que
apresentasse rapidamente.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
PERÍODO: 01 A 31-03
(Base de rateio : Custos Diretos de Produção)
produtos
E, agora, o produto “papelino” passou a ser deficitário! O que fazer para resolver esse impasse?
Exercícios Proposto
GASTOS
1 Material de Embalagem CV – DIRETO
2 Energia Elétrica da Fábrica CV – DIRETO
3 Matéria-Prima CV – DIRETO
4 Materiais secundários de pequeno valor CF INDIRETO
5 Materiais secundários de fácil identificação em relação a cada produto CV – DIRETO
6 Salários e encargos da supervisão da fábrica CF INDIRETO
7 Aluguel da fábrica CF INDIRETO
8 Salários e encargos do pessoal da fábrica CV – DIRETO
9 Salários e encargos da chefia da Fábrica CF INDIRETO
10 Depreciação da fábrica CF INDIRETO
11 Consumo de água na fábrica CF INDIRETO
12 Refeições e viagens dos supervisores de fábrica CF INDIRETO
13 Material de limpeza usada na fábrica CF INDIRETO
14 Salários e encargos da segurança da fabrica CF INDIRETO
4. A Cia. Omega produziu 30 000 unidades do produto X no ano-calendário em que iniciou suas
atividades. Durante o período, foram vendidas 24 000 unidades ao preço de R$ 45,00 cada uma.
Os custos e despesas da companhia, no referido exercício, foram:
Custos e despesas variáveis, por unidade de X:
- Matéria-prima R$ 6,00
- Materiais indiretos R$ 10,00
- CIF variáveis R$ 8,00
- Despesas variáveis 20% do preço de venda
Custos e despesas fixos totais do mês:
- Mão-de-Obra da fábrica R$ 80 000,00
- Depreciação dos equipamentos industriais R$ 36 000,00
- Outros gastos de fabricação R$ 100 000,00
- Salários do Pessoal da Administração R$ 60 000,00
- Demais Despesas da Administração R$ 40 000,00
10. O valor contábil de um imóvel de uso da Cia. Monte Azul estava assim registrado em sua
escrituração:
Custo de aquisição R$ 200 000,00
(−) Depreciação Acumulada (R$ 120 000,00)
(=) Valor contábil R$ 80 000,00
A diretoria da companhia encomendou um laudo de avaliação a uma empresa especializada, a
qual constatou que o valor de mercado do imóvel correspondia a R$ 150 000,00, com vida útil
restante estimada em 20 anos. O laudo foi aprovado pela assembléia geral da companhia e
constituída a respectiva reserva de reavaliação. No final do exercício, a companhia alcançou
uma despesa de depreciação correspondente a 2% do valor reavaliado do imóvel. Em
conseqüência, ela deverá considerar a reserva de reavaliação realizada parcialmente no valor,
em R$, de
(A)) 1 400,00
(B) 1 600,00
(C) 2 000,00
(D) 2 500,00
(E) 3 000,00
26 – A soma total de valores, costumes, tradições e propósitos que fazem com que uma organização seja
singular constitui:
(A) proporcionar à administração e aos demais interessados informações relevantes para a tomada de
decisão;
(B) registrar, de acordo com o mecanismo de escrituração contábil, todos os eventos em uma empresa;
(C) determinar e implementar o processo de escrituração contábil mais adequado à empresa;
(D) elaborar o plano de contas que será utilizado na escrituração contábil, e proceder à classificação e
escrituração dos eventos;
(E) interpretar, no sentido contábil, os dados colhidos em relatórios contábeis, para controle e tomada de
decisão.
28 - A
(A) para determinar o efeito do volume de produção sobre os custos, é preciso classificar e separar os
custos em diretos e indiretos;
(B) na decisão de eliminar ou não um determinado produto, este conceito não tem aplicação;
(C) quando se deseja aumentar a capacidade para fabricar um produto já existente, a maioria das
empresas exclui os custos fixos da análise;
(D) se o que se deseja é determinar o preço e o volume de venda de um novo produto, para que seja
lucrativo, a maioria das empresas exclui os custos variáveis na análise;
(E) as empresas que possuem apenas um produto não devem utilizar este conceito em suas análises.
30 - C
Considere que 1.000 unidades estão em elaboração, faltando 50% de mão-de-obra e 50% dos
custos indiretos para estarem acabadas. O custo unitário do produto acabado é:
(A) R$ 5,00
(B) R$ 6,50
(C) R$ 8,00
(D) R$ 8,50
(E) R$13,00
32 – C
33 – A nível de execução, o planejamento estratégico para uma empresa tende a ser responsabilidade
dos:
33 - A
38 – Nas últimas décadas, a Contabilidade de Custos passou de mera auxiliar na avaliação de estoques e
lucros globais para importante instrumento de:
23. Com base no controle físico x financeiro de estoque da Cia. ABC demonstrado na questão
22, qual será o Custo das Mercadorias Vendidas, quando apurado, respectivamente, pelos
seguintes métodos:
• Custo Médio Ponderado Móvel
• Primeiro que Entra, Primeiro que Sai
• Último que Entra, Primeiro que Sai
(A) R$ 1.620,00. R$ 1.560,00. R$ 1.680,00.
(B) R$ 1.699,50. R$ 1.700,00. R$ 1.500,00.
(C) R$ 1.620,00. R$ 1.750,00: R$ 1.560,00.
(D) R$ 1.620,00. R$ 1.700,00. R$ 1.560,00.
(E) R$ 1.620,00. R$ 1.680,00: R$ 1.560,00.
40 Uma indústria de confecção de roupas recebeu uma encomenda de 150.000 peças de seu
produto, pelo valor total de R$ 3.600.000,00. Sendo seu estoque inicial de 120.000 metros de
tecido, adquiriu, antes de iniciar a produção do período, mais 60.000 metros.
Informações adicionais:
• O estoque inicial era de R$ 1.500.000,00.
• O custo unitário da nova compra de tecido foi de R$ 14,00.
• Cada peça produzida utiliza um metro de tecido.
• O custo da mão-de-obra direta empregada foi de
R$ 900.000,00.
• O valor contábil dos Custos Indiretos de Fabricação foi de
R$ 150.000,00.
• Toda a produção do período foi vendida.
• A empresa trabalha exclusivamente sob encomenda.
• Desconsiderar, na resposta, a incidência de ICMS, IPI e
Encargos Sociais.
Com base nos dados apresentados, o custo de produção
unitário, pelo critério de custo médio móvel, em reais, foi de:
(A) 20,00 (B) 21,00
(C) 22,40 (D) 22,87
(E) 28,02
LETRA D