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A Normalização

Técnica no Brasil
ROTEIRO

 Introdução
 Definições
 Os objetivos da normalização
 A ABNT
 O processo de desenvolvimento de uma Norma
 Os níveis da normalização e os Organismos responsáveis pela
Normalização
 Os Princípios da Normalização
O guerreiro Viking não agoniza muito na escolha.
Supondo que ele pretendia adquirir a sua espada de
maneira civilizada, ele iria para o Thor, o ferreiro de
confiança da vila - e ele não se preocupou em fazer-
lhe perguntas sobre o tipo de aço, a maneira de
moldar a ponta, o cabo ou o pomo.

Mas imagine um Viking moderno - ele teria de


enfrentar uma variedade mais surpreendente de
espadas, de fato, e ele pode até mesmo acabar
confuso.

Uma espada feita no Reino dos Francos? Das


desconhecidas terras do Oriente? Com tanta
diversidade, como ele pode possivelmente saber que
a espada vai se comportar como deveria!
by Erik N. Wijkström1)
A QUANTIDADE DE NORMAS
POR AERONAVES

Equipamentos Quantidades de Número Total


Normas aplicadas estimado de
aplicações
Avião de caça tático 1960 146.115
Avião patrulha 2102 123.900
Avião comercial de 2079 155.820
fuselagem larga
Turbina para jatos 624 24.193
comerciais
Fonte: Conselho Nacional de Metrificação dos EUA, São Francisco, Maio de 1980

A empresa Martin-Marietta (USA) apresenta um exemplo na área aeronáutica, com


aplicação da normalização em peças, materiais e práticas de engenharia para
equipamentos eletrônicos e aeroespaciais, onde para cada dólar empregado há um
retorno de 7.
DEFINIÇÕES

NORMALIZAÇÃO

Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou


potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com
vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto.

Notas:
1 Em particular, a atividade consiste nos processos de elaboração, difusão e
implementação de normas.

2 A normalização proporciona importantes benefícios, melhorando a adequação dos


produtos, processos e serviços às finalidades para as quais foram concebidos,
contribuindo para evitar barreiras comerciais e facilitando a cooperação tecnológica.

(ABNT ISO/IEC Guia 2)


NORMA

Documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo


reconhecido, que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras,
diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando
à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto

Nota:
Convém que as normas sejam baseadas em resultados consolidados da ciência,
tecnologia e da experiência acumulada, visando à obtenção de benefícios para a
comunidade.

(ABNT ISO/IEC Guia 2)


Outra definição de normalização

"Processo de formulação e aplicação de regras


para um tratamento ordenado de uma atividade
específica, para o benefício e com a cooperação
de todos os interessados e, em particular, para a
promoção da economia global ótima, levando na
devida conta condições funcionais e requisitos de
segurança”
(CNI, 2002)
REGULAMENTAÇÃO

REGULAMENTO TÉCNICO

Regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja


pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma
especificação técnica ou de um código de prática.

Nota:
Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas,
estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do
regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter a
conformidade. (ABNT ISO/IEC GUIA 2)
Os Objetivos da normalização

Segurança - ausência de risco inaceitável de


dano;
Proteção do meio ambiente - preservação do
meio ambiente contra danos inaceitáveis
decorrentes dos efeitos e da aplicação de
produtos e execução, processos e serviços;
Proteção do produto - proteção a um produto
contra condições climáticas ou outras condições
adversas durante seu uso, transporte ou
armazenamento;
Os Objetivos da normalização

Adequação ao propósito - capacidade de um


produto, processo ou serviço de atender a um
propósito definido, sob condições específicas;

Compatibilidade - capacidade de produtos,


processos ou serviços serem usados em
conjunto, sob condições específicas, para
atender a requisitos pertinentes, sem causar
interações inaceitáveis;
Os Objetivos da normalização

Intercambialidade - capacidade de um produto,


processo ou serviço ser usado no lugar de
outro, para atender aos mesmos requisitos;

Controle da variedade - seleção do número


ótimo de tamanhos ou de tipos de produtos,
processos ou serviços, para atender às
necessidades predominantes;
www.abnt.org.br
ABNT

✔Fundada em 1940

✔Entidade privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública

✔Reconhecida pelo governo brasileiro como único Foro Nacional de


Normalização

✔Membro fundador da ISO (1947), COPANT e AMN e membro da IEC


desde a criação da ABNT

✔Responsável pela gestão do processo de elaboração de normas


brasileiras

✔Signatária do código de boas práticas em normalização da OMC

✔Certificadora de produtos e sistemas


MISSÃO

Prover a sociedade brasileira de conhecimento


sistematizado, por meio de documentos normativos, que
permita a produção, a comercialização e uso de bens e
serviços de forma competitiva e sustentável nos mercados
interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento
científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e defesa
do consumidor.
Objetivos

• Gestão do processo de elaboração de normas técnicas;


• Adoção e difusão de normas;
• Incentivo ao movimento de normalização do País;
• Representar o Brasil junto às entidades internacionais e
regionais de normalização voluntária;
• Intercâmbio com as organizações similares;
• Emissão de pareceres concernentes à normalização;
• Efetuar a certificação da conformidade a normas, de
produtos, processos, serviços ou sistemas de gestão.
• A Resolução nº 07/92 de 24 de Agosto de 1992 do
CONMETRO (DOU 27 Ago 92) designa a ABNT como único
Foro Nacional de Normalização e (entre outros itens) anexa o
Termo de Compromisso firmado entre a ABNT e o Governo
Brasileiro, onde se vê na Cláusula 8ª:
“Cabe ao Governo, quando apropriado e quando
existirem Normas Brasileiras aplicáveis, fazer referências a
estas Normas em seus Regulamentos Técnicos ou outros
dispositivos similares. O Governo procurará também, utilizar
as Normas Brasileiras em suas compras...”.
Código de Defesa do Consumidor

Código de Defesa do Consumidor


Lei 8078 / de 11 de setembro de 1990
CAPÍTULO V - Das práticas comerciais
Seção IV - Das práticas abusivas
Art. 39 - É vedado ao fornecedor de produtos e serviços
Item VIII - Colocar , no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço, em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO.

Nota: Com o objetivo de uniformizar o entendimento sobre a aplicabilidade deste


inciso, que muitos julgavam como obrigatório, o Departamento de Proteção e Defesa
do Consumidor (MJ) emitiu a Sumula nº 002/93 de 19 Abr 93 (DOU 26 Abr 93)
transcrita a seguir:
“As Normas Técnicas consensuais ou voluntárias são por sua natureza e origem, de
cumprimento facultativo”.
COMITÊS TÉCNICOS

CB-01 – Mineração e Metalurgia


CB-02 – Construção Civil
CB-03 – Eletricidade
CB-04 – Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CB-05 – Automotivo
CB-06 – Metro-Ferroviário
CB-07 – Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima
CB-08 – Aeronáutica e Espaço
CB-09 – Gás Combustível
CB-10 – Química
CB-11 – Couro e Calçados
CB-12 – Agricultura e Pecuária
CB-13 – Bebidas
CB-14 – Documentação
CB-15 – Mobiliário
COMITÊS TÉCNICOS

CB-16 – Transportes e Tráfego


CB-17 – Têxteis e Vestuário
CB-18 – Cimento, Concreto e Agregados
CB-19 – Refratários
CB-20 – Energia Nuclear
CB-21 – Computadores e Processamento de Dados
CB-22 – Isolação Térmica e Impermeabilização
CB-23 – Embalagem e Acondicionamento
CB-24 – Segurança contra Incêndio
CB-25 – Qualidade
CB-26 – Odonto-Médico-Hospitalar
ONS-27 – Tecnologia Gráfica
CB-28 – Siderurgia
CB-29 – Celulose e Papel
CB-30 – Tecnologia Alimentar
COMITÊS TÉCNICOS

CB-31 – Madeiras
CB-32 – Equipamentos de Proteção individual
CB-33 – Joalheria, Gemas, Metais Preciosos
ONS-34 – Petróleo
CB-35 – Alumínio
CB-36 – Análises Clínicas e Diagnóstico in Vitro
CB-37 – Vidros Planos
CB-38 – Gestão Ambiental
CB-39 – Implementos Rodoviários
CB-40 – Acessibilidade
CB-41 – Minérios de Ferro
CB-42 – Soldagem
CB-43 – Corrosão
CB-44 – Cobre
CB-45 – Pneus e Aros
COMITÊS TÉCNICOS
CB-46 – Áreas Limpas e Controladas
CB-47 – Amianto Crisotila
CB-48 – Máquinas Rodoviárias
CB-49 – Óptica e Instrumentos Ópticos
CB-50 – Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore
ONS-51 – Embalagem e Acondicionamento Plásticos
CB-52 – Café
CB-53 – Normalização em Metrologia
CB-54 – Turismo
CB-55 – Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento
CB-56 – Carne e Leite
CB-57 – Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos
ONS-58 – Ensaios Não-Destrutivos
CB-59 – Fundição
CB-60 – Ferramentas Manuais e de Usinagem
CB-61 – Qualificação de pessoas no processo construtivo para edificações
ABNT/CB-08
ESCOPO

O Comitê Brasileiro de Aeronáutica e Espaço, ABNT/CB-08 é


o responsável pela coordenação da “normalização
aeroespacial, em nível nacional, de materiais, componentes e
equipamentos, com o objetivo de se atender às atividades de
projeto, fabricação, ensaios, avaliações, manutenção de
subsistemas de aeronaves e veículos espaciais. Atende
também à normalização de materiais e equipamentos e a
correspondente manutenção na área de infra-estrutura
aeroespacial.
ABNT/CB-08 em Números

219 Normas Técnicas publicadas (Espaço/Aeroporto/Aeronaves)

+250 reuniões de normalização realizadas nos últimos anos


Mais de 1.600 participantes no total

NORMAS PUBLICADAS

2012: 16
2013: 10
2014: 5
2015: 7
2016: 3

Atualizado até 22 ABR 2016.


ABNT/CB-08 em Números

Destaque para as Normas

ABNT NBR 15100:2010 ABNT NBR 15101:2011

utilizadas para Certificação de SGQ escopo aeroespacial

Diversas normas do CB-08 são também citadas em complementos à Portarias do CAer .

ex.: NBR 8572 Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento
acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico – Procedimento – Portaria nº
1141/GM5.
MAR 1996
NBR 8575
AERONÁUTICA - MARCAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS
Esta Norma fixa as condições gerais exigíveis na marcação de peças de uso aeronáutico
e não se aplica a elementos ou partes individuais de equipamentos, tais como,
equipamento de rádio, instrumentos e similares.
Em um Apresenta os diferentes processos de marcação para identificação de peças de uso
aeronáutico e determina as indicações necessárias nos desenhos e fichas de fabricação
processo de e de manutenção.
Possibilita a rastreabilidade de itens em um Sistema de Garantia da Qualidade.
gestão de
ABR 1988
material e/ou NBR 8920
identificação IDENTIFICAÇÃO DE LINHAS PARA USO AEROESPACIAL
de peças de Esta Norma fixa as condições exigíveis para a identificação da função, função
suplementar, indicação de pressão, perigo e direção de fluxo em linhas (tubos,
uso mangueiras e conduites) de uso aeroespacial.

aeronáutico,
MAIO 1989
As 3 normas NBR 10682
ABNT ao lado
FORMAÇÃO DE NÚMERO DE PEÇA DE USO AERONÁUTICO –
contribuem PROCEDIMENTO
muito para Esta Norma fixa regras gerais, visando orientar os fabric antes brasileiros para a
formação de número de peças (NP).
esses O número de peç a deve identificar de forma sintética e inequívoca, possibilitando a
aplicação da peça certa e, ainda proporcionar um c ódigo para as atividades de
processos gestão de material.
DESENVOLVIMENTO DE
UMA NORMA BRASILEIRA
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UMA NORMA

1 - preparação de uma minuta de texto;

2 - Composição de um GT que analisa a minuta de texto e prepara


o texto-base original;

3 - Formação de uma CE, que analisa e discute o mérito do texto-


base original, com a preparação e redação final do Projeto de
Norma;
DESENVOLVIMENTO DE
UMA NORMA BRASILEIRA
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE UMA NORMA

4 - O Projeto de Norma é encaminhado, através da estrutura da


Organização promotora, para votação no âmbito dos
interessados, a Consulta Nacional;

5 - Se o Projeto de Norma receber votação favorável, então será


aprovado pela Organização promotora e publicado como Norma.

Se o Projeto de Norma receber votos contrários, volta à Fase 3.

O princípio básico a ser seguido nesta evolução, é o CONSENSO


VOLUNTÁRIO.
DESENVOLVIMENTO DE
UMA NORMA BRASILEIRA
Programa
A sociedade
de Normalização
manifesta a
Setorial
necessidade

Documento Original traduzido ou


elaborado

Norma
Publicada Discussão e Elaboração
pela Comissão de Estudo Adequação para o
padrão da ABNT:
Diretivas ABNT, Parte 2

Fase da Consulta Nacional – apreciação pela comunidade


DESENVOLVIMENTO DE UMA
NORMA BRASILEIRA
CONSENSO

Acordo geral, caracterizado pela ausência de oposição


fundamentada a aspectos significativos por qualquer parte
importante dos interesses envolvidos, através de um
processo que busca levar em conta as posições de todas as
partes interessadas e a conciliação das opiniões conflitantes.

O consenso segue
a lei da maioria
e não a da unicidade.
DESENVOLVIMENTO DE UMA
NORMA BRASILEIRA

A sociedade manifesta a necessidade

Comissão de Estudo elabora o Projeto de Norma

Projeto de Norma é submetido a Consulta Nacional

Norma é aprovada e colocada à disposição da sociedade

Obs.: uma Norma deve ser revisada em intervalos regulares, em média 5 anos

A ABNT faz a gestão deste processo


Estágios e tempos de elaboração de normas brasileiras
(valores de tempo em média)
NÍVEIS DE NORMALIZAÇÃO
A ISO
Como funciona a ISO ?
SC1

China
SC4

Alemanha
SC6/SC8

Rússia
TC 20 SC9
USA
França

SC13

USA
SC14

USA
A ISO
Os princípios de normalização

O processo de elaboração de normas técnicas está


apoiado em princípios, que são fundamentais para que
todos os objetivos da normalização sejam atendidos e
para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida
por todos.
Os princípios de normalização

Voluntariedade – A participação em processo de


normalização não é obrigatória e depende de uma
decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de
participar é imprescindível para que o processo de
elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que
fundamenta a voluntariedade do processo de
normalização é o fato de que o uso da norma também
não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão
em que são percebidas mais vantagens no seu uso do
que no não uso.
Os princípios de normalização

Representatividade - É preciso que haja participação de


especialistas cedidos por todos os setores - produtores,
organizações de consumidores e neutros (outras partes
interessadas tais universidades, laboratórios, institutos
de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião
de todos seja considerada no estabelecimento da norma.
Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de
desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado
momento, e o entendimento comum vigente, baseado
em experiências consolidadas e pertinentes.
Os princípios de normalização

Paridade - Não basta apenas a representatividade, é


preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro)
estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de
uma delas sobre as demais por conta do maior número
de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o
equilíbrio das diferentes opiniões no processo de
elaboração de normas.
Os princípios de normalização

Atualização - A atualização do processo de


desenvolvimento de normas, com a adoção de novos
métodos de gestão e de novas ferramentas de
tecnologia da informação, contribui para que o processo
de normalização acompanhe a evolução tecnológica.
Esse princípio de atualização deve ser constantemente
perseguido para que a normalização atenda à intensa
demanda considerando que uma norma defasada
tecnologicamente fatalmente cairá no desuso.
Os princípios de normalização

Transparência – Todas as partes interessadas devem


ter disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações
relativas ao controle, atividades e decisões sobre o
processo de desenvolvimento de normas técnicas.
Os princípios de normalização

Simplificação - O processo de normalização deve ter


regras e procedimentos simples e acessíveis, que
garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no
desenvolvimento e implementação das normas.
ALGUNS SITES ÚTEIS E
IMPORTANTES SOBRE
NORMALIZAÇÃO
www.abnt.org.br
www.abnt.org.br/consultanacional
www.abnt.org.br/consultanacional
www.abntcatalogo.com.br
www.iso.org
www.iec.org
ABNT

São Paulo
Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis
São Paulo/SP
Tel.: 11 3017-3652
Rio de Janeiro
Av. 13 de Maio, 13 - 28º andar
Tel.: 21 3974-2300
Normalize sem deixar dúvidas!!!

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