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Engenharias: Civil

2019.1
Disciplina vinculada: TRANSVERSAL

Conteúdo da Semana:
FÍSICA: ENERGIA

 Esta semana você vai estudar sobre Física: Energia.


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CAMINHOS DE APRENDIZAGEM DA SEMANA

 Encontre abaixo sugestões de Caminhos de Aprendizagem para você potencializar


seus conhecimentos em Física: Energia.

1 Básico // Física: Energia 2:09

2 Intermediário // Física: Energia 1:38

Estudante, você se lembra do conceito de força? Em nosso cotidiano,


exercer uma força signi ca puxar ou empurrar alguma coisa. A força é
uma grandeza vetorial. A relação da força com o movimento dos objetos é
estudada pelas leis de Newton.
A primeira lei de Newton de ne que se nenhuma força resultante atua
sobre um corpo, então a velocidade desse corpo não pode mudar, ou seja,
o corpo não pode sofrer aceleração, estando em equilíbrio.

.
A segunda lei de Newton determina que a força resultante que age sobre
um corpo é igual ao produto da massa do corpo pela aceleração.
Matematicamente, temos:

.
A terceira lei de Newton estabelece o princípio da ação e reação. Quando
dois corpos interagem, as duas forças decorrentes da interação possuem
sempre o mesmo módulo, a mesma direção, porém sentidos contrários.
As forças do par ação e reação atuam sempre em corpos distintos, e por
isso nunca se cancelam.
Lembre-se de que quando duas ou mais forças atuam, simultaneamente,

sobre um objeto, podemos calcular a força total ou força resultante


somando vetorialmente todas as forças que atuam sobre ele:

.
Que tal lembrarmos algumas forças especiais? Veja a tabela a seguir.
Tabela 1 – Forças especiais

Fonte: A autora.
Em engenharia, muitas vezes as forças são também encontradas com o
conceito de esforços. Portanto, esforço corresponde à força que atua no
material e pode ser classi cado em esforço normal (ou axial) e esforço
cortante (ou transverso).
Ao estudarmos forças, é muito comum nos depararmos com situações
envolvendo polias (ou roldanas). Existem polias xas e móveis. Uma única
polia serve para alterar a direção de aplicação de uma força. Já a
associação de várias polias pode ser capaz de “multiplicar” uma força e,
assim, reduzir drasticamente o esforço necessário para elevar um objeto
pesado.
A força aplicada em um corpo rígido pode causar tanto movimento de
translação como de rotação. Estudamos a rotação por meio do conceito
de torque (ou momento de uma força).

O momento de uma força ou torque é uma grandeza vetorial que


calcula a tendência de rotação que uma força pode provocar em um
objeto (em alguns materiais didáticos também de nida pelo símbolo ).
Dizemos que as forças causam aceleração linear e torques causam
aceleração angular nos objetos.
Devemos nos atentar que a tendência de rotação (torque) é sempre
calculada em relação a um ponto ou a um eixo de referência.
A intensidade do torque é dada por ; em que F = intensidade da
força, d = distância perpendicular entre ponto (ou eixo) analisado até a
linha de ação da força F (d é também chamado de braço de alavanca ou
braço do momento). A unidade, no SI, do torque é (newton-metro).

Imagine um objeto sofrendo a in uência de uma força , conforme gura


3. Se ele está xado a um eixo que a atravessa o ponto O, com liberdade
para girar, então a força causará a rotação do objeto.
Figura 3 – Torque
Fonte: PLESHA, Michael E.; GRAY, Gary L.; COSTANZO Francesco. Mecânica
para Engenharia: Estática. Porto Alegre: Bookman, 2014.
p.180.
 
Estudante, lembre-se de que podemos também apresentar o conceito de
torque envolvendo o conceito de produto vetorial. A abordagem vetorial
facilita o cálculo do torque, especialmente em situações tridimensionais.

; em que  é o vetor


posição traçado do ponto (ou eixo) de interesse até qualquer ponto sobre
a linha de ação da força e é o ângulo medido entre as direções de
e , como representado na gura 4. Veja que o braço de alavanca é
.
 
Figura 4 – Abordagem vetorial para cálculo do torque
Fonte: (Modi cada). PLESHA, Michael E.; GRAY, Gary L.; COSTANZO
Francesco. Mecânica para Engenharia: Estática. Porto Alegre: Bookman,
2014. p.181.
 
Observe que, quanto maior d, maior a tendência de rotação, ou seja,
menos esforço precisamos fazer para provocar a rotação do objeto. Isso
explica a localização das maçanetas nas portas, não é mesmo? Quanto
mais distante a maçaneta estiver do eixo de rotação da porta, maior o
braço de alavanca e, portanto, menos esforço temos de fazer para abrir ou
fechar (girar) a porta.
Encontramos a direção e sentido do torque da regra da mão direita
ou por meio do cálculo do produto vetorial.
Na regra da mão direita, quando o polegar apontar nos sentidos positivos
dos versores, admitimos ser um vetor torque “positivo” e temos a
tendência de rotação no sentido anti-horário. Do contrário, admitimos um
vetor torque “negativo” e temos a tendência de rotação no sentido
horário.
Quando estudamos o movimento de rotação, além do torque, muitas
vezes analisamos também o momento de inércia e a aceleração angular.

O momento de inércia é calculado em relação ao eixo de rotação e


nos fornece uma ideia do quão difícil é fazer o objeto girar ou pará-lo
quando já estiver movimento giratório.

A aceleração angular mede a variação da velocidade angular em um


intervalo de tempo. Essas grandezas torque, momento de inércia e
aceleração angular se relacionam da seguinte forma:
.
Em engenharia, podemos também encontrar o torque como momento
etor e momento torsor.
Se várias forças atuam no objeto e queremos saber o torque (momento)
resultante, basta calcular individualmente cada torque em relação ao
ponto (ou eixo) de interesse e em seguida somar vetorialmente os
resultados.
Reveja mais sobre torque acessando, na sua biblioteca virtual, o capítulo 4
do livro Mecânica para Engenharia: Estática, disponível no link:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837309/c /195!/4
(https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837309/c /195!/4
Acesso em: 2 jun. 2017.
Devemos lembrar também dos vários tipos de reações que podem ocorrer
nos apoios e pontos de apoios (chamados de forças e torques reativos)
que auxiliam na sustentação dos objetos.
Como regra geral, se o apoio restringe a translação do objeto em uma
direção, então ele exerce uma força (reação) sobre o objeto naquela
direção. Se a rotação é impedida, então o apoio exerce um torque sobre o
objeto. Normalmente, não conhecemos os sentidos das forças reativas.
Então, podemos adotá-los arbitrariamente e a resolução da situação nos
mostrará se de fato adotamos o sentido correto.
Tabela 2 – Tipos de apoio

A melhor maneira de enxergar todas as forças e torques que atuam sobre


um objeto é desenhar um diagrama de corpo livre (DCL). Esse é o passo
mais importante, pois é por meio do DCL que de nimos claramente o
objeto a ser estudado e assim obtemos as equações para a solução do
problema. A omissão de uma força que atua no corpo analisado, ou a
inclusão de uma força que não atua no corpo, fornecerá resultados
errados. Por isso, devemos ter muito cuidado e atenção na sua
construção.
Lembre-se de que o diagrama é um esboço que mostra o objeto livre de
seu entorno e com todas as forças e torques que atuam sobre ele. Veja
abaixo um uxograma para obtermos um diagrama de corpo livre.
 
Fluxograma 1 – Procedimento para traçar um diagrama de corpo livre
Fonte: A autora.
A seguir, temos um exemplo de diagrama de corpo livre para uma
estrutura, composta de uma viga de massa m, engastada no ponto A e
sujeita a três forças externas F1, F2 e F3, como mostra a gura 5.
Figura 5 – Diagrama de corpo livre

Fonte: MERIAM, James L.; KRAIGE, L. Glenn. Mecânica para Engenharia:


Estática. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. p. 87.
 
Resumo:
Neste material, revisamos os conceitos de força, torque e diagrama de
corpo livre. Estudamos a relação da força com o movimento dos
objetos por meio das três leis de Newton e retomamos as forças especiais
como normal, peso, tração, atrito e elástica. Vimos que forças causam
aceleração linear, enquanto torques causam aceleração angular (rotação)
nos corpos.
Ainda, ressaltamos que a melhor maneira de enxergar todas as forças e
torques que atuam sobre um objeto é desenhar um diagrama de corpo
livre. Esse é o passo mais importante, pois é por meio desse diagrama que
de nimos o objeto a ser estudado e, assim, obtemos as equações para a
solução do problema.
 
Referências bibliográ cas:
 
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física
1: mecânica. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Cientí cos, 2009, 
v.1.
 
HIBBELER, Russel Charles. Estática. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
 
BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, JR E. Russel; MAZUREK, David F.;
EISENBERG, Eliot R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 9. ed.
Porto Alegre: Bookman, 2014. 
 
KAMINSKI, Paulo Carlos (Org.) et al. Mecânica Geral para Engenheiros. 1.
ed. v. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.
 
SEARS, Francis Weston; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D. Física 1:
Mecânica. 12. ed. v. 1. São Paulo: Pearson, 2008.
 
NUSSENZVEIG, Herch M.. Curso de Física Básica. 1. ed. v. 3. São Paulo:
Edgard Blücher, 2011.
 
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, John W. Princípios de Física. 3. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
 
TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. Rio de Janeiro:
LTC - Livros Técnicos e Cientí cos, 2009.
 
YOUNG, Hugt. Física I: mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
 
CHIQUETTO, Marcos; VALENTIM, Bárbara; PAGLIARI, Estéfano. Aprendendo
Física. 1. ed. v. 3. São Paulo: Scipione, 1996.
 
PLESHA, Michael E.; GRAY, Gary L.; COSTANZO Francesco. Mecânica para
Engenharia: Estática. Porto Alegre: Bookman, 2014.
 
MERIAM, James L.; KRAIGE, L. Glenn. Mecânica para Engenharia: Estática. 7.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
 

3 Avançado // Física: Energia 0:37

Atenção
Os Caminhos acima podem não abordar todos os conteúdos cobrados na Lista de
Exercícios.Busque materiais estudados durante o curso e outros conteúdos na web. Use todos
os recursos que tiver para evoluir em Física: Energia.

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