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Derivadas: definição, interpretação geométrica e suas propriedades

(1) Se 𝑠(𝑡) descreve a posição (em metros) de um objeto no tempo 𝑡 (em segundos),
𝑠(𝑡) − 𝑠(𝑡0 )
calcule a sua velocidade no instante 𝑡0 dado, usando a fórmula 𝑣(𝑡0 ) = lim :
𝑡→𝑡0 𝑡 − 𝑡0

Vamos dizer que 𝑡 − 𝑡0 = ℎ, então ficamos com a fórmula


𝑠(𝑡0 + ℎ) − 𝑠(𝑡0 )
𝑣(𝑡0 ) = lim (A).
ℎ→0 ℎ

(a) 𝑠(𝑡) = 𝑡 2 e 𝑡0 = 4
Solução – Dado 𝑡0 = 4, temos que
𝑠(𝑡0 ) = 𝑠(4) = 42 = 16.
Afim de utilizar a fórmula (A), temos que que calcular 𝑠(𝑡0 + ℎ), com 𝑡0 = 4:
𝑠(𝑡0 + ℎ) = 𝑠(4 + ℎ)
= (4 + ℎ)2
= 42 + 2 ∗ 4 ∗ ℎ + ℎ 2
= 16 + 8ℎ + ℎ2 .
Agora, resta substituir estes resultados em (A) e realizar o cálculo do limite:
16 + 8ℎ + ℎ2 − 16
𝑣(𝑡0 ) = lim
ℎ→0 ℎ
8ℎ + ℎ2
= lim
ℎ→0 ℎ
ℎ(8 + ℎ)
= lim
ℎ→0 ℎ
= lim 8 + ℎ
ℎ→0

= 8.
Conclui-se que a velocidade do objeto no instante 𝑡0 = 4 é de 8 𝑚⁄𝑠. ∎
(b) 𝑠(𝑡) = 𝑡 −2 e 𝑡0 = 1
Solução – Dado 𝑡0 = 4, temos que
1
𝑠(𝑡0 ) = 𝑠(1) = 1−2 = = 1.
12
Afim de utilizar a fórmula (A), temos que que calcular 𝑠(𝑡0 + ℎ), com 𝑡0 = 1:
𝑠(𝑡0 + ℎ) = 𝑠(1 + ℎ)
= (1 + ℎ)−2
1
=
(1 + ℎ)2
1
=
12 + 2 ∗ 1 ∗ ℎ + ℎ 2
1
= .
1 + 2ℎ + ℎ2
Agora, resta substituir estes resultados em (A) e realizar o cálculo do limite:
1
( 2 − 1)
𝑣(𝑡0 ) = lim 1 + 2ℎ + ℎ
ℎ→0 ℎ
1 − 1 − 2ℎ − ℎ2
( )
1 + 2ℎ + ℎ2
= lim
ℎ→0 ℎ
−2ℎ − ℎ2
( )
1 + 2ℎ + ℎ2
= lim
ℎ→0 ℎ
ℎ(−2 − ℎ)
( )
1 + ℎ(2 + ℎ)
= lim
ℎ→0 ℎ
ℎ(−2 − ℎ)
= lim
ℎ→0 ℎ[1 + ℎ(2 + ℎ)]

−2 − ℎ −2 − 0
= lim =
ℎ→0 1 + ℎ(2 + ℎ) 1 + 0(2 + 0)
−2
= = −2.
1
Conclui-se que a velocidade do objeto no instante 𝑡0 = 1 é de −2 𝑚⁄𝑠. ∎
(c) 𝑠(𝑡) = cos 𝑡 e 𝑡0 = 0
Solução – Dado 𝑡0 = 0, temos que
𝑠(𝑡0 ) = 𝑠(0) = cos(0) = 1.
Afim de utilizar a fórmula (A), temos que que calcular 𝑠(𝑡0 + ℎ), com 𝑡0 = 0:
𝑠(𝑡0 + ℎ) = 𝑠(0 + ℎ)
= 𝑠(ℎ)
= cos(ℎ).
Agora, resta substituir estes resultados em (A) e realizar o cálculo do limite:
cos(ℎ) − 1
𝑣(𝑡0 ) = lim .
ℎ→0 ℎ
0
Pelo fato de que o limite acima é uma indeterminação do tipo , podemos aplicar a regra de
0
L’Hospital:
𝑑
cos(ℎ) − 1 [cos(ℎ) − 1]
lim = lim 𝑑ℎ
ℎ→0 ℎ ℎ→0 𝑑
(ℎ)
𝑑ℎ
− sen(ℎ)
= lim
ℎ→0 1
= lim − sen(ℎ) = − sen(0) = 0.
ℎ→0

Conclui-se que a velocidade do objeto no instante 𝑡0 = 0 é 0. ∎


(2) Se 𝑠(𝑡) = 𝑡 3 descreve a posição de uma partícula no instante 𝑡, encontre a sua velocidade
𝑣(𝑡) em função de 𝑡. Qual a velocidade escalar da partícula no instante
𝑡 = 2?

Solução – A velocidade 𝑣(𝑡) em função de 𝑡 (isto é, a derivada de 𝑠(𝑡) em função de 𝑡), é dada
por:
𝑑 3
𝑣(𝑡) = (𝑡 ) = 3𝑡 2 .
𝑑𝑡
Resta calcular a velocidade escalar da partícula no instante 𝑡 = 2, e para fazer isto, basta
substituir 𝑡 = 2 em 𝑣(𝑡):
𝑣(2) = 3(2)2 = 3(4) = 12.
o que queríamos encontrar. ∎

(3) Calcule 𝑓 ′ (𝑝), pela definição, sendo 𝑓(𝑥) = 2𝑥 3 − 𝑥 2 e 𝑝 = 1.

Solução – Dado 𝑝 = 1, temos que


𝑓(𝑝) = 2(1)3 − (1)2 = 2 − 1 = 1,
e a derivada de 𝑓 no ponto 𝑝 = 1, por definição, é dada por
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
𝑓 ′ (𝑝) = lim ,
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 2𝑥 3 − 𝑥 2 − 1
= = 2𝑥 2 + 𝑥 + 1.
𝑥−𝑝 𝑥−1
Assim, precisamos realizar o cálculo do seguinte limite (a fim de determinar 𝑓 ′ (𝑝)):
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
lim = lim 2𝑥 2 + 𝑥 + 1 = 2(1)2 + 1 + 1 = 4.
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1

Conclui-se que para 𝑝 = 1, 𝑓 ′ (𝑝) = 4. ∎


(4) Dado gráfico abaixo, estime o valor da derivada em cada um dos pontos indicados,
usando uma régua para traçar a reta tangente e medir o coeficiente angular:
(5) Determine a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (𝑝, 𝑓(𝑝)), sendo dados:

Por definição, a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto 𝑝 é dada por


𝑦 = 𝑓 ′ (𝑝)(𝑥 − 𝑝) + 𝑓(𝑝) (∗).

(a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 e 𝑝 = 2
Solução – Para determinarmos a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (𝑝, 𝑓(𝑝)),
onde 𝑝 = 2, vamos determinar alguns valores primeiro:
• 𝑓(𝑝) = 22 = 4;
• 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥;
• 𝑓 ′ (𝑝) = 2 ∗ 2 = 4.
Assim, podemos substituir esses valores na equação (∗) e determinar a equação:
𝑦 = 4(𝑥 − 2) + 4
= 4𝑥 − 8 + 4
⇔ 𝑦 = 4𝑥 − 4

o que queríamos encontrar. ∎


(b) 𝑓(𝑥) = √𝑥 e 𝑝 = 9
Solução – Para determinarmos a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (𝑝, 𝑓(𝑝)),
onde 𝑝 = 9, vamos determinar alguns valores primeiro:
• 𝑓(𝑝) = √9 = 3;
1
• 𝑓 ′ (𝑥) = ;
2 √𝑥
1 1 1
• 𝑓 ′ (𝑝) = = = .
2 √9 2∗3 6
Assim, podemos substituir esses valores na equação (∗) e determinar a equação:
1
𝑦 = (𝑥 − 9) + 3
6
𝑥 9
= − +3
6 6
⇔ 6𝑦 = 𝑥 − 9 + 18
⇔ 𝑥 − 6𝑦 + 9 = 0

o que queríamos encontrar. ∎


1
(c) 𝑓(𝑥) = e𝑝=2
𝑥
Solução – Para determinarmos a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (𝑝, 𝑓(𝑝)),
onde 𝑝 = 2, vamos determinar alguns valores primeiro:
1
• 𝑓(𝑝) = ;
2
1
• 𝑓 ′ (𝑥) = − ;
𝑥2
1 1
• 𝑓 ′ (𝑝) = − 2 = − .
2 4
Assim, podemos substituir esses valores na equação (∗) e determinar a equação:
1 1
𝑦 = − (𝑥 − 2) +
4 2
𝑥 2 1
=− + +
4 4 2
4
⇔ 4𝑦 = −𝑥 + 2 +
2
⇔ 4𝑦 = −𝑥 + 4

o que queríamos encontrar. ∎


(d) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 𝑥 e 𝑝 = 1
Solução – Para determinarmos a equação da reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (𝑝, 𝑓(𝑝)),
onde 𝑝 = 1, vamos determinar alguns valores primeiro:
• 𝑓(𝑝) = 12 − 1 = 0;
• 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 1;
• 𝑓 ′ (𝑝) = 2 ∗ 1 − 1 = 1.
Assim, podemos substituir esses valores na equação (∗) e determinar a equação:
𝑦 = 1(𝑥 − 1) + 0
⇔ 𝑦=𝑥−1

o que queríamos encontrar. ∎


(6) Determine as equações das retas tangente e normal ao gráfico da função
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 3𝑥 no ponto de abscissa 0.

Solução – Por definição, as equações das retas tangente e normal ao gráfico de 𝑓 no ponto 𝑝
são dadas, respectivamente, por
𝑦 = 𝑓 ′ (𝑝)(𝑥 − 𝑝) + 𝑓(𝑝) (A).
e
−1
𝑦= (𝑥 − 𝑝) + 𝑓(𝑝) (B).
𝑓 ′ (𝑝)
Para determinarmos as equações das retas tangente e normal ao gráfico de 𝑓 no ponto de
abscissa 0, vamos determinar alguns valores primeiro:
• 𝑓(𝑝) = 02 − 3(0) = 0;
• 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 3;
• 𝑓 ′ (𝑝) = 2(0) − 3 = −3.
Assim, podemos substituir esses valores nas equações (A) e (B) para determinar as
equações:
𝑦 = −3(𝑥 − 0) + 0
⇔ 𝑦 = −3𝑥 (tangente)

e
−1
𝑦= (𝑥 − 0) + 0
−3
−𝑥
=
−3
𝑥
⇔ 𝑦= (normal)
3
o que queríamos encontrar. ∎
(7) Encontre a reta que é tangente ao gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 e paralela à reta 𝑦 = 4𝑥 + 2.

Temos que encontrar um ponto 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 tal que o coeficiente angular de sua reta tangente ao
gráfico de 𝑓 seja igual ao coeficiente angular da reta 𝑦 = 4𝑥 + 2, ou seja, igual a 4. Vamos,
então, definir a derivada de 𝑓, a fim de achar o valor do coeficiente angular para todo
𝑥 ∈ 𝐷𝑓 :
𝑓(𝑥) = 𝑥 2 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥.
Agora, só é necessário igualar essa derivada ao coeficiente angular da reta 𝑦 = 4𝑥 + 2 para
encontrarmos esse 𝑥:
4
2𝑥 = 4 ⇔ 𝑥 = ⇔ 𝑥 = 2.
2
Isto é, a reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto 𝑥 = 2 é paralela à reta 𝑦 = 4𝑥 + 2. Resta
definir a equação da reta tangente para este ponto. Para isso, precisamos encontrar alguns
valores:
• 𝑓(2) = 22 = 4;
• 𝑓 ′ (2) = 2(2) = 4.
Com isto, podemos achar a reta tangente, usando a fórmula 𝑦 = 𝑓 ′ (𝑝)(𝑥 − 𝑝) + 𝑓(𝑝), onde
𝑝 = 2:
𝑦 = 4(𝑥 − 2) + 4
= 4𝑥 − 8 + 4
⇔ 𝑦 = 4𝑥 − 4

o que queríamos encontrar. ∎


2𝑥 + 1, se 𝑥 < 1
(8) Mostre que 𝑓(𝑥) = { não é derivável em 𝑝 = 1. Esboce o gráfico de 𝑓 e
−𝑥 + 4, se 𝑥 ≥ 1
𝑓′.

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
Se 𝑓 é derivável em 𝑝 = 1, então o limite lim existe, o que implica que os
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
limites laterais lim+ e lim− existem e são iguais, então iremos
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
testar esta condição. Nesse caso:

−𝑥 + 4 − 3
lim+
𝑥→1 𝑥−1
−𝑥 + 1
= lim+
𝑥→1 𝑥 − 1

= lim+ −1 = −1;
𝑥→1

e
2𝑥 + 1 − 3
lim−
𝑥→1 𝑥−1
2𝑥 − 2
= lim−
𝑥→1 𝑥 − 1

2(𝑥 − 1)
= lim−
𝑥→1 𝑥−1
= lim− 2 = 2.
𝑥→1

Chegamos à conclusão que os limites laterais de 𝑝 = 1 não são iguais, ou seja, 𝑓 não é
derivável em 𝑝 = 1. ∎
(9) Use a definição de derivada para provar as seguintes fórmulas:

(a) 𝑐 ′ = 0, onde 𝑐 é uma constante


Solução – Seja 𝑓 a função dada por 𝑓(𝑥) = 𝑐, onde 𝑐 é uma constante. Aplicando a definição
de derivada e dados 𝑥, 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , temos que
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) 𝑐 − 𝑐 0
= = =0
𝑥−𝑎 𝑥−𝑎 𝑥−𝑎
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim = lim 0 = 0
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→𝑎

como queríamos provar. ∎

1 ′ 1
(b) ( ) = − 2
𝑥 𝑥
1
Solução – Seja 𝑓 a função dada por 𝑓(𝑥) = . Aplicando a definição de derivada e dados
𝑥
𝑥, 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , temos que
1 1
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) 𝑥 − 𝑎
=
𝑥−𝑎 𝑥−𝑎
𝑎−𝑥
= 𝑎𝑥
𝑥−𝑎
𝑎−𝑥
=
𝑎𝑥(𝑥 − 𝑎)
−1 1
= =−
𝑎𝑥 𝑎𝑥
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) 1 1 1
𝑓 ′ (𝑎) = lim = lim − =− =− 2
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→𝑎 𝑎𝑥 𝑎𝑎 𝑎
como queríamos provar. ∎
(c) (𝑥 4 )′ = 4𝑥 3
Solução – Seja 𝑓 a função dada por 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 . Aplicando a definição de derivada e dados
𝑥, 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , temos que
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) 𝑥 4 − 𝑎4
=
𝑥−𝑎 𝑥−𝑎
(𝑥 2 )2 − (𝑎2 )2
=
𝑥−𝑎
(𝑥 2 − 𝑎2 )(𝑥 2 + 𝑎2 )
=
𝑥−𝑎
(𝑥 − 𝑎)(𝑥 + 𝑎)(𝑥 2 + 𝑎2 )
=
𝑥−𝑎
= (𝑥 + 𝑎)(𝑥 2 + 𝑎2 )
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
= lim (𝑥 + 𝑎)(𝑥 2 + 𝑎2 )
𝑥→𝑎

= (𝑎 + 𝑎)(𝑎2 + 𝑎2 )
= 2𝑎(2𝑎2 ) = 4𝑎3
como queríamos provar. ∎
𝑑 1
(d) (√𝑥) = .
𝑑𝑥 2 √𝑥
Solução – Seja 𝑓 a função dada por 𝑓(𝑥) = √𝑥. Aplicando a definição de derivada e dados
𝑥, 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , temos que

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) √𝑥 − √𝑎
=
𝑥−𝑎 𝑥−𝑎
√𝑥 − √𝑎 √𝑥 + √𝑎
= ∗
𝑥−𝑎 √𝑥 + √𝑎
𝑥−𝑎
=
(𝑥 − 𝑎)(√𝑥 + √𝑎)
1
=
√𝑥 + √𝑎
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
1
= lim
𝑥→𝑎 √𝑥 + √𝑎

1
=
√𝑎 + √𝑎
1
=
2 √𝑎
como queríamos provar. ∎
𝑥 2 + 2, se 𝑥 < 1
(10) Considere a função 𝑔(𝑥) = { .
2𝑥 + 1, se 𝑥 ≥ 1
(a) Esboce o gráfico de 𝑔.

(b) Com base no gráfico de 𝑔, é possível dizer que 𝑔 é derivável em 𝑝 = 1?


Sim, pois, graficamente, dá para perceber que os limites laterais de 1 são iguais.
(c) Mostre que 𝑔 é derivável em 𝑝 = 1 e calcule 𝑔′ (1).
Dados 𝑝 = 1 e 𝑥 < 1, temos que
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑥 2 + 2 − 3
=
𝑥−𝑝 𝑥−1
𝑥2 − 1
=
𝑥−1
(𝑥 + 1)(𝑥 − 1)
=
𝑥−1
=𝑥+1
e dados 𝑝 = 1 e 𝑥 ≥ 1, temos que
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 2𝑥 + 1 − 3
=
𝑥−𝑝 𝑥−1
2𝑥 − 2
=
𝑥−1
2(𝑥 − 1)
=
𝑥−1
=2
donde
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
lim− = lim− 𝑥 + 1 = 1 + 1 = 2 (A)
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1

e
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
lim+ = lim+ 2 = 2 (B).
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1

Os limites laterais (A) e (B) sendo iguais, podemos chegar à conclusão que 𝑔 é derivável em
𝑝 = 1 e 𝑔′ (1) = 2.
(d) Mostre que 𝑔 é derivável em ℝ e esboce o gráfico da função 𝑔′ (𝑥).
𝑥 2, se 𝑥 ≤ 1
(11) A função 𝑓(𝑥) = { é derivável em 𝑝 = 1? Justifique!
2, se 𝑥 > 1
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
Solução – Para que 𝑓 seja derivável em 𝑝 = 1, o limite lim tem que existir,
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
e para que esse limite exista, os limites laterais lim+ e lim−
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
devem existir e ser iguais. Dado 𝑝 = 1, temos que:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 2−1
lim+ = lim+
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1 𝑥 − 1

1
=
1−1
1
= +
0
= +∞
Não há necessidade de calcular o limite lateral à esquerda de 𝑝 = 1, pois já podemos ver que
o limite lateral à direita não existe, logo o limite não existe. Chegamos à conclusão que 𝑓 não
é derivável em 𝑝 = 1. ∎
(12) Estude a continuidade e a diferenciabilidade das funções abaixo no ponto 𝑝 = 1:
𝑥 2, se 𝑥 ≤ 1
(a) 𝑓(𝑥) = {
1, se 𝑥 > 1
Solução – Primeiro, iremos estudar a continuidade de 𝑓 no ponto 𝑝 = 1. Para que 𝑓 seja
contínua em 𝑝 = 1, as seguintes condições devem ser satisfeitas:
• 𝑓(𝑝) existe;
• lim 𝑓(𝑥) existe;
𝑥→𝑝

• lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝).


𝑥→𝑝

Vamos testar essas condições uma a uma:


𝑓(𝑝) = 12 = 1;
Para que o limite lim 𝑓(𝑥) exista os limites laterais lim+ 𝑓(𝑥) e lim− 𝑓(𝑥) devem existir e ser
𝑥→𝑝 𝑥→𝑝 𝑥→𝑝
iguais. Dado 𝑝 = 1, temos que:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 1 = 1
𝑥→𝑝+ 𝑥→1

e
lim− 𝑓(𝑥) = lim− 𝑥 2 = 12 = 1.
𝑥→𝑝 𝑥→1

Assim, os limites laterais existem e são iguais, logo lim 𝑓(𝑥) existe e lim 𝑓(𝑥) = 1. Como já
𝑥→𝑝 𝑥→𝑝
vimos acima que 𝑓(𝑝) = 1, temos então que lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝) satisfazendo a terceira
𝑥→𝑝
condição, implicando diretamente que 𝑓 é contínua no ponto 𝑝 = 1. Resta verificar a
diferenciabilidade de 𝑓 no ponto 𝑝 = 1. Pela definição de derivada, para que 𝑓 seja
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
derivável no ponto 𝑝 = 1 o limite lim tem que existir, logo, é necessário
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
calcular os limites laterais. Dado 𝑝 = 1, temos que:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 1−1 0 0
lim+ = lim+ = = .
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1 𝑥 − 1 1−1 0
Não há necessidade de calcular o limite lateral à esquerda de 𝑝 = 1, pois já podemos ver que
o limite lateral à direita não existe, logo o limite não existe. Chegamos à conclusão que 𝑓 não
é diferenciável em 𝑝 = 1. ∎
𝑥 2, se 𝑥 ≤ 1
(b) 𝑓(𝑥) = {
2𝑥 − 1, se 𝑥 > 1
Solução – Primeiro, iremos estudar a continuidade de 𝑓 no ponto 𝑝 = 1. Para que 𝑓 seja
contínua em 𝑝 = 1, as seguintes condições devem ser satisfeitas:
• 𝑓(𝑝) existe;
• lim 𝑓(𝑥) existe;
𝑥→𝑝

• lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝).


𝑥→𝑝

Vamos testar essas condições uma a uma:


𝑓(𝑝) = 12 = 1;
Para que o limite lim 𝑓(𝑥) exista os limites laterais lim+ 𝑓(𝑥) e lim− 𝑓(𝑥) devem existir e ser
𝑥→𝑝 𝑥→𝑝 𝑥→𝑝
iguais. Dado 𝑝 = 1, temos que:
lim 𝑓(𝑥) = lim+ 2𝑥 − 1 = 2(1) − 1 = 1
𝑥→𝑝+ 𝑥→1

e
lim 𝑓(𝑥) = lim− 𝑥 2 = 12 = 1.
𝑥→𝑝− 𝑥→1

Assim, os limites laterais existem e são iguais, logo lim 𝑓(𝑥) existe e lim 𝑓(𝑥) = 1. Como já
𝑥→𝑝 𝑥→𝑝
vimos acima que 𝑓(𝑝) = 1, temos então que lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑝) satisfazendo a terceira
𝑥→𝑝
condição, implicando diretamente que 𝑓 é contínua no ponto 𝑝 = 1. Resta verificar a
diferenciabilidade de 𝑓 no ponto 𝑝 = 1. Pela definição de derivada, para que 𝑓 seja
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
derivável no ponto 𝑝 = 1 o limite lim tem que existir, logo, é necessário
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
calcular os limites laterais. Dado 𝑝 = 1, temos que:
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 2𝑥 − 1 − 1
lim+ = lim+
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝 𝑥→1 𝑥−1
2𝑥 − 2
= lim+
𝑥→1 𝑥−1
2(𝑥 − 1)
= lim+
𝑥→1 𝑥−1
= lim+ 2 = 2
𝑥→1
(continuação) e
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑥2 − 1
lim = lim−
𝑥→𝑝+ 𝑥−𝑝 𝑥→1 𝑥 − 1

(𝑥 + 1)(𝑥 − 1)
= lim−
𝑥→1 𝑥−1
= lim− 𝑥 + 1 = 1 + 1 = 2.
𝑥→1

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
Assim, os limites laterais existem e são iguais, logo lim , onde 𝑝 = 1, existe e,
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
necessariamente, 𝑓 é derivável em 𝑝 = 1. ∎
1
(13) Dado 𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1, mostre que a derivada 𝑓(𝑥) = log 𝑎 (𝑥) é a função 𝑓 ′ (𝑥) = .
𝑥 ln(𝑎)
Solução – Dados 𝑥, 𝑝 ∈ 𝐷𝑓 e ℎ = 𝑥 − 𝑝, temos que
𝑓(𝑝 + ℎ) − 𝑓(𝑝) log 𝑎 (𝑝 + ℎ) − log 𝑎 𝑝
=
ℎ ℎ
1
= ∗ log 𝑎 (𝑝 + ℎ) − log 𝑎 𝑝

1 𝑝+ℎ
= ∗ log 𝑎 ( )
ℎ 𝑝
1 ℎ
= ∗ log 𝑎 (1 + )
ℎ 𝑝
1 ℎ
= ∗ log 𝑎 (1 + 𝑢) (onde 𝑢 = )
𝑢𝑝 𝑝
donde
𝑓(𝑝 + ℎ) − 𝑓(𝑝)
𝑓 ′ (𝑝) = lim
ℎ→0 ℎ
1 ℎ
= lim [ ∗ log 𝑎 (1 + 𝑢)] (tomando 𝑢 = )
𝑢→0 𝑢𝑝 𝑝
1 1
= lim [ ∗ ∗ log 𝑎 (1 + 𝑢)]
𝑢→0 𝑝 𝑢

1 1
= ∗ lim [ ∗ log 𝑎 (1 + 𝑢)]
𝑝 𝑢→0 𝑢
1
= ∗ lim {log 𝑎 [(1 + 𝑢)1⁄𝑢 ]}
𝑝 𝑢→0
1
= ∗ log 𝑎 {lim [(1 + 𝑢)1⁄𝑢 ]}
𝑝 𝑢→0

1
= ∗ log 𝑎 𝑒
𝑝
1 ln 𝑒
= ∗
𝑝 ln 𝑎
1 1
= ∗
𝑝 ln 𝑎
1
=
𝑝 ln 𝑎
o que queríamos mostrar. ∎
(14) Utilizando as regras de derivação, calcule as seguintes derivadas:

𝑑 5
𝑥3
(a) (2𝑥 − + 4𝑥 − 7)
𝑑𝑥 6
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 5
𝑥3 𝑑 5
𝑑 𝑥3 𝑑 𝑑
(2𝑥 − + 4𝑥 − 7) = (2𝑥 ) − ( )+ (4𝑥) − (7)
𝑑𝑥 6 𝑑𝑥 𝑑𝑥 6 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 5 1 𝑑 3 𝑑
=2∗ (𝑥 ) − ∗ (𝑥 ) + 4 ∗ (𝑥) − 0
𝑑𝑥 6 𝑑𝑥 𝑑𝑥
1
= 2 ∗ 5𝑥 4 − ∗ 3𝑥 2 + 4 ∗ 1
6

4
3𝑥 2
= 10𝑥 − +4
6

4
𝑥2
= 10𝑥 − + 4. ∎
2

(b) (𝑒 𝑥+3 )′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑥+3 𝑑𝑦 𝑑𝑢
(𝑒 ) = ∗
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑 𝑢 𝑑
= (𝑒 ) ∗ (𝑥 + 3) (pela regra da cadeia, onde 𝑦 = 𝑒 𝑥+3 e 𝑢 = 𝑥 + 3)
𝑑𝑢 𝑑𝑥
𝑑
= 𝑒 𝑢 [ (𝑥 + 3)]
𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= 𝑒 𝑢 [ (𝑥) + (3)]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
= 𝑒 𝑢 (1 + 0)
= 𝑒 𝑢 = 𝑒 𝑥+3 . ∎
(c) (𝑥 5 sen 𝑥)′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 5 𝑑 5 𝑑
(𝑥 sen 𝑥) = (𝑥 )(sen 𝑥) + (𝑥 5 ) (sen 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
= (5𝑥 4 )(sen 𝑥) + (𝑥 5 )(cos x)
= 5𝑥 4 sen 𝑥 + 𝑥 5 cos x . ∎


(d) (2√𝑡 cos 𝑡)
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑
(2√𝑡 cos 𝑡) = 2 ∗ (√𝑡 cos 𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑 𝑑
= 2 [ (√𝑡)(cos 𝑡) + (√𝑡) (cos 𝑡)]
𝑑𝑡 𝑑𝑡
1
= 2[ (cos 𝑡) + (√𝑡)(− sen 𝑡)]
2 √𝑡
𝑐𝑜𝑠 𝑡
= 2[ − sen 𝑡 √𝑡]
2 √𝑡
cos 𝑡
=2 − 2 sen 𝑡 √𝑡
2 √𝑡
cos 𝑡
= − 2 sen 𝑡 √𝑡. ∎
√𝑡

(e) (𝑥 ln 𝑥 − 𝑥)′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑 𝑑
(𝑥 ln 𝑥 − 𝑥) = (𝑥 ln 𝑥) − (𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= (𝑥)(ln 𝑥) + (𝑥) (ln 𝑥) − 1
𝑑𝑥 𝑑𝑥
1
= 1(ln 𝑥) + (𝑥) − 1
𝑥
𝑥
= ln 𝑥 + − 1
𝑥
= ln 𝑥 + 1 − 1
= ln 𝑥 . ∎
(f) (𝑥 + 2𝑥 cos 𝑥)′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑 𝑑
(𝑥 + 2𝑥 cos 𝑥) = (𝑥) + (2𝑥 cos 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= 1+ (2𝑥)(cos 𝑥) + (2𝑥) (cos 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑
=1+2∗ (𝑥)(cos 𝑥) + (2𝑥)(− sen 𝑥)
𝑑𝑥
= 1 + 2 ∗ 1(cos 𝑥) − 2𝑥 sen 𝑥
= 1 + 2 cos 𝑥 − 2𝑥 sen 𝑥 . ∎

(g) (sen2 (𝑥))′


Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑 2 𝑑
(sen2 (𝑥)) = (𝑢 ) ∗ (sen(x)) (utilizando a regra da cadeia, onde 𝑢 = sen(𝑥) )
𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
= 2𝑢 ∗ cos(𝑥)
= 2 sen(𝑥) cos(𝑥) . ∎

(h) (𝑥 2 ∗ ln 𝑥 ∗ sen(𝑥))′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 2 𝑑 2 𝑑
(𝑥 ∗ ln 𝑥 ∗ sen(𝑥)) = (𝑥 ∗ ln 𝑥)(sen(𝑥)) + (𝑥 2 ∗ ln 𝑥) (sen(𝑥))
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 𝑑
= [ (𝑥 2 )(ln 𝑥) + (𝑥 2 ) (ln 𝑥)] (sen(𝑥)) + (𝑥 2 ∗ ln 𝑥) (sen(𝑥))
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
1
= [2𝑥 ln 𝑥 + (𝑥 2 ) ] (sen(𝑥)) + 𝑥 2 ln 𝑥 cos(𝑥)
𝑥
𝑥2
= [2𝑥 ln 𝑥 + ] (sen(𝑥)) + 𝑥 2 ln 𝑥 cos(𝑥)
𝑥
= [2𝑥 ln 𝑥 + 𝑥](sen(𝑥)) + 𝑥 2 ln 𝑥 cos(𝑥)
= 2𝑥 sen(𝑥) ln 𝑥 + 𝑥 sen(𝑥) + 𝑥 2 ln 𝑥 cos(𝑥) . ∎

𝑥2 + 2
(i) ( 3 )
𝑥
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 2 𝑑
𝑑 𝑥2 + 2 (𝑥 + 2)(𝑥 3 ) − (𝑥 2 + 2) (𝑥 3 )
( 3 ) = 𝑑𝑥 3 2
𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑥 (𝑥 )
𝑑 2 𝑑
[ (𝑥 ) + (2)] (𝑥 3 ) − (𝑥 2 + 2)3𝑥 2
= 𝑑𝑥 𝑑𝑥
(𝑥 3 )2
[2𝑥 + 0](𝑥 3 ) − 3𝑥 4 − 6𝑥 2
=
(𝑥 3 )2
2𝑥 4 + 0 − 3𝑥 4 − 6𝑥 2
=
(𝑥 3 )2
−𝑥 4 − 6𝑥 2
=
𝑥6
𝑥 2 (−𝑥 2 − 6)
=
𝑥6
−𝑥 2 − 6
=
𝑥4
𝑥2 + 6
=− .∎
𝑥4

𝑑 sen 𝜃
(j) ( )
𝑑𝜃 𝜃
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑
𝑑 sen 𝜃 (sen 𝜃)(𝜃) − (sen 𝜃) (𝜃)
( ) = 𝑑𝜃 2
𝑑𝜃
𝑑𝜃 𝜃 (𝜃)
cos 𝜃 (𝜃) − (sen 𝜃)1
=
𝜃2
𝜃 cos 𝜃 − sen 𝜃
= .∎
𝜃2
𝑑 1
(k) ( 3 )
𝑑𝑥 x − 4x 2 + 2
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑
𝑑 1 (1)(𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2) − (1) (𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2)
( 3 2
) = 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑥 − 4𝑥 + 2 (𝑥 − 4𝑥 + 2)2
3 2

𝑑 𝑑 𝑑
𝑑 1 0(𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2) − (1) [ (𝑥 3 ) − (4𝑥 2 ) + (2)]
( 3 ) = 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑥 − 4𝑥 2 + 2 (𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2)2
𝑑 3 𝑑 𝑑
0− (𝑥 ) + (4𝑥 2 ) − (2)
= 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
(𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2)2
𝑑 2
−3𝑥 2 + 4 ∗ (𝑥 ) − 0
= 𝑑𝑥
(𝑥 3 − 4𝑥 2 + 2)2
−3𝑥 2 + 4 ∗ 2𝑥
= 3
(𝑥 − 4𝑥 2 + 2)2
−3𝑥 2 + 8𝑥
= 3 .∎
(𝑥 − 4𝑥 2 + 2)2

𝑑 𝑥
(l) (e tg 𝑥)
𝑑𝑥
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑥 𝑑 𝑥 𝑑
(e tg 𝑥) = (e )(tg 𝑥) + (e𝑥 ) (tg 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
= e𝑥 tg 𝑥 + e𝑥 sec 2 𝑥
= e𝑥 (tg 𝑥 + sec 2 𝑥). ∎
(m) (𝑒 −𝑠 )′
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 −𝑠 𝑑 𝑢 𝑑
(𝑒 ) = (𝑒 ) ∗ (−𝑠) (pela regra da cadeia, onde 𝑢 = −𝑠)
𝑑𝑠 𝑑𝑢 𝑑𝑠
= 𝑒 𝑢 (−1)
= −𝑒 𝑢
= −𝑒 −𝑠 . ∎

𝑑 𝑥𝑒 𝑥
(n) ( )
𝑑𝑥 𝑥 + 1
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑
𝑑 𝑥𝑒 𝑥 (𝑥𝑒 𝑥 )(𝑥 + 1) − (𝑥𝑒 𝑥 ) (𝑥 + 1)
( ) = 𝑑𝑥 2
𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑥 + 1 (𝑥 + 1)
𝑑 𝑑
[ (𝑥)(𝑒 𝑥 ) + (𝑥) (𝑒 𝑥 )] (𝑥 + 1) − (𝑥𝑒 𝑥 )(1 + 0)
= 𝑑𝑥 𝑑𝑥
(𝑥 + 1)2
[1(𝑒 𝑥 ) + (𝑥)(𝑒 𝑥 )](𝑥 + 1) − (𝑥𝑒 𝑥 )1
=
(𝑥 + 1)2
(𝑒 𝑥 + 𝑥𝑒 𝑥 )(𝑥 + 1) − 𝑥𝑒 𝑥
=
(𝑥 + 1)2
𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 + 𝑒 𝑥 + 𝑥𝑒 𝑥 − 𝑥𝑒 𝑥
=
(𝑥 + 1)2
𝑥𝑒 𝑥 + 𝑥 2 𝑒 𝑥 + 𝑒 𝑥
=
(𝑥 + 1)2
𝑒 𝑥 (𝑥 2 + 𝑥 + 1)
= .∎
(𝑥 + 1)2
𝑑
(o) (cotg x).
𝑑𝑥
Solução – Pelas regras de derivação, temos que
𝑑 𝑑 cos 𝑥
(cotg 𝑥) = ( )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 sen 𝑥
𝑑 𝑑
(cos 𝑥)(sen 𝑥) − (cos 𝑥) (sen 𝑥)
= 𝑑𝑥 𝑑𝑥
sen2 𝑥
(− sen 𝑥)(sen 𝑥) − (cos 𝑥)(cos 𝑥)
=
sen2 𝑥
− sen2 𝑥 − cos 2 𝑥
=
sen2 𝑥
=1
−1 ⏞
(sen2 𝑥 + cos 2 𝑥)
=
sen2 𝑥
−1(1)
=
sen2 𝑥
−1
=
sen2 𝑥
1
=−
sen2 𝑥
1
= − cossec 2 𝑥 (pela identidade trigonométrica que diz que = cossec 𝑥 ). ∎
sen 𝑥
3+𝑥
(15) Sejam 𝑓(𝑥) = e 𝑔(𝑥) = √2𝑥 − 1. Calcule 𝑓 ′ (2) e 𝑔′ (5) pela definição.
3−𝑥
Solução – Pela definição derivadas temos que as derivadas das funções acima nos pontos 𝑎 e
𝑏 pertencentes aos seus respectivos domínios (𝑎 ∈ 𝐷𝑓 e 𝑏 ∈ 𝐷𝑔 ) são dadas por
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎)
𝑓 ′ (𝑎) = lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
e
𝑔(𝑥) − 𝑔(𝑏)
𝑔′ (𝑏) = lim
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏
donde
3+𝑥 3+𝑎
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑎) −
lim = lim 3 − 𝑥 3 − 𝑎
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
(3 + 𝑥)(3 − 𝑎) − (3 − 𝑥)(3 + 𝑎)
( )
(3 − 𝑥)(3 − 𝑎)
= lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
9 − 3𝑎 + 3𝑥 − 𝑥𝑎 − 9 − 3𝑎 + 3𝑥 + 𝑥𝑎
( )
(3 − 𝑥)(3 − 𝑎)
= lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
6𝑥 − 6𝑎
(9 − 3𝑎 − 3𝑥 + 𝑥𝑎)
= lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
6(𝑥 − 𝑎)
(9 − 3𝑎 − 3𝑥 + 𝑥𝑎)
= lim
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎
6(𝑥 − 𝑎)
= lim
𝑥→𝑎 (9 − 3𝑎 − 3𝑥 + 𝑥𝑎)(𝑥 − 𝑎)

6
= lim
𝑥→𝑎 9 − 3𝑎 − 3𝑥 + 𝑥𝑎

6
=
9 − 3𝑎 − 3𝑎 + 𝑎𝑎
6
= .
9 − 6𝑎 + 𝑎2
Assim, podemos concluir que a derivada de 𝑓(𝑥) é dada por
6
𝑓 ′ (𝑥) = .
9 − 6𝑥 + 𝑥 2
(continuação) Também temos que
𝑔(𝑥) − 𝑔(𝑏) √2𝑥 − 1 − √2𝑏 − 1
lim = lim
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏 𝑥→𝑎 𝑥−𝑏
√2𝑥 − 1 − √2𝑏 − 1 √2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1
= lim ∗
𝑥→𝑏 𝑥−𝑏 √2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1
2𝑥 − 1 − 2𝑏 + 1
= lim
𝑥→𝑏 (𝑥 − 𝑏)(√2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1)
2𝑥 − 2𝑏
= lim
𝑥→𝑏 (𝑥 − 𝑏)(√2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1)
2(𝑥 − 𝑏)
= lim
𝑥→𝑏 (𝑥 − 𝑏)(√2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1)
2
= lim
𝑥→𝑏 √2𝑥 − 1 + √2𝑏 − 1
2
=
√2𝑏 − 1 + √2𝑏 − 1
2
=
2√2𝑏 − 1
1
=
√2𝑏 − 1
Dessa forma, podemos perceber que a derivada de 𝑔(𝑥) é dada por
1
𝑔′ (𝑥) = .
√2𝑥 − 1
Com as derivadas de 𝑓 e 𝑔 definidas, podemos, então, calcular 𝑓 ′ (2) e 𝑔′ (5):
6
𝑓 ′ (2) =
9 − 6 ∗ 2 + 22
6
=
9 − 12 + 4
6
= =6
1
e
1
𝑔′ (5) =
√2 ∗ 5 − 1
1 1 1
= = = .∎
√10 − 1 √9 3
(16) Se a função 𝑓: ℝ → ℝ satisfaz |𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)| ≤ |𝑥 − 𝑡|2 , para todos 𝑥, 𝑡 ∈ ℝ, calcule 𝑓 ′ (𝑡).

Solução –
|𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)| ≤ |𝑥 − 𝑡|2
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)
0≤| | ≤ |𝑥 − 𝑡|
𝑥−𝑡
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)
lim 0 ≤ lim | | ≤ lim|𝑥 − 𝑡|
𝑥→𝑡 𝑥→𝑡 𝑥−𝑡 𝑥→𝑡

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)
0 ≤ lim | |≤0
𝑥→𝑡 𝑥−𝑡
𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑡)
⇒ lim | |=0
𝑥→𝑡 𝑥−𝑡
⇔ 𝑓 ′ (𝑡) = 0. ∎

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
(17) Seja 𝑓 uma função derivável num ponto 𝑝 ∈ (0, +∞[. Calcule lim .
𝑥→𝑝 √ 𝑥 − √𝑝

Solução – Dados 𝑥, 𝑝 ∈ 𝐷𝑓 , temos que

𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝) √𝑥 + √𝑝


lim = lim ∗
𝑥→𝑝 √ 𝑥 − √𝑝 𝑥→𝑝 √𝑥 − √𝑝 √ 𝑥 + √𝑝

(𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝))(√𝑥 + √𝑝)


= lim
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
=𝑓′ (𝑝)
⏞ 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑝)
= lim (√𝑥 + √𝑝)
𝑥→𝑝 𝑥−𝑝
= 𝑓 ′ (𝑝)(√𝑝 + √𝑝)

= 𝑓 ′ (𝑝)(2√𝑝)

= 2√𝑝𝑓 ′ (𝑝). ∎
(18) Calcule, onde existir, a derivada das funções abaixo:

1 − 2𝑥
(a) 𝑓(𝑥) =
𝑥−1
Solução – Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação.
Assim, dado 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {1}, temos que
𝑑 𝑑
𝑑 1 − 2𝑥 (1 − 2𝑥)(𝑥 − 1) − (1 − 2𝑥) (𝑥 − 1)
( ) = 𝑑𝑥 2
𝑑𝑥 (pela regra do quociente)
𝑑𝑥 𝑥 − 1 (𝑥 − 1)
(0 − 2)(𝑥 − 1) − (1 − 2𝑥)(1 − 0)
=
(𝑥 − 1)2
−2(𝑥 − 1) − (1 − 2𝑥)1
=
(𝑥 − 1)2
−2𝑥 + 2 − 1 + 2𝑥
=
(𝑥 − 1)2
1
= .
(𝑥 − 1)2
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {1} é dada por
1
𝑓 ′ (𝑥) = .∎
(𝑥 − 1)2
(b) 𝑦 = (2𝑥 3 + 1)(𝑥 + 2)−1
Solução – Seja 𝑓 uma função dada por 𝑓(𝑥) = (2𝑥 3 + 1)(𝑥 + 2)−1 para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 .
Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação. Assim, dado
𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {−2}, temos que
𝑑
((2𝑥 3 + 1)(𝑥 + 2)−1 )
𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= (2𝑥 3 + 1)((𝑥 + 2)−1 ) + (2𝑥 3 + 1) ((𝑥 + 2)−1 ) (pela regra da multiplicação)
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= (6𝑥 2 + 0)((𝑥 + 2)−1 ) + (2𝑥 3 + 1) ( (𝑢−1 ) ∗ (𝑥 + 2))
𝑑𝑢 𝑑𝑥

(utilizando a regra da cadeia no quarto termo, onde 𝑢 = (𝑥 + 2))


= 6𝑥 2 (𝑥 + 2)−1 + (2𝑥 3 + 1)(−𝑢−2 (1 + 0))
1
= 6𝑥 2 + (2𝑥 3 + 1)(−(𝑥 + 2)−2 (1))
(𝑥 + 2)
6𝑥 2 1
= + (2𝑥 3 + 1) (− )
(𝑥 + 2) (𝑥 + 2)2
6𝑥 2 2𝑥 3 + 1
= −
(𝑥 + 2) (𝑥 + 2)2
6𝑥 2 (𝑥 + 2)2 − (2𝑥 3 + 1)(𝑥 + 2)
=
(𝑥 + 2)3
(𝑥 + 2)(6𝑥 2 (𝑥 + 2) − (2𝑥 3 + 1))
=
(𝑥 + 2)3
6𝑥 2 (𝑥 + 2) − (2𝑥 3 + 1)
=
(𝑥 + 2)2
6𝑥 3 + 12𝑥 2 − 2𝑥 3 − 1
=
(𝑥 + 2)2
4𝑥 3 + 12𝑥 2 − 1
= .
(𝑥 + 2)2
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {−2} é dada por

′ (𝑥)
4𝑥 3 + 12𝑥 2 − 1
𝑓 = .∎
(𝑥 + 2)2
3
(c) 𝑦 = 𝑥 2 √𝑥 +
𝑥2
3
Solução – Seja 𝑓 uma função dada por 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 √𝑥 + para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 . Podemos realizar
𝑥2
o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação. Assim, dado 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {0}
temos que
𝑑 3 𝑑 2 𝑑 3
(𝑥 2 √𝑥 + 2 ) = (𝑥 √𝑥) + ( )
𝑑𝑥 𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑥 2
𝑑 𝑑
𝑑 2 𝑑 (3)(𝑥 2 ) − (3) (𝑥 2 )
= (𝑥 )(√𝑥) + (𝑥 2 ) (√𝑥) + 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥 (𝑥 2 )2
(utilizando as regras do quociente e da multiplicação)
1 0(𝑥 2 ) − (3)2𝑥
= 2𝑥(√𝑥) + (𝑥 2 ) ( )+
2 √𝑥 𝑥4
𝑥2 −6𝑥
= 2𝑥√𝑥 + +
2√ 𝑥 𝑥4
𝑥2 −6
= 2𝑥√𝑥 + +
2√ 𝑥 𝑥3
𝑥2 6
= 2𝑥√𝑥 + − .
2√ 𝑥 𝑥3
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {0} é dada por

′ (𝑥)
𝑥2 6
𝑓 = 2𝑥√𝑥 + − .∎
2 √𝑥 𝑥3
√𝑠
(d) 𝑓(𝑠) =
𝑠+2
Solução – Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação.
Assim, dado 𝑠 ∈ 𝐷𝑓 − {−2}, temos que
𝑑 𝑑
𝑑 √𝑠 (√𝑠)(𝑠 + 2) − (√𝑠) (𝑠 + 2)
( ) = 𝑑𝑠 2
𝑑𝑠 (pela regra do quociente)
𝑑𝑠 𝑠 + 2 (𝑠 + 2)
1
(𝑠 + 2) − (√𝑠)1
2 √𝑠
=
(𝑠 + 2)2
𝑠+2
− √𝑠
2 √𝑠
=
(𝑠 + 2)2
𝑠 + 2 − (2√𝑠)√𝑠
2 √𝑠
=
(𝑠 + 2)2
𝑠 + 2 − 2 √𝑠 √𝑠
=
2√𝑠((𝑠 + 2)2 )
𝑠 + 2 − 2√𝑠𝑠
=
2√𝑠((𝑠 + 2)2 )
𝑠 + 2 − 2√𝑠 2
=
2√𝑠((𝑠 + 2)2 )
𝑠 + 2 − 2|𝑠|
=
2√𝑠(𝑠 + 2)2
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑠) para todo 𝑠 ∈ 𝐷𝑓 − {−2} é dada por
𝑠 + 2 − 2|𝑠|
𝑓 ′ (𝑠) = .∎
2√𝑠(𝑠 + 2)2
(e) 𝑦 = 𝑥 sen 𝑥 cos 𝑥
Solução – Seja 𝑓 uma função dada por 𝑓(𝑥) = 𝑥 sen 𝑥 cos 𝑥 para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 . Podemos
realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação. Assim, dado 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 ,
temos que
𝑑 𝑑 𝑑
(𝑥 sen 𝑥 cos 𝑥) = (𝑥 sen 𝑥)(cos 𝑥) + (𝑥 sen 𝑥) (cos 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑
= ( (𝑥)(sen 𝑥) + (𝑥) (sen 𝑥)) (cos 𝑥) + (𝑥 sen 𝑥)(− sen 𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥

(utilizando a regra da multiplicação)


= (1(sen 𝑥) + (𝑥) cos 𝑥)(cos 𝑥) − 𝑥 sen2 𝑥
= (sen 𝑥 + 𝑥 cos 𝑥)(cos 𝑥) − 𝑥 sen2 𝑥
= sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥 cos 𝑥 cos 𝑥 − 𝑥 sen2 𝑥
= sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥 cos 2 𝑥 − 𝑥 sen2 𝑥
= sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥(cos 2 𝑥 − sen2 𝑥)
= sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥(cos 2𝑥)
= sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥 cos 2𝑥 .
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 é dada por
𝑓 ′ (𝑥) = sen 𝑥 cos 𝑥 + 𝑥 cos 2𝑥 . ∎
5 2𝑥 + 1
(f) 𝑓(𝑥) = +
𝑥3 𝑥
Solução – Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação.
Assim, dado 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {0}, temos que
𝑑 5 2𝑥 + 1 𝑑 5 𝑑 2𝑥 + 1
( 3+ )= ( 3) + ( )
𝑑𝑥 𝑥 𝑥 𝑑𝑥 𝑥 𝑑𝑥 𝑥
𝑑 𝑑 𝑑 𝑑
(5)(𝑥 3 ) − (5) (𝑥 3 ) (2𝑥 + 1)(𝑥) − (2𝑥 + 1) (𝑥)
= 𝑑𝑥 3 2
𝑑𝑥 + 𝑑𝑥 2
𝑑𝑥
(𝑥 ) (𝑥)
(utilizando a regra do quociente)
0(𝑥 3 ) − (5)3𝑥 2 2(𝑥) − (2𝑥 + 1)1
= +
𝑥6 𝑥2
−15𝑥 2 2𝑥 − 2𝑥 − 1
= +
𝑥6 𝑥2
15 1
=− −
𝑥4 𝑥2
15𝑥 2 + 𝑥 4
=−
𝑥6
15 + 𝑥 2
=− .
𝑥4
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 − {0} é dada por

′ (𝑥)
15 + 𝑥 2
𝑓 =− .∎
𝑥4

(g) 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑒 + 𝑒 𝑥
Solução – Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação.
Assim, dado 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 , temos que
𝑑 𝑒 𝑑 𝑒 𝑑 𝑥
(𝑥 + 𝑒 𝑥 ) = (𝑥 ) + (𝑒 )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
= 𝑒𝑥 𝑒−1 + 𝑒 𝑥 .
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 é dada por
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑒𝑥 𝑒−1 + 𝑒 𝑥 . ∎
(h) 𝓏 = log 8 𝑥 + 8𝑥+2
Solução – Seja 𝑓 uma função dada por 𝑓(𝑥) = log 8 𝑥 + 8𝑥+2 para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 . Podemos
realizar o cálculo da derivada de 𝑓 utilizando as regras que derivação. Assim, dado
𝑥 > 1 ∈ 𝐷𝑓 , temos que
𝑑 𝑑 𝑑 𝑥+2
(log 8 𝑥 + 8𝑥+2 ) = (log 8 𝑥) + (8 )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
1 𝑑 𝑢 𝑑
= + (8 ) ∗ (𝑥 + 2) (pela regra da cadeia, onde 𝑢 = 𝑥 + 2)
𝑥 ln 8 𝑑𝑢 𝑑𝑥
1
= + ln 8 ∗ 8𝑢 ∗ 1
𝑥 ln 8
1
= + ln 8 ∗ 8𝑥+2
𝑥 ln 8
1
= + 8𝑥+2 ln 8 .
𝑥 ln 8
Chegamos à conclusão que a derivada de 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 é dada por
1
𝑓 ′ (𝑥) = + 8𝑥+2 ln 8 . ∎
𝑥 ln 8
3
√𝑟 + 𝑟
(i) 𝑔(𝑟) =
√𝑟
Solução – Podemos realizar o cálculo da derivada de 𝑔 utilizando as regras que derivação.
Assim, dado 𝑟 > 0 ∈ 𝐷𝑔 , temos que
𝑑 3 3 𝑑
3
𝑑 √𝑟 + 𝑟 ( √𝑟 + 𝑟)(√𝑟) − ( √𝑟 + 𝑟) (√𝑟)
( )= 𝑑𝑟 𝑑𝑟 (pela regra do quociente)
𝑑𝑟 2
√𝑟 (√𝑟)
1 3 1
( 3 + 1) (√𝑟) − ( √𝑟 + 𝑟) ( )
3√𝑟 2 2 √r
=
|𝑟|
3
√𝑟 √𝑟 + 𝑟
3 + √𝑟 − ( )
3√𝑟 2 2 √𝑟
=
|𝑟|
3 3
√𝑟 + 3√𝑟 2 √𝑟 √𝑟 + 𝑟
3 −
3√𝑟 2 2 √𝑟
=
|𝑟|
3 3 3
2√𝑟(√𝑟 + 3√𝑟 2 √𝑟) − (3√𝑟 2 )( √𝑟 + 𝑟)
3
6√𝑟 2 √𝑟
=
|𝑟|
3 3 3
2|𝑟| + 6|𝑟|√𝑟 2 − 3√𝑟 3 − 3√𝑟 2 𝑟
3
6√𝑟 2 √𝑟
=
|𝑟|
3 3
1 2𝑟 + 6𝑟 √𝑟 2 − 3𝑟 − 3√𝑟 3
= [ 3 ] (já que 𝑟 > 0)
|𝑟| 6√𝑟 2 √𝑟
3
1 2𝑟 + 6𝑟 √𝑟 2 − 3𝑟 − 3𝑟
= [ 3 ]
|𝑟| 6√𝑟 2 √𝑟
1 2𝑟 + 6𝑟𝑟 2⁄3 − 6𝑟
= [ ]
|𝑟| 6𝑟 2⁄3 𝑟 1⁄2
1 6𝑟𝑟 2⁄3 − 4𝑟
= [ ]
|𝑟| 6𝑟 7⁄6
1 𝑟(6𝑟 2⁄3 − 4)
= [ ]
|𝑟| 𝑟(6𝑟 1⁄6 )

1 6𝑟 2⁄3 − 4
= [ ]
|𝑟| 6𝑟 1⁄6
(continuação)
1 6𝑟 2⁄3 4
= [ 1⁄6 − 1⁄6 ]
|𝑟| 6𝑟 6𝑟
1 1⁄2 4
= [𝑟 − 1⁄6 ]
|𝑟| 6𝑟
(to do)
(19) Determina a equação da reta que é perpendicular à reta 2𝑦 + 𝑥 = 3 e tangente ao
gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 3𝑥.

Solução – Precisamos encontrar a equação de uma reta tangente ao gráfico de 𝑓 que tenha o
coeficiente angular equivalente ao inverso do oposto do coeficiente angular (c.a.) da reta
2𝑦 + 𝑥 = 3 (D). Para tal, vamos primeiro desenvolver a equação da reta (D):
2𝑦 + 𝑥 = 3 ⇔ 2𝑦 = 3 − 𝑥
−𝑥 + 3
⇔𝑦=
2
𝑥 3
⇔𝑦=− +
2 2
1 3
⇔𝑦=− 𝑥+ .
2 2
1
Assim, podemos perceber que o c.a. da reta (D) é − . O inverso do oposto deste coeficiente
2
é igual a 2, logo, o c.a. da reta tangente ao gráfico de 𝑓 tem que ser igual a 2. Para acharmos
este c.a., é necessário determinar a derivada de 𝑓(𝑥). Isto é feito utilizando as regras de
derivação:
𝑑 2 𝑑 2 𝑑
(𝑥 − 3𝑥) = (𝑥 ) − (3𝑥)
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑
= 2𝑥 − 3 (𝑥)
𝑑𝑥
= 2𝑥 − 3 ∗ 1
o que implica que 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 3.
Agora, precisamos igualar 𝑓 ′ (𝑥) ao c.a. de (D) e desenvolver a equação, a fim de encontrar o
𝑥 ∈ 𝐷𝑓 que satisfaz a condição de que sua reta tangente ao gráfico de 𝑓 seja perpendicular à
reta (D):
2𝑥 − 3 = 2
⇒ 2𝑥 = 2 + 3
5
⇒𝑥= .
2
5 5
Podemos concluir que a reta tangente ao gráfico de 𝑓 no ponto (2, 𝑓 (2)) é perpendicular à
reta (D), como queríamos. ∎
(Gráfico da questão (19))
(20) Calcule β de modo que 𝑦 = β𝑥 − 2 seja tangente ao gráfico de 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 4𝑥.
(21) Determine 𝑟, sabendo que 𝑟 é uma reta que passa por (1, −1) e é tangente à
𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 𝑥.
(22) Calcule a derivada indicada em casa caso:

𝑥
(a) 𝑦 ′′ , quando 𝑦 =
𝑥−1

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