Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Capa;
02.
Índice;
03-09.
SAVITRI DEVI – O último filho da luz;
09-19.
KARL BRUGGER – O reino dos deuses;
20-22.
MIGUEL SERRANO – Os centros SS de iniciação hitlerista;
23-33.
HANS F. K. GÜNTHER – As características mentais das raças européias;
33-40.
NATIONAL ALLIANCE – O caso de John Demjanjuk.
40-45.
ARJUNA – Os Smurfs arianos;
45-49.
ARJUNA – Odiadores da diversidade?;
49-55.
THOLF – O símbolo da prosperidade e os formadores de opinião.
2
O ÚLTIMO FILHO DA LUZ*
Savitri Devi
3
corpos supostamente “espirituais”, direta ou indiretamente ligados a
ela. Séculos de errônea explicação do cristianismo – uma crença
essencialmente extraterrena – aos assuntos mundanos haviam
preparado a base para o triunfo das mais perigosas superstições; a
crença na “felicidade” e a “igualdade de direitos” para “todos os
homens”; a crença na cidadania e na “cultura” como algo separado
e inclusive mais importante que a raça em si; a crença em um
progresso ilimitado através de uma suposta receptividade à
“educação” e na possibilidade de uma paz e “felicidade” universal
como resultado desse “progresso” – os maravilhosos
descobrimentos da ciência, postos a serviço do “homem”; o direito
do “homem” e a conseqüente crença deste, trabalhando contra o
espírito da natureza e a favor de seu próprio prazer e benefício.
Havia sido incrementado o acentuado, exaltado e popularizado
nauseabundo amor ao “homem”, como algo distinto e oposto a
todas as demais criaturas, ou, sendo mais exato, o “para além do
bem e mal”, mas deficiente, medíocre – tão debilitado e, de certo
modo, distante de toda a idéia milenar de homem guerreiro, comum
aos povos arianos, integrantes de uma humanidade superior,
expressada na concepção de que “o herói assemelha-se aos
deuses”, usando as palavras de Homero.
4
andares – Salzburger Turm – que já então separava a praça
principal de suas imediações1, que eram um pouco diferentes das
outras numerosas e pequenas cidades da região. Provavelmente
tinha o mesmo aspecto que a tem nos dias de hoje: as cidades
menores transformam-se com menos intensidade se comparadas
às maiores. E o oficial de aduanas, cujo nome era Alois Hitler, vivia
e se relacionava com a vida como tantos outros funcionários do
governo. Agraciado com enorme vontade de potência e
perseverança, desde sua juventude teve formação autodidata,
promovendo a si mesmo desde a posição de um rapaz do povo ao
notável público do cargo governamental que ocupara, o qual se lhe
manifestava acima do respeito. E agora, após todos estes anos,
cujos dias foram tão desesperadamente iguais, sua vida monótona
não parecia de fato ser assim diante de seus olhos, posto que não
dispusesse de tempo para refletir a seu respeito. Meticulosamente
rigoroso, sua única atividade era o trabalho. E os dias e anos se
passaram. E deste modo, chegaria o tempo em que o honesto
funcionário retirar-se-ia a uma pequena pensão.
1
Die Vorstadt.
5
Recém acabava de tê-lo em 20 de Abril, às seis e dezoito da
noite, nesta larga e arejada habitação do segundo andar –
encontrava-se ela no último cômodo à mão direta – no qual estava
agora recostada, sentindo-se fraca, cansada, porém imensamente
feliz. As três janelas davam vista à rua. Através de límpidos cristais
e brancas persianas, ardentes raios de sol penetravam em
abundância. O bebê dormia. A mãe, por sua vez, descansava – Não
tinha noção de que acabava de ser o instrumento de um tremendo
poder cósmico.
1
HITLER, Adolf. Mein Kampf.
6
Refere-se ele ao “destino”. Se não o fora pela singularidade
de tal afirmação, em um livro escrito para milhões de europeus,
dificilmente preocupados ou interessados com a idéia do
nascimento ou o renascimento, poderia ele ter dito, com igual ou
maior exatidão, de “sua própria eleição”. Pois, de acordo com a
antiga sabedoria, homens dotados de tanta qualidade como a sua
escolhem nascer, sem a obrigação de sê-los, e, do mesmo modo,
escolhem ao lugar de nascimento.
Braunau, Áustria.
7
reconhecer um largo caminho desde o humilde status da criança a
aquele que teria de alcançar para inserir-se, na história do ocidente,
na parte política destinada a ele, sem que nada parecesse
apropriado para preparar-lhe a execução de sua grandiosa tarefa,
sabendo que viria a ser a de despertar a alma ariana ocidental à
sua própria sabedoria natural. A sabedoria ariana, em sua forma
consciente e guerreira, em oposição a todos os valores tradicionais
do cristianismo, era desconhecida no mundo ocidental da época –
sobretudo entre Braunau –, desconhecida à exceção de alguns
poucos pensadores como Nietzsche. Os poderes celestiais, sem
dúvida alguma, deram à criança divina, pois, grandiosos privilégios
através dos quais ele iria, estando surpreendentemente pronto, ter
consciência; a reinventar o poder com que fora presenteado,
segundo o seu próprio entender: primeiro, uma pura e saudável
herança, contendo o melhor tanto do sangue nórdico como de celta
– a imaginação apaixonada e a intuição mística dos celtas, aliada à
vontade de potência, minúcias, eficiência e senso de justiça (e
também perspicácia) nórdica; e, tempo junto dele, um amor
apaixonado, ilimitado e insondável por essa terra alemã que se
estende a ambos os lados do Danúbio e mais adiante; e por seu
povo, seus irmãos de sangue: não àqueles caracterizados como
espécies perfeitas da humanidade superior (pois, contudo, não há
evidências de seres perfeitos nesta Era Negra), mas seu amor
direcionava-se àqueles que puderam e chegaram a ser como tais,
ainda que possuam seu elemento fundamental.
8
Versão original online, disponível no site:
http://www.savitridevi.org
9
era baseada em mágicos e religiosos rituais de caça. Acredita-se
que as primeiras tribos da Ásia central foram em direção à América
25.000 anos antes de Cristo.
10
Os estranhos disseram-nos que seu lar chamava-se
Schwerta, um mundo distante nas
profundezas do universo de onde
vieram eles para compartilhar sua
sabedoria com outros povos de
outros mundos. Nossos
sacerdotes dizem, a respeito
disso, que a terra destes
estranhos foi um poderoso império
feito a partir de diversos planetas,
tão numerosos quanto grãos de
poeira na estrada. Também dizem
que ambos os mundos, dos
nossos Mestres Originários e da
terra, vêem uns aos outros a cada
6.000 anos. E então, os Deuses
retornam.
11
“Quem poderá compreender a profundeza dos atos dos
Deuses? Quem estará apto para entender suas ações? Certamente
foram eles poderosos, incompreensíveis aos meros mortais. Eles
conhecem o curso das estrelas e as leis da natureza. Na verdade,
eles estavam familiarizados com os mais altos preceitos do
universo. Cento e trinta famílias de Antigos Antepassados vieram à
terra e consigo, trouxeram a luz."
As tribos escolhidas
12
caracterizados por protraídas maçãs do rosto, um nariz nitidamente
delineado, e olhos amendoados. Tanto o homem quanto a mulher
possuem o mesmo cabelo preto azulado. A única diferença sua em
relação aos Deuses era a de que eles, como mortais, possuíam
cinco dedos nos pés e mãos. Os Ugha Mongulala são as únicas
pessoas de pele branca em todo o continente.
O império de pedra
13
Deuses deveriam estabelecer um grandioso império onde todas as
tribos dividiriam suas tarefas a ser cumpridas. Os Ugha Mongulala
mantiveram-se, neste sentido, como os mais eficientes. Deste
modo, foi-lhes concedida uma sabedoria que os colocava como
superiores às demais tribos. No ano zero, os Deuses presentearam
suas cidades e templos às Tribos Escolhidas. Elas duraram 12.000
anos.
14
Mestres Originários. Em cada parte, uma criatura divina segura um
quadro sobre a cabeça de um jaguar. A figura é coroada com um
cocar de ornamentos animalescos. As vestes são decoradas com
imagens similares. Um manuscrito estranho, que pode ser
interpretado apenas por nossos sacerdotes, fala acerca da criação
da cidade, sendo todas as de pedra, que por nossos Mestres
originários foram construídas, possuindo também o mesmo portal.
15
cerimônias sobre as quais não temos conhecimento. A construção
principal era cercada por pequenas pirâmides interconectadas por
colunas, postas em colinas criadas artificialmente, mantendo em pé
outras construções decoradas com pratos brilhantes. Na luz do sol
nascente, os sacerdotes relatam a forma com que as cidades dos
Deuses pareciam charmosas. Radiavam elas uma luz misteriosa,
iluminando montanhas repletas de neve.
As moradas subterrâneas
16
miraculosas. Conheciam o futuro. Verdades eram a eles reveladas.
Perspicazes eram eles, donos de grandes resoluções. Ergueram
Akanis, Akakor e Akahim. Na verdade, majestosas eram suas
obras, tal como os métodos que originavam suas criações: A guerra
que por eles fora determinada criara os quatro cantos do universo,
bem como seus quatro lados. Os senhores do cosmos, as criaturas
dos céus e terra, criaram quatro cantos e quatro lados do universo.".
17
Em emergências, as moradas subterrâneas podem se manter
fechadas do mundo exterior por um grande portal móvel feito de
pedras.
"E os Deuses
governaram Akakor.
Governaram a homens e
terra. Eles possuíam navios
mais velozes que o vôo dos
pássaros, navios os quais
buscavam seus rumos sem
velas ou remos estando noite
ou dia. Eles tinham pedras
mágicas para olhar à distância
e deste modo conseguiram
enxergar cidades, rios, vales e
lagos. Tudo o que acontecia
na terra ou no céu refletia-se
nestas pedras. De todas as suas obras, as mais belas eram as
moradas subterrâneas. E os Deuses deram-nas aos seus Servos
Escolhidos como um último presente. Para os Mestres Originários
são eles, os Ugha Mongulala, de mesmo sangue e,
conseqüentemente, possuem um pai em comum."
18
eles irão descobrir Akakor e encontrar nela sua própria imagem no
espelho de prata. E então o círculo será fechado.
BRUGGER, KARL. The Chronicle of Akakor. Dell Publishing. New York, 1977.
19
OS CENTROS SS DE INICIAÇÃO HITLERISTA*
Miguel Serrano
Penso que desta forma provavam como seu próprio furor era
capaz de superar ao das bestas, aterrorizando-as. Despertos,
prontamente, junto do círculo de uma grandiosa energia, homem e
animal recordam a existência de um lendário pacto entre eles, em
Avalon, na Atlântida. E este se reintegra e aceita o sacrifício,
quando o homem volta a ser um herói semi-divino. Um SS deveria
abrir uma vala ao chão em apenas oitenta segundos e proteger-se
em seu interior de uma carga de disparos de tanques em linha
horizontal. Deveria colocar uma granada sobre suas costas e ativá-
la, esperando a explosão sem se mover; somente sua imobilidade
poderia salvar-lhe da morte.
20
Segundo Julius Evola, quem
desfrutou da chance de visitar estes
Centros de Treinamento bem o sabe
que a educação da Vontade chegava a
extremos. Casos de suicídio eram
capazes de ocorrer em situações como
alguém que rompera uma promessa que
fizera a si mesmo de, por exemplo, não
mais fumar. O princípio da obediência,
como nos templários, nos cavaleiros
teutônicos e nos jesuítas, chegava a
extremos. Uma vez ao ano, reuniam-se
os SS do Círculo Interior com seus
Chefes Máximos, em um período de
retiro, recolhimento e meditação.
Praticava-se um tipo não revelado de Yoga ocidental. Em
Ordensburg, de Wewelsburg, existia uma grande sala central de
reunião, com um lugar reservado a Hitler. Ali chegaria o Führer, de
modo simbólico.
21
domínio da política e da economia. As estruturas urbanas deveriam
ser abolidas em certas zonas.”
22
CARACTERÍSTICAS MENTAIS DAS RAÇAS EUROPÉIAS*
Hans F.K. Günther
A raça nórdica
23
estão à sua volta – como ele faz de si mesmo – e isto o torna difícil,
até mesmo cruel, embora nunca deixe de lado seu cavalheirismo.
Nas relações com os seus companheiros, é reservado e
individualista; mostra pouca percepção e certa falta de
conhecimento de sobre a natureza de outros povos e, do mesmo
modo, não tende à introspecção. Domina bem a narrativa, para
descrever eventos e lugares, além de uma tendência para o “humor
negro”. No homem nórdico, a relutância em mostrar seus
sentimentos muitas vezes origina-se a partir de um caráter
notavelmente profundo, que não poderá ou deverá manifestar-se
com rapidez e vivacidade em questão de palavra ou
comportamento. Isso pode torná-lo bastante reservado e, portanto,
representa geralmente um sinal de caráter firme, de lealdade
meticulosa e um animado sentimento de honra. Integridade e
lealdade são virtudes peculiarmente nórdicas. Sua palavra, dita uma
vez após ponderação, torna-se inviolável.
24
membros mais capazes e enérgicos nascem por meio da classe
média para as principais profissões é, considerando pesquisas
antropológicas adequadas, ao mesmo tempo um fluxo maior de
elemento nórdico que, assim, junto da parte superior da sociedade,
frequentemente traz indicativos para sua baixa taxa de natalidade.
25
de Woltmann1, testemunham o mesmo. Também Galton mostra que
as partes nórdicas da Inglaterra têm produzido muito mais homens
criativos que as partes menos nórdicas. A maioria das regiões
nórdicas nas ilhas britânicas está na Escócia, e os escoceses
produzem particularmente um grande número de homens líderes e
pioneiros na Inglaterra e nas colônias. Se, então, a raça nórdica
sempre foi especialmente rica em homens criativos, não há dúvidas
de que os povos com sangue nórdico têm sempre decaído, na
medida em que este sangue é misturado. Röse descobriu, como
resultado de suas pesquisas antropométricas nas escolas de
crianças alemãs, operários, empregados, executivos, empresários,
professores, etc., que "o lado nórdico do povo alemão é a principal
fonte de sua força espiritual". Isso é válido para todos os povos com
essa linhagem.
1
Ver: “Die Germanen und die Renaissance in Italien”, de 1905, e “Die
Germanen in Frankreich”, de 1907.
26
A raça mediterrânea
27
essa característica), um objeto de sua paixão; e é o sexo aquilo que
lhe desperta a sensibilidade por esquemas de cores em roupas,
com seu rápido e superficial dom artístico.
28
A raça dinárica
29
A natureza do Dinárico tem um alcance de desenvolvimento
definitivamente reduzido em toda direção em comparação ao
Nórdico. Os sinais são ambicionados de qualquer grande
perspicácia mental, ou de rígida determinação. A perspectiva
espiritual é restrita, embora a vontade possa ser forte. No geral, a
raça dinárica representa uma parcela que não raramente
demonstra-se bruta e, de certa forma, com áspera alegria ou
mesmo humor, e facilmente é levada ao entusiasmo. Ele possui um
dom para a réplica e vívida descrição, mostrando um conhecimento
de humanidade e poderes afetuosos como um dote racial.
Capacidade de negócios, também, parece não ser-lhe rara. O dom
para a música, acima de tudo, é particularmente acentuado. A
região predominantemente dinárica dos Alpes é onde canções
folclóricas alemãs mais florescem. O dom das línguas, também,
parece ser mais freqüente nela. A sociabilidade desta raça é rude e
barulhenta. Entre homens, é geralmente sincera e honrada.
A raça alpina
30
empreendimento), e não raramente mostra considerável habilidade
em adquirir "cultura" e importância social. Uma vez que seus
objetivos são mais limitados e ele carece de uma verdadeira
ousadia no pensamento ou ação, às vezes demonstra-se melhor do
que o mais descuidado, ousado, e não raramente altruísta homem
nórdico e dinárico. O alpino inclina-se à perseverança e à facilidade;
ele é prudente e gosta de sentir que seus pensamentos e idéias não
diferem da maioria. Ele “acredita em dinheiro”1, e “venera
uniformidade”2. Em sociedades de predominância alpina, as
distinções de classes têm pouca importância; "todos são iguais”3 e
possuem um gosto pelo medíocre e ordinário, desencorajando a
concorrência. “Sua inclinação para a teoria democrática de
igualdade é baseada no fato de que eles nunca crescem acima da
média, e não gostam, quando não odeiam, a grandeza que não
podem compreender”4. Assim, tudo nobre ou heróico –
generosidade, alegria, tolerância - são essencialmente atributos dos
Alpinos. Por esta razão, o Homem Alpino se sente mais em casa
todos os dias, uma vida normal.
Sua mente está voltada para aquilo que o cerca. Isto é visto,
também, em questão de sua espiritualidade racial, quando ele se
sente atraído pela reflexão e pela a tranqüilidade, por vezes
olhando à sua volta, de modo positivo, como tendência para
sentimentos calorosos que lhe parecem não distinguirem-se.
31
de governar ou de liderar. Como é o seu feitio a ser conduzido,
geralmente é um seguidor quieto (embora com uma tendência de
reclamar e ser invejoso), e com pouco amor por seu país.
32
Tradução por Zoroastro.
33
baseados em seu secreto passado nazista, que ele havia escondido
dos serviços de imigração e naturalização.
34
Escritório de Investigações Especiais (OSI), cujo único trabalho era
encontrar supostos criminosos de guerra nazistas em seu solo.
35
Demjanjuk era “Ivan, O Terrível”, que operava as câmaras de gás
em Treblinka.
Demjanjuk nega todas as acusações
“Eu disse que a foto não era particularmente precisa. Era mais
velho que aquele Ivan que eu conheci, mas definitivamente era ele.
As feições, a face redonda, o pescoço curto, os largos ombros e as
grandes orelhas. Eu disse para eles, este é o Ivan que eu me
lembro”, Epstein disse. (Reuters, 23 de fevereiro de 1987).“Eu ia
para as câmaras de gás para retirar os cadáveres... ele parava e
36
olhava para o resultado de seu trabalho... O esfaqueamento de
garotas, enfiando seus polegares nos olhos delas e em partes de
seus seios... Tudo isso ocorria a metros de mim”, Epstein continuou
em sua evidência (Reuters, 23 de fevereiro de 1987).
37
A defesa imediatamente apelou, citando várias irregularidades
no processo da corte, regras de evidência e outras questões.
38
inocente em Julho de 1993, com a declaração de que não havia
nenhuma evidência que mostrava que Demjanjuk era “Ivan, O
Terrível”.
39
Se os “sobreviventes” mentiram tão flagrantemente na
identificação de Demjanjuk, então é justo perguntá-los “O que mais
nos seus testemunhos foi fabricado?”.
*Texto traduzido a partir do inglês, sob o título de "Jewish hate exposed – the
case of John Demjanjuk".
NATIONAL ALLIANCE
OS SMURFS ARIANOS*
Arjuna
40
imigrantes que aconteceu após 1945. Peyo desenhou os Smurfs em
1959. Ele nunca deu explicação alguma do porque colocou tantos
sinais e mensagens subliminares em seus desenhos. Por que os
Smurfs eram todos da mesma cor, falavam a mesma língua,
professavam as mesmas tradições. Falar com a imprensa
(manipulada) nunca foi muito de seu agrado, e os seus parentes e
amigos contaram ao mundo, após sua morte, no ano de 1992, que
Peyo não ficou feliz com a derrota da Alemanha na guerra. Eles
também revelaram que Peyo era uma pessoa de crenças nacional-
socialistas e afiliado à Ku Klux Klan, e que, além disto, era um
grande crítico com relação à imigração em massa de estrangeiros
não-brancos para a Europa. Peyo era um bom homem, honesto e
gentil, um herói branco lutando de sua maneira para passar mesmo
que subliminarmente as crenças nacional-socialistas adiante!
Em primeiro lugar,
vamos analisar as roupas
usadas por seus
personagens. O vilarejo é
governado pelo Papai
Smurf, um velho e sábio
homem de chapéu vermelho
que é o líder dentre os
outros Smurfs de capuzes
brancos. Similarmente, o
líder da Ku Klux Klan,
conhecido como o “Grande dragão”, usa um capuz vermelho entre
os outros membros de capuzes brancos da Klan. Existem também
vários episódios em que os Smurfs dançam ao redor de fogueiras,
em rituais muito semelhantes aos rituais tradicionais da Ku Klux
Klan. Além disso, alguns autores, como o chileno Miguel Serrano1,
citam que os antigos hindus pintavam os corpos de azul em seus
rituais, para representar os antigos povos hiperbóreos que deram
origem aos arianos. O vilarejo habitado por eles é tão pacífico, tão
perfeito, tão inofensivo, tão educado, tão cultural e habitado apenas
por uma raça de criaturas. É uma perfeita comunidade homogênea
nacional-socialista.
1
SERRANO, Miguel. NOS – El libro de la resurrección. Editorial Kier. Buenos
Aires, 1980.
41
A Smurf Loira
42
Como Peyo Foi genial!
43
resolvido quando este Smurf decide dividir sua riqueza com os
outros habitantes, e o vilarejo torna-se novamente um lugar de paz.
44
A comunidade Smurf toma a forma de uma cooperativa,
compartilhando de um ambiente agradável, baseados no princípio
de que cada membro possui algo de bom e que, sendo assim,
possa contribuir para a Sociedade Smurf, da maneira como puder.
Em troca disto, parece que cada membro se absteve de seu
individualismo pelo bem comum a toda uma comunidade.
______________________________________________________
*Artigo lançado originalmente na Revista Cultural Tholf #03, em Junho de
2009.
ODIADORES DA DIVERSIDADE?*
Arjuna
45
aceitam e incorporam-nas em suas vidas, e que, por causa disso,
quase sempre acabam sujando o nome de nossa causa – uma
causa do bem, da honra e liberdade. Sei que seria muita presunção
tentar mudar o mundo com apenas um artigo, e este não é o meu
objetivo; longe disto, pretendo mostrar que não somos odiadores
daquelas pessoas diferentes de nós, mas, pelo contrário, somos os
maiores amantes da diversidade.
46
deveriam lutar por um mesmo bem coletivo. Os verdadeiros
odiadores são aqueles que lucram com o conflito entre os povos
previamente amigos, mas que são jogados à arena um contra o
outro.
47
gradativamente e lentamente piorando. A desordem o distrai daquilo
que este odiador faz. Este dá suporte a um ou outro lado, sendo
que, na verdade, financia a ambos. Algumas pessoas “comuns”
percebem essa situação, mas são silenciadas pelo sistema, sendo-
lhes necessariamente colocados rótulos degenerativos – e se o
rótulo de algum produto não diz algo positivo sobre seu conteúdo,
torna-se improvável que alguém, em sã consciência, o consuma.
Enquanto isso, ele, o odiador, vende armas ideológicas, realiza
programas para ambos os lados, tornando-se seu senhor feudal.
Nesta guerra, ele é o único que não perde, pois não se envolve no
conflito; apenas movimenta os peões, pois a guerra não é sua. Ele
apenas provocou-a para aproveitar-se da situação de desordem
que ela resulta e, enquanto isso, estará fechado em sua
comunidade homogênea, criando seus filhos assim como os seus
ancestrais o faziam, há mais de 4 mil anos atrás.
48
seria a finalidade de um mundo multicultural, da maneira como esta
expressão comumente é dita? Isso representaria o fim de todas as
belas e diferentes culturas e raças que existem neste planeta, a
favor de uma anti-idéia de que predomine um só povo e uma só
cultura. Um mundo multicultural, como nos tem sido proposto,
representa a destruição de todas as raças e culturas existentes
neste planeta – uma incoerência para quem deseja um mundo
verdadeiramente multicultural, como nós!
49
acadêmico crucificado que incansavelmente resiste à morte e às
ferrugens dos imprestáveis pregos que me são postos, ao longo dos
anos, tirar destas experiências fabulosas lições.
50
início ao que nos fora proposto, dissera-nos o jovem que há pouco
tempo havia estado em nossa sala a propor que nos ocupássemos
de tal atividade, para que ali estando, liberássemos nossos
demônios aristotélicos. Vendo-me sem meios de retornar a meu lar
e mesmo desconhecendo como seria o reflexo destes demônios
aristotélicos em minhas ações, forcei-me à distração com latas de
spray entre aquele verdadeiro aglomerado de acadêmicos recém
chegados. Ocupavam praticamente todos os cantos, deixando-me
inquieto. Além do mais, tendo me restado uma das últimas latas de
spray, coube-se a cor amarela que por uma questão de ausência de
contraste, faria com que qualquer desenho, qualquer palavra,
ficasse, ao fim, sem vida em uma parede branca que também
estava a agonizar. Desprovido de absurda criatividade diante de
desconhecidas pessoas em uma tarde de sol miseravelmente
escaldante, escrevi a algumas poucas frases que me corriam à
mente. Frases de efeito, mas que por uma questão de contraste,
muito provavelmente passariam despercebidas aos olhos dos que
posteriormente freqüentariam a aquele lugar. Por sorte, não
levariam algumas horas para que a turma fosse dispensada, visto
que os materiais disponibilizados para realizar a típica arte
degenerada estavam esgotando-se. Euforicamente juntei meus
poucos pertences e enfim parti, não tendo sequer notado o que
pelos outros fora feito. Lembro-me apenas que junto da fachada,
em letras grandes pichadas em vermelho, constava, de autoria
daquele por quem haveria eu de traçar uma longa amizade que por
um tempo se esfriara devido a circunstâncias da vida, a seguinte
frase: “Quantos dentes tem o seu Deus, para comer o pão que o
diabo amassou?”. Esta ainda estaria estampada na capa de um
jornal de circulação interna dos acadêmicos do curso de Jornalismo,
muito provavelmente para ilustrar a precariedade à qual se
encontrava a sede destinada às reuniões do Centro Acadêmico.
51
lhe a professora da seguinte forma: “Muito interessante a sua
iniciativa. Trata-se inevitavelmente de uma crítica a todas estas
guerras que aconteceram e que ainda acontecem no mundo em
que vivemos. Com seu gesto simples, você fez um apelo pela
harmonia que ainda há se pairar sobre nosso mundo caótico”.
Extasiados, boa parte dos alunos, com este comentário que pela
professora fora feito, sentiram-se mais à vontade para expor o fruto
de seus demônios aristotélicos.
52
paixão platônica. “Olha... Não sei como explicar, mas... Picharam
uma suástica!”. Sua revelação fora recepcionada com um silêncio
próximo da indiferença por parte da turma, à exceção de alguns que
viravam seus pescoços e através de qualquer reação, qualquer
gesto, qualquer expressão facial, procuravam encontrar ali, entre
seus colegas, o seu novo Judas.
53
Ao fim de tudo, ao fim desta situação cotidiana, creio que
algumas questões poderiam ser formuladas. De início, como dito
anteriormente, chega a ser irônico pensar que nos fora proposto a
liberdade para que realizássemos o que era de nosso desejo,
quando, na prática, isto não ocorreu. Espantoso é pensar na
tolerância, na passividade daquela que diante de nós era uma
representante do saber acadêmico, perante a insignificantes meios
de se conter a violência e as guerras, como símbolos de paz ou o
apelo ao esporte como meio de abandonar os problemas cotidiano.
O suporte dado ao consumo de drogas também é outra questão
susceptível à reflexão. Justamente estes, que ocupam o
imemorável trono dos disseminadores do conhecimento, pregam,
através de tais atitudes, um culto à nossa auto-destruição e
principalmente ao escapismo, ao refúgio dos que pela fraqueza são
movidos, incapazes de enxergar a inquietude do mundo. É, pois,
desta maneira que aqueles por quem tanto tempo nos referíamos
como mestres incentivam-nos, logo nos primeiros dias de aula, a
aguçarmos nossa visão de mundo? Através de jogos, símbolos
vagos e, sobretudo, fechando-nos nas fumaças e alucinantes
sensações que as drogas são capazes de proporcionar?
54
que por ela guardaram e ainda guardam indescritível respeito.
Anterior à cruz cristã, ao símbolo da paz, à planta da maconha, às
bolas de futebol, a Suástica representou a fé das civilizações que
em sua riqueza cultural, foram, de certo modo, os grandes pilares
do mundo, tanto ocidental como oriental. Houve mesmo um tempo,
muito anterior à contaminação do mundo por parte dos expansivos
valores do cristianismo, mero fruto do judaísmo, em que a Suástica
fora estampada em diversos monumentos que em si guardavam
objetivos nobres, e não um preconceito racial como pela professora
fora afirmado, porque representava a boa sorte. Aos hindus, fora
este símbolo milenar a representatividade do Sol, da luz que ao solo
alimenta e que de sementes árvores cresceram no intuito de trazer
às castas mais altas um elo, através de galhos, com os deuses do
panteão ariano. Da glória, fé e respeito, passara esta tétrade
incendiária à categoria de disseminador de agressividade e
ignorância, por parte daqueles que a meu ver de triste modo, hoje
são formadores de opinião.
55
EDIÇÕES ANTERIORES
THOLF 02 - 2009
56
.
57