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CONSUMO
Não basta só cortar excessos. É preciso cortar caprichos (como mais
roupas, mais calçados) e cortar manias (como usar o carro em situa-
ções desnecessárias... para ir à academia “se exercitar”, por exemplo).
Menos roupas, menos carro, menos celular, menos internet, menos
compras (menos quantidade, menos marcas, menos grifes). Resumindo:
menos consumo em geral e menos consumismo em particular. Essas
são algumas das mudanças necessárias; em alguns casos, já percebidas;
porém, ainda “mais necessárias do que percebidas”.
EMPREGO
Saia do desalento e mantenha-se atento. Aprume-se, anime-se, infor-
me-se, atualize-se, prepare-se, requalifique-se na sua área profissional.
Os empregos estão em falta, mas, acredite, eles vão começar a reapa-
recer, aos poucos. Neste quarto trimestre de 2017, as empresas já têm a
“leitura” dos fatos, dados, números e tendências para o que vem por aí
em 2018. Não importa se haverá muitas ou poucas vagas. Você tem que
estar alerta e pronto para conquistar uma – você só precisa de uma.
ORÇAMENTO
Dinheiro preza quem tem metas, planos, objetivos. Dinheiro gosta de moni-
toramento e prevenção. Dinheiro respeita informação. Sem informação,
não é recomendável tomar qualquer decisão, muito menos financeira. O
orçamento serve para gerar conhecimento. Ele existe para ajustar a vida
que se pode viver em concordância com a vida que se pode pagar. O salário
precisa ser um “aliado” do seu modo de vida, ele não pode ser a “razão” da
sua vida. Caso contrário, vira-se refém do consumo, escravo de dívida.
RENEGOCIAÇÃO
Comece o ano “zerado”. A melhor maneira de regularizar pendências finan-
ceiras, de forma prática e gratuita, é procurar o credor ou buscar infor-
mações junto a empresas como a Serasa Experian – ou nos postos de
atendimento ou no endereço serasaconsumidor.com.br. É possível fazer a
renegociação das dívidas atrasadas, com descontos e condições especiais,
na versão online do Super Feirão: serasaconsumidor.com.br/feirao. Basta
acessar e preencher um cadastro. O consumidor será direcionado a uma
página que lista todas as dívidas na base de dados, com destaque para
canais de atendimento (telefones, e-mail, chat).
POUPANÇA II
Poupar ou investir não é sobre quanto dinheiro você ganha, é sobre
quanto dinheiro você pode guardar – independentemente de quando
você ganha. Você já leu ou ouviu coisa parecida, de outra forma, quando
alguém escreveu ou disse que “ninguém é tão pobre que não possa dar,
bem como ninguém é tão rico que não precise receber”. Pois é: nenhum
salário é tão pequeno que não possa ter uma parte, miúda que seja,
guardada mensalmente numa caderneta. Poupar é fazer reserva, visando
prevenção e proteção. A vida é cheia de improvisos e imprevistos, que,
muitas vezes, exigem urgências ou emergências financeiras.
RENDA FIXA II
Além da taxa de administração, os fundos de investimentos cobram dos
clientes Imposto de Renda (IR) regressivo, de 22,5% a 15%, dependendo
da permanência na aplicação. Ou seja, a tributação sobre a rentabili-
dade da renda fixa é decrescente: quanto mais tempo o dinheiro ficar
aplicado, menor o imposto a ser pago. As alíquotas desse IR são cobradas
em maio, sobre os rendimentos de dezembro a maio; e em novembro,
sobre os rendimentos de junho a novembro. A quem já pergunta: “E
quando será hora de sair dos fundos de investimentos?”, eu respondo:
“Isso é assunto apenas para o segundo semestre ou o final de 2018”.
TESOURO DIRETO II
Além da garantia do Tesouro Nacional, o Tesouro Direto é uma aplicação
com custo reduzido, ganho imediato e rendimento atraente. Existem corre-
toras que não cobram a taxa de administração. Diferente da poupança e
a exemplo dos fundos de investimentos, o TD sofre incidência de Imposto
de Renda, sim, mas a tributação só ocorre no momento da venda ou do
vencimento do título. Na dúvida, basta ter em mente a seguinte regrinha
de ouro: para qualquer aplicação até seis meses, prefira a poupança;
para além desse período, vale a pena considerar, pesquisar e apostar no
Tesouro Direto.
PENHOR
Disponível na Caixa, o penhor (ou o micropenhor) é uma das moda-
lidades de crédito mais simples e mais baratas do mundo. Não exige
avalista, burocracia ou análise cadastral. As joias penhoradas (deixadas
sob custódia) são a própria garantia. Para conseguir um empréstimo
pelo penhor, basta os clientes levarem à Caixa os documentos pessoais
e as peças – que podem ser canetas, relógios, diamantes, metais nobres,
pedras preciosas ou pérolas cultivadas. É preciso ter em mente que, em
geral, as joias são subavaliadas, por isso o micropenhor só é um bom
negócio quando os clientes têm certeza de que vão poder resgatá-las.
CONSIGNADO
O consignado é outra forma simples de financiamento. Geralmente
oferecido com desconto em folha a servidores e aposentados ou pensio-
nistas. Os juros do consignado estão entre os mais baixos do mercado.
Quem não é funcionário público nem trabalhador inativo pode pedir
ajuda na família a quem se enquadra numa dessas condições – mas,
por favor, sem deixar de honrar e manter limpo o nome do papai ou da
vovó. Também é possível conseguir dinheiro barato em cooperativas ou
fundos de assistência financeira. Basta ser associado ou funcionário de
um grupo, empresa, conselho profissional ou entidades de classe.
CARTÃO DE CRÉDITO II
Interessados numa possível imunidade ou reabilitação devem conhecer
o tratamento oferecido pelo site Tarifas do Cartão (tarifasdocartao.org.
br), da Abecs, a associação do setor. O serviço online orienta as decisões
de compra dos clientes levando em conta suas reais necessidades. Lista
instituições e informações sobre custos, encargos, cobranças, anui-
dades... e possibilidades de comparação. Esse é o caminho, a verdade e a
vida para se curar da “síndrome do chip” – doença que pode causar endi-
vidamento crônico e falência múltipla dos orçamentos. Em vez do “poder
consumidor”, mais importante é mostrar o “poder de consumidor”, capaz
de fazer valer o dinheiro e sempre deixar claro quem manda em quem.
PIRÂMIDE II
Não é difícil identificar essa armadilha. Os esquemas não oferecem
informações transparentes ou registros oficiais sobre as empresas e os
“produtos”. Fala-se em “vendas ilimitadas”, promete-se “retorno ilimi-
tado”, mas o dinheiro, de fato, não aparece. Alega-se que a “boa renda”
depende do recrutamento de novos associados ou parceiros, e não das
efetivas “vendas” das efetivas “mercadorias”. A apresentação da “oportu-
nidade” é feita de forma vaga, mas “convincente” – cheia de depoimentos
sobre “experiências” e testemunhos de “sucessos”. Tudo sob medida para
quem acredita que dinheiro cai do céu, dá em árvore e brota do chão.
EDUCAÇÃO FINANCEIRA II
Destaco isso porque muita gente me pergunta por que se preocupar
com os mercados financeiros ou de ações? De que vale saber se o
dólar subiu ou se a Bolsa caiu, se eu não tenho esses investimentos?
Aqui vai mais uma explicação “sustentável”: os mercados são impor-
tantes mesmo para quem não tem moedas americana ou europeia,
nem papéis brasileiros, assim como a Amazônia é vital mesmo para
quem não mora na floresta. Todos precisamos respirar essa ideia. Ela
se chama “Educação Financeira”.
‘EMPURRÃOZINHO’ II
O “empurrãozinho” - a exemplo deste e-Book, do livro, do site e das
redes sociais FAÇA AS PAZES COM DINHEIRO - visa apontar e estimular
as coisas certas a fazer. O “empurrãozinho” é nosso. As escolhas e as
decisões são suas.
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