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Fundação CECIERJ – Vice Presidência de Educação Superior a Distância

AP2- CÁLCULO II-2019/1 GABARITO


1 Questão (3,0 pontos). Seja R a região sombreada mostrada na figura abaixo
a

Figura 1

Calcule o volume do sólido S obtido pela rotação da região R em torno ao eixo Ox.
Solução

Figura 2
Observe que a região R S gerado pela
dada é a união de duas regiões R1 e R2 . Assim o sólido
rotação de R em torno do eixo Ox é formado pela união dos sólidos S 1 e S 2 gerados pela
rotação de R1 e R2 (resp.) em torno do eixo Ox . Assim V ( S )= V ( S 1 ) + V ( S 2 ).

Para obter o volume de S 1 , usaremos o método dos discos ou arruelas. Temos então a fórmula
1
V (S1 )    ( R12 ( x)  r12 ( x)) dx .
1
2
1 1
Na figura 2 vemos que a função R1 ( x)  e r1 ( x)  e x 1 para x  [ ,1] , note que R1 ( x)  0 , e
x 2
1
r1 ( x)  0 para x  [ ,1] . Assim, o volume neste caso é
2
Cálculo II Gabarito da AP2 2019/1

1

1 1
V (S1 )   
1 1 1 1
(( ) 2  (e x 1 ) 2 ) dx    ( 2  e2 x 2 ) dx   (  e2 x 2 ) 
1 x 1 x x 2 1
2
2 2
1 1 
  (1   2  e1 )  (1  e1 ) unidades de volume.
2 2 2

Analogamente, para obter o volume de S 2 usaremos o método dos discos ou arruelas. Temos então a
fórmula
2
V (S2 )    ( R22 ( x)  r22 ( x)) dx
1
1
Na figura 2 vemos que a função R2 ( x)  e x 1 e r2 ( x)  para x [1, 2] , note que R2 ( x)  0
x
e r2 ( x)  0 para x [1, 2] . Assim, o volume neste caso é
2

V (S2 )    ((e )  ( )2 ) dx    (e2 x2  2 ) dx   ( e2 x2  ) 


2 2
1
x 1 2 1 1 1
1
x 1
x 2 x 1
1 1 1 
  ( e2    1)  (e2  2) unidades de volume.
2 2 2 2

Assim V ( S )= V (S1 ) + V (S2 )  (e2  e1  1) unidades de volume.
2




dx
2a Questão (2,0 pontos). Calcule .
e  e x
x
0
Solução
 t

  e e
dx dx
 lim
e  e x t 
x x x
0 0
Calculando inicialmente a primitiva
u e x

 e 1   e  1 
dx dx e x dx e x dx du
     arctg u  C  arctg e x  C
e  e x
x
x e2 x  1 x
2
du e x dx
u 1
2
x
e
Assim
t


dx t
x
 arctg (e x )   arctg(et )  arctg(e0 )  arctg(et ) 
e e
x 0
1 4
0

4
 t
   
 
dx dx
 lim  lim arctg( e t
)   lim arctg(et )   
e x  e x t  e x  e x t   4  t    4 4
0 0 
2
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
dx
a
3 Questão (1,5 pontos). Analise a convergência ou divergência da integral imprópria 0 x6  1
,

utilizando algum dos critérios apresentados na aula. Justifique sua resposta.

Solução

dx
Observe-se que
0 x6  1
é uma integral imprópria sobre o intervalo não limitado [0, ) , visto que a

1
função g ( x)  está bem definida e é contínua em todo x  .
x6  1
1 1 1
Note que f ( x)    0 e g ( x)   0 em [1, ) , por exemplo ( o extremo inferior 1
x 6 x3 x6  1
do intervalo é irrelevante. Basta ser um número a  0 , como veremos a seguir).

Usaremos o critério do limite do quociente com f ( x) e g ( x) acima definidas.


1
f ( x) x6 x6  1 1
lim  lim  lim 6
 lim (1  6 )  1 (0, ) . Então as integrais impróprias
x  g ( x ) x  1 x  x x  x
x6  1
 
1 dx

1
x 3
dx e
1
 x6  1
comportam-se da mesma maneira, ou seja, ambas convergem ou ambas


1
divergem. Por outro lado, do primeiro exemplo referencial, sabemos que “
a xr
dx com a0

converge se r  1 e diverge se r  1 . (Aqui é importante que o extremo inferior de integração seja um


número a  0 )
 
1 dx
” Assim , neste caso, para a  1  0 e r  3 , temos que
1 x3
dx converge. Portanto
1 x6  1
também converge.
Agora
 1 
dx dx dx
0 x 1
6
 0 x 1
6
 1 x6  1

na primeira parcela do segundo membro tem-se uma integral definida de uma função contínua no
intervalo [0,1] ; e, na segunda parcela, a integral imprópria é convergente.

dx
Logo,
0 x6  1
também converge.
3

4ª Questão (2,0 pontos). Encontre a solução geral da equação diferencial



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dr
tg  r  sen2 , 0   
d 2
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Solução
dr 1 sen 2  dr 1
Note que 0      r ou seja  r  sen θcos (*)
2 d tg tg d tg
Esta última equação é uma equação diferencial linear de primeira ordem na forma padrão, onde
1 cos  
p( )   e q( )  sen cos sendo p e q funções contínuas para 0     . Podemos
tg  sen  2
utilizar a fórmula para a solução geral ou podemos trabalhar por etapas, onde não é necessário decorar a

 cos 
fórmula. Note que, como 0   
2
 então
 p( ) d 
 sen d  ln | sen | ln(sen ) . Assim,
o fator integrante é  ( )  e p( ) d  eln( sen )  sen  . Logo multiplicando a equação diferencial
dr
padrão (*), pelo fator  (t ) , resulta: sen  r cos  sen 2  cos . Ou seja
d
d
 r sen  
d

sen3   sen 2  C
 r sen   sen  cos d  C 
2
 C , com 0     r  éa
u du
3 2 3 sen 
solução geral da equação diferencial linear dada, onde C é uma constante arbitrária.

5ª Questão (1,5 pontos). Calcule a solução geral da equação diferencial


x2 dx  (1  x 2 )5 2 dy  0, onde 0  x  1.
Solução
Considerando 0  x  1. Da equação x dx  (1  x ) dy  0, segue que
2 2 52

dy x2 x2
(1  x ) dy  x dx 
2 52 2
  y   (1  x2 )5 2 dx
dx (1  x 2 )5 2
Note-se que nenhuma das regras básicas de integração é aplicável. Para usar uma substituição
trigonométrica, observe que estamos no caso de integrais que tem termos da forma a 2  x2 com
a  1 , onde 0  x  1.

Figura 3

 cos  1  x 2
Do triângulo associado à Figura 3 tem-se: sen   x   .
 dx  cos d

Assim,
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u tg
x2 sen 2  sen 2 
y dx   cos  d   d   tg 2 sec2  d   u 2 du
(1  x )
2 52
( cos  ) 5
cos 
4
du sec2  d

3
1 1 1 x 
 u 3  C  tg3  C     C é a solução geral da equação diferencial dada.
3 3 3  1  x2 

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