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Por que o Orixá “pede feitura”?

Em primeiro lugar, nenhum Orixá exige feitura. Você faz se quiser! Mas existem alguns
motivos para a necessidade da feitura: pela questão da ancestralidade; pela afinidade da
pessoa com o Orixá; o iniciando precisa da força, energia, luz, paz, saúde, axé do Orixá
para que ele tenha uma vida melhor.

O que muda num filho de “Santo feito”?

Depende. A questão da iniciação é muito íntima, mas em essência o que se espera é que
a pessoa mude sua vida para melhor, saúde, conduta, comportamento etc, além de ser
mais confiante, alegre, determinado, equilibrado espiritualmente, pois o Orixá é vida, luz,
paz, alegria, força, energia, axé!

Se o “Santo pedir feitura” e o filho não atender, o que acontece?

Para algumas pessoas nada, mas para outros tudo! Para algumas pessoas aumentam
uma série de aborrecimentos, desequilíbrios, doenças, pesadelos, perturbações,
obstáculos, problemas espirituais e sociais de toda ordem que podem levar ao suicídio, à
loucura e, pior, a um sentimento de angústia íntima, de que está em falta com algo maior
que si mesmo. Orixá é amor, força, luz, energia, axé!

Há prós e contras, ou apenas prós?

Para mim existem somente prós. Para alguns, somente contras, pois vai ter que aprender
a ser uma pessoa melhor, pois o Orixá vai exigir isso dele.

O que isso acarreta em próximas vidas?

Já que entregamos o Ori a um Orixá, não devemos relacionar espiritismo e Umbanda com
culto a Orixá no “Candomblé”. São coisas diferentes! Na cultura Yorubá é essencial a
iniciação para que você viva melhor neste mundo e no outro.

Em casos específicos, como não ter problemas de saúde, ou morte em seu caminho, onde
sua vida é plena de realizações e felicidade, e o Orixá “pede feitura” assim mesmo, por
que ele pede?

O Orixá não exige feitura. Você faz se você quiser !Mas, se a pessoa está desenganada, é
suicida, apresenta constantemente sérios desequilíbrios, não consegue ter uma vida
saudável, não é tranquila espiritualmente, não tem esperança, a luz, a força e a energia
vital necessárias para buscar uma vida melhor, a iniciação poderá ser o caminho para tudo
isso.

Porque algumas pessoas estão bem de saúde e bem de vida, “bolam” (desmaiam)
sutilmente, ou só vêm descobrir por acaso num jogo de búzios ou até mesmo num ebó,
que a razão disso é porque o Orixá está “pedindo feitura”? (Por exemplo: ao bolar com
uma enxaqueca, uma pressão que sobe, uma alteração de leve nos batimentos cardíacos,
uma tonteira.)

“Bolam” porque seu Ori pertence a um Orixá. A presença espiritual do Orixá provoca o
movimento da energia vital, o que ocasiona o desfalecimento da pessoa que ainda não
passou pelos rituais de ligação com o Orixá necessários para receber esta energia e
manter-se de pé e bem.
Porque “anular as entidades” de Umbanda quando “fazemos o Santo” no Candomblé?

Umbanda é a prática da caridade através das entidades ou enviados dos Orixás.


Candomblé é somente culto aos orixás. Não há necessidade de se anular as entidades se
a pessoa, digo, o Orisá quiser “atuar na Umbanda”. Se eu quero fazer uma oferenda e sou
feita na nação, vou fazer dentro do rito de nação, sem problema algum. Se eu quero tomar
um passe ou receber conselhos, vou tomar um passe com um caboclo ou conversar
comum preto-velho... dentro do rito de Umbanda. Fui iniciada ou coroada para o
Nkisi/Òrisá Mikayá/Yemoja, há alguns anos atrás. Fui catulada no mutuê,cutilada, fiz as
curas, as senzalas, usei umbigueira (contra-egun),migui/kelê, dijisa ( esteira de palhas),
me banhei com as insabas/ervas dos Nkisi para afeitura, respeitei o recolhimento no roncó,
as rezas, o preceito eapós um ano fiz o Ajeumde um ano de feitura. Dizem que sou
Abìkunà (Abí: Vida, Ikú: morte, Ná(Nã):primeiro lugar), pelo Nagô seria "aquele que nasce
em primeiro lugar não vindo de outra morte,diferentemente do Abíasé. Digo que são raros
porque eles já nascem iniciadas, nascem direto da placenta do òrisa, e existem essências
(qualidades) em relação a isso. Relato que sou diferente de Abiku, cujaa morte esta quase
sempre ao lado se não for tratada.Yemoja deu seu jincá na aperê, deu seu orunkó
(suna)no Ilê, passei por muitas coisas na roça de santo: obi, boris de (omin) água, bori de
egé (sangue), ebós etc,mas uma fatalidade aconteceu: meu 1º. e ex-zelador faleceu e tive
que trocar as águas. Será que eu deveria voltar a “estaca zero”, ser iniciada,nascer
feita novamente? Nkisi/Orixá só se inicia/faz/assenta uma única vez. Só se nasce uma
vez! Sei que terei que passar pela navalha novamente para completar as obrigações
rituais necessárias para minha evolução espiritual, mas sei também que para isso, terei
que levar ou receber a mão do meu atual Zelador;que jamais me iniciaria novamente ou
“tiraria” meu tempo de iniciada,independente de onde e por quem eu fui iniciada!
Entretanto, tem zelador que não tem visão (nem no jogo) ou cujo nkisi/orixá não consegue
confirmar quem É. Ora! Este certamente não pode, não deve e jamais yemanja aceitaria
sua mão. Infelizmente ainda existem zeladores/as de santo, irmãos, amigos e
simpatizantes do candomblé que desvalorizam e desrespeitam a navalha e a coroa dos
outros. Eu respeito totalmente meu atual zelador (e todos os meus irmãos de fé), pois ele
respeita da mesma forma a navalha que um dia me iniciou. De acordo com a
ancestralidade, a determinação e revelação do jogo, pode-se saber da necessidade da
pessoa ser totalmente raspada ou somente coroada e adoxada.

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