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01.

Capa;
02.
Índice;

03-09.
SAVITRI DEVI – O último filho da luz;
09-19.
KARL BRUGGER – O reino dos deuses;
20-22.
MIGUEL SERRANO – Os centros SS de iniciação hitlerista;
23-33.
HANS F. K. GÜNTHER – As características mentais das raças européias;
33-40.
NATIONAL ALLIANCE – O caso de John Demjanjuk.

40-45.
ARJUNA – Os Smurfs arianos;
45-49.
ARJUNA – Odiadores da diversidade?;
49-55.
THOLF – O símbolo da prosperidade e os formadores de opinião.

2
O ÚLTIMO FILHO DA LUZ*
Savitri Devi

Foi em 1889, durante o primeiro ano do reinado do Kaiser


Guilherme II.

Bismarck, o chanceler de ferro e criador do Segundo Reich


alemão estava no poder, ainda que não por muito tempo. As forças
ocultas anti-alemãs que de prontidão iriam posteriormente causar
sua queda, de forma gradual, rompendo desta forma o ímpeto que
ele havia dado aos acontecimentos, já estavam em plena atividade;
há tempos presenciava-se o trabalho em busca deste objetivo, o
qual visava vê-lo em ruínas. Além disso, existiam outros fatores
imponderáveis – forças morais e místicas – ao lado e inclusive atrás
delas: as mesmas forças de desintegração que haviam estado,
durante mais de dois milênios1, guerreando a conduzir a raça ariana
para sua perdição. Portanto, necessitava-se de um gênio mais-que-
político, uma personalidade sobre-humana, para se impor àquele
caminho.

Especialmente durante os passados cem anos, concretos


desde a eclosão da Revolução francesa, a Europa esteve
submergindo mais depressa que nunca, sob influência do judaísmo
internacional e seus hábeis agentes: a maçonaria e os diversos
1
Digo “mais de dois milênios” significando isto que a influência degradante do
judaísmo sobre a raça ariana concretizou-se antes do advento do cristianismo.
A desastrosa nova escala de valores delineada pela errônea aplicação da
religião extraterrena, assim como a extensão de seu culto, foram as
conseqüências da influência do judaísmo e, portanto, não as suas causas.

3
corpos supostamente “espirituais”, direta ou indiretamente ligados a
ela. Séculos de errônea explicação do cristianismo – uma crença
essencialmente extraterrena – aos assuntos mundanos haviam
preparado a base para o triunfo das mais perigosas superstições; a
crença na “felicidade” e a “igualdade de direitos” para “todos os
homens”; a crença na cidadania e na “cultura” como algo separado
e inclusive mais importante que a raça em si; a crença em um
progresso ilimitado através de uma suposta receptividade à
“educação” e na possibilidade de uma paz e “felicidade” universal
como resultado desse “progresso” – os maravilhosos
descobrimentos da ciência, postos a serviço do “homem”; o direito
do “homem” e a conseqüente crença deste, trabalhando contra o
espírito da natureza e a favor de seu próprio prazer e benefício.
Havia sido incrementado o acentuado, exaltado e popularizado
nauseabundo amor ao “homem”, como algo distinto e oposto a
todas as demais criaturas, ou, sendo mais exato, o “para além do
bem e mal”, mas deficiente, medíocre – tão debilitado e, de certo
modo, distante de toda a idéia milenar de homem guerreiro, comum
aos povos arianos, integrantes de uma humanidade superior,
expressada na concepção de que “o herói assemelha-se aos
deuses”, usando as palavras de Homero.

O colonialismo estava em seu ponto culminante e a atividade


missioneira cristã também. Tão logo que se cedera à degeneração,
a Europa – o continente invadido –, conduzia essas atividades
cristãs, de forma veloz, ao resto do mundo. Preparava ela, desta
forma, o epílogo da Idade Média: o estado de caos biológico que
representava a condição preliminar para o domínio de inferiores e a
conseqüente aniquilação sistemática de qualquer elite humana
supervivente de sangue e caráter.

Naquela época então, um digno e


honesto trabalhador oficial de aduanas vivia
junto de sua família em Braunau, uma bonita
e pequena cidade sobre o rio Inn, na fronteira
entre Áustria e Alemanha; A cidade, com sua
praça principal, onde em um de seus lados
presencia-se uma velha fonte ocupada por
uma estátua de Cristo feita em pedra; com
suas velhas casas e igrejas, com antigas vias
– limpas e estreitas – e a “torre” de quatro

4
andares – Salzburger Turm – que já então separava a praça
principal de suas imediações1, que eram um pouco diferentes das
outras numerosas e pequenas cidades da região. Provavelmente
tinha o mesmo aspecto que a tem nos dias de hoje: as cidades
menores transformam-se com menos intensidade se comparadas
às maiores. E o oficial de aduanas, cujo nome era Alois Hitler, vivia
e se relacionava com a vida como tantos outros funcionários do
governo. Agraciado com enorme vontade de potência e
perseverança, desde sua juventude teve formação autodidata,
promovendo a si mesmo desde a posição de um rapaz do povo ao
notável público do cargo governamental que ocupara, o qual se lhe
manifestava acima do respeito. E agora, após todos estes anos,
cujos dias foram tão desesperadamente iguais, sua vida monótona
não parecia de fato ser assim diante de seus olhos, posto que não
dispusesse de tempo para refletir a seu respeito. Meticulosamente
rigoroso, sua única atividade era o trabalho. E os dias e anos se
passaram. E deste modo, chegaria o tempo em que o honesto
funcionário retirar-se-ia a uma pequena pensão.

Para tanto, vivia nas imediações, a alguns


passos da Salzburger Turm, em uma velha casa
de dois andares, com patamares pitorescos
curvados sobre os degraus da escada, além de
espaçosas habitações. Sua esposa, Clara, era
bela: loira, com magníficos olhos azuis. Com
apenas vinte e nove anos (era ela sua terceira
esposa), era dotada de apaixonada natureza,
sendo pensativa e serena; tão imaginativa e
intuitiva, ao passo que seu marido não dotava de
romantismo; tão carinhosa como respeitoso ele o
era; e capaz de um contínuo e interminável
sacrifício. Ela o respeitava profundamente: ele
era seu marido e, sobretudo, ela amava a suas
crianças – e o Deus que havia dentro delas. E
ela desconhecia o quanto estava certa, de forma
tão concreta quanto o espírito divino – a divina
personalidade da humanidade ariana, cuja manifestação aparece
agora e então na forma de um ser humano extraordinário – e que
vivia nela como o bebê que estava a amamentar: seu quarto filho.

1
Die Vorstadt.

5
Recém acabava de tê-lo em 20 de Abril, às seis e dezoito da
noite, nesta larga e arejada habitação do segundo andar –
encontrava-se ela no último cômodo à mão direta – no qual estava
agora recostada, sentindo-se fraca, cansada, porém imensamente
feliz. As três janelas davam vista à rua. Através de límpidos cristais
e brancas persianas, ardentes raios de sol penetravam em
abundância. O bebê dormia. A mãe, por sua vez, descansava – Não
tinha noção de que acabava de ser o instrumento de um tremendo
poder cósmico.

A algumas poucas centenas de jardas mais adiante – atrás da


Salzburger Turm e a ampla praça rodeada de casas relativamente
altas – fluía o azulado rio Inn, afluente do Danúbio. Havia uma
ponte sobre ele, tal como existe ainda nos dias de hoje. A paisagem
– suaves colinas, com bosques aqui e ali; casas de telhado
vermelho bem conservadas, aconchegantes por si só, além de,
ocasionalmente, um campanário de uma igreja localizado entre a
borda do rio e as preciosas pendentes verdes à distância – era,
pois, o mesmo a ambos os lados da ponte. As pessoas que ali
residiam também eram as mesmas: Bávaros – alemães, portanto.
Porém este lado, de onde se encontrava a praça principal com sua
velha fonte, a Salzburger Turm e as imediações, era chamado
Áustria. O outro lado, Alemanha.

Dormia o bebê; a mãe, por sua vez, serenava, estando grata


pelos brilhantes raios de sol já próximos daqueles emitidos durante
o verão. Tendo sua criança ao seu lado, poderia vê-la sempre que
pudesse. Contudo, rezaria de forma intensa ao reino dos céus para
que pudesse viver: seus três primeiros filhos teriam morrido, um em
seqüência do outro.

A criança fora batizada com o nome de Adolf.

Trinta e cinco anos mais tarde, o homem em que se havia


convertido escreveu: “Hoje parece que o destino me dispôs, de
forma feliz, Branau como o lugar de meu nascimento. Esta pequena
cidade se situa justamente à borda dos estados germânicos e sua
conseqüente unificação representa, para nossos homens que
integram uma nova geração, um trabalho vital que bem merece
realizar-se por todos os meios”1.

1
HITLER, Adolf. Mein Kampf.

6
Refere-se ele ao “destino”. Se não o fora pela singularidade
de tal afirmação, em um livro escrito para milhões de europeus,
dificilmente preocupados ou interessados com a idéia do
nascimento ou o renascimento, poderia ele ter dito, com igual ou
maior exatidão, de “sua própria eleição”. Pois, de acordo com a
antiga sabedoria, homens dotados de tanta qualidade como a sua
escolhem nascer, sem a obrigação de sê-los, e, do mesmo modo,
escolhem ao lugar de nascimento.

Invisível sobre o céu da pequena cidade de fronteira, as


estradas formavam, em 20 de Abril de 1889, às seis e dezoito da
noite, um claro desenho marcando o retorno à terra daquele que
retorna; o homem divino “contra o tempo” – a encarnada
personalidade coletiva da humanidade superior – aquele que, uma
vez ou outra, e de modo heróico, interpõe-se de forma solitária
contra a permanente e acelerada onda de decadência universal e
prepara, através de uma árdua e sangrenta luta, o amanhecer do
seguinte ciclo do tempo, ainda reconhecendo-se aparentemente
estar, durante anos ou décadas, propício ao fracasso.

Pois o recém nascido não era outro senão Ele.

Braunau, Áustria.

Nunca as circunstâncias teriam sido mais desfavoráveis ao


seu reconhecimento. Difícil era a possibilidade da tomada de
consciência de sua missão no hábito de um soberano predestinado.
Não tinha somente, como qualquer um que está disposto a

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reconhecer um largo caminho desde o humilde status da criança a
aquele que teria de alcançar para inserir-se, na história do ocidente,
na parte política destinada a ele, sem que nada parecesse
apropriado para preparar-lhe a execução de sua grandiosa tarefa,
sabendo que viria a ser a de despertar a alma ariana ocidental à
sua própria sabedoria natural. A sabedoria ariana, em sua forma
consciente e guerreira, em oposição a todos os valores tradicionais
do cristianismo, era desconhecida no mundo ocidental da época –
sobretudo entre Braunau –, desconhecida à exceção de alguns
poucos pensadores como Nietzsche. Os poderes celestiais, sem
dúvida alguma, deram à criança divina, pois, grandiosos privilégios
através dos quais ele iria, estando surpreendentemente pronto, ter
consciência; a reinventar o poder com que fora presenteado,
segundo o seu próprio entender: primeiro, uma pura e saudável
herança, contendo o melhor tanto do sangue nórdico como de celta
– a imaginação apaixonada e a intuição mística dos celtas, aliada à
vontade de potência, minúcias, eficiência e senso de justiça (e
também perspicácia) nórdica; e, tempo junto dele, um amor
apaixonado, ilimitado e insondável por essa terra alemã que se
estende a ambos os lados do Danúbio e mais adiante; e por seu
povo, seus irmãos de sangue: não àqueles caracterizados como
espécies perfeitas da humanidade superior (pois, contudo, não há
evidências de seres perfeitos nesta Era Negra), mas seu amor
direcionava-se àqueles que puderam e chegaram a ser como tais,
ainda que possuam seu elemento fundamental.

Através desse amor – e somente através dele – iria elevar-se


à intuitiva certeza da verdade eterna sobre a qual iria construir a
doutrina nacional-socialista, forma moderna da perene religião de
vida; essa certeza que o separa dos maiores políticos e o
estabelece diretamente dentro da categoria dos guerreiros,
profetas, fundadores das mais sábias civilizações que conhecemos;
dentro da categoria dos homens “contra o tempo”, cuja visão
alcança algo para além de nosso enfermo mundo, condenado à
rápida destruição. Homens contra o tempo, cujo mundo encontra-se
próximo da Idade Dourada, na qual são profetas e deuses.

*Texto traduzido a partir da tradução em espanhol de “Lightning and thunder”,


sob o título de “El rayo y el Sol”, de 1954, entre as páginas 275 a 284.

DEVI, Savitri. El rayo y el Sol. Calcuta, 1954.

8
Versão original online, disponível no site:
http://www.savitridevi.org

Tradução por Tholf.

O REINO DOS DEUSES*


Karl Brugger

600.000 A.C. a 10.481 A.C.

Determinar com precisão o início da


história da humanidade é algo dotado de
acirradas disputas. De acordo com a Bíblia,
Deus criou o mundo em seis dias,
esforçando-se pelo bem da humanidade.
Das cinzas formou o homem e a ele deu o
caminho da vida. Mas, no que diz respeito
ao livro sagrado dos Maias, o Popol Vuh,
da-se a entender que o primeiro homem
emergiu apenas na quarta criação divina,
após três prévios mundos que foram
destruídos por notáveis catástrofes. A
historiografia tradicional delimita o início da
história humana há 600.000 anos antes de
Cristo, com os primeiros humanos
primitivos, os quais não dotavam nem de
ferramentas, nem do uso do fogo. Por volta de 80.000 anos antes
de Cristo, foram eles superados pelo homem de Neanderthal, o qual
avançara significativamente, detendo-se de conhecer o uso do fogo,
além de desenvolver ritos fúnebres. Pré-história, antiqüíssima
história do homem, começa em 50.000 anos antes de Cristo, de
acordo com resquícios arqueológicos, tendo sido dividida em Idades
da Pedra, Bronze e Ferro. Durante a Idade da Pedra, foi o homem
um caçador e coletor; caçava mamutes, cavalos selvagens e renas.
Com a lenta regressão das calotas de gelo, gradualmente ele
seguiu os animais que estiveram migrando ao norte: A agricultura e
os animais domésticos ainda lhe eram desconhecidos. De qualquer
forma, seus registros em forma de pinturas nas paredes que o
abrigavam são uma evidencia da surpreendente arte sofisticada que

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era baseada em mágicos e religiosos rituais de caça. Acredita-se
que as primeiras tribos da Ásia central foram em direção à América
25.000 anos antes de Cristo.

Mestres vindos de Schwerta

A Crônica de Akakor, a história escrita de meu povo, começa


à hora zero, quando os Deuses nos deixaram. Àquele tempo, Ina, a
primeira princesa dos Ugha Mongulala, resolveu ter tudo o que
estava ocorrendo, escrevendo em boas palavras e claros
manuscritos. E assim a Crônica de Akakor situa-se como
testemunha da historia do mais antigo povo do mundo, do começo,
da hora zero, quando os Mestres Originários nos deixaram, até o
presente momento, quando bárbaros cristãos tentaram destruir
nossas pessoas. Isso explica o testamento dos Antigos
Antepassados – sua sabedoria e seu conhecimento. E isso
descreve a origem do tempo, quando meus irmãos foram os únicos
deste continente e o Grande Rio ainda fluía a cada margem,
quando o país era ainda plano e suave como pêlo de cordeiro. Tudo
isto está escrito na crônica, a história de meu povo desde a partida
dos Deuses, à hora zero, que corresponde ao ano de 10.481 Antes
de Cristo, de acordo com o calendário oficial.

"Esta é, pois, a história. A história dos Servos Escolhidos. No


começo tudo fora caótico. O homem vivera como animais, sem
razão nem conhecimento, sem leis e sem ao solo cultivar, sem
roupas ou meios de cobrir sua nudez. Em nada sabiam eles acerca
dos segredos da natureza. Viviam em grupos de dois ou três, como
fruto de um acidente, em cavernas ou fendas de pedra. Andavam
eles engatinhados até a vinda dos Deuses, que lhes trouxeram a
luz."

Não sabemos ao certo quando isto ocorreu. Quando de fato


vieram é uma vaga indagação. Algo de misterioso paira sobre a
origem de nossos Mestres Originários que mesmo a sabedoria
sacerdotal não recusa. De acordo com a tradição, o tempo esteve
3.000 anos antes da hora zero – 13.000 anos Antes de Cristo, tendo
como base o calendário oficial. Repentinamente, brilhantes e
áureos navios preencheram o céu. Enormes explosões de fogo
iluminaram as planícies. A terra tremeu, e um trovão ecoou sobre as
colinas. O homem atirou-se em veneração diante daqueles
poderosos seres que lhes eram estranhos e que tomavam posse da
terra.

10
Os estranhos disseram-nos que seu lar chamava-se
Schwerta, um mundo distante nas
profundezas do universo de onde
vieram eles para compartilhar sua
sabedoria com outros povos de
outros mundos. Nossos
sacerdotes dizem, a respeito
disso, que a terra destes
estranhos foi um poderoso império
feito a partir de diversos planetas,
tão numerosos quanto grãos de
poeira na estrada. Também dizem
que ambos os mundos, dos
nossos Mestres Originários e da
terra, vêem uns aos outros a cada
6.000 anos. E então, os Deuses
retornam.

Com a chegada desse estranho visitante a nosso mundo, a


Idade Dourada iniciou-se. Cento e trinta famílias de Antigos
Antepassados vieram à terra para libertar o homem da escuridão. E
os Deuses os reconheceram como seus próprios irmãos. Eles
acalmaram as tribos viajantes; deram a eles coisas comestíveis.
Eles trabalharam diligentemente para ensinar ao homem suas leis,
mesmo que seus ensinamentos se dessem através da oposição.
Por todo este trabalho, e por causa de tudo o que eles sofreram
pela humanidade e pelo que eles nos deram e mostraram, nos os
veneramos como presenteadores de nossa luz. E sábios artistas
então produziram imagens dos Deuses para testemunhar ao longo
de toda a eternidade a sua grandeza e seu magnífico poder. Assim
a imagem dos Mestres Originários permanece viva até os dias de
hoje.

Em seu aparecimento, os estranhos seres vindos de Schwerta


diferiam-se do homem. Eles tinham graciosos corpos e pele branca.
Seus rostos nobres contrastavam com um cabelo de um preto
azulado. Uma barba grossa cobria o lábio superior e o queixo.
Como homens, eram eles vulneráveis criaturas de carne e sangue.
Mas o grande diferencial que distinguia os Antigos Antepassados do
homem eram seis dedos em cada uma de suas mãos e pés,
característica de sua origem divina.

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“Quem poderá compreender a profundeza dos atos dos
Deuses? Quem estará apto para entender suas ações? Certamente
foram eles poderosos, incompreensíveis aos meros mortais. Eles
conhecem o curso das estrelas e as leis da natureza. Na verdade,
eles estavam familiarizados com os mais altos preceitos do
universo. Cento e trinta famílias de Antigos Antepassados vieram à
terra e consigo, trouxeram a luz."

As tribos escolhidas

A lembrança de nossos mais velhos antepassados deixa-me


triste e desnorteado. Meu coração está carregado pelo fato de hoje
estarmos sozinhos, abandonados
por nossos Mestres Originários.
Nossa sabedoria e poder é fruto
deles. Foram eles quem
transpuseram o homem da
escuridão à luz. Antes da vinda dos
seres de Schwerta, o homem
caminhou da mesma forma que
uma criança que não consegue
encontrar seus lares e cujo coração
desconhece o amor. Eles
descobriram raízes, bolbos, e frutas selvagens; residiam em
cavernas e buracos construídos no chão; e disputaram a caça de
presas com seus vizinhos. Então os Deuses vieram a estabelecer
uma nova ordem no mundo. Disseram ao homem que cultivasse o
solo e que aos animais respeitasse. Mostraram a eles como vestir-
se e designaram lares permanentes a famílias e clãs. E assim,
desta forma, as tribos se desenvolveram.

"Assim foi o começo da luz, vida e tribo. Os Deuses


chamaram o homem para perto de si. Deliberaram, consideraram e
deram conselhos. E então eles fizeram decisões. E de todas as
pessoas eles escolheram a seus servos, aos quais lhes fora dada a
sabedoria”.

Das famílias escolhidas, os Deuses fundaram uma nova tribo,


dando-lhe o nome de Ugha Mongulala, que significa Tribos Aliadas
Escolhidas. E como algo que passasse a representar um elo eterno,
eles se acasalaram com seus servos. Então, de algum modo, os
Ugha Mongulala assemelham-se, nos dias de hoje, com seus
divinos antepassados. Eles eram altos: seus rostos são

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caracterizados por protraídas maçãs do rosto, um nariz nitidamente
delineado, e olhos amendoados. Tanto o homem quanto a mulher
possuem o mesmo cabelo preto azulado. A única diferença sua em
relação aos Deuses era a de que eles, como mortais, possuíam
cinco dedos nos pés e mãos. Os Ugha Mongulala são as únicas
pessoas de pele branca em todo o continente.

Embora os Mestres Originários detivessem muitos segredos,


a história de meu povo não obstante também explica a história de
Deus. Aqueles vindos de Schwerta fundaram um poderoso império.
Com sua sabedoria, seu conhecimento superior, e dispondo de
misteriosas ferramentas lhes fora fácil mudar o curso da terra de
acordo com suas próprias idéias. Eles dividiram o país e
construíram estradas e canais. Eles semearam o que daria origem a
novas plantas que até então eram desconhecidas do homem. Eles
ensinaram a nossos antepassados que um animal não é apenas
uma presa como também uma posse de valor indispensável contra
a fome. Pacientemente eles deram o conhecimento necessário para
que então o homem pudesse compreender os segredos da
natureza.

Com base neste conhecimento, os Ugha Mongulala


sobreviveram por milênios a despeito de horrendas catástrofes e
terríveis guerras. Como Servos Escolhidos dos Mestres Originários,
eles determinaram a história da humanidade por 12.453 anos, como
é descrito da Crônica de Akakor:

"A linha dos Servos Escolhidos não morre. Aqueles chamados


de Ugha Mongulala sobreviveram. Muitos de seus filhos morreram
em guerras devastadoras; catástrofes terríveis visitaram seus
reinos. Mas o poder dos Servos Escolhidos permaneceu intacto.
Eram eles mestres. Eram, pois, descendentes dos Deuses."

O império de pedra

A Crônica de Akakor, a história escrita dos Ugha Mongulala,


inicia-se apenas com a partida dos Mestres Originários no ano zero.
Nesta época, Ina, a primeira princesa da tribo, ordenou que todos
os eventos deveriam ser relatados, em claros manuscritos, e com
devida veneração aos Mestres Originários. Mas a história dos
Servos Escolhidos está mais adiante, inserida na Idade Dourada,
quando os Antigos Antepassados ainda comandavam o Império.
Pouquíssimos resquícios desse período foram preservados. Os

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Deuses deveriam estabelecer um grandioso império onde todas as
tribos dividiriam suas tarefas a ser cumpridas. Os Ugha Mongulala
mantiveram-se, neste sentido, como os mais eficientes. Deste
modo, foi-lhes concedida uma sabedoria que os colocava como
superiores às demais tribos. No ano zero, os Deuses presentearam
suas cidades e templos às Tribos Escolhidas. Elas duraram 12.000
anos.

Poucos bárbaros tiveram a oportunidade de ver os


monumentos ou mesmo a cidade de Akakor, a capital de meu povo.
Alguns poucos soldados espanhóis capturados pelos Ugha
Mongulala tiveram sucesso ao escapar através de passagens
subterrâneas. Aventureiros e colonos que descobriram nossa
capital foram tomados como prisioneiros, pelas mãos de meus
irmãos de sangue.

Akakor, a capital do reino, fora construída há 14 mil anos atrás


por nossos antepassados, sob guia dos Mestres Originários. Seu
nome também remete aos mestres; Aka significa "fortaleza", e Kor
"dois". Ou seja, Akakor vem a ser a segunda fortaleza. Nossos
sacerdotes também falam a respeito da primeira das três fortalezas
existentes, chamada de Akanis. Situa-se ela no estreito istmo
daquele país que vem a ser conhecido como México, mais
especificamente entre dois mares que se cruzam. Akahim, a
terceira fortaleza, não fora mencionada na crônica antes do ano
7315. Sua história está estritamente ligada à de Akakor.

Nossa capital se situa às alturas de um vale, nas montanhas


que delimitam a fronteira entre Peru e Brasil. Ela é protegida em
três lados por abruptas rochas. Ao leste, uma planície gradualmente
descendente alcança longinquamente a selvagem liana da vasta
região florestal. Toda a cidade está cercada por imensas paredes
de pedra com treze portais. São elas tão estreitas que por vez
permitem acesso a uma só pessoa. A planície do leste é
adicionalmente vigiada através de torres de pedra, por onde
guerreiros escolhidos avistam seus inimigos.

A estrutura de Akakor é retangular. O cruzamento das duas


ruas principais divide a cidade em quatro partes, correspondendo
aos quatro pontos universais de nossos Deuses. O Grande Templo
do Sol e o portal de pedra cortam um único bloco situado no largo
quadrado junto no centro. Ao nascer do sol, o leste é visto através
do templo, decorado com símbolos e imagens referentes a nossos

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Mestres Originários. Em cada parte, uma criatura divina segura um
quadro sobre a cabeça de um jaguar. A figura é coroada com um
cocar de ornamentos animalescos. As vestes são decoradas com
imagens similares. Um manuscrito estranho, que pode ser
interpretado apenas por nossos sacerdotes, fala acerca da criação
da cidade, sendo todas as de pedra, que por nossos Mestres
originários foram construídas, possuindo também o mesmo portal.

A mais impressionante construção em Akakor é o Grande


Templo do Sol. Suas paredes externas não dotam de adornos e são
feitas de pedras cortadas. A raiz do templo é aberta e subitamente
ali os raios do sol nascente seguem ao encontro de um espelho
dourado, cuja entrada data dos tempos dos Mestres Originários, e é
montada à frente. Figuras de pedra em seu tamanho natural
inclinam-se junto de ambos os lados da entrada do templo. As
paredes interiores são cobertas com uma substância que as
reforça. Em uma extensa pedra de tórax afundado na parede frontal
do templo estão escritas as primeiras leis de nossos Mestres
Originários.

Próximo ao Grande Templo do Sol estão construções


destinadas aos sacerdotes e seus respectivos servos, o palácio da
princesa, e a hospedaria dos guerreiros. Essas construções são de
forma retangular e feitas de grandes blocos de pedra cortados. São
telhados com uma grossa camada de grama apoiada por varas de
bambu.

No tempo do reinado de nossos Mestres Originários, outras


vinte e seis cidades de pedra cercavam Akakor, sendo todas
mencionadas na crônica. A mais larga era Humbaya e Patite que se
encontravam na Bolívia, Emin nos mais baixos alcances do Grande
Rio, e Cadira nas montanhas da Venezuela. Mas todas foram
completamente destruídas na primeira Grande Catástrofe, treze
anos após a despedida dos Deuses.

Deixando de lado a questão que envolve a estas grandiosas


cidades, pode-se afirmar que os Antigos Antepassados também
ergueram três complexos templos sagrados: Salazere nos alcances
superiores do Grande Rio, Tiahuanaco no Grande Rio, e Manoa às
alturas do sul. Estas eram as residências terrestres dos Mestres
Originários, sendo também um solo proibido aos Ugha Mongulala.
Uma pirâmide gigante fora erguida em seu centro, e uma imensa
escadaria dava até a plataforma onde os Deuses celebravam

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cerimônias sobre as quais não temos conhecimento. A construção
principal era cercada por pequenas pirâmides interconectadas por
colunas, postas em colinas criadas artificialmente, mantendo em pé
outras construções decoradas com pratos brilhantes. Na luz do sol
nascente, os sacerdotes relatam a forma com que as cidades dos
Deuses pareciam charmosas. Radiavam elas uma luz misteriosa,
iluminando montanhas repletas de neve.

De todos os templos sagrados, pude ver apenas Salazere


com os meus próprios olhos. Situa-se à uma jornada de oito dias da
cidade comumente conhecida como Manaus, a um tributário do
Grande Rio. Seus lugares e templos tornaram-se completamente
tomados pelos crescentes cipós. Somente o topo da grande
pirâmide ainda eleva-se sobre a floresta, repleta de densas moitas
de arbustos e árvores. Mesmo os iniciados tiveram dificuldades na
busca pelo lugar que os Deuses habitavam. Ele está cercado por
pântanos profundos, no território da Tribo daqueles que vivem em
Árvores. Após o primeiro contato da tribo com os bárbaros,
retiraram-se eles às florestas inacessíveis próximas a Salazere. Lá
as pessoas viviam em árvores tal como macacos, matando a
qualquer um que desejasse invadir sua comunidade. Eu somente
obtive êxito na busca pelo templo porque há milênios esta tribo fora
aliada dos Ugha Mongulala e mesmo nos dias de hoje eles ainda
respeitam os sinais secretos de reconhecimento. Estes sinais estão
gravados em uma pedra na extremidade superior da plataforma
piramidal. E ainda que possamos copiá-los, ao longo dos anos nós
perdemos toda a compreensão de seus significados.

As proximidades do templo reservam também certo mistério


ao meu povo. Suas construções são testemunhos de uma
sabedoria superior, incompreensível aos humanos. Para os Deuses,
as Pirâmides não eram apenas lugares para serem habitados, mas
também símbolos de vida e morte. Eram elas um sinal do sol, da
luz, da vida. Os Mestres Originários ensinaram-nos que existe um
lugar entre a vida e a morte, entre a vida e o nada, que está sujeito
a um tempo diferente. Para eles, as pirâmides atuavam como uma
ponte à segunda vida.

As moradas subterrâneas

"Grandiosa fora a sabedoria dos Mestres Originários;


grandioso foi o seu conhecimento. Sua visão alcançava às colinas,
os planaltos, florestas, mares e vales. Eram eles criaturas

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miraculosas. Conheciam o futuro. Verdades eram a eles reveladas.
Perspicazes eram eles, donos de grandes resoluções. Ergueram
Akanis, Akakor e Akahim. Na verdade, majestosas eram suas
obras, tal como os métodos que originavam suas criações: A guerra
que por eles fora determinada criara os quatro cantos do universo,
bem como seus quatro lados. Os senhores do cosmos, as criaturas
dos céus e terra, criaram quatro cantos e quatro lados do universo.".

Akakor agora descansa em ruínas. O grande portal de pedra


está quebrado. Cipós crescem no Grande Templo do Sol. Sob meu
comando, e em acordo com o Conselho Supremo e demais
sacerdotes, os guerreiros de Ugha Mongulala destruíram nossa
capital há três anos atrás. A cidade teria traído nossa presença aos
bárbaros, e nós então renunciamos Akakor. Nosso povo fugira para
dentro de moradias subterrâneas, o último presente que pelos
Deuses nos fora dado. Temos treze cidades, profundamente
escondidas dentro das montanhas dos Andes. Seu plano
corresponde à constelação de Schwerta, o lar de nossos Antigos
Antepassados. A baixa Akakor é o centro. A cidade descansa em
uma caverna feita de um gigante. As casas, organizadas em um
círculo e ligadas por paredes decorativas, cercam o Grande Templo
do Sol no centro. Como a parte superior de Akakor, a cidade é
dividida por duas ruas que se cruzam, correspondendo aos quatro
cantos e conseqüentemente os quatro lados do universo. Todas as
ruas correm paralelas a elas. A maior construção é o Grande
Templo do Sol, cujas torres encontram-se sobre as moradas dos
sacerdotes e seus servos, o palácio da princesa, as habitações dos
guerreiros, e as modestas casas das demais pessoas. No interior
do templo existem doze entradas aos túneis que dão acesso à
baixa Akakor e demais cidades subterrâneas. Elas possuem muros
inclinados e raízes planas. Os túneis são largos o suficiente para
que cinco homens caminhem em pé através deles. Muitos dias são
necessários para se chegar às outras cidades de Akakor.

Doze das cidades – Akakor, Budo, Kish, Boda, Gudi, Tanum,


Sanga, Rino, Kos, Aman, Tata, e Sikon – são artificialmente
iluminadas. A luz muda de acordo com o sol. Somente Mu, a
décima terceira cidade que por sua vez é a menor de todas, possui
cabos altos que alcançam a superfície. E um enorme espelho de
prata dispersa a luz solar sobre toda a cidade. Canais que trazem
água das montanhas cruzam todas as cidades subterrâneas.
Pequenos tributários fornecem construções individuais e casas em
geral. As entradas na superfície são cuidadosamente camufladas.

17
Em emergências, as moradas subterrâneas podem se manter
fechadas do mundo exterior por um grande portal móvel feito de
pedras.

De nada sabemos no que tange a construção da baixa


Akakor. Sua história está perdida na escuridão do mais remoto
passado. Mesmo os Soldados Alemães que foram abrigados por
meu povo não estão aptos a desvendar este mistério. Por anos,
eles mediram as instalações subterrâneas dos Deuses, exploraram
seu sistema de túneis, e partiram em busca da origem do ar para
respirar, mas sem êxito. Nossos Mestres Originários construíram as
moradas subterrâneas de acordo com seus próprios planos e leis
que permanecem incompreensíveis a nós. Neste território eles
comandaram seu vasto império, um império de 362 milhões de
pessoas, como está escrito na Crônica de Akakor.

"E os Deuses
governaram Akakor.
Governaram a homens e
terra. Eles possuíam navios
mais velozes que o vôo dos
pássaros, navios os quais
buscavam seus rumos sem
velas ou remos estando noite
ou dia. Eles tinham pedras
mágicas para olhar à distância
e deste modo conseguiram
enxergar cidades, rios, vales e
lagos. Tudo o que acontecia
na terra ou no céu refletia-se
nestas pedras. De todas as suas obras, as mais belas eram as
moradas subterrâneas. E os Deuses deram-nas aos seus Servos
Escolhidos como um último presente. Para os Mestres Originários
são eles, os Ugha Mongulala, de mesmo sangue e,
conseqüentemente, possuem um pai em comum."

Por milênios, as moradas subterrâneas protegeram os Ugha


Mongulala de seus inimigos, além de resistir a duas catástrofes. Os
ataques das tribos selvagens quebraram os seus portais. Em seu
interior, os últimos que integram meu povo estão à espera de
invasores que estão avançando sobre o Grande Rio em grande
número, tal como formigas. Nossos sacerdotes profetizaram que

18
eles irão descobrir Akakor e encontrar nela sua própria imagem no
espelho de prata. E então o círculo será fechado.

*Tradução do primeiro capítulo da primeira de três partes em que o livro “The


chronicle of Akakor” se divide, entre as páginas 17 e 31, cujo título original é de
“The realm of gods” e consta na parte I, “The Book of Jaguar”.

“Crônicas de Akakor” consiste na coleta de relatos dados ao jornalista alemão


Karl Brugger por Tatunca Nara, chefe da tribo dos Ugha Mongulala. Trata-se de
um trabalho de resgate de uma tradição oral até então desconhecida, que
revela a criação da misteriosa cidade de Akakor, localizada na Amazônia,
originada segundo a “Crônica de Akakor”, o livro sagrado da tribo, a partir de
deuses brancos. Brugger manteve-se cético após o término destes relatos, mas
tempos depois, segundo a introdução deste próprio livro, diz ter finalmente
enxergado o sentido em uma série de coisas que lhes fora contado. Resolveu
então preparar-se para dar continuidade ao seu trabalho. Planejou, junto do
líder da tribo dos Ugha Mongulala, viajar até Akakor e de alguma forma retratar
sobre vários de seus mitos, dentre os quais existe a menção de cidades
subterrâneas, soldados alemães refugiados e aparições de discos voadores.
Mas pouco antes da viagem marcada a Manaus, Brugger fora misteriosamente
assassinado quando ainda estava no Rio de Janeiro, quando se preparava
para a viagem definitiva que daria continuação à obra escrita. Todas as suas
anotações, até então junto de seus pertences, sumiram do hotel onde estivera.
Ainda que haja uma série de questões a serem analisadas sobre sua morte,
cogita-se a possibilidade de Brugger ter sido assassinado a mando das
autoridades militares do Brasil. A titulo de curiosidade, prefácio desta obra fora
escrito pelo consagrado Erich von Dänniker, autor do bastante conhecido
“Eram os deuses astronautas?”.

BRUGGER, KARL. The Chronicle of Akakor. Dell Publishing. New York, 1977.

Tradução por Tholf.

19
OS CENTROS SS DE INICIAÇÃO HITLERISTA*
Miguel Serrano

Os Ordensburg eram centros de


iniciação da SS. Foram construídos
em “pontos terrestres”, escolhidos de
forma cuidadosa. O principal era o
Castelo de Wewelsburg, próximo de
Padeborn, na Westfália. Três outros
estavam a seu serviço, sem que
estivessem concluídos: Vogelsang na
Renânia, Krossinse na Pomerânia e
Sonthofen na Baviera.

O estilo das construções era


teuto-nórdico com lagos, parques e
bosques às suas redondezas. Em
Wewelsburg havia uma biblioteca
com doze mil volumes, uma sala para
meditação, além de ginásios,
corredores, dormitórios e um cemitério para os SS, com tumbas de
uma forma rara, estampada com cervos voadores e símbolos
rúnicos. As provas a que eram submetidos os adeptos das SS
guerreiras eram de severidade e risco tremendos, segundo o que
descreve o escritor belga Petitfrére, o qual se dedicou à
investigação sobre estas peculiaridades. Conta-nos que deveriam
lutar sem armas, com o torso nu, contra mastins embravecidos.

Penso que desta forma provavam como seu próprio furor era
capaz de superar ao das bestas, aterrorizando-as. Despertos,
prontamente, junto do círculo de uma grandiosa energia, homem e
animal recordam a existência de um lendário pacto entre eles, em
Avalon, na Atlântida. E este se reintegra e aceita o sacrifício,
quando o homem volta a ser um herói semi-divino. Um SS deveria
abrir uma vala ao chão em apenas oitenta segundos e proteger-se
em seu interior de uma carga de disparos de tanques em linha
horizontal. Deveria colocar uma granada sobre suas costas e ativá-
la, esperando a explosão sem se mover; somente sua imobilidade
poderia salvar-lhe da morte.

20
Segundo Julius Evola, quem
desfrutou da chance de visitar estes
Centros de Treinamento bem o sabe
que a educação da Vontade chegava a
extremos. Casos de suicídio eram
capazes de ocorrer em situações como
alguém que rompera uma promessa que
fizera a si mesmo de, por exemplo, não
mais fumar. O princípio da obediência,
como nos templários, nos cavaleiros
teutônicos e nos jesuítas, chegava a
extremos. Uma vez ao ano, reuniam-se
os SS do Círculo Interior com seus
Chefes Máximos, em um período de
retiro, recolhimento e meditação.
Praticava-se um tipo não revelado de Yoga ocidental. Em
Ordensburg, de Wewelsburg, existia uma grande sala central de
reunião, com um lugar reservado a Hitler. Ali chegaria o Führer, de
modo simbólico.

Em uma obra completamente oposta ao nazismo, "Das


Gesicht des Dritten Reiches”, seu autor, Joachim Fest, nos dá o
seguinte testemunho: "Avistara-se, em certa ocasião, a Himmler e
certos oficiais superiores da SS, entregando-se a exercícios de
concentração da mente. Desejavam a obrigatoriedade, deste modo,
de dizer a verdade a uma pessoa que se encontrava no quarto
vizinho", e complementa: "O culto que se instalou em Wewelsburg e
em outros lugares não permite enganos sobre o caráter de ordem
religiosa e de suas solenidades. Elas representavam para os
participantes um ato muitas vezes renovado de consagração, e um
chamado às entradas de uma comunidade que superava todos os
laços tradicionais de um universo arcaico, em termos sociais e
familiares, passando por questões de casta e classe. Uma entrega
absoluta, que criava uma nova comunidade com leis próprias. Os
fins à busca da SS superavam de longe todos os argumentos
expostos e seguidos por aqueles que se interessavam em construir
um grupo de militantes políticos. Aos olhos de seus principais
promotores, as SS apareciam não somente como um instrumento e
um meio de ação sobre o teatro de operação interna, mas sim como
a célula de um regime político completamente renovado, destinado
não somente em penetrar, como restaurar progressivamente a
velha ordem. Deveriam constituir nações existentes, também o

21
domínio da política e da economia. As estruturas urbanas deveriam
ser abolidas em certas zonas.”

Em relação a esta "visão romântica de futuro", citaremos uma


reflexão de Carl Schmidt, em sua obra "Politische Romantik"
(Política romântica), publicada em 1925: "Todo pensamento
romântico está a serviço de outra energia que, por sua vez, não é
romântica". Neste sentido, Napoleão também dissera: "As
revoluções não são mais que idéias encontradas em uma baioneta".
Pode-se pensar assim em Nietzsche, em Wagner e mesmo em
Marx. Hitler dizia: "Todo sistema teria políticos, que por sua
intrínseca razão estão voltados para o compromisso. Mas, em
questão de Filosofia, não se pode claudicar nem adentrar em
compromisso de nenhuma espécie".

Foram, pois, princípios filosóficos que obrigaram Hitler a


atacar a Rússia. Ele mesmo revelou isto ao comunicar-se com
Mussolini: "A meu encontro veio uma insuportável tortura mental,
criada pela situação com Stalin". E Otto Skorzeny em certa ocasião
confirmou-me em sua casa, em Madrid. Expus a ele minhas dúvidas
sobre a decisão de atacar a Rússia. Ele então me respondeu: "Se
não o tivéssemos feito, estaríamos claudicado os princípios básicos
de nossa filosofia e concepção de mundo – Weltanschauung".

Os futuros SS eram selecionados preferencialmente entre os


membros da Juventude Hitlerista. Possuíam esses jovens um
punhal com a Suástica Dextrógira e uma inscrição em sua lâmina
de acero: "Blut und Ehre" (Sangue e Honra). Quando o aspirante da
SS solicitava provas e serviços árduos, passava a formar parte
efetiva da Ordem Negra, recebendo-se – ainda que nem sempre em
todas as ocasiões – outro punhal, consagrado com o símbolo rúnico
da SS, uma Suástica Dextrógira e a seguinte inscrição: "Meine Ehre
heiβt Treue" (Minha hora se chama lealdade). Assim, começava-se,
gradualmente, a ascensão.

*Texto traduzido a partir da obra original em espanhol, entre as páginas 77 e


80.

SERRANO, Miguel. El cordón dorado – Hitlerismo esotérico.

Tradução por Tholf.

22
CARACTERÍSTICAS MENTAIS DAS RAÇAS EUROPÉIAS*
Hans F.K. Günther

A raça nórdica

As descrições que têm sido ditas por observadores de vários


países sobre a psicologia da raça nórdica coincidem muito bem
juntas; investigações antropológicas sobre altura, a forma da
cabeça e da face, e assim por diante, em relação às ocupações
cotidianas e o desempenho escolar, bem como sobre os atributos
corporais de homens notáveis nos diversos povos europeus. Os
detalhes, que serão expressos aqui, dão uma imagem clara das
características mentais da raça nórdica.

De acordo com a imagem acima, podemos extrair sagacidade,


honestidade e energia – qualidades comuns ao homem nórdico. É,
com certo domínio de sua própria natureza, que ele, através de seu
poder de julgamento, mantém-se em pé como homem – julga, em
determinadas situações, não somente a seu próprio povo, como,
com mais severidade, aos estrangeiros. Ele sente um forte desejo
para a verdade e a justiça, mostrando, portanto, uma atitude prática,
de pesagem, que muitas vezes o faz parecer frio e rígido.
Diferencia-se por um senso de realidade altamente desenvolvido
que, em combinação com uma energia que pode aumentar a
ousadia, encoraja-o a feitos de grande alcance. Juntamente com
isso, ele tem um sentido decidido pela competitiva realização,
desenvolvendo-lhe uma paixão característica pelo real; enquanto
isso, coisas habituais, como a excitação de sentidos ou o aumento
da vida sexual, têm pouco significado para ele. Suas inclinações
são sempre em direção à prudência, discrição, confiabilidade,
paciência, juízo. Ele mesmo agarra a idéia do dever, por isso está
inclinado para exigir o seu cumprimento por parte daqueles que

23
estão à sua volta – como ele faz de si mesmo – e isto o torna difícil,
até mesmo cruel, embora nunca deixe de lado seu cavalheirismo.
Nas relações com os seus companheiros, é reservado e
individualista; mostra pouca percepção e certa falta de
conhecimento de sobre a natureza de outros povos e, do mesmo
modo, não tende à introspecção. Domina bem a narrativa, para
descrever eventos e lugares, além de uma tendência para o “humor
negro”. No homem nórdico, a relutância em mostrar seus
sentimentos muitas vezes origina-se a partir de um caráter
notavelmente profundo, que não poderá ou deverá manifestar-se
com rapidez e vivacidade em questão de palavra ou
comportamento. Isso pode torná-lo bastante reservado e, portanto,
representa geralmente um sinal de caráter firme, de lealdade
meticulosa e um animado sentimento de honra. Integridade e
lealdade são virtudes peculiarmente nórdicas. Sua palavra, dita uma
vez após ponderação, torna-se inviolável.

Seus poderes imaginários não são facilmente incitados, mas


bem mostra uma serena regularidade, embora não careça de
ousadia ou mesmo de extravagância. Disso vem a aptidão da raça
nórdica para conquistas de estadismo. Treitschke chamou a Baixa
Saxônia de “a terra dos governadores”. Ela é uma região falante de
alemão, onde a raça nórdica predomina. O senso de realidade, a
energia, a autoconfiança e ousadia são razões pelas quais todos os
estadistas mais importantes na história da Europa parecem, de
acordo com os retratos, ser predominantemente nórdicos.

A coragem nórdica cresce facilmente em alguns de seus


homens a tais alturas que eles se inclinam à frieza, à negligência do
seu próprio bem, à leveza e generosidade, que o força a
desenvolver e planejar. Considerando absolutamente necessário ter
momentos de divertido ócio ou dedicação livre ao exercício físico, a
divagações ou viagens, inclina-se ele para uma vida
despreocupada. A vida urbana parece exercer sobre ele um peso
muito maior, se comparado com homens de outras raças européias
(exceto, talvez, a Dinárica). O homem nórdico, como o Dinárico, tem
decididamente um sentimento especial pela natureza.

O êxodo da raça nórdica, no entanto, trouxe através do


próprio fato de existir sempre um fluxo de seu sangue, do campo
para a cidade, o fez e sempre o fará conduzir-se, dadas as suas
peculiaridades culturais, pelo desejo de concorrência, de liderança
e, sobretudo, de mérito. O fluxo de habitantes da terra, cujos

24
membros mais capazes e enérgicos nascem por meio da classe
média para as principais profissões é, considerando pesquisas
antropológicas adequadas, ao mesmo tempo um fluxo maior de
elemento nórdico que, assim, junto da parte superior da sociedade,
frequentemente traz indicativos para sua baixa taxa de natalidade.

Portanto, é a própria qualificação para a liderança na raça


nórdica que provoca uma queda na luta pela existência, decidida
apenas pela taxa de natalidade.

Em suas típicas representações, a raça nórdica tem certa


singularidade que é, no entanto, geralmente mantida a partir de si
própria, mostrada exteriormente: um anseio para o sublime e
heróico, para ações e obras extraordinárias que apelam para uma
vida de devoção. Isso, no homem nórdico, muitas vezes é visto
também como um conjunto peculiar de desenvolvimento mental de
vida, tendo, dentro de seu alcance, um vasto campo de ação e
conhecimento e, ao mesmo tempo, uma riqueza de vida emocional
– da benevolência à crueldade, da espiritualidade à determinação –,
uma ação constante, do dogmático à mente aberta. Tudo isso é
característico, também, para as mulheres da raça nórdica em seus
mais típicos representantes simbolizado pela recatada e frágil
Krimhild, que se torna a vingadora implacável do seu marido
através de seu orgulho e dever conjugal. É somente na raça nórdica
que as várias expressões da natureza humana e do esforço em
atividades prolongadas e formas de vida encontram esta definição
nítida; assim é com a figura do estadista, do comandante, do
homem de ação, do pensador, do padre, do artista, do agricultor –
em suma, tanto dos bons quanto dos maus. Todas estas figuras
recebem a forma e os traços, que lhes são peculiares, a partir de
sua característica inquietante, bem como a busca pela conquista
que os impulsiona.

Não é de se surpreender, portanto, que essa raça nórdica


tenha produzido tantos homens criativos, em uma proporção muito
importante; personagens ilustres na história européia e norte-
americana mostram principalmente traços nórdicos, enquanto que
nas pessoas com menos sangue nórdico, o homem criativo sempre
provêm de uma região em que tenha havido, ou ainda há, uma
marca significativa de presença nórdica. Uma investigação sobre
vencedores de prêmios em exposições de pintura em Paris revelou
que a raça nórdica é a mais rica em mentes criativas; as pesquisas

25
de Woltmann1, testemunham o mesmo. Também Galton mostra que
as partes nórdicas da Inglaterra têm produzido muito mais homens
criativos que as partes menos nórdicas. A maioria das regiões
nórdicas nas ilhas britânicas está na Escócia, e os escoceses
produzem particularmente um grande número de homens líderes e
pioneiros na Inglaterra e nas colônias. Se, então, a raça nórdica
sempre foi especialmente rica em homens criativos, não há dúvidas
de que os povos com sangue nórdico têm sempre decaído, na
medida em que este sangue é misturado. Röse descobriu, como
resultado de suas pesquisas antropométricas nas escolas de
crianças alemãs, operários, empregados, executivos, empresários,
professores, etc., que "o lado nórdico do povo alemão é a principal
fonte de sua força espiritual". Isso é válido para todos os povos com
essa linhagem.

A raça nórdica parece mostrar aptidões especiais no domínio


da ciência militar, devido ao seu espírito guerreiro, como também na
navegação e em técnicas e atividades comerciais. No campo
científico, parece inclinar-se mais para as ciências naturais; nas
artes inclina-se particularmente à poesia, música, pintura e
desenho. A música especialmente alegre da Suécia, e os interesses
nacionais carregados nela, servem para mostrar que a raça nórdica
não é, como tem sido assumido, menos talentosa neste sentido,
embora os dons musicais da raça dinárica possa ser mais
considerável. A Escandinávia, colonizada pelos nórdicos, teve, logo
na Idade do Bronze, um desenvolvimento musical acima de
qualquer outra parte da Europa; isso é demonstrado pela perfeição
dos chifres de bronze, principalmente encontrados em pares, o que
poderia ter sido utilizado, logo dois de uma vez só, para que a
música dispusesse de dois acordes de harmonia. Os
dinamarqueses e noruegueses atribuem ao século XII os inventores
da música polifônica, em que mais tarde (depois de 1.200 DC)
foram estabelecidas as bases para a música moderna da Europa.
No Noroeste da Alemanha, onde a raça nórdica mostra a sua mais
forte predominância dentro das tribos alemãs, tem a menor
porcentagem penal. As estatísticas para o crime crescem quando
vamos para leste e sul, ou seja, na direção de menor quantidade de
sangue nórdico. Ploetz atribui à raça nórdica "um maior respeito
para as propriedades e pessoas vizinhas".

1
Ver: “Die Germanen und die Renaissance in Italien”, de 1905, e “Die
Germanen in Frankreich”, de 1907.

26
A raça mediterrânea

Esta raça é descrita por todos os observadores como


passional e emotiva. Tem menor profundidade da mente e é
facilmente despertada à conciliação de amores fortes, cores vivas e
vívidas impressões de todos os tipos; toma grande alegria na
palavra e em movimentos agradáveis e animados, e está inclinado
a encontrar ofícios dignos de merecimento e louvor. Com todas
essas qualidades, o homem mediterrâneo percebe a vida com olhos
alegres mais como um jogo, enquanto os nórdicos vêem-na mais
como uma tarefa estabelecida. Ele é eloqüente, sendo muitas vezes
um hábil orador, e não raramente ele é (pelo menos para o
observador nórdico) falador e um tanto superficial. Seu espírito sobe
com facilidade e, do mesmo modo, cai e se afunda. Ele é bastante
preparado, também, para entrar em conflitos, e perdoa mais cedo
se comparado aos homens de outras raças. Com isso, seu
sentimento forte de honra não o abandona, nem sua disposta auto-
expressão em palavra e gesto. As energias mentais são todas
direcionadas para o seu exterior, enquanto que introspectivamente
no homem nórdico.

Ele não tem muita disposição para o trabalho pesado. Muitas


vezes é preguiçoso, prendendo-se mais aos prazeres da vida. O
gasto não faz parte de seu costume. Possui pouco da energia
nórdica; pouco também da aptidão característica da raça Alpina.
Sendo assim, temos, portanto, a menor dolicocefalia, isto é, a mais
forte braquicefalia (até aqui asiática e Alpina) das classes altas no
sul da Itália.

O homem mediterrâneo é muito influenciado pela vida sexual;


não é tão continente, se comparado ao nórdico. O sexo lhe
representa algo como um jogo (o espírito de Gaulois ilustra bem

27
essa característica), um objeto de sua paixão; e é o sexo aquilo que
lhe desperta a sensibilidade por esquemas de cores em roupas,
com seu rápido e superficial dom artístico.

Possui certa disposição para a tortura e crueldade animal.


Talvez devido à forte relação com a sexualidade, possui uma
inclinação incomum ao sadismo.

Tomando a afirmação de Lapouge, de que é o espírito do


protestantismo visto no homem nórdico – uma conexão apontada
no seu conjunto por uma comparação da distribuição de raça e fé
na Europa – poderíamos dizer que essa vertente religiosa é algo
bastante estranho ao mediterrâneo, com o seu amor à oratória
estimulante, de gestos e de cores brilhantes.

A fé do homem mediterrâneo não é tão profundamente


enraizada na consciência como com o nórdico; pertence mais aos
sentidos, sendo uma expressão de alegria de viver e bondade de
coração que tanto o caracteriza. Esta bondade de coração mostra-
se em primeiro lugar e principalmente no homem Mediterrâneo, em
seu amor (o que na visão dos nórdicos parece exagerado às vezes)
para suas crianças e, em geral, na profunda afeição pela família.

Na vida pública do homem mediterrâneo, mostra-se uma


pequena sensação de ordem e lei, e uma busca por planejamento.
Ele é rapidamente incitado à oposição, e está sempre desejando a
mudança; o sul da França, predominantemente mediterrâneo,
antecipa votos 'radicais'. A agitação mediterrânea é o oposto a
contenção nórdica na vida social. Assim, há uma tendência para
condições fora da lei (anarquia), para conspirações secretas
(Camorra e Máfia na Itália, Sinn Féin, na Irlanda, algumas das
características da maçonaria italiana e francesa), e de uma vida
arriscada, regada a roubos.

O mediterrâneo predominante do sul da Itália (como a Sicília e


Sardenha) caracteriza-se por uma porcentagem maior de atos de
violência e assassinato; Nicéforo, uma região na Sardenha, na qual
o elemento Mediterrâneo é marcadamente predominante, é,
conseqüentemente, a mais criminosa – uma zona delinqüente.

28
A raça dinárica

Os membros desta raça são caracterizados por uma força


áspera e perfeccionista, por uma peculiar confiabilidade, por um
sentimento de honra e amor do lar, pela coragem e certa
autoconsciência.

São esses atributos que, na Primeira Guerra Mundial, fizeram


desses homens, provindos de ambos os lados vindos de regiões
predominantemente Dináricas, os melhores lutadores no Front do
Sudeste europeu. Seu sangue faz a diferença entre a natureza da
Baviera e do Norte Alemão, e dá lugar à autoconsciência das
regiões do Sul-alemão e Alpes Austríacos.

O homem dinárico é caracterizado por uma calorosa


sensibilidade à natureza, um grande amor ao lar e um espírito de
criatividade nos seus arredores, sendo metódico; sua expressão
reflete-se em utensílios, costumes e em seu jeito de falar. Ele,
porém, não consegue direcionar seus dons para grandes
empreendimentos, para liderar nas mais variadas esferas da vida,
ou para o progresso desenfreado e a competição vigorosa. Vive
mais no presente que na previdência. Sua grande ousadia está nas
conquistas corporais: o verdadeiro desejo espiritual para conquistar,
como muitas vezes caracteriza o homem nórdico, parece-lhe raro.
Algo característico do dinárico é sua súbita inclinação à explosão
emocional, irritando-se rápido e/ou brigando – características,
todavia, que são incomuns à sua disposição integral bem-
humorada, alegre, e amigável. Mas não é por acaso que o dinárico,
predominante no sudeste alemão, seja marcado por uma particular
porcentagem elevada de condenações penais por lesões corporais
graves.

29
A natureza do Dinárico tem um alcance de desenvolvimento
definitivamente reduzido em toda direção em comparação ao
Nórdico. Os sinais são ambicionados de qualquer grande
perspicácia mental, ou de rígida determinação. A perspectiva
espiritual é restrita, embora a vontade possa ser forte. No geral, a
raça dinárica representa uma parcela que não raramente
demonstra-se bruta e, de certa forma, com áspera alegria ou
mesmo humor, e facilmente é levada ao entusiasmo. Ele possui um
dom para a réplica e vívida descrição, mostrando um conhecimento
de humanidade e poderes afetuosos como um dote racial.
Capacidade de negócios, também, parece não ser-lhe rara. O dom
para a música, acima de tudo, é particularmente acentuado. A
região predominantemente dinárica dos Alpes é onde canções
folclóricas alemãs mais florescem. O dom das línguas, também,
parece ser mais freqüente nela. A sociabilidade desta raça é rude e
barulhenta. Entre homens, é geralmente sincera e honrada.

A raça alpina

Existe uma notável concordância entre os observadores dos


mais diferentes países sobre o conjunto mental da raça alpina.

O homem alpino pode ser caracterizado como reflexivo,


trabalhador e conservador. As duas últimas são as qualidades que
mais integram o seu comportamento, juntamente com a reserva,
mal-humor, desconfiança, lentidão e paciência quando se está
lidando com estranhos. Temos aqui um tipo que como um todo
mostra muitas qualidades que são geralmente encontradas no
burguês, fazendo-se o uso desta palavra no que diz respeito a uma
percepção mental, e não para designar uma classe. Ele é sóbrio,
“prático”, um trabalhador de pequenas empresas que
pacientemente faz o seu caminho pela força da economia (e não do

30
empreendimento), e não raramente mostra considerável habilidade
em adquirir "cultura" e importância social. Uma vez que seus
objetivos são mais limitados e ele carece de uma verdadeira
ousadia no pensamento ou ação, às vezes demonstra-se melhor do
que o mais descuidado, ousado, e não raramente altruísta homem
nórdico e dinárico. O alpino inclina-se à perseverança e à facilidade;
ele é prudente e gosta de sentir que seus pensamentos e idéias não
diferem da maioria. Ele “acredita em dinheiro”1, e “venera
uniformidade”2. Em sociedades de predominância alpina, as
distinções de classes têm pouca importância; "todos são iguais”3 e
possuem um gosto pelo medíocre e ordinário, desencorajando a
concorrência. “Sua inclinação para a teoria democrática de
igualdade é baseada no fato de que eles nunca crescem acima da
média, e não gostam, quando não odeiam, a grandeza que não
podem compreender”4. Assim, tudo nobre ou heróico –
generosidade, alegria, tolerância - são essencialmente atributos dos
Alpinos. Por esta razão, o Homem Alpino se sente mais em casa
todos os dias, uma vida normal.

Sua mente está voltada para aquilo que o cerca. Isto é visto,
também, em questão de sua espiritualidade racial, quando ele se
sente atraído pela reflexão e pela a tranqüilidade, por vezes
olhando à sua volta, de modo positivo, como tendência para
sentimentos calorosos que lhe parecem não distinguirem-se.

Em sua vida religiosa, mostra-se profundamente apegado, de


forma mais sensível se comparado com os homens de outras raças
européias. Inclina-se para uma serena devoção cultivada em grupos
conscientes, mas ela rapidamente assume toques moralistas,
estúpidos e intolerantes. Estas características, porém, são mais
evidentes na Igreja Protestante e nas seitas do que na Igreja
Católica. De Lapouge atribui ao homem Alpino uma tendência ao
catolicismo.

O homem alpino e sua família tornam-se um grupo apegado,


ocupado, egoísta. Toda individualidade lhe é estranha; na vida
política, também se inclina para a organização total em massa.
Mas, em geral, sua perspectiva ultrapassa o grupo mais familiar. Ele
está distante de qualquer inclinação bélica, bem como da vontade
1
Garborg.
2
Lapouge.
3
Arbo.
4
Amon.

31
de governar ou de liderar. Como é o seu feitio a ser conduzido,
geralmente é um seguidor quieto (embora com uma tendência de
reclamar e ser invejoso), e com pouco amor por seu país.

Entre eles, costumam serem pacíficos, em comunidades


moderadas, convivendo em contente conforto; eles podem tornar-
se, especialmente depois de álcool, confiantes e apegados; quando
estão bebendo, segundo Arbo, este excesso de amizade pode até
tornar-se ofensivo. A vida sexual entre parece ser menos moderada
que entre os nórdicos, não tão fresca e saudável como geralmente
o é entre os dináricos, nem tão apaixonada como entre os
mediterrâneos. É mais prática, por assim dizer, e muitas vezes mais
triste.

Com estranhos, o homem alpino é frequentemente


desconfiado, reservado, rude, às vezes lento e teimoso; ele
raramente é livre de suspeita, aberto ou franco. Na vida pública,
muitas vezes mostra pouca confiança e não tem uma forte
disposição para o cumprimento exato de suas obrigações. A criança
alpina é, também, menos ingênua e aprende mais rapidamente com
a experiência, observando aos outros até atingir uma finalidade. A
mulher alpina é mais determinada que o homem para a vocação
industrial e para o trabalho pesado. Os alpinos em geral mostram
pouco ou nenhum senso de humor, tanto em relação a outros povos
como ao seu próprio. A respeito da inexistência de piadas, Arbo diz
que “eles acham que estão sendo feitos de tolos". Há sempre uma
desconfiança do estranho, que facilmente transforma-se em
antipatia e ódio.

Em qualquer nação, a parte alpina (que não é a dos líderes,


mas dos liderados) será, por sua vocação industrial moderada e
econômica, também por certo senso comum, mais provável tornar-
se um elemento burguês pacífico, aparecendo em cada ocupação e
classe (diminuindo gradualmente à medida que sobe); satisfação e
felicidade, após uma vida de ocupações, é um ideal essencialmente
alpino.

*Texto traduzido a partir do inglês, sob o título de "The mental characteristics of


the european races".

GÜNTHER, Hans F. K. The racial elements of european history. Londres, 1927.

Versão original online, disponível no site:


http://www.white-history.com

32
Tradução por Zoroastro.

ÓDIO JUDAICO EXPOSTO – O CASO DE JOHN DEMJANJUK*


National Alliance

O caso de John Demjanjuk serve como um dos mais gritantes


fatos de ódio judaico e completas mentiras sobre o então chamado
“Holocausto”. Os judeus, que falsamente o acusaram, conseguiram
não somente expor o seu vicioso, sem provas e mentiroso
“Holocausto”, mas também, durante o processo, arruinaram a vida
de John Demjanjuk.

A história de John Demjanjuk começa em outubro de 1975,


quando uma lista de supostos criminosos de guerra nazistas
circulou entre membros do senado americano. A lista foi originada
na KGB (Serviço Secreto Soviético), supostamente vinda de
material capturado pelo exército soviético no final da Segunda
Guerra Mundial.

Um dos nomes aparecidos na lista era o de John Ivan


Demjanjuk, um Ucraniano que emigrou para os Estados Unidos em
1951 e que estava vivendo em Cleveland, Ohio, dês de 1958.

O documento da KGB alegava que Demjaniuk teria sido um


soldado do Exército Vermelho, mas que após cair sobre cativo
alemão, alistou-se como voluntário para serviço nas S.S.

Ele tinha, segundo esse documento, prestado treinamento no


campo da SS na cidade de Trawniki, Polônia e que havia servido
em Março de 1943 como guarda da SS, no campo de Sobibor e
após isso, no Campo de Concentração de Floenbuerg.

Governo Americano começa a desnaturalização juntamente


com a investigação criminal.

Agindo com base nesta informação, o Governo americano


começou com o processo de desnaturalização de Demjanjuk,

33
baseados em seu secreto passado nazista, que ele havia escondido
dos serviços de imigração e naturalização.

Junto disso, o Governo instruiu seu Departamento de Justiça


para começar uma investigação completa, tendo como base as
alegações contidas no documento soviético, preparando uma
audiência de deportação – Demjanjuk seria enviado para Israel,
sendo julgado neste país.

Israelenses encontram “Testemunhas Oculares” que


relacionam Demjanjuk a Treblinka

Em fevereiro de 1976, o Governo americano pediu pela


cooperação do Governo israelense para encontrar cidadãos que
fossem sobreviventes do campo de Sobibor e que pudessem
identificar Demjanjuk. A fonte de identificação consistia em fotos de
seu passaporte para os serviços de imigração dos EUA, feitos
durante seu pedido pela cidadania em 1950 – A lógica era que
Demjanjuk ainda pareceria relativamente similar à maneira que ele
era no ano de 1943.

Durante 1976, a policia israelense identificou um número de


judeus que estavam registrados como tendo sido resgatados, ou
que tinham escapado dos campos de Treblinka ou de Sobibor.

Estes “sobreviventes”, após terem sido apresentados às fotos


de Demjanjuk, identificaram-no como um guarda que eles
chamavam de “Ivan, O Terrível”, que supostamente operava a
câmara de gás em Treblinka.

Mesmo após o governo Americano ter identificado Demjanjuk


como tendo sido um guarda no, geograficamente separado, campo
de Sobibor, as “testemunhas sobreviventes” colocaram Demjanjuk
no campo de Treblinka, e como sendo o operador da câmera de
gás neste local.

Demjanjuk desnaturalizado e deportado para Israel.

No ano seguinte, 1977, o Serviço de Imigração Norte-


americana deu início ao processo de desnaturalização contra
Demjanjuk. Enquanto esses procedimentos estavam em
andamento, o Departamento Americano de Justiça criou um

34
Escritório de Investigações Especiais (OSI), cujo único trabalho era
encontrar supostos criminosos de guerra nazistas em seu solo.

Parcialmente, como resultado da criação do OSI, a audiência


de desnaturalização de Demjanjuk efetuou-se somente em fevereiro
de 1981. Em junho de 1985, ele finalmente perdeu sua cidadania
americana, ficando à mercê de uma audiência de deportação
realizada pelo Estado de Israel.

Foram levados outros cinco anos de disputas legais antes de


Demjanjuk ser deportado para Israel, em 1986, para ser julgado.

Caso israelense baseado em testemunhas oculares e em um


cartão de identificação da SS

O pedido de extradição feito pelo Estado de Israel foi baseado


em ”testemunhos oculares”, e no cartão de identificação da SS,
alegadamente relacionado ao termino do treinamento de Demjanjuk
no campo da SS de Trawniki.

Acima: O “Certificado de Trawniki” – Um certificado de identificação da SS, contendo o


nome e a foto de Demjanjuk. Fornecido pela KGB, era uma peça fundamental de
evidência – Até que o colapso da União Soviética permitiu que fosse revelado que não
passava de uma falsificação feita pela KGB.

Esta identificação, que ficou conhecida como o “Certificado de


Trawniki”, era uma evidência vital, já que continha a fotografia de
Demjanjuk. O cartão em si foi fornecido diretamente à dos arquivos
soviéticos. Juntamente do cartão de identificação, a promotoria
produziu cinco “testemunhas oculares” que disseram que

35
Demjanjuk era “Ivan, O Terrível”, que operava as câmaras de gás
em Treblinka.
Demjanjuk nega todas as acusações

A defesa de Demjanjuk era a de que ele foi capturado pelos


alemães, e se manteve sob cativo destes durante a guerra, nunca
servindo à SS. A promotoria dispensou sua defesa, produzindo
mais testemunhas oculares que, desta vez, identificaram-no
pessoalmente, juntamente com um cartão de identificação da SS
com sua fotografia – O caso contra Demjanjuk parecia esmagador
e, sem surpresa alguma, ninguém acreditava nele.

Testemunha aponta o dedo contra Demjanjuk

O primeiro “sobrevivente”, Pinhas Epstein, testemunhou em


23 de fevereiro de 1987, e falou para a corte: “Eu estou convencido
que o homem sentado à
minha frente é Ivan, O
Terrível, de Treblinka”.
(Reuters, 23 de fevereiro
de 1987).

Epstein disse que


viu a fotografia de
Demjanjuk em um álbum
mostrado para ele em
1978 por investigadores
israelenses. “Estavam me
mostrando um álbum, e
minha atenção dirigiu-se
diretamente para uma
figura; eu a identifiquei
como sendo a de Ivan”.
(Reuters, 23 de fevereiro
de 1987).

“Eu disse que a foto não era particularmente precisa. Era mais
velho que aquele Ivan que eu conheci, mas definitivamente era ele.
As feições, a face redonda, o pescoço curto, os largos ombros e as
grandes orelhas. Eu disse para eles, este é o Ivan que eu me
lembro”, Epstein disse. (Reuters, 23 de fevereiro de 1987).“Eu ia
para as câmaras de gás para retirar os cadáveres... ele parava e

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olhava para o resultado de seu trabalho... O esfaqueamento de
garotas, enfiando seus polegares nos olhos delas e em partes de
seus seios... Tudo isso ocorria a metros de mim”, Epstein continuou
em sua evidência (Reuters, 23 de fevereiro de 1987).

O próximo sobrevivente e “testemunha ocular”, Eliyahu


Rosenberg, contou então à corte, em 25 de fevereiro de 1987: “Este
homem é Ivan, sem sombra de dúvidas – Ivan de Treblinka, das
câmaras de gás – o homem para quem estou olhado agora”.
(Reuters, 25 de fevereiro de 1987).

Rosenberg testemunhou que ele chegou a conhecer


Demjanjuk muito bem, e que uma vez o acusado desferiu-lhe 30
chicotadas por roubar um pedaço de pão, e que, após isto, ainda
teria sido forçado a dizer-lhe “muito obrigado”. (Reuters, 25 de
fevereiro de 1987).

Rosenberg disse à corte que, na idade de 12 anos, teria sido


forçado a retirar cadáveres das câmaras de gás e enterrá-los ou
queimá-los. “Nós rapidamente descobrimos que mulheres e
crianças queimam mais rápidos que os homens”. Os alemães
diziam a nós: “Joguem as crianças primeiro, porque eles queimam
mais rápido”, Rosenberg disse. (Reuters, 25 de fevereiro de 1987).

Demjanjuk é condenado, sentenciado à morte!

Para a surpresa de ninguém,


a corte de Israel declarou
Demjanjuk culpado em 18
acusações, e, em 18 de abril de
1988, uma semana depois, o
acusado foi sentenciado à morte
pelo único crime que o Estado de
Israel pune com a pena de morte –
ser um nazista. A condenação foi
obtida primeiramente com base no
cartão de Identificação da SS, e
com os testemunhos que o
identificaram como o operador da
câmara de gás em Treblinka.

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A defesa imediatamente apelou, citando várias irregularidades
no processo da corte, regras de evidência e outras questões.

O colapso da União Soviética revela a falsificação de Trawniki

Em um momento crítico no processo de apelação – quando a


vida de Demjanjuk estava presa à balança – o destino interveio. Um
dos juízes de apelação sofreu um ataque cardíaco. E então, o caso
foi adiado.

Durante esta interrupção, em 1990, a União Soviética


subitamente entrou em colapso. E, como resultado, os arquivos da
KGB com relação ao caso foram abertos (o leitor irá lembrar-se de
que o Certificado de Trawniki tinha sido originado na KGB).

No arquivo da KGB com relação à Demjanjuk, a chocante


verdade foi revelada: o certificado de Trawniki tinha sido forjado,
sendo usado como parte de uma campanha contra os nacionalistas
ucranianos.

Acima: O “sobrevivente” do holocausto e testemunha ocular: Eliyahu Rosenberg cai


em pedaços, e chora na corte israelense após identificar John Demjanjuk como sendo
“Ivan, O Terrivel”. O testemunho de Rosenberg, assim como o de todos os
“sobreviventes” que testemunharam contra Demjanjuk se mostraram falsos.

O caso entra em colapso – Demjanjuk absolvido na apelação

Enfrentando a revelação de que o Certificado de Trawniki era


uma ultrajante falsificação, a corte suprema israelense nos seus
créditos, reconheceu que o caso contra Demjanjuk teria sido
inteiramente fabricado, do começo ao fim. Consideraram-no

38
inocente em Julho de 1993, com a declaração de que não havia
nenhuma evidência que mostrava que Demjanjuk era “Ivan, O
Terrível”.

No dia 22 de setembro de 1993, John finalmente foi libertado


e recebeu permissão para retornar para sua casa em Cleveland,
Ohio – um homem inocente que passou sete anos em uma prisão
israelense, por conta de uma falsificação feita pela KGB, e um
pacote de evidências fabricadas pelos “sobreviventes do
holocausto”.

Acima: John Demjanjuk, ainda em seu traje de prisão israelense, ri


prazerosamente após sua absolvição – E após a dispensa feita pela suprema
corte Israelense das “testemunhas oculares” que diziam que o tinham visto
operando uma câmara de gás em Treblinka.

A corte suprema israelense dispensa a evidência de


“Testemunhas Oculares”.

Implicitamente no colapso do caso contra Demjanjuk, a Corte


Suprema Israelense reconheceu que todas as “testemunhas
oculares” e seus respectivos depoimentos, que colocavam-no em
Treblinka, eram falsos – o que não resta dúvidas!

Por esta razão, o caso de John Demjanjuk serve como um


magnífico exemplo de como as “testemunhas oculares” e os
“sobreviventes do holocausto” são falíveis. Se a Corte Suprema
Israelense não conseguia dar créditos às suas palavras – e essa
instituição seria a mais provável de todas para aceitá-las –, então
tudo isso serve como indicativo do quão falsas as afirmações foram.

39
Se os “sobreviventes” mentiram tão flagrantemente na
identificação de Demjanjuk, então é justo perguntá-los “O que mais
nos seus testemunhos foi fabricado?”.

Agora, em 2006 (data em que o artigo foi originalmente


escrito), não contente com a injusta detenção e sentença de morte
a John Demjanjuk, em uma prova das mentiras judaicas, o Sistema
Legal Americano, sob influência judaica, não poupa este homem de
85 anos de idade de seu sofrimento: além de sua cidadania
americana ter sido anulada, ele está próximo de ser deportado para
a Europa Oriental.

É, em suma, uma grande infelicidade. Mas, um dia, aqueles


que executaram esta injustiça ainda serão chamados pagá-la.

*Texto traduzido a partir do inglês, sob o título de "Jewish hate exposed – the
case of John Demjanjuk".

NATIONAL ALLIANCE

Versão original online, disponível no site:


http://www.natallnews.com/page.php?id=2

Tradução por Arjuna

OS SMURFS ARIANOS*
Arjuna

Pierre Culliford, apelidado de


“Peyo”, é o pai e criador de um dos mais
bem sucedidos e populares desenhos
animados da história, chamado de “Os
Smurfs”. Nascido em Flandres (em
1928), filho de um inglês, Peyo cresceu
em um país completamente
homogêneo. Tinha 11 anos quando a II
Guerra Mundial eclodiu, e 17 quando
terminou. Foi, então, um dos poucos
que viu a Europa antes da invasão de

40
imigrantes que aconteceu após 1945. Peyo desenhou os Smurfs em
1959. Ele nunca deu explicação alguma do porque colocou tantos
sinais e mensagens subliminares em seus desenhos. Por que os
Smurfs eram todos da mesma cor, falavam a mesma língua,
professavam as mesmas tradições. Falar com a imprensa
(manipulada) nunca foi muito de seu agrado, e os seus parentes e
amigos contaram ao mundo, após sua morte, no ano de 1992, que
Peyo não ficou feliz com a derrota da Alemanha na guerra. Eles
também revelaram que Peyo era uma pessoa de crenças nacional-
socialistas e afiliado à Ku Klux Klan, e que, além disto, era um
grande crítico com relação à imigração em massa de estrangeiros
não-brancos para a Europa. Peyo era um bom homem, honesto e
gentil, um herói branco lutando de sua maneira para passar mesmo
que subliminarmente as crenças nacional-socialistas adiante!

Vestes, rituais e suas simbologias

Em primeiro lugar,
vamos analisar as roupas
usadas por seus
personagens. O vilarejo é
governado pelo Papai
Smurf, um velho e sábio
homem de chapéu vermelho
que é o líder dentre os
outros Smurfs de capuzes
brancos. Similarmente, o
líder da Ku Klux Klan,
conhecido como o “Grande dragão”, usa um capuz vermelho entre
os outros membros de capuzes brancos da Klan. Existem também
vários episódios em que os Smurfs dançam ao redor de fogueiras,
em rituais muito semelhantes aos rituais tradicionais da Ku Klux
Klan. Além disso, alguns autores, como o chileno Miguel Serrano1,
citam que os antigos hindus pintavam os corpos de azul em seus
rituais, para representar os antigos povos hiperbóreos que deram
origem aos arianos. O vilarejo habitado por eles é tão pacífico, tão
perfeito, tão inofensivo, tão educado, tão cultural e habitado apenas
por uma raça de criaturas. É uma perfeita comunidade homogênea
nacional-socialista.

1
SERRANO, Miguel. NOS – El libro de la resurrección. Editorial Kier. Buenos
Aires, 1980.

41
A Smurf Loira

Olhe para esta bela criação de Peyo! Há


apenas uma Smurf feminina em seu vilarejo, e ela
é uma típica “beleza ariana”, com seus cabelos
loiros que parecem com os raios do próprio sol
que o iluminam, com grandes olhos azuis da cor
do mais profundo e puro oceano! Originalmente,
ela foi encontrada por Gargamel (que neste caso
representaria um judeu), que vendo
possibilidades práticas para o seu achado,
planejava usá-la como uma armadilha do mal
contra os Smurfs. Mas os pacíficos e puros
Smurfs junto à bondade do vilarejo sagrado transformaram
Smurfete (este é seu nome) em uma boa Smurf, que se integrou
perfeitamente ao vilarejo. Percebam como Peyo foi genial! Um
judeu (neste caso, Gargamel) que traz uma Smurf-armadilha
(representando a prostituição, indústria pornográfica, etc.) para
enfraquecer e derrotar os outros Smurfs, que representam o
Homem Branco.

Digam “oi” ao ganancioso!

O personagem mais maléfico do


desenho! Seu nome é Gargamel, um
nome típico de judeus provenientes da
Alemanha, que possui uma aparência
típica do estereótipo judaico: cabelo
escuro, nariz grande e dentes pontudos.
Ele vive em uma casa grande, suja e
velha, juntamente com seu gato,
chamado por ele de Azrael (De acordo
com a Torah, este é o anjo que separa
a alma do corpo na hora da morte), e
pratica magia (Cabala). Gargamel é
representado no desenho como sendo
um assassino impiedoso, um eterno inimigo dos Smurfs. Está
sempre produzindo venenos e armadilhas mortais para assassiná-
los, ou tentando sequestrá-los para comê-los.

42
Como Peyo Foi genial!

Em um episódio, Gargamel produz um veneno perigoso, que


acidentalmente um Smurf descuidado pegou, e quando o ingeriu,
adquiriu uma cor escura; não somente isso – ele se tornou violento,
frio e insensível. Este Smurf envenenado se escondia na floresta e
agredia seus companheiros normais. E até que os Smurfs achem
uma cura para este Smurf negro, este continuará sendo violento.
Olhem como Peyo foi genial! Um judeu (neste caso, representado
por Gargamel), que através de um veneno (Televisão, propaganda,
música degenerada), fez com que um Smurf que se tornou negro,
violentasse os Smurfs normais (neste caso, pessoas brancas). Isto
não nos é similar a algo?

Gargamel, a certa altura, descobre através de sua magia, uma


fórmula para obter ouro, utilizando a pedra filosofal. Necessitava-se,
como ingrediente, pelo menos seis Smurfs (que, neste caso, fazem
o papel de seis homens brancos, honestos, que trabalham
arduamente, sem que sejam devidamente recompensados), mas
tendo falhado por várias vezes, a simples vingança (a vingança pelo
fato do homem ariano ter-se revoltado contra o judeu e seu sistema)
já era motivo suficiente para desejo de livrar-se deles!

O vilão, em um dos episódios, entrega uma moeda a um


Smurf, na esperança de que ele a guarde e torne-se ganancioso
(oferecendo dinheiro, materialismo, para que até o mais puro dos
seres se corrompa pela ambição). O plano funciona e o Smurf
torna-se ganancioso, deixando de ver impedimentos éticos, nem
morais para conseguir mais moedas. Com isso, a paz e a
tranqüilidade no vilarejo Smurf é abalada. Mas, no final, tudo é

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resolvido quando este Smurf decide dividir sua riqueza com os
outros habitantes, e o vilarejo torna-se novamente um lugar de paz.

Em um outro episódio, Gargamel (novamente representando


um judeu) se transforma em um pequeno ser azul, através de um
encantamento (tentando mudar sua aparência ideológica), para se
infiltrar no pacífico vilarejo Smurf (sendo alguns de seus principais
meios, a propina, o dinheiro, e os “benefícios”), e quando finalmente
entra no vilarejo, tenta escravizar os pequeninos para que estes se
tornem seus servos, e que assim produzam ouro para ele, para
depois os matar (através de propagandas, culpa, materialismo,
escravizando o espírito do homem branco para poder dominá-lo e
fazê-lo produzir riquezas em seu benefício). Mas, assim como em
outros episódios, os Smurfs descobrem a farsa de Gargamel, e
acabam com seus planos antes que ele conseguisse finalizá-los (o
homem ariano descobre a farsa dos judeus, o “Holocausto”, a culpa,
o materialismo, e acaba pondo um fim aos planos que viriam a
destruí-lo).

Qual foi a mensagem que Peyo nos deixou?

A grande mensagem que Peyo nos deixou pode ser


exemplificada, novamente, pelos próprios contos de sua genial
criação:

Gargamel, em algumas vezes, chegou a capturar alguns


Smurfs desavisados, que estavam vagando pela floresta sozinhos,
mas nunca conseguiu acabar com nenhum deles.

Desta mesma forma, algumas vezes o homem ariano desvia-


se de seu caminho e acaba vagando pela obscuridade da omissão;
não percebe o que faz, até o momento em que ele se sinta culpado
pela gana e pelo individualismo. Só assim é capaz de compreender
o quanto esses valores eram danosos não somente para si, mas
para sua comunidade, quando o caminho parece irreversível,
quando a luz do sol parece esvaecer-se dentre as árvores da
floresta... Mas assim como os Smurfs, o homem ariano não
perecerá. Ele, através de sua criatividade, de seu esforço coletivo,
acabará reencontrando o caminho de volta à luz por entre uma
negra floresta. Regressará, deste modo, mais sábio, sabendo agora
dos perigos que o cercam.

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A comunidade Smurf toma a forma de uma cooperativa,
compartilhando de um ambiente agradável, baseados no princípio
de que cada membro possui algo de bom e que, sendo assim,
possa contribuir para a Sociedade Smurf, da maneira como puder.
Em troca disto, parece que cada membro se absteve de seu
individualismo pelo bem comum a toda uma comunidade.

Assim como a comunidade Smurf, a comunidade Ariana


nacional-socialista se moldará também na forma de uma grande
cooperativa, em que cada Ariano, sabendo de seu grande papel
nesta sociedade, trabalhará naquilo em que ele/ela seja esteja mais
apto para fazer, contribuindo individualmente para a coletividade.
Desta forma, o homem Ariano se absterá do individualismo fútil,
prezando pelo bem de seus semelhantes.

...Como Peyo foi genial!

______________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #03, em Junho de
2009.

Escrito por Arjuna.

ODIADORES DA DIVERSIDADE?*
Arjuna

Durante muito tempo foi posto sobre nós o manto branco


do ódio, que nos transforma subitamente, e sem chances de real
argumentação em assombrações de um passado obscuro e
destrutivo, que na presente modernidade não possui espaço algum,
pois vivemos no mundo da diversidade, mas de uma falsa
“diversidade”, que nos toma como seus maiores opositores e
inimigos.

Sempre somos representados como fomentadores do ódio,


aqueles que pregam a desarmonia, que se consideram superiores
aos outros em todo e qualquer aspecto. Estas idéias estão
demasiado fixas neste mundo, assim como em nosso coletivo, de
modo que até mesmo alguns dos que se vêem como camaradas as

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aceitam e incorporam-nas em suas vidas, e que, por causa disso,
quase sempre acabam sujando o nome de nossa causa – uma
causa do bem, da honra e liberdade. Sei que seria muita presunção
tentar mudar o mundo com apenas um artigo, e este não é o meu
objetivo; longe disto, pretendo mostrar que não somos odiadores
daquelas pessoas diferentes de nós, mas, pelo contrário, somos os
maiores amantes da diversidade.

Acreditamos que todos


os povos devam ter sua terra,
na qual possam dar-se à
prática de suas mais
enraizadas tradições; na qual
possam criar seus filhos e
netos em um ambiente
saudável, onde exista uma
real harmonia entre seus
habitantes – algo que acontece somente quando as pessoas
sentem-se fazer parte de algo em comum, um mesmo povo, uma
mesma identidade. Não somos odiadores; odiadores são aqueles
que fazem com que povos sem desavenças sejam obrigados a
conviver juntos, tendo de renunciar seus mais antigos ritos e
tradições em nome de um “bem comum”, que, na verdade, é
benéfico apenas àquele que os está prejudicando. Este pouco se
importa com as pessoas; pensa apenas no capital que os seres
podem gerar-lhe, fazendo com que povos que se respeitavam de
forma mútua, convivendo de forma pacífica, cada um em sua
respectiva terra, voltem-se uns contra os outros em forma de uma
guerra civil não-declarada. Esta guerra pode acontecer diante de
nossos olhos, sem que sequer possamos percebê-la. Um exemplo
claro disto é quando um grupo consegue uma maioria (não
precisando ser necessariamente em números, mas também
dotando de poder e ideologia) em seu parlamento nacional, e que,
por conta disto, usa sua situação para fazer reformas em favor de
seu povo. Isto não prejudica diretamente o outro, mas cria um mal-
estar nacional, fazendo com que as pessoas revejam a máquina
governamental, que deveria estar trabalhando para um bem
comum, utilizando-se para fazer reformas de “maquiagem” em favor
de um grupo específico.

Ao invés desses povos porem-se à luta por um bem comum,


acabam afrontando em favores e vantagens ínfimas entre si, por
mais que estejam em um mesmo território, e que, por este motivo,

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deveriam lutar por um mesmo bem coletivo. Os verdadeiros
odiadores são aqueles que lucram com o conflito entre os povos
previamente amigos, mas que são jogados à arena um contra o
outro.

E nesta arena, nenhum povo sai como vencedor; leões


famintos aparecem e devoram-nos, fazendo com que restem
apenas os esqueletos empilhados daquilo que um dia foram vidas.
O odiador lucra não apenas com a economia e a política, mas
também com essa guerra não-declarada que assola as ruas;
quando existem dois ideais conflitantes em um mesmo local, as
pessoas deixam de perceber o que está acontecendo fora dessa
esfera minúscula, gastando toda sua energia na luta por um
"microcosmo". Enquanto isso, o odiador toma todo o sistema
financeiro e a mídia, e, assim, exerce seu controle sobre o
raciocínio de uma nação. A propaganda, assim, continuará
mostrando que a vinda de povos completamente diferentes, para
fixar-se em determinada localidade, é positivo não só para esses
que imigram, mas também para os nativos de sua nova terra.
Propõem que, com esta vinda, o elemento estrangeiro traz
experiências novas. Com este argumento, até mesmo tentará
insinuar, de forma subliminar, que a cultura predominante deverá
ser subjugada, pois ela é vista como retrógrada, já em nada
acrescenta ao país; em outras palavras, ela passa a ser vista como
uma forma de resistência à usurpação que acontece ao seu redor.

Os povos que antes deste feito


estavam isolados, de repente se vêem
de fuzil em mãos, discursando e
atacando uns aos outros, de modo
enérgico, em pequenas
demonstrações de revolta; o odiador,
contudo, não permite que isso
desestabilize o local por completo –
isto o faria perder o controle das
massas, a qual serve ao seu propósito
somente quando obedece ao que por
ele é ditado, sobre o quê e como se
deve odiar ou amar. Ele, do alto,
observa e desfruta de toda a desordem
que ocorre, sendo, em sua vista, esta confusão proveitosa – já que
ela "amacia" ao povo, impedindo-o de raciocinar. O povo é incapaz
de perceber o quão ruim sua situação está, se ela for

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gradativamente e lentamente piorando. A desordem o distrai daquilo
que este odiador faz. Este dá suporte a um ou outro lado, sendo
que, na verdade, financia a ambos. Algumas pessoas “comuns”
percebem essa situação, mas são silenciadas pelo sistema, sendo-
lhes necessariamente colocados rótulos degenerativos – e se o
rótulo de algum produto não diz algo positivo sobre seu conteúdo,
torna-se improvável que alguém, em sã consciência, o consuma.
Enquanto isso, ele, o odiador, vende armas ideológicas, realiza
programas para ambos os lados, tornando-se seu senhor feudal.
Nesta guerra, ele é o único que não perde, pois não se envolve no
conflito; apenas movimenta os peões, pois a guerra não é sua. Ele
apenas provocou-a para aproveitar-se da situação de desordem
que ela resulta e, enquanto isso, estará fechado em sua
comunidade homogênea, criando seus filhos assim como os seus
ancestrais o faziam, há mais de 4 mil anos atrás.

Nós não acreditamos no ódio; o ódio pelo diferente apenas


por aquilo que o diferencia de nós é apenas ignorância. A força de
nosso ideal está no amor por nosso semelhante, e ao contrário do
que se propaga sobre nós, no respeito pelo diferente.

Esta é a nossa causa – a causa do


bem e da verdade. E talvez justamente por
isso é que somos odiados e perseguidos
pelo mundo afora; somos, pois, a brava
centelha que sobrevive, procurando voltar
crescer, para tornar-se uma chama, que por
uma vez mais iluminará o mundo inteiro,
mesmo que tentem apagar-nos. Odiados
somos, pois representamos o bem em um
mundo em que a bondade não existe – ela,
há tempos, foi substituída pelo lucro e pelos
interesses. Queremos o bem de todas as
raças, e, por este motivo, desejamos nossa
separação das outras; todos os povos têm o direito de criar raízes
em suas terras, nas quais seus filhos possam sentir-se em casa,
pois neste solo, seus ancestrais um dia semearam o futuro que hoje
eles estão colhendo.

Sempre que ouvirmos algum relato de alguma tribo ou vilarejo


da América Central que está retomando alguns de seus antigos
costumes indígenas, deveríamos ficar felizes por este lugar, pois
esta é uma vitória do bem sobre o mal do multiculturalismo. Qual

48
seria a finalidade de um mundo multicultural, da maneira como esta
expressão comumente é dita? Isso representaria o fim de todas as
belas e diferentes culturas e raças que existem neste planeta, a
favor de uma anti-idéia de que predomine um só povo e uma só
cultura. Um mundo multicultural, como nos tem sido proposto,
representa a destruição de todas as raças e culturas existentes
neste planeta – uma incoerência para quem deseja um mundo
verdadeiramente multicultural, como nós!

Quem, então, luta contra a destruição das mais diversas


culturas milenares que possuímos neste pequeno ponto azul em
nossa galáxia, que até hoje parece ser o único lugar com vida
conhecida em toda a imensidão do universo são aqueles que são
chamados de odiadores? Nós definitivamente não somos odiadores
da diversidade. Somos, pelo contrário, os maiores e mais
verdadeiros amantes dela.

O SÍMBOLO DA PROSPERIDADE E OS FORMADORES DE OPINIÃO*


Tholf

Estava eu em meus primeiros dias como acadêmico no curso


de História de minha cidade natal. Um misto de ingenuidade,
infantilidade e ousadia fizera-me com que ao primeiro dia de aula,
ostentasse em minhas vestes, ainda que não sendo de forma
agressiva, a simbologia com a qual é certo de que para um bom
entendedor, estaria ali o retrato de um possível adepto ou
simplesmente simpatizante do que fora o Nacional Socialismo.
Reconheço hoje, quatro anos após tal feito, que o fizera com o
intuito de ser notado – fruto de um comportamento enérgico e
bastante comum àqueles que integram a faixa etária na qual estava
naquele tempo inserido. Infeliz fui eu que ao infantilmente
exteriorizar o meu eu, semearia a pólvora de que desde então,
durante o percurso de longos anos, ainda viria a me perseguir – o
desejo de destruição, movido pela inconformidade em relação aos
meus princípios, que pelos ditos democráticos é contemplado.
Contudo soube, através da ingenuidade pela qual me tornei um

49
acadêmico crucificado que incansavelmente resiste à morte e às
ferrugens dos imprestáveis pregos que me são postos, ao longo dos
anos, tirar destas experiências fabulosas lições.

Segundo ou terceiro dia de aula – falha-me a exatidão neste


instante. Chegara à sala um rapaz que de forma muito amigável,
convidava a todos os alunos para que participassem de pichações
que deveriam ser feitas às paredes do Centro Acadêmico que tão
logo iria ser reformado. Seria também aquela atividade um meio de
sociabilidade daqueles alunos recém chegados e que tímidos,
mantinham-se isolados uns dos outros, sendo eu obviamente um
deles. Levantamo-nos, pois, e seguimos pelos até então
desconhecidos corredores da universidade que não para menos,
segundo alguns que lá estudam, assemelha-se, esteticamente
falando, a um presídio. O entusiasmo não me acompanhava, mas
sentia-me como se não gozasse ainda de autonomia o suficiente,
nestes primeiros dias de aula, para escapar daquilo que me fora
proposto fazer e em casa realizar algo de maior interesse meu.

Fomos todos conduzidos pela professora que lecionaria aulas


que ao longo daquele ano, revelar-se-iam completamente
desorganizadas e que em boa parcela dos alunos com quem estive
em contato, não nutriu algo senão o tédio. Cabelos longos e
ondulados. Trajava ela, se bem recordo, uma longa saia já próxima
dos pés. Notavelmente acima do peso, era dona de um sotaque
incomum ao meu estado e região.

Passeata estudantil em favor do homossexualismo

Já junto do local que tão logo submeter-se-ia a um processo


de regeneração, ainda que na posteridade seria esta mesma sede
palco de reuniões de acadêmicos em sua maioria voltados às
ciências humanas, reuniões estas regadas a álcool, drogas e a
típica militância esquerdista. Pouco antes de efetivamente dar-se

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início ao que nos fora proposto, dissera-nos o jovem que há pouco
tempo havia estado em nossa sala a propor que nos ocupássemos
de tal atividade, para que ali estando, liberássemos nossos
demônios aristotélicos. Vendo-me sem meios de retornar a meu lar
e mesmo desconhecendo como seria o reflexo destes demônios
aristotélicos em minhas ações, forcei-me à distração com latas de
spray entre aquele verdadeiro aglomerado de acadêmicos recém
chegados. Ocupavam praticamente todos os cantos, deixando-me
inquieto. Além do mais, tendo me restado uma das últimas latas de
spray, coube-se a cor amarela que por uma questão de ausência de
contraste, faria com que qualquer desenho, qualquer palavra,
ficasse, ao fim, sem vida em uma parede branca que também
estava a agonizar. Desprovido de absurda criatividade diante de
desconhecidas pessoas em uma tarde de sol miseravelmente
escaldante, escrevi a algumas poucas frases que me corriam à
mente. Frases de efeito, mas que por uma questão de contraste,
muito provavelmente passariam despercebidas aos olhos dos que
posteriormente freqüentariam a aquele lugar. Por sorte, não
levariam algumas horas para que a turma fosse dispensada, visto
que os materiais disponibilizados para realizar a típica arte
degenerada estavam esgotando-se. Euforicamente juntei meus
poucos pertences e enfim parti, não tendo sequer notado o que
pelos outros fora feito. Lembro-me apenas que junto da fachada,
em letras grandes pichadas em vermelho, constava, de autoria
daquele por quem haveria eu de traçar uma longa amizade que por
um tempo se esfriara devido a circunstâncias da vida, a seguinte
frase: “Quantos dentes tem o seu Deus, para comer o pão que o
diabo amassou?”. Esta ainda estaria estampada na capa de um
jornal de circulação interna dos acadêmicos do curso de Jornalismo,
muito provavelmente para ilustrar a precariedade à qual se
encontrava a sede destinada às reuniões do Centro Acadêmico.

Retornávamos à sala de aula no próximo dia. De súbito,


dissera-nos a professora o quão produtivo, a seu ver, teria sido
aquela tarde anterior, quando ocupamo-nos de pichações. Dissera-
nos ser de grandiosa importância pela sociabilidade e, sobretudo,
pela liberdade que nos fora dada. Com o intuito de conhecer o que
pelos alunos havia sido pichado, propôs ela que falássemos a
respeito, deixando a critério daqueles que tivessem interesse em
expor o que naquele dia haviam feito.

“Eu, professora”, dissera um aluno sentado passos à


esquerda da professora, “Pichei um símbolo da paz”. Respondera-

51
lhe a professora da seguinte forma: “Muito interessante a sua
iniciativa. Trata-se inevitavelmente de uma crítica a todas estas
guerras que aconteceram e que ainda acontecem no mundo em
que vivemos. Com seu gesto simples, você fez um apelo pela
harmonia que ainda há se pairar sobre nosso mundo caótico”.
Extasiados, boa parte dos alunos, com este comentário que pela
professora fora feito, sentiram-se mais à vontade para expor o fruto
de seus demônios aristotélicos.

Levantara o dedo o segundo que à sala desejava expor o que


fizera. “Eu, professora”, disse, “Bem, eu pichei um pé de maconha”.
Todos riram e no intuito de restabelecer a ordem em sala, levantara
a voz a professora para responder-lhe da seguinte forma: “Legal!
Muito interessante a sua iniciativa. É certo de que um pé de
maconha representa uma crítica à predominância opinativa de uma
sociedade conservadora que mantém-se integralmente contrária à
liberação das drogas.”.

Na seqüência, mais dois alunos motivaram-se para tratar


sobre seus feitos naquela tarde também ensolarada. O primeiro
dissera à professora e à turma, que teria feito uma bola de futebol.
Dissera-lhe ela que com este gesto, estaria ele incentivando o
esporte, e conseqüentemente o que por ela é tido como orgulho
nacional, fazendo assim, portanto, um apelo à substituição da
violência cotidiana pelo futebol. O próximo, que viria a ser amigo
meu, repetira na íntegra, de forma bem humorada e sem qualquer
pudor diante de seus colegas notavelmente cristãos, a frase que
pichou. Dissera-lhe a professora que sua iniciativa era também
interessante e de forma engraçada, fazia uma crítica ao
cristianismo, religião predominante em quase todas as partes do
mundo. Anterior a estas revelações, sentava-se logo à frente da
professora uma moça que talvez sem perceber, transparecia
inquietude. Agitada, ouvia com leve agonia tudo o que pelos
colegas era dito, como se ao fim nada absorvesse enquanto não
tomasse a iniciativa de pronunciar o fruto de sua inquietude. E ao
vê-la, sentia-me também inquieto, perguntando-me por que de fato
estaria ela daquele modo.

“Mais alguém? Mais alguém se propor a falar algo?”, falava a


professora, direcionando seu esverdeado olhar em direção àqueles
que diante de suas impressões, revelavam-se tímidos. “Eu,
professora”, dissera a aluna por quem, ainda que de forma
inexplicável, em alguns meses haveria eu de nutrir uma amarga

52
paixão platônica. “Olha... Não sei como explicar, mas... Picharam
uma suástica!”. Sua revelação fora recepcionada com um silêncio
próximo da indiferença por parte da turma, à exceção de alguns que
viravam seus pescoços e através de qualquer reação, qualquer
gesto, qualquer expressão facial, procuravam encontrar ali, entre
seus colegas, o seu novo Judas.

Com espanto e indignação, respondera a professora,


entoando palavras de fúria, em decibéis incomuns àqueles cujos
comentários foram pronunciados anteriormente. “Uma suástica?”,
perguntara a si mesma, “Meu Deus, como isto pôde acontecer?”.
Falara em Deus, ou ao menos deixara com que esta palavra
escapasse ao seu controle para comover a grande maioria dos que
ali estavam presentes, mesmo sendo ela adepta do gênero mais
ignorante dentro do ateísmo – o ateísmo comunista. “Pessoal, eu
não posso acreditar. Confesso que não posso acreditar como
existem pessoas que estando no Século vinte e um ainda nutrem
simpatia por este movimento arcaico e desumano que foi o
Nazismo. Não consigo
acreditar, sinceramente,
como aqui, entre nós,
existem pessoas que sejam
capazes de aderir a este
símbolo que expressa o
preconceito, o racismo, o
genocídio”. Naqueles
instantes, punha-me de
antemão, quietamente, a
questionar a liberdade que
nos fora dada. Não dissera-nos o rapaz que expressássemos o que
fosse de nossa vontade? Bem o sei que muitos, senão todos
naquela turma, cogitaram ter sido eu o autor daquele ato. Talvez se
a distração não me acompanhasse feito uma sombra, uma
naturalidade atrelada à minha personalidade cuja transcendência
me é comum, teria eu percebido que naquele momento, olhares de
culpabilidade me foram direcionados, atirados feito flechas que
pretendiam derrubar aquele que desde então fora tido como o
grande inimigo do curso de História, ainda que todos os dias fizesse
ele questão de a todos tratar com educação e respeito.
Posteriormente soube, através da proximidade que obtive junto de
colegas da sala, que o ato fora feito por um rapaz que fizera aquilo
justamente no intuito de direcionar-me a culpa.

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Ao fim de tudo, ao fim desta situação cotidiana, creio que
algumas questões poderiam ser formuladas. De início, como dito
anteriormente, chega a ser irônico pensar que nos fora proposto a
liberdade para que realizássemos o que era de nosso desejo,
quando, na prática, isto não ocorreu. Espantoso é pensar na
tolerância, na passividade daquela que diante de nós era uma
representante do saber acadêmico, perante a insignificantes meios
de se conter a violência e as guerras, como símbolos de paz ou o
apelo ao esporte como meio de abandonar os problemas cotidiano.
O suporte dado ao consumo de drogas também é outra questão
susceptível à reflexão. Justamente estes, que ocupam o
imemorável trono dos disseminadores do conhecimento, pregam,
através de tais atitudes, um culto à nossa auto-destruição e
principalmente ao escapismo, ao refúgio dos que pela fraqueza são
movidos, incapazes de enxergar a inquietude do mundo. É, pois,
desta maneira que aqueles por quem tanto tempo nos referíamos
como mestres incentivam-nos, logo nos primeiros dias de aula, a
aguçarmos nossa visão de mundo? Através de jogos, símbolos
vagos e, sobretudo, fechando-nos nas fumaças e alucinantes
sensações que as drogas são capazes de proporcionar?

A suástica em suas mais variadas formas, tendo um significado especial para


inúmeras civilizações.

Espanta-me, assim como outrora reagi diante de seus


comentários desnecessários e completamente carentes de aguçada
argumentação no que diz respeito à Suástica, um símbolo milenar
que pertencera a uma infinidade de civilizações gloriosas; que
representou a boa sorte, a prosperidade, a luta e o triunfo de povos

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que por ela guardaram e ainda guardam indescritível respeito.
Anterior à cruz cristã, ao símbolo da paz, à planta da maconha, às
bolas de futebol, a Suástica representou a fé das civilizações que
em sua riqueza cultural, foram, de certo modo, os grandes pilares
do mundo, tanto ocidental como oriental. Houve mesmo um tempo,
muito anterior à contaminação do mundo por parte dos expansivos
valores do cristianismo, mero fruto do judaísmo, em que a Suástica
fora estampada em diversos monumentos que em si guardavam
objetivos nobres, e não um preconceito racial como pela professora
fora afirmado, porque representava a boa sorte. Aos hindus, fora
este símbolo milenar a representatividade do Sol, da luz que ao solo
alimenta e que de sementes árvores cresceram no intuito de trazer
às castas mais altas um elo, através de galhos, com os deuses do
panteão ariano. Da glória, fé e respeito, passara esta tétrade
incendiária à categoria de disseminador de agressividade e
ignorância, por parte daqueles que a meu ver de triste modo, hoje
são formadores de opinião.

E passivamente levantaram-se os novos acadêmicos ao


término daquele desabafo de uma típica célula cancerígena que o
possível faz para colaborar com a degeneração de um mundo que
há anos encontra-se em ruínas. Como robôs, ainda que
apodrecidos feito zumbis, é, pois, desta forma que nossos futuros
formadores de opinião, professores e professoras de História,
encararam o que lhes é ensinado – com indiferença ou, em sua
maioria, com receptividade, passando adiante o que lhes é dito. E
assim a pá tendenciosa, de envergadura sionista, é por grande
parte dos historiadores compartilhada, no intuito de cobrir com a
terra que fora solo de grandes batalhas, a glória e os nobres e
respeitosos valores de tempos passados. Desta forma vivenciei,
portanto, a experiência dos meus primeiros dias como um
acadêmico no curso de História.
______________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #03, em Junho de
2009.

Escrito por Tholf.

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EDIÇÕES ANTERIORES

THOLF #01 - 2009

MIGUEL SERRANO – A iniciação;


LEON DEGRELLE – O enigma de Hitler;
SAVITRI DEVI – O trem vazio;
THOLF – A sede por números.

THOLF 02 - 2009

SAVITRI DEVI – A prisão;


ALFRED ROSENBERG – Raça, alma e religião Indo-ariana;
MIGUEL SERRANO – Führer e Jung;
GOBINEAU – A história não existe senão entre nações brancas;
THOLF – O sacrifício revisionista

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