SÍNTESE DOS CONCEITOS E FATOS HISTÓRICOS QUE MARCARAM O RECORTE
HISTÓRICO DE 1985 A 2008 E QUE ESTAVAM ESTREITAMENTE VINCULADOS A
MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NO MEC. 1985 – 1986 – TANCREDO NEVES / JOSÉ SARNEY Política da Nova República Nos âmbitos federal, estadual e municipal houve descontinuidade de ações nas Secretarias de Educação. Ministro Marco Maciel – O MEC passou a ter o segundo orçamento entre os ministérios(13% do orçamento da União para a educação). Sucessão de fracassos dos planos econômicos. 1988 – 1989 – Constituição Nacional do Brasil. Elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional com o intuito de melhorar a educação, gerando debates e discussões , cujo foco nem sempre era a educação propriamente dita. 1989 – 1996 - Acentuada politização da discussão educacional no âmbito sindical e político. Muita gente falando e pouco fazendo pela educação e o caos reinando na sala de aula sem uma politica educacional definida. Os pensadores da educação foram desconsiderados na formação dos profissionais da educação. 1990 – 1995 – FERNANDO COLLOR DE MELLO/ ITAMAR FRANCO Desmonte do MEC e uma série de trâmites burocráticos ficaram emperrados. A Conferência de Educação Para Todos em Jomtien, na Tailândia, organizada pela Unesco, provocou reflexões educacionais que resultaram na Semana Nacional de Educação Para Todos(10-14 de maio de 1993). Foram dados os primeiros passos para a criação do Plano Decenal de Educação Para Todos. 1995 – 2003 – FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Ministro Paulo Renato de Souza cria vários programas e ações no MEC. Porém, o resultado do PISA de 2001, avaliou a capacidade de leitura dos jovens brasileiros e classificou o Brasil em último lugar. Esse resultado permaneceu independente da condição econômica dos variados países comparados. Destaque para a criação do Fundef – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério e universalização do ensino básico. Os exames internacionais confirmaram a piora da capacidade dos estudantes brasileiros entre os anos finais da década de 1990 e a primeira década do século XXI. 2003 – LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA O MEC esteve em poder de Cristovão Buarque, Tarso Genro, Fernando Haddad. Nenhum dos três conseguiu fixar algum tipo de ação unificada e consistente. Educação era a bandeira das campanhas políticas. Final do mandato surge o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), proposto por Fernando Haddad.