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RESUMO
O avanço tecnológico, a partir de meados do século passado, tem contribuído para
um crescimento sistemático do mercado espacial, sobretudo pelos países mais
industrializados. Todavia, desde os primórdios da chamada corrida espacial, o Brasil
demonstrou interesse em fazer uso desses recursos contando com o então Centro
Técnico Aeroespacial (CTA), em projetos de acesso ao espaço, e o Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE) dando ênfase no desenvolvimento de satélites e
subsistemas afins. O objetivo deste trabalho é propor orientações estratégias com a
finalidade de dar sustentabilidade à indústria espacial brasileira, como um dos elos
do sistema espacial, em parceria com o governo, centros de pesquisa e recursos
humanos especializados. Para tal, efetuou-se uma análise dos ambientes externo e
interno visando identificar oportunidades e ameaças e pontos fortes e fracos. Para o
ambiente externo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica e, no interno, aplicou-se um
questionário a peritos com larga experiência no campo espacial. Processou-se essa
gama de informações utilizando a técnica da análise da matriz SWOT1, que permitiu
fazer um mapeamento do nosso sistema espacial e definir vetores estratégicos com
vistas a criar condições de sustentabilidade para a indústria nacional nessa área.
Palavras-chave: Espaço. Indústria. Lançador de Satélite. Satélite. Desenvolvimento.
ABSTRACT
Since the middle of the last century, technological progress has contributed to a
systematic growth in the space market, especially by industrialized countries.
However, since the beginning of the so called “space race”, Brazil has shown interest
in making use of these resources, supported by the Aerospace Technical Center (CTA
acronym in Portuguese) in projects of access to space, and the National Institute for
Space Research (INPE-acronym in Portuguese) with emphasis on the development
of satellites and of related subsystems. The objective of this study is to propose
strategic guidelines to sustain the Brazilian space industry, as one of the links of the
space system, in partnership with the government, research centers and specialized
human resources. So, it was analyzed the external and internal environments, to
identify opportunities and threats, as well as strengths and weaknesses. For the
external environment, a bibliographical research was conducted, and for the
internal environment, a questionnaire was applied to experts with extensive
experience in the space area. This information was examined using the analysis
technique of Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats (SWOT) matrix,
which produced a mapping of our space system and set strategic vectors in order to
create sustainable conditions for the local industry in this area.
Keywords: Space. Industry. Satellite launcher. Satellite. Development.
RESUMEN
Desde mediados del siglo pasado, el progreso tecnológico ha contribuido a
un crecimiento sistemático en el mercado espacial, sobre todo por los países
industrializados. Sin embargo, desde el comienzo de la llamada carrera espacial,
Brasil ha mostrado interés en hacer uso de estos recursos, basándose en el
entonces Centro Técnico Aeroespacial (CTA) en proyectos de acceso al espacio,
y el Instituto Nacional de Investigaciones Espaciales (INPE), con énfasis en el
desarrollo y de satélite subsistemas relacionados. El objetivo de este estudio es
proponer lineamientos estratégicos con el fin de sostener la industria espacial
de Brasil, como uno de los eslabones del sistema de espacio, en colaboración
con el gobierno, centros de investigación y recursos humanos especializados.
Por lo tanto, el análisis se ha realizado de los entornos externo e interno, para
identificar oportunidades y amenazas, así como los puntos fuertes y débiles.
Para el medio ambiente externo, una investigación bibliográfica se llevó a cabo,
y para el ambiente interno, se aplicó un cuestionario a los expertos con amplia
experiencia en el área de espacio. Se procesa esta gama de información, utilizando
la técnica de análisis DOFA de las fortalezas, debilidades, oportunidades y
Amenazas, que produjo un mapeo de nuestro sistema de espacio y establecidos
vectores estratégicos con el fin de crear condiciones sostenibles para la industria
nacional en este ámbito.
Palabras clave: Espacio. Industria. Cohete Lanzador. Satélite. Desarrollo.
1 ANTECEDENTES
2 Satélite Sputinik I – um globo de 58 cm e 83 kg com a função básica de transmitir sinais de rádio nas
frequências entre 20,005 e 40,002 MHz. Os dados fornecidos ajudaram a identificar as camadas da
alta atmosfera terrestre.
3 Família SONDA - Série de quatro foguetes de sondagem (I, II, III e IV) com tecnologia de propulsão,
com base em propelente sólido.
4 Satélite de Sensoriamento Remoto – satélites que transportam sensores para obter imagens da
superfície terrestre.
5 Estação Espacial Internacional – a construção deste laboratório espacial durou 13 anos e teve seus
módulos transportados pelos ônibus espaciais e montados no espaço. Em 2011, o empreendimento
foi concluído.
6 SINDAE – instituído pelo Decreto no 1.953, de 10 de julho de 1996.
Prevê ainda fornecer subsídios para que a Base Industrial de Defesa tenha
a capacidade de garantir tecnologia de domínio nacional às necessidades desses
produtos pelas Forças Armadas (BRASIL, 2012). Portanto, existe uma base legal
que motiva a indústria espacial brasileira a se capacitar para dar sustentação ao
Programa Espacial Brasileiro. Mas, como está esse mercado? Como nosso País está
posicionado no cenário internacional? Quais são as perspectivas de crescimento
desse mercado? Para responder essas perguntas, realizou-se uma análise do
ambiente externo e interno que possibilite estabelecer diretrizes estratégicas,
visando criar condições de sustentabilidade à indústria nacional.
2 ANÁLISE DO AMBIENTE
Fonte: O AUTOR, 2016. Elaborado com dados extraídos da SATELLITE INDUSTRY ASSOCIATION, 2016.
7 CuboSat - pequeno satélite definido segundo um padrão 1U, que é um cubo de 10 cm de aresta e, a
partir dessas medidas, pode ser derivado em 1U, 2U, 3U, 6U e outros.
Este trabalho pretende limitar o estudo com análise das indústrias nacionais,
envolvidas no segmento upstream, a fim de verificar a sua capacidade de sustentação
no competitivo mercado espacial. Para tal, torna-se necessário averiguar o estágio
de desenvolvimento do nosso entorno estratégico no campo espacial. Portanto, é
o que será visto a seguir.
Fonte: Elaborado pelo autor com dados extraídos da GUNTER’S SPACE PAGE, 2016.
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9 AESP-14 – CuboSat, pertencente ao padrão 1U, foi projetado e integrado por alunos do Instituto
Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Recebeu apoio financeiro da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e técnico do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE), que desenvolveu a carga útil.
10 SERPENS – O Sistema Espacial para a Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites
(SERPENS) é um projeto financiado pela AEB e desenvolvido por alunos dos cursos de engenharia
aeroespacial das Universidades de Brasília (UnB), Federal de Minas Gerais (UFMG), Federal do ABC
(UFABC) e Federal de Santa Catarina (UFSC). A um custo de R$ 800,00, possui dimensões de 10
cmx10cmx30cm e pesa 2,6 kg e sua principal missão é enviar inicialmente dados climáticos.
11 Satélites Geoestacionários de Telecomunicações - têm de se manter estabilizados acompanhando a
órbita da Terra e com sua antena apontada para a região onde transmite o sinal de TV ou de rádio.
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12 Visiona Tecnologia Espacial – Joint venture entre a Telebras, empresa de economia mista do setor de
telecomunicações e a empresa privada EMBRAER.
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A Indúst. Espac. Brasil.: Alternativas para a Sua Sustentação Utilizando Técnica de Análise da Matriz Swot
13 AEB – como autarquia, submete-se às normas previstas para a Administração Pública referente à
contratação de serviço.
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Fonte: O AUTOR, 2015, com dados extraídos da LOA para as Ações do PNAE-2015
14 Leandro Tomazelli Cordeiro é Gerente Comercial da Omnisys Engenharia Ltda. Dados extraídos
do questionário sobre a Indústria Espacial Brasileira: <https://docs.google.com/forms/
d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>.
15 Augusto Luiz de Castro Otero é graduado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA e atualmente
é Diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). Dados extraídos do questionário sobre a
Indústria Espacial Brasileira: <https://docs.google.com/forms/d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_
sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>.
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A Indúst. Espac. Brasil.: Alternativas para a Sua Sustentação Utilizando Técnica de Análise da Matriz Swot
EQUATORIAL SISTEMAS
A E L SIST E MA S S. A .
ORBITAL ENGENHARIA
OPTO ELETRÔNICA
AMS KEPLER
FIBRAFORTE
PLASTFLOW
MECTRON
EMBRAER
OMNISYS
COMPSIS
NAVCON
AVIBRÁS
VISIONA
ATECH
CENIC
INDÚSTRIA ESPACIAL
DCTA
INPE
NACIONAL
Veículos X X X X X
Sistemas e subsistemas X X X X X X X X X X X X X
Segmento de solo X X X X X X X X
Sistema ótico X X X X
Sistema sensor X X X X X X X X X
Painel Solar X X X
Propulsão X X X X X X X
Integração de Sistemas X X X X X X X X X X X
Serviços de Engenharia X X X X X X X X
Eletrônica embarcada X X X X X X
Desenvolvimento de software X X
Fonte: O AUTOR, 2016, com dados extraídos de pesquisa de campo e do PNAE 2012-2021
(AEB), 2012.
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ORBITAL ENGENHARIA
EQUATORIAL SISTEMAS
OPTO ELETRÔNICA
Aeroeletrônica
AMS KEPLER
FIBRAFORTE
PLASTFLOW
MECTRON
OMNISYS
COMPSIS
AVIBRÁS
VISIONA
ATECH
CENIC
INDÚSTRIA ESPACIAL
DCTA
INPE
NACIONAL
Foguetes da Família VS X X X X X
VLS-1 X X X X X
Satélite SARA X X X X X
Satélite SGDC X
Plataforma Multimissão
X X X X X X X X
(PMM)
Satélite SABIA-MAR X X X
VSISNAV X
Fonte: O AUTOR, 2016, com dados extraídos de pesquisa de campo e do PNAE 2012-
2021(AEB), 2012.
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Fonte: O AUTOR, com dados extraídos do questionário sobre a Indústria Espacial Brasileira, 2015.
16 Carlos Alexandre Wuensche de Souza - Graduado em Física pela UERJ, Mestre e Doutor em
Astrofísica pelo INPE. Atualmente é Chefe de Gabinete do INPE. Dados extraídos do questionário
sobre a Indústria Espacial Brasileira:<https://docs.google.com/forms/d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_
sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>.
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requisitos dos serviços de alta tecnologia de uso espacial nos moldes estabelecidos
pela Lei Geral de Compras do governo brasileiro, a Lei 8666/9322 para a contratação
dos serviços por instituições públicas. Esse modelo de gestão tem deixado as
empresas reféns dos setores administrativos que, seguidamente, sacrificam a
continuidade dos projetos em função de possíveis questionamentos por parte dos
órgãos fiscalizadores. A consequência é danosa para a indústria, pois se depara
com sérios problemas de sustentabilidade com relação a um de seus principais
ativos: os recursos humanos altamente especializados e de difícil reposição no
mercado (CORDEIRO, 2015).
Como alternativa, a empresa poderia investir no desenvolvimento do projeto
antes da contratação do serviço que pode significar uma espera de alguns anos,
além de confeccionar um produto sem a maturidade tecnológica comprovada
(VEIGA, 2015)23.
Desde 2010, não são realizados novos contratos na área de satélites. No
segmento de veículos lançadores, quase não existem possibilidades de contratos
de subsistemas ou de sistema e os existentes, salvo algumas exceções, são
pulverizados para o fornecimento de partes ou componentes (VAZ, 2015)24.
No caso do Brasil, percebe-se, ao analisar o trinômio governo, recursos
humanos e indústria, que o elo mais frágil do processo recai sobre o aporte
financeiro insuficientes por parte de órgãos públicos para atender as atividades
espaciais previstas no PNAE.
A indústria nacional, dentro do possível, vem cumprindo seu papel de apoio
aos projetos espaciais e tenta manter com dificuldade seus quadros bastante
especializados devido à baixa demanda de serviços solicitados pelos órgãos
públicos (RIGOBELLO, 2015)25.
22 “Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.”
23 Ricardo Queiroz Veiga – é graduado em Engenharia Eletrônica e mestrado em Telecomunicações,
ambos pelo ITA. Atualmente é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Equatorial Sistema S.A.
Dados extraídos do questionário sobre a Indústria Espacial Brasileira:<https://docs.google.com/forms/
d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>. Set 2015.
24 Célio Costa Vaz é Engenheiro Mecânico formado pela UNB, possui mestrado em Análise de
Sistemas e Aplicações pelo INPE e doutorado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica pelo ITA.
Atualmente é Diretor Presidente da Orbital Engenharia S.A. Dados extraídos do questionário sobre
a Indústria Espacial Brasileira:<https://docs.google.com/forms/d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_
sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>.Set 2015.
25 Gilberto Rigobello – Diretor da ALPHA SOUTH AMERICA Ltda. Dados extraídos do questionário
sobre a Indústria Espacial Brasileira:<https://docs.google.com/forms/d/138wxRjEyZZb-dDlXrs6eTh_
sr1TuGT2HAwUNlkMs4rk/edit>.Set 2015.
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26 FINEP -“Tem a missão de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio
do fomento público a Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos
tecnológicos e outras instituições publicas ou privadas.”. Disponível em: < www.finep.gov.br>.
Acesso em: 02 nov. 2015.
27 “Lei n0 10.973, de 02 de dezembro de 2004 - Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação
e à pesquisa cientifica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação e ao
alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento industrial do Pais”.
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31 Fato Portador de Futuro – constitui-se em sinal ínfimo por sua dimensão atual no ambiente, mas
imenso por suas consequências e potencialidades futuras. Essas ocorrências pontuais que têm a
capacidade de mudar a trajetória de uma ou mais tendências de peso, ou provocar a ocorrência de
novos acontecimentos (GODET, 1987).
32 Eventos Futuros – são atos e fatos plausíveis, que poderão ou não ocorrer no horizonte temporal
considerado, como resultado de suposições coerentes e racionais formuladas a partir de um ou mais
fatos portadores de futuro (SPILLER, 2017).
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FORÇAS FRAQUEZAS
Recursos insuficientes para projetos
Localização privilegiada do CLA
espaciais
Capacidade de desenvolver foguetes Baixa demanda incapaz de sustentar a
suborbitais indústria nacional
Motores movidos a propelente líquido Falta de capacidade para lançamento de
e sólido veículos orbitais
Capacidade para construir Cubosat Falta de capacidade tecnológica
AMBIENTE INTERNO
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
33 SAR - Radares de abertura sintética são sistemas imageadores baseados em antenas que obtêm
imagens da superfície terrestre por meio da irradiação e recepção de ondas eletromagnéticas na
faixa das microondas. Este tipo de sensor permite a produção de imagens, independentemente das
condições atmosféricas, tais como, chuva, nuvens, entre outras.
34 Offset – Em um contrato para aquisição de algum produto, significa que a parte vendedora, além do
objeto principal do contrato, é obrigada a fornecer algum outro produto ou serviço ao comprador,
como contrapartida comercial, tais como: transferência de tecnologia, treinamento, serviços de
manutenção, entre outros.
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REFERÊNCIAS
35 O país utiliza satélites da série GOES, da NOAA, dos EUA, ficando a mercê de decisões operacionais
externas.
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A Indúst. Espac. Brasil.: Alternativas para a Sua Sustentação Utilizando Técnica de Análise da Matriz Swot
AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL. Nossa história. São José dos Campos, [2016].
Disponível em: <https://www.avibras.com.br/site/institucional/nossa-historia.
html>. Acesso em: 02 set. 2016.
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A Indúst. Espac. Brasil.: Alternativas para a Sua Sustentação Utilizando Técnica de Análise da Matriz Swot
OTERO, Augusto Luiz de Castro; ARAUJO, Carlos Alberto Gonçalves de. Veículo
de Lançamento Cyclone 4: impactos no Programa Espacial Brasileiro. Revista da
Escola Superior de Guerra, Rio de Janeiro, v. 30, n. 60, p. 102-121, jan./jun. 2015.
Revista da Escola Superior de Guerra, v. 31, n. 63, p. 91-120, jan./jun. 2016 119
Carlos Alberto Gonçalves de Araujo
SIA. SATELLITE INDUSTRY ASSOCIATION. 2016 State of the Satellite Industry Report.
[S.l.], 2016. Disponível em: <http://www.sia.org/wp-content/uploads/2016/06/
SSIR16-Pdf-Copy-for-Website-Compressed.pdf>. Acesso em: 06 set. 2016.
SPILLER, Eduardo Santiago; ABREU, Guilherme Mattos de; SOUZA, Edinaldo Célio
de Araújo; ARAUJO, Carlos Alberto de. Metodologia de Planejamento Estratégico.
Rio de Janeiro: ESG, 2017.
120 Revista da Escola Superior de Guerra, v. 31, n. 63, p. 91-120, jul./dez. 2016