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Teoria dos Grafos

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A B C

3 5

Prof. Marcos Figueredo


Capítulo 1

Introdução a Análise Combinatória

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Capítulo 2

Conceitos Básicos
Para qualquer conjunto V , denotaremos por V (2) o conjunto de todos os pares não ordenados
 
(2) n n(n − 1)
de elementos de V . Se V tem n elementos então V tem = elementos. Os
2 2
elementos de V (2) serão identicados com os subconjuntos de V que têm cardinalidade 2. Assim,
cada elemento de V (2) terá a forma {v, w}, sendo v e w dois elementos distintos de V.

Denição 1

Um grafo é um par (V ; A) em que V é um conjunto arbitrário e A é um subconjunto de V (2)


. Os elementos de V são chamados vértices e os de A são chamados arestas.

Vamos nos restringir a grafos em que o conjunto de vértices é nito.


Uma aresta como {v, w} será denotada simplesmente por vw ou por wv .
Todo grafo pode ser representado geometricamente por um diagrama. No plano, desenhamos
um ponto para cada vértice e um segmento de curva ligando cada par de vértices que determinam
uma aresta. Claramente, essa representação geométrica de um grafo não é única.

Exemplo 1

Os conjuntos:
V = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
E = {{1, 2} , {1, 5} , {2, 5} , {3, 4} , {6, 7}}
Vamos determinar o grafo, em diagrama, que representa os conjuntos.

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CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

Solução

Possível representação gráca do conjunto.

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Se G denota o grafo que é denido pelo par (V, E) então escrevemos G = (V, E).
De acordo com nossa denição, um grafo não pode ter duas arestas diferentes com o mesmo
par de pontas (ou seja, não pode ter arestas paralelas). Também não pode ter uma aresta com
pontas coincidentes (ou seja, não pode ter laços). Há quem goste de enfatizar esse aspecto da
denição dizendo que o grafo é simples. Muitas vezes é conveniente dar um nome ao grafo como
um todo.
Se o nome do grafo for G, o conjunto dos seus vértices será denotado por V (G) e o conjunto
das V (G) suas arestas por A(G). O número de vértices de G é denotado por n(G) e o número de
arestas por m(G); portanto,
n(G) = |V (G)
m(G) = |A(G)
Considerado u e w são arestas e s e t denotam vértices de um grafo, então:

a. Se s∈u então dizemos que a aresta u incide em s;


b. Se {s, t} é uma aresta, então dizemos que s e t são vértices adjacentes;

c. Se |u ∩ w| = 1, então dizemos que u e w são arestas adjacentes;

d. quando u = {s, t}, dizemos que s e t são os extremos da aresta u


Para um grafo G qualquer, chamamos |V (G)| de ordem de G e chamamos |V (G)| + |E(G)| de
tamanho de G.
Um expoente em G, quando G é um grafo, denota a ordem de G, assim quando queremos
ressaltar que G é um grafo de ordem n, para algum n ∈ N, escrevemos Gn .
Chamamos G0 = (∅, ∅) de grafo vazio e todo grafo de ordem 1 de grafo trivial.
O complemento de um grafo G, denotado por G, é o grafo que tem o mesmo conjunto de vértices
de G e dois vértices formam uma aresta em G se e somente se não formam uma aresta de G:

Exemplo 2

Considere um grafo, tal que V (G) = {a, b, c, d, e} e A(G) = {(a, b); (b, c); (b, d); (d, e); (c, d)}.
Determine G

Solução

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2.1. REPRESENTAÇÃO DE GRAFOS CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

A solução são todas as conexões possíveis para que o grafo G seja total. Assim:

A(G) = {(a, e); (a, c); (c, e); (a, d); (b, e)}

Gracamente temos a relação descrita na gura 2.1

a e a e

b d b d

c c

(a) Before (b) After

Figura 2.1: Gráco Solução

Exemplo 3

Um químico deseja embarcar os produtos A, B, C, D, E, F, X usando o menor número de cai-


xas. Alguns produtos não podem ser colocados numa mesma caixa porque reagem. Os produ-
tos A, B, C, X reagem dois-a-dois; A reage com F e com D e vice-versa; E também reage com
F e com D e vice-versa. Descreva o grafo que modela essa situação, mostre um diagrama desse
grafo e use esse grafo para descobrir o menor número de caixas necessárias para embarcar os
produtos com segurança.

Exemplo 4

Adaltina esperava 4 amigas Brandelina, Clodina, Dejaina e Edina para um lanche em sua
casa. Enquanto esperava preparou as lanches: Bauru, Misto quente, Misto frio e X-salada.
Brandelina gosta de Misto frio e de X-salada; Clodina de Bauru e X-salada; Dejaina gosta de
Misto quente e Misto frio; Edina gosta de de Bauru e Misto quente. Descreva o grafo que
modela essa situação, mostre um diagrama desse grafo e use esse grafo para descobrir se é
possível que cada amiga de Adaltina tenha o lanche que gosta.

2.1 Representação de Grafos

Para utilizar grafos precisamos saber como eles podem ser representados. Podemos, evidentemente
utilizar grácos para isso mas é importante encontrar outras formas pois computacionalmente os
modelos não podem ser resolvidos por esquemas.

2.1.1 A Matriz de Adjacência

Uma matriz de adjacência é uma das formas de se representar um grafo.


Dado um grafo G com n vértices, podemos representá-lo em uma matriz n×n A(G) = [aij ]
(ou simplesmente A).

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2.1. REPRESENTAÇÃO DE GRAFOS CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

j (ij)
i

Figura 2.2: Estrutura básica de uma matriz

Denição 2

Seja G = (V, E) um grafo com n vértices. A matriz de adjacência para G é uma matriz
bidimensional n × n, que denotaremos por A, onde A(i, j) = 1 se a aresta (ij) está presente
em G

Temos algumas propriedades:

• Para um grafos simples, os valores da diagonal principal da matriz são 0.

• O grau de um vértice é igual ao número 1 na linha ou coluna correspondente ao vértice.

• Para saber se um vértice j é adjacente ao vértice i basta consultar a matriz na posição (i, j).

• Para descobrir todos os vértices adjacentes ao vértice i devemos percorrer toda a linha i.
A denição precisa das entradas da matriz que variam de acordo com as propriedades do grafo
que se deseja representar, porém de forma geral o valor aij guarda informações sobre como os
vértices vi e vj estão relacionados (isto é, informações sobre a adjacência de vi e vj ).
Para representar um grafo não direcionado, simples e sem pesos nas arestas, basta que as
entradas aij da matriz A contenham 1 se vi e vj são adjacentes e 0 caso contrário. Se as arestas
do grafo tiverem pesos, aij pode conter, ao invés de 1 quando houver uma aresta entre vi e vj , o
peso dessa mesma aresta.
por exemplo:
Solução

Considere o grafo:

1
3

5 4

Sua matria de adjacência será:

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2.2. CONCEITOS IMPORTANTES CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

v1 v2 v3 v4 v5  
v1 1 1 1 0 1 1 1 1 0 1
v2 1 0 0 1 1 1 0 0 1 1
ou  
v3 1 0 0 1 0 M(5×5) 1
= 0 0 1 0
v4 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0
v5 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0

2.1.2 A Matriz de incidência

Esta matriz é vértice-ligação (a matriz de adjacência é vértice-vértice). Cada linha dela corresponde
a um vértice e, em cada coluna, são assinalados os dois vértices associados a uma dada ligação.

Denição 3

Seja G = (V, E) um grafo com n vértices. A matriz de incidência para G é uma matriz
bidimensional n × m, que denotaremos por A, onde A(i, j) = 1 se a aresta (ij) está presente
em G
Solução

Considere o grafo:

a2
a1 1
a4
a5

3
a7
a3

a6

5 4

Sua matria de incidência será:


a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7  
v1 1 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
v2 0 1 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 0 1
ou  
v3 0 0 0 1 0 1 0 M(5×7) 0
= 0 0 1 0 1 0
v4 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 0
v5 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1

2.2 Conceitos importantes

2.2.1 Ordem e Tamanho

A ordem de um grafo é o número de vértices que ele possui.

O tamanho de um grafo é o número de ligações que ele possui.

2.2.2 Digrafo

Um digrafo, ou grafo dirigido, é um grafo com echas nas arestas. Digrafos são objetos mais gerais
que grafos. Os vértices de um grafo orientado D são indicados por pequenos círculos e um arco
(u, v) de D é representado por um segmento de reta dirigido do vértice u para v.

Exemplo 5

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2.2. CONCEITOS IMPORTANTES CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

Considere um grafo G tal que: V (G) = {u, v, w, x} e A(G) = {(u, w); (v, u); (v, w); (w, x); (x, w)}
construa um grafo orientado

Solução

Temos:

v w

2.2.3 Subgrafo

Um grafo Gs (Vs , As ) é dito ser subgrafo de um grafo G(V, A) quando Vs ⊆ V e As ⊆ A. por


exemplo: Solução

a e

b d b d

c c

(a) Grafo G(V, A) (b) Subgrafo


Gs (Vs , As )

Figura 2.3: Subgrafos

2.2.4 Grafo Complementar

o complemento ou inverso de um grafo G é um grafo H nos mesmos vértices tais que dois vértices de
H são adjacentes se e somente se eles não são adjacentes em G. Isso é para encontrar o complemento
de um grafo, você preenche todas as arestas que faltavam para obter um grafo completo, e remove
todas as arestas que já estavam lá. Não é o conjunto complementar do grafo; apenas as arestas
são complementadas.
Ao se falar do complemento de um conjunto, deve-se ter sempre em mente que ele é denido em
relação ao conjunto universo dado. Em grafos não orientados, este universo é o conjunto de todas as
arestas possíveis em um grafo com a mesma ordem e o grafo que possui é chamado grafo completo.

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2.2. CONCEITOS IMPORTANTES CAPÍTULO 2. CONCEITOS BÁSICOS

G Ḡ

Grafo G e seu complementar

2.2.5 Vizinhança

Ao discutir a representação de grafos, falamos de relações de adjacência. Essa noção nos leva a
ideia de vizinhança, ou seja, o que está mais próximo.
Diremos que um grafo G = (V, E) não orientado, um vértice y é vizinho de um vértice x se existir
em G uma aresta (x, y). E a vizinhança, ou vizinhança aberta der x que denotaremos N (x), é o
conjunto de vértices de G que sejam vizinhos a x. Veja que no Grafo

D C D

E E

A B B

Vizinhança de C Vizinhos de C

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