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MANUNTENÇÃO DE RODOVIAS

(Aula15)

MANUTENÇÃO
A deficiência nos serviços de manutenção é a causa mais importante da degradação das condições da plataforma da
estrada e das deficiências da malha viária, provocando o surgimento de pontos críticos.  As ações para efetuar a
manutenção são adotadas partindo do princípio de que as estradas estejam em boas condições técnicas, ou após
terem passado por serviços de recuperação que sejam realizados de forma racional e programada.

RELATIVAS AOS MOVIMENTOS DE TERRA:


Corte de materiais na faixa de domínio; Aterro na faixa de domínio; Troca de solo na faixa de domínio; Corte de
materiais na jazida; Corte de materiais na área de empréstimo; Transporte de materiais; 3 Descarga e espalhamento
de materiais no bota fora; Compactação de solos na área da faixa de domínio; Tratamento de barrancos e taludes;
Desassoreamento de Bacias, terraços; e Reconstrução de lombadas.
Os serviços de manutenção das estradas podem ser classificados como:

MANUTENÇÃO RELATIVAS A FAIXA DA PLATAFORMA: Limpeza da pista e acostamentos; Nivelamento longitudinal e


abaulamento transversal da pista; Nivelamento longitudinal, abaulamento transversal e compactação da pista;
Preparo do subleito; 4 Escarificação, espalhamento, regularização e compactação da camada com tratamento
primário da pista; Escarificação, mistura com adição de material granular, espalhamento, regularização e
compactação da camada com tratamento primário da pista;  Reforço de subleito com agulhamento

RELATIVAS AOS SISTEMAS DE DRENAGEM: Limpeza de sarjetas, valetas e canaletas; Limpeza de bueiros e tubulações,
caixas de captação e descarga; Conserto de sarjetas, valetas e canaletas; Conserto de bueiros, tubulações, caixas de
captação e descarga.
RELATIVAS ÀS FAIXAS LIVRES E CERCAS DE DIVISA: Capina, roçada de mato e corte de galhos nas faixas livres; Plantio
de grama; Recomposição de barrancos e taludes; e Conserto de cercas e muros de divisa.
RELATIVAS A SINALIZAÇÃO: Consertos de placas; Conserto de postes.
RELATIVAS A OBRAS DE TRAVESSIAS (PONTE E GALERIAS): Conserto de guarda-corpo; Recuperação de pavimento;
Recomposição de taludes de encontro.

MANUTENÇÃO:
O termo “Manutenção” pode ser definido como amplo conjunto de atividades destinadas a assegurar um transporte
seguro, econômico e confortável em uma estrada ou rede de estradas. A principal finalidade da manutenção é evitar a
perda desnecessária do capital investido, mediante a proteção física da estrutura básica e da superfície de rolamento
da estrada. A manutenção deve evitar a deterioração precoce das estruturas construídas e por conseguinte, a
necessidade de serviços de manutenção.
Manutenção de Rotina É o conjunto de serviços que tem como objetivo manter todos os elementos da estrada, com
o mínimo possível das alterações, visando preservar as mesmas características e condições que apresentavam após
sua construção ou recuperação.
Manutenção Emergencial É o conjunto de serviços destinados ao restabelecimento do tráfego em trechos onde
ocorreu sua interrupção ou esteja seriamente comprometido por algum fato extraordinário.
Manutenção Corretiva :É o conjunto de operações que normalmente são executadas uma ou mais vezes a cada ano e
que tem como objetivo manter todos os elementos da estrada, com o mínimo possível de alterações, com as mesmas
características e condições que apresentam logo após sua construção ou recuperação.
Se ocupará de ações de reparação de avarias ou danos à estrada, tais como: recolhimento de barreiras; recomposição
de aterros; tapa buracos em pontos localizados; limpeza e reparos simples de dispositivos de drenagem; capina,
roçadas com roçadeiras portáteis e manutenção de cercas.
Manutenção Preventiva Conjunto de atividades que normalmente são executadas com o intuito de evitar o
surgimento ou agravamento dos defeitos, preservar as características superficiais, a integridade estrutural e,
consequentemente, a serventia da estrada.  Inclui nesta atividade, os serviços relacionados como:
Recomposição ou construção da camada de revestimento primário; Reparos, limpeza ou construção de obras de arte
corrente (canaletas, valetas, bueiros, escadas d’água, caixas e alas) e obras de arte especiais (pontes e túneis); Capina,
roçada manual ou mecanizada; Manutenção ou construção de cercas de divisa.

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO FUNCIONAL DA RODOVIA


Avaliar a condição do pavimento de acordo com a visão do usuário, de modo a se detectar as deficiências merecedoras
de atenção. Compreende o levantamento dos aspectos que afetam mais diretamente ao usuário da rodovia, na forma
de conforto ao rolamento (relacionado aos custos operacionais dos veículos), tempo de viagem (que também pode ter
um custo associado) e segurança (custo de acidentes)
Conforto ao Rolamento: Depende da irregularidade longitudinal da pista, o que é função primordial dos
afundamentos plásticos gerados por acúmulo de deformações permanentes sob cargas repetidas em todas as
camadas do pavimento;
Segurança: Tem como principal elemento o atrito em pista molhada (resistência à derrapagem), o qual é função da
microtextura e da macrotextura superficiais, ambas afetadas pelo desgaste produzido pela passagem do tráfego. O
potencial para hidroplanagem é incrementado pela irregularidade transversal (afundamentos em trilha de roda). A
refletividade da superfície é outro item que pode adquirir importância quanto à segurança.

AVALIAÇÃO DA DETERIORAÇÃO DE SUPERFÍCIE


A avaliação de superfície de um pavimento consiste do registro da extensão, frequência e severidade dos defeitos de
superfície existentes. Os defeitos de superfície, para sua completa caracterização, devem ser descritos quanto aos
parâmetros.
Tipo de Defeito: Dentre trincas, desgaste, exsudação de asfalto ou de água, escorregamento de massa, erosão de
bordo, bombeamento de finos e remendos. As trincas podem ser classificadas quanto à sua configuração geométrica,
a qual se relaciona ao mecanismo que deu origem à trinca (isoladas, interligadas em padrão irregular, longitudinais,
transversais, de bloco);
Intensidade: Retrata o grau com que aquele defeito afeta a estrutura do pavimento ou compromete seu
desempenho. É usual, em diversas metodologias, avaliá-la por meio de três níveis: baixa, média e elevada. No caso de
trincas  esta avaliação depende da relação entre a soma total dos comprimentos das trincas existentes em uma
determinada área e o valor dessa área;
Gravidade: É a medida do grau de evolução do defeito. No caso de trincas, refere-se à sua abertura. É comum as
metodologias não diferenciarem gravidade de intensidade, adotando um parâmetro único relacionado a ambas e
denominado severidade;
Frequência: É a distribuição da ocorrência do defeito ao longo de um segmento ou trecho da rodovia, sendo expressa
pela relação percentual entre o número de estacas onde ocorre o defeito e o número total de estacas existente dentro
do segmento.
Extensão: Ilustra a área ocupada pelo defeito em uma determinada estaca. No caso de trincas, tem-se a percentagem
de área trincada, como exemplo desse parâmetro de medida.
O registro de defeitos : quase sempre realizado visualmente, embora já existam equipamentos automatizados que
efetuam as leituras por meio de sensores a laser. A dificuldade com o uso desses aparelhos  está na interpretação
correta das imagens digitalizadas por meio de computador.

AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO ESTRUTURAL


A condição estrutural de um pavimento denota sua adequação ou sua capacidade de resistir à deterioração
provocada pela passagem das cargas do tráfego. A condição estrutural pode ser avaliada de duas formas
complementares:
Avaliação Destrutiva: Consiste da abertura de furos de sondagem para identificação da natureza e das espessuras
das camadas do pavimento, bem como da abertura de poços de sondagem para coleta de amostras dos materiais que
serão ensaiados em laboratório.
Avaliação Não Destrutiva: Consiste da realização de provas-de-carga para medida de parâmetros de resposta da
estrutura às cargas de roda em movimento. Os deslocamentos verticais de superfície (“deflexões”) são os parâmetros
de resposta cuja medida é mais simples e confiável, em comparação com tensões ou deformações
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO ESTRUTURAL
A condição estrutural de um pavimento  indica a velocidade com que a deterioração do pavimento está se
processando a velocidade com que os defeitos estão surgindo e/ou aumentando de severidade. A época mais eficaz
para se restaurar um pavimento é aquela imediatamente antes de a condição estrutural atingir um nível tal que a
deterioração do pavimento passa a se processar a uma velocidade cada vez maior.

TÉCNICAS PARA CONSERVAÇÃO – PAVIMENTOS ASFÁLTICOS


A conservação de um pavimento asfáltico compreende a correção rotineira de defeitos. Quando seus custos anuais se
tornam importantes ou defeitos como trincas, afundamentos plásticos e desgaste superficial começam a interferir
com a serventia, deve-se restaurar o pavimento. Algumas técnicas aplicáveis à conservação de pavimentos asfálticos
Remendo superficial: Um remendo é superficial quando envolve a retirada e a recomposição de uma ou mais camadas
asfálticas que fazem parte do revestimento. Pode ser executado com CBUQ ou Pré-Misturado a Frio (PMF). No PMF o
desempenho é ruim (pequena durabilidade). Este tipo de remendo pode ser adotado quando o problema a corrigir se
confina às camadas asfálticas a serem retiradas, tais como:
Trincamento prematuro por fadiga (excesso de vazios de ar, segregação da mistura, compactação deficiente, etc.);
Instabilidade da mistura asfáltica (excesso de asfalto, por exemplo); Arrancamento localizado de agregados, por
segregação da mistura.
Remendo profundo: Um remendo é profundo quando a origem do problema (trincamento excessivo, afundamentos
plásticos severos) se encontra em uma camada subjacente ao revestimento (base, sub-base, reforço, subleito), ou esta
camada subjacente está sendo afetada por algum problema de drenagem. Todas as camadas são removidas até que
se atinja a(s) camada(s) problemática(s), procedendo-se à reconstrução localizada do pavimento

Lama Asfáltica: Trata-se de um revestimento superficial obtido por espalhamento a frio, em fina camada, constituída
de agregados miúdos e emulsões asfálticas especiais de cimento asfáltico. A execução industrializada permite o
tratamento de extensas superfícies, com bons rendimentos.
O revestimento obtido é impermeável e é conveniente ao rejuvenescimento da camada asfáltica e correção do atrito.
A lama asfáltica não permite nenhuma correção da irregularidade da via e conduz a um revestimento que não é muito
rugoso, sendo bem conveniente para a conservação de vias urbanas.

Tratamentos Superficiais: São revestimentos constituídos por uma ou mais camadas de agregados, cada camada
tendo uma espessura próxima da dimensão máxima do agregado. São interessantes quando se tem elevada
resistência à derrapagem. Os tratamentos são uma solução de conserva, técnica e economicamente viáveis para
pavimentos com revestimentos antigos, porém ainda em boas condições.
O trincamento é a principal causa da queda do desempenho ou nível de serventia dos pavimentos rodoviários. Os
afundamentos em trilha de roda, que têm destaque em outros países, são de importância secundária nas rodovias
principais do País. O reforço de pavimentos tem seu desempenho marcado pelas fraquezas estruturais do pavimento
antigo subjacente.
As trincas deste podem se propagar através da camada de recapeamento, desencadeando o fenômeno da “reflexão de
trincas”. A reflexão de trincas em camadas de reforço aplicadas sobre pavimentos flexíveis pode ser reduzida através
de estratégias alternativas:
Uso de Camada Intermediária para Retardar a Reflexão das Trincas da Camada Asfáltica subjacente; Reciclagem do
revestimento trincado antes do recapeamento, de modo a eliminar as trincas; Aumento da espessura da camada de
reforço, para se atrasar a ascensão da trinca. Sua eficácia pode depender de um grande aumento de espessura.
MANUTENÇÃO – PAVIMENTOS RÍGIDOS
A manutenção de pavimentos rígidos inclui todas as técnicas que visem assegurar o conforto ao rolamento e a
segurança da via, devolvendo ao pavimento as condições funcionais e estruturais previstas em projeto ou adaptando-
as às novas condições de solicitação. Os serviços de manutenção em pavimentos rígidos podem ser agrupados em
quatro modalidades principais:
Conservação: São reparos realizados em pequenas zonas de uma placa do pavimento, devendo ser realizados tão
logo os defeitos apareçam;
Recuperação: Restituição da capacidade funcional e/ou estrutural do pavimento através de intervenções que afetem
parcialmente ou totalmente a placa de concreto (ex.: recuperação de juntas e reparos localizados na fundação);
Restauração: consiste em executar um pavimento superposto ao existente, tendo este último que apresentar
características mínimas de desempenho, ou seja, deve restabelecer as condições funcionais e estruturais do
pavimento em níveis compatíveis com as de um pavimento novo;
Reconstrução: consiste na demolição de uma ou mais placas do pavimento e sua posterior reconstrução, quando for
excessiva a quantidade de áreas defeituosas ou o tipo de defeito indicar impossibilidade de recuperação do pavimento
devido à perda de sua capacidade estrutural.
Os defeitos mais comuns nos pavimentos rígidos estão normalmente associados ao emprego de técnicas executivas e
materiais inadequados, aliados à ausência de uma manutenção rotineira. Nos pavimentos rígidos é bem mais
frequente a ocorrência de defeitos localizados, associados a causas específicas, que a degradação uniforme em todo o
trecho construído.
TÉCNICAS PARA CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO – PAVIMENTOS RÍGIDOS
A conservação de um pavimento rígido compreende a correção rotineira de defeitos. Quando seus custos anuais se
tornam importantes ou defeitos como trincas, degraus nas juntas e quebra das bordas das juntas começam a interferir
com a serventia, deve-se recuperar o pavimento, por meio de execução criteriosa de serviços como:
-Reparo em toda a espessura da placa de juntas, trincas e quebra de cantos;
-Reparo das bordas das juntas de dilatação em parte da espessura;
-Fresagem para remoção de degraus e para melhoria do atrito;
-Melhoria do atrito por meio de “grooving” (ranhuras);
-Injeção sub-superficial para preenchimento de vazios sob cantos de placas;
-Levantamento de placas para melhoria do perfil longitudinal do pavimento;
- Restauração da transferência de carga nas juntas e trincas;
- Resselagem de juntas;
- Selagem de trincas;
- Melhoria da drenagem sub-superficial;
- Melhoria dos acostamentos.
TÉCNICAS PARA RESTAURAÇÃO – PAVIMENTOS RÍGIDOS
Os pavimentos rígidos podem ser restaurados mediante a tecnologia da pavimentação superposta, que poderá ser
rígida ou flexível, em função de fatores como: necessidade de serviços preliminares, custos, vida útil prevista,
disponibilidade de equipamentos e materiais.
As alternativas à reconstrução de um pavimento de concreto de cimento Portland (C.C.P.), que é uma medida de
custos elevados e provoca interrupções de tráfego significativas, são: Recapeamento em concreto asfáltico;
Reciclagem do pavimento existente.
A alternativa envolvendo o recapeamento em concreto asfáltico é a de menor custo inicial e a que vem sendo mais
utilizada, embora tenha o inconveniente do problema da reflexão das trincas e juntas do pavimento rígido na camada
asfáltica de recapeamento.
A maior parcela das trincas de reflexão que ocorrem em recapeamentos asfálticos sobre pavimentos rígidos resulta
das deflexões nas juntas e trincas sob a passagem dos veículos de carga. A velocidade de crescimento das trincas é
função da frequência de passagem das cargas de roda e da magnitude das deflexões diferenciais provocadas por essas
cargas

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